Turismo do Algarve com muito boa perspetiva de ocupação para fim de ano

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2023

Presidente da Região de Turismo do Algarve realça que a procura do mercado nacional é "mais forte e mais premente" no período festivo.

A perspetiva da Região de Turismo do Algarve (RTA) para a ocupação hoteleira na região na passagem de ano é “muito boa” e deve acompanhar a tendência positiva ao longo de 2023, disse esta quinta-feira à Lusa o seu presidente.

Dentro daquilo que são reservas já efetuadas, mas também a expectativa de reservas de última hora, a perspetiva é muito boa”, afirmou André Gomes, que acredita que, até ao final do ano, o Algarve vai atingir os 20 milhões de dormidas.

Ainda que a mais de três semanas de distância, e sem dados rigorosos sobre reservas, o dirigente abordou, em declarações à Lusa, a expectativa “muito positiva” para o réveillon algarvio face ao feedback recolhido junto das associações representativas do setor e de alguns hoteleiros.

“Alguns agentes disseram que trabalharam muito bem este período de final de ano. Na semana passada, estive com um ou dois hoteleiros e um deles, por exemplo, dizia-me que estava completamente cheio já para o fim de ano”, apontou o presidente do Turismo do Algarve.

Esta expectativa, acrescentou, existe igualmente devido à boa afluência do mercado nacional que o setor hoteleiro algarvio já registou no feriado de 01 de dezembro, no primeiro de quatro fins de semana prolongados ao longo do mês.

“Começou logo no início do mês e até ao final do mês temos, salvo erro, quatro fins de semana prolongados, por conta dos feriados e das festas. E isto, de facto, é aquela oportunidade que nós temos referido muitas vezes que faz com que os turistas nacionais venham para o Algarve”, sublinhou André Gomes.

A procura do mercado nacional é “mais forte e mais premente” no período festivo, ainda que muito sujeita a marcações de última hora, tendo em conta o clima e as motivações de visita proporcionadas por hotelaria e autarquias, considerou.

O responsável destacou Portimão e Albufeira entre as principais “motivações de visita, com aldeias de natal, animação para crianças e um sem número de iniciativas”.

Outros municípios apresentam uma oferta tradicional relacionada com o fim de ano e Natal, como o presépio de Vila Real de Santo António, e um presépio de sal, em Castro Marim, exemplificou.

Está igualmente previsto um concerto da Orquestra do Algarve, com o maestro Martim Sousa Tavares, na zona de chegadas do Aeroporto Gago Coutinho, em Faro, no dia 21 de dezembro, com entrada livre.

Além dos mercados estrangeiros emissores habituais, como o britânico e o irlandês, André Gomes frisou que o Algarve regista um “crescimento muito grande” dos mercados norte-americano, italiano e francês, que deverá continuar a ter sequência na época festiva.

Perante estes dados, o responsável acredita que a ocupação hoteleira no Algarve na passagem de ano vai subir em comparação com o ano passado, acompanhando o “nível de crescimento” verificado entre janeiro e outubro de 2023.

Durante aquele período, o Algarve registou mais hóspedes (mais 7,2%), mais dormidas (mais 6,1%) e mais proveitos globais (11%) do que no período homólogo de 2022.

“Estamos perto de chegar à fasquia dos 20 milhões de dormidas e eu estou em crer que, até final do ano, vamos atingir esse número, fazendo deste o melhor ano de sempre em termos turísticos na região”, concluiu o presidente da RTA.

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Após comprar empresas na Alemanha e Israel, Unbabel levanta financiamento de 19,5 milhões de euros

Capital visa "impulsionar a estratégia de crescimento global" da plataforma portuguesa de LangOps e fortalecer "posição no caminho da rentabilidade."

A Unbabel fechou um financiamento de 21 milhões de dólares (cerca de 19,5 milhões de euros) para “impulsionar a estratégia de crescimento global” da plataforma de LangOps, sustentada por inteligência artificial (IA), bem como fortalecer “posição no caminho da rentabilidade.”

“A missão Unbabel é facilitar a qualquer organização a operação em várias línguas ao mesmo tempo. Desde o primeiro dia que acreditamos que a linguagem é a forma de criar um entendimento universal entre culturas, empresas e clientes em todo o mundo. No último ano, anunciámos duas aquisições bastante relevantes para a Unbabel – a da alemã EVS Translations e a da israelita Bablic – e este financiamento é mais um passo alinhado à nossa estratégia de aquisições. Tornar a Unbabel rentável potenciará a escalabilidade deste caminho e é nisso que estamos focados nesta reta final de ano, agora com o sinal de confiança deste grupo de investidores”, diz Vasco Pedro, cofundador e CEO da Unbabel, citado em comunicado.

