Sicily by Car quer contratar mais 50 pessoas em Portugal até 2025

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

O investimento da empresa em Portugal já ultrapassou os 10 milhões de euros e antecipa que chegue aos 50 milhões até ao final do próximo ano.

A empresa italiana de aluguer de automóveis Sicily by Car quer contratar mais 50 pessoas em Portugal até ao final de 2025 e pretende abrir mais cinco balcões nas cidades de Lisboa, Porto, Faro e Funchal.

De acordo com a empresa, até à data desta quarta-feira, o investimento da empresa em Portugal já ultrapassou os 10 milhões de euros, e antecipa que chegue aos 50 milhões de euros até ao final do próximo ano. Segundo a Sicily by Car, os primeiros meses de operação em Portugal “ultrapassaram todas as expectativas”, com uma cota de utilização da frota de 90%.

O responsável da empresa em Portugal, Filippo Macchi, considera que o país está “nitidamente” em crescimento, a um ritmo “muito acima da média europeia”, e acrescenta que quando “pensa no projeto de expansão europeu”, pensa em Portugal. De acordo com a empresa, os novos balcões vão abrir no centro de Lisboa e do Porto, no Aeroporto de Faro, no Algarve, e no Aeroporto do Funchal, na Madeira.

O mercado de rent-a-car transmite uma certa segurança e praticidade, cada vez mais procuradas pelos consumidores neste setor. O aluguer de veículos é também uma modalidade cada vez mais procurada pelas empresas, que encontram mais vantagens, tanto a nível financeiro como logísticas, em alugar uma viatura do que em adquirir um carro próprio”, disse Filippo Macchi, em comunicado.

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Aumentar despesa da defesa? Governo “não vai cortar” nos serviços essenciais, promete Montenegro

Foi o primeiro debate quinzenal com o primeiro-ministro depois de o PS ter ajudado a viabilizar a proposta orçamental. Bombeiros, SNS, educação marcaram confronto entre Governo e partidos.

O primeiro-ministro regressou esta quarta-feira ao Parlamento para o primeiro debate quinzenal após a aprovação do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). A proposta foi viabilizada com a ajuda do PS, através da abstenção.

Luís Montenegro recusou, em resposta ao PCP, cortes em “serviços essenciais” para financiar a defesa, depois do Secretário-Geral da NATO ter sugerido o desvio de uma “fração” da Segurança Social, pensões ou saúde para aumentar os gastos com a defesa. O chefe do Governo admitiu, no entanto, que Portugal poderá ter de atualizar “a breve prazo” os seus objetivos de investimento de defesa.

“Devo recordar que a próxima presidência será assegurada pela Polónia, que tem hoje um gasto em defesa superior a 4% do seu Produto Interno Bruto. Para conjugar isso com a previsível política da nova administração americana (…) é previsível que nós tenhamos, a breve prazo, de tornar a discutir, em Portugal e também aqui na Assembleia da República, os nossos objetivos”, disse, durante o debate no debate preparatório do Conselho Europeu de 19 de dezembro.

O objetivo do Governo é atingir a meta dos 2% da despesa em defesa em 2029, em linha com o que foi até aqui a meta da aliança atlântica. Mas o primeiro-ministro reconhece agora que talvez seja preciso ir mais longe. “Estou convencido, veremos isso a breve prazo, que talvez tenhamos, nós próprios, de olhar para este número e para o poder ter de atualizar”, admitiu. Donald Trump, que toma posse em janeiro, já avisou que a meta dos 2% do PIB deve ser elevada para 2,5-3%.

No debate desta quarta-feira, o Governo foi ainda confrontado com a contestação dos bombeiros sapadores que ameaçam com novos protestos caso não sejam retomadas as negociações para a valorização salarial destas carreiras da Administração Pública. Reivindicações do pessoal não docente e dos auxiliares do SNS também marcaram as críticas da oposição dirigidas ao Executivo assim como o fim antecipado do mecanismo de capital contingente do Novobanco, o que permitirá à instituição financeira distribuir dividendos. Recorde os principais momentos neste liveblog.

