G7 reafirma apoio a solução de dois Estados, israelita e palestiniano

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2023

Os sete consideraram que o grupo islamita palestiniano Hamas "ainda representa uma ameaça para a segurança de Israel" e instaram à libertação "imediata" e incondicional de todos os reféns.

Os líderes dos países do G7, reunidos esta quarta-feira por videoconferência, apelaram a um “regresso a um processo de paz mais amplo” entre israelitas e palestinianos, reafirmando o seu apoio à criação de um Estado palestiniano.

“Continuamos empenhados na criação de um Estado palestiniano no âmbito de uma solução de dois Estados que permita a israelitas e palestinianos viverem numa paz justa, duradoura e segura”, afirmaram num comunicado divulgado no final do encontro.

Os sete consideraram que o grupo islamita palestiniano Hamas “ainda representa uma ameaça para a segurança de Israel” e instaram à libertação “imediata” e incondicional de todos os reféns ainda em cativeiro. Condenaram também “o aumento da violência dos colonos radicais cometida contra os palestinianos, que está a minar a segurança e a estabilidade na Cisjordânia e ameaça as perspetivas de uma paz duradoura”, acrescentando que quem cometeu tais crimes “têm de prestar contas”.

O G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo, é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mas a União Europeia (UE) está também representada.

A 7 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) – desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel – realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo mais de 1.200 mortos, na maioria civis, 5.000 feridos e cerca de 240 reféns.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para “erradicar” o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre.

A guerra entre Israel e o Hamas, que entrou no 61.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 15.200 mortos, na maioria civis, e mais de 40.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, confirmado pela ONU, e cerca de 1,9 milhões de deslocados, também segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano pobre numa grave crise humanitária.

Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, pelo menos 248 palestinianos foram mortos desde 7 de outubro pelas forças israelitas ou em ataques perpetrados por colonos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

António Costa lembra que “administração pública não entrará em gestão”

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2023

"O PRR impõe-nos a dificuldade de não termos atrasos, mas também a oportunidade de não haver atrasos. Temos de cumprir os prazos porque tudo tem de estar pronto a tempo e horas", disse Costa.

O primeiro-ministro lembrou esta quarta-feira que a administração pública “não entrará em modo de gestão”, como ficará o Governo a partir de sexta-feira, e alertou para necessidade de se cumprir as metas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“É fundamental termos a noção de que, apesar de depois de amanhã o governo entrar em gestão, a administração pública estará em pleno funcionamento, tal como as câmaras municipais ou a Infraestruturas de Portugal, mantendo a plenitude das suas competências para desenvolver os trabalhos“, disse António Costa. O governante deixou a mensagem durante uma vista às obras de construção do troço Maia/Trofa da nova variante que vai ligar os dois concelhos, do distrito do Porto, e que está a ser financiada por verbas do PRR.

“O PRR impõe-nos a dificuldade de não termos atrasos, mas também a oportunidade de não haver atrasos. Temos de cumprir os prazos porque tudo tem de estar pronto a tempo e horas. Qualquer contratempo significa um atraso na transferências das verbas do PRR de Bruxelas para Portugal”, afirmou. António Costa mostrou-se satisfeito por as populações estarem a ver os “resultados práticos” dos investimentos feitos com as verbas do PRR em obras e reformas, mas reiterou que “o trabalho tem de continuar a ser feitos sem atrasos”.

“Falamos, habitualmente, do prazo final, que é o dia 31 de dezembro de 2026, mas nem todas as obras tem esta latitude de execução. O PRR está dividido em várias metas e marcos e é no cumprimento de cada uma deles que são libertados mais tranches do PRR”, explicou.

A obra que o primeiro ministrou visitou é uma estrada nova, de 10 quilómetros, que liga a Maia à Trofa, e representa um troço da variante à Estrada Nacional 13, que pretende ligar estas duas cidades e também Famalicão, já no distrito de Braga. A empreitada, que tem um investimento de 32 milhões de euros dos fundos europeus, e é tutelada para Infraestruturas de Portugal, foi a primeira obra rodoviária a ser financiada pelo PRR, sendo consignada em 2022.

