Primetag levanta 5,6 milhões para acelerar IA no marketing de influência

Plataforma de marketing de influência Primetag opera já em "mais de 50 mercados, com esforços mais recentes em países como o Brasil, México e EUA". Conta com 45 profissionais e está a recrutar.

Da esquerda para a direita, Carlos Ramalho e Manuel Albuquerque, fundadores da Primetag.

A Primetag captou 5,6 milhões de euros para acelerar a sua plataforma de inteligência artificial no marketing de influência. A startup já opera em 50 mercados, abrangendo mais de três mil milhões de conteúdos de criadores.

“Este financiamento adicional permite-nos acelerar o nosso crescimento e consolidar ainda mais a Universe como a solução definitiva baseada em IA na análise de marketing de influência. Queremos abordar o desafio estrutural do setor: a falta de escalabilidade operacional em comparação com outras áreas de publicidade digital”, diz Manuel Albuquerque, CEO da Primetag, citado em comunicado.

A nova ronda, coliderada pela Indico Capital Partners e pela Iberis Capital, eleva para 9,1 milhões de euros o capital já levantado pela startup fundada, em 2016, por Manuel Albuquerque e Carlos Ramalho. A última ronda, de 3,5 milhões, tinha sido em janeiro do ano passado, igualmente com a Indico e a Iberis.

Com esta nova injeção de capital, a startup pretende desenvolver e escalar a sua plataforma de marketing de influência Universe, usada pelas marcas e agências para fazer análise de mercado e da concorrência, avaliação de criadores, planeamento de campanhas, benchmarking e reporting. IKEA, Mango, Coca-Cola, Mondelez, IPG Media Brands, Dentsu Group, Publicis são algumas das marcas e agências com as quais a startup tem trabalhado.

“A Primetag está estrategicamente posicionada para se tornar uma referência global em inovação de marketing de influência. A sua utilização sofisticada e abrangente de IA e dados está a redefinir a forma como o marketing de influência é analisado e dimensionado”, diz Stephan de Moraes, managing general partner da Indico Capital Partners, citado em comunicado.

Atualmente, a plataforma abrange mais de três mil milhões de conteúdos de criadores, em dezenas de mercados. “A Primetag opera já em mais de 50 mercados, com esforços mais recentes em países como o Brasil, México e EUA“, adianta Manuel Albuquerque ao ECO.

“O apoio contínuo da Iberis reflete a nossa confiança na capacidade única da Primetag de utilizar a IA para impulsionar análises aprofundadas de dados, capazes de trazer objetividade e valor a um mercado em rápido crescimento e em constante evolução. A visão estratégica da empresa, o espírito inovador e a forte liderança da equipa são essenciais para a execução da próxima fase de crescimento. Estamos entusiasmados por apoiar a Primetag na sua contínua jornada de expansão global”, diz João Henriques, partner da Iberis Capital, citado em comunicado.

A Primetag conta com 45 profissionais.Temos processos de recrutamento em continuidade, especialmente na área de Data, AI and Automation“, refere o CEO da startup.

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Chumbada moção de rejeição ao programa do Governo. Luís já pode trabalhar

Sem surpresa, a moção de rejeição do programa do Governo foi chumbada com votos contra do PSD, Chega, PS, CDS, IL e JPP. Votaram a favor o PCP, BE e Livre. PAN absteve-se.

O segundo e último dia de debate do Programa do Governo na Assembleia da República terminou com a aprovação do programa apresentado pelo Executivo liderado por Luís Montenegro, através do chumbo da moção de rejeição apresentada pelo PCP. Reveja aqui o debate e os principais momentos.

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Há 70 mil alojamentos locais que arriscam ser cancelados por falha na entrega do seguro

  • ECO
  • 18 Junho 2025

ALEP alerta que o período de submissão do comprovativo do seguro de responsabilidade civil está na reta final. Autarquias começam a enviar ordens de cancelamento a partir da próxima semana.