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É oficial. Portugal, Espanha e Marrocos recebem Mundial 2030

Membros da FIFA formalizaram esta quarta-feira Portugal, Espanha e Marrocos como palco do Mundial 2030. Governo português admite "investimento residual", mas espera "retorno muitíssimo favorável".

Os membros da FIFA formalizaram esta quarta-feira a proposta conjunta de Portugal, Espanha e Marrocos para organizarem a fase final do Mundial 2030, com os três primeiros jogos — de celebração do Centenário — a serem disputados no Uruguai, Argentina e Paraguai. Por outro lado, também confirmaram que a Arábia Saudita vai acolher edição de 2034.

“É naturalmente e em contido orgulho que organizamos o Mundial 2030. É uma decisão que honra a nossa história, reconhece a nossa capacidade de organização e premia a ousadia de uma candidatura intercontinental, diversa e cultural”, afirmou Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, em reação ao anúncio.

“É naturalmente um momento histórico, vai permitir inscrever o nome de Portugal no restrito número de países que se podem orgulhar de terem organizado um Mundial”, acrescentou.

No Parlamento, no debate quinzenal, o primeiro-ministro também abordou o assunto. “É um momento muito positivo, que vai mobilizar muitos recursos, muita da nossa capacidade de organização de eventos e de promoção do país”, disse Luís Montenegro. “Vai ter um retorno económico”, assegurou.

Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), discursa durante o evento promovido pela FPF no âmbito da votação da candidatura ao Mundial 2030, na Cidade do Futebol, Lisboa, 11 de dezembro de 2024. Portugal, que recebeu o Euro2004, vai organizar pela primeira vez o Campeonato do Mundo, tal como Marrocos, que repete em 2025 o estatuto de anfitrião da Taça das Nações Africanas (CAN) estreado em 1988, enquanto a Espanha já albergou o Euro1964 e o Mundial1982.ANTÓNIO COTRIM/LUSA

“Investimento residual, retorno muitíssimo favorável”

A este propósito, o Governo português admitiu que será necessário realizar algum investimento para acolher o evento, mas assegurou que será “residual” e que, em comparação com o retorno económico esperado, “o país vai ganhar muito com isso”. “O Estado está comprometido com o sucesso do Mundial. Não estamos de fora de poder haver algum investimento associado, mas será residual face ao retorno que estamos à espera”, disse o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, aos jornalistas, na sede da FPF, na Cidade do Futebol, em Oeiras.

“Em 2004 foi feito investimento significativo nos estádios. Nesta altura precisaremos de algum investimento, que seria natural, que ocorreria sempre pela circunstância de atualizar e modernizar os estádios. Mas não são apenas os jogos e os três estádios em causa. Há outras infraestruturas como centros de estágio, campos de treino e infraestrutura adjacente que beneficia a prática de desporto do país”, explicou.

Qual será o retorno? “Há estudos da FPF que desenvolveu com entidades externas. No Governo vamos fazer a avaliação a esse respeito depois da decisão da FIFA. Mas todos os indicadores que temos mostram que face ao investimento que está em causa o retorno é muitíssimo favorável”, disse o ministro.

Luz pode receber meia-final

Em Portugal, os jogos decorrerão em três estádios: Estádio da Luz, Estádio do Dragão e Estádio Alvalade XXI. Sendo que apenas se candidatou o estádio do Benfica para receber uma meia-final da competição, porque é o único estádio português elegível, cabendo agora a decisão final à FIFA.

A final do Mundial decorrerá num recinto com mais de 80 mil lugares. Há dois estádios em Espanha e um em Marrocos elegíveis para acolher a partida final.

A prova contará com a presença de 48 seleções e serão realizados mais de 100 jogos.