A conclusão da intervenção está prevista para o segundo semestre de 2024, e pretende evitar atravessamentos urbanos, num zona com forte presença de empresas, muitas delas com peso nas exportações nacionais. Isso mesmo foi realçado pelo presidente da Câmara Trofa, lembrando que os três concelhos que esta variante vai servir são o “corredor da exportação”

“É a partir da Trofa, da Maia e Famalicão que o país também se projeta para o mundo pela força do seu tecido empresarial. Esta obra vai trazer mais riqueza para esta região e solucionar vários problemas”, disse Sérgio Humberto.

Já o presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, considerou que esta infraestrutura lhe fez lembrar uma “gerigonça que veio resolver problemas”, falando “num corredor exportador mereceu todo o empenho político do governo em aplicar verbas do PRR num projeto importante para as populações e empresas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Biden diz ao Congresso que ajuda financeira à Ucrânia “não pode esperar mais”

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2023

O fracasso de uma votação sobre fundos adicionais seria "o melhor presente" que os EUA poderiam oferecer ao Presidente russo, Vladimir Putin, acrescentou ainda Biden.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, advertiu esta quarta-feira o Congresso de que o desbloqueio de fundos para a Ucrânia “não pode esperar mais”, perante democratas e republicanos incapazes de chegar a acordo sobre um novo pacote de ajuda a Kiev.

O fracasso de uma votação sobre fundos adicionais seria “o melhor presente” que os Estados Unidos poderiam oferecer ao Presidente russo, Vladimir Putin, acrescentou Biden, sustentando que o mestre do Kremlin, caso consiga dominar a Ucrânia, “não vai parar por aí”.

O Governo de Biden anunciou esta quarta mais um pacote de assistência de segurança dos Estados Unidos à Ucrânia, no valor de 175 milhões de dólares (162,4 milhões de euros).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Luís Aguiar-Conraria é o novo presidente da Escola de Economia da Universidade do Minho

O economista e comentador político vai estar aos comandos da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, segundo um post que o próprio divulgou nas redes sociais.

O economista e comentador político, Luís Aguiar-Conraria, foi eleito esta quarta-feira presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (EEG/UMinho), segundo um post que o próprio publicou nas redes sociais.

“Acabei de ser eleito presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, uma das melhores escolas (e em alguns aspetos a melhor) de Economia, Gestão e Ciência Política do país”, escreveu Aguiar-Conraria nas redes LinkedIn e no Facebook.

O economista ironizou a eleição ao afirmar: “Durante uns anos se acabaram os meus posts brejeiros nas redes sociais. Não fui eu que mudei, foram as circunstâncias”.

Luís Aguiar-Conraria é professor catedrático na Universidade do Minho, doutorado em Economia pela Cornell University, mestre em Economia pela Universidade do Porto e licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra. O economista é professor na Universidade do Minho desde 2005.

No seu currículo conta uma passagem enquanto diretor do departamento de Economia e vice-presidente para a Investigação e Internacionalização da Escola de Economia e Gestão. A sua investigação desenvolve-se nas áreas de Macroeconomia, Economia do Ambiente, Economia Política e Métodos Quantitativos de Previsão.

Em 2011, o novo presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho recebeu o Prémio Gulbenkian para a Internacionalização das Ciências Sociais. Já em 2010 e 2013 recebeu o Prémio de Mérito na Investigação da EEG/UMinho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vouzela e Tondela apostam em novo produto de turismo ferroviário

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2023

O Museu Nacional Ferroviário ficará ligado à região, com um investimento total de 608.328 euros.

Os municípios de Vouzela e de Tondela, no distrito de Viseu, vão criar um produto turístico de valorização do património ferroviário, no âmbito de uma candidatura aprovada pelo Turismo de Portugal.

Com a aprovação da candidatura “Viajar no Tempo – Ferrovia entre o Vouga e o Dão”, liderada pelo município de Vouzela e que representa um investimento total de 608.328 euros, o Museu Nacional Ferroviário ficará ligado à região.

