Seguros: 7 perspetivas para 2024

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  • 4 Dezembro 2023

Com um novo ano aí à porta, vou dedicar esta reflexão à identificação das oportunidades e desafios que, na minha opinião, as seguradoras vão enfrentar nos próximos 12 meses:

  1. As seguradoras vão continuar a investir na transformação digital, apesar de maior escrutínio, aproveitando a maturação de várias tecnologias para se modernizarem, mas também para otimizarem as suas próprias operações, com vista à obtenção de ganhos extraordinários. Destaque para a utilização de dados para agilizar processos de subscrição, assim como a computação cloud, para acelerar cálculos e promover a criação de painéis de controlo operacionais em real-time para melhorar a gestão das operações.
  2. O investimento em novas áreas de intervenção e segmentos de mercado vai dar origem a novas fontes de receita. O alargamento das coberturas para riscos climáticos e de cibersegurança são duas oportunidades emergentes, mas também residem oportunidades no aprofundamento das coberturas de risco junto de segmentos de mercado menos tradicionais, como o das PME, por exemplo.
  3. A redução dos custos operacionais permanece uma prioridade, não só para fazer face ao contexto inflacionário, mas também de recessão em vários mercados, o que poderá levar ao abrandamento das economias. Este esforço permitirá manter a competitividade num mercado em que o fator preço se mantém como elemento-chave de decisão.
  4. A concorrência entre operadores vai aumentar em virtude da potencial subida dos prémios de seguros, fazendo com que os clientes passem a estar mais predispostos a avaliar e comparar as ofertas do mercado. Uma realidade que vai desafiar os indicadores comerciais, mas também a relação dos clientes com mediadores e seguradoras que será chave para a sua retenção.

    André Piolty Esteves, Insurance Director NTT DATA Portugal
  5. O surgimento de portais e ferramentas de suporte à venda e cliente self-service vai continuar a ser tendência, assim como a aposta em aplicações que simplificam e aceleram as interações dos clientes, suportadas por soluções de Inteligência Artificial (IA), automação e outras. A IA generativa, ainda está a dar os primeiros passos, mas espera-se que tenha um impacto particular nesta área.
  6. Os ramos vida, saúde e bem-estar vão progressivamente aproximar-se e apresentar abordagens articuladas, no âmbito de seguros ligados, aproximando-se do que se pode designar como ecossistema “Healthy Living”. Em particular um reforço da aposta na prevenção e a associação de serviços complementares ao seguro.
  7. A gestão de mediadores manterá a tendência de renovação com melhores ferramentas de simulação de apólices, consulta de carteiras e recolha de informação sobre comissões e indicadores de desempenho. Soluções que podem ser complementadas por funcionalidades de recomendação automática de oportunidades, cross-selling e, em concreto, com Inteligência Artificial para elevar a sua efetividade.Em resumo, antevê-se que 2024 continue a ser um ano de investimento das seguradoras na identificação de eficiências e de controlo de custos, sem perder de vista o foco na exploração de novas áreas, segmentos de mercado e tecnologias para promover a criação de novas fontes de receita.

    André Piolty Esteves, Insurance Director NTT DATA Portugal

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MFA Legal lança a sua imagem institucional. Veja aqui

“Uma imagem que pretende refletir os valores da marca, o conceito e o posicionamento do escritório”, revela Joana Lobato Heitor, sócia da MFA Legal.

A MFA LEGAL acaba de dar a conhecer ao mercado a sua imagem institucional. “Uma imagem que pretende refletir os valores da marca, o conceito e o posicionamento do escritório”, revela Joana Lobato Heitor, sócia da MFA LEGAL. Segundo a advogada, “o grafismo, o lettering, as cores, a assinatura – tudo foi definido ao pormenor”. E acrescenta: “Estamos muito satisfeitos com o resultado final e convictos de que os nossos colaboradores, os nossos clientes e os nossos parceiros se irão identificar, plenamente, com a marca”.

“No logótipo, a verticalidade do lettering pretende transmitir solidez, confiança, força. O cinzento remete-nos para uma esfera de harmonia, equilíbrio, conhecimento e profissionalismo. O círculo representa união, proximidade. O cobre simboliza prosperidade, exclusividade e sofisticação”, explica Joana Lobato Heitor. Um design assinado por Marta Almeida Fernandes.

A MFA Legal é o novo player do mercado da advocacia portuguesa. A boutique especializada na gestão integrada do risco é fundada pelos advogados João Medeiros e Samuel Fernandes de Almeida, que transitaram da Vieira de Almeida (VdA).

O colégio de sócios contará ainda com Joana Lobato Heitor, até então associada coordenadora da área Fiscal da VdA, onde desenvolveu atividade nos últimos oito anos.

Samuel Fernandes de Almeida, managing partner, Joana Lobato Heitor, sócia, e João Medeiros, senior partner da MFA Legal. A restante equipa será composta por: Catarina Frutuoso dos Santos (counsel na área de Contencioso e Direito Civil); Rui Costa Pereira (associado coordenador na área de Penal e Contra-Ordenacional); Inês Almeida e Costa (associada coordenadora na área de Penal e Contraordenacional) e Bárbara Miragaia (associada sénior da área Fiscal). Os quatro advogados transitam também da VdA.

