Lucros da Euronext aumentam 12% no primeiro trimestre

A sustentar a subida dos lucros da Euronext para 164,2 milhões de euros e o crescimento de 8% das receitas para um valor recorde de 401,9 milhões de euros foi sustentada por um crescimento orgânico.

A Euronext, a principal infraestrutura de mercado pan-europeia, anunciou esta terça-feira um crescimento significativo da sua atividade no primeiro trimestre, com destaque para o aumento homólogo de 11,7% dos lucros, que se fixaram em 164,2 milhões de euros, ficando assim também 2,7% acima das estimativas dos analistas que acompanham a empresa, segundo uma poll da Reuters.

“O primeiro trimestre de 2024 foi marcado por um desempenho financeiro excecional, sustentado pelo crescimento orgânico e pela diversificação do nosso modelo de negócios”, refere Stéphane Boujnah, CEO da Euronext, em comunicado.

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O mesmo crescimento foi notado na rubrica receitas e rendimentos, que subiram 8% face ao primeiro trimestre de 2023 para um valor recorde de 401,9 milhões de euros, como resultado de um “forte crescimento orgânico nas atividades não relacionadas com o volume [que representam 58% do total], combinado com um trimestre recorde no rendimento fixo e na negociação de energia e com um crescimento de dois dígitos nas atividades pós-negociação”, destaca a Euronext em comunicado.

Os números da empresa responsável pela gestão da bolsa portuguesa e de mais seis bolsas europeias revelam também que o segmento de custódia e liquidação alcançou receitas de 67,8 milhões de euros, um aumento homólogo de 6%, impulsionado pelo “aumento dos ativos sob custódia, maiores atividades de emissão e expansão contínua do negócio de serviços.”

O EBITDA ajustado da Euronext registou um aumento homólogo de 15% no primeiro trimestre de 2024 para 251,3 milhões de euros, que se traduziu numa margem EBITDA ajustada de 62,5%, mais 3,8 pontos percentuais relativamente ao primeiro trimestre de 2023.

A mesma tendência de subida foi registada na rubrica de “Serviços Avançados de Dados”, que alcançou um crescimento homólogo de 5,5%, atingindo 59,4 milhões de euros, “refletindo a crescente procura por dados de negociação de renda fixa e energia, bem como produtos analíticos”, justifica a Euronext em comunicado.

As contas da empresa liderada por Stéphane Boujnah mostram também uma diminuição de 2% das despesas operacionais subjacentes, excluindo depreciações e amortizações, para 150,7 milhões de euros, “refletindo a contínua disciplina de custos em um ambiente inflacionário e a liberação de algumas provisões de custos.”

Como resultado dessa situação, o EBITDA ajustado da Euronext registou um aumento homólogo de 15% no primeiro trimestre de 2024 para 251,3 milhões de euros, que se traduziu numa margem EBITDA ajustada de 62,5%, mais 3,8 pontos percentuais relativamente ao primeiro trimestre de 2023.

A atividade do primeiro trimestre ficou também marcada pela aquisição de 75% do capital da Global Rate Set Systems (GRSS) e pela conclusão da migração da negociação de derivados italianos para a plataforma Optiq, completando a integração dos mercados da Borsa Italiana no sistema de negociação da Euronext. “Este marco será o passo final para atingir o objetivo de 115 milhões de euros de sinergias de EBITDA até ao final de 2024”, refere a Euronext.

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Ensino superior privado formou meio milhão de portugueses em 25 anos

Instituições do ensino superior privado entendem que internacionalização deve ser um dos seus "desígnios primordiais" dos próximos anos, face à redução da população jovem portuguesa.

Meio milhão de portugueses fizeram a sua formação superior em instituições privadas, nos últimos 25 anos. O número é destacado pela Associação de Ensino Superior Privado (APESP), que sublinha que essas instituições já abrangem cerca de um quarto do total de alunos deste nível de ensino.

“Este setor, que representa cerca de 20% do total de alunos neste nível de ensino, está agora focado em responder aos desafios do futuro“, atira a associação, que identifica a internacionalização como um dos “desígnios primordiais” para a sustentabilidade do ensino superior em Portugal.

Isto tendo em conta a tendência de diminuição de população jovem portuguesa, estimando o presidente da APESP, António Almeida Dias, que a partir de 2030 haverá cada vez mais lugares nas universidades por ocupar por falta de estudantes. “Temos de olhar para a internacionalização como uma oportunidade de crescermos de forma sustentada“, insiste o responsável.

António Almeida Dias, convém explicar, acaba de ser reeleito para essa função. Tomou posse, assim como os restantes órgãos sociais da associação em causa (que representa 37 instituições do ensino superior privado e cooperativo) no arranque desta semana.

