5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2025

INE divulga dados sobre rendimento e condições de vida, Banco de Portugal sobre dívida pública e Eurostat sobre produção na construção, no dia de resultados da Corticeira Amorim e Novabase.

Em dia de divulgação de resultados financeiros da Corticeira Amorim e da Novabase, o INE divulga os dados do rendimento e das condições de vida referentes ao ano passado e o Banco de Portugal divulga dados da dívida e financiamento das administrações públicas. Lá fora, o Eurostat vai divulgar dados sobre a produção em construção na Europa.

Corticeira Amorim divulga resultados financeiros

A Corticeira Amorim vai divulgar os resultados financeiros de 2024 esta quinta-feira. De acordo com os resultados financeiros de 2023, as vendas da gigante industrial caíram abaixo da fasquia dos mil milhões de euros devido à “redução significativa” da atividade e ao efeito cambial desfavorável. A empresa nortenha fechou 2023 com um resultado líquido de 88,9 milhões de euros, menos 9,7% em termos homólogos.

Novabase apresenta contas

A Novabase apresenta os resultados financeiros do ano passado nesta quinta-feira. Segundo os últimos dados anuais, os resultados líquidos da companhia dispararam 428% em termos homólogos para 47 milhões de euros. A subida foi ancorada pela mais-valia de 40 milhões resultante da venda da Neotalent à Conclusion Group no último trimestre de 2023.

Como evolui a construção na Europa?

O Eurostat vai divulgar dados sobre a produção em construção em dezembro de 2024 e no último trimestre do ano. Segundo os últimos dados divulgados, a produção da construção aumentou 1,2% na área do euro e 1,3% na União Europeia (UE) em novembro face a outubro do ano passado. Em termos homólogos, produção na construção aumentou 1,4% na área do euro e 0,9% na UE.

BcP divulga financiamento das administrações públicas

O Banco de Portugal (BdP) vai divulgar o financiamento das administrações públicas relativo até dezembro do ano passado. Trata-se de um indicador que mede os fluxos acumulados, desde o início de cada ano. O valor tende a aproximar-se do simétrico do saldo orçamental das administrações públicas. O BdP vai também divulgar a dívida das administrações públicas e a dívida direta do Estado.

Como evoluíram a pobreza e a exclusão social em Portugal?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar os dados do rendimento e das condições de vida referentes a 2024. Os últimos dados divulgados indicam que 16,6% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2023, menos 0,4% que em 2022. No entanto, a diminuição da pobreza não foi transversal a todas as faixas etárias: enquanto reduziu para os menores de 18 anos e para adultos em idade ativa, aumentou para a população idosa. De salientar que mais de dois milhões de pessoas, ou 19,7% da população, encontrava-se em risco de pobreza ou exclusão social.

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M&A. “Hoje somos uma empresa mais atrativa para qualquer investidor”, diz João Bento

O CEO dos CTT assenta no processo de transformação da empresa para defender que esta poderá estar mais no radar dos investidores, incluindo os que queiram "fazer coisas de natureza mais profunda"

João Bento, CEO dos CTT, em entrevista ao ECO MagazineHugo Amaral/ECO

Os CTT têm estado muito ativos nos últimos meses. No banco, abriram o capital à Generali e o final do ano ficou marcado pela compra da espanhola Cacesa e pela parceria com a DHL para o mercado ibérico. Depois do processo de transformação que os CTT têm feito, é possível que a empresa se torne um alvo apetecível para ser comprada? “Hoje somos uma empresa mais atrativa para qualquer investidor, incluindo um investidor que queira fazer coisas de natureza mais profunda”, afirma o CEO dos CTT, em entrevista ao ECO magazine.

Ainda assim, o responsável não acredita numa OPA (Oferta Pública de Aquisição) hostil porque, no seu entender, não se encontram reunidas as condições para tal. “Quando é que uma empresa está muito exposta a uma operação, uma OPA hostil? Primeiro, se for mal gerida e estiver francamente, obviamente, desvalorizada, ou se tiver também um uso de capital de tal maneira errado que seja fácil alguém comprar quase com o pelo do cão. Nós não temos essa preocupação. Acho que hoje, enfim, tenho de ser cuidadoso na forma como digo isto, mas não me parece que a empresa seja mal gerida. Temos sido capazes de valorizar bastante, estou a fazer as contas e valorizou-se 250% desde que eu cheguei…”, atira.

