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ISA escolhe Saint Pirate e El Hey para posicionar e comunicar a instituição

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  • 11 Fevereiro 2025

A comunicação vai procurar criar um conceito umbrella de marca para comunicar o ISA com "consistência e coerência nos próximos anos" bem como incrementar o interesse e procura pela sua oferta.

O Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade de Lisboa apostou na consultora de estratégia de marca Saint Pirate e na produtora El Hey para o desenvolvimento de um “projeto profundo que visa pesquisar, pensar posicionamento e comunicar” a instituição de ensino.

Num projeto que conta com diversas fases, a primeira passa pela “imersão” junto de diversos stakeholders como estudantes, ex-estudantes, professores e diretores do ISA, através de pesquisa quantitativa e qualitativa, cujo objetivo passa por “mapear pontos fortes, debilidades e caminhos de inovação no plano oferta bem como novos caminhos de comunicação que permitam incrementar notoriedade, consideração e potencial de conversão e recrutamento de mais e melhores estudantes”, explica-se em nota de imprensa.

A segunda fase, de pensamento estratégico, pretende fazer uma “profunda reflexão sobre como posicionar o ISA de forma a relançar o universo das ciências agrárias como uma ótima opção de carreira para os jovens portugueses“. Já a última fase consiste na construção de um plano de comunicação integrado “que se tangibilizará numa campanha de comunicação que terá como target os alunos do 12º ano em fase de escolha de curso de ensino superior”.

A comunicação irá procurar criar um conceito umbrella de marca para comunicar o ISA com “consistência e coerência nos próximos anos”, bem como incrementar o interesse e procura pelas sete licenciaturas da instituição, ou seja, Engenharia Agronómica, Engenharia Alimentar, Engenharia do Ambiente, Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais, Engenharia Zootécnica, Biologia e Arquitetura Paisagista.

“O ISA tem a responsabilidade de atrair e formar os melhores talentos. Este projeto permite refletir estrategicamente sobre o nosso posicionamento, reforçar a comunicação da nossa oferta formativa e reafirmar o ISA como uma referência incontornável no ensino e na investigação. Além disso, queremos que este seja o primeiro passo para desconstruir os estereótipos desatualizados sobre as ciências agrárias“, diz Madalena Lordelo, vice-presidente do ISA, citada em comunicado.

“A agricultura é uma área profundamente modernizada, alicerçada na tecnologia e na inovação, promotora da sustentabilidade e do desenvolvimento. Esperamos que esta iniciativa inspire outros stakeholders, como organismos públicos e empresas privadas, a juntarem-se a este esforço para comunicar e reforçar a atratividade desta fileira estratégica“, acrescenta.

Já Miguel Bacelar, managing director da Saint Pirate, refere que é um “enorme privilégio” para a agência poder juntar o ISA ao ISEG e ao Técnico, que já são seus clientes. “O universo do ensino superior tem que ser um desígnio nacional e o universo das ciências agrárias deve merecer de todos uma atenção especial. É estratégico para Portugal conseguirmos resgatar o interesse dos jovens pela produção de alimentos respeitando a natureza e por todos as áreas que em redor dela gravitam. Mostrar o lado tecnológico e business da agronomia é o caminho do futuro”, diz o responsável.

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Há pelo menos 10 benefícios fiscais dirigidos às empresas de “utilidade” questionável

Incentivos em IRC, IS ou IUC atribuídos a menos de sete entidades. Economista do Conselho das Finanças Públicas defende que o "legislador deve questionar-se sobre a pertinência" destas "exceções".

Há pelo menos 10 benefícios fiscais dirigidos a empresas, em sede de IRC, Imposto de Selo (IS), ISV ou IUC, de utilidade duvidosa, segundo um estudo realizado por Francisco Ruano, economista do Conselho das Finanças Públicas (CFP), e divulgado esta terça-feira. O perito analisou os incentivos atribuídos aos sujeitos passivos de IRC, entre 2020 e 2023, e detetou casos em que menos de sete entidades usufruíram de um desconto no imposto a pagar e em que a despesa fiscal foi residual, de mil euros.

“Os benefícios fiscais com menor utilização encontram-se dispersos pelos diferentes impostos, existindo múltiplas situações em que estes benefícios foram utilizados por um número diminuto de entidades. Também os seus valores, que muitas vezes são meramente residuais, devem levar o legislador a questionar-se sobre a utilidade e pertinência da continuação de algumas destas exceções existentes nos diversos códigos tributários em vigor”, defende o autor.