(Notícia atualizada às 16h18)

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PGR e ACT assinam protocolo de cooperação

A Equipa Conjunta de Trabalho Nacional (ECTN) é constituída por quatro magistrados do MP e quatro inspetores do trabalho. Protocolo terá a duração de dois anos, podendo ser renovado.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) assinou um protocolo de cooperação com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). O objetivo é aprofundar a articulação entre os serviços tutelados pela PGR e pela ACT, designadamente, através da constituição de equipas conjuntas e da troca recíproca de informação e de conhecimentos.

“A experiência adquirida nos últimos anos, em execução dos protocolos celebrados entre a ACT e as Procuradorias-Gerais Distritais de Lisboa e do Porto, atuais Procuradorias-Gerais Regionais de Lisboa e do Porto, justifica a celebração de um acordo de âmbito nacional, sinal do inequívoco reconhecimento que a cooperação e articulação a desenvolver implicam uma desejada harmonização de critérios de atuação funcional entre todas as estruturas de cada uma das instituições”, lê-se no protocolo assinado esta terça-feira.

Assim, através deste protocolo, a PGR e a ACT comprometeram-se a implementar um sistema de cooperação técnica, que será concretizado através da troca de conhecimentos e experiências, bem como de informação relevante relacionada com a matéria do direito laboral.

Entre as matérias laborais referenciadas está a interpretação e aplicação da lei vigente, bem como de questões suscitadas nas áreas de atividade do Ministério Público (MP) e da ACT, o regime jurídico das contraordenações laborais, a ação inspetiva no domínio dos inquéritos às causas dos acidentes de trabalho, a aplicação de Convenções Coletivas de Trabalho e de Portarias de Extensão, conteúdos informativos sobre os direitos dos trabalhadores e a elaboração de conteúdos sobre direito laboral para divulgação pública, após validação das outorgantes, entre outros pontos.

A concretização desta cooperação é deixada ao critério da PGR e ACT, podendo ser feita, por exemplo, através de reuniões, de envio e análise de documentação ou da participação em ações de formação.

“A colaboração entre as outorgantes abrange a divulgação e a faculdade de inscrição e frequência, a magistrados do Ministério Público e a inspetores e técnicos da ACT, em ações promovidas por qualquer das outorgantes em matérias abrangidas pelo presente protocolo”, explicam.

A cooperação e a articulação a desenvolver é dinamizada por uma Equipa Conjunta de Trabalho Nacional (ECTN) que é constituída por quatro magistrados do MP, em representação de cada uma das Procuradorias-Gerais Regionais, e quatro inspetores do trabalho que exerçam funções de direção na DSAAI, em Lisboa oriental (CLLOr), no Porto (CPLP) e num dos serviços fora das áreas urbanas de Lisboa e Porto.

A ECTN terá de reunir anualmente obrigatoriamente, sendo que poderão reunir extraordinariamente. Nestas reuniões serão avaliadas as necessidades de cooperação e articulação entre o MP e a ACT, debatidos constrangimentos detetados e perspetivar soluções exequíveis para a melhoria da ação conjunta, formulados objetivos comuns a alcançar em cada ano, apoiar e acompanhar os protocolos regionais entre as partes, e avaliação da execução do protocolo e propor ajustamentos.

O protocolo assinado exige ainda que, através da ECTN, sejam criadas Equipas Conjuntas de Coordenação Sectorial (ECCS), que serão constituídas por um magistrado do MP e por um inspetor da ACT. Estas equipas terão de reunir ordinariamente pelo menos duas vezes por ano e extraordinariamente “sempre que tal se justifique”.

O protocolo é válido por dois anos, sendo automática e sucessivamente renovado por idênticos períodos, se nenhuma das partes o denunciar com a antecedência mínima de 60 dias

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Relatório sobre Ricardo Reis para AMT adiado após “erro” assumido pelo Chega

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

O Chega pediu o adiamento da votação do relatório da audição parlamentar do indigitado para vice-presidente do regulador dos transportes, alegando que o documento entregue tem erros.

O Chega pediu esta quarta-feira o adiamento da votação do relatório da audição parlamentar do indigitado para vice-presidente do regulador dos transportes, alegando que o documento entregue, onde conclui que Ricardo Reis “reúne condições” para o cargo, tem erros.