João Bento reconhece que a melhoria de perfil e de resultados dos CTT deverá ser reconhecida pelo mercado, nomeadamente em termos do preço das ações.

“O caminho que temos feito é um caminho que podemos considerar, se me permitirem a imodéstia, bem sucedido e de crescimento e de alguma solidez e, até agora, vamos entregando tudo aquilo que prometemos entregar. Isso, obviamente, torna-nos mais atrativos”, sintetiza.

Ainda assim, acredita que a consolidação no setor se vai fazer mais através da compra de unidades de negócio específicas, e não em processos de aquisição ou fusão entre grandes grupos.

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CTT vão entrar “com certeza noutros mercados”

Depois dos negócios ibéricos com a DHL e com a espanhola Cacesa, os CTT admitem entrar, a prazo, noutros mercados, nomeadamente “à volta do Mediterrâneo”.

O CEO dos CTT não tem qualquer dúvida: a empresa vai crescer para outros mercados geográficos, depois dos negócios da Cacesa e da DHL terem reforçado a atividade na Península Ibérica. Mas não será para já.

Em entrevista ao ECO magazine, João Bento explica: “Temos sido capazes de crescer muito, mas o espaço que temos para crescer em Espanha, na Ibéria, nesta operação de Expresso, é enorme. O espaço que o banco tem para crescer é enorme. Temos muito com que nos entreter. Não quero desfocar, nem devo. Nós vamos poder crescer muito, mas mesmo muito ainda na geografia ibérica”.

A Cacesa, cuja compra por parte dos CTT aguarda apenas luz verde das autoridades, garante à empresa portuguesa uma presença em mercados como o francês ou o polaco, no segmento de despacho alfandegário. Daí até ao avanço para entregas de encomendas vai um caminho longo. “O que a Cacesa nos dá é uma oportunidade muito material, porque já estamos presentes nesses mercados. Nós hoje somos convidados por alguns desses grandes clientes globais com presença global para ir para outros mercados. Já hoje. Achamos que é cedo para o fazer, até porque temos uma agenda de crescimento que é enorme”.

Ou seja, o foco é tirar partido dos mercados onde já estão, mas isso vai mudar, mais para a frente. Mas a zona parece estar escolhida: “à volta do Mediterrâneo, certamente. Isto é um negócio de entregar coisas. É preciso haver alguma proximidade”, explica João Bento.

João Bento, CEO dos CTT, em entrevista ao ECO MagazineHugo Amaral/ECO

Questionado sobre as hipóteses hipotéticas em cima da mesa, o CEO dos CTT elabora: “há mercados muito diferentes uns dos outros. Há os mercados de proximidade, o Sul de França, Itália, porque são geograficamente mais próximos. Há mercados como, por exemplo, o Luxemburgo, em que há uma comunidade de portugueses muito grande. Há mercados que, sendo próximos, por serem pouco maduros, estão menos procurados, portanto teriam menos competitividade, como por exemplo o Norte de África. Em Marrocos em particular, que é um país simpático e próximo de nós. E há ainda, se quiser pensar numa quarta hipótese, mercados que são especialmente atrativos para alguns dos nossos principais clientes, que nos vêem como parceiros e que nos desafiam, porque não estão contentes com o que lhe dão nessas geografias”.

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Cofares reforça a sua cooperação com a associação europeia de distribuição farmacêutica GIRP

  • Servimedia
  • 20 Fevereiro 2025

Eduardo Pastor recebeu o Presidente e o Diretor-Geral da Associação Europeia de Distribuidores Farmacêuticos para discutir a necessidade de ter um abastecimento adequado e equitativo de medicamentos.