O economista sinaliza que “a existência de benefícios fiscais pressupõe a prossecução de objetivos extrafiscais considerados socioeconomicamente relevantes pelo legislador”. Por isso, sugere “a necessidade de reflexão quanto à utilidade da manutenção de certos benefícios fiscais, com o propósito de aumentar a eficiência e reduzir a complexidade do sistema fiscal português”.

“Nessa medida, e porque a utilização” de incentivos “implica um impacto negativo no montante de receita fiscal arrecadado (despesa fiscal), procedeu-se à análise da sua distribuição em sede dos diversos impostos suportados pelos sujeitos passivos de IRC no período compreendido entre 2020 e 2023″, justifica.

O tema tem estado no centro das atenções da reforma fiscal que este Governo quer levar a cabo. Até final de junho, a nova Unidade Técnica de Avaliação Tributária e Aduaneira (U-Tax) do Fisco tem de entregar ao Ministério das Finanças um relatório sobre a avaliação dos benefícios e respetivas recomendações.

De lembrar ainda que, em 2019, já tinha sido publicado um relatório do grupo do trabalho dos Benefícios Fiscais, criado na Assembleia da República. Dos 540 benefícios fiscais identificados, os peritos concluíram que não havia uma utilidade efetiva para quase um quarto (23% ou 127) dos incentivos.

O estudo do economista do CFP, agora publicado, vem reforçar a premência na revisão dos benefícios fiscais que são atribuídos em Portugal às empresas. Remontando a 2023, último ano para o qual a Autoridade Tributária (AT) disponibiliza dados, o autor verificou que “dos 10 benefícios fiscais com menor nível de utilização, dois foram utilizados por uma única entidade”.

Em causa estão isenções em Imposto de Selo em “garantias inerentes a operações de entidade gestora de mercados regulamentados ou sancionada no exercício de poder legal” e em todos os atos ou contratos necessários à realização do projeto de investimento. Para além disso, refere o economista, “o montante associado à sua utilização” rondou apenas os mil euros.

Dos restantes oito benefícios, atribuídos em 2023, “nenhum excedeu os 2.800 euros de utilização, nem foi usado por mais de sete entidades”, sublinha. De salientar que “os dados analisados têm por base a informação publicada anualmente pela AT na área dos benefícios fiscais”, indica o economista.

Francisco Ruano ressalva ainda que, “nos ficheiros divulgados anualmente” pelo Fisco, “constam os benefícios para os quais foram apurados valores, sendo adotado o critério de apenas serem consideradas as entidades que, relativamente a cada imposto, utilizaram benefícios de valor global superior a mil euros”. Ou seja, montantes inferiores não são contabilizados pelo Fisco para efeitos estatísticos.

Exercício fiscal de 2023

Da análise aos incentivos atribuídos em 2022 com menor nível de utilização, o autor destaca, “pela sua reduzida dimensão, os benefícios fiscais contratuais ao investimento produtivo em sede de IS (6,55 euros), o benefício relativo aos lucros colocados à disposição e rendimento de juros obtidos por sócios ou acionistas de sociedades licenciadas na Zona Franca da Madeira (91,03 euros), o concedido a veículos fabricados antes de 1970 (95,26 euros), bem como o atribuído a automóveis ligeiros de passageiros que se apresentem equipados com motores híbridos (247,29 euros)”.

“Dos 10 benefícios ficais com menor nível de utilização, nenhum deles foi usado por mais de duas entidades”, conclui.

Em 2021, dos 10 incentivos com menor utilização, “sete foram usados apenas por uma entidade, sobressaindo, pelo seu reduzido montante, os benefícios fiscais contratuais ao investimento produtivo em sede de IS (1,08 euros), ‘outras deduções à coleta’ em sede de
IRC (29,84 euros), o benefício atribuído ao emparcelamento rural de prédios confinantes em sede de IS (280 euros), o benefício relativo aos lucros colocados à disposição e rendimento de juros obtidos por sócios ou acionistas de sociedades licenciadas na Zona Franca da Madeira (349,71 euros) e, ainda, o benefício relacionado com o programa Polis em sede de IS (356,36 euros)”, lê-se no mesmo relatório.

Recuando a 2020, o autor destaca que das 10 medidas menos usadas, sete beneficiaram apenas uma empresa, como, por exemplo, “a majoração das despesa com sistemas de car-sharing e bike-sharing (25,2 euros) em sede de IRC, o benefício relativo às instituições da Segurança Social em sede de IS (129 euros) e o relativo ao Parque Nacional Peneda-Gerês, em sede de IMT (503 euros)”.