Samuel Fernandes de Almeida, managing partner, Joana Lobato Heitor, sócia, e João Medeiros, senior partner da MFA Legal

Com a assinatura “Managing your risk. Embracing your business”, que acompanha o logótipo, este é um “um complemento importante. Destaca aquele que é o nosso fator diferenciador: o serviço altamente especializado nas áreas do direito fiscal, direito penal, contraordenacional e compliance, combinado com uma abordagem fortemente inovadora na área da gestão do risco”, refere Joana Lobato Heitor. “Quando um cliente pensar em risco e reputação, queremos que pense na MFA LEGAL, permitindo à gestão focar-se no negócio e na preservação do valor associado à reputação da sua marca. Esta é a nossa principal mensagem e está presente, também, na nossa assinatura”.

A marca “MFA LEGAL” pode ser encontrada no espaço digital, em duas plataformas distintas: website e LinkedIn. Segundo a sócia da MFA LEGAL: “Atualmente, a comunicação no espaço digital é absolutamente fundamental. Nesse sentido, apostámos nas duas ferramentas que nos parecem mais apropriadas, neste momento, para a promoção do nosso projeto. Num futuro próximo poderemos equacionar outros modelos de comunicação”.

“Queremos ficar na memória de quem nos visita. Nesse sentido, não disponibilizamos apenas informação detalhada sobre os nossos serviços, a nossa experiência e a nossa equipa. Criámos um vídeo institucional que reflete bem a nossa forma de estar na profissão, o nosso posicionamento e a oferta dos nossos serviços. Está disponível para visualização, na nossa homepage” com uma mensagem “que se pretende clara, simples e objetiva”, diz a advogada, relativamente ao website, desenvolvido pela SOFTWAY.

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Argentina diz que não existem condições para ratificar acordo UE-Mercosul

  • Lusa
  • 4 Dezembro 2023

A Argentina considerou que não estão reunidas condições para ratificação do acordo de comércio livre entre o Mercosul e a União Europeia, que era esperado concluir até final do ano.

A Argentina considerou no domingo que não estão reunidas as condições para a ratificação do acordo de comércio livre entre o Mercosul e a União Europeia, que Brasil e a presidência europeia esperavam concluir até final do ano.

Tanto o Presidente cessante, Alberto Fernández, como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Santiago Cafiero, que deixará o cargo em 10 de dezembro, com a entrada em funções do ultraliberal Javier Milei, garantiram que a assinatura do acordo, na versão atual, não está ainda prevista.

“[É necessário] estabelecer certas condições que nos permitam apoiar e desenvolver as nossas indústrias”, disse Fernandez, segundo a agência oficial Télam. O presidente cessante, de centro-esquerda, participa na cimeira dos presidentes do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), que terá lugar no Brasil na quinta-feira.

O Brasil, que assume atualmente a presidência do Mercosul, e a presidência da União Europeia esperavam que este evento no Rio de Janeiro permitisse chegar a um acordo entre as duas partes, após mais de 20 anos de negociações infrutíferas.

“As condições não são propícias à assinatura do acordo”, acrescentou Cafiero numa entrevista ao diário argentino La Nacion. O texto atual “tem um impacto negativo sobre a indústria do Mercosul, sem trazer qualquer benefício em troca para as suas exportações agrícolas, que estão limitadas por quotas altamente restritivas e sujeitas a regulamentações ambientais unilaterais que as expõem a uma vulnerabilidade futura”, continuou.

Na sexta-feira, o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, tinha afirmado nas redes sociais, a partir da COP28 no Dubai, que o Mercosul e a UE estavam “perto de concluir” um acordo. Em meados de julho, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou estar “confiante” em poder concluir estas discussões “nos próximos meses”. Na sexta-feira, após uma reunião com Lula no Dubai, reiterou “o empenhamento da UE em ver o acordo concluído”.

Concluído em 2019 após vinte anos de negociações, o acordo nunca foi ratificado, principalmente devido às preocupações europeias com as políticas ambientais, particularmente no Brasil.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou no sábado que se deslocaria ao Brasil no final de março para se encontrar com o Lula da Silva, com quem tem “pontos de vista muito semelhantes”, acrescentando que a questão do acordo seria discutida.

Lula da Silva admitiu no domingo que as negociações para um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia podem fracassar e, caso isso aconteça, não será por falta de vontade dos países sul-americanos. “A única coisa que tem que ficar clara é que eles devem parar de dizer que a culpa é do Brasil e da América do Sul”, disse.

Segundo o Presidente brasileiro, os responsáveis pelo fracasso do acordo são os países ricos que não querem fazer concessões e querem sempre ganhar mais, reiterando que a França é um país protecionista e que quis criar um obstáculo ao acordo.

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Grupo Gallo coloca Joan Ignasi Monfort à frente da Direção Geral da Ta-Tung

  • Servimedia
  • 4 Dezembro 2023

Monfort integra-se na estrutura da empresa assumindo o desafio de tirar o máximo potencial da linha de negócio de culinária asiática que o Grupo Gallo adquiriu em 2021.

O Grupo Gallo nomeou o especialista em private equity e empresa familiar, Joan Ignasi Monfort, como novo diretor geral da Ta-Tung. A empresa coloca-o à frente da sua proposta de pratos pré-cozinhados baseados em receitas tradicionais da culinária asiática que adquiriu em julho de 2020, como parte da sua estratégia de crescimento focada na transversalidade e internacionalização.

Joan Ignasi Monfort assume a direção geral da Ta-Tung após concluir uma longa etapa de quase duas décadas na Copesco Sefrisa, empresa em que foi CEO nos últimos 15 anos e que finalizou após completar um bem-sucedido processo de reestruturação, venda e integração da empresa com a Angulas Aguinaga.