Dos 124 mil alojamentos locais registados no país, apenas 50 mil fizeram prova de vida através da entrega do comprovativo do seguro de responsabilidade civil. Ou seja, há 70 mil estabelecimentos que correm o risco de ser cancelados, visto que a entrega deste documento é obrigatória para garantir a legalidade da atividade, avança esta quarta-feira o Diário de Notícias (acesso pago).

A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) alerta que o período de submissão dos documentos está na reta final, sendo que as câmaras municipais vão começar a enviar a partir da próxima semana as ordens de cancelamento aos proprietários que não tenham cumprido as regras. Só em Lisboa, mais de metade dos 19 mil alojamentos locais não fizeram ainda a prova da atividade.

A estimativa da ALEP aponta para que existam perto de 50 mil registos atualmente inativos, correspondendo a “licenças fantasma”. “Considerando a nossa projeção sobre o número de alojamentos locais que não estão operacionais, esperava-se, nesta altura, que já tivessem sido submetidos perto de 70 mil comprovativos referentes a AL ativos. Há aqui uma franja de 20 mil unidades que estão com a atividade em risco. Neste momento, há 70 mil registos em vias de serem cancelados”, explica o presidente da associação, Eduardo Miranda.

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Estado sem meios para fiscalizar partidos

  • ECO
  • 18 Junho 2025

"Apesar de, no ano de 2024, terem ocorrido vários atos eleitorais não calendarizados, não foi atribuído qualquer reforço orçamental à ECFP para aumento dos recursos humanos", critica relatório.

A Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) alerta que faltam meios ao Estado para fiscalizar os partidos, avança esta quarta-feira o Correio da Manhã (acesso pago).

No relatório de atividades, este organismo independente que funciona junto do Tribunal Constitucional refere que, “apesar de, no ano de 2024, terem ocorrido vários atos eleitorais não calendarizados (com aumento significativo de processos), não foi atribuído qualquer reforço orçamental à ECFP para aumento dos recursos humanos e de prestadores de serviços, pelo que existe um significativo défice de meios humanos e técnicos”.

As razões do problema estão há muito identificadas e comprometem a capacidade desta entidade em verificar, por exemplo, o destino que é dado às subvenções públicas ou se os gastos declarados correspondem às despesas realizadas. “As dificuldades relatadas em relatórios de atividades anteriores, no que concerne às condições de funcionamento da ECFP, mantêm-se, decorrentes da especial dificuldade no recrutamento e contratação de técnicos com competências apropriadas à especificidade e complexidade da matéria objeto de apreciação e fiscalização“, lê-se no documento publicado no final de maio.

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Os novos desafios no agribusiness

O setor do agribusiness passou a ser um ponto de atração. Segundo o The World Economic Forum, mais de 50% do PIB mundial está associado à natureza ou aos serviços da natureza.

Com mercados como o de M&A, financeiro e até de fundos cada vez mais associados ao agribusiness, este setor passou a ser um ponto de atração. Segundo o The World Economic Forum, mais de 50% do PIB mundial está associado à natureza ou aos serviços da natureza.

Na 8.ª edição da Advocatus Summit o sócio da PLMJ, Tomás Almeida Ribeiro, revelou que o setor tem sofrido transformações enormes e acredita que daqui a 10 anos também estará diferente. Entre essas transformações, o advogado apontou a estrutura fundiária que se tem alterado “profundamente”.

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Quem hoje detém a terra não são os mesmos atores de quem detinha a terra há 15 ou 20 anos atrás. O tipo de técnicas e a forma como são desenvolvidos os projetos agrícolas também é hoje substancialmente diferente, muito mais inovadoras, com capital muito mais intensivo, com outro tipo de planos de negócios muito mais agressivos em termos de rentabilidade”, assume.

