Porto lança plataforma para aliviar o centro histórico e dispersar turistas pela cidade

Câmara do Porto lança novos instrumentos de promoção turística da cidade: a plataforma digital "Plan Your Journey" e o renovado Mapa Turístico Oficial do Porto, que ajudam a aliviar pressão turística.

Plataforma com oito novos quarteirões turísticos do Porto

A Câmara do Porto acaba de lançar a plataforma PlanYourJourney, que promete uma viagem digital pelos novos oito quarteirões turísticos do Porto, criados para aliviar a pressão turística na cidade. A nova organização, apresentada há um ano, é agora materializada neste site, onde se ajudam os turistas a planear os seus passeios e visitas. Há ainda um novo Mapa Turístico Oficial do Porto com a reoganização da Invicta, e que será distribuído por hotéis, aeroporto e pontos turísticos portuenses. As duas ferramentas estão disponíveis em português, inglês, espanhol e francês.

Reconfiguramos os mapas turísticos da cidade em função dos novos quarteirões turísticos”, começa por explanar ao ECO/Local Online Catarina Santos Cunha, vereadora de turismo e da internacionalização do município. São eles: Baixa, Histórico, Boavista (Boavista, Campo Alegre e Marginal do Douro), Atlântico (Foz e em Matosinhos Sul), Campanhã e Antas, Bonfim, República (Lapa, República e Marquês) e Universitário (Asprela, Arca d’Água, Carvalhido e Ramalde).

A plataforma PlanYourJourney e o novo mapa turístico são a “materialização da organização da cidade em oito quarteirões turísticos, com o propósito de promover a descentralização dos fluxos turísticos, a valorização da autenticidade local e o equilíbrio entre a experiência dos visitantes e a qualidade de vida dos residentes”, prossegue Catarina Santos Cunha. Para a autarca do Executivo de Rui Moreira, em causa está também aliviar “a pressão sobre o centro histórico, salvaguardando o bem-estar dos residentes”.

Os dois instrumentos agora lançados “vêm materializar”, segundo a vereadora, o estudo que o município apresentou em março de 2024 e que originou a criação dos oito quarteirões turísticos. Mais de um ano depois, a autarquia divulga esta nova reorganização da cidade aos turistas e ao setor turístico, ao lançar o novo site e o novo mapa oficial.

Uma das particularidades é a junção, no mesmo roteiro, da cidade vizinha de Matosinhos, partindo do pressuposto de que esta região continuará a posicionar-se como um destino de referência a nível europeu e mundial.

Estes novos instrumentos nascem da vontade de mostrar mais Porto, indo além dos circuitos tradicionais e revelando as múltiplas camadas culturais, humanas e históricas da cidade.

Catarina Santos Cunha

Vereadora do pelouro do turismo e da internacionalização da Câmara Municipal do Porto

Com pontos de interesse organizados por temáticas ou oferta gastronómica, e sugestões de restaurantes que representam a identidade local, a plataforma começa por apresentar os primeiros quatro roteiros disponíveis — “artesanato e cultura”; “silêncio”; “ecos da literatura” e “atlântico”. Estão ainda presentes conteúdos multimédia, nomeadamente testemunhos na primeira pessoa e vídeos com registo documental que dão uma nova visão da Invicta.

Segundo a vereadora, “a criação dos quarteirões turísticos e a aposta em novas narrativas e percursos temáticos são peças-chave para posicionar o Porto como um destino mais equilibrado, inclusivo e sustentável”.

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Valenciana Logifruit ‘segue’ Mercadona com plataforma logística de 10 milhões em Almeirim

Depois da Póvoa de Varzim, fornecedora de embalagens, caixas e paletes da retalhista espanhola instala segunda plataforma logística deste lado da fronteira com equipa de 70 pessoas.

A espanhola Logifruit, fornecedora de embalagens, caixas e paletes para a Mercadona, continua a acompanhar a expansão da vizinha valenciana em Portugal. Seguindo novamente o investimento da retalhista alimentar, abriu uma segunda plataforma logística deste lado da fronteira, em Almeirim, para a qual contratou 70 pessoas.

Num investimento avaliado em mais de 10 milhões de euros, a nova infraestrutura portuguesa – já tinha outra na Póvoa de Varzim, onde a Mercadona instalou também a primeira operação logística – tem mais de 16 mil metros quadrados e permite “reforçar a capacidade operacional no país e reduzir percursos logísticos, o que se traduz numa poupança significativa de emissões”.