Chegámos à conclusão que vamos pedir o adiamento [da apreciação do relatório] e vamos alterar substancialmente“, anunciou o deputado Filipe Melo, do Chega, na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação, que tinha como um dos pontos da agenda de trabalhos de hoje a apreciação e votação do relatório da audição de Ricardo Reis, escolhido pelo Governo para o cargo de vice-presidente da AMT.

Na audição da semana passada, o Chega, que ficou encarregue de elaborar o relatório, tinha anunciado que não viabilizaria a escolha do Governo para vogal do Conselho de Administração da AMT.

No relatório que o partido entregou à comissão, a que a Lusa teve acesso, o Chega refere que “o candidato indigitado apresenta não só um excelente curriculum a nível académico, mas também uma visão estratégica relativamente as atividades prosseguidas pela AMT e consciente da importância da defesa do interesse público com eficiência, eficácia e sustentabilidade a todos os níveis, sem qualquer condicionalismo ideológico quanto à propriedade pública ou privada do capital e empresas do setor”, e, assim, “reúne as condições para o exercício do cargo para que se encontra indigitado”.

Errar é humano, o Chega admitiu que errou na elaboração deste relatório porque fez copy paste de outro documento, […] errar e não reconhecer é estupidez“, afirmou o deputado Filipe Melo, no seguimento da discussão acesa, com várias defesas da honra, que o pedido de adiamento provocou.

O presidente da comissão, o deputado Miguel Santos (PSD), apontou que o “adiamento é uma faculdade que cabe ao relator” e que a apresentação do documento vai ser feita na próxima semana.

Da parte do PSD, o deputado social-democrata Gonçalo Laje considerou que “não se trata de um adiamento”, mas sim de uma “alteração substantiva do documento”.

O Chega é isto, andou durante uma semana a fazer tik toks a insultar Ricardo Reis, depois apresenta um relatório a gabar, até, todo o currículo de Ricardo Reis, o Chega diz tudo e o seu contrário, agora quer mudar o relatório“, acusou o deputado do PS José Carlos Barbosa.

Na audição da semana passada, PSD e CDS elogiaram o currículo de Ricardo Reis e PS e Chega salientaram a falta de experiência no setor.

O deputado Filipe Melo considerou, naquela ocasião, que Ricardo Reis “não servirá” para o cargo, “pelo que o grupo parlamentar do Chega não viabilizará o nome” apontado pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

O Chega considerou que o currículo não se adequa às funções que se propõe desempenhar e questionou Ricardo Reis se a sua escolha “será um prémio por ter favorecido ota PSD em tudo o que era sondagens da Católica”, alegação que o indigitado rejeitou, lembrando que a última sondagem daquela instituição antes das eleições europeias apontava que o partido liderado por André Ventura iria eleger quatro eurodeputados, mais dois do que efetivamente veio a acontecer.

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Estrangeiros levam UBS a alcançar resultados recorde em Portugal

O banco de investimento suíço fechará as contas de 2024 com um crescimento de dois dígitos em Portugal. O UBS revela que se trata do maior crescimento desde 2013, quando reabriu o escritório no país.

A operação do UBS em Portugal registou um crescimento de dois dígitos em 2024, que permitiu destacar-se entre as outras várias operações do banco suíço na Europa.

Segundo fontes próximas do banco suíço, os resultados alcançados este ano pela equipa liderada por Carlos Santos Lima traduzem-se num crescimento recorde, o mais expressivo desde a reabertura da operação do banco suíço no país em 2013, após ter encerrado a sucursal em 2009.

A sustentar o desempenho positivo das operações em Portugal esteve o bom momento do mercado em geral, que impulsionou as carteiras dos clientes do banco, assim como a realização de operações de venda de empresas no mercado português. No entanto, o principal elemento a impulsionar os resultados do UBS Portugal foi o aumento significativo de clientes estrangeiros residentes em Portugal.