Eduardo Pastor, Presidente da Cofares, recebeu na sede da empresa a visita de Bernd Grabner e Kasper Ernest, Presidente e CEO da Associação Europeia de Distribuidores Farmacêuticos (GIRP), respetivamente. O objetivo do encontro foi reforçar a estreita cooperação entre as duas instituições e o caráter estratégico da distribuição farmacêutica de gama completa na cadeia de valor do medicamento.

A visita, que contou com a presença de Carlos Varela, tesoureiro, Carmen Peña, membro do conselho de administração, e Rubén Orquín, diretor-geral da cooperativa, permitiu aos representantes da associação patronal europeia conhecer em primeira mão o funcionamento da Cofares e a sua aposta na inovação. Durante o dia, visitaram a sede da Welnia e a Farmavenix, uma das principais instalações da Cofares, situada em Marchamalo (Guadalajara).

“Esta reunião surge num momento decisivo, uma vez que estão a ser decididas na Europa questões fundamentais para o nosso sector que irão redefinir o futuro do sistema de saúde. Entre elas, a necessidade de garantir um abastecimento adequado e equitativo de medicamentos em todo o continente e o impacto da Estratégia Farmacêutica Europeia”, sublinhou Eduardo Pastor.

O GIRP e os seus membros – que representam mais de 750 empresas de distribuição farmacêutica em 33 países – desempenham um papel essencial no fornecimento de medicamentos e produtos de saúde em toda a Europa.

 

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Mértola tem garantia do Governo de que não há decisão sobre novo campo de tiro da Força Aérea

Município alentejano diz que Governo assegura não ter tomado ainda decisão sobre localização alternativa ao campo de tiro da Força Aérea em Alcochete.

A Câmara Municipal de Mértola contactou o Governo para esclarecer as notícias desta semana que davam conta de que o campo de tiro da Força Aérea seria deslocalizado para aquele concelho alentejano, tendo o Ministério da Defesa assegurado não haver qualquer decisão.

“Após várias diligências junto do Governo, recebeu finalmente uma comunicação oficial do Gabinete do Ministro da Defesa”, indica a câmara, em comunicado chegado na noite desta quarta-feira. O Governo indica neste esclarecimento à autarquia “que não existe, até ao momento, qualquer decisão tomada relativamente à localização de um futuro Campo de Tiro e que, na fase de consolidação dessa decisão, as autarquias abrangidas serão contactadas”.

As notícias sobre a deslocalização do campo de tiro para Mértola remontam pelo menos a 2007. Já então a ideia merecia o desagrado não só do autarca de Mértola, mas também de Serpa, já que a área a afetar a este campo de tiro abrange ambos os municípios.

Do mesmo modo que a câmara de Mértola reafirma que “não foi envolvida em qualquer discussão ou tomada de decisão sobre esta matéria e que desconhece os detalhes desta eventual mudança”, em Serpa, o outro município potencialmente envolvido na relocalização do campo de tiro, o autarca diz ao ECO/Local Online não ter informação sobre qualquer decisão. “Vemos com muito pouco agrado esta possibilidade. Mas neste momento não temos qualquer informação oficial”, diz o comunista João Palma.

“Foi avançado há uns meses, agora voltou-se a falar com mais insistência. É algo que vemos com muito pouco agrado. O território de serra entre Serpa e Mértola é zona do parque natural do Vale do Guadiana, com muitas culturas tradicionais sem regadio nem utilização de muitos químicos, e zona de pastorícia do leite de ovelha para fabrico do queijo de Serpa. Muito recentemente, o montado da serra de Serpa foi candidatado ao SIPAM”, Sistemas Importantes do Património Agrícola Mundial, diz João Palma.

Neste momento não temos qualquer informação oficial. Foi avançado há uns meses, agora voltou-se a falar com mais insistência. É algo que vemos com muito pouco agrado. O território de serra entre Serpa e Mértrola é zona do parque natural do Vale do Guadiana

João Palma

Presidente da Câmara Municipal de Serpa

O presidente da câmara de Serpa acentua que os cidadãos da região têm sido “ignorados ao longo do tempo”. “Temos falta do IP8, da estrada que faz ligação de Serpa a Mértola. Ninguém no Governo central se preocupa, mas lembram-se do Alentejo para vir instalar um campo de tiro. É lamentável e de mau gosto“, acentua.