Vasco Pedro, fundador e CEO da Unbabel, em entrevista ao ECO - 15NOV23
Vasco Pedro, fundador e CEO da UnbabelHugo Amaral/ECO

A ronda contou com a participação da Iberis Capital, GED Ventures Portugal, Point 72, Notion, ScaleVentures Partners e Caixa Capital e tem como objetivo impulsionar o crescimento da scaleup, atualmente com escritórios em 11 localizações a nível global distribuídos em Portugal — onde está localizada a maior parte da equipa de mais de 400 pessoas –, Estados Unidos, Reino Unido, Roménia, Filipinas, Alemanha, Bulgária e Israel.

Investimento “reforça o nosso compromisso de investir em tecnologia desenvolvida em Portugal, com capacidade de projeção internacional e tendo como clientes algumas das maiores empresas mundiais”, dizem Bibi Sattar Marques e Francisco Lino Marques, parceiros da GED Ventures Portugal, um dos investidores nesta nova ronda, sobre o novo investimento na scaleup.

Ronda de investimento segue-se a várias aquisições de empresas realizada este ano pela plataforma de LangOps. Em janeiro, a scaleup anunciou a aquisição da alemã EVS Translations e, em maio, a da israelita Bablic, reforçando o seu portefólio. Um conjunto de aquisições que, em entrevista ao ECO, Vasco Pedro admitia que podia não se ficar por ali.

“Temos um pipeline de aquisições muito interessante, que vai depender de uma série de variáveis. Não posso ainda falar de nomes, ainda é cedo. Mas a nossa estratégia de crescimento inorgânico está a ter imensos resultados, está a ser um sucesso bastante grande e, portanto, é fácil de continuar essa estratégia e, felizmente, não temos uma falta de alvos onde executar”, disse o cofundador.

A Unbabel lidera ainda um dos consórcios de IA financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com um montante de 75 milhões de euros, estimando-se que poderá criar 200 empregos.

O Halo — um produto que visa ajudar pacientes com doenças que impactem nas suas capacidades de comunicação, como a Esclerose lateral amiotrófica (ELA), a comunicar –, um dos produtos acelerados pelo PRR, tem lançamento previsto para 2024, admitindo a empresa um spin-off deste produto, como adiantou em novembro, durante a Web Summit, em entrevista ao ECO.

(Notícia atualizada às 16h29 com correção do valor em euros da ronda)

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Ministros das Finanças da UE tentam acordo sobre regras de défice e dívida. Saiba o que está em causa

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2023

Antecipa-se uma negociação difícil, centrada principalmente em critérios quantitativos com requisitos mínimos para redução da dívida, exigidos pela Alemanha. Confira a proposta em cima da mesa.

Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) reúnem-se esta quinta-feira num jantar informal para tentar chegar a acordo sobre as novas regras orçamentais, com tetos para défice e dívida pública, assentando as discussões finais em metas quantitativas contra endividamento.

Um dia antes de os ministros das Finanças da UE se reunirem no habitual Ecofin de dezembro, a presidência espanhola do Conselho marcou para esta noite, após uma reunião dos responsáveis europeus da moeda única no Eurogrupo durante a tarde, um jantar informal sem indicação de hora de fim com vista a um consenso entre os governantes dos 27 Estados-membros sobre a reforma do quadro de governação económica.

Fontes europeias indicaram à Lusa que Espanha está confiante num acordo durante a noite de hoje, após ter feito várias consultas nos últimos meses aos Estados-membros e de as posições entre os países se terem aproximado. Porém, as mesmas fontes admitiram difíceis negociações, que se centram principalmente em critérios quantitativos com requisitos mínimos para redução da dívida, exigidos pela Alemanha desde o início da discussão.

A mais recente proposta da presidência espanhola do Conselho da UE defende, inclusive, que a trajetória técnica deve assegurar que o rácio da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) diminua num ritmo médio anual mínimo de um ponto percentual do PIB perante um endividamento superior a 90% e 0,5 pontos percentuais do PIB face a um endividamento entre 60% e 90%.

“Estamos muito perto” de um acordo, disse um funcionário europeu. Porém, de acordo com outra fonte europeia, por decidir está ainda o período dos planos de ajustamento da dívida (de quatro ou sete anos) e quais os patamares que levarão à abertura de procedimentos por défice excessivo.