Atualmente, os clientes estrangeiros com residência fiscal em Portugal representam cerca de 50% da carteira de clientes do escritório do banco suíço no país, com perspetivas de aumentarem em 2025. Entre as principais nacionalidades destacam-se investidores do Brasil, EUA, França e de vários países nórdicos, particularmente da Suécia, Dinamarca e Noruega.

Este ano, a operação do UBS em Portugal foi marcada pelo aumento do limite mínimo para novos clientes para 2 milhões de euros, posicionando-se como o banco com os requisitos mais elevados em Portugal. Além disso, o UBS apostou muito no segmento “Next Generation”, trabalhando com as novas gerações de milionários e family offices, assim como junto das mulheres, antecipando uma significativa transferência de riqueza nos próximos anos, tanto para gerações mais novas como particularmente para uma geração de mulheres.

Os resultados deste ano do UBS e do UBS Portugal ficam ainda marcados pela integração do Credit Suisse no UBS, após a derrocada do Credit Suisse em 2023.

Na altura da realização desta operação, o UBS anunciou que o processo de integração do Credit Suisse iria implicar reduções de custos de quase 10 mil milhões de euros até 2026, sendo que a previsão da conclusão da fusão das duas instituições apontava para que fosse realizada até ao final deste ano. No caso das operações em Portugal, a integração do Credit Suisse (que era liderada por Carlos Santos Lima) no UBS consolidou-se a 21 de outubro.

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Savannah vê “sinais muito positivos” de investidores interessados na cadeia das baterias em Portugal

O gestor deu como indicativo que há cerca de um ano a empresa comunicou ao mercado que cerca de 80 empresas "de nome a nível mundial" estavam em diálogo com a Savannah, de olho no projeto.

O CEO da Savannah reitera o interesse de investidores em instalarem os seus projetos, do âmbito da cadeia de valor das baterias, em Portugal, numa altura de turbulência neste mercado, após a quebra na fabricante europeia de baterias Northvolt e o cancelamento da parceria entre Northvolt e Galp para a construção de uma refinaria de lítio em Setúbal.

Tenho esperança que, enquanto país, possamos atrair mais projetos para a cadeia de valor, e tenho sinais muito positivos de investidores institucionais“, afirmou o CEO da Savannah, Emanuel Proença, numa audiência na Assembleia da República, perante a Comissão de Ambiente e Energia.

À margem, o gestor deu como indicativo que há cerca de um ano a empresa comunicou ao mercado que cerca de 80 empresas “de nome a nível mundial” estavam em diálogo com a Savannah, de olho no projeto. Emanuel Proença aponta que este interesse te crescido no último ano, já que o projeto está a aproximar-se da data estimada de operação, 2027, e fábricas da cadeia demoram tempo a instalar-se.

Sobre se os contactos se teriam mantido nas últimas semanas, após o abalo financeiro da fabricante de baterias Northvolt, o gestor indica apenas que têm chegado “de forma constante” e “quanto mais projetos a fileira tem mais podem vir. Há sempre um efeito de cluster”. “Grandes empresas da fileira estão a continuar a procurar os locais onde vão fazer os próximos investimentos. Há muitas fábricas de veículos elétricos, muitas refinarias, fábricas de assemblagem de baterias, que têm de ser construídas para que consigamos transformar a mobilidade. Essas fábricas vão ter de ficar nalgum lado”, disse.

No entanto, este interesse não está assegurado. “Temos de ter consciência de que construirmos cadeia de valor num mercado altamente competitivo obriga a que todos façam a sua parte do trabalho”. Às entidades públicas cabe assegurar bons procedimentos, demonstrar que o país acolhe bem investimentos estrangeiro e que cria a infraestrutura necessária, enumerou.

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Plataforma de TVDE exclusiva para mulheres já não deverá operar em Portugal

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

Fundadora Mónica Faneco recusa "imposições ao seu modelo de negócio” e garante que Pinker assenta na "proteção da mulher, através da segurança”.