Em comunicado enviado às redações, a Logifruit assinala que esta é a plataforma mais automatizada das 16 que a empresa tem a nível global. No ano passado diz ter investido um total de 34 milhões de euros no reforço da capacidade operacional, incluindo “processos de automatização, renovação e ampliação de ativos-chave para o seu modelo logístico”.

O exercício de 2024 encerrou com um crescimento de 7% no volume de vendas, atingindo os 163 milhões de euros. Agora com 1.458 trabalhadores, a empresa fundada em 1996 contabiliza na mesma nota que geriu mais de 374 milhões de movimentos das suas embalagens reutilizáveis e prestou serviço a 1.098 clientes em Espanha e noutros sete países.

Pedro Ballester, CEO da Logifruit, indica que foi um ano “intenso, marcado por desafios importantes e progressos significativos”. “A abertura de Almeirim e a consolidação do nosso modelo circular reforçam a nossa aposta numa logística eficiente, responsável e comprometida com as pessoas e o ambiente”, acrescenta o gestor.

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Banco Finantia mais do que duplica lucro para 25,3 milhões de euros em 2024

Entidade que atua sobretudo na área do mercado de capitais e empréstimos, assessoria financeira e banca privada vai distribuir perto de 70% do resultado pelos acionistas, num total de 18 milhões.

O Banco Finantia mais do que duplicou o lucro no ano passado, tendo obtido um resultado de 25,3 milhões de euros, segundo anunciou esta quinta-feira.

Além das contas, os acionistas aprovaram ainda, em assembleia geral, um dividendo de 18 milhões de euros, ou 12 cêntimos por ação, correspondendo a uma distribuição de 71% do resultado.

Ainda que a margem financeira tenha praticamente estabilizado nos 46,3 milhões de euros, o banco registou uma subida de 60% do produto bancário para 65,5 milhões de euros, “com a melhoria dos resultados de operações financeiras e a ausência de ajustamentos pontuais, verificados no ano anterior, relacionados com a estratégia de redução de créditos não produtivos (NPEs)”.

O banco informa que as imparidades e provisões situaram-se em 3,2 milhões de euros, menos um milhão em relação a 2023. O rácio NPE baixou para 1,2% no final do ano passado.

O balanço registou um aumento de 13% dos ativos totais, ascendendo a 2,48 mil milhões de euros. A carteira de obrigações e empréstimos cresceu 15% para 2,2 mil milhões.

Do lado do passivo, os depósitos observaram um aumento de 19% para 1,07 mil milhões de euros, “refletindo o crescimento de atividade da banca privada”.

O banco atua sobretudo na área do mercado de capitais e empréstimos, assessoria financeira e banca privada. Por exemplo, foi uma das entidades que ajudou a avaliar a TAP no processo de privatização.

A Finantipar, sociedade do antigo presidente António Guerreiro, é o acionista principal, detendo uma participação de quase 40%. O banco conta agora com mais quatro acionistas com participações acima de 5%: Arendelle S.A., Natixis (França), Erste Abwicklingsanstalt (Alemanha).

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Pilotos alertam que helicópteros do INEM podem não estar a funcionar no início do verão

Falta menos de um mês para arrancar o novo contrato de concessão do serviço de helicópteros de emergência médica e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil sabe que existem "múltiplas" falhas.

Há um “risco real” de os helicópteros do INEM não estarem operacionais no começo do verão. O alerta foi dado esta quinta-feira pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que lembra que falta menos de um mês para o início do novo contrato de concessão do serviço de helicópteros de emergência médica.

O SPAC considera que o sistema pode não estar operacional a partir de 1 de julho de 2025, o que terá implicações no socorro aéreo dos portugueses.

O contrato celebrado entre o Estado, através do INEM, e a empresa GulfMed Aviation, estabelece que deverão estar operacionais quatro helicópteros H145 D3 com tripulações certificadas, incluindo Pilotos fluentes em português. No entanto, o sindicato dos pilotos sabe que existem “múltiplas” falhas no cumprimento destes requisitos.

“Queremos genuinamente estar enganados, mas os sinais indicam que nem os helicópteros foram entregues nem os pilotos estão certificados para iniciar funções. A transição entre operadores está mal preparada — e quem corre risco é o cidadão que pode precisar de socorro”, adverte o presidente do SPAC, Hélder Santinhos.