Pouco confiante numa possível externalidade da infraestrutura em termos de emprego ou criação de riqueza para a região, João Palma recorda o período em que serviu na Força Aérea em Beja e, num paralelismo, não crê que Alcochete ganhasse bastante com os aviões que saíam da base aérea alentejana para praticar tiro na área onde se espera que esteja o novo aeroporto internacional de Lisboa a partir da próxima década. “Os impactos [no distrito de Beja], tendo em conta a região que é, serão mais positivos que negativos”, assegura.

Por seu lado, o presidente de Mértola recorda, no comunicado, ter solicitado diversas audiências no último ano: a 5 de junho de 2024 ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e ao chefe do Estado Maior da Força Aérea, João Cartaxo Alves. A 13 de novembro, a Nuno Melo, ministro da Defesa, com quem reforçou o contacto no dia 13 de fevereiro.

Nesta terça-feira, o Jornal de Negócios deu nota de que a decisão de transferência estava tomada e que a opção seria Mértola. A saída do campo de tiro utilizado pela Força Aérea para prática de tiro ar-terra é imposta pela escolha do Campo de Tiro de Alcochete – abrangendo também território dos municípios de Samora Correia, Benavente e Montijo – para local do novo aeroporto Luís de Camões.

Contactado o Ministério da Defesa, fonte referiu ao ECO/Local Online que não existe qualquer decisão tomada relativamente a esta infraestrutura.

O comunicado da câmara de Mértola deixa um longo argumento contra a instalação do campo de tiro da Força Aérea:

“A transferência das instalações militares em questão – um campo de tiro de instrução e treino que alberga a Base Aérea n.º 6, sede da frota de aviões de transporte C130 e outras aeronaves – implicaria impactos diretos e indiretos irreversíveis no desenvolvimento ambiental, ecológico, cultural e social da região.

Um projeto militar experimental desta magnitude, cuja informação pública é ambígua e resulta num desconhecimento sobre os seus reais impactos, deverá causar efeitos profundos em estruturas ambientais de elevado valor e classificação no âmbito da Rede Natura 2000: sítio Guadiana ZPE Vale do Guadiana, ZPE Castro Verde, Parque Natural do Vale do Guadiana e ainda, área da Reserva da Biosfera de Castro Verde.

Neste território estamos num dos principais ecossistemas de biodiversidade do País e da Península Ibérica, reconhecido pela sua grande riqueza ecológica e forte papel na preservação de espécies ameaçadas, como o lince-ibérico e espécies de avifauna como o abutre-preto, a cegonha-preta, abetarda, Peneireiro-das-torres, águia imperial ibérica, entre outras…

Adicionalmente, a instalação de uma base militar poderá resultar na poluição dos solos, devido ao uso de combustíveis e materiais contaminantes – como o chumbo, o cobre e o zinco – associados às atividades militares, como os resíduos de munições e o desmonte de equipamentos, o que comprometeria a qualidade do solo e a saúde dos ecossistemas circundantes. A poluição das águas também é uma preocupação grave, uma vez que o escoamento de substâncias tóxicas ou de resíduos para os cursos de água poderia afetar os sistemas hídricos locais.

Outro impacto significativo seria a poluição sonora e luminosa, que afetaria negativamente a biodiversidade, a qualidade de vida dos residentes e a certificação “Dark Sky Alqueva”, primeiro destino starlight do Mundo que integra, além de outros, os territórios de Mértola e Serpa. O ruído proveniente das operações militares poderia interferir nas rotinas de nidificação, alimentação e migração de aves e outras espécies, causando stress e deslocamento das populações para áreas menos adequadas à sua sobrevivência, assim como causaria distúrbios à produção pecuária com prejuízos previsíveis na sua produtividade.

Na área de influência localiza-se ainda o Centro de Estudo da Erosão Vale Formoso, com a sua relevância para a investigação e sensibilização ambiental, especialmente no que diz respeito à erosão do solo e à regeneração dos ecossistemas degradados.