“Assinale-se ainda a despesa fiscal de 188 euros relativa à majoração das despesas com certificação biológica de exploração em sede de IRC, utilizada por cinco entidades”, de acordo com o estudo.

A análise restringe-se “ao período compreendido entre 2020 e 2023 por uma questão de comparabilidade dos dados, uma vez que, de acordo com a AT, existiu uma reclassificação dos desagravamentos fiscais em desagravamentos estruturais e benefícios fiscais, fazendo com que os dados diretamente comparáveis com os mais recentes se iniciem apenas no ano de 2020″, esclarece o autor.

Entre 2020 e 2023, “a despesa fiscal relativa aos benefícios fiscais utilizados pelos sujeitos passivos de IRC, em sede dos diversos impostos, cresceu em termos absolutos”, passando de 2.288 milhões para 3.139 milhões de euros, indica o relatório.

No entanto, “o seu peso no produto nominal e em percentagem da receita total dos impostos analisados (ISV, IEC, IRC, IMT, IS, IUC, IVA e IMI) registou uma relativa manutenção ao longo deste período, situando-se próximo de 1% do PIB e de 7% do total da receita agregada destes impostos”, de acordo com o documento.

Fonte: AT, DGO, INE e cálculos do autor. Nota: A receita total dos diversos impostos considerados é obtida através da receita líquida apurada na respetiva Conta Geral do Estado acrescida da despesa fiscal em sede desse imposto.

 

Francisco Ruano verificou que, entre 2020 e 2023, “os benefícios fiscais utilizados se concentraram maioritariamente nos setores do comércio por grosso/retalho e reparação de veículos automóveis/motociclos, nas indústrias transformadoras e nas atividades imobiliárias”.

As empresas sediadas nos distritos de Lisboa, Porto, Braga, Aveiro e Funchal foram as que mais beneficiaram do alívio fiscal. Por volume de negócios, os incentivos foram atribuídos sobretudo a microempresas e a grandes entidades, com volume de negócios acima dos 250 milhões de euros e em “em entidades com resultados líquidos positivos nos anos considerados”.

“Verificou-se, ainda, que os benefícios fiscais mais relevantes para estas entidades apresentavam, maioritariamente, objetivos extrafiscais de natureza económica e se concentravam, primordialmente, no IRC, dentro do qual se destacou a utilização do Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE) e o Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)“, sublinha o autor.

“Em termos individuais, constatou-se que, das 10 principais entidades beneficiárias, a maioria pertence ao setor automóvel, em resultado da matrícula de veículos beneficiários de regime tributário especial no mercado nacional”, segundo o relatório.

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iMotion Events avança com rebranding focada na estratégia de internacionalização

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  • 11 Fevereiro 2025

A expansão internacional é "um dos pilares" da estratégia da agência para os próximos três anos, com a iMotion Events a querer reforçar a sua presença na Europa.

Focada numa estratégia de internacionalização, a iMotion Events apresentou-se ao mercado com um rebranding, desenvolvido internamente, que passa por uma nova imagem e uma nova assinatura: “Creators in Action”. A agência portuguesa de eventos entrou ainda no BEIC (Business Event Industry Club).

A expansão internacional é, aliás, “um dos pilares” da estratégia da agência para os próximos três anos, com a iMotion Events a querer reforçar a sua presença na Europa, com especial destaque para mercados-chave como Espanha, França e Alemanha, “onde já opera e onde prevê crescer já em 2025”, refere-se em nota de imprensa.

“Era um dos nossos maiores objetivos e não podia ter sido alcançado em melhor momento. Acabámos de lançar o nosso rebranding, com uma nova imagem e assinatura que refletem a capacidade ímpar de criação e execução da nossa equipa, e estamos a rumar para novas geografias, trazendo para Portugal mais e maiores eventos. Integrar o BEIC Club é uma grande responsabilidade e a validação do nosso trabalho e da solidez com que, consistentemente, ao longo dos últimos 18 anos, nos apresentámos no mercado”, diz Angelina Castel-Branco, partner e sócia fundadora da iMotion Events, citada em comunicado.

Segundo a responsável, o setor dos eventos “evoluiu profundamente”, pelo que acredita que “o caminho a seguir passa por uma fusão perfeita entre criatividade, tecnologia e emoção“.

“Somos cada vez mais contadores de histórias e arquitetos dos grandes momentos das marcas. Desde a criação de uma ideia até ao aplauso final. Se no nosso dia-a-dia na iMotion Events já estávamos posicionados nesse sentido, agora temos uma nova imagem que traduz exatamente essa visão”, refere.

