Peças processuais de grande dimensão já podem ser entregues online

A partir de quarta-feira, dia 15 de novembro, os mandatários já podem entregar peças processuais de grande dimensão nos tribunais por via digital. Esta medida insere-se ao abrigo do PRR.

A partir de quarta-feira, dia 15 de novembro, os advogados já podem entregar peças processuais de grande dimensão nos tribunais por via digital. Em comunicado, o Ministério da Justiça assegura que esta nova funcionalidade traz ganhos “significativos” de eficiência, permitindo libertar o equivalente ao horário de trabalho completo de 43 oficiais de justiça para outras tarefas.

“A Portaria que prevê esta possibilidade será hoje [terça-feira] publicada em Diário da República, permitindo-se a submissão de peças e documentos com a dimensão de 20MB – o que corresponde ao dobro do previsto desde 2013, e a seis vezes mais o tamanho permitido em 2008, ano que marcou o início da tramitação eletrónica nos Tribunais”, lê-se no comunicado.

Assim, mais de 56% dos processos judiciais, cujas peças eram até agora entregues em papel aos balcões dos tribunais por excederem o limite de 10Mb, passam a poder ser submetidas online. Com esta medida, o Governo prever evitar a necessidade da respetiva digitalização e posterior inserção na plataforma eTribunal pelos trabalhadores das secretarias.

“Com a duplicação do limite, estima-se que esta funcionalidade permita libertar o equivalente ao horário de trabalho completo de 43 oficiais de justiça que, assim, poderão desempenhar outras tarefas de maior valor acrescentado”, afirmam.

O Ministério da Justiça considera que este aumento do limite para submissão de peças traz também ganhos significativos ao nível da segurança, acessibilidade e transparência. “Trata-se de uma das medidas identificadas como prioritárias na sessão de trabalho, efetuada em fevereiro deste ano, com os mandatários, para o desenho de uma nova interface que tornará mais simples e eficientes as suas interações com os tribunais”, explicam.

A nova interface dos mandatários, que será lançada ainda no mês de novembro, integra o novo eTribunal, o ecossistema tecnológico dos tribunais, em desenvolvimento, que funciona como porta de entrada única para os diversos agentes da Justiça, incluindo juízes, procuradores e oficiais de justiça, e também para os cidadãos no acesso aos serviços digitais. “Este novo ecossistema tem evoluído com os contributos dos vários utilizadores e reflete a acelerada transformação em curso nos sistemas de informação dos tribunais”, nota.

Recorde-se que em julho as gravações de áudio dos processos passaram a estar disponíveis online em streaming, dispensando os oficiais de justiça da sua gravação em CD e os mandatários da deslocação aos tribunais para a sua recolha, “poupando mais de 6.000 horas de trabalho nas secretarias dos tribunais”.

“Em todas as suas fases, o processo de transformação digital dos tribunais está a ser construído para e com os diferentes agentes da Justiça, e conta com o impulso do investimento previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)“, sublinha o Ministério da Justiça.

O PRR prevê um investimento de 266,9 milhões de euros para a componente Justiça Económica e Ambiente de Negócios (C18), destes, mais de 155 milhões estão a ser investidos no reforço e modernização dos sistemas dos tribunais, estando já contratualizados ou em fase de contratualização mais de metade do valor previsto para esta componente.

“Até ao final do ano, vão chegar aos tribunais 1.000 novos computadores, que se somam aos 7.000 instalados nos últimos anos, estando também em curso a renovação tecnológica das salas de audiência e salas de audição de menores, num investimento superior a 15 milhões de euros”, avançam.

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Entidade reguladora alerta prestadores para cobrança no acesso a processos clínicos

  • Lusa
  • 14 Novembro 2023

O regulador alertou os prestadores de cuidados de saúde que não podem condicionar aos utentes o acesso a elementos do seu processo clínico a troco do pagamento de montantes que possam estar em dívida.