A deslocalização do Campo de Tiro e os impactos ambientais são contraditórios à atuação do Centro e aos objetivos de capacitação e investigação científica que lhe estão associados. Por outro lado, está em curso o processo de criação do primeiro Geoparque Transfronteiriço do Vale do Guadiana e Província de Huelva num processo que tem já projetos financiados no âmbito do POCTEP e a perspetiva de criação de um AECT (Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial) com a participação da Diputación de Huelva, 32 Ayuntamientos e os Municípios Portugueses de Mértola, Serpa, Moura e Barrancos.

Um processo desta natureza inviabiliza um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido há anos, no sentido de desenvolver uma oferta turística nestes territórios que se pauta pelos princípios da sustentabilidade ambiental, económica e social. Exemplo disso também, é o processo de certificação em curso de Mértola como destino Turístico Sustentável Biosphere”.

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Canadá exige maior transparência sobre diversidade nos bancos e seguradoras

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

A nova regulamentação visa facilitar a contratação de minorias para cargos de elevada responsabilidade. As empresas terão de divulgar os seus resultados anuais de diversidade aos investidores.

O Governo do Canadá vai exigir que os bancos, companhias de seguros e empresas de serviços financeiros divulguem publicamente o número de mulheres e minorias nos conselhos de administração e principais cargos de gestão.

A decisão, publicada na sexta-feira no jornal oficial do Governo, contrasta com a ofensiva lançada nos Estados Unidos pelo novo Presidente Donald Trump contra as políticas que promovem a diversidade.

A nova regulamentação canadiana visa facilitar a contratação de mulheres, minorias, populações indígenas e pessoas com deficiência para cargos de elevada responsabilidade.

“A diversidade é essencial para criar um setor financeiro próspero que reflita os valores canadianos e que realize o seu potencial”, disse o Governo liderado pelo primeiro-ministro Justin Trudeau.

“Estudos mostram que a diversidade e a inclusão na governação corporativa são importantes impulsionadores de novas ideias e inovação, desempenho e crescimento organizacional”, acrescentaram as autoridades de Otava.

As regras que serão aplicadas a 16 instituições financeiras são semelhantes às que já estão em vigor em negócios regulados pelo Governo federal, como as telecomunicações, as companhias aéreas e os caminhos-de-ferro.

As empresas terão de divulgar os seus resultados anuais de diversidade aos investidores.

No país vizinho, os Estados Unidos, as políticas DEI (Diversidade, Equidade, Inclusão), um legado do movimento dos direitos civis dos anos 60 e ancoradas nas políticas de recursos humanos, sofreram a ira da nova administração Trump.

O Presidente republicano assinou um decreto a 20 de janeiro, dia da tomada de posse, declarando como ilegais os programas DEI dentro do Governo federal. Todos os funcionários e empregados destes programas foram colocados em licença administrativa forçada antes de serem despedidos “no prazo de 60 dias”.

No Canadá, a maioria dos reguladores regionais do mercado financeiro já exige que as empresas cotadas publiquem dados quanto à paridade na composição dos conselhos de administração e cargos de gestão.

Pelo menos uma mulher fez parte de 59% dos conselhos de administração das empresas reguladas pelo governo federal, e 27% delas tinham uma pessoa de uma minoria em 2023, de acordo com as estatísticas do Governo.

Além disso, 29% dos cargos de chefia eram ocupados por mulheres, 13% por minorias.

Todos estes dados mostram uma subida ligeira em comparação com 2022.

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Venda de Seguros janeiro: Saúde abranda, Capitalização acelera

  • ECO Seguros
  • 19 Fevereiro 2025

Os produtos Vida Capitalização continuam a puxar o mercado segurador, enquanto o ramo saúde já não cresce tanto. Seguros de automóvel e acidentes de trabalho estão muito acima da inflação.

A produção ou venda de seguros em Portugal manteve um ritmo elevado de crescimento no primeiro mês deste ano, revelam dados agora divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Os valores são apresentados à taxa nominal de crescimento, mas a associação aponta uma taxa de inflação homóloga de 2,55%, traduzindo-se num crescimento real em quase todas as linhas de negócios.