A candidatura prevê a beneficiação e a musealização de três antigas estações ferroviárias (Vouzela, Moçâmedes e Tonda) e o restauro e musealização de locomotivas na vila de Vouzela e em Real das Donas, bem como de outros recursos relacionados com a história da ferrovia, como a ponte de Vouzela. A musealização será baseada em soluções tecnológicas e multimédia, com realidade aumentada, realidade virtual, recursos audiovisuais e postos interativos de simulação de condução ferroviária.

Está prevista a colocação de sinalética em mais quatro antigas estações ferroviárias (Sabugosa, Parada de Gonta, Oliveira de Frades e de São Vicente), a recolha de material iconográfico e de testemunhos da história da ferrovia na região e também o desenvolvimento de um plano de comunicação e de promoção turística.

No entender do presidente da Câmara Municipal de Vouzela, Rui Ladeira, trata-se de um projeto diferenciador e que “diz muito às populações do ponto de vista afetivo”. “É uma oferta turística rica em história e em saberes, que vai permitir viajar no tempo a quem usufrui da ecopista, a quem nos visita e quem teve estas vivências”, frisou.

No concelho de Vouzela será possível, por exemplo, simular a condução de um comboio e, através da realidade aumentada, visualizar as obras de arte que integram a antiga linha do Vouga (agora ocupada pela ecopista). “Serão ainda colocados painéis interativos e informativos a recuperar os espaços interiores e exteriores e que permitirão contar as vivências e a dinâmica de trabalho da atividade ferroviária de Vouzela e da região”, adiantou.

A presidente da Câmara Municipal de Tondela, Carla Antunes Borges, considerou que este é “um projeto inovador que promete enriquecer a experiência turística da região e celebrar o rico património ferroviário”, valorizando uma das principais atividades económicas.

“Esta candidatura reforça o compromisso que a Câmara de Tondela tem com a preservação do património cultural, destacando a importância de manter viva a memória de nossa história”, sublinhou. Segundo Carla Antunes Borges, a candidatura prevê uma “intervenção no edifício da antiga estação do caminho de ferro e no cais da estação de Tonda, de modo a instalar nos edifícios um centro interpretativo da Linha do Dão e das atividades económicas que nela estavam ancoradas”.

Os dois autarcas consideraram que, ao valorizar o património ferroviário existente, será possível potenciar e diversificar a oferta turística não só nos seus concelhos, mas também na região Viseu Dão Lafões e na região Centro, com a ligação ao Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento.

A candidatura, que foi apresentada ao programa “Transformar Turismo”, será implementada nos próximos dois anos, tendo também como parceiros o município de Oliveira de Frades, a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões e o Turismo de Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Google lança o Gemini, o rival do ChatGPT

O Gemini é o mais recente modelo de inteligência artificial generativa da Google. O novo modelo será lançado por fases, estando a versão mais avançada disponível só no início de 2024.

A Google lançou o seu mais recente modelo de inteligência artificial generativa, o Gemini. Segundo o Business Insider, o novo modelo será lançado por fases, estando a versão mais avançada disponível só no início de 2024. Denominada como a “mais flexível”, esta ferramenta foi a forma encontrada pela tecnológica para rivalizar com a OpenAI.

O Gemini vai ter três diferentes versões que estarão disponíveis por fases – Ultra, Pro e Nano. A tecnológica já começou a dar acesso aos utilizadores à versão Pro através do seu chatbot Bard, o rival do ChatGPT da OpenAI. Nos próximos dias estará disponível para os clientes Cloud.

Já o modelo maior e “tecnicamente mais avançado”, o Ultra, ainda está a ser testado pela empresa, não sendo lançado até ao início do próximo ano. Por fim, a versão Nano foi concebida para dispositivos móveis, sendo integrada nos mais recentes telemóveis Pixel da Google.

Mas as novidades não ficam por aqui. A Google planeia ainda lançar os seus produtos mais populares com o Gemini ao longo dos próximos tempos. Já em 2024 irá lançar o Gemini Ultra para uma nova versão do Bard, o Bard Advance.

Maior”, “mais capaz” e “mais geral” é a forma como a Google caracteriza o seu sistema de Inteligência Artificial. Entre as funcionalidades do Gemini está a análise de informações de imagens e áudio e a capacidade de raciocínio e “planeamento”.