A Pinker, plataforma TVDE exclusiva para mulheres, já não deverá começar a operar em Portugal dado que a fundadora recusa “imposições” ao modelo de negócio, tendo apresentado duas contestações ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).

A plataforma eletrónica de transporte de passageiros em veículos descaracterizados (atividade de TVDE) assumia como principal diferença perante as suas concorrentes a operar em Portugal, a Uber e a Bolt, a condição de só aceitar motoristas do sexo feminino e ser para uso exclusivo de mulheres.

Foi o facto de se tratar de um “serviço segmentado” que levou o IMT a suspender a licença da operadora, dando o prazo até sexta-feira para esclarecimentos, por considerar que está a ser contrariado “o artigo 7.º da Lei n.º 45/2018, que determina que não pode haver discriminação no acesso aos serviços TVDE”.

“Os utilizadores, efetivos e potenciais, têm igualdade de acesso aos serviços de TVDE, não podendo os mesmos ser recusados pelo prestador em razão, nomeadamente de ascendência, idade, sexo”, indica o artigo da lei que rege a atividade.

Em declarações à agência Lusa, a fundadora do projeto Mónica Faneco disse ter sido recebida no dia 6 de dezembro pelo presidente do IMT, João Jesus Caetano, numa reunião, e ficou com a ideia de que o responsável “não sabia de todo como as coisas funcionam”.

“Tem de saber a diferença entre plataforma TVDE e operador. Mostra um pouco o desconhecimento da questão quando pergunta quantas pessoas ou motoristas vou recrutar. Eu não posso recrutar ninguém na minha plataforma, são os operadores que fazem isso”, exemplificou, referindo-se às empresas parceiras das plataformas e que operacionalizam o serviço, contratando os motoristas.

Mónica Faneco foi perentória ao recusar “imposições ao seu modelo de negócio” e frisou que ele assenta na “proteção da mulher, através da segurança”, pelo que não vai ter homens como motoristas. “Atualmente, sinto-me desprotegida. Se o IMT não der o ok [para que a Pinker possa operar], vamos embora. Mas vou continuar a lutar pelos direitos das mulheres em Portugal”, afirmou.

A responsável adiantou ter apresentado duas contestações à decisão do IMT, aguardando se terão ou não repercussão. Na argumentação, Mónica Faneco mantém que a plataforma “não faz discriminação, só se for discriminação positiva”, e sublinha estar a “defender os direitos das mulheres”.

A fundadora irá agora para outros mercados europeus, nomeadamente Espanha, estando também em conversações para começar a operar em Itália.

Entretanto, lançou na terça-feira a petição “Promoção da Criação de Empresas Exclusivas para Mulheres”, no entendimento de que a constituição destas empresas — tanto como empreendedoras, empregadoras e colaboradoras — “constitui uma resposta concreta para fomentar a igualdade de género, garantindo espaços de trabalho inclusivos, seguros e adaptados às suas necessidades específicas”.

“Iniciativas semelhantes implementadas noutros países têm gerado impactos positivos, incluindo o aumento da participação feminina no mercado de trabalho, o empoderamento económico e a melhoria das condições laborais”, refere a petição disponível no site peticaopublica.com, que contava, às 12h45 desta quarta-feira, com cerca de 600 assinaturas.

Para Mónica Faneco, promover a criação deste segmento de empresas “não só impulsionaria o empreendedorismo feminino, como também criaria um modelo alternativo de participação económica, com reflexos positivos na igualdade de oportunidades e no combate à discriminação”.

As peticionárias pedem que a Assembleia da República promova o debate e o estudo da viabilidade legal, técnica e económica de incentivar a criação de empresas exclusivas para mulheres em Portugal, além de incentivos fiscais, financeiros e de formação que encorajem o empreendedorismo feminino, com especial atenção às mulheres em situação de vulnerabilidade económica ou social.

“Sublinha-se a importância de eliminar barreiras financeiras ao acesso à justiça, um passo essencial para combater situações de violência e discriminação. Estas medidas representam um avanço significativo na construção de uma sociedade mais justa e equitativa, em conformidade com os valores fundamentais consagrados na Constituição da República Portuguesa”, pode ler-se no texto.