Em termos legislativos, Catarina Pinto Correia, sócia da Vieira de Almeida, considera que temos um quadro “bastante exigente” e que a legislação de ESG é ainda “mais exigente”: “a legislação de reporte, conhecida CSRD, e a legislação de diligência de vida, a taxonomia, que nos obriga a uma série de requisitos de reporte, de alinhamento com os objetivos climáticos e com os objetivos de proteção da biodiversidade, e de diligência de vida, relativamente aos impactos que temos na natureza e a nível dos direitos humanos, muito importante”, refere.

Catarina Pinto Correia, sócia da Vieira de AlmeidaHugo Amaral/ECO

Segundo a advogada, isto é importante para as pequenas e médias empresas deste setor uma vez que impacta toda a cadeia de valor. “As obrigações de reporte são obrigações que impactam na cadeia de valor, as obrigações de diligência de vida, dos impactos no clima e nos direitos humanos, também na diretiva que temos atualmente, impacta toda a cadeia de valor”, explica.

Ainda assim, assume que as empresas do setor têm conseguido adaptar-se à regulamentação, apesar da exigência. “É evidente que isto cria algumas assimetrias, porque as grandes empresas adaptam-se com mais facilidade, têm mais recursos, as pequenas empresas adaptam-se com menos facilidade”, refere.

Tomás Almeida Ribeiro, sócio da PLMJHugo Amaral/ECO

No que concerne aos investidores, Tomás Almeida Ribeiro divide-os em dois grupos: os investidores institucionais, que são atraídos pela combinação entre retorno e volatilidade relativamente baixa, e os fundos de investimento. “Os fundos de investimento estão agressivamente a investir e a procurar duas coisas: Portugal continua a ter, relativamente à Espanha, terra mais barata e com disponibilidades de água mais interessantes e, portanto, acho que os investidores internacionais aperceberam-se disso e, nos seus planos de negócio, concentraram-se, evidentemente, na criação de produções, explorações agrícolas vencedoras, mas também não descontaram este efeito de, à falta de uma expressão, especulação imobiliária que necessariamente ocorreu”, assume.

Já em termos de prioridades para impulsionar o setor, Catarina Pinto Correia aponta as políticas públicas, uma vez que têm que se focar na competitividade nacional, europeia e na competitividade dos vários setores, e outra das prioridades são os acordos e parcerias público-privadas.

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Hoje nas notícias: partidos, Alojamento Local e PRR

  • ECO
  • 18 Junho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Entidade das Contas e Financiamentos Políticos alerta que faltam meios ao Estado para fiscalizar os partidos. Há 70 mil estabelecimentos de Alojamento Local que correm o risco de ser cancelados por falharem a entrega do comprovativo do seguro de responsabilidade civil. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Estado sem meios para fiscalizar partidos

A Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) — responsável, por exemplo, por verificar qual o destino que é dado às subvenções públicas, bem como se os gastos declarados correspondem às despesas realizadas — alerta que faltam meios ao Estado para fiscalizar os partidos. No relatório de atividades, este organismo independente que funciona junto do Tribunal Constitucional refere que, “apesar de, no ano de 2024, terem ocorrido vários atos eleitorais não calendarizados (com aumento significativo de processos), não foi atribuído qualquer reforço orçamental à ECFP para aumento dos recursos humanos e de prestadores de serviços, pelo que existe um significativo défice de meios humanos e técnicos”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

70 mil alojamentos locais arriscam ser cancelados por falha na entrega de seguro

Dos 120 mil alojamentos locais registados no país, apenas 50 mil fizeram prova de vida através da entrega do comprovativo do seguro de responsabilidade civil. Ou seja, há 70 mil estabelecimentos que correm o risco de ser cancelados, visto que a entrega deste documento é obrigatória para garantir a legalidade da atividade. A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) alerta que o período de submissão dos documentos está na reta final, sendo que as câmaras municipais vão começar a enviar a partir da próxima semana as ordens de cancelamento aos proprietários que não tenham cumprido as regras.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso indisponível)