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alertou esta terça-feira os prestadores de cuidados de saúde que não podem condicionar aos utentes o acesso a elementos do seu processo clínico a troco do pagamento de montantes que possam estar em dívida.

Numa nota disponível no seu site, a ERS justifica o alerta com várias reclamações de utentes que relatam constrangimentos no acesso a elementos do seu processo clínico, “das quais tem resultado a instauração de Processos de Inquérito visando diversos prestadores de cuidados de saúde do setor público, setor privado e social”.

Considerando o princípio geral do acesso livre e gratuito por parte dos utentes ao seu processo clínico, a ERS especifica que os “prestadores de cuidados de saúde não podem condicionar o acesso dos utentes a elementos do seu processo clínico à liquidação prévia de quaisquer montantes eventualmente em dívida“.

A entidade alerta que nos casos em que os cuidados de saúde são prestados no âmbito de contratos de seguro, a entrega dos elementos do processo clínico deve ser feita de “forma livre e gratuita, não podendo o prestador remeter a decisão da entrega de tais elementos para a entidade seguradora, nem podendo esta, por qualquer forma, dificultar ou condicionar esse mesmo acesso”.

Este aviso implica também a situação dos cuidados de saúde quando prestados no âmbito de um contrato de trabalho, nomeadamente medicina de trabalho. Neste caso, indica a ERS que os trabalhadores têm de ter acesso, quando o pretendam, à sua informação de “forma livre e gratuita, não podendo o prestador remeter a decisão da entrega de tais elementos para a entidade empregadora”.

A ERS chama também a atenção que as entidades não podem condicionar aos utentes, o acesso ao processo clínico a uma qualquer justificação, motivação ou finalidade para tal acesso.

“Os processos clínicos dos utentes devem estar integral e permanentemente localizáveis e disponíveis nas instalações físicas do prestador, de modo a poderem ser disponibilizados, de forma livre e gratuita, aos utentes sempre que por estes solicitados“, avisa também a ERS.

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CMS expande negócios para o mercado sueco

A CMS entrou no mercado sueco através da integração da sociedade de advogados Wistrand, uma das dez maiores da Suécia. Esta incorporação está prevista para o primeiro trimestre de 2024.

A CMS entrou no mercado sueco através da integração da sociedade de advogados Wistrand, uma das dez maiores da Suécia. Esta incorporação está prevista para o primeiro trimestre de 2024, passando a Wistrand a operar sob o nome de CMS Wistrand.

“O objetivo da CMS é continuar a desenvolver uma plataforma nórdica forte, especialmente porque muitos clientes da CMS já estão ativos nesta região de elevado crescimento. Em 2021, a empresa norueguesa Kluge juntou-se à CMS e, agora, a união de forças com a Wistrand garantirá uma presença também no mercado sueco”, sublinhou Pierre-Sébastien Thill, presidente da CMS.

A Wistrand, uma sociedade de advogados full-service, possui 61 sócios e cerca de 210 advogados, com escritórios na capital da Suécia, Estocolmo, e na sua segunda maior cidade, Gotemburgo.

Para José Luís Arnaut, managing partner da CMS Portugal, a Suécia é um país escandinavo “decisivo” e a Wistrand “é uma mais-valia a nível global”. “Esta é uma oportunidade para, em Portugal, através da CMS, estreitarmos relações com um mercado tão importante e desenvolvido como o da Suécia“, acrescentou.

“A adesão à CMS, com a sua estrutura de colaboração única, é a melhor escolha para nós. Garante que podemos continuar a ser uma empresa forte e enraizada localmente para todos os nossos clientes suecos e manter a nossa abordagem de serviço completo, ao mesmo tempo que beneficiamos da experiência global da CMS“, referiu Maria Kosteska Fägerquist, presidente do Conselho de Administração da Wistrand, em Gotemburgo.