A integração no BEIC “oferece à iMotion Events uma plataforma única para estabelecer parcerias estratégicas, competir globalmente e gerar novas oportunidades de negócio“, refere a agência em nota de imprensa. A presença no BEIC coloca ainda a agência portuguesa “lado a lado com algumas das maiores e melhores agências de eventos do mundo”.

A agência portuguesa, que conta com quase duas décadas de experiência, tem registado um “crescimento sustentado de 14% nos últimos anos”, refere-se na mesma nota. Para 2025 antevê um crescimento na ordem dos 20%, “impulsionado pela robustez da sua operação nacional”.

O seu portefólio conta com clientes como a Bial, Sonae, Grupo Ageas Portugal e Ageas Seguros, Siemens, bp, EDP, Meo, Deloitte, Fundação Francisco Manuel dos Santos ou Santander.

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João Bento Casimiro é o novo CEO da Fidelidade Assistance

  • ECO Seguros
  • 11 Fevereiro 2025

A seguradora que assegura os ramos de assistência e proteção jurídica no grupo Fidelidade, passa a ser gerida pelo responsável pelas compras e prestadores de serviços de toda a companhia.

A Fidelidade Assistance, seguradora do grupo Fidelidade dedicada a assistência e proteção jurídica, passa a ter João Bento Casimiro como CEO, substituindo Carlos Sobral Miranda que deixou a companhia. Como vogal da Comissão Executiva mantém-se Paulo Baião Figueiredo e ambos fazem parte do Conselho de Administração da Fidelidade Assistência.

João Bento Casimiro vai acumular a liderança da Fidelidade Assistance com a responsabilidade de compras e gestão de prestadores em todo o grupo.

Miguel Abecasis vai continuar como presidente do Conselho de Administração e Juan Arsuaga como administrador, enquanto Duarte Pitta Ferraz preside ao Conselho Fiscal.

A Fidelidade Assistance era a antiga Cares e, em 2015, já sob gestão da Fosun, mudou a sua designação comercial para Fidelidade Assistência. Tem cerca de 200 colaboradores e uma vasta rede de prestadores de serviços de assistência e de proteção jurídica, realizando mais de 400 mil assistências por ano a clientes.

Fonte do grupo salienta que a mudança reflete a política de promoção dos quadros mais jovens do grupo – e não de fora – a lugares de liderança nas várias participadas à medida que surgem oportunidades.

João Bento Casimiro é um especialista na área de procurement e gestão de prestadores na seguradora e sempre trabalhou nessa área na EDP, LeasePlan e nos últimos nove anos na Fidelidade.

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Tecnológica CompuWorks abre hub em Leiria para vender um milhão no ano de estreia

Sediada em Lisboa, a empresa de infraestruturas de TI e cibersegurança liderada por Ricardo Teixeira espera vendas de um milhão de euros no primeiro ano em Leiria, chegando também a Coimbra ou Aveiro.

A CompuWorks abriu um hub tecnológico em Leiria com o objetivo de expandir a área de atuação ao centro do país e chegar também a zonas como Coimbra, Figueira da Foz e Aveiro. Sediada em Lisboa, a empresa de infraestruturas de tecnologias de informação (TI) e cibersegurança conta com 250 clientes espalhados pelo país, emprega 50 pessoas e fatura 3,1 milhões de euros.

Com esta expansão, a tecnológica aponta como meta alcançar um volume de negócios de um milhão de euros para este primeiro ano de operação em Leiria e “consolidar-se como parceiro tecnológico de referência para médias empresas”. Fonte da empresa revela ao ECO/Local Online que está prevista a contratação de dez pessoas no decorrer deste ano para o novo hub leiriense.

Ricardo Teixeira, CEO da CompuWorksCompuWorks

Fundada há duas décadas, a CompuWorks “identificou em Leiria um mercado com elevado potencial, caracterizado por uma forte concentração empresarial e uma crescente necessidade de serviços especializados em TI, nomeadamente de infraestruturas tecnológicas robustas e soluções de cibersegurança avançadas”.

Segundo o CEO da CompuWorks, citado em comunicado, “a região apresenta uma oportunidade única, uma vez que não existe nenhuma empresa de dimensão relevante especializada exclusivamente em infraestruturas de TI e cibersegurança”, destacando que a cibersegurança tornou-se um dos fatores mais críticos para a continuidade dos negócios.”