No total, a venda de seguros aumentou 25% relativamente a janeiro de 2023, com uma subida de 7,9% nos seguros Não Vida e de 61,8% nos seguros de Vida.

Os produtos de capitalização continuam a ser estrela, subindo 134% em relação a janeiro do ano passado, significando uma venda de mais 230 milhões de euros para atingir 402 milhões de euros no total.

Também os PPR registam subida positiva de 33,8% com os bancos a colocarem 90% deste valor junto dos seus clientes. Os seguros de risco puro, mais ligados a crédito à habitação e consumo, subiram 3,7%.

Nos ramos Não Vida a surpresa foi de um abrandamento do crescimento dos seguros de saúde, ainda assim com mais 8%, enquanto Acidentes de Trabalho subiu 9%. Quase a mesma taxa de crescimento obtiveram os ramos automóvel (8,9%), enquanto Multirriscos habitação cresceu 8,2%.

Ainda no total de vendas em janeiro – que atingiu os 1.768 milhões de euros – os bancos comercializaram cerca de 75% do seguros de Vida, mas apenas 10% nos ramos Não Vida. Os outros canais de distribuição, onde predominam os agentes e corretores de seguros, realizaram 90% das vendas de seguros gerais e apenas 25% das vendas do ramo Vida.

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Primeiro-ministro português participou na segunda parte da reunião com Macron

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

Luís Montenegro juntou-se à distância à reunião, que decorre em Paris, após a 14.ª cimeira bilateral entre Portugal e Brasil, em Brasília.

O primeiro-ministro português participou esta quarta-feira, a partir de Brasília, na segunda parte da reunião de emergência convocada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, disse à Lusa fonte do gabinete de Luís Montenegro.

O primeiro-ministro juntou-se à distância à reunião, que decorre em Paris, mal terminou a conferência de imprensa da 14.ª cimeira bilateral entre Portugal e Brasil, em Brasília, onde está desde terça-feira.

Alguns dos principais líderes europeus participam na segunda reunião de emergência convocada esta semana pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, depois de os Estados Unidos e a Rússia terem mantido na terça-feira as primeiras conversações diretas desde a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, e terem acordado tomar medidas para começar a normalizar as suas relações.

Em declarações aos jornalistas, Montenegro declarou-se “muito tranquilo” com a situação da empresa da sua família e voltou a remeter explicações para o debate da moção de censura no parlamento. “Já tive a ocasião de dizer, há uma noção de censura que foi apresentada, que incide sobre essa matéria, prestarei todos os esclarecimentos na Assembleia da República”, declarou na Embaixada de Portugal em Brasília.

Estou muito tranquilo, farei aquilo que é a minha obrigação, com toda a tranquilidade de quem honrou sempre a sua vida pessoal, profissional e política por critérios de honestidade, de tolerância e de respeito por toda a gente”, acrescentou o primeiro-ministro.

 

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Governo ultima concurso para garantir distribuição de publicações em todo o país

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

Uma das medidas do plano de Ação para os Media, apresentado pelo Governo em outubro, é a garantia de distribuição de publicações periódicas em todos os concelhos do país.

O Governo vai lançar dentro de “poucas semanas” um concurso público internacional, tendo em vista garantir a distribuição de publicações “em todo o país”, anunciou o ministro dos Assuntos Parlamentares.

Na sessão de encerramento da cerimónia comemorativa do 50.º aniversário da Vasp, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, lembrou que uma das 30 medidas que consta do plano de Ação para os Media “passa precisamente pela garantia da publicação e da distribuição de publicações em todo o país” e revelou que o Governo está “a poucas semanas de lançar um concurso público internacional” que permitirá ao Estado participar “nesse esforço necessário” para que todos os cidadãos tenham acesso a “publicações, jornais, revistas, livros, etc”, em qualquer ponto do país.

Uma das medidas do plano de Ação para os Media, apresentado pelo Governo em outubro, é a garantia de distribuição de publicações periódicas em todos os concelhos do país, bem como o apoio à distribuição de publicações periódicas para zonas de baixa densidade populacional.