O Gemini estará disponível em inglês e em mais de 170 territórios, incluindo os Estados Unidos, a Ásia e África. A Europa ficará para já fora do radar deste modelo, uma vez que a empresa aponta “obstáculos regulamentares”.

Segundo refere o Financial Times, o Gemini poderá resolver os problemas económicos da Google, uma vez que irá reduzir consideravelmente os custos de funcionamento.

Na rede social X, Sunder Pichai, CEO da Google, sublinhou que este é o modelo mais “capaz” e que será o “primeiro passo” na era Gemini.

A Google avançou que o Gemini obteve uma pontuação superior a 90% em referência com o “padrão da indústria”, sendo o primeiro modelo de Inteligência Artificial a superar os humanos em determinadas tarefas, “ultrapassando o modelo GPT4 da OpenAI em vários testes”.

Esta nova ferramenta da Google surge depois de várias empresas terem dado os primeiros passos na Inteligência Artificial generativa, como a OpenAi e a Meta.

(Notícia atualizada às 20h40)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ranking: APRIL segue líder no TOP 100 dos agentes de seguros

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2023

As 100 maiores mediadoras de seguros cresceram negócios em 17% e os lucros em 11%. April, Vitorinos e Innovarisk lideram entre os agentes independentes de outros negócios. Veja a lista completa.

A April Portugal, mediadora de seguros pertencente ao grupo francês April, manteve-se à frente do ECOseguros TOP 100 Agentes em Portugal durante o ano de 2022, de acordo com informação fornecida pela Informa D&B e compilada por ECOseguros. A April cresceu os negócios – muito baseados em mudanças de seguros ligados ao crédito à habitação e manutenção da carteira existente – em 11% para 6,58 milhões de euros em comissões, tendo igual desempenho de 11% nos resultados líquidos para 911 mil euros. A Axeria Prevóyance mantém-se como a seguradora preferencial da APRIL, tendo nela colocado 84% do valor do seu negócio.

No conjunto, os 100 maiores agentes de seguros que, ao contrário dos corretores, podem ser exclusivos de uma só marca e podem pertencer a uma sociedade corretora, cresceram os seus negócios em 17% no ano passado e os lucros em 11%. Todos juntos representaram uma faturação de 153 milhões de euros e lucros de 34 milhões. A n.º 100 da lista deste ano, a SimSeguros, baseada em Águeda, obteve uma faturação de 570,4 mil euros, enquanto a igual posição neste ranking em 2021, a Gonçalo Faísca – que saiu do TOP 100 deste ano – tinha alcançado 535,8 mil euros, menos 6,5%.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

O maior destaque em subidas vai para a Marco & Márcia Aguiar, mediadora exclusiva da Allianz com lojas na Chamusca, Vendas Novas e Entroncamento. Entrou no ranking diretamente para o lugar 36, ao crescer quase 5 vezes o seu negócio para 1,2 milhões de euros. A InSure Broker de José Carlos Viseu subiu 68 lugares para 13º da tabela enquanto a S.G.S. de José Gabriel subiu 15 lugares para 25.º após duplicar o seu volume de negócios. A nova, apenas de nome, Generous Ways, ex-Joana & André, uma multimarca baseada em Castelo Branco, trepou 7 lugares para 16.º no ranking.

No lado das descidas, quebras de até 20% nos negócios levaram a CBK Açores a perder 37 lugares para 94.º e a CBK Madeira a perder 29 posições para 77.º. A exclusiva Tranquilidade de José Manuel Teixeira desceu 20 posições para 95.º enquanto a Dignitas, agência de Santa Marta de Penaguião ligada à Villas Boas, perdeu 10 posições para 42.º.

Existiram 11 novas entradas diretas para o TOP100, para além de Marco & Márcia Aguiar (para 36.º), estão este ano de novo no ranking a Armatis financial Services (44.º), a Humus (47.º) a FDN (56.º), Dominique Ramos (57.º) Iberimed (73.º) MBR (81.º) e ainda Goldnap, OF e a Sim Seguros.