Anteriormente, desempenhou responsabilidades em diferentes níveis, até se tornar diretor geral em 1996, liderando a joint-venture com a cooperativa islandesa SIF. Após essa operação, assumiu o processo de transformação e inovação que permitiu estabilizar financeiramente a marca e relançá-la, colocando-a no caminho do crescimento, que culminou na sua venda e posterior integração com a Angulas Aguinaga.

Monfort também possui uma experiência relevante em lobby profissional a nível europeu (foi vice-presidente da European Salmon Smokers Association) e em Conselho de Administração (foi presidente da Mutua de Previsión Social Escolar Sant Josep de Calassanç). Desde 2014, é membro da Asociación Española de Directivos (AED) e co-presidente da Comisión de la Función Directiva.

O Grupo Gallo afirmou que, como “líder no mercado de pratos congelados asiáticos”, a sua aposta com a Ta-Tung tem o objetivo de “aproximar a culinária asiática para casa, proporcionando refeições de preparação fácil, alta qualidade e a um preço acessível, para que o consumidor possa trazer o restaurante asiático para a sua casa com todo o seu ritual. Nesse sentido, a Ta-Tung aspira a ser a referência caseira que democratiza o consumo de cozinha asiática em Espanha”.

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Montenegro proíbe condenados ou suspeitos de crimes nas listas de deputados do PSD. Veja os critérios

  • ECO
  • 4 Dezembro 2023

Social-democratas definem critérios para elaboração das listas. Se deputados forem indiciados, terão de suspender mandato. Quem "divergir de forma persistente" com direção parlamentar deve renunciar.

O PSD não pode ter pessoas que tenham sido condenadas, presas preventivamente ou pronunciadas por crimes contra o Estado nas suas listas de candidatos a deputados para as legislativas de 10 de março, segundo ditam agora os critérios para a elaboração das listas aprovados pela Comissão Política Nacional do partido, noticia o Jornal de Notícias.

Em causa está, então, “quem tenha sido condenado em primeira instância, pronunciado, ou a quem tenham sido aplicadas medidas de coação privativas da liberdade por existência de indícios fortes da prática de crime contra o Estado”. Estão também abrangidos “crimes contra a realização do Estado de direito ou crimes cometidos no exercício de funções públicas”.

Além disso, se os deputados que vieram a ser eleitos forem indiciados, vão ter de suspender o mandato — estando para tal previsto um “compromisso de honra”. A suspensão mantém-se até ao “arquivamento do processo ou decisão judicial de absolvição, não pronúncia ou revogação ou extinção das medidas de coação privativas de liberdade”. Já quem divergir de forma persistente com a direção do grupo parlamentar deve renunciar ao mandato.

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Famosa celebra o 55º aniversário da Nancy com uma exposição no Museu do Traje e um documentário sobre a sua história

  • Servimedia
  • 4 Dezembro 2023

Famosa celebra o 55º aniversário da Nancy com uma exposição no Museu do Traje, onde é percorrida a história dessa boneca icônica desde o seu nascimento em 1968, e um documentário sobre sua história.

“Nancy foi uma revolução desde o seu lançamento, foi tão bem recebida que foram vendidas 10 milhões de unidades nos seus primeiros dez anos de vida. Foi a marca que democratizou as bonecas, que até então eram um luxo ao alcance de poucos. Nancy tornou-se uma companheira de brincadeiras, a ‘irmã mais velha’ que todas as meninas desejavam ter. Embora a Nancy já tenha completado 55 anos, ela continua mais jovem do que nunca e é uma marca capaz de continuar crescendo e surpreendendo com novos lançamentos nos quais a Famosa trabalha constantemente”, afirmou Irene Sotillo, Diretora de Marketing da Famosa na Ibéria.

Para comemorar esse evento, o Museu do Traje, Centro de Pesquisa do Património Etnológico, presta homenagem a essa boneca com uma exposição temporária que estará aberta ao público até o próximo dia 7 de janeiro.

Através da atividade “Modelo do Mês”, será possível conhecer uma seleção de Nancys, dentre as mais de 100 que fazem parte da coleção do museu, que permitem percorrer a evolução dessa boneca emblemática desde seu nascimento em 1968 até os dias atuais.

Dentro dessa seleção estão a Nancy Safari, de 1973, com um vestido composto por duas peças em tecido Chambray e cinto; a Nancy Japonesa, de 1974, que veste um quimono tradicional asiático na cor azul; a Nancy Nostalgia, de 1977, com um vestido estampado floral em azul rematado com renda franzida em creme e um grande chapéu azul com adereços de tule; a Nancy Colombina (1983-1986), com um vestido branco com gola e punhos em renda preta e dourada e uma touca com formato de cone e franjas; e a Nancy Chapeuzinho Vermelho (1985), vestida com um conjunto composto por uma saia verde e fita de passamanaria vermelha, blusa e colete vermelhos com dois laços brancos, que vem acompanhada da avó e do lobo em marionete.

Também estão presentes a Nancy Star (1987-1989), com meias douradas, um colete sem mangas também dourado, cinto com flores costuradas, e com uma pulseira e uma polaina em um braço e uma perna; a Nancy Fantasia (1988), que “com calor, seu cabelo muda de cor”, e um vestido de manga curta com corpo rosa e estampados em fio dourado, gola e minissaia douradas; a Nancy Te Habla (1980), uma boneca mecânica que fala através de pequenos discos colocados nas suas costas; a Nancy Colección 45 aniversario, uma reedição da boneca do Grande Baile de 1975; a Nancy by Agatha Ruiz de la Prada (2013), com um design exclusivo da estilista em veludo vermelho com detalhes dourados e capuz integral; e a Nancy Colección 50 Aniversario Edición Swarovski (2018), uma boneca exclusiva para a qual a marca de produtos de cristal lapidado Swarovski colaborou.