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Mudanças na direção da SIC e do Expresso estão concluídas

  • + M
  • 11 Dezembro 2024

Bernardo Ferrão terá como adjuntos José Gomes Ferreira e Marta Brito dos Reis e como subdiretores Martim Silva e Patrícia Moreira. Pedro Candeias sobe a subdiretor do Expresso.

Bernardo Ferrão assume a direção a 6 de janeiro

A subida de Ricardo Costa à comissão executiva da Impressa, e a nomeação de Bernardo Ferrão para diretor de de informação da SIC e diretor da SIC Notícias, vai motivar algumas alterações na direção tanto da SIC Notícias como no Expresso.

Assim, Marta Brito dos Reis, atual subdiretora de informação da SIC, passa a ocupar o cargo de diretora-adjunta e Martim Silva transita da direção do Expresso para a da SIC, como subdiretor. José Gomes Ferreira e Patrícia Moreira mantêm-se na direção da SIC, com as funções de diretor adjunto e subdiretora.

Bernardo Ferrão terá então como adjuntos José Gomes Ferreira e Marta Brito dos Reis e como subdiretores Martim Silva e Patrícia Moreira.

Com a passagem de Martim Silva, na direção do Expresso desde 2016, para a SIC, Pedro Candeias passa de editor executivo do jornal para subdiretor.

David Dinis, Paula Santos e Miguel Cadete mantém-se como diretores adjuntos de João Vieira Pereira e Marco Grieco como diretor de arte.

Estas alterações, sobre as quais os conselhos de redação já foram ouvidos, entram em vigor a partir do dia 6 de janeiro de 2025.

Ricardo Costa, recorde-se, será, a partir dessa data, chief content officer da Imprensa. O até agora diretor de informação da SIC e diretor da SIC Notícias vai integrar comissão executiva, como administrador com o pelouro editorial. Ricardo Costa terá responsabilidade sobre os conteúdos do Expresso e da SIC, quer na área de informação como na área de entretenimento. Bernardo Ferrão assumirá, também nessa data, o cargo de diretor de informação da SIC e de diretor da SIC Notícias.

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Ricardo Carneiro vai liderar ligação da Porto Business School às empresas

O novo Career Services ficará incumbido da criação e gestão de sinergias entre a Porto Business School e as empresas, com o propósito de criar novas oportunidades de recrutamento e estágios.

Ricardo Carneiro, diretor de Career Services da Porto Business School11 dezembro, 2024

Ricardo Carneiro é o novo diretor de Career Services da Porto Business School (PBS). Com “vasta experiência” na área corporativa e gestão de Recursos Humanos — segundo descreve a instituição em comunicado –, adquirida nas passagens pela Multipessoal, IKEA, Randstad e Michael Page, o dirigente do departamento de serviços de carreira vai reforçar a ligação entre esta escola, talentos e o mercado laboral.

Ricardo Carneiro vai desenvolver programas e ações de orientação e mentoria personalizados. “O seu propósito será conectar os alunos da escola a profissionais reconhecidos no mercado, ajudando-os a planear as suas carreiras, identificar objetivos profissionais e alinhar as competências às necessidades do mercado”, detalha a PBS.

O novo responsável de Career Services ficará ainda incumbido da criação e gestão de sinergias entre a Porto Business School e as empresas, com o propósito de criar novas oportunidades de recrutamento e estágios e de promover eventos e sessões de networking.

Com formação em psicologia, o executivo especializou-se em Gestão, Gestão de Recursos Humanos e Marketing & Sales Management. Antes de ingressar na Porto Business School, Ricardo Carneiro era senior director da Multipessoal, responsável pelas unidades de recrutamento e seleção, recrutamento especializado, recrutamento, processo outsourcing e captação de talentos executivos (executivesearch), cargo que desempenhava desde 2019.