O SPAC exige garantias imediatas – tanto ao INEM como ao Governo – ao nível da segurança das aeronaves, da certificação dos pilotos e do plano de transição.

Em termos mais específicos, pede esclarecimentos urgentes sobre a existência e disponibilidade dos quatro helicópteros exigidos no contrato prontos para operar na data prevista; a certificação e fluência linguística dos Pilotos propostos pela GulfMed; a legalidade da transição entre operadores, no que diz respeito à manutenção de direitos dos trabalhadores e a aplicação de penalizações por eventuais incumprimentos contratuais.

“Embora este processo seja distinto do recente escândalo mediático sobre os contratos de combate a incêndios, também aqui estão em causa riscos estruturais da contratação pública na aviação, com impactos diretos na segurança e na confiança dos cidadãos”, lê-se no comunicado de imprensa enviado pela estrutura sindical.

Na visão do SPAC, as autoridades ainda vão a tempo de garantir que os portugueses não fiquem sem socorro aéreo, sobretudo numa época tradicionalmente marcada por férias, deslocações de norte a sul do país e, consequentemente, exposição a mais riscos (acidentes de mar, serra e/ou campo, ou sinistralidade rodoviária).

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Bruxelas quer aliviar regras de ajudas estatais para acesso à habitação acessível

  • Lusa
  • 11:02

Comissão Europeia abre consulta pública sobre a revisão das apertadas regras comunitárias de auxílios estatais para melhorar o acesso à habitação e defende investimentos significativos na área.

A Comissão Europeia iniciou esta quinta-feira uma consulta pública sobre a revisão das apertadas regras comunitárias de auxílios estatais para melhorar o acesso à habitação a preços acessíveis nos Estados-membros, argumentando serem necessários “investimentos significativos” na União Europeia (UE).

A Comissão Europeia está a recolher contributos sobre uma revisão das regras relativas aos auxílios estatais para serviços de interesse económico geral, com o objetivo de responder ao problema da acessibilidade à habitação“, anuncia a instituição em comunicado.

De acordo com Bruxelas, “são necessários investimentos significativos para colmatar o défice de investimento em habitação a preços acessíveis e as medidas de auxílio estatal podem incentivar os investimentos necessários”.

A revisão proposta visa, por um lado, incentivar novos investimentos através de uma maior flexibilidade nas regras de compensação pública e, por outro, simplificar e clarificar conceitos-chave do regime atual.

Os cidadãos, empresas, autoridades públicas e outras entidades interessadas podem participar no processo (através do portal “Have Your Say”) respondendo ao convite à apresentação de contributos e ao questionário da consulta pública até 31 de julho.

Esta iniciativa surge no seguimento da criação de um grupo de trabalho europeu para a habitação acessível, numa altura em que um pouco por toda a UE – como em Portugal – se verifica uma crise habitacional agravada por fatores como o aumento da procura nas zonas urbanas, a subida dos preços, a escassez de oferta, o envelhecimento do edificado, as disparidades económicas regionais e a pressão do turismo e dos arrendamentos de curta duração.

As regras de auxílios estatais da UE regulam a forma como os Estados-membros podem conceder apoio financeiro a empresas e setores económicos, garantindo que essas ajudas não distorcem a concorrência no mercado interno. Estas normas visam manter condições equitativas entre os países do espaço comunitário, evitando que alguns obtenham vantagens desleais através de subsídios públicos excessivos.

Existem, porém, exceções, nomeadamente em situações de interesse público, como o apoio a regiões desfavorecidas, à proteção ambiental ou à prestação de serviços essenciais, como a habitação social.

Cabe à Comissão Europeia supervisionar e autorizar estes apoios, garantindo transparência e conformidade com os objetivos da UE.

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Euribor cai nos principais prazos e a 3 meses para novo mínimo desde final de 2022

  • Lusa
  • 11:01

Com as alterações desta quinta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 1,954%, ficou abaixo das taxas a seis (2,046%) e a 12 meses (2,044%).

A Euribor desceu esta quinta-feira a três, a seis e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde novembro de 2022. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 1,954%, ficou abaixo das taxas a seis (2,046%) e a 12 meses (2,044%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,046%, menos 0,018 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março indicam que a Euribor a seis meses representava 37,65% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,39% e 25,67%, respetivamente.

  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou, ao ser fixada em 2,044%, menos 0,007 pontos do que na quarta-feira.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2% desde 30 de maio passado, recuou para 1,954%, menos 0,006 pontos e um novo mínimo desde 29 de novembro de 2022.