Já para Duncan Weston, executive artner da CMS, os negócios estão a tornar-se “mais globais” e os clientes esperam que forneçam “soluções inovadoras e de elevada qualidade e trabalho especializado, onde quer que operem”. “Os nossos clientes que pretendem fazer negócios na Suécia terão agora acesso a conhecimentos jurídicos comprovados no mercado sueco. A adesão da Wistrand à CMS é mais um exemplo da nossa estratégia de combinar um profundo conhecimento local com uma visão global”, sublinhou.

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Custo do trabalho acelera e sobe 4,9% no terceiro trimestre

Tanto os custos salariais como os outros custos do trabalho aumentaram, nomeadamente devido à desaceleração do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.

O custo do trabalho acelerou no terceiro trimestre, ao aumentar 4,9% face ao mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira. A subida surge à boleia do aumento dos custos salariais, mas também de outros custos, que incluem acidentes de trabalho e contribuições patronais, que avançaram 6,2%.

A subida do índice do custo de trabalho, de 4,9%, compara com um avanço de 3,7% registado no trimestre anterior. Enquanto os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 4,6%, os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 6,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo o INE, nos outros custos destacam-se os “acidentes de trabalho e as contribuições patronais, e pela normalização do pagamento desta última componente à Segurança Social por parte das empresas que aderiram a regimes extraordinários”.

Ainda assim, este acréscimo mais acentuado em ambas as componentes deve-se “essencialmente à forte desaceleração do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador, em todas as atividades, em relação ao trimestre anterior”.

Destaca-se ainda para a evolução do índice o aumento de 6,3% no custo médio por trabalhador e a subida de 1,6% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador. No custo por trabalhador, a “maior variação foi registada na Construção (7,8%) e a menor na Administração Pública (6,1%)”.

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Macau vai subsidiar bilhetes de avião para atrair mais visitantes estrangeiros

  • Lusa
  • 14 Novembro 2023

Macau vai lançar uma campanha para atrair mais visitantes estrangeiros, subsidiando pacotes que incluem bilhetes de avião, alojamento hoteleiro e bilhetes para espetáculos.

Macau vai lançar uma campanha para atrair mais visitantes estrangeiros, subsidiando pacotes que incluem bilhetes de avião, alojamento hoteleiro e bilhetes para espetáculos, a propósito do 25.º aniversário da região chinesa, em dezembro de 2024.

A campanha vai incluir ainda promoções no transporte transfronteiriço, restauração e entretenimento, sublinhou o chefe do Governo na apresentação das Linhas de Ação Governativa (LAG) para 2024 aos deputados da Assembleia Legislativa (AL).

“O alargamento das fontes de visitantes internacionais” é o objetivo da iniciativa, sublinhou Ho Iat Seng, “por ocasião das comemorações” dos 25 anos da transição de administração de Macau, de Portugal para a China, que se irão celebrar em 20 de dezembro de 2024.

Nos primeiros nove meses do ano, a China continental e Hong Kong eram a origem de 98,9% de todos os turistas que chegaram a Macau, de acordo com dados oficiais.

Em fevereiro, Hong Kong anunciou que iria oferecer meio milhão de bilhetes de avião para atrair turistas e empresários de todo o mundo, após a região ter levantado as restrições à entrada devido à pandemia. Mas Ho Iat Seng garantiu mais tarde, numa conferência de imprensa, que Macau não irá oferecer bilhetes de avião. “Vamos combinar com agências de viagens pacotes de viagens”, explicou.

“Temos de abrir o mercado internacional”, disse o chefe do Executivo, apontando para o Sudeste Asiático e “o mercado da Europa, [que] é também muito importante”.

O Aeroporto Internacional de Macau, que tem apenas ligações à China continental, Taiwan e Sudeste Asiático, vai lançar “mais voos internacionais diretos” e as obras de aterro e ampliação da infraestrutura serão lançadas na segunda metade de 2024, revelou o líder do Governo.

O aeroporto, atualmente com uma pista, tem capacidade para receber até 9,6 milhões de passageiros, mas a taxa de utilização é de “apenas 60%”, lamentou Ho.