Certo é que, dadas as eleições europeias de junho de 2024, este dossiê deveria ficar já fechado dado o necessário tempo para a negociação dos colegisladores (Conselho e Parlamento Europeu).

A discussão surge quando se prevê a retoma destas regras orçamentais no próximo ano, após a suspensão devido à pandemia e à guerra da Ucrânia, com nova formulação apesar dos habituais tetos de 60% do PIB para a dívida pública e de 3% do PIB para o défice.

Portugal tem vindo a defender a introdução de um caráter anticíclico nesta reforma, para que, em alturas de maior crescimento económico, os países realizem um esforço maior para baixar a dívida pública e que, ao invés, tenham ritmos de redução mais lentos em alturas de PIB mais contido.

O país quer inclusive que, perante uma crise acentuada ou uma situação extrema (como relacionada com catástrofes naturais ou incêndios), seja possível ativar uma cláusula de escape ao nível nacional e pedir suspensão temporária das regras orçamentais, defendendo ainda requisitos adequados para a eventual abertura de procedimentos por défice excessivo.

A Alemanha tem sido o país mais cético, ao exigir garantias de que os países endividados vão reduzir a sua dívida pública. Também a Hungria, por contestar outras matérias – como a suspensão de fundos comunitários relacionada com o desrespeito pelo Estado de direito –, poderá dificultar um acordo.

A discussão tem por base uma proposta da Comissão Europeia, divulgada em abril passado, para regras orçamentais baseadas no risco, com uma trajetória técnica e personalizada para países endividados da UE, como Portugal, dando-lhes mais tempo para reduzir o défice e a dívida.

Esta reforma representa uma mudança do caráter corretivo para preventivo, de forma a evitar procedimentos por défice excessivo. Na reunião do Eurogrupo desta tarde, os ministros da moeda única irão discutir os projetos de planos orçamentais dos países para 2024, incluindo o português, no âmbito do qual a Comissão Europeia pediu a Portugal para reduzir “o mais rapidamente possível” os apoios para mitigar a subida dos preços da energia.

Tanto na reunião do Eurogrupo como no jantar informal desta noite, Portugal estará representado pelo ministro das Finanças, Fernando Medina.

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Número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção atinge mínimo histórico. Valor médio da prestação é de 284,06 euros

  • ECO
  • 7 Dezembro 2023

Número de beneficiários do RSI atingiu os 181.329 em outubro, menos 14.587 do que no período homólogo. Agregados recebem, em média, 284,06 euros por mês.

Existiam 181.329 beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) em outubro, um número que representa um mínimo histórico — é preciso recuar 17 anos para encontrar valores semelhantes, de acordo com o Público. Foram menos 14.587 pessoas abrangidas do que em outubro do ano passado.

Os agregados abrangidos por esta prestação social recebem uma média de 284,06 euros por mês e grande parte reside nos distritos de Porto (24.089) e de Lisboa (17.372). Esta prestação destina-se às pessoas mais pobres, sendo que quem vive sozinho tem de ter rendimento mensal inferior a 209,11 euros e em família, a soma tem de ser inferior ao valor máximo de RSI.

Entre os fatores que podem explicar esta tendência encontra-se o aumento de salário mínimo, numa altura em que a taxa de desemprego está em valores baixos. Além disso, pode pesar também a expansão do complemento da prestação para a inclusão, que tem um número crescente de beneficiários, escreve o mesmo jornal.

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Republicanos chumbam pacote de 97.500 milhões que inclui ajuda militar à Ucrânia e Israel

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2023

Todos os 49 senadores republicanos votaram contra a aprovação do projeto, que inclui mais de 61 mil milhões de euros em ajuda militar para Kiev e cerca de 14 mil milhões de euros para Israel.

Os republicanos bloquearam esta quarta-feira a aprovação no Senado dos Estados Unidos de um projeto orçamental de cerca de 97.500 milhões de euros, que inclui verbas para apoiar a Ucrânia e Israel.

Para passar este projeto, os republicamos exigem a restrição das leis de imigração dos EUA, especialmente o sistema de asilo, e a eliminação de uma série de autorizações humanitárias para migrantes.

Todos os 49 senadores republicanos na câmara alta do Congresso norte-americano votaram contra a aprovação do projeto, que inclui mais de 61 mil milhões de euros em ajuda militar para Kiev e cerca de 14 mil milhões de euros para Israel.