Além disso, estão presentes a Nancy Colección 55 Aniversario (2023), que veste um vestido de gala preto tomara que caia com tule de lantejoulas e uma base de seda em tom nude, e como complementos uma pulseira de pedraria e um colar preto combinando; e a Nancy Colección 55 Aniversario Gold (2023), uma edição especial exclusiva com um longo vestido bordado em ouro sobre uma base champagne com uma estola branca, pulseira e colar de pedraria e cabelo longo castanho penteado em ondas, da qual serão vendidas apenas 500 unidades, sendo uma das mais especiais da história dessa boneca.

Helena López de Hierro, diretora do Museu do Traje, explicou que “nesta exposição nos deixamos levar pela ilusão e, graças também à colaboração da Famosa, pudemos mostrar não apenas uma, mas treze bonecas. Não foi fácil escolhê-las, já que o museu possui mais de cem exemplares da Nancy, mas essa seleção cumpre perfeitamente o objetivo desta exposição, que é celebrar a Nancy, que completa 55 anos e continua tão dinâmica e divertida como sempre”.

Além disso, nos domingos 3, 10 e 17 de dezembro de 2023 e 7 de janeiro de 2024, a curadora da exposição, Ana García, oferecerá palestras das 12h30 às 13h00 em frente à montra onde as bonecas estão expostas, comentando a exposição e a coleção de Nancys do Museu para o público em geral.

DOCUMENTÁRIO

A Famosa também apresentou um documentário que repassa a história dessa boneca através das edições da Nancy Colección, as bonecas mais especiais da marca. Esse documentário conta a história desde que Agustín Juan Alexander, mais conhecido como Tino Juan, designer de brinquedos e “pai” da Nancy, idealizou o projeto de uma boneca de plástico mais moderna e adaptada aos tempos daquela época, criando uma boneca com corpo articulado de 42 centímetros e cabelos longos.

Uma das características marcantes da Nancy são seus diversos acessórios e amplo guarda-roupa, principalmente desenhados por Dora Payá, que também participa desse documentário fornecendo detalhes sobre a evolução do vestuário dessa boneca ao longo dos anos, o que é, por si só, uma retrospetiva da história da moda espanhola.

Durante os 9 minutos de duração do documentário, é retratado como a Nancy tem acompanhado crianças e pais durante os grandes momentos históricos, e como, apesar de seus 55 anos, ela desfruta de uma eterna juventude e uma capacidade ilimitada de se renovar e se adaptar às tendências e gostos das crianças de cada geração.

Nancy é a marca mais icónica da Famosa. Ao longo de seus 55 anos de história, ela tem evoluído para incorporar as mudanças sociais “e ajudar as crianças a integrá-las e desenvolver sua criatividade e imaginação. Nancy é a melhor amiga de meninos e meninas e tem evoluído para incorporar a realidade que nos rodeia ao jogo”, afirmou a empresa.

Entre os lançamentos mais recentes de Nancy, destaca-se “Nancy, um dia com a Seleção Espanhola”, lançado em junho de 2023, que se tornou a primeira boneca a vestir o uniforme oficial da Seleção Espanhola de Futebol Feminino para apoiar a equipa no Campeonato do Mundo feminino, na qual a Seleção Espanhola se sagrou campeã do mundo. Sob o lema #TodasJugamos, a empresa procurava com esse lançamento promover nos meninos os valores de igualdade de género no desporto através do jogo, e contribuir para ter mais referências femininas num desporto onde as mulheres ainda não tinham o reconhecimento merecido. Além disso, este ano também foi lançada a Nancy ‘Um Dia Sendo Aitana’, uma nova edição especial que é a primeira a representar uma artista. Assim, a cantora Aitana é a primeira celebridade mundial com sua própria Nancy, sendo já o produto estrela deste Natal. Outros grandes sucessos da marca nesse sentido são ‘Nancy, um dia de máscara’, que ajudou as crianças durante a pandemia a incorporar essa nova realidade e normalizar o uso da máscara, ou ‘Nancy, um dia Youtuber’ que reflete o auge dessa rede social entre os pequenos”, concluiu.

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Por volta de 700 membros da equipa de voluntários da 37ª America’s Cup vibraram com a Final de Jeddah

  • Servimedia
  • 4 Dezembro 2023

Sucesso na primeira sessão de convívio da Equipe B, que transformou a America's Cup Experience do Port Vell numa extensão da segunda pré-regata oficial, realizada às margens do Mar Vermelho.

A Equipa B da 37ª America’s Cup está a tomar forma. A poucos dias do prazo de 15 de dezembro para se juntar ao programa de voluntariado da regata mais importante do mundo, a sua primeira sessão de convívio reuniu no último fim de semana cerca de 700 pessoas que foram convidadas pela entidade organizadora do evento (ACE Barcelona) e encontraram-se no centro oficial de divulgação da America’s Cup Experience.

Coincidindo com a Final da regata preliminar de Jeddah (Arábia Saudita) apresentada pela Neom, o Port Vell de Barcelona se tornou uma extensão deste segundo encontro no calendário da 37ª America’s Cup, que deu continuidade ao evento realizado em setembro passado em Vilanova i la Geltrú e serviu como o último aperitivo antes do evento principal que será realizado em Barcelona entre agosto e outubro de 2024.