Em maio, as médias mensais da Euribor voltaram a cair nos três prazos, menos intensamente do que nos meses anteriores e mais fortemente no prazo mais curto (três meses).

A média da Euribor em maio desceu 0,150 pontos para 2,099% a três meses, 0,082 pontos para 2,120% a seis meses e 0,062 pontos para 2,091% a 12 meses.

Esta quinta-feira realiza-se uma nova reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt e os mercados antecipam uma nova descida da taxa diretora, de 0,25 pontos para 2%.

A concretizar-se, esta descida será a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, a última deste ano.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o BCE desceu a principal taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Tecnológica cipriota BrainRocket expande escritório em Oeiras e vai contratar mais 150 pessoas

A empresa de software, com sede no Chipre, reforçou a presença no Lagoas Park com a expansão do escritório para mais de 2.800 metros quadrados, o triplo do que tinha no ano passado.

A tecnológica BrainRocket, com sede no Chipre, está a expandir a sua presença em Portugal, onde entrou há menos de um ano. A empresa de desenvolvimento de software abriu um escritório em Oeiras – que caracteriza como “o Silicon Valley português” – em setembro. Esta semana anunciou que aumentou o escritório devido ao crescimento da operação portuguesa.

O plano é recrutar mais 150 profissionais nos próximos meses. Inicialmente, a BrainRocket ocupava um espaço com 750 metros quadrados (m²) no Edifício 6 do Lagoas Park, mas o “alargamento da sua dimensão” levou ao reforço deste mercado, inclusive com a triplicação da sede corporativa em Portugal para 2.800 metros quadrados.

“Esta expansão diz muito sobre o que está a acontecer dentro da BrainRocket. Estamos a crescer rapidamente, a atrair talento de topo e a criar espaço para que as ideias floresçam. O Lagoas Park encaixa-se perfeitamente na nossa forma de trabalhar: pensar grande, agir com rapidez, colaborar melhor e crescer juntos, como equipa e como empresa”, afirmou o business development manager da BrainRocket, Georgy Makarov.

A tecnológica com sede na cidade cipriota de Limassol tem também outro escritório em Malta. Entre a sede, Oeiras e Malta, emprega mais de 1000 pessoas.

A consultora imobiliária CBRE assessorou a Henderson Park, proprietária do Lagoas Park, nesta transação. “A rápida expansão da BrainRocket no Lagoas Park é um excelente exemplo da dinâmica do mercado de escritórios em Portugal, especialmente na região de Oeiras, que se destaca como um polo estratégico para empresas de tecnologia e de serviços”, referiu o diretor de Offices Investor Leasing da CBRE Portugal.

António Almeida Ribeiro considera que o Lagoas Park tem “diversidade de amenities, amplos espaços verdes, serviços de qualidade e uma localização privilegiada, proporcionando as condições ideais para o crescimento da BrainRocket”.

Os donos do parque empresarial – que acolhe multinacionais como Samsung, BMW, SAP, Johnson & Johnson, Sanofi, Oracle, Cisco, Volvo e BP – estão na reta final de um programa de investimento no valor de 25 milhões de euros para modernizar este campus a cerca de 10km da capital.

“À medida que a procura por ambientes de trabalho de excelência aumenta – que combinam inovação, funcionalidade e credenciais de sustentabilidade – a expansão da presença da BrainRocket no Parque representa um forte voto de confiança na qualidade excecional do espaço de trabalho e na comunidade dinâmica, que nos esforçamos por oferecer aos nossos ocupantes”, sublinhou o diretor administrativo de gestão de ativos da Henderson Park, Ronan Webster.

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Bruxelas lança em julho aplicação móvel para verificação da idade nas redes sociais

  • Lusa
  • 10:41

Bruxelas pretende que as plataformas digitais adotem medidas para controlo da idade que reduzam os riscos de as crianças serem expostas a pornografia ou a outros conteúdos não adequados à idade.

A Comissão Europeia vai lançar em julho uma nova aplicação móvel para verificação da idade nas plataformas digitais, como redes sociais, para proteger os menores e vedar-lhes o acesso a conteúdos impróprios na Internet.

O anúncio foi feito pelo comissário europeu dos Assuntos Internos e Migrações, Magnus Brunner, em entrevista escrita à agência Lusa.

“Este é um bom exemplo de que não hesitaremos em garantir o cumprimento das regras de proteção dos menores na Internet”, acrescentou.