A região apresenta uma oportunidade única, uma vez que não existe nenhuma empresa de dimensão relevante especializada exclusivamente em infraestruturas de TI e cibersegurança.

Ricardo Teixeira

CEO da CompuWorks

Muitas empresas estão focadas no seu negócio e nos desafios do mercado atual, e acabam por descurar a componente tecnológica, seja por falta de recursos qualificados ou por não conseguirem acompanhar a rápida evolução do setor”, destaca o gestor.

“No entanto, contrapõe Ricardo Teixeira, o desempenho da infraestrutura de TI é determinante para a agilidade, capacidade de resposta e competitividade das organizações“.

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Inspetor-geral de Finanças rejeita que Neeleman tenha comprado TAP com dinheiro da própria companhia

António Ferreira dos Santos confirmou que a Inspeção-Geral de Finanças não recebeu documentos sobre os 55 milhões pagos pelo Estado para comprar 22,5% da TAP. "Não somos um órgão de polícia criminal".

O inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, rejeitou no Parlamento que a TAP tenha sido adquirida com dinheiro da própria companhia, mas assinalou a coincidência entre o montante dos fundos Airbus e o valor que a transportadora teria de pagar caso não cumprisse o contrato de aquisição de 53 aviões.

“Não dizemos que a TAP tenha sido comprada como o seu próprio dinheiro”, afirmou Ferreira dos Santos, que está a ser ouvido esta terça-feira pelos deputados da Comissão de Economia e Obras Públicas sobre o relatório da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças relativa às contas da TAP, a pedido do PSD e PAN.

A Atlantic Gateway, do empresário David Neeleman e Humberto Pedrosa, adquiriu 61% da TAP em 2015 por 10 milhões de euros. Para o inspetor-geral de Finanças, foi esse o valor pago pelos acionistas com dinheiro dos próprios.

O acionista privado fez ainda entrar na TAP prestações complementares de 226,75 milhões de euros, que correspondem ao dinheiro recebido da Airbus pela DGN, de David Neeleman, em contrapartida de um contrato para a aquisição de 53 aeronaves. Contrato esse que transitou para a TAP logo após a privatização e inclui uma cláusula que prevê o pagamento de até 226,75 milhões caso a companhia aérea não cumpra a aquisição dos aviões.

“Temos um negócio entre a Airbus e a DGN de David Neeleman, muito embora não tenhamos o documento original ele é referido muitas vezes, e temos a carta da Atlantic Gateway para a Parpública com conhecimento do Governo, onde diz como o negócio acontecia. O prestígio de David Neeleman levou a Airbus a confiar nele e os fundos aprecem por aí“, afirmou o responsável.

Ferreira dos Santos assinalou, ainda assim, que “há uma coincidência entre os montantes” das prestações suplementares de capital e a cláusula de incumprimento, recusando-se a “fazer conjeturas”.

Questionado por Carlos Guimarães Pinto, deputado da Iniciativa Liberal, se a TAP tinha dado a garantia da sua própria capitalização, o inspetor-geral de finanças afirmou apenas que “os 226,75 milhões acabaram por entrar na TAP. São prestações suplementares e é assim que estão contabilizadas”.

Gonçalo Lage, do PSD, questionou Ferreira dos Santos sobre os documentos que sustentam os 55 milhões pagos pelo Estado para adquirir 22,5% do capital da TAP detido pela Atlantic Gateway em 2020. O inspetor-geral de Finanças reiterou que a IGF não teve acesso a documentação, conforme vem expresso no relatório, que diz que “não foi disponibilizada à IGF informação subjacente ao apuramento daquele montante”.

“Eu não tenho competência para ir atrás de um ministro. Não somos um órgão de polícia criminal”, respondeu Ferreira dos Santos sobre a incapacidade da IGF em obter aquela documentação.

A auditoria às contas da TAP, pedida pelo Parlamento, foi revelada pela Inspeção-Geral de Finanças no início de setembro de 2024. A análise concluiu que David Neeleman usou 226,75 milhões de dólares em fundos da Airbus para capitalizar a TAP na privatização de 2015, que colocou 61% da companhia aérea nas mãos da Atlantic Gateway, detida pelo empresário brasileiro e Humberto Pedrosa, dono da Barraqueiro.

Suscitou também dúvidas quanto ao pagamento de 4,3 milhões de euros em remunerações e prémios a David Neeleman, Humberto Pedrosa e David Pedrosa, através de um contrato de prestação de serviços da Altantic Gateway, que poderão ter permitido evitar o pagamento de impostos e contribuições à Segurança Social.