Membros da equipa de voluntários da mencionada regata de Vilanova e aspirantes a conquistar uma vaga no próximo verão e outono foram contagiados pelo ótimo ambiente vivido nos últimos dias às margens do Mar Vermelho e participaram deste primeiro encontro, que contou com a colaboração da Estrella Damm, Coca-Cola e ISDIN.

“Estamos felizes em abrir as portas da America’s Cup Experience para quase 700 voluntários. Esperamos que haja mais dias e mais encontros como este nos próximos meses. O objetivo é realizar mais encontros como este para conhecer as pessoas e para que elas se conheçam”, afirmou Xavier Prat, responsável pelo programa de voluntariado da 37ª America’s Cup.

Além de brindar pela vitória final da equipe neozelandesa Emirates Team New Zealand, as 420 primeiras pessoas registadas neste exclusivo evento tiveram a oportunidade de mergulhar na experiência imersiva do primeiro centro oficial de divulgação da America’s Cup, bem como assistir a uma exibição do documentário oficial One Hell of a Battle e acompanhar ao vivo o empolgante duelo final de Jeddah entre o Emirates Team New Zealand e o Luna Rossa Prada Pirelli na espetacular tela de 611m² da America’s Cup Experience, a segunda maior da Europa.

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Banco Alimentar recolheu quase 2.300 toneladas de alimentos nos últimos três dias

  • Lusa
  • 4 Dezembro 2023

Alimentos recolhidos serão distribuídos, a partir desta semana, a 2.600 instituições de solidariedade social, que os entregam a cerca de 400 mil pessoas com carências alimentares comprovadas.

A campanha do Banco Alimentar contra a Fome recolheu quase 2.300 toneladas de alimentos nos últimos três dias, mais 10% do que em igual período do ano passado.

Num comunicado, a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBACF) revelou que recolheu mais de 2.292 toneladas de géneros alimentares nos 21 bancos espalhados pelo país, em comparação com 2.098 toneladas na campanha de 2022.

“A campanha correu muito bem. Tivemos muitos voluntários e uma grande adesão de quem foi às compras. Mais uma vez os portugueses mostraram uma grande solidariedade, seja através da doação de tempo quer seja de alimentos”, afirmou à Lusa a presidente da FPBACF, Isabel Jonet.

Cerca de 40 mil voluntários tornaram possível a campanha que decorreu entre sexta-feira e domingo, sob o mote “A sua ajuda pode ser o que falta à mesa de uma família”.

Isabel Jonet saudou o empenho dos voluntários, “pessoas muito diferentes que querem estar lado a lado a contribuir para uma mesma causa”. “Há muita malta jovem, escuteiros, guias, mas também escolas e empresas que promovem ações de voluntariado, mas também pessoas que aparecerem em nome individual”, disse, acrescentando que há “pessoas de todas as idades, convicções e até diferentes clubes de futebol”.

Nos dois primeiros dias tinham sido recolhidas 1.555 toneladas de géneros alimentares. A presidente do FPBACF lembrou que há cada vez mais gente a atravessar sérias dificuldades financeiras: “Quando as pessoas pedem ajuda para comer é quando já se esgotaram todos os outros pedidos de ajuda. Não é fácil pedir ajuda para comer”.

“Existem cerca de dois milhões de pessoas que vivem com menos de 591 euros por mês”, sublinhou Isabel Jonet, lembrando que metade destas pessoas “vive com menos de 224 euros”.

No ano passado, 17% das pessoas em Portugal estavam em risco de pobreza (mais 0,6 pontos percentuais do que no ano passado), segundo dados divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística.

Além destes casos, identificados nas estatísticas, existem muitas outras situações, como “jovens casais com crianças”, que trabalham, têm rendimentos superiores, mas “não conseguem pagar as contas”, alertou Isabel Jonet, dando exemplos de famílias que “viram o empréstimo da casa aumentar quatro vezes”.

“Nós vimos cair em situação de pobreza pessoas que nunca imaginaram estar nesta situação”, lamentou, explicando que há cada vez mais gente a usufruir do trabalho dos bancos alimentares.

Em regra, o Banco Alimentar promove duas campanhas por ano que se destinam a angariar alimentos básicos para pessoas carenciadas, como leite, arroz, massas, óleo, azeite, grão, feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço.

Os bens entregues aos voluntários à saída dos supermercados foram encaminhados para os diversos armazéns do Banco Alimentar, onde são separados e acondicionados.

Os géneros alimentares recolhidos serão distribuídos, a partir desta semana, a 2.600 instituições de solidariedade social, que os entregam a cerca de 400 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas.

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Hoteleiros pedem “planos B” até à construção do novo aeroporto de Lisboa para responder ao reforço da procura

  • Lusa
  • 4 Dezembro 2023

Associação da Hotelaria de Portugal espera que a Comissão Técnica Independente apresente alternativas para responder ao reforço da procura turística até à conclusão da nova infraestrutura.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) espera que a Comissão Técnica Independente que estuda a solução para o novo aeroporto de Lisboa apresente alternativas para responder ao reforço da procura turística até à conclusão da nova infraestrutura.

Em declarações à Lusa a propósito da apresentação do relatório que a Comissão Técnica Independente (CTI) vai fazer, na terça-feira, que será a base para uma decisão política, mas que deverá ficar para o Governo saído das futuras eleições após a demissão do primeiro-ministro, Bernardo Trindade desvaloriza – dado o histórico do dossiê -, este atraso agora entre o anúncio de António Costa e o ato eleitoral agendado para março.