Apontando que “os menores estão expostos a uma multiplicidade de riscos online, Magnus Brunner vincou que a instituição vai “dar especial atenção a uma melhor proteção contra essas ameaças”, nomeadamente através de medidas para proteger os direitos e a segurança das crianças ao abrigo da nova Lei dos Serviços Digitais e de investigações às plataformas.

Segundo a consulta pública em curso e disponibilizada no site da Comissão Europeia, Bruxelas pretende que as plataformas digitais adotem medidas para controlo da idade que reduzam os riscos de as crianças serem expostas a pornografia ou a outros conteúdos não adequados à idade.

Em orientações preliminares sobre a proteção de menores online ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais, a instituição defende também que as plataformas tornem as contas das crianças como privadas por defeito, ajustem os seus sistemas de recomendação para evitar acesso a conteúdos nocivos e que permitam que as crianças bloqueiem e silenciem qualquer utilizador, não podendo ser adicionadas a grupos.

Na mesma informação, é referida esta nova aplicação móvel de verificação da idade, “destinada a fornecer uma solução provisória até que a carteira de identidade digital da UE esteja disponível no final de 2026”.

“Esta aplicação, baseada na mesma tecnologia que a carteira digital da UE, permitirá aos prestadores de serviços online verificar se os utilizadores têm 18 anos ou mais sem comprometer a sua privacidade, reforçando ainda mais a proteção dos menores” na esfera digital, assinala a instituição na consulta pública.

O objetivo é desenvolver uma solução europeia harmonizada de verificação da idade que preserve a privacidade.

A União Europeia (UE) tornou-se, desde final de agosto passado e após um período de adaptação, a primeira jurisdição do mundo com regras para plataformas digitais, que passam a estar obrigadas a remover conteúdos ilegais e nocivos.

A lei foi criada para proteger os direitos fundamentais dos utilizadores online na UE e tornou-se uma legislação inédita para o espaço digital que responsabiliza plataformas por conteúdos prejudiciais.

No final de maio, e ao abrigo desta Lei dos Serviços Digitais, a Comissão Europeia anunciou uma investigação a quatro plataformas digitais de conteúdo pornográfico — Pornhub, Stripchat, XNXX e XVideos — pela falta de proteção eficaz dos menores, especialmente no que se refere à ausência de sistemas de verificação da idade.

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Portugal com 2.ª maior quebra da UE dos preços na produção industrial

  • Lusa
  • 10:33

Dados do Eurostat mostram que os preços na produção industrial aumentaram, em abril, 0,7% na zona euro e 0,6% na União Europeia (UE).

Os preços na produção industrial aumentaram, em abril, 0,7% na zona euro e 0,6% na União Europeia (UE), com Portugal a registar a segunda maior quebra (-2,4%), na comparação homóloga, divulgou esta quinta-feira o Eurostat.

Na comparação com março, os preços na produção industrial desceram 2,2% na área do euro e 2,1% no conjunto dos 27 Estados-membros.

Segundo o serviço estatístico europeu, entre os Estados-membros, as maiores subidas homólogas do indicador registaram-se na Bulgária (17,0%), Irlanda (5,4%) e Grécia (5,3%) e os principais recuos na Lituânia (-3,4%), Portugal (-2,4%) e República Checa (-1,4%).

Face a março, Bulgária (-4,9%), França (-4,3%) e a Irlanda (-4,0%) registaram os maiores recuos na produção industrial enquanto Chipre (0,3%), Malta e Eslovénia (0,2% cada), Lituânia e Luxemburgo (0,1% cada) apresentaram os principais avanços.

Em Portugal, o indicador recuou 1,6% de março para abril.

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Luís Simões ‘transporta’ vendas de 300 milhões de euros com 2.500 trabalhadores

Operadora logística fundada em Loures em 1948 soma frota com 1.145 veículos e rede de 33 centros logísticos e de transporte na Península Ibérica, com bebidas e alimentação à frente no negócio.

A Luís Simões registou um aumento de 7,8% no volume de negócios em 2024, atingindo um total de 298,7 milhões de euros. Com um total de 2.520 trabalhadores diretos, a operadora logística fundada em Loures em 1948 soma uma frota com 1.145 veículos e uma rede de 33 centros logísticos e de transporte na Península Ibérica.