Detetado primeiro caso de conflito de interesses no PRR

O organismo europeu de luta antifraude (OLAF) detetou o primeiro caso de conflito de interesses no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Em causa, segundo o Jornal de Negócios, estará um projeto de Digital Innovation Hubs, que foi avaliado por um perito com ligações a uma universidade que integra um dos consórcios selecionados para receber apoios do PRR. No relatório anual referente a 2024, o OLAF refere que a situação terá sido comunicada ao organismo responsável pela implementação do financiamento, mas não terá sido “adequadamente” resolvida. O projeto terá recebido financiamento do PRR no valor total de 362.104 euros

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

“Fora de questão”. Passos Coelho volta a afastar hipótese de ser candidato a Belém

Pedro Passos Coelho voltou a afastar a possibilidade de concorrer às eleições presidenciais de 2026. À margem da apresentação, na terça-feira, do livro anti-aborto “My Body, My Life”, em que assina o prefácio, o ex-primeiro-ministro disse que entrar na corrida a Belém está “fora de questão”. O futuro a gente não sabe, felizmente. Ele é indeterminado. Imagine o que era se todos soubéssemos o futuro. Mas já disse que estou fora do debate público e político e assim desejo manter-me”, afirmou o antigo líder do PSD, quando questionado pelos jornalistas. Já no final do ano passado, quando o seu nome aparecia bem colocado em sondagens, Passos Coelho tinha sinalizado a intenção de manter-se fora da vida política.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Edifício da Farfetch vai ser reconvertido

O edifício que era ocu­pa­do pela Far­fetch, empresa tec­no­ló­gica ligada à venda de roupa e arti­gos de luxo, em Leça do Balio, Mato­si­nhos, vai ser recon­fi­gu­ra­do para inte­gra­r a segunda fase do empre­en­di­mento Spark, que o grupo Cas­tro está a desen­vol­ver naquele local. Para já, estão em curso as obras na antiga fábrica da Lac­to­gal, que dará lugar a um com­plexo de escri­tó­rios e comér­cio e que deverá entrar em fun­ci­o­na­mento ainda neste ano, num inves­ti­mento que ronda cerca de 35 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível)

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Auditoria da UE aprova a eficácia do Presvet na luta contra a resistência antimicrobiana

  • Servimedia
  • 18 Junho 2025

Comissão Europeia aprovou o sistema espanhol de utilização de antibióticos em medicina veterinária na sequência de uma auditoria que confirma a eficácia na luta contra a resistência antimicrobiana.

A Direção-Geral da Saúde e da Segurança Alimentar da UE certifica que a Espanha cumpre rigorosamente os requisitos da UE em matéria de utilização prudente de agentes antimicrobianos e que os controlos espanhóis contribuem eficazmente para a luta contra a resistência antimicrobiana.

Assim, o relatório europeu aprova que a dispensa de medicamentos veterinários é da exclusiva responsabilidade dos farmacêuticos e das entidades autorizadas, reforçando a segurança e o controlo em toda a cadeia de distribuição e utilização destes produtos. O relatório final, enviado ao Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação a 9 de junho, conclui sem recomendações, o que constitui o maior reconhecimento possível.

Num contexto marcado pelas recentes mobilizações da comunidade veterinária na sequência da implementação do Presvet, o Sistema Central Informatizado de Controlo de Prescrições de Antibióticos Veterinários, a regulamentação europeia e nacional reforça de forma inequívoca a distinção entre as funções de prescrição e dispensa de medicamentos veterinários. Deste modo, evita-se qualquer possível conflito de interesses e garante-se que a dispensa é efetuada exclusivamente por profissionais e entidades autorizadas, com mecanismos específicos de acompanhamento, certificação e comunicação, conforme exigido pelo regulamento.

A auditoria, realizada entre 6 e 17 de março pela Direção-Geral da Saúde e da Segurança Alimentar da UE, certifica que as autoridades competentes espanholas efetuam controlos que, segundo o documento oficial, são “adequados para supervisionar o cumprimento, por parte dos veterinários e dos agricultores, dos requisitos do regulamento relativo aos medicamentos veterinários”. Os inspetores europeus constataram especificamente que os controlos da prescrição e utilização de antimicrobianos estão bem concebidos e são aplicados de forma adequada.