“Espero que a Air Macau possa adquirir aviões maiores, para realizar voos de longo curso”, sublinhou o chefe do executivo, referindo-se à companhia aérea de bandeira do território.

Em junho, a diretora dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes, descreveu o lançamento de voos diretos entre Macau e Portugal como “um sonho”, mas lembrou também ser possível trabalhar com os aeroportos vizinhos de Hong Kong, Cantão e Shenzhen.

Esta terça-feira, Ho Iat Seng prometeu que as autoridades vão aproveitar a ponte que liga a cidade a Hong Kong em cerca de meia hora de automóvel para “facilitar as deslocações de visitantes internacionais a Macau”.

A AL aprovou na semana passada, na generalidade, o Orçamento de 2024, que prevê um saldo positivo de 1,17 mil milhões de patacas (135,6 milhões de euros), após três anos de crise económica, “não havendo necessidade de recorrer à reserva financeira”. O orçamento para 2024 prevê uma subida de 1,4% nas despesas totais, para 105,9 mil milhões de patacas (12,2 mil milhões de euros), valor que inclui um aumento de 3,3% dos salários da função pública.

Ho Iat Seng sublinhou que as autoridades vão gastar 28,7 mil milhões de patacas (3,34 mil milhões de euros) em “medidas em prol do bem-estar da população”. O Governo prevê um aumento de 1,8% nas receitas, para 107,1 mil milhões de patacas (12,4 mil milhões de euros), sobretudo graças ao imposto sobre o jogo, que deverá subir 48,7%.

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Lisboa e Norte com preços recorde nas estadias em setembro

  • Ana Petronilho
  • 14 Novembro 2023

Em setembro, as receitas do turismo ascenderam a 707 milhões, puxadas pela subida de preços nas estadias. Em Lisboa, o preço médio por noite atingiu os 159,7 euros, o valor mais elevado de sempre.

Em setembro, o turismo arrecadou proveitos totais de 707 milhões de euros, à boleia dos preços cobrados nas estadias, cujas receitas atingiram 550,9 milhões de euros, subindo, respetivamente, 41% e 43,9% face a setembro de 2019, antes da pandemia.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira, o preço médio por noite em Lisboa continua a subir, atingindo em média 159,7 euros, registando “novos máximos históricos” e sendo o valor mais elevado do país. Também na região Norte, onde o valor médio por quarto ocupado foi de 119,1 euros, o preço atingiu um recorde.

A subida dos preços das estadias é uma tendência em todo o país. Considerando o total nacional, o preço médio por quarto ocupado ascendeu a 127,1 euros, crescendo 10,4% face ao período homólogo e 30,8% quando comparado com o mesmo período de 2019.

No Algarve, o rendimento médio por quarto ocupado atingiu os 134,1 euros, mas as subidas mais expressivas, em termos homólogos, foram registadas nos Açores onde o preço médio por noite atingiu os 115,4 euros, mais 14,7% e na Madeira onde a estadia ascendeu a 101,9 euros, subindo 14,5%.

Além do aumento dos preços, também o número de dormidas subiu. Entre janeiro e setembro, foram sinalizados 25,6 milhões de hóspedes e 68,1 milhões de dormidas, traduzindo crescimentos de 13,6% e 10,9%, respetivamente. E comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 8,2% (+6,5% nos residentes e +9,2% nos não residentes), apontam ainda os dados do INE.

Entre os principais municípios, o Algarve é a região onde se assinalam as maiores reduções do número de dormidas, ficando ainda abaixo de 2019.

Em Vila Real de Santo António, um dos mais afetados, as dormidas estão 16,8% abaixo do período pré-pandémico, sendo que entre os portugueses as dormidas ficaram 17,3% abaixo de 2019 e entre os estrangeiros ficaram 16,4% aquém da Era pré-pandemia. Também em Albufeira se regista um decréscimo de 10% face aos número de 2019, do qual 19,2% diz respeito à quebra de dormidas dos portugueses e 7,2% dos estrangeiros.