Reduz-se a rentabilidade, mas continua confortável

Os resultados líquidos das TOP100 cresceram 11% em 2022, em 2021 esse desempenho tinha sido de 15%. No entanto, a rentabilidade líquida das vendas (resultados líquidos/vendas e serviços prestados) foi do elevado valor de 25%, apenas menos um ponto que em 2021. Só a Armatis deu prejuízo, residual de 10 mil euros, mas 43 dos agentes do TOP100 baixaram os seus lucros no ano passado.

Em relação a concentração do mercado é difícil conseguir um valor exato. Segundo a ASF, existiam 10 600 agentes ativos no final de 2022, dos quais 3.676 eram empresas e 6.924 individuais. O TOP100 abrange apenas sociedades de mediação. Tentando cruzar dados de produção e canais de distribuição divulgados pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores e dados dos relatórios de mediação da ASF, podemos estimar que as 100 maiores devem significar 30% a 40% do total de comissões auferidas pelos agentes de seguros, incluindo bancos e CTT.

TOP 25 com bastantes mexidas

Se nos três primeiros lugares a classificação se manteve estável com April, Mercer Employee Benefits e Santogal, deu-se uma subida da Vitorinos (para 4.º), agência multimarcas liderada por Hugo Vitorino e Maurício Oliveira após ter aumentado 23% os seus negócios em 2022.

A Santogal (3.º) tal como RCI Gest (5.º) da Renault, FleetCover (6.º) da Leaseplan, e MDS Auto (10.º) da MDS e Caetano Auto, dependem do instabilidade do setor automóvel para a sua evolução.

Por isso, de entre as mediadoras puras, ligadas apenas a atividades seguradoras, deve destacar-se um top 10 reduzido com April (1.º), Vitorinos (4.º), Innovarisk (7.º), Portinsurance (8º), ACP mediação (11º), Semper (12.º) – do grupo F. Rego-, In Sure Broker (13.º), mgen (14º), Generous Ways (16.º), e RT Global (18.º) , do grupo Verlingue.

Veja a lista completa do ECOseguros TOP 100 Agentes carregando aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Manuel de Lemos reeleito para sexto mandato à frente da União das Misericórdias

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2023

Este foi o ato eleitoral "mais participado de sempre", ao qual, pela primeira vez em 20 anos, concorreram duas listas.

O jurista Manuel de Lemos foi esta quarta-feira reeleito para mais um mandato à frente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), durante uma assembleia geral realizada em Fátima. A eleição dos órgãos sociais para 2024-2027 contou com a votação de 334 misericórdias, de um total de 387.

De acordo com a informação divulgada pela organização, este foi o ato eleitoral “mais participado de sempre”, ao qual, pela primeira vez em 20 anos, concorreram duas listas. Manuel de Lemos foi eleito com 225 votos e vai assumir o sexto mandato como presidente da UMP. Como opositor teve o provedor da Santa Casa de Pampilhosa da Serra, António Sérgio Martins, que encabeçou a lista B – “Devolver a UNIÃO às Misericórdias”.

Manuel de Lemos é também presidente da Confederação Internacional das Misericórdias e da Confederação Portuguesa de Economia Social. A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) foi criada em 1976 para orientar, coordenar, dinamizar e representar as misericórdias, defendendo os seus interesses e organizando atividades de interesse comum.

Em declarações à agência Lusa antes das eleições, Manuel de Lemos afirmou que aceitou ir a votos “porque houve uma enorme insistência de um número muitíssimo significativo de provedores” que lhe pediram para continuar.

Em entrevista à Lusa no final de maio, Manuel de Lemos defendeu a modernização dos lares e uma mudança de padrão no apoio à população sénior, confessando, aos 74 anos, que gostaria de acabar os dias em casa, rodeado de livros, dos cães de companhia e dos amigos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Moedas considera “positiva” para Lisboa opção inicial de “Portela + 1”

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2023

"Peço que a primeira decisão do novo Governo seja a nova localização do aeroporto de Lisboa. Não podemos esperar mais", apelou o autarca social-democrata.

