Buscas em Portugal por suspeitas de corrupção no Parlamento Europeu

Em causa está 'lobby' a empresa chinesa Huawei. Segundo a Reuters, terão sido feitas 21 buscas pela Polícia Federal em Bruxelas, nas regiões belgas de Flandres e Valónia e em Portugal.

Portugal está entre os países envolvidos numa investigação da Justiça belga. Os procuradores belgas confirmaram esta quinta-feira que há detidos para interrogatório, no âmbito de alegada corrupção ativa no Parlamento Europeu (PE), relacionado com lobby com a empresa chinesa Huawei.

Segundo a agência Reuters, terão sido feitas 21 buscas pela Polícia Federal em Bruxelas, nas regiões belgas de Flandres, Valónia e em Portugal. Os detidos para interrogatório são suspeitos de terem corrompido eurodeputados e ex-eurodeputados, sendo que as transferências de dinheiro foram feitas através de uma empresa portuguesa.

“A corrupção terá sido praticada de forma regular e muito discreta desde 2021 até hoje, sob o pretexto de lobby comercial e assumindo diversas formas, como a remuneração por cargos políticos ou mesmo presentes desproporcionais, como despesas com alimentação, despesas de viagem, ou até convites regulares para jogos de futebol”, confirma o Ministério Público Federal, sem referir diretamente a Huawei.

A Polícia Judiciária (PJ) confirmou ao ECO as buscas e esclareceu que a operação está a ser liderada a partir da Bélgica com a colaboração da PJ a nível nacional. Num processo com o nome de código ‘Geração’, as autoridades belgas entraram tanto nas casas como nos escritórios de vários lobistas que trabalharam (ou ainda trabalham) para a Huawei.

A notícia foi confirmada pelo Ministério Público Federal da Bélgica após uma investigação levada a cabo pelo jornal belga Le Soir em parceria com o semanário Knack, a plataforma de investigação neerlandesa Follow The Money e os jornalistas de investigação do grego Reporters United.

Em declarações ao ECO, porta-voz do PE referiu apenas que, quando é solicitado, “coopera sempre totalmente com as autoridades judiciais”. Fontes do Follow The Money avançaram que cerca de 15 (ex-)eurodeputados estão no radar, mas, para investigar mais a fundo os atuais legisladores, era preciso que o PE levantasse a sua imunidade e essa solicitação ainda não foi feita.

As vantagens financeiras ligadas à alegada corrupção foram possivelmente misturadas com fluxos financeiros ligados ao pagamento de despesas de conferências e pagas a vários intermediários, com o objetivo de ocultar a sua natureza ilícita ou de permitir que os autores escapassem às consequências dos seus atos”, disse o procurador Federal, citado pelo diário francófono.

O número de detidos não foi especificado pelas autoridades policiais, que atuaram com um mandado de um juiz de instrução e do Ministério Público Federal.

“Confirma-se a realização de buscas no âmbito de uma Decisão Europeia de Investigação (DEI) emitida pelas autoridades belgas. A DEI foi cumprida pelo Ministério Público do DCIAP com a coadjuvação da PJ”, adiantou ao ECO fonte oficial da Procuradoria-Geral da República.

O caso está a ser comparado ao Qatargate, quando em dezembro de 2022 a casa de antigos eurodeputados – incluindo Eva Kaili, ex-vice-presidente do PE, que foi detida – foi alvo de buscas por suspeitas de subornos do Qatar e de Marrocos para defesa dos interesses destes países em Bruxelas. A polícia encontrou sacos de dinheiro nas suas casas.

As suspeitas de suborno envolvem viagens luxuosas à China a troco do apoio da empresa de telecomunicações em Bruxelas, numa fase em que a pressão sobre a multinacional chinesa se intensificou. Foi em 2023 que a Comissão Europeia admitiu “algum problema” com a Huawei e admitiu a hipótese de proibir os Estados-membros de recorrerem a empresas consideradas de risco para a segurança das redes 5G.

O alerta surgiu pouco tempo após o Conselho Nacional de Segurança do Ciberespaço ter aprovado uma deliberação que excluía do 5G quaisquer empresas sediadas em países além-União Europeia, NATO ou OCDEe que levou a Huawei a agir em tribunal.