No reverso, destacam-se as subidas em Vila Nova de Gaia, onde as dormidas cresceram 34,4% (+23,8% nos residentes e +41,7% nos não residentes), seguindo-se o Porto (+28,7%; +18,6% nos residentes e +30,7% nos não residentes), revelam ainda os dados divulgados pelo INE.

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Razão para fim do regime dos residentes não habituais “não foi comprovada”, diz manifesto de gestores e ex-governantes

  • Lusa
  • 14 Novembro 2023

Quase 60 subscritores defendem que o regime do residente não habitual (RNH) integra-se "numa estratégia fiscal assente nos atuais paradigmas da competitividade global", apelando a um ajuste

Um manifesto assinado por 59 subscritores, incluindo gestores e ex-governantes, defende que o racional apresentado para o fim do regime fiscal do residente não habitual (RNH) previsto no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) não foi “comprovado”.

No documento, os subscritores recordaram que “nos últimos anos Portugal conseguiu atrair investimento estrangeiro relevante” e que “tal só foi possível graças ao crescente capital de confiança na economia portuguesa”, dando exemplo de investimentos como “a fábrica de baterias elétricas da CALB ou o projeto de semicondutores da SK Hynix”.

Segundo o documento, “este contexto positivo requer uma análise ponderada de todos os instrumentos eficazes para atrair capital exterior, gerador de emprego altamente qualificado”, destacando que o regime do residente não habitual integra-se “numa estratégia fiscal assente nos atuais paradigmas da competitividade global”.

“Então porquê acabar com o RNH e fechar as portas quando os números comprovam o sucesso desta estratégia?”, questionaram.

O manifesto destacou que “o stock de investimento direto estrangeiro (IDE) atingiu este ano níveis recorde“, acrescentando que este “investimento é um balão de oxigénio” para a economia.

O RNH abre portas a mais IDE e a empresas estrangeiras que desempenham um papel de relevo na nossa economia: pagam salários mais elevados, empregam mais mulheres em quadros de gestão e fixam mais trabalhadores qualificados”, destacou.

Segundo o documento, “ao atrair recursos humanos qualificados para as nossas empresas, o RNH combate a escassez de quadros de gestão qualificados e a baixa taxa de produtividade“. Assim, “o anúncio do fim do RNH causou surpresa e preocupação nos agentes económicos”, indicaram.

“Na ausência de um estudo público e credível que o justifique, qual é o racional desta decisão”, questionaram, assegurando que “em nenhum momento foi comprovado que RNH esgotou a sua utilidade“.

“Sem o RNH, Portugal arrisca-se a perder o único instrumento com capacidade para resgatar os portugueses qualificados que tiveram de sair do país, numa altura em que cerca de 48% dos portugueses com ensino superior emigraram”, garantiram, salientando que “sem instrumentos como o RNH, Portugal permite que os outros países lucrem com o nosso avultado investimento na educação”.

“A proposta do Orçamento do Estado está a ser discutida na especialidade e esperamos com expectativa a manutenção de todos os instrumentos essenciais à competitividade da economia”, indicaram.

No manifesto, os subscritores indicaram que “não são os pensionistas que, ao abrigo do RNH, acrescentam valor” à economia e sim “as empresas, os empreendedores e os trabalhadores altamente qualificados, sejam estes portugueses ou não”.

Urge ajustar o RNH às reais necessidades, presentes e futuras, da nossa economia, mantendo este importante pilar na captação de valor externo“, apelaram, realçando que “caso contrário” Portugal irá perder “mais IDE, empresas estrangeiras e talento humano para as 26 economias europeias que sabiamente mantêm instrumentos fiscais como o RNH”.

Entre os 59 subscritores estão Vasco de Mello, Rui Miguel Nabeiro, Pedro Carvalho, presidente executivo (CEO) da Tranquilidade/Generalli, Gonçalo Conceição, CEO da Viúva Lamego, João Moreira Rato e os ex-secretários de Estado dos Assuntos Fiscais Carlos Lobo e Paulo Núncio.