Durante uma intervenção na câmara, o líder da bancada conservadora no Senado, Mitch MacConell, garantiu que o seu partido não apoiaria nenhum pacote orçamental se não fossem impostas restrições à imigração em troca. “Como já dissemos há semanas, projetos legislativos que não incluam mudanças que fortaleçam a segurança nas nossas fronteiras não serão aprovados no Senado”, frisou.

Por seu lado, os democratas insistiram que, na sua perspetiva, é vital continuar a apoiar a Ucrânia e Israel. Biden chegou a indicar esta quarta-feira que está disposto a fazer concessões em questões de imigração, em troca da aprovação. “Estou disposto a fazer concessões importantes na fronteira. Precisamos de reparar o sistema fronteiriço. Não funciona. E até agora não obtive resposta”, garantiu Biden, em declarações aos jornalistas na Casa Branca.

O Governo de Biden anunciou mais um pacote de assistência de segurança dos Estados Unidos à Ucrânia, no valor de 175 milhões de dólares (162,4 milhões de euros).

Entre os pedidos dos republicanos está a alteração da lei que permite a uma pessoa pedir asilo em solo norte-americano, impondo requisitos maiores para quem procura proteção, segundo informações divulgadas pelos ‘media’ norte-americanos que saíram das negociações.

Os conservadores também apelam à limitação do uso da “liberdade condicional”, uma figura legal que permite às autoridades de imigração permitir a entrada de pessoas no país por razões humanitárias.

O Governo já avisou esta segunda-feira que, no final do ano, a administração dos EUA não terá dinheiro para apoiar a Ucrânia na sua luta contra a Rússia e ficará sem recursos para adquirir mais armas e equipamentos para Kiev.

Até agora, os Estados Unidos forneceram 111 mil milhões de dólares (103 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual) em financiamento para apoiar a Ucrânia. Após a prorrogação do orçamento aprovada em novembro e ratificada por Biden, os legisladores têm até fevereiro para negociar o orçamento fiscal para o ano fiscal de 2024, que já começou.

Israel autoriza suplemento de combustível para evitar colapso em Gaza

Entretanto, Israel vai autorizar um suplemento mínimo de combustível que considera “necessário para evitar um colapso humanitário” em Gaza, anunciou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. “A quantidade mínima será determinada periodicamente pelo Gabinete de Guerra” em função da situação humanitária, acrescentou nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP.

Segundo o gabinete de Netanyahu, o aumento no fornecimento de combustível é “necessário para evitar um colapso humanitário e a eclosão de epidemias no sul da Faixa de Gaza”, que é controlada pelo Hamas. Desde que iniciou a guerra conta o Hamas, após o ataque que sofreu em 7 de outubro, Israel cortou o fornecimento de bens essenciais à Faixa da Gaza, como água potável, medicamentos ou combustível.

O anúncio do Governo surge num contexto de aumento da pressão internacional, uma vez que os combates se intensificam no sul da Faixa de Gaza, um pequeno enclave palestiniano onde vivem 2,3 milhões de pessoas.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou na quarta-feira para “uma rutura total da ordem pública em breve devido às condições desesperadas” em Gaza. O chefe da ONU manifestou o receio de que mesmo uma ajuda humanitária limitada se torne impossível, devido aos “bombardeamentos constantes” das forças israelitas e à “ausência de abrigo ou do mínimo para sobreviver”.

Guterres invocou pela primeira vez desde que chegou à liderança da ONU, em 2017, o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas, suscitando críticas duras de Israel. O artigo em causa permite ao líder da ONU chamar a atenção do Conselho de Segurança para uma questão que “possa pôr em perigo a manutenção da paz e da segurança internacionais”.

Em resposta, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Eli Cohen, descreveu o mandato do antigo primeiro-ministro português como um “perigo para a paz mundial”. Os líderes dos países do G7, incluindo os principais parceiros de Israel, apelaram na quarta-feira a uma ação “mais urgente” para fazer face à crise humana em Gaza.

O anúncio de Israel surge dois dias depois de o seu principal aliado, os Estados Unidos, ter apelado à entrada de mais combustível em Gaza, com os diplomatas norte-americanos a referirem-se a “conversas muito francas”.

O Hamas disse que os bombardeamentos israelitas mataram mais de 16.200 pessoas na Faixa de Gaza em dois meses. As hostilidades foram desencadeadas em 7 de outubro por um ataque sem precedentes de comandos do Hamas infiltrados em Israel a partir de Gaza, que, segundo as autoridades, matou 1.200 pessoas, na maioria civis.