Ora, além da internacionalização, a nova direção da APESP realça como um dos objetivos para os próximos anos (em particular, para o próximo triénio) “a existência de maior rigor e respeito pela diversidade de projetos educativos na avaliação das instituições de ensino superior e dos ciclos de estudos, bem como o fim de quotas e restrições sem sentido na fixação de vagas”. “Existem muitos alunos estrangeiros que querem vir estudar e não tem sentido reduzirmos as vagas em resposta ao interesse corporativo. Já não formamos pessoas apenas para o mercado nacional”, referiu António Almeida Dias.

O responsável defendeu ainda que a avaliação da atividade de I&D “tem de ser pensada de outro modo, separando-a dos programas plurianuais de financiamento”, e não pode continuar a existir “discriminação no reconhecimento de graus estrangeiros pelo ensino privado”. “Se podemos conferir graus, também podemos reconhecê-los”, sublinhou.

Dois outros pontos “essenciais” para a APESP são o regime de contratação e carreira docente e de investigação e a revisão do regime jurídico das instituições de ensino superior, assinalou o mesmo responsável, que deixou, assim, o “caderno de encargos” do ensino superior privado ao ministro da Educação, Fernando Alexandre, que participou na referida cerimónia de tomada de posse.

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EUA agrava tarifas sobre veículos elétricos chineses (e não só)

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Maio 2024

A meio ano das presidenciais, a administração Biden anunciou um aumento das taxas alfandegárias impostas por Trump em 2018 sobre vários produtos importados da China.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou esta terça-feira um aumento das taxas alfandegárias impostas aos produtos importados da China, com o agravamento mais significativo a ser aplicado sobre os veículos elétricos: dos atuais 25% vai para 100%, já a partir deste ano.

Em comunicado, a Casa Branca justifica a medida com a necessidade de proteger os fabricantes norte-americanos do que considera tratarem-se de “práticas comerciais injustas” do gigante asiático – que, através do Ministério do Comércio, já prometeu retaliar e instou os EUA a cancelar a subida das taxas.

Além dos automóveis elétricos, as barreiras comerciais sobre o maior concorrente dos Estados Unidos também aumentam em produtos como o aço e alumínio; baterias e suas componentes e minerais críticos; gruas portuárias; painéis solares; semicondutores; e equipamento de saúde.

No caso da taxa aduaneira sobre os produtos chineses de aço e alumínio, o aumento será de 0-7,5% para 25% já a partir deste ano, tal como para as gruas portuárias, as baterias de lítio para veículos elétricos, as componentes das baterias e os minerais críticos.

A taxa alfandegária aplicada aos semicondutores provenientes da China vai subir de 25% para 50% a partir de 2025, enquanto a dos painéis solares sofre um agravamento também de 25% para 50%, mas ainda este ano, e a do equipamento de saúde passa de 0% para 50%, igualmente até ao final de 2024.

Para 2026, estão previstos os aumentos das taxas sobre as baterias de lítio para automóveis movidos a combustível (de 7,5% para 25%) e os produtos de grafite natural e ímanes permanentes (de 0% para 25%).

De acordo com a Reuters, as novas medidas anunciadas pela Administração Biden, que representam mais um passo na guerra comercial entre as duas maiores potências económicas do mundo, afetam 18 mil milhões de dólares em produtos chineses importados.

Apesar do esforço por melhorar as relações diplomáticas com a China, os poucos meses que faltam para as eleições presidenciais de novembro, em que enfrentará novamente Donald Trump, são vitais para Joe Biden conseguir angariar votos em Estados onde a indústria tem maior peso e vê com bons olhos uma política protecionista radical contra o país asiático.

Foi, aliás, o ex-presidente Donald Trump que pôs em prática, a partir de 2018, uma série de aumentos de taxas alfandegárias sobre os produtos importados pelos EUA de outros países, incidindo sobretudo sobre os provenientes da China.

Em reação ao anúncio de Biden, o candidato republicano disse que o aumento das taxas alfandegárias deve ser estendido a outros tipos de veículos e produtos. “Têm de o fazer em muito mais do que os veículos elétricos“, afirmou Trump aos jornalistas, esta terça-feira, à entrada para o tribunal onde decorre o julgamento de um dos processos em que é arguido, em Nova Iorque.

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Câmara de Ourém pede ao Governo mais meios para prevenção de incêndios

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

"Nos últimos dois anos, contabilizaram-se mais de 160 ignições, tendo ardido uma área de cerca de 6.200 hectares", diz o autarca de Ourém.

O presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Albuquerque, pediu esta terça-feira mais meios para a prevenção dos incêndios e defendeu a necessidade de a Justiça castigar, “de forma real e efetiva”, quem “contribui para este flagelo”.