Em 2024, o grupo percorreu quase 87,4 milhões de quilómetros, distribuiu 7 milhões de toneladas de produtos e geriu diariamente mais de 14.541 expedições e 6.760 guias de e-commerce. Segundo um balanço feito pela empresa, em média, os seus condutores totalizaram 1.791 rotas por dia.

Por setores, lidera a divisão de bebidas, que representa agora 28% do negócio, seguida da alimentação (19%), papel & pasta e embalagem (13%), saúde e cuidados pessoais (10%), automotive (7%), eletrónica de consumo (6%) e moda (5%), de acordo com um comunicado enviado às redações com os resultados do ano passado.

Reclamando o estatuto de líder no mercado de fluxos rodoviários entre os dois países da Península Ibérica – está presente no mercado espanhola há mais de três décadas -, o grupo liderado por José Luís Simões presta serviços integrados de logística em armazéns com uma capacidade instalada superior a 403 mil metros quadrados numa dezena de regiões no espaço ibérico.

O novo contexto obriga-nos a acelerar a transformação das nossas operações e a redobrar os esforços de digitalização e descarbonização.

José Luís Simões

Presidente do conselho de administração do grupo Luís Simões

Em matéria de sustentabilidade, a empresa portuguesa diz que está a apostar na utilização de biocombustíveis, como o HVO (Hydrotreated Vegetable Oil), e a renovar a frota com veículos de alta capacidade, dispondo atualmente de sete duotrailers e 18 gigaliners, o que lhe permite “otimizar os fluxos logísticos e reduzir o número de viagens”.

“Este último ano foi um ponto de viragem. (…) O novo contexto obriga-nos a acelerar a transformação das nossas operações e a redobrar os esforços de digitalização e descarbonização, sem perdermos de vista o papel fundamental das pessoas e de toda a cadeia de valor”, resume o presidente José Luís Simões, citado na mesma nota.

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Apesar da IA o pensamento estratégico “continua a ser essencial”

A ideia foi defendida numa mesa redonda do Better Marketing, conferência organizada pela Associação Portuguesa de Anunciantes, onde a inteligência artificial foi um tema sempre presente.

Philippe Infante (managing director da JCDecaux Portugal), Francisco Teixeira (CEO da WPP Media Portugal), Francisco Pedro Balsemão (CEO da Impresa) e Teresa Burnay (business unit & media director da Unilever FIMA).

 

Embora a inteligência artificial (IA) signifique uma “nova era” — por acarretar uma mudança global, que impacta tudo e todos e que vem para ficar — a estratégia e o pensamento estratégico “continua a ser essencial”. “Ter alguém que consiga sentir e ver a marca, receber tudo e digerir. A definição do destino não muda e temos pessoas que trabalham isso independentemente da IA”, defendeu Francisco Teixeira, country manager da WPP e CEO da WPP Media Portugal, numa mesa redonda do Better Marketing, conferência organizada pela Associação Portuguesa de Anunciantes — APAN.

Francisco Teixeira também defendeu que, embora a IA dê um grande suporte à criatividade, a “centralidade da ideia continua a ser brutal” e “muito diferenciadora”, apontando ainda que o dinheiro aparece sempre quando uma ideia é boa. “Sobre isto também não tenho nenhuma dúvida. [Uma boa ideia] pode não vender à primeira, pode não vender à segunda, mas o dinheiro aparece“, disse na mesa redonda “O que vai mudar na indústria”, que teve como moderadora Teresa Burnay, business unit & media director da Unilever FIMA.

O CEO em Portugal do grupo que passou na última semana de GroupM para WPP Media observou ainda que se está a assistir a uma “enorme concentração” de investimento em digital. “Os quatro maiores players — as grandes plataformas — têm praticamente 60% do investimento no mundo. Se em cima disto virmos que os verticais que mais crescem têm sempre um contexto digital, acreditamos que 85% do investimento no mundo tenha alguma forma de adressability e de targetização de audiências. E vemos como a IA e muitas destas ferramentas estão de facto a transformar por completo a forma como nós trabalhamos”, não só em termos de escala como também de velocidade, defendeu o CEO.

No entanto, a velocidade e a dimensão do conhecimento, que são muito grandes, não tiram a centralidade às pessoas, que são quem “faz a diferença”. Embora se possa ter alguma ferramenta de IA que permita que uma empresa se diferencie, “vamos entrar numa fase em que a colaboração não é tudo, mas ajuda muito“, defendeu.