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Abreu Advogados assessora a Coloplast na implementação de fábrica em Portugal

A equipa da Abreu Advogados que assessorou a Coloplast no processo de implementação de uma fábrica em Portugal foi coordenada pelo sócio Hugo Teixeira.

A Abreu Advogados assessorou a Coloplast, uma empresa da área dos cuidados de saúde íntimos, no processo de implementação de uma fábrica em Portugal. O investimento ronda os 100 milhões de euros.

Em comunicado, o escritório de advogados revela que a sua colaboração neste processo abrange todas as matérias legais relativas à instalação e ao desenvolvimento da unidade industrial.

“Com uma área prevista de 30.000 metros quadrados, esta será a maior fábrica da empresa a nível mundial, devendo ficar operacional a partir de 2026. A equipa jurídica tem desenvolvido trabalho nos processos societários, imobiliário, matérias fiscais, ambiente e regulatório, incentivos, entre outros”, asseguram.

A equipa da Abreu envolvida na operação foi coordenada pelo sócio Hugo Teixeira e contou com o apoio dos sócios José Eduardo Martins e Patrícia Viana, dos sócios contratados Madalena Caldeira, Mafalda Teixeira da Abreu e Tiago Leote Cravo, da associada principal Susana A. Duarte, da associada sénior Raquel Barroso e da associada Inês Cortez Elói.

A Coloplast é uma empresa multinacional que desenvolve produtos e serviços para suprir necessidades de saúde íntima. A rede da empresa inclui fábricas na Hungria, China e Costa Rica, pontos de produção especializada nos Estados Unidos, França, Alemanha, Suécia e Islândia, e uma central de inovação experimental na Dinamarca.

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Taxas Euribor caem a três meses e sobem a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 14 Novembro 2023

Taxas usadas no cálculo da prestação da casa desceram a três meses e subiram a seis e a 12 meses.

As taxas Euribor, usadas no cálculo da prestação da casa, desceram a três meses e subiram a seis e a 12 meses, face a segunda-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu para 4,064% (+0,024 pontos), face a segunda-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, também subiu para 4,097%, mais 0,012 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • Em sentido inverso, a Euribor a três meses desceu para 3,997%, mais 0,005 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Atena e 3T Portugal compram duas clínicas em Santarém

Aquisição da totalidade do capital das clínicas IMS e antiga clínica Dr. Ruy Puga assinala o quarto investimento da joint venture entre a Atena Equity Partners e a 3T Portugal.

A joint venture criada pela Atena Equity Partners e pela 3T Portugal, dedicada ao investimento na área hospitalar, acaba de anunciar o reforço da presença no centro do país através da aquisição da totalidade do capital das clínicas IMS e da antiga clínica Dr. Ruy Puga, em Santarém.

As duas clínicas privadas agora compradas somam um corpo médico e operacional compostos por cerca 50 pessoas, realizando anualmente mais dez mil atos médicos, entre exames, consultas e cirurgias, de acordo com dados oficias.

“O investimento nestas duas unidades, localizadas em Santarém, permite criar uma oferta integrada que vai desde as consultas ao diagnóstico e à cirurgia de ambulatório, beneficiando a população da região”, referem, através de comunicado.

Estas unidades vão funcionar em articulação com o Hospital Soread em Torres Vedras, adquirido pela Atena Equity Partners e pela 3T Portugal no final do ano passado.

Os novos donos destacam que a “clínica IMS acumula cerca de 20 anos de atividade, sendo reconhecida pela experiência e conhecimento em áreas como a medicina no trabalho, check-ups, consultas, medicina dentária ou exames de gastroenterologia (em parceria). Já a antiga Clínica Dr. RuyPuga, com tradição na oftalmologia há gerações, possui instalações de excelência no coração da cidade, incluindo um bloco para cirurgia de ambulatório”.