Na sessão de apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para 2024, em Ourém, Luís Albuquerque apelou à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, presente na iniciativa, para que reforce os meios de prevenção no concelho, “sob pena de, nos próximos meses, se as condições climatéricas forem desfavoráveis”, voltar a ser fustigado pelos incêndios.

Devemos também exigir que a Justiça castigue de forma real e efetiva quem contribui para este flagelo“, afirmou o autarca.

Ourém foi um dos concelhos mais atingidos por incêndios no verão de 2022, tendo o presidente do município apresentado ao anterior Governo um “caderno de encargos” de seis milhões de euros, que correspondem aos prejuízos provocados pelos fogos, “sem contar com a floresta”.

No discurso, o presidente daquela autarquia do distrito de Santarém adiantou que, “ano após ano, sucedem-se dezenas de ignições que quase sempre resultam em incêndios com consequências nefastas”.

Nos últimos dois anos, contabilizaram-se mais de 160 ignições, tendo ardido uma área de cerca de 6.200 hectares”, apontou, referindo que, “só neste período, ardeu, aproximadamente, 15% da área do concelho de Ourém”. Mas para o autarca, “pior do que os números, são as conclusões”, sustentando que “a maioria das ignições foram consideradas intencionais”.

Nos últimos dois anos, contabilizaram-se mais de 160 ignições, tendo ardido uma área de cerca de 6.200 hectares”, apontou, referindo que, “só neste período, ardeu, aproximadamente, 15% da área do concelho de Ourém.

Luís Albuquerque

Presidente da Câmara Municipal de Ourém

“Estamos a falar de crimes. Em termos numéricos, falamos de cerca de 65% de ignições intencionais em Ourém, quando a média nacional é de cerca de 29%”, apontou, sublinhando que a prevenção tem sido uma das principais preocupações do município. Elencando as medidas tomadas neste âmbito, Luís Albuquerque advertiu que “todo este esforço só poderá ter sucesso se a prevenção e vigilância forem reforçadas e dotadas de meios adequados para garantir a segurança de todos”.

Referindo-se às corporações de bombeiros do concelho (Ourém, Caxarias e Fátima) e duas secções destacadas (Freixianda e Espite), com “mais de 300 voluntários”, o autarca realçou que as associações humanitárias apresentam um “cenário que contrasta com aquele em que vive a maioria dos municípios, nos quais o número de voluntários tem diminuído drasticamente ao longo dos últimos anos”.

No caso de Ourém, as corporações “não só têm conseguido manter o número de voluntários, como até o têm conseguido aumentar nos últimos anos”, realçou.

Sobre a corporação de Fátima, revelou que “está finalmente em condições de avançar para a construção de um quartel digno e merecido”, sendo o apoio da Câmara Municipal Ourém na ordem dos dois milhões de euros. “Apelo à senhora ministra [para] que possa avaliar da disponibilidade de encontrar uma fonte de financiamento adicional” para a obra, prosseguiu.

Estamos a falar de crimes. Em termos numéricos, falamos de cerca de 65% de ignições intencionais em Ourém, quando a média nacional é de cerca de 29%.

Luís Albuquerque

Presidente da Câmara Municipal de Ourém

Ainda sobre Fátima, a cujo santuário acorrem milhões de pessoas todos os anos, Luís Albuquerque lembrou que a única operação suportada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), com o apoio do município, é a da peregrinação de 12 e 13 de maio.

“Ao longo do ano existem mais quatro grandes peregrinações que são suportadas” pela autarquia e que “também deveriam ter um apoio mais efetivo” da ANEPC, pois os encargos “são extremamente avultados”, defendeu o autarca.

No final, agradeceu aos mais de 300 bombeiros do concelho de Ourém, “extensível a todos os bombeiros” do país, por “serem os heróis silenciosos, que estão sempre prontos a intervir”.

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Concorrência autoriza compra da Hotel da Praia

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

A AdC recebeu em "17 de abril uma notificação prévia da operação, que consiste “na aquisição, pela Portuslara S.A. (“Portuslara”), do controlo exclusivo sobre a Hotel da Praia".

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à aquisição pela Portuslara do controlo exclusivo sobre as empresas turísticas Hotel da Praia, D’El Rey Services, Golfbéltico e Priority Goal, anunciou esta terça-feira o regulador.

Numa nota divulgada na sua página eletrónica, a AdC refere ter deliberado, na passada segunda-feira, adotar “uma decisão de não oposição na operação de concentração” das empresas em causa, detidas pela gestora de capital de risco Oxy Capital.