“Temporalmente, juntar cinco meses a 50 anos não tem grande significado”, começa por dizer o presidente da AHP, sublinhando que “o que é importante é que na decisão, no anúncio, esteja contemplado também o plano B e o Plano C em termos de responder a necessidades de reforço da procura”.

O relatório técnico preliminar feito pela CTI está, então, pronto e é mais um passo num tema com mais de 50 anos, que já foi alvo de vários estudos. “O interesse por Portugal é crescente. As companhias aéreas procuram capacidade para poder colocar os aviões a voar para Portugal (…) e a associação da hotelaria de Portugal e eu próprio temos reiterado este aspeto junto da Comissão Técnica Independente: apresentem também planos ‘Bs’ até à execução final do aeroporto”, considera.

“As obras da Portela [aeroporto de Lisboa], a utilização de outras infraestruturas, tudo isto é fundamental assegurar para que Portugal não se possa dar ao luxo de estar a dispensar procura”, acrescenta ainda.

Face aos acontecimentos inesperados dos últimos anos, desde a pandemia de Covid-19 até a dois conflitos, na Ucrânia e no Médio Oriente, à conjuntura de inflação e juros altos, o presidente da AHP deixa um alerta.

“Nós não sabemos o que vai acontecer nos próximos anos. Este ano de 2023 do ponto de vista da receita é um ano globalmente positivo. Bom, ficamos todos contentes, os agentes [económicos] ficam contentes. Porquê? Porque recuperámos mais rapidamente do que do que prevíamos, ainda que com duas guerras”, lembra.

Um feito que o responsável, que já foi secretário de Estado do Turismo, atribui ao trabalho que Portugal fez “ao longo de anos no sentido da sua visibilidade [enquanto destino turístico], da qualidade de serviços que entrega”. “Hoje estamos satisfeitos e o mundo quando olha para nós olha com confiança e isso é bom. Agora, eu não posso é restringir procura. Não posso é dizer ‘muito bem, o que atingimos (…) e não temos capacidade de crescer face a estes números [de capacidade aeroportuária atual]’. E isso é o que nos preocupa”, explica.

O Governo incumbiu a Comissão Técnica Independente (CTI) de analisar cinco hipóteses para a solução aeroportuária de Lisboa (Portela + Montijo; Montijo + Portela; Alcochete; Portela + Santarém; Santarém), mas previa que pudessem ser acrescentadas outras opções. Após uma primeira fase de receção e análise de outras propostas, foram acrescentadas ao estudo as opções Portela + Alcochete, Portela + Pegões, Rio Frio + Poceirão e Pegões.

A AHP “é uma associação nacional, é uma associação que tem associados e representantes em todo o país e não posso cortar esta dinâmica [de crescimento a que se assiste]. Tenho que no fundo continuar a assegurar no Porto, no Algarve, em Lisboa, no Alentejo, no centro, Regiões autónomas, de facto, crescimento”, afirma o representante.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse no sábado que vai formalizar a demissão do Governo na próxima quinta-feira, dia 07 de dezembro, e apontou a dissolução do parlamento para 15 de janeiro.

“Olhemos para o copo meio cheio. Ou seja, juntemos uma resposta às alternativas que se vão colocar ao país até à conclusão da nova infraestrutura. E foi isso que dissemos à Comissão Técnica Independente. Era isso que eu gostaria de ver” a CTI apresentar, conclui Bernardo Trindade.

Quanto mais tardar, “mais difícil será esconder anemia” da economia

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) lamenta, por outro lado, que várias situações de “ineficiência” atrasem uma decisão para o novo aeroporto de Lisboa e acredita que quanto mais tardar mais a descoberto ficará a anemia da economia.

“É a constatação de que, sendo o maior custo do processo o custo da não decisão, uma vez mais, a decisão ficou atrasada, primeiro por ineficiência de quem a devia tomar, agora por uma contingência política que impede qualquer pessoa de a tomar”, afirmou o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, à agência Lusa.

Para além de mais este compasso de espera a aguardar por um novo executivo – as eleições legislativas marcadas pelo Presidente da República acontecem em 10 de março -, a associação que representa as agências de viagens teme que uma nova contrariedade possa vir a acontecer.

“Acresce que numa nova situação política, a vontade de continuar com o processo de acordo como ele estava organizado não está assegurada e, portanto, é evidente que é mais uma ineficiência do sistema”, reforçou. E assim sendo – lamenta – globalmente é o país que sai prejudicado.

“Quem está a sair prejudicado é a economia nacional, porque já todos percebemos que o crescimento da economia portuguesa é anémico. Essa anemia está é a ser escondida por um comportamento brutal do turismo e este comportamento brutal do turismo necessita da evolução no aeroporto, necessita de uma solução aeroportuária para Lisboa. Quanto mais tarde ela acontecer, mais difícil será esconder esta anemia e prejudicado é o bem-estar dos portugueses”.

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A IKEA conta, num tom humorístico, o quão complicado é gerir todos os compromissos de Natal

  • Servimedia
  • 4 Dezembro 2023

A IKEA apresentou a sua nova campanha de Natal, na qual, com um toque de humor, relata o quão difícil é gerir os numerosos compromissos que os espanhóis têm durante as festas natalícias.