SISTEMA PRESVET

O relatório europeu destaca em particular a base de dados Presvet, implementada através do Decreto Real 666/2023, como um instrumento fundamental do sistema de controlo espanhol. Os auditores sublinharam que esta plataforma eletrónica “facilita o controlo, uma vez que permite verificar as prescrições feitas em cada caso, o tratamento efetuado e a quantidade e o tipo de antimicrobianos aplicados”.

A Comissão Europeia verificou que o ministério e as comunidades autónomas podem utilizar as informações disponíveis no Presvet para efetuar um controlo exaustivo, filtrando os dados por comunidade autónoma, província e exploração agrícola. Uma capacidade de rastreabilidade total permite às autoridades espanholas efetuar controlos precisos da utilização de agentes antimicrobianos em todo o território nacional, estabelecendo assim canais de controlo eficazes para garantir a conformidade regulamentar.

A auditoria confirmou que a Espanha cumpre rigorosamente todos os requisitos da UE, incluindo o de que “os agentes antimicrobianos só são prescritos após um exame clínico ou qualquer outra avaliação adequada do estado de saúde do animal ou grupo de animais por um veterinário”.

O sistema espanhol demonstra a sua eficácia através de múltiplos canais de controlo que funcionam de forma coordenada. A auditoria salienta que estes controlos são “bem concebidos” e contribuem diretamente para “uma utilização mais prudente dos agentes antimicrobianos através do cumprimento dos requisitos relevantes do regulamento relativo aos medicamentos veterinários”.

A conclusão do relatório sublinha que a Espanha contribui com êxito para uma utilização mais prudente dos agentes antimicrobianos, certificando assim a solidez do modelo espanhol na preservação da saúde animal e humana através dos seus canais de controlo especializados.

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IAB Espanha publica o livro “Brandformance” e estabelece uma nova disciplina de alto desempenho

  • Servimedia
  • 18 Junho 2025

IAB Espanha apresentou “Brandformance White Paper”, que propõe um modelo estratégico híbrido capaz de integrar branding e performance numa única abordagem unificada.

Esta nova disciplina de meios pagos está a emergir com força devido ao seu elevado desempenho e baseia-se no “win-to-all” da cadeia de valor meios-agência-anunciante-consumidor.

Liderada pela Comissão especializada, presidida por Nacho Álvarez, da New Mall Media, e por profissionais destacados das agências associadas ao IAB Espanha: Marta Prieto-Moreno, da IPG Mediabrands, Esteban de la Peña, da Mediaplus Alma, Carla Juárez, da OMG, e Lorena Misas (Publicis Groupe).

Segundo a associação, o conceito de brandformance baseia-se na união da emoção e do desempenho: “impactar o consumidor, acelerar o reconhecimento da marca e facilitar as decisões que geram ações concretas e resultados de negócio”. O novo livro do IAB descreve esta abordagem como uma “dinâmica de colaboração entre anunciantes, agências, editores, audiências e tecnologia”, sustentada por uma comunicação perfeita, criatividade integrada e otimização baseada em dados.

O livro identifica que o percurso do consumidor já não é linear, mas fragmentado, com fases de conhecimento e decisão interligadas. Neste contexto, defende que as estratégias publicitárias devem combinar o impacto emocional com uma eficácia mensurável. Para o efeito, propõe um roteiro em cinco fases: Diagnóstico, Planeamento, Ativação, Otimização e Escalabilidade, com uma profundidade de conteúdos relevante para os compreender e aplicar de forma rápida e eficaz.

Além disso, aborda também aspetos fundamentais como a atribuição multiplataforma, a análise preditiva, os modelos de métricas mistas, a privacidade e as melhores práticas baseadas em casos reais.