A IGF considerou ainda que “não foi demonstrada a racionalidade económica” da decisão de adquirir à Varig a atividade de manutenção e engenharia no Brasil, perspetivando “perdas muito significativas”, de 906 milhões de euros, já provisionadas pela companhia aérea.

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Maxfinance lança campanha protagonizada por Inês Aires Pereira para descomplicar a renegociação de créditos

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  • 11 Fevereiro 2025

Desenvolvida pela agência Triber e presente nas redes sociais, a campanha conta com Inês Aires Pereira como protagonista, estando prevista a colaboração de outros influenciadores ao longo do ano.

É com o objetivo assumido de “descomplicar um tema que frequentemente intimida muitas pessoas”, que a Maxfinance lançou uma campanha que “aposta na leveza e no humor” para abordar a renegociação de créditos. Inês Aires Pereira é a protagonista.

O grande objetivo desta campanha é simplificar. Queremos que as pessoas percebam que, mesmo que não se sintam confortáveis com os conceitos da literacia financeira, podem poupar nos seus créditos. Na Maxfinance, somos a solução mais prática, acessível e, acima de tudo, sem custos para o cliente. A nossa mensagem é clara: ou fica igual, ou fica melhor. Não há como perder,” diz Francisco Ferreira, CEO da Maxfinance, citado em comunicado.

Contando com um “tom leve e descomplicado”, a intermediária de crédito pretende mostrar que “poupar é mais fácil do que parece”. “Com a Maxfinance, renegociar créditos não custa nada. Literalmente. Esse é o mote que queremos que as pessoas levem consigo”, acrescenta o CEO.

Já Filipe Silva, sócio da agência Triber, responsável pelo desenvolvimento da campanha, refere que esta é uma área “difícil de trabalhar”, desde logo porque o tema “não é aquele de que mais queremos ouvir falar nas redes sociais”.

“O assunto é sério, as pessoas estão pouco à vontade com ele, os termos técnicos são muitos, mas o verdadeiro segredo do marketing é conseguirmos falar na linguagem de todos. Foi um trabalho moroso, exigente, com um esforço tremendo da equipa criativa e de toda a gestão de projeto, mas no final ficámos muito felizes com o resultado. Estamos confiantes de que esta campanha vai aproximar a Maxfinance dos seus clientes e ajudar muitas famílias a reduzir os seus encargos financeiros“, afirma.

Presente nas redes sociais e com um insight que passa pelo aumento dos custos dos empréstimos e a dificuldade em poupar, a campanha tem um público-alvo abrangente, mas o foco recais sobre as pessoas “que não querem (ou não têm tempo) para se tornar especialistas em finanças”.

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Fed sem pressa para descer taxa de juro, diz Powell

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

O presidente da Reserva Federal (Fed) reiterou que reduzir as taxas de juro com demasiada rapidez "pode dificultar os progressos em matéria de inflação".

A Reserva Federal (Fed) norte-americana está preparada para manter a sua taxa de juro inalterada por enquanto, uma vez que a inflação continua elevada e o mercado laboral está sólido, disse esta terça-feira o presidente do banco central.

“Não precisamos de ter pressa para ajustar a nossa política”, declarou Jerome Powell, numa audição na comissão de Assuntos Bancários do Senado destinada a apresentar o relatório de política monetária da Fed. Na sua última reunião de política monetária, em 29 de janeiro, a Fed decidiu deixar a taxa de juro diretora inalterada, depois de ter começado o ciclo de descidas em setembro.

A decisão foi tomada por unanimidade, depois de várias declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, a defender uma descida. A taxa dos fundos federais está atualmente entre 4,25% e 4,50%. Dois dias depois da reunião, foram divulgados novos dados que mostraram uma aceleração da inflação para 2,6% em dezembro, contra 2,4% no mês anterior, de acordo com o índice PCE, que é o mais seguido pela Fed.

Segundo Powell, a inflação aproximou-se do objetivo de 2% a longo prazo, mas ainda permanece elevada. Powell reiterou que reduzir as taxas de juro com demasiada rapidez “pode dificultar os progressos em matéria de inflação”, enquanto uma descida muito lenta pode “debilitar indevidamente a atividade económica e o emprego”.

O presidente do banco central norte-americano disse ainda que as condições do mercado laboral são sólidas e parecem ter estabilizado. A taxa de desemprego em janeiro caiu uma décima, para 4%, com a criação de 143.000 empregos, de acordo com os dados divulgados na semana passada.