A AdC recebeu em 17 de abril uma notificação prévia da operação, que consiste “na aquisição, pela Portuslara S.A. (“Portuslara”), do controlo exclusivo sobre a Hotel da Praia – Gestão e Exploração de Hotéis, S.A.; D’El Rey Services – Gestão e Promoção Turística, Lda.; Golfbéltico – Gestão e Exploração de Campos de Golfe, S.A., e Priority Goal, S.A.”.

A Portuslara é uma sociedade detida pela Azora European Hotel & Lodging, F.C.R, que, por sua vez, é gerida pelo grupo Azora. Segundo a AdC, o grupo Azora “está, direta ou indiretamente, ativo em Portugal no setor turístico, através da exploração de empreendimentos de alojamento turístico no Algarve, em Lisboa e no Porto”.

Já a OxyCapital, que detém as empresas visadas, é uma sociedade gestora de fundos de capital de risco, nomeadamente do Fundo Aquarius, que centra a sua atividade no investimento em sociedades ativas no setor do turismo.

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Olympus instala em Portugal Centro de Advanced Analytics

A operação em Portugal tem arranque previsto para julho. A equipa que trabalha esta área a nível global está a ser recrutada.

A Olympus está a reforçar o seu investimento em Portugal e decidiu instalar em Coimbra o novo Centro de Advanced Analytics. A operação em Portugal tem arranque previsto para julho. A equipa que trabalha esta área a nível global está a ser recrutada.

Em Portugal a multinacional já tem a operar uma fábrica de reparações de equipamento médico em Coimbra, tendo investido em 2022 cerca de 32 milhões de euros em novas instalações. “A Olympus fez um grande investimento para reforçar o centro global de reparações, uma unidade de negócio muito importante para a empresa, em Coimbra, o qual proporciona sinergias adicionais em termos de otimização baseada em dados e de integração de Data & Analytics em oportunidades de negócio chave”, começa por destacar Telina Reil, global head of Insights & Analytics na Olympus, ao ECO.

O investimento no país – na unidade de reparações em Coimbra já trabalham cerca de 350 pessoas – pesou na decisão na hora de decidir onde instalar o centro global, mas não só. “Proximidade de boas universidades técnicas e um mercado com muitos talentos, que já adquiriram experiência de trabalho em empresas internacionais e globais“, elenca a responsável por este centro.

A equipa alocada ao novo centro será responsável pela plataforma global de data & analytics (plataforma DnA). Esta funciona como “um lago de dados, ou seja, como uma fonte única de verdade, por exemplo, para os dados da empresa, do mercado e dos clientes, permitindo assim um acesso e uma utilização mais alargada dos dados pela Olympus enquanto organização a nível mundial”, explica Telina Reil.

“Será também a interface para serviços analíticos eficazes e compatíveis, permitindo uma vasta carteira de funções analíticas avançadas, incluindo tópicos como a GenAI, para apoiar objetivos comerciais que vão desde a produtividade à inovação e ao crescimento”, refere ainda.

Na prática, a equipa da plataforma DnA vai dar, sobretudo, apoio interno à Olympus com o “objetivo de a tornar uma empresa orientada para os dados e fazer uma utilização inteligente das tecnologias de dados mais recentes existentes atualmente em todas as funções e unidades de negócio. Isto também inclui o apoio a novos produtos e serviços digitais da Olympus com dados”.

A equipa assegurará também a ligação com a unidade digital da Olympus que lida com dados médicos, hospitalares e IoT dos produtos da empresa junto de médicos ou prestadores de cuidados de saúde.

O centro em Coimbra arranca com quatro pessoas. “Vai constituir um “núcleo” experiente e qualificado para dados atuais e de cloud analytics para a Olympus e, por conseguinte, terá um alcance global, tanto em termos stakeholders como da comunidade de dados e de análise avançada/IA em constante crescimento na Olympus.

A integração de Data & Analytics nos objetivos comerciais e a colaboração interfuncional são fundamentais para o sucesso”, refere a responsável. Por isso, “esta equipa é um ponto de partida importante para uma base flexível para o futuro, onde podemos crescer sempre que necessário para tornar a Olympus uma empresa ainda mais forte e, com isso, aumentar o valor a criar para os nossos clientes e parceiros em todo o mundo”, acrescenta quando questionada sobre o potencial crescimento da unidade ao nível de pessoas.

Para formar esta equipa, a Olympus está a recrutar para as posições de Head of Data and Analytics platform; Senior Data Solutions and Cloud Architect / Engineer; Senior DataOps, DevOps and MLOps Architect/Engineer e Senior ML engineer / Data Scientist.

Esta equipa poderá trabalhar de modo totalmente remoto, se assim o desejar.