Quem não souber trabalhar em equipa, no nosso negócio, com ou sem IA, não vai funcionar. Há uma coisa boa na IA, que é valorizar o essencial da nossa indústria: a estratégia, a parceria, a proximidade, a criatividade. Todos nós nos arrepiamos quando vemos uma campanha muito bem pensada”, disse, acrescentando que com a IA se valoriza mais a medição de resultados, mas que também “é preciso dar valor a coisas que se calhar não pagam no imediato, mas que pagam um pouco mais tarde, e muito bem“.

Perante os novos desafios que se levantam na atualidade para os media, Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa, sublinhou desde logo a importância da credibilidade e de um eventual selo de qualidade. “Não é de agora que existe desconfiança pelo que é dito por quem trabalha na comunicação social”, sendo algo que já acontece “há décadas” e por “várias razões”, começou por enquadrar. Isto acontece tanto por erros dos media (embora “não se deve tomar a parte pelo todo”), como também por “pessoas que entram na área do media pelos piores motivos, para ter uma agenda de controlo e influência e depois todos são associados a isso”, dá como exemplos.

“Com a proliferação que existe hoje em dia de redes sociais e de plataformas tecnológicas de inteligência artificial, este tema da credibilidade, ou da falta dela, é muito mais urgente”, disse o líder do grupo dono da SIC. Mas “não depende só de nós. Já não estamos do alto de um poleiro a falar para as pessoas. Há aqui um diálogo e interatividade que torna isto muito mais interessante. Temos de ter todos os cuidados para não haver erros e termos a maior credibilidade possível, mas também tem de se perceber que estamos a investir em conteúdos, em profissionais e em meios, e é importante que isso seja valorizado. Cada vez mais vai ser o emissor que vai fazer a diferença“.

“O Expresso é diferente de um youtuber ou de um vlogger, e há muita gente que não percebe isso e muita gente que também não quer que seja percebida essa diferença. Mas um [bom] emissor vai ter de ser reconhecido, seja através de um selo de qualidade seja do que for, porque aquilo que nós investimos, não só da parte financeira mas também da parte deontológica, é muito importante”, disse ainda, acrescentando que os diferentes stakeholders, onde se incluem os anunciantes, também têm de reconhecer a diferença entre um conteúdo produzido de forma profissional e com qualidade e os conteúdos que não são produzidos dessa forma.

Francisco Pedro Balsemão apontou ainda para a necessidade de um equilíbrio no que diz respeito à regulação da inteligência artificial e de a Europa conseguir que os investidores a vejam como um “porto de abrigo e de estabilidade” nesta matéria. Tal, no entanto, é “algo que não está a acontecer”, sendo que os media, “pela segunda vez na história” estão a ver os seus conteúdos a serem roubados para proveito, primeiro das big techs, e agora das plataformas de IA. “Ou há sanções ou acordos prévios“, disse, mencionando o acordo celebrado entre o New York Times e a Amazon.

No que diz respeito à relação com os anunciantes nesta matéria, Balsemão defendeu uma relação de “partilha” de boas práticas e observou que os fatores que diferenciam os players nacionais não devem ser descurados, como a produção de conteúdos locais. Esta “nunca deve ser desprezada”, sob pena de “o negócio passar cada vez mais para fora“, algo que não seria positivo não só do ponto de vista económico como também cultural, de identidade nacional e até democrático.

No entanto, “a inovação é fundamental“, disse o líder da dona da SIC, exemplificando com o lançamento dos “breaks curtos”, um novo formato de publicidade do canal da Imprensa que tem tido “bons resultados” junto das audiências e que tem captado anunciantes. Estes intervalos reduzidos a um máximo de dois minutos, possibilitam uma “redução muito forte da presença publicitária”, o que “elevará com significado a qualidade da atenção dos espectadores às mensagens publicitárias”, explicou-se na altura do lançamento desta solução, em fevereiro.

Em relação à conjugação da inteligência artificial com o segmento out of home, Philippe Infante, managing director da JCDecaux Portugal, referiu que esta tecnologia veio dotar o setor de ferramentas que ajudam a melhorar a criatividade e que permitem, em conjunto com as agências criativas, melhorar o impacto das campanhas. Mas esta tecnologia ajuda ainda em termos de gestão, como seja da luminosidade e de gasto de eletricidade dos suportes publicitários ou na otimização da instalação e manutenção dos equipamentos em todo o país, apontou.