Assim, o anúncio narra a história da família Vallejo, que contará com a ajuda de uma organizadora de eventos internacionais para organizar o seu Natal como se fosse uma verdadeira cimeira internacional: jantares de empresa, festas de Natal, a compra do jantar de Noite de Natal, a cavalgada… A equipa desta organizadora será responsável por estabelecer um calendário e agenda detalhados para a família, de forma a que não faltem a nenhum compromisso natalício. Uma planificação que deixa exausta e estupefacta a equipa de estrangeiros.

Além disso, foi apresentado o estudo elaborado em conjunto com a Sigmados “E se menos Natal fosse mais Natal?”, onde uma das principais conclusões é que metade dos inquiridos experimenta stress em algum momento durante esta época (49,3%). Os gastos extra é um dos fatores que mais stressa (seis em cada dez reconhecem isso), seguido das compras de presentes de Natal (54,2%), assim como o excesso de alimentação (47,9%) ou a preparação de refeições e jantares (45,2%). Também é relevante que 40% se stressa por ter que ver pessoas que não deseja ver, 39,4% por ter conversas indesejadas com familiares e 30,9% devido à quantidade de compromissos na agenda.

A IKEA e a psicóloga Ana Belén Medialdea elaboraram um “guia do bem-estar no Natal” com recomendações para desfrutar mais desta época do ano. Entre as recomendações, destaca-se, por exemplo, que para combater o stress dos gastos extra é recomendável “estabelecer um orçamento realista para os presentes e planear o gasto máximo das compras”, entre outros. Se a preparação de refeições stressa, o que se recomenda é “permitir-se a imperfeição, uma vez que procurar atingir a perfeição e ter a necessidade de ter tudo sob controlo é uma fonte de stress e ansiedade”. Também são feitas recomendações para lidar com o sentimento de nostalgia perante a perda de um familiar. O guia indica, entre outras coisas, que é preciso “sentir a tristeza e a dor, porque quando evitamos sentir é quando a dor se torna mais intensa”; também “procurar o apoio de familiares, amigos ou profissionais de saúde mental” ou “encontrar maneiras significativas de homenagear e lembrar o ente querido”.

Especificamente, a IKEA pretende analisar o stress decorrente do planeamento e organização das atividades natalícias. Quando questionados sobre isso, 48% dos entrevistados admitem tê-lo experimentado.

A ansiedade ou depressão também estão presentes no Natal, sendo que 24,6% dos inquiridos afirmaram ter tido algum problema de saúde mental. 36,1% acreditam que as expectativas e pressões sociais durante o Natal contribuem para problemas psicológicos ou emoções negativas.

O estudo procurou aprofundar os sentimentos experimentados nesta época. Assim, 23% dos inquiridos sentem-se alegres e 11% sortudos, mas chama a atenção que 27,3% afirmam que a nostalgia é o seu estado de espírito predominante durante este período. O sentimento negativo mais relevante é a tristeza: 8,7% dizem senti-la.

Por outro lado, a grande maioria vive esta época como qualquer outra do ano, 65% assim o afirma, embora 19,2% odeiem o Natal e para 16% seja a sua época favorita.

No que diz respeito à solidão, 36,3% sentem-se mais sozinhos no Natal do que em outros momentos do ano. O que mais influencia essa sensação é lembrar-se das pessoas que faleceram (66% dos que se podem sentir sozinhos devem-se principalmente a esse motivo). Muito distantes estão outros motivos para se sentirem sozinhos: viver longe da família e amigos (25,8%) ou não ter um círculo de amizades, parceiro(a), filhos ou pais (17,4%). Os jovens são o grupo que mais considera poder sentir-se mais solitário no Natal do que em outros momentos do ano. Especificamente, 40,6% dos jovens entre 16 e 29 anos assim o afirmam. Por último, 66,3% da amostra sentem-se aliviados quando o Natal termina, chegando a 78,1% entre os maiores de 64 anos.

Em relação aos conflitos nesta época do ano, 17,4% afirmam ter tido mais conflitos nas relações com amigos, parceiros ou familiares do que durante o resto do ano, metade dos inquiridos declara que o seu relacionamento de casal é afetado durante esta época e 39% reconhecem ter conflitos com a família política.

Entre os rituais favoritos desta época estão jantar ou almoçar com a família (33,5%), decorar a casa com artigos natalícios (12,5%) e passar tempo com amigos (7,4%). É significativo que o ritual de comer com a família seja especialmente importante para os maiores de 64 anos (45,7% assim o reconhecem).

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As grandes empresas representam atualmente 54% do investimento em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em Espanha

  • Servimedia
  • 4 Dezembro 2023

Em 2022, os gastos internos em P&D em Espanha aumentaram 12%, chegando a 19,325 bilhões de euros, de acordo com os últimos dados publicados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística).

Este valor representa 1.44% do Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha, mas ainda está aquém da meta de atingir 2.12% estabelecida pela Estratégia Espanhola de Ciência, Tecnologia e Inovação, alinhada com a média da União Europeia.

O principal motor do investimento em P&D no país são as empresas, uma vez que, de acordo com os dados do INE, elas investiram 10.902 bilhões de euros em P&D em 2022. De fato, na última década, elas têm sido o principal pilar do aumento dos investimentos nessa área, com um crescimento de 54% desde 2012, em comparação com os 35% do setor público e os 30% do ensino superior.

No entanto, essa percentagem é muito menor do que a registada em outras economias desenvolvidas, como Alemanha, França ou Reino Unido, onde as empresas concentram 70% do investimento, e outros países desenvolvidos como Japão, Coreia do Sul ou EUA, onde esse valor supera 75%.