O ministro dos Assuntos Parlamentares destacou ainda o papel “de referência incontornável” da Vasp no setor da distribuição de publicações, destacando que as cinco décadas de existência da empresa “confundem-se com a história da democracia portuguesa”, dado que ambas “nasceram” em 1974.

Sem a Vasp uma parte do país teria continuado às escuras, apesar de já viver em liberdade“, afirmou Pedro Duarte, na cerimónia que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Apesar de sublinhar que a comunicação social “enfrenta hoje inúmeros desafios”, o governante indicou que a distribuidora “tem ultrapassado vários obstáculos”, desde as “grandes transformações políticas e sociais” da década de 70, à “mudança dos hábitos de consumo dos leitores” nos anos 90 até às mudanças nas cadeias de distribuição na pandemia.

Isto significa “que é possível superar as crises, adaptar-nos às mudanças, aproveitar as oportunidades para inovar“, enalteceu Pedro Duarte, desejando ainda que a Vasp “continue a desempenhar um papel essencial para a indústria editorial, expandindo a sua atuação para novas áreas e reforçando parcerias estratégicas, que garantam a relevância deste setor no futuro, seja através da distribuição física ou de soluções digitais”, apontou.

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Luísa Salgueiro recandidata-se pelo PS à Câmara de Matosinhos

"Tenho toda a confiança. Se os matosinhenses continuarem a confiar em mim, cá estarei", diz Luísa Salgueiro que se vai recandidatar à Câmara de Matosinhos pelo PS.

Luísa Salgueiro volta a candidatar-se à presidência da câmara de Matosinhos pelo PS nas próximas eleições autárquicas que acontecem entre setembro e outubro deste ano, confirmou esta quarta-feira a autarca, em exclusivo, ao ECO/Local Online. Será o seu terceiro e último mandato depois já ter sido aprovada a candidatura na concelhia do PS.

“Vou candidatar-me [à câmara de Matosinhos]. Já estou eleita na concelhia. Falta só formalizar na distrital”, assegurou a também líder da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) desde 12 de dezembro de 2021.

Falta ainda passar no crivo da Federação Distrital do Porto do PS, mas aos 57 anos a autarca está confiante da sua candidatura e da vitória nas próximas autárquicas para o último mandato. Interpelada se acha que vai ganhar as eleições, Luísa Salgueiro responde, convicta: “Tenho toda a confiança. Se os matosinhenses continuarem a confiar em mim, cá estarei“.

Admitindo que não fez qualquer tipo de sondagem, a atual autarca socialista diz ter trabalho feito no município ao longo destes oito anos que garantem a vitória. É presidente do município desde 21 de outubro de 2017. Na altura o nome da socialista foi indicado pelo ex-primeiro ministro António Costa.

Luísa Salgueiro está confiante tendo por base o “contacto com os munícipes e a avaliação que as pessoas vão fazendo do trabalho do município“.

Vou candidatar-me [à câmara de Matosinhos]. Já estou eleita na Concelhia. Falta só formalizar na distrital.

Luísa Salgueiro

Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos

Ex-deputada e ex-vereadora do histórico ‘dinossauro’ autárquico Narciso Miranda, Luísa Salgueiro tem tido ainda algumas batalhas na ANMP como a descentralização de competências e a lei das finanças locais.

Licenciada em Direito e com uma pós-graduação em direito do ambiente, Luísa Salgueiro foi vereadora da Câmara Municipal de Matosinhos entre 1997 e 2009, deputada no Parlamento, entre outros cargos na política.

Já é público que terá como adversário o dissidente socialista António Parada, que desta vez se recandidata pelo Chega, e Bruno Pereira pelo PSD, atualmente vereador na autarquia.

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Relação admite providência cautelar para impedir difamação de empresa nas redes sociais

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

Relação do Porto determinou que dois homens se encontram impossibilitados de fazer declarações públicas difamatórias ou insultuosas sobre empresa de inspeções automóveis nas redes sociais.

O Tribunal da Relação do Porto (TRP) aceitou uma providência cautelar para impedir a difamação de uma empresa de inspeções automóveis nas redes sociais, segundo um acórdão consultado esta quarta-feira pela Lusa.