O livro branco, tal como outros livros brancos do IAB, é apresentado como uma ferramenta essencial para anunciantes, agências e editores que procuram adaptar as suas estratégias de marketing ao atual ambiente hiperconetado, onde a construção de marcas e a geração de resultados não são objetivos mutuamente exclusivos, mas sim complementares.

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Fluidra desenvolve novos projetos orientados para o turismo de luxo no Dubai, Egito e México por cinco milhões de euros

  • Servimedia
  • 18 Junho 2025

A empresa reforça a sua divisão comercial de piscinas, que representará já 9% das vendas do grupo até 2024.

A Fluidra, líder mundial em equipamentos e soluções conectadas para o setor da piscina e do wellness, anunciou a sua participação no desenvolvimento de vários projetos orientados para o turismo de luxo no Egito, Dubai e México por cinco milhões de euros. Estas operações reforçam a divisão de piscinas comerciais da Fluidra, que representa 9% das vendas.

No Egito, a Fluidra está a desenvolver, através de um contrato chave-na-mão, uma lagoa de 5.900 m2 concebida e equipada segundo critérios de engenharia MEP, iluminação e sistemas de tratamento de água. A construção faz parte do projeto The MED, um empreendimento exclusivo na costa mediterrânica norte do Egito, concebido para integrar natureza, cultura e tecnologia numa comunidade sustentável.

No México, a Fluidra está a fornecer e a instalar os equipamentos para a remodelação de cinco piscinas do Fiesta Americana Cozumel All Inclusive Resort, um complexo situado na ilha de Cozumel, no México. Através da sua filial no país, será responsável pela execução, gestão e supervisão do projeto de renovação, que inclui o revestimento das piscinas com liners e a renovação dos sistemas de filtragem nas salas de máquinas.

No Dubai, a empresa forneceu equipamento para os sistemas de filtração regenerativa e de cloração offline para a fase 1 do projeto Dubai South Lagoon, que abrange 29 500 m² de lagoas artificiais. O seu envolvimento tem sido fundamental para garantir a qualidade da água neste empreendimento de última geração.

O Dubai South Lagoon é um empreendimento exclusivo no Dubai South, perto do Aeroporto Al Maktoum. Terá mais de 800 moradias, 200 mansões à beira-mar e uma lagoa cristalina de 1 km, rodeada por praias e um passeio marítimo de 3 km, combinando luxo e sustentabilidade.

“Na Fluidra promovemos um turismo responsável que equilibra o crescimento dos nossos clientes com a utilização sustentável de um recurso vital e limitado como a água, através de instalações concebidas para minimizar o consumo, maximizar a eficiência e garantir um impacto positivo no ambiente”, afirma Thorsten Muck, Diretor Geral da Divisão Comercial de Piscinas da Fluidra.

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Netflix aumenta o interesse pelas carreiras audiovisuais depois de anunciar um investimento de mil milhões em Espanha

  • Servimedia
  • 18 Junho 2025

A aposta da plataforma em transformar Tres Cantos, em Madrid, no seu principal centro de produção europeu acelera o boom das vocações criativas.

O anúncio da Netflix de investir mil milhões de euros em Espanha abalou o setor audiovisual e aqueles que aspiram a fazer parte dele. A magnitude do projeto – que inclui novas produções, desenvolvimento de talentos locais e expansão do hub em Tres Cantos – reacendeu o interesse pelas carreiras ligadas ao cinema, às séries, à criação digital e às novas narrativas.

Centros especializados como The Core, uma escola audiovisual integrada na rede de ensino superior do Planeta Formación y Universidades e que faz parte da Madrid Content City, detectaram um forte aumento da procura de formação em áreas como a realização, o guião, a produção virtual ou a inteligência artificial aplicada aos conteúdos. A sua localização privilegiada em frente aos cenários da Netflix não só a coloca no coração do ecossistema audiovisual, como também facilita uma ligação direta com a realidade do setor.