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UE quer influenciadores digitais esclarecidos sobre impacto da desinformação

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

Uma das preocupações é o aumento do número de 'kidfluencers' - influenciadores com menos de 18 anos - e a necessidade de os pais, tutores e cuidadores os protegerem.

O Conselho da União Europeia (UE) quer que os influenciadores digitais que criam conteúdos tenham noção do impacto negativo da partilha de desinformação, propondo à Comissão Europeia que explore formas de os apoiar nesse sentido.

O Conselho “convida a Comissão a explorar formas de apoiar os influenciadores a nível da UE, nomeadamente através de uma abordagem política coerente centrada na literacia mediática e no comportamento responsável em linha, bem como a utilizar os fundos e programas comunitários existentes em matéria de educação para os meios de comunicação social“, segundo conclusões apresentadas em Bruxelas.

Os Estados-membros querem ainda aumentar a colaboração com os influenciadores e as suas organizações representativas emergentes, “a fim de garantir que estes estejam conscientes do seu papel no ecossistema mediático e da legislação que lhes é aplicável”.

Os influenciadores, considera o Conselho, necessitam de “competências de literacia mediática para compreenderem o potencial impacto negativo da partilha de informação errada e desinformação, do discurso de ódio em linha, da ciberperseguição e de outros conteúdos ilegais ou nocivos“.

Uma das preocupações é o aumento do número de ‘kidfluencers’ – influenciadores com menos de 18 anos – e para a necessidade de os pais, tutores e cuidadores os protegerem e assegurarem que estes estão cientes das suas obrigações legais.

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Operação “artificial” para baixar dívida? Medina critica “erro muito grave da equipa da UTAO”

Ex-ministro das Finanças reitera ainda que não foi dada nenhuma orientação política para que houvesse uma utilização de fundos adicionais da Segurança Social na compra da dívida pública.

Fernando Medina, ex-ministro das Finanças, lança duras críticas à equipa da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), acusando o organismo de fazer um “erro muito grave” ao reiterar que o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social tinha, no final de 2023, uma percentagem maior de dívida pública do que tinha em 2022. Quanto à aplicação dos fundos das empresas públicas em dívida pública, Medina defende que é uma estratégia positiva que espera que o atual Governo continue. E aplaude a decisão de não aprovar o aumento de capital da Águas de Portugal.

Respondendo às questões sobre o relatório da UTAO, aponta que o organismo “tem acesso aos dados do FEFSS: no dia 31 de dezembro de 2022, o FEFSS detinha 54% do fundo aplicado em títulos de dívida, no dia 31 de dezembro de 2023, a parte da carteira aplicada em dúvida era 54,55%, quase exatamente o mesmo valor e muito perto do valor mínimo determinado por portaria assinada por um ministro do CDS“, na audição na Comissão de Orçamento e Finanças e Administração Pública sobre a “operação especial” para baixar a dívida pública, que surgiu de um requerimento do CDS.

Em causa está o relatório da UTAO que indicou que a redução da dívida pública no final do ano passado tinha sido “artificial”, alertando que “a obrigação de servir a dívida detida por entidades públicas permanece para os contribuintes”.

O antigo ministro assegura, no entanto, que “não houve nenhuma orientação política, não houve nenhum despacho” para para que houvesse uma utilização de fundos adicionais da Segurança Social na compra da dívida pública.

Além disso, defendeu também que os valores nominais que o FEFSS detém aumentaram devido às “leis que o Parlamento aprova”. “A Lei de Bases da Segurança Social determina que todos os excedentes do sistema previdencial sejam canalizados para o FEFSS”, diz, pelo que “é falsa a afirmação que consta do documento da UTAO de que houve qualquer orientação política no recurso dos fundos”.

Reitera ainda que a justificação da UTAO para dizer que existiu uma orientação política é “absurda”, apontando que o Decreto-Lei de execução orçamental (DLEO) foi aprovado no dia 29 de janeiro e a dívida pública é aferida no dia 31 de dezembro de 2023″, pelo que “a norma constante do DLEO tem aplicação nula relativamente à dívida de 2023”. “Quem escreveu isto é de uma profunda ignorância”, atira.

Quanto à aplicação de fundos das empresas públicas na dívida pública – depois de ser noticiado que tal tinha acontecido nas Águas de Portugal, Nav e Casa da Moeda – Medina defende esta prática como positiva. “É um aspeto positivo do aprofundamento da gestão do IGCP”, defendeu o ex-ministro, sendo que “o que estava previsto este ano e estava no plano de atividades era fazer-se aplicação progressivamente maior em títulos de dívida pública, porque esses fundos estavam disponíveis dentro do Estado”.