O acórdão, datado de 6 de fevereiro, revogou a decisão do Tribunal Cível de Santa Maria da Feira e, em consequência, decretou a providência cautelar que tinha sido intentada pela empresa contra dois homens que publicaram nas redes sociais “comentários ofensivos e rudes” dirigidos à requerente.

Em causa está o facto de um dos indivíduos ter visto a sua viatura reprovada numa inspeção realizada nas instalações da empresa, em 18 de janeiro de 2024, pelo facto de as características da mesma terem sido alteradas, tendo sido instalados amortecedores com molas de rebaixamento (não de origem), o que motivou a sua apreensão pela GNR em novembro de 2022.

Cerca de um mês depois, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes procedeu à devolução dos documentos da viatura e consequente levantamento da apreensão, concluindo que a substituição dos amortecedores originais pelos amortecedores que equipavam na altura o veículo não correspondiam a “um processo de alteração de características do veículo, uma vez que se tratará da substituição de equipamento original do fabricante por equipamento de substituição equivalente”.

Ao contrário do decidido na primeira instância, os juízes desembargadores concluíram pela existência de “periculum in mora”, considerando que a continuação da conduta dos dois homens pode implicar “uma perda de clientela por parte da requerente e provocar-lhe prejuízos de difícil reparação”.

O TRP determinou assim que os dois homens se encontram impossibilitados de fazer declarações públicas difamatórias ou insultuosas, designadamente nas redes sociais Facebook, Instagram, TikTok, YouTube, WhatsApp, Twitter, Reddit e Linkedin, sobre a requerente.

Os dois foram ainda condenados no pagamento diário da quantia de 1.500 euros por toda e qualquer publicação, nos media, nas plataformas, redes sociais e afins, bem como de 50 euros por cada comentário difamatório, insultuoso e/ou por cada republicação, a título de sanção pecuniária compulsória.

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UE preparada para reagir “com firmeza” a restrições aduaneiras de Trump

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

“Há quem diga que as penalizações aduaneiras aplicadas pela UE são superiores às existentes para as importações para os EUA, mas as evidências demonstram que isso é falso”, disse o comissário europeu.

A União Europeia (UE) declarou esta quarta-feira que não há “nenhuma justificação” para a aplicação de penalizações aduaneiras equacionadas pelo Presidente, Donald Trump, e anunciou que está preparada para reagir com “firmeza e rapidez”.

“Há quem diga que as penalizações aduaneiras aplicadas pela UE são superiores às existentes para as importações para os EUA, mas as evidências demonstram que isso é falso”, disse o comissário europeu para o Comércio, Maroš Šefčovič, em Washington, onde tem em agenda reuniões com o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, com o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, e com o principal conselheiro económico de Trump, Kevin Hassett.

O comissário europeu acrescentou que a União Europeia é “uma das economias mais abertas do mundo” e que “mais de 70% das importações entram sem serem tributadas”. No entanto, face à possibilidade de a Casa Branca ‘apertar’ com restrições aduaneiras “sem nenhuma justificação”, o representante do executivo comunitário referiu que Bruxelas está preparada para reagir com “firmeza e rapidez”.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, estimou na terça-feira que a nova taxa sobre os automóveis que tenciona impor à União Europeia a partir de 2 de abril será de cerca de 25%. Trump acrescentou que, no caso dos semicondutores e dos produtos farmacêuticos, as tarifas serão de 25% ou mais “e vão aumentar muito substancialmente ao longo do ano”.

“A União Europeia tem sido muito injusta para connosco. Temos um défice de 350 mil milhões de dólares. Não aceitam os nossos automóveis, não aceitam os nossos produtos agrícolas, não aceitam quase nada, aceitam muito pouco. Vamos ter de corrigir isso e vamos fazê-lo. Não tenho dúvidas”. Não tenho dúvidas sobre isso”, afirmou em Mar-a-Lago, no âmbito de uma cerimónia de assinatura do decreto-lei e tem repetido ao longo de várias intervenções.

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