Para além do impulso económico, esta onda de investimento traz consigo uma profunda mudança cultural: o setor audiovisual já não é visto como um nicho, mas como um motor estratégico de emprego, inovação e desenvolvimento criativo. As previsões da PwC – que antecipam um crescimento anual de 2,6% no setor até 2028 – reforçam esta tendência.

Neste contexto, o The Core aposta numa formação em estreita ligação com a indústria, onde os alunos aprendem fazendo, colaboram em projetos reais e se preparam para trabalhar em produções como as que as grandes plataformas, incluindo a Netflix, desenvolvem no nosso meio. Vocações criativas que encontram agora um caminho claro para um futuro profissional sólido, num ecossistema em constante crescimento.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 18 Junho 2025

No dia em que o programa do Governo é votado e em que Montenegro convida a oposição para debater a defesa, Fed divulga decisão das taxas de juro nos EUA e o IGCP está de volta ao mercado.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reúne-se com os líderes da oposição com a defesa na agenda, no mesmo dia em que termina o debate sobre o programa do Governo. Também esta quarta-feira, o IGCP regressa ao mercado e é conhecida a decisão da Reserva Federal sobre as taxas de juro.

Montenegro recebe Chega e PS para debater defesa

O primeiro-ministro vai receber esta tarde os líderes do Chega e do Partido Socialista, na qualidade de “maiores partidos da oposição”. O objetivo do encontro é preparar a participação de Portugal na Cimeira da NATO, que se realizará em Haia nos dias 24 e 25 de junho, e a decisão de reforço do investimento nacional em Defesa.

Debate e votação do programa do Governo

Após uma maratona de discussão no primeiro dia, para esta quarta-feira está agendado o encerramento do debate sobre o programa do XXV Governo Constitucional, que contará com intervenções de todos os partidos e do Governo. Será ainda votada a moção de rejeição apresentada pelo PCP, que tem o chumbo garantido, visto que a iniciativa não terá o apoio do PS nem do Chega.

Portugal está de volta ao mercado

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realiza pelas 10h30 um leilão de Bilhetes do Tesouro a 11 meses, com maturidade a 22 de maio de 2026, num montante indicativo global entre 750 milhões de euros e 1.000 milhões de euros, como antecipado na semana passada pela agência governamental.

Fed mantém pausa nas taxas de juro nos EUA

Será anunciada a decisão dos membros do Federal Open Market Committee (FOMC, comité de política monetária) quanto às taxas de juro. Os analistas preveem que a Reserva Federal (Fed) vai manter as taxas de juro no intervalo atual de 4,25% a 4,50%, pela quarta vez consecutiva. Com a inflação a arrefecer lentamente e o mercado de trabalho a manter-se estável, o banco central poderá esperar, indica a Morningstar.

Como evoluíram os juros do crédito da casa?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar dados sobre as taxas de juro implícitas no crédito à habitação relativos a maio e também as estimativas da população residente em 2024. Em abril, os juros do crédito da casa recuaram pelo 15.º mês consecutivo para mínimos de dois anos para 3,663%, menos 7,2 pontos base em relação a março. Já a Eurostat vai divulgar dados da inflação na Zona Euro.

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Salários em risco de abrandar com cenário de instabilidade

The Lisbon MBA ouviu 81 dos seus ex-alunos e, destes, mais de metade antecipam um abrandamento dos salários este ano. Maioria descarta, ainda assim, risco de recessão.

Os salários dos trabalhadores portugueses poderão abrandar este ano, em resultado da instabilidade vivida tanto no cenário internacional como no panorama interno português. É isso que antecipam mais de metade dos líderes empresariais inquiridos pelo The Lisbon MBA Católica|Nova, num barómetro realizado em exclusivo para o ECO.

Entre as 81 respostas recolhidas pelo referido programa, 53% (43 respostas) indicam que o crescimento salarial vai provavelmente desacelerar este ano, tendo em conta a instabilidade internacional e a incerteza vivida a nível nacional.