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Exportações da China sobem pela primeira vez em sete meses

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2023

Vendas chinesas ao exterior cresceram 0,5% em novembro, enquanto importações encolheram 0,6%. Em Pequim, Von der Leyen pediu a Xi Jinping que aborde diferenças entre China e UE com "responsabilidade".

As exportações da China registaram em novembro a primeira subida desde abril. Aumentaram 0,5% em termos homólogos, para 291,9 mil milhões de dólares (271 mil milhões de euros), num sinal de que a procura global pode estar a aumentar após meses de declínio. Já as importações diminuíram 0,6% no mês passado, para 223,5 mil milhões de dólares (quase 208 mil milhões de euros), depois de terem subido 3% em outubro, segundo dados oficiais divulgados esta quinta-feira.

O abrandamento do comércio externo da China este ano surge num contexto de fraca procura global e de débil recuperação interna, apesar de o país ter desmantelado a política de ‘zero casos’ de Covid-19 no final do ano passado.

O excedente comercial, de 68,4 mil milhões de dólares (63 mil milhões de euros), aumentou 21%, em relação aos 56,5 mil milhões de dólares (mais de 52 mil milhões de euros) registados em outubro.

Alguns economistas disseram duvidar que o aumento, alimentado principalmente pelas exportações de veículos e navios, se mantenha a médio prazo. “Olhando para o futuro, é pouco provável que a resistência das exportações se mantenha. A recente subida é, pelo menos em parte, alimentada por exportadores que reduzem os preços para ganhar quota de mercado”, escreveu Zichun Huang, economista da consultora Capital Economics, num relatório, descrevendo a redução dos preços como “insustentável”.

“Sem o apoio das reduções de preços é pouco provável que as exportações consigam desafiar o abrandamento do crescimento entre os principais parceiros comerciais da China, que esperamos que se prolongue na primeira metade do próximo ano”, disse Huang.

O comércio com o Japão, os países do Sudeste Asiático, a União Europeia e os Estados Unidos diminuiu este ano. A procura pelas exportações chinesas enfraqueceu devido ao aumento das taxas de juro nos EUA, Europa e Ásia, visando combater a inflação galopante.

O setor imobiliário da China continua a constituir um entrave à economia, com as vendas a caírem e as construtoras a lutarem para não entrarem em incumprimento.

O banco central chinês flexibilizou as regras para contração de empréstimos, reduziu as taxas de juro do crédito hipotecário para os compradores da primeira casa própria e concedeu alguns benefícios fiscais às pequenas empresas.

No final do mês passado, anunciou planos para emitir um bilião de yuans (280 mil milhões de euros) em obrigações para projetos de infraestruturas e prevenção de catástrofes, aumentando ainda mais a dívida pública para tentar impulsionar a economia.

Os dados de hoje coincidem com o arranque da cimeira entre China e União Europeia (UE). Os líderes europeus vão abordar com a liderança chinesa o grande défice comercial do bloco com a China e outras questões, incluindo as alterações climáticas e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

As exportações para a UE caíram 11% em relação ao ano anterior, para 38,3 mil milhões de dólares (quase 36 mil milhões de euros) em novembro. As importações diminuíram 1% para 23,2 mil milhões de dólares (21 mil milhões de euros).

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, advertiu que a UE não vai tolerar um desequilíbrio crónico no comércio com a China. Pequim disse que não faz sentido a UE limitar as exportações de tecnologia sensível enquanto tenta aumentar as exportações para a China. As restrições às exportações de tecnologia sensível são um ponto de discórdia de longa data entre Pequim e as nações ocidentais.

Bruxelas pede a Xi que aborde diferenças entre China e UE com “responsabilidade”

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, instou esta quinta-feira o Presidente chinês, Xi Jinping, a “abordar e gerir responsavelmente as preocupações” que China e União Europeia têm “quando os seus interesses não coincidem”.

Von der Leyen, que se encontra na capital chinesa com o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, por ocasião da 24.ª cimeira entre o país asiático e a UE, afirmou que “há desequilíbrios claros e diferenças comerciais que têm de ser abordadas”.

Von der Leyen referiu ainda que Bruxelas e Pequim “têm de encontrar soluções para os desafios globais”. A responsável defendeu que “é essencial pôr termo à agressão russa contra a Ucrânia e estabelecer uma paz justa e duradoura” e “fazer tudo o que for possível para trabalhar no sentido de uma solução de dois Estados no Médio Oriente”.