Já exerceu funções como diretor comercial e operacional da zona norte nas áreas de trabalho temporário e outsourcing, tendo passado por instituições como a Euroespuma, IKEA Group, Randstad e Michael Page.

Permite-nos contribuir ativamente para o desenvolvimento das carreiras dos nossos alunos e alumni, enquanto estreitamos relações com as empresas, ajudando-as a atrair os melhores talentos e a prepararem-se para os seus desafios futuros.

Ricardo Carneiro

Diretor de Career Services da Porto Business School (PBS)

A propósito deste novo desafio, Ricardo Carneiro frisou, citado pela instituição de ensino: “Assumir este papel, juntamente com a equipa de Career Services, permite-nos contribuir ativamente para o desenvolvimento das carreiras dos nossos alunos e alumni, enquanto estreitamos relações com as empresas, ajudando-as a atrair os melhores talentos e a prepararem-se para os seus desafios futuros”.

O executivo assinalou ainda que “a Porto Business School é reconhecida pela capacidade de formar profissionais altamente qualificados e com competências alinhadas com as exigências do mercado”.

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Biden prepara aumento de taxas sobre importações chinesas

  • ECO
  • 11 Dezembro 2024

Administração Biden anuncia esta quarta-feira um aumento das taxas sobre materiais críticos na produção de células solares e chips.

A Administração Biden prepara-se para anunciar mais tarifas sobre as importações de materiais críticos da China para proteger o setor de energia limpa americana dos fornecedores chineses baratos.

Os EUA vão revelar esta quarta-feira uma duplicação para 50% da tarifa sobre a chamadas bolachas de células solares (wafers) e silício policristalino (utilizado nas células solares) chineses e aplicar uma taxa de 25% aos produtos de tungsténio, avança o Financial Times citando fontes próximas do assunto.

As novas tarifas vão entrar em vigor no dia 1 de janeiro, poucas semanas antes de Donald Trump substituir Joe Biden na Casa Branca.

As wafers solares e o polissilício são essenciais no fabrico de células solares e o tungsténio é amplamente usado em produtos que vão desde armas a chips de computadores.

Durante a sua Administração, Biden procurou incentivar a indústria de tecnologias limpas e de chips com subsídios à produção e taxas punitivas sobre as importações chineses, que agora reforça.

Por outro lado, as novas tarifas vão colocar maior tensão nas relações comerciais entre os dois grandes blocos económicos do mundo.

Esta semana, a China lançou uma investigação à fabricante de chips Nvidia e anunciou restrições sobre exportações para os EUA de minerais necessários para chips e equipamento militar.

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Governo dá tolerância de ponto nos dias 24 e 31 de dezembro à Função Pública

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2024

Os funcionários públicos vão poder gozar folga na véspera de natal e do ano novo, segundo um despacho assinado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.

O Governo decidiu conceder tolerância de ponto nos dias 24 e 31 de dezembro aos trabalhadores que exercem funções públicas no Estado, segundo um despacho já assinado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.

“É concedida tolerância de ponto aos trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços da administração direta do Estado, sejam eles centrais ou desconcentrados, e nos institutos públicos nos próximos dias 24 e 31 de dezembro de 2024″, refere-se no despacho, assinado na terça-feira pelo primeiro-ministro e que será publicado quinta-feira em Diário da República.

Neste despacho, Luís Montenegro justifica as tolerâncias de ponto considerando ser “tradicional a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência no período natalício e de ano novo, tendo em vista a realização de reuniões familiares”.

Montenegro refere ainda que “a prática que tem sido seguida ao longo dos anos” e “a tradição existente no sentido da concessão de tolerância de ponto, nesta época, nos serviços públicos não essenciais”.

Em relação a estes dois dias de tolerância de ponto, excetuam-se, como habitualmente, “os serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente”.

“Sem prejuízo da continuidade e da qualidade do serviço a prestar, os dirigentes máximos dos serviços e organismos referidos no número anterior devem promover a equivalente dispensa do dever de assiduidade dos respetivos trabalhadores, em dia a fixar oportunamente”, acrescenta-se.

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