Com estas aquisições, a Atena Equity Partners e a 3T Portugal, pretendem que a clínica IMS “ofereça um vasto leque de serviços de diagnóstico, com consultas abertas em horário alargado e serviços de medicina dentária, mantendo também a atividade na área de medicina no trabalho e da Segurança e Higiene no Trabalho”.

Simultaneamente, a estratégia prevê também o reforço da atividade cirúrgica de ambulatório em Santarém na antiga clínica Dr. Ruy Puga (que será alvo de rebranding) em especialidades como oftalmologia, otorrinolaringologia, dermatologia, cirurgia vascular, ortopedia e urologia. Disponibilizará ainda especialidades como pediatria e a medicina geral e familiar.

Em outubro, a joint venture assumiu a gestão do Hospital da Lapa no Porto, depois de já ter concretizado a aquisição do Hospital Particular de Almada e do Hospital Soread em Torres Vedras.

Os novos donos destacam que o projeto é liderado por uma equipa executiva sénior de gestores e empreendedores na área da saúde privada: Eduardo Moniz (partner na 3T Portugal e ex-CEO da British Hospital, IMI e CMR Sul), Luís Campanha (ex-administrador da Affidea) e Pedro de Albuquerque Mateus (ex-Luz Saúde, ex- CEO dos Hospitais Privados da Lusíadas Saúde e administrador da Malo Clinic).

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Ageas compra aos belgas Xior Student Housing residência de estudantes no Porto

  • Ana Petronilho
  • 14 Novembro 2023

Imóvel localizado na zona do Bonfim tinha sido um dos ativos comprados pela Xior em 2019 e conta com 212 quartos individuais.

A seguradora Ageas Portugal comprou aos belgas Xior Student Housing o edifício onde funciona a residência de estudantes ‘Odalys Campus Porto Granjo Centro’, no Porto.

O valor da transação não é revelado, mas o edifício, que conta com 212 quartos individuais, zona de estudo, ginásio, cafetaria e lavandaria, foi um dos ativos comprados pelo grupo belga em 2019 à U.hub.

A residência está localizada na zona do Bonfim, perto do centro do Porto, e encontra-se 100% arrendada à Odalys, um dos maiores operadores turísticos da Europa, que gere mais de 128 mil camas entre empreendimentos turísticos, residências de estudantes e residências sénior.

Em comunicado, a Ageas diz que o imóvel foi reabilitado em 2022.

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“A IA pode ser um auxiliar de aprendizagem extraordinário”

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  • 14 Novembro 2023

Pedro Santa Clara, professor universitário e empreendedor, é o segundo convidado do podcast Vale da Inquietação.

Pedro Santa Clara, professor universitário e empreendedor, é o convidado do segundo episódio, que teve como mote “A Inteligência Artificial e a Educação”. Nesta conversa, moderada por Pedro Duarte, vice-presidente da CIP, foi abordado o impacto que a Inteligência Artificial terá no tema da educação e, ainda, as vantagens que se podem retirar do seu uso enquanto ferramenta de apoio.

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Como melhorar a educação com a Inteligência Artificial (IA)? Como educar toda a gente para usar esta ferramenta? De que forma o uso da IA pode ser um aliado para professores e alunos? Estas e outras questões foram respondidas por Pedro Santa Clara, que criou a Shaken not Stirred, uma empresa de gestão de projetos, que se dedica a criar experiências de aprendizagem envolventes e centradas no aluno, de forma a fomentar o seu pensamento crítico, libertar a sua criatividade e despertar o gosto pela aprendizagem ao longo da vida.

“Até aos 45 anos, a minha vida era dar aulas, mas depois tive uma grande mudança na minha vida porque estive a desenvolver um projeto muito grande, o novo campus da NOVA em Carcavelos, e a inventar vários programas novos dentro da escola. E, surpreendentemente, descobri que gostava disso. Descobri esta vontade de contribuir para a sociedade, de desenvolver novos projetos educativos e, na altura, com uma equipa reduzida, lançamos uma empresa chamada Shaken not Stirred“, explicou.