A 24.ª cimeira China – UE, que arrancou hoje, em Pequim, significa um regresso aos encontros presenciais, que estiveram suspensos durante os três anos da pandemia de Covid-19. As relações foram abaladas pela posição de Pequim sobre a guerra na Ucrânia e por disputas comerciais motivadas por uma investigação sobre os subsídios atribuídos aos fabricantes de veículos elétricos pelo país asiático e o crescente excedente comercial da China no comércio com a Europa.

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Hoje nas notícias: aeroporto, Altice e RSI

  • ECO
  • 7 Dezembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A análise ao novo aeroporto mostrou que o Estado poderá ter de pagar somas avultadas à Vinci se rescindir o contrato para avançar para uma solução sem acordo, já que a empresa tem direito sobre lucros cessantes. Além disso, também revelou que as operações para o fecho do aeroporto da Portela podem reduzir o valor dos terrenos para 139 milhões, em termos líquidos. Já a Altice terá recebido três propostas não vinculativas pelo negócio em Portugal. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Estado arrisca pagar até cinco mil milhões à Vinci se rescindir para avançar Alcochete

Se o Estado escolher outra empresa para explorar o novo aeroporto de Lisboa que não a ANA – Aeroportos de Portugal, se não se chegar a acordo, pode ficar sujeito a um pagamento de até cinco mil milhões de euros. O contrato de concessão assinado com a ANA garante à empresa direito sobre lucros cessantes em caso de incumprimento do Estado, o que aconteceria se rescindir para avançar com outra opção como Alcochete, sendo que o termo da concessão apenas se cumpre em 2062. Além disso, contempla também a possibilidade de pedidos de indemnização.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso condicionado).

Descontaminação vai reduzir valor da Portela a 139 milhões

Os terrenos da Portela considerados urbanizáveis têm um valor de mercado de 509,6 milhões de euros, segundo estima a Comissão Técnica Independente para o novo aeroporto. Mas será necessário avançar com operações de demolição, descontaminação, limpeza e renaturalização quando o aeroporto fechar, o que terá um custo de cerca de 342,1 milhões (com possibilidade de derrapar), o que levaria a um Valor Atual Líquido (VAL) da operação global de 167,5 milhões de euros. Tendo em conta os riscos e possíveis desvios, o VAL cai para 139 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Altice recebeu três propostas não vinculativas pela dona da MEO

Foram feitas três propostas não vinculativas para a Altice Portugal, mas estas avaliam a dona da MEO muito abaixo do que tinha em mente a empresa liderada por Patrick Drahi. Tendo em conta este desencontro dos valores esperados, o grupo poderá não avançar com a operação, como já aconteceu no passado.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso condicionado).

Beneficiários do Rendimento Social de Inserção atingem mínimo histórico

Existiam 181.329 beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) em outubro, um número que representa um mínimo histórico — é preciso recuar 17 anos para encontrar valores semelhantes. Os agregados abrangidos por esta prestação social recebem uma média de 284,06 euros por mês. Entre os fatores que podem explicar esta tendência encontra-se o aumento de salário mínimo e a expansão do complemento da prestação para a inclusão.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Diretor clínico do Santa Maria é a “chave” do caso das gémeas

No caso que envolve a alegada cunha do Presidente da República no tratamento de duas gémeas brasileiras, o diretor clínico será a “chave”, já que serviu de interlocutor para as pressões externas, como indica António Levy Gomes, coordenador da unidade de Neuropediatria do Hospital de Santa Maria. Este médico defende também que a conferência de imprensa de Marcelo Rebelo de Sousa pode ter exercido um “condicionamento” das pessoas que foram prestar declarações na auditoria ao caso.

Leia a notícia completa na CNN Portugal (acesso livre).

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Marrocos e Portugal assinam na COP28 uma declaração conjunta sobre um projeto de interconexão elétrica

  • Servimedia
  • 7 Dezembro 2023

Marrocos e Portugal assinaram na Cúpula do Clima, que está a ser realizada em Dubai, a COP28, uma declaração conjunta sobre um projeto de interconexão elétrica.

Marrocos destaca a sua intenção de se destacar na luta global contra as mudanças climáticas e de demonstrar seu compromisso perante os desafios globais, assim como a solidez e eficácia das suas instituições. Assim, é considerado um “parceiro confiável” da União Europeia e da organização da Copa do Mundo de 2030, juntamente com Espanha e Portugal, “também destacando a eficiência e solidez” das suas estruturas e sistemas institucionais.