A vantagem desta estratégia, argumenta, é que “o pagamento de juros que o Estado faz é a entidades dentro do setor Estado”. Desta forma, Medina diz esperar que o Governo em funções “continue” esta política. “Seria incompreensível que tivéssemos aqui no final do ano uma audição a questionar porque se reduziu aplicação das entidades públicas em títulos da dívida portuguesa, seria um péssimo sinal”.

Medina solicitou pagamento extraordinário de 130 milhões de euros de dividendos

Ainda dentro da questão das empresas públicas, Medina explica que “o que o Estado fez durante o ano foi proceder a injeções de capital perto de 3 mil milhões de euros a empresas publicas (2.965,4 mil milhões de euros) e solicitou às empresas o pagamento extraordinário de 130 milhões de euros de dividendos“, dos quais 100 milhões às Águas de Portugal, 20 milhões à Nav e 10 milhões a Casa da Moeda.

Para tal, existiram critérios, sendo que “o pagamento dos dividendos não poderia colocar em causa indicadores: rácio de endividamento não fosse superior a 4 vezes, rácio de liquidez geral não fosse inferior a 0,9 e capital próprio não fosse inferior a metade do capital social”.

O antigo governante assegura ainda que não houve outras entidades com pagamentos extraordinários, além das três mencionadas e da Caixa Geral de Depósitos (cujo dividendo extraordinário foi o edifício da sede).

No caso específico das Águas de Portugal (AdP) e o aumento de capital, Medina questiona “precisavam as Águas de ter estes recursos a mais ou não? Precisavam para que fim?” “A verdade é que a decisão que eu tomei é que não só estes recursos não eram necessários, como as AdP mantêm o rácio de endividamento de 4 vezes o EBIDTA, como tem situação financeira confortável, como não está aprovado pelo Ministério das Finanças nenhum plano de investimentos”.

“A opção que o atual Governo tomou sobre as AdP de não aprovar nenhum aumento de capital é a decisão correta, foi a decisão que tomei, não há justificação para a necessidade da empresa ter aumento de capital”, reitera Medina. “Era absurdo reduzir em dezembro e aumentar em janeiro”, acrescenta.

Paulo Núncio avançou, entretanto na audição, que vai entregar um requerimento para ter acesso aos documentos e troca de correspondência entre o Governo, a Parpública e as três empresas públicas que entregaram dividendos ao Estado.

Medina critica Governo pelo “dano” que está a fazer ao país

O ex-ministro acusa o Governo de estar a causar “dano” ao país com as afirmações e alegações relativamente à sustentabilidade das finanças públicas, defendendo que as motivações são políticas.

Para Medina, ficou clara a “motivação de quem pediu” esta audição – o CDS, partido que apoia o Governo – reiterando que “tudo se trata de uma operação de natureza política com o objetivo de diminuir as conquistas que o país teve, atacando o Governo anterior, nem que para isso tenham que prejudicar o país”.

“É claro o que têm feito desde que tomaram posse…estão a fazer sem olhar ao dano que estão a causar ao país”, acusa o atual deputado socialista. O ex-ministro comparou este episódio a um conto de Sherlock Holmes, em que no final “não havia morto”, e se chegou à conclusão quem esteve a olhar para os contornos do caso foi o “fiel escudeiro” dr. Watson, que não primava pela inteligência.

Acrescenta ainda que é “com algum constrangimento” que viu “as notícias que saíram do Eurogrupo e perplexidade com que alguns dos colegas assistiram ao que assistiram”, numa referência à reunião desta semana onde Joaquim Miranda Sarmento se estreou e onde os responsáveis da Comissão Europeia se mostraram confiantes nas finanças públicas portuguesas.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h30)

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Consórcio Agrispace deverá ser assinado ainda este mês. Agricultores vão ter acesso a dados em tempo real

Os dados recolhidos passam a ser disponibilizados de forma aberta e podem ser partilhados por agricultores e Administração Pública.

O Governo quer assinar ainda este mês o contrato e regulamento interno do consórcio Agrispace, que dará acesso generalizado a dados que poderão ajudar os agricultores a gerir a sua atividade, anunciou o ministro da Agricultura no Fórum sobre Agricultura Sustentável, organizado pelo ECO esta terça-feira em Santarém.

Este consórcio é formado por diversas entidades: Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura e Alimentação (GPP), o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), a Agência Espacial Portuguesa – Portugal Space, Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Agência Nacional de Inovação (ANI), entre outras. Teve a autorização de constituição em março e insere-se na parceria europeia “Agriculture of Data”.

Os dados recolhidos passam a ser disponibilizados de forma aberta e podem ser partilhados por agricultores e Administração Pública, permitindo “antecipar o futuro” e permitindo “a agricultura de precisão seja mais eficiente”. “Os agricultores devem poder aceder aos satélites europeus como o Copernicus e saber que no dia seguinte não precisam regar porque vai chover, ou identificar doenças que não são visíveis a olho nu”, explicou José Manuel Fernandes.