(Notícia atualizada às 11h39)

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Proença de Carvalho assessora Crest Capital Partners na compra da Vigobloco

A equipa da Proença de Carvalho envolvida na operação foi liderada pelo sócio André Matias de Almeida e a coordenação ficou a cargo do associado da área de M&A Miguel Almeida Simões.

A Proença de Carvalho assessorou a Crest Capital Partners na compra da Vigobloco, empresa dedicada à conceção, produção e montagem de estruturas pré-fabricadas de betão para construção civil.

“O negócio traduziu-se na aquisição de uma participação maioritária no capital da empresa e teve um cariz transnacional, envolvendo duas jurisdições diferentes (Portugal e França) com o que tal comporta, tanto a nível jurídico como comercial”, refere o escritório em comunicado.

A equipa envolvida na operação foi liderada pelo sócio André Matias de Almeida e a coordenação ficou a cargo do associado da área de M&A Miguel Almeida Simões. A equipa contou ainda com a participação dos advogados Gonçalo Poejo Grilo, Mariana Castro Pereira, Bruno Matias e Igor Amarii.

“Qualquer operação de investimento e aquisição em empresas sólidas que envolva mais do que uma jurisdição, a que se soma a intervenção da autoridade da concorrência, acrescenta níveis de complexidade elevados, pelo que temos de responder com máxima disponibilidade e rigor”, sublinha André Matias de Almeida.

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Governo aumenta comparticipação paga ao pré-escolar para mais de 200 euros

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Março 2025

Atualização do apoio financeiro previsto para o setor social do pré-escolar em quase 17% traduz-se num aumento de cerca de 30 euros, passando de 178 euros mensais por criança para 208 euros.

A comparticipação paga pelo Estado ao setor social para o pré-escolar foi reforçada em 16,85% no ano letivo 2024/2025, passando de um total de 178 euros mensais para 208,05 euros por criança, segundo um despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

Este apoio financeiro divide-se em duas componentes: a educativa, que com esta atualização passa a corresponder a um valor de 113,72 euros mensais por criança; e a socioeducativa, no montante de 94,33 euros mensais por criança.

A atualização da comparticipação tem efeitos retroativos a 1 de setembro do ano passado.

O despacho, assinado em conjunto pelo ministro da Educação, Fernando Alexandre, e a ministra da Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, fixa ainda o valor do fundo de compensação socioeconómica para o atual ano letivo em 49,68 euros.

“Para o biénio 2025-2026, prevê-se no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, que está a ser negociado entre o Governo e os Parceiros Sociais, o reforço da parceria entre ambos em áreas estratégicas e o reconhecimento do papel decisivo da educação pré-escolar na promoção do sucesso escolar e da qualidade das aprendizagens, repercutida em todos os níveis de ensino e determina a necessidade de continuar a promover a expansão e a capacitação da rede solidária da educação pré-escolar”, lê-se ainda no diploma.

 

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Via verde para imigrantes arrisca ser suspensa por sobrecarga da AIMA

  • ECO
  • 13 Março 2025

A proposta do Governo enviada aos patrões prevê também que a agência possa suspender vistos rápidos por ameaças à segurança.

A proposta que o Governo enviou às confederações patronais no fim de fevereiro prevê que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) possa suspender a chamada via verde destinada a agilizar a contratação de trabalhadores imigrantes, tanto por motivos de sobrecarga nos serviços como por razões de segurança, revela o Público (acesso condicionado).

Além disso, é proposto que o regime de vistos rápidos não se aplique somente aos setores com necessidades mais prementes de mão-de-obra e que, além das confederações, tenham acesso empresas a título individual, desde que cumpram determinados requisitos.

Embora a proposta do Governo aponte para que este protocolo em vias de ser firmado com as confederações patronais produza efeitos a partir de 15 de março, não será possível cumprir essa data. Não obstante, o objetivo do Executivo é fechar o dossier antes das eleições legislativas antecipadas, que deverão ser marcadas para maio.