No que diz respeito ao meio ambiente e à luta contra as mudanças climáticas, o país aponta como exemplo do seu compromisso a assinatura com Portugal para o desenvolvimento de uma interconexão elétrica.

Esta declaração pretende fortalecer as estratégias de desenvolvimento de energias renováveis entre os dois países, bem como as possibilidades de intercâmbio energético entre os continentes africano e europeu, e foi assinada pela ministra marroquina de Transição Energética e Desenvolvimento Sustentável, Leila Benali, e pelo ministro português do Meio Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro.

O acordo, cuja cerimónia de assinatura ocorreu no pavilhão marroquino da COP28, também tem como objetivo promover o diálogo para garantir uma transição energética resiliente e inclusiva que cumpra os objetivos globais de desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas, especialmente incentivando o uso de energias renováveis e acelerando a implementação de projetos estratégicos de interesse comum, incluindo o projeto de interconexão elétrica entre os dois países.

Dada a sua posição geográfica como pontes entre a Europa e a África, Marrocos e Portugal propõem-se a enfrentar conjuntamente os desafios da transição energética, em particular reforçando a integração dos mercados elétricos em um contexto internacional marcado pela instabilidade do mercado e das cadeias de suprimento de produtos energéticos.

A implementação do projeto de interconexão elétrica entre Marrocos e Portugal é importante para os continentes europeu e africano, disse Benali à imprensa, acrescentando que a assinatura desta declaração conjunta tem como objetivo atualizar os estudos técnicos e o custo financeiro deste projeto em nível mundial.

Por sua vez, Duarte Cordeiro ressaltou que os dois países compartilham as mesmas estratégias no desenvolvimento de energias renováveis e hidrogénio verde, destacando que uma rede elétrica entre Portugal e Marrocos contribuirá para neutralizar a condição material da Europa.

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BUZ Drinks entra com força no mercado de entrega pela mão da Glovo

  • Servimedia
  • 7 Dezembro 2023

A BUZ Drinks, uma empresa madrilena dedicada à produção e comercialização de uma nova linha de bebidas alcoólicas, consolidou-se como a primeira bebida enlatada de alta qualidade ('high strength').

A empresa, liderada por Hugo Hita e Jorge Branger, é uma referência e impulsionadora dos RTDs em nível nacional.

Destacam que o mercado de bebidas espirituosas a nível global tem passado por uma transformação nos últimos anos, redefinindo uma indústria enorme. Os RTDs (cocktails pré-misturados prontos para consumo imediato) representam um mercado global de mais de 36 bilhões de dólares e espera-se que atinja 98 bilhões em 2031, com uma CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) de 11,7%.

Esse crescimento impulsionado nos EUA tem levado muitos players do setor a reconsiderar sua estratégia a curto e longo prazo, em um nicho praticamente inexistente há apenas 10 anos atrás.

A BUZ Drinks juntou-se a essa tendência emergente, procurando penetrar no mercado com um formato “high strength” em uma lata de 500ml. Eles combinaram esse formato disruptivo com um conteúdo de alto impacto viral nas redes sociais e uma forte penetração nas faculdades de Madrid. Desde o seu lançamento em maio deste ano, a ótima receção do público a um produto dessas características permitiu à BUZ introduzir seu produto em quase cem lojas de produtos diversificados da capital, enquanto continuam consolidando uma rodada de investimentos que lhes permitirá continuar sua expansão.

Há pouco mais de um mês, eles iniciaram uma campanha nas redes sociais para tentar chamar a atenção da Glovo, a plataforma de entrega líder em Espanha, a fim de permitir que eles introduzissem seu produto como uma das poucas referências de RTD no seu supermercado oficial “SuperGlovo”. O desafio consistiu em fazer pedidos em lugares chamativos, como os barcos do parque El Retiro ou restaurantes de luxo. A grande resposta dos fãs às iniciativas realizadas pela jovem empresa fez com que a Glovo entrasse em contacto com eles para mostrar interesse em introduzir seu produto, um movimento que “continua posicionando a Glovo como uma empresa disposta a inovar e apostar em produtos nacionais com grande potencial”.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 7 de dezembro

  • ECO
  • 7 Dezembro 2023

Ao longo desta quinta-feira, 7 de dezembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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OPPO impulsiona o seu trabalho de pesquisa para auxiliar na gestão diária e preventiva da saúde por meio da tecnologia.