A IA é uma realidade e está-nos a ajudar a cumprir melhor a nossa missão, ao proporcionar campanhas mais eficazes e sustentáveis aos anunciantes“, disse, acrescentando que esta tecnologia veio impactar o setor em três vertentes principais, nomeadamente no planeamento, na criatividade e na medição de resultados e obtenção de insights.

O líder da JCDecaux Portugal observou também que o out of home, o “media mais velho do mundo”, está a sofrer uma “revolução como nunca antes” com o digital, que é incontornável e que está a ser assumida pela empresa em Portugal, que dispõe de um departamento de 60 pessoas que desenvolve ferramentas para segmentar e entender melhor os padrões e os perfis dos consumidores, exemplificou.

O nosso objetivo é muito claro: é aproveitar o melhor dos dois lados, continuando a ser um media de grande dimensão e credibilidade e aproveitando a digitalização e as novas tecnologias para conseguir uma maior segmentação“, afirmou.

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Quais são as Melhores Empresas de TI em 2025?

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  • 10:00

JTA, Swiss Post IT Campus e Noesis lideram o ranking dos Best Workplaces™ em Tecnologias de Informação em Portugal.

A Great Place To Work® acaba de lançar a sua mais recente lista de empresas que, segundo os seus colaboradores, são os Melhores Lugares Para Trabalhar em Tecnologias de Informação em 2025.

É o segundo ano consecutivo desta iniciativa, que reconhece as 25 empresas do setor com os mais altos Índices de Confiança. Estes Best Workplaces™ em TI registam um impressionante índice de confiança médio de 90%.

Os ambientes de trabalho são marcados pela confiança na liderança (95%), autonomia (91%), liberdade para flexibilizar o horário (96%) e uma prática comum de teletrabalho são a base destas organizações. Os colaboradores, em retorno, demonstram uma elevada motivação (89%), excelência no serviço ao cliente (94%) e são genuínos embaixadores da marca (93%).

Melhor desempenho financeiro

As 25 empresas reconhecidas registaram um crescimento de receita superior ao ranking anterior e +6 pontos percentuais acima da média do setor. Além disso, quando analisada a métrica de receita por colaborador, o valor nestas empresas é 3,5 vezes superior à média do mercado.

Este desempenho reflete-se diretamente nos elevados níveis de motivação dos colaboradores, impulsionados pelas práticas transparentes de liderança, benefícios ajustados e ferramentas eficazes.

As empresas têm mais sucesso quando ouvem as suas equipas

A capacidade de resposta e a adaptabilidade são cruciais para as empresas se manterem competitivas. Os Best IT, com um gap significativo em relação à média nacional na procura ativa e na resposta aos contributos dos colaboradores, estas empresas fomentam uma cultura de inovação e de feedback. Esta comunicação aberta não só alimenta a criatividade, como também reduz a resistência à mudança e facilita o lidar com os desafios que surgem com as rápidas mudanças no mercado.

Empresas mais ágeis e inovadoras

Estas empresas destacam-se, também, pela resposta ativa ao feedback dos colaboradores e pela promoção de uma cultura de inovação contínua.

Comparando com a média nacional, os Best Workplaces™ em TI mostram:

· +10pp na adaptação rápida às mudanças

· +12pp em incentivo à inovação

· +15pp no reconhecimento dos erros como parte natural do negócio

Ambientes onde há confiança e abertura geram mais ideias, de maior qualidade, e promovem a inovação constante.

Melhores Lugares Para Trabalhar em Tecnologias da Informação

Pequenas empresas

  1. JTA – The Data Scientists
  2. Peaceful Evolution
  3. Wire IT
  4. AdvanceWorks
  5. WireMaze
  6. AmeXio
  7. Vopak IT
  8. LS Retail
  9. Normática
  10. Westcon-Comstor

Médias Empresas

  1. Swiss Post IT Campus
  2. Crossjoin Solutions
  3. Salesforce
  4. Innotech
  5. Mind Source
  6. Stellaxius
  7. ICT Strypes
  8. Salsify
  9. Oddsgate
  10. Logicalis

Grandes Empresas

  1. Noesis
  2. Synopsys Inc.
  3. Cisco
  4. Olisipo
  5. Softinsa

Este ranking mostra que ouvir os colaboradores, promover a confiança e apostar na inovação são fatores determinantes para o sucesso no setor tecnológico.

Clique aqui, para aceder ao ranking completo com as informações das empresas e consultar o relatório do estudo.

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