Entre os projetos educativos desenvolvidos está a Escola 42, em Lisboa e no Porto; o Tumo, em Coimbra; e, ainda, uma startup de EdTech, a Miles in the sky, que, de acordo com o professor, “traz uma série de ferramentas de IA para a educação”. “Nós temos um modelo de escola que, durante muito tempo, foi o único modelo de educação possível. Mas é um modelo muito ineficiente. A taxa de retenção de conhecimento de uma aula de 1h30, passado duas semanas, é na ordem dos 5%. E eu gosto de pensar nesta estatística pensando que desperdicei 95% do tempo que passei em salas de aula”, disse Pedro Santa Clara, que considera a tecnologia a solução para “implementar melhores modelos pedagógicos”.

“Quando digo tecnologia não estou, de todo, a falar de aulas por Zoom ou por Teams, eu estou a falar sobre usar a tecnologia de uma forma muito subtil, muito de background, para construir uma experiência de aprendizagem, que leva os alunos a quererem aprender e a eles próprios pesquisarem o conhecimento necessário para resolverem os desafios que lhes estão a ser lançados, com grande colaboração entre os pares. Todos os nossos projetos baseiam-se nos dois princípios pedagógicos mais fundamentais, que é aprender fazendo e aprender uns com os outros, e com um toquezinho de IA para apimentar as coisas“, referiu.

Quando usa o termo “apimentar”, o professor universitário refere-se à capacidade de motivar o aluno a querer aprender, algo que considera fundamental para que haja, efetivamente, aquisição de conhecimento: “Todo o conhecimento está disponível, de forma gratuita, a qualquer pessoa que tenha acesso à Internet. O tema não é dar conteúdos, mas perceber como se desperta nas pessoas a vontade de ter esta experiência de aprendizagem. Acho que há princípios importantes, como aprender a resolver um problema motivado por um desafio e reconhecer que aprender é um ato social. Mas a educação tradicional é muito pouco participativa e colaborativa”.

Nesse sentido, Pedro Santa Clara deu alguns exemplos de como a IA poderia tornar este processo mais apelativo para os alunos, já que poderiam usar esta ferramenta como “co-piloto” de aprendizagem. “Ter um co-piloto de IA permite que o aluno lhe faça perguntas e, no caso de o aluno dar um erro numa resposta a uma pergunta, esta IA não lhe vai dar a resposta, mas vai guiá-lo na procura da resposta correta. Outro exemplo está relacionado com leitura. Em vez de apenas ler o livro, é possível interrogar as personagens do livro. É como termos um explicador pessoal, que está sempre disponível, sempre bem-disposto e à borla. A IA pode ser um auxiliar de aprendizagem extraordinário”, disse.

Se, por um lado, as escolas ainda têm muitos receios em torno da tecnologia, por outro lado, o professor universitário relembrou que a necessidade de renovação está evidente, até por algumas dificuldades com as quais o sistema de ensino atual já se depara, nomeadamente o ChatGPT, ao qual vários alunos recorrem para fazerem os trabalhos de casa:Num curtíssimo prazo temos de educar toda a nossa população a usar IA. Isto é uma ferramenta tão poderosa, em tantos níveis, que vai ter consequências sociais. Vai haver profissões que sairão mais afetadas que outras e vai haver muita gente que vai ter que se reinventar profissionalmente“.

A curto prazo, Pedro Santa Clara garantiu que “a grande divisão vai ser entre os que usam a IA e os que não usam, e os que não usam vão estar condenados ao fracasso”. “Se há coisa que posso dizer aqui é: se não usam, parem tudo, e comecem a usar. Experimentem tudo e aprendam a usar porque isto é incrível”, concluiu.

Os dilemas éticos, as oportunidades de transformação e as implicações sociais da revolução tecnológica, mais concretamente da Inteligência Artificial, serão os temas abordados ao longo da primeira temporada do podcast “Vale da Inquietação”, uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal e da Microsoft.

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