  • Servimedia
  • 7 Dezembro 2023

A empresa tecnológica chinesa OPPO está a impulsionar a sua atividade na área da saúde, com o seu laboratório OPPO Fitness Health Lab, uma plataforma de pesquisa sobre saúde desportiva na China.

A multinacional começou a trabalhar nesta área em 2019, com o objetivo de oferecer aos usuários dos seus dispositivos soluções de gestão da saúde por meio da tecnologia. O laboratório de saúde da OPPO foi estabelecido oficialmente em 2021, juntamente com a criação de três laboratórios físicos especializados em três áreas de pesquisa: fitness, clínica e sono. Neles, são analisadas questões relacionadas à saúde cardiovascular, fitness, saúde do sono, saúde mental e atendimento médico remoto. O centro de pesquisa conta com uma equipe de engenheiros especializados em pesquisa aplicada à biomedicina, algoritmos, sensores, ciência de dados e desenvolvimento de software e hardware.

Atualmente, os resultados do laboratório da OPPO são direcionados para duas categorias. Por um lado, as tecnologias, incluindo o design de algoritmos, sensores e modelagem de dados, e por outro lado, a criação de produtos inovadores baseados nessas tecnologias de ponta, como o monitor de saúde familiar OHealth H1 e alguns aplicativos de saúde disponíveis nos smartwatches e smartphones comercializados pela empresa.

Além disso, o OPPO Health Lab também é um centro de armazenamento e análise de dados. Nele, mais de um milhão de dados reais de testes de saúde são coletados e mais de 100 patentes de invenção foram obtidas. Essa coleta é realizada por meio de máquinas específicas que registam dados desportivos básicos, a fim de analisar fatores como postura, consumo de oxigénio, frequência cardíaca ou consumo de calorias.

Conforme indicado pela empresa em comunicado, para dar continuidade às suas pesquisas no campo da saúde, eles planeiam criar um novo laboratório na cidade de Dongguan em 2024, que contará com mais equipamentos profissionais de testes de saúde e um maior investimento em pesquisa básica e aplicada na saúde desportiva.”

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5 coisas que vão marcar o dia

Marcelo Rebelo de Sousa vai demitir o Governo. O Eurostat revela como evoluiu o PIB na Zona Euro e na UE. Já o INE divulga o índice de custos de construção de habitação nova referente a outubro.

Esta quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa vai demitir o Governo, após o pedido de demissão de António Costa a 7 de novembro. Já o Eurostat vai revelar os dados do crescimento da economia na Zona Euro e na União Europeia relativos ao terceiro trimestre e o INE divulga o índice de custos de construção de habitação nova referente a outubro de 2023. Por fim, os ministros das Finanças do Eurogrupo reúnem-se em Bruxelas e EUA divulga pedidos de subsídio de desemprego.

Marcelo demite Governo

Esta quinta-feira, data em que se realiza um Conselho de Ministros liderado por António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa vai demitir o Governo. O primeiro-ministro tinha apresentado a demissão ao Presidente da República em 7 de novembro. A dissolução da Assembleia da República deverá acontecer a 15 de janeiro.

Como evoluiu o PIB na Zona Euro e na UE?

O Eurostat vai revelar os dados do crescimento da economia na Zona Euro e na União Europeia relativos ao terceiro trimestre. De acordo a estimativa rápida, o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro contraiu 0,1% entre julho e setembro deste ano, face ao trimestre anterior. Este desempenho segue-se a um crescimento económico de apenas 0,2% na Zona Euro no segundo trimestre, face ao primeiro trimestre deste ano.

INE revela custos de construção

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta quinta-feira o índice de custos de construção de habitação nova referente a outubro de 2023. Em setembro, os custos aumentaram 2,1% em termos homólogos, menos 0,3 pontos percentuais que em agosto.

Ministros das Finanças reúnem-se em Bruxelas

Pelas 15h30, os ministros das Finanças no Eurogrupo vão debater a situação orçamental global e as perspetivas na área do euro e analisar a situação económica e orçamental dos Estados-membros. Este debate basear-se-á nos pareceres da Comissão sobre os projetos de planos orçamentais dos Estados-membros e na comunicação da Comissão sobre a sua avaliação global dos projetos.

EUA divulga pedidos de subsídio de desemprego

O Bureau of Labor Statistics dos EUA divulga esta quinta-feira o número de pedidos de subsídio de desemprego da semana passada. Na semana terminada a 20 de novembro, o número de pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos aumentou em 7.000, para 218.000, face à semana anterior.

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