Nesse contexto, as grandes empresas estão intensificando seus esforços de investimento em P&D. Assim, aquelas com mais de 250 funcionários concentram a maior parte do investimento em P&D na Espanha, com mais de 6.4 bilhões de euros em 2022. Muitas delas decidiram abrir seus centros de inovação na Espanha como uma demonstração do seu compromisso nessa área.

Um dos setores mais ativos nesse sentido é o de telecomunicações. Nesse sentido, destaca-se a Vodafone, que inaugurou seu Centro de Inovação em Málaga no final de janeiro de 2022 e anunciou um investimento de 225 milhões de euros na cidade nos próximos 5 anos, criando mais de 600 empregos diretos e altamente qualificados.

Conforme explicado pelo próprio site da empresa, “O objetivo do Centro Europeu de P&D da Vodafone é liderar avanços tecnológicos nos próximos anos. Para isso, estamos desenvolvendo novos modelos de negócios em ambientes de co-criação, apoiados em tecnologias de ponta, que darão vida a soluções e serviços mais sustentáveis e eficientes”.

Enquanto isso, a MaisMóvel recentemente anunciou a escolha de Derio (Vizcaya) para sediar seu centro de P&D, onde impulsionará sua atividade em torno da inovação para o desenvolvimento e lançamento de produtos e serviços de última geração com o uso de novas tecnologias que continuem a contribuir para que os clientes do grupo permaneçam satisfeitos.

O novo polo de inovação terá cerca de 2.600 metros quadrados para desenvolver suas atividades e impulsionará a aplicação de novos desenvolvimentos em Inteligência Artificial, Cibersegurança, redes e conectividade, Análise de Dados ou Internet das Coisas (IoT) no campo das telecomunicações.

Por sua vez, em 2021, a Telefónica foi a primeira empresa na Espanha a adotar esse modelo, ao anunciar a criação do seu Hub de Inovação, com mais de 10.000 metros quadrados localizado no Distrito Telefónica em Madrid e um investimento de 100 milhões de euros até 2024.

Segundo explicação da empresa, trata-se de “um espaço de inovação aberta onde testar, experimentar e desenvolver as soluções do futuro em relação a 5G, IoT, computação em borda, inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, TV etc”.

Desde a criação desse espaço, a empresa continuou a apostar no seu crescimento, com a inauguração do novo Experience Design Lab – um espaço para co-criar a tecnologia do futuro – no mesmo ano, e do seu novo campus da Universitas, para desenvolvimento de toda a atividade formativa, em 2022.

OUTROS SETORES

No entanto, não apenas as empresas de telecomunicações adotaram esse modelo, mas também existem exemplos de grandes empresas espanholas em outros setores que são referência globalmente. Um exemplo é a empresa especializada em segurança privada, Securitas Direct, que também possui um dos seus principais hubs de P&D em Pozuelo de Alarcón. Esse centro, juntamente com os centros de Malmö (Suécia) e Genebra (Suíça), formam um dos maiores centros tecnológicos da Europa e conta com mais de 600 engenheiros no seu centro de desenvolvimento. Nos últimos cinco anos, a Securitas Direct investiu 300 milhões de euros em inovação. Esse investimento foi direcionado para o desenvolvimento de projetos de P&D e fez com que a empresa se tornasse a primeira do setor a receber fundos do Next Generation EU.

Enquanto isso, no IBEX-35, um dos casos mais recentes foi o da Fluidra, líder global em equipamentos de piscina e bem-estar e soluções conectadas. A empresa inaugurou a primeira fase de seu novo centro de P&D+i para EMEA (Europa, Oriente Médio e África) em Polinyà, cujo projeto de construção foi iniciado no último trimestre de 2021. A previsão é que as obras sejam concluídas em meados de 2024 e que 50 pessoas trabalhem no centro.

Segundo explicado pela empresa, concentrar a P&D em um único local traz vantagens em termos de eficiência de recursos, comunicação mais fluida, foco estratégico mais claro, melhor controlo de qualidade e capacidade de resposta mais rápida às mudanças, entre outras vantagens.

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Rendas antigas só aumentam no próximo ano em linha com a inflação

  • ECO
  • 4 Dezembro 2023

Senhorios deverão ser compensados, mas os detalhes ainda não são conhecidos. A maioria dos arrendatários com rendas antigas tem mais de 70 anos e rendimentos até ao terceiro escalão de IRS.

O Governo assegura que as rendas antigas não vão ter aumentos para além daquele que resulta da inflação. Trata-se dos contratos celebrados antes de novembro de 1990, sendo que “nestes contratos, para os inquilinos, o único aumento possível será o decorrente da aplicação do coeficiente de atualização previsto para 2024”, garante fonte oficial do Ministério da Habitação ao Público.

Os senhorios serão compensados por este aumento a partir do segundo semestre, ainda que seja uma solução abaixo do que era reivindicado pelos proprietários. O mecanismo de compensação já foi aprovado em Conselho de Ministros, mas os detalhes não são ainda conhecidos, sabendo-se apenas por agora que a compensação terá como limite “1/15 do valor patrimonial tributário do locado”.

Segundo um estudo publicado recentemente pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), a maioria (mais de 80%) dos arrendatários com estes contratos tem mais de 70 anos e mais de 70% têm rendimentos até ao terceiro escalão de IRS (com base nas tabelas de 2020), ou seja, recebem até 15.992 euros por ano. Por outro lado, entre os senhorios contabilizados neste universo, a maior fatia (18,7%) tem rendimentos anuais correspondentes ao sexto escalão de IRS (o equivalente a rendimentos entre os 26.356 e os 38.632 euros por ano).

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