“À medida que a economia vai evoluindo, ajustaremos a nossa política de forma a promover melhor os nossos objetivos de pleno emprego e estabilidade de preços”, salientou.

A Fed está atenta aos riscos em matéria de evolução dos preços e de emprego e a sua política está “bem posicionada para enfrentar as incertezas”, indicou Powell, sem mencionar as tarifas anunciadas por Trump para as importações ou outras mudanças políticas.

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Município de Viseu investe 3,4 milhões de euros na requalificação de mais uma escola

A empreitada, que tem um prazo de execução de 546 dias, é considerada pelo presidente da câmara de Viseu um "importante marco na área da educação no concelho".

EB 2,3 D. Duarte, Viseu11 fevereiro, 2025

O município de Viseu vai investir 3,4 milhões de euros nas obras de requalificação da Escola EB 2,3 D. Duarte, em Vil de Souto. A empreitada, que tem um prazo de execução de 546 dias, é considerada pelo presidente da câmara, Fernando Ruas, um “importante marco na área da educação no concelho”.

“É apenas o primeiro dia de uma obra que se espera vir a ter um impacto significativo na vida desta comunidade escolar, que merece mais e melhores condições para um ensino de qualidade e um percurso académico de excelência”, assinalou o autarca, durante o ato de consignação desta empreitada.

É apenas o primeiro dia de uma obra que se espera vir a ter um impacto significativo na vida desta comunidade escolar.

Fernando Ruas

Presidente da Câmara Municipal de Viseu

Com um investimento que ascende a 3,4 milhões de euros, esta obra é cofinanciada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Entre as várias intervenções, o programa prevê a substituição das caixilharias, dos estores e do pavimento.

Segundo o município, “as paredes exteriores dos edifícios serão intervencionadas com correção das patologias e melhoria do comportamento térmico; e a iluminação interior e exterior será substituída por nova, com tecnologia LED, cumprindo com os mais recentes índices de desempenho energético”. O projeto prevê ainda a instalação de uma unidade de produção fotovoltaica para autoconsumo.

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Paramount Legal assessorou o Grupo Élite Gestión y Administración na aquisição de uma posição acionista maioritária do Tondela

Esta operação foi coordenada pelo sócio Manuel Ferreira Mendes e pela Associada Ana Rita Carmo, os quais, em conjunto com assessores financeiros, apoiaram o Grupo Élite em todas as fases.

A Paramount Legal assessorou o Grupo Élite Gestión y Administración na aquisição de uma posição acionista maioritária na CD Tondela – Futebol SAD.

Esta operação foi coordenada pelo sócio Manuel Ferreira Mendes e pela Associada Ana Rita Carmo, os quais, em conjunto com assessores financeiros, apoiaram o Grupo Élite em todas as fases – desde a due diligence até ao investimento – desta operação.

Para além da aquisição da posição acionista maioritária na SAD, a operação envolveu a negociação do financiamento para a construção da nova Academia de Futebol, bem como a repartição dos direitos e obrigações da Élite e da SAD na sua gestão.

A nova Academia de Futebol contará com novos campos, de relva natural e sintética e demais infraestruturas de apoio, as quais servirão as equipas séniores e de formação.

O Grupo Élite Gestión y Administración é já acionista do Racing Club Ferrol e, com esta aquisição, assume-se como o primeiro grupo a deter dois clubes nas ligas profissionais de Espanha e Portugal.

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PS vota no domingo nome de Ana Abrunhosa para candidata à Câmara de Coimbra

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

A comissão concelhia do PS de Coimbra vota no domingo o nome da ex-ministra Ana Abrunhosa como cabeça de lista da candidatura socialista à Câmara Municipal, nas autárquicas deste ano.

A Comissão Política Concelhia do PS reúne-se no domingo, às 18h00, para votar a proposta de Ana Abrunhosa como cabeça de lista dos socialistas à Câmara Municipal de Coimbra, disse à agência Lusa fonte da estrutura local do partido.

O nome de Ana Abrunhosa, que já tinha afirmado publicamente que estava em processo de reflexão, será “apresentado, discutido e votado” no domingo.

A ex-ministra, “depois de fazer uma reflexão, comunicou [recentemente] ao secretário-geral do partido, ao presidente da concelhia e da distrital” a sua disponibilidade para encabeçar a lista do PS à Câmara de Coimbra, afirmou a mesma fonte.

Doutorada na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra onde também foi professora, Ana Abrunhosa foi ministra da Coesão Territorial e presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), tendo sido eleita deputada do PS pelo círculo de Coimbra nas legislativas de 2024.