Em causa está o desenvolvimento de um Data Space para a agricultura portuguesa que “facilite a partilha, o processamento e a análise de dados das explorações agrícolas e de outros dados públicos abertos, cuja complementaridade fará surgir novas oportunidades de monitorização e otimização do uso dos recursos naturais e contribuirá para alcançar os objetivos do Green Deal e da Política Agrícola Comum (PAC)”, pode ler-se no despacho de autorização de constituição do consórcio assinado pelo anterior Governo.

A nível nacional, a estratégia para a digitalização da agricultura definida no PEPAC Portugal tem na transformação dos dados em informação de apoio à decisão um dos seus objetivos principais. O novo ministro da Agricultura pretende que o consórcio use o Horizonte Europa, o programa de investigação europeu, como fonte de financiamento de modo a disponibilizar os dados até em temos real para os agricultores, explicou José Manuel Fernandes ao ECO.

Numa sala cheia de agricultores, José Manuel Fernandes reiterou o compromisso de publicar em breve a portaria que “facilitará a vida a mais de 100 mil agricultores”, através da simplificação das regras da PAC, libertando-os de “sanções e cortes ao nível da condicionalidade e aliviando as condições que existam”. A simplificação é um dos grandes objetivos que temos”, frisou o responsável.

O ministro da Agricultura disse ainda ao ECO, à margem do evento, que o objetivo agora é executar os 660 milhões de euros do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020) que ainda falta executar, “reprogramar até junho o PEPAC e acelerara ao máximo para que nem um cêntimo se perca”. “Está tudo atrasado”, frisou.

“Vamos introduzir regras de simplificação para depois pudermos acelerar. E, a 30 de junho vamos entregar a reprogramação do PEPAC”, calendarizou o ministro, sem se comprometer com uma data para quando poderão ser lançados novos avisos de apoio ao investimento agrícola.

Questionada pelo ECO sobre a possibilidade de impor um limite à quantidade de painéis solares implementados em solos aráveis, à semelhança do que acontece em Itália e está a ser estudado em Espanha – o ministro da Agricultura recusou dar detalhes. “Não vou dar detalhes de uma legislação que vai requerer a participação de vários organismos”, disse. E concluiu dando a garantia de que “a lei de alteração dos solos rústicos ajudará a agricultura em Portugal”.

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Montenegro faz declaração ao país às 20:00 após Conselho de Ministros

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

Ao contrário do que foi inicialmente anunciado pela Presidência do Conselho de Ministros, não haverá conferência de imprensa no final da reunião do Governo, mas uma declaração ao país.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, faz esta terça-feira uma declaração ao país às 20:00, na residência oficial em São Bento, após o Conselho de Ministros, disse à Lusa fonte do gabinete do chefe do Governo.

O Conselho de Ministros vai reunir-se a partir das 15:30 e, segundo vários órgãos de comunicação social, servirá para aprovar a localização do futuro aeroporto de Lisboa.

No entanto, ao contrário do que foi inicialmente anunciado pela Presidência do Conselho de Ministros, não haverá conferência de imprensa no final da reunião do Governo, mas uma declaração ao país de Luís Montenegro, pelas 20:00.

A Comissão Técnica Independente publicou no dia 11 de março o relatório final da avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, mantendo a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução” transitória.

Nesta solução, a comissão refere Santarém como “aeroporto complementar ao AHD (Humberto Delgado), mas com um número de movimentos limitado, não permitindo satisfazer a capacidade aeroportuária necessária no longo prazo”, mas “teria a vantagem de permitir ultrapassar no curto prazo as condicionantes criadas pelo contrato de concessão, tendo ainda como vantagem um financiamento privado”.

O PSD decidiu constituir um grupo de trabalho interno para analisar a localização do novo aeroporto de Lisboa, depois de ter acordado com o PS a constituição de uma CTI para fazer a avaliação ambiental estratégica. O presidente social-democrata, Luís Montenegro, garantiu, antes de ser eleito primeiro-ministro, que a decisão seria tomada “nos primeiros dias” de Governo.

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Turismo de Cascais mostra-se em feira de viagens de Frankfurt

Turismo de Cascais está a promover o concelho em feira de viagens de Frankfurt com novo site.

Stand do Turismo de Cascais na IMEX, em Frankfurt (Alemanha)14 maio, 2024

O Turismo de Cascais está a apresentar a plataforma Awe&Some na feira IMEX – destinada a organizadores de eventos e viagens de negócios –, que decorre até quinta-feira, em Frankfurt, na Alemanha, com forte aposta na marca Cascais. “Este novo produto 100% digital apresenta a oferta da região como um todo, dividida por hubs, e permite encontrar e reservar facilmente serviços, espaços & more (experiências)”, descreve a entidade portuguesa em comunicado.