Importa notar que as questões foram colocadas numa altura em que o presidente norte-americano, Donald Trump, estava focado na “guerra” de tarifas, nomeadamente com a União Europeia. E em que Portugal se preparava para ir novamente às urnas, na sequência do chumbo de uma moção de confiança ao Governo de Luís Montenegro, eleição essa que manteve o mesmo primeiro-ministro no poder.

Nota: o eixo horizontal diz respeito ao número de respostas, não à percentagem.

Em reação a estes resultados, Bruno de Carvalho Matos, ex-aluno do The Lisbon MBA, salienta que esta expectativa de desaceleração dos salários “pode estar relacionada com a perceção de fragilidade no mercado de trabalho, restrições na margem de manobra das empresas para aumentos salariais e a necessidade de controlo de custos num contexto de inflação persistente e de margens empresariais pressionadas”.

Esta expectativa de desaceleração dos salários “pode estar relacionada com a perceção de fragilidade no mercado de trabalho, restrições na margem de manobra das empresas para aumentos salariais e a necessidade de controlo de custos.

Bruno de Carvalho Matos

Ex-aluno do The Lisbon MBA

“Embora o salário mínimo nacional tenha aumentado para 870 euros em 2025, essa evolução poderá não ser suficiente para garantir aumentos salariais generalizados no setor privado. A contenção dos salários poderá ter efeitos indiretos sobre o consumo privado, a confiança dos consumidores e, em última instância, sobre o dinamismo da economia“, salienta o mesmo.

Ainda assim, é de destacar que 27% (22 respostas) dos inquiridos preveem que os salários estabilizarão ou poderão mesmo aumentar, como mostra o gráfico acima.

“Poderá refletir a existência de pressões salariais em determinados setores ou regiões, especialmente em atividades com escassez de mão-de-obra qualificada ou sujeitas à concorrência internacional”, argumenta Bruno de Carvalho Matos.

Além disso, 14% (11 respostas) dos inquiridos diz-se incerto ou considera prematuro emitir previsões, “refletindo as dificuldades em antecipar a evolução do mercado laboral num quadro económico volátil”.

Maioria não antecipa recessão este ano

Por outro lado, o The Lisbon MBA questionou estes 81 ex-alunos sobre a perceção do risco de uma recessão em Portugal, e 43% (35 respostas) consideram que esse cenário é improvável.

Ainda assim, quase 31% (25 respostas) indicam que ainda é demasiado cedo para perceber o que irá acontecer. E 19,75% (16 respostas) admitem que a recessão é provável.

Nota: o eixo horizontal diz respeito ao número de respostas, não à percentagem.

“Este equilíbrio entre confiança e apreensão reflete bem a complexidade do momento atual, caracterizado por pressões tanto internas como externas: crescimento económico moderado, inflação ainda elevada, taxas de juro relativamente altas, e instabilidade geopolítica a nível europeu e global“, sublinha o ex-aluno Bruno de Carvalho Matos.

Já quanto ao desempenho do setor onde se inserem, a maioria dos inquiridos (34 respostas, o equivalente a quase 42%) projetem que a atividade económica estabilizará face ao ano passado. E 27,16% (22 respostas) admitem mesmo um crescimento, como mostra o gráfico abaixo.

Nota: o eixo horizontal diz respeito ao número de respostas, não à percentagem.

“Os dados do inquérito revelam um cenário de resiliência moderada e de ajustamento gradual por parte das empresas portuguesas, num contexto que continua marcado pela incerteza global e por desafios estruturais internos. As empresas demonstram uma atitude equilibrada entre prudência e ambição, optando por estratégias de contenção e estabilidade, mas mantendo alguma margem para iniciativas de crescimento e inovação”, observa, em reação, o referido ex-aluno.

Este inquérito foi realizado pelo The Lisbon MBA junto da sua comunidade académica, sendo que a maioria dos inquiridos está, neste momento, a trabalhar em Portugal por conta de outrem.

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