Ana AbrunhosaLusa

Segundo fonte da estrutura local do partido, o PS está convencido de que será possível vencer a Câmara de Coimbra, depois de a ter perdido em 2021 para a coligação Juntos Somos Coimbra (PSD, CDS-PP, Nós, Cidadãos!, PPM, Aliança, RiR e Volt), encabeçada por José Manuel Silva, que derrotou Manuel Machado, que se recandidatava ao seu terceiro mandato consecutivo.

Já em outubro de 2024, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmava que o partido ia reconquistar a Câmara de Coimbra nas autárquicas, num discurso no Congresso Federativo de Coimbra, onde esteve presente Ana Abrunhosa.

De acordo com a mesma fonte da estrutura local, os nomes dos candidatos a presidentes de junta de freguesia deverão ser aprovados em março, esperando que também nesse mês ou em abril seja possível definir uma “eventual coligação ou não”.

Em janeiro, num debate público, estiveram juntos Ana Abrunhosa e representantes do movimento Cidadãos por Coimbra (CpC), Livre e PAN, todos dando nota da possibilidade de uma coligação nas autárquicas, que deverão decorrer em setembro. “As coisas estão bem encaminhadas no sentido de haver uma coligação entre PS, Livre, PAN e Cidadãos por Coimbra“, disse fonte da estrutura local do partido.

Nesse debate em janeiro, Ana Abrunhosa, apesar de ter dito que estava em reflexão, elencou prioridades (qualidade de vida, atração de empresas e fixação de pessoas), apresentou propostas (um corredor verde entre Alta e Baixa, um bairro de inovação na Baixa e uma abordagem transversal à saúde), e desafiou a professora universitária Helena Freitas para ser sua mandatária.

Em 2021, a coligação Juntos Somos Coimbra ganhou a câmara de Coimbra com cerca de 44% dos votos (seis mandatos), contra 32,6% do PS (quatro mandatos), tendo a CDU sido a terceira força mais votada, com 7,5% dos votos (um mandato).

Apesar de a coligação Juntos Somos Coimbra ter conseguido ser também o partido mais votado para a Assembleia Municipal, face à representação dos presidentes de junta naquele órgão, o PS conseguiu a maioria relativa que lhe permitiu eleger o presidente da Assembleia Municipal.

Em 13 eleições autárquicas para o município de Coimbra, o PS conseguiu vencer sete e o PSD, em coligação ou sozinho, seis.

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Reservas de ouro do Banco de Portugal já valem mais de 33.000 milhões

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

Em janeiro de 2025, as reservas de ouro do Banco de Portugal voltaram a disparar para 33.201,6 milhões de euros, valorizando 7% face a dezembro.

O preço do ouro continua a subir, tornando mais valiosas as reservas do Banco de Portugal (BdP), que já valem mais de 33 mil milhões de euros, uma valorização de 7% no arranque do ano.

O banco central tem cerca de 383 toneladas de ouro, sendo um ativo de reserva, que constitui um meio de pagamento internacional e de reserva de valor, que tem vindo a valorizar nos últimos anos.

Entre 2020 e 2023, o valor das reservas do BdP oscilou à volta dos 20 mil milhões de euros, mas a partir de 2024 começou a disparar. Em março saltou para 25 mil milhões e em outubro valorizou-se para mais de 31 mil milhões de euros.

No final do ano passado, entre novembro e dezembro, ainda chegou a recuar, mas em janeiro de 2025 voltou a disparar para 33.201,6 milhões de euros, valorizando 7% face a dezembro, de acordo com os valores disponíveis no site do BdP.

A instituição liderada por Mário Centeno ainda não tem valores disponíveis para fevereiro, mas segundo as contas da Lusa, ao valor a que a onça está a cotar atualmente, as reservas já valem quase 39 mil milhões de euros, ainda que este montante varie consoante as movimentações nos mercados.

O ouro tem vindo a seguir uma tendência de alta e esta semana registou novos máximos próximos da barreira de 2.900 dólares por onça, impulsionado pelas tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos.

Segundo analistas do Banca March, o metal amarelo “está novamente a recuperar o seu papel de ativo de refúgio após a chegada de Donald Trump ao poder e perante os bancos centrais que continuam a relaxar as suas políticas monetárias”.

Salientam também que o ouro continua a subir e que as compras são encorajadas pela possibilidade de uma guerra comercial entre os EUA e a China, as duas maiores potências mundiais.

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