O website permite aceder “ao melhor que Cascais tem para oferecer”, desde hotéis, restaurantes, serviços, além de uma panóplia de experiências. Esta plataforma visa facilitar as reservas, e atrair eventos de média e grande dimensão no segmento Meetings Industry.

O município de Cascais está presente nesta feira, num stand imersivo próprio, ao lado do espaço de Portugal. “Quem o visitar será convidado a entrar num cubo gigante decorado com um QR Code, onde assiste a um filme 3D que apresenta Cascais e o conceito do site“, descreve o Turismo de Cascais na mesma nota.

“A plataforma Awe&Some quer elevar o que já é extraordinário em Cascais. Quer criar a sensação de Awe. E ainda acrescentar o Some!”, conclui.

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Nova produção televisiva portuguesa apresenta-se em Espanha no mercado Conecta

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

No programa de coproduções para séries de ficção figuram “Águas Passadas”, pela Caracol Studios, “A Célula Adormecida”, pela produtora SPi, e “Novas Narrativas de Caça”, da produtora Galo Bravo.

Quatro projetos audiovisuais portugueses, entre os quais os policiais “Águas Passadas” e “A Célula Adormecida”, e um projeto brasileiro sobre Gisberta Salce vão ser apresentados em junho no mercado Conecta, em Toledo, Espanha.

O Conecta Fiction & Entertainment é um mercado internacional dedicado à indústria audiovisual, que acontece desde 2017 em Espanha, e que põe em contacto profissionais de mais de 50 países na apresentação de projetos (pitching), debates e palestras.

A organização tinha já anunciado que este ano Portugal e Brasil seriam os países em foco, com várias produtoras, empresas de audiovisual e entidades convidadas, e revelou esta terça-feira quais os projetos internacionais escolhidos para as sessões de pitching.

No programa de coproduções para séries de ficção figuram “Águas Passadas”, pela Caracol Studios, “A Célula Adormecida”, pela produtora SPi, e “Novas Narrativas de Caça”, da produtora Galo Bravo.

Águas Passadas” é um thriller a partir do romance policial homónimo de João Tordo, publicado em 2021 e protagonizado pela subinspetora da PSP Pilar Benamor, que terá de deslindar dois crimes ocorridos em Lisboa.

A Célula Adormecida”, que está em desenvolvimento e conta já com apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual, é assinada por Nuno Nepomuceno e Miguel Simal, e tem produção da SPi.

“Quando Lisboa acorda com a notícia de um atentado terrorista, seguido da morte do primeiro-ministro, um professor e uma jornalista unem esforços para pôr fim a uma conspiração internacional que remete para os seus passados”, lê-se na sinopse.

Também na programação de coproduções figura o projeto da série televisiva “Novas narrativas de caça”, de Luís Almeida e Victor Lemos, composta por sete episódios com outras tantas histórias unidas pelo mesmo tema: “A busca de identidade e pertença de portugueses negros, afrodescendentes, que lutam para fazer parte de uma sociedade que muitas vezes os ignora e oprime”, refere a página oficial do projeto.

“Novas narrativas de caça” é uma iniciativa de Many Takes e Galo Bravo e entre os autores associados a cada episódio estão Luís Almeida, Cláudia Semedo, Gisela Casimiro e Diogo Carvalho.

No programa do Conecta dedicado a projetos de séries de música figura “Um lugar ao sol”, também produzido pela SPi, com argumento de Pedro Lopes, Catarina Bizarro, Manuel Mora Marques, Marina Preguiça Ribeiro e Marta Pais Lopes.

A série segue Beatriz, artista de 35 anos, à beira de desistir da carreira na música, sem concertos, com uma filha e com um álbum ignorado pelo público.

A todos estes projetos junta-se ainda, no programa dedicado a séries documentais de drama, a série brasileira “Gisberta – Vida e morte de uma mulher trans”, com argumento de Rodrigo Reboucas e produzido pela Volf Entertainment, do produtor e realizador português Leonel Vieira.

O projeto é sobre a morte da trans brasileira Gisberta Salce, assassinada em 2006, no Porto, por um grupo de adolescentes.

O Conecta Fiction & Entertainment decorrerá de 18 a 21 de junho em Toledo e entre as entidades convidadas estão o Instituto do Cinema e Audiovisual, a Portugal Film Commission, a Associação de Produtores Independentes de Televisão, as produtoras Coral, SPi, Caracol Studios, Ukbar Filmes, Nu Boyana FX, Arquipélago Filmes e os canais televisivos RTP e TVI.

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