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), considerou esta quarta-feira “positivas para a cidade” as conclusões da comissão técnica independente (CTI) para o estudo do novo aeroporto na região, por defenderem, “num momento inicial, Portela + 1”.

Numa declaração escrita enviada à agência Lusa, o autarca de Lisboa lembrou que uma das suas exigências sobre o novo aeroporto era que a decisão fosse tomada até ao final de 2023, o que se tornou inviável com a queda do Governo, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa (PS). “Compreendo que o contexto político atual não o permita, mas peço que a primeira decisão do novo Governo seja a nova localização do aeroporto de Lisboa. Não podemos esperar mais”, apelou o social-democrata Carlos Moedas.

Para o presidente da Câmara de Lisboa, as obras no aeroporto da Portela terão de começar “de imediato”. Alcochete e Vendas Novas são as duas opções identificadas pela CTI como viáveis para um novo aeroporto na região de Lisboa, juntamente com Humberto Delgado (Portela) até ser possível passar para uma infraestrutura única, segundo anunciado na terça-feira pela CTI.

“As conclusões da comissão técnica são positivas para a cidade de Lisboa e vão ao encontro do que eu sempre defendi: pelo menos, num momento inicial Portela + 1 com obras imediatas na Portela; e proximidade de Lisboa. Essas duas exigências que fiz confirmam-se agora”, referiu o autarca do PSD. Neste âmbito, Carlos Moedas disse que irá ouvir todos os vereadores da Câmara de Lisboa sobre o tema para que o município possa tomar uma posição.

“Lisboa precisa de reforçar a sua atratividade turística com qualidade, que continue a criar emprego e riqueza para a economia local”, defendeu o social-democrata, que governa sem maioria absoluta. Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) – que são os únicos com pelouros atribuídos –, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

De acordo com o relatório preliminar da comissão técnica independente responsável pela avaliação ambiental estratégica para o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, que estudou nove opções, são viáveis as soluções Humberto Delgado + Campo de Tiro de Alcochete, até ficar unicamente Alcochete com mínimo de duas pistas, bem como Humberto Delgado + Vendas Novas, até ficar unicamente Vendas Novas, também com um mínimo de duas pistas.

Já as opções Humberto Delgado + Montijo e Montijo como hub foram classificadas como “inviáveis para um hub intercontinental”, por razões aeronáuticas, ambientais e económico-financeiras “devido à sua capacidade limitada para expandir a conectividade aérea”. Humberto Delgado + Santarém e Santarém como aeroporto único “não são opção por razões aeronáuticas (de navegação aérea)”, apontou a CTI.

O relatório entrará em consulta pública durante 30 dias úteis, prazo findo o qual a CTI, após avaliar “a racionalidade, o mérito, a oportunidade e a pertinência técnica de cada um desses contributos, à luz dos fatores críticos para a decisão”, fará então o relatório final. Com a elaboração deste relatório final ficará concluído o mandato da CTI.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BPI alterou fórmula de cálculo das reformas, avançam sindicatos

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2023

O banco comunicou aos sindicatos que “adota a ‘regra de 3 simples’ na distribuição da reforma a cargo da Segurança Social”.

O BPI alterou a fórmula de cálculo das reformas de ex-bancários, alvo de contestação, num processo que ainda se mantém para outros bancos em tribunal, anunciaram os sindicatos dos bancários.

Num comunicado, o Mais Sindicato, SBN – Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal e SBC – Sindicato dos Bancários do Centro explicaram que o BPI lhes comunicou que “adota a ‘regra de 3 simples’ na distribuição da reforma a cargo da Segurança Social”.

Segundo as estruturas, “no caso de reformados que tenham descontado para a Segurança Social por trabalho prestado ao serviço de bancos e de terceiras entidades, estes três sindicatos pugnam, desde sempre, sublinhe-se, pela aplicação da regra de 3 simples na distribuição da pensão que resulta da totalidade do tempo descontado”.

Assim, “após uma longa discussão judicial, que envolveu, quanto ao BPI, centenas de processos, alguns deles ainda a correr nos tribunais, foram os sindicatos informados que o banco alterará a fórmula de pagamento, adotando a regra que sempre defenderam”.

Os sindicatos lembraram que “existem mais de 200 decisões, nas mais diversas instâncias judiciais e comarcas espalhadas pelo país, favoráveis à tese defendida por estes sindicatos, tendo a banca plena consciência do consenso jurisprudencial e da licitude da aplicação desta regra”.

Cabe relembrar, destacaram, “que a posição dos sindicatos é a mesma desde sempre: todo o tempo de carreira contributiva é relevante para a formação da pensão, devendo a repartição a que houver lugar obedecer à “regra de 3 simples pura”, sem qualquer ponderação que não a do tempo – como impõe, aliás, a Constituição”.

O Mais, SBN e SBC aguardam agora “com expectativa que o Montepio e o Novo Banco – os únicos que ainda não alteraram a fórmula de pagamento – o façam, de acordo com os demais bancos, pondo, assim, fim a um litígio que tem oposto as partes desde 2014”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AON: Novo líder regional não altera gestão em Portugal

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2023

"É um orgulho assumir o cargo de CEO da Iberia, o que nos permitirá unir as equipas de Portugal e Espanha para oferecer mais aos nossos clientes", afirma Alfonso Gallego de Chaves.

Alfonso Gallego de Chaves é o novo diretor geral da AON iberia e presidente da AON Espanha. A corretora indica que não haverá qualquer alteração na administração em Portugal.

Alfonso Gallego de Chaves, novo diretor geral da AON iberia e presidente da AON Espanha: “É um orgulho assumir o cargo de CEO da Iberia, o que nos permitirá unir as equipas de Portugal e Espanha para oferecer mais aos nossos clientes”.

O novo CEO conta com mais 25 anos de experiência na AON, tendo sido diretor de vários departamentos, onde oferecia assessoramento estratégico a diversos segmentos de indústrias e segmentos de negócio, assim como liderava equipas de elevado rendimento, de acordo com a seguradora.

“É um orgulho assumir o cargo de CEO da Iberia, o que nos permitirá unir as equipas de Portugal e Espanha para oferecer mais aos nossos clientes“, afirma o novo CEO. “O nosso objetivo continua a ser fortalecer as nossas capacidade e continuar a acompanhar os nossos clientes ajudando-os a tomar melhores decisões para proteger e fazer crescer o seu negócio”, acrescenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lusíadas Saúde abre novo hospital em Paços de Ferreira. Investimento ronda os 30 milhões

O novo hospital do Lusíadas Saúde em Paços de Ferreira vai criar cerca de 500 novos postos de trabalho. O investimento inicial previsto ascende a cerca de 30 milhões de euros.

O grupo Lusíadas Saúde vai abrir um novo hospital em Paços de Ferreira, no centro comercial Ferrara Plaza, sendo esta a quinta unidade hospital no norte do País. Com um investimento inicial previsto de cerca de 30 milhões de euros, este novo empreendimento criará cerca de 500 novos postos de trabalho.

Em comunicado, o grupo explica que este passo decorre do seu plano estratégico de expansão, depois de ter sido anunciada a abertura do Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira. “Só na região Norte, o investimento global previsto para a expansão da Lusíadas Saúde excede os 60 milhões de euros“, referem.

Esta nova unidade hospital será composta por um bloco operatório com duas salas para diversas especialidades cirúrgicas, 25 consultórios, sete salas de exames de diversas especialidades e uma sala de imagiologia, numa área total superior a 4.000 metros quadrados.

Esta aposta do Grupo prevê a criação de cerca de 500 novos postos de trabalho, para além da criação de uma moderna e sofisticada oferta de cuidados de saúde direcionada aos cerca de 400 mil habitantes da região. O investimento inicial previsto ascende a cerca de 30 milhões de euros“, explicam em comunicado.

Para Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde, esta expansão para diferentes zonas do País “vai muito mais além do crescimento do negócio”. “Diversas estatísticas e estudos mostram que a atividade dos hospitais privados continua a crescer, demonstrando que os portugueses estão, assim, a procurar cada vez mais o setor privado. É, por isso, tão importante chegarmos a novas zonas do País”, sublinhou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.