Também esta quinta-feira, o Diário de Notícias (acesso pago) avança que, entre 2015 e 2024, foram expulsos de Portugal 1.079 cidadãos estrangeiros depois de terem cumprido penas de prisão, numa média anual de 108 reclusos, segundo dados da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

Só no ano passado foram expulsos 93 estrangeiros, mais 22 do que em 2023, mas não é possível saber se estas pessoas eram imigrantes e residentes em Portugal, ou se apenas tinham utilizado o território nacional para cometer crimes. Tráfico de droga, roubos e furtos constituem a maior parte dos crimes em causa.

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Gouveia e Melo lidera corrida a Belém. Vitorino melhor que Seguro

  • ECO
  • 13 Março 2025

Marques Mendes está em segundo lugar, tendo reduzido a distância face a Gouveia e Melo, numa possível segunda volta. António Vitorino (20,7%) teria um melhor resultado que António José Seguro (14,1%).

Gouveia e Melo continua a ser o favorito a vencer as eleições presidenciais de janeiro de 2026, de acordo com uma sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF e a TVI/CNN. Apesar de baixado ligeiramente face aos valores de janeiro, surge destacado na liderança das intenções de voto para uma eventual segunda volta.

O almirante na reserva ficaria em primeiro (35,9%), com mais dez pontos do que Luís Marques Mendes (25,5%), se o candidato socialista fosse António José Seguro (14,1%). Mas a vantagem de Gouveia e Melo (32,2%) sobre o social-democrata (24,8%) ficaria reduzida a sete pontos se o PS optasse por António Vitorino (20,7%). O militar também vence todos os adversários em eventuais cenários de segunda volta, com uma vantagem que supera a margem de erro (mais ou menos 5%).

De acordo com a sondagem Luís Marques Mendes, que já apresentou formalmente a sua candidatura, surge em segundo lugar, tendo reduzido a distância face a Gouveia e Melo, numa possível segunda volta, relativamente à última sondagem. André Ventura aparece em quarto lugar, com cerca de 12% das intenções de voto, seguido de Mariana Leitão (cerca de 2%) e Jerónimo de Sousa (cerca de 1,8%), embora o antigo líder comunista não tenha uma candidatura formalmente apresentada.

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Hoje nas notícias: AIMA, presidenciais e concessionárias de autoestradas

  • ECO
  • 13 Março 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A proposta do Governo aos patrões prevê que a AIMA possa suspender vistos rápidos por sobrecarga nos serviços. E, de acordo com uma sondagem da Pitagórica, Gouveia e Melo continua a ser o favorito a vencer as eleições presidenciais de janeiro de 2026. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Via verde para imigrantes arrisca ser suspensa por sobrecarga da AIMA

A proposta que o Governo enviou às confederações patronais no fim de fevereiro prevê que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) possa suspender a chamada via verde destinada a agilizar a contratação de trabalhadores imigrantes, tanto por motivos de sobrecarga nos serviços como por razões de segurança. Além disso, é proposto que o regime de vistos rápidos não se aplique somente aos setores com necessidades mais prementes de mão-de-obra e que, além das confederações, tenham acesso empresas a título individual, desde que cumpram determinados requisitos.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Portugal expulsou 1.079 estrangeiros condenados em dez anos

Entre 2015 e 2024, foram expulsos de Portugal 1.079 cidadãos estrangeiros depois de terem cumprido penas de prisão, numa média anual de 108 reclusos, segundo dados da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP). Só no ano passado foram expulsos 93 estrangeiros, mais 22 do que em 2023, mas não é possível saber se estas pessoas eram imigrantes e residentes em Portugal, ou se apenas tinham utilizado o território nacional para cometer crimes. Tráfico de droga, roubos e furtos constituem a maior parte dos crimes em causa.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Sondagem presidenciais: Gouveia e Melo na frente, Vitorino melhor que Seguro

De acordo com uma sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF e a TVI/CNN, Gouveia e Melo continua a ser o favorito a vencer as eleições presidenciais de janeiro de 2026. O almirante ficaria em primeiro (35,9%), com mais dez pontos do que Luís Marques Mendes (25,5%), se o candidato socialista fosse António José Seguro (14,1%). Mas a vantagem de Gouveia e Melo (32,2%) sobre o social-democrata (24,8%) ficaria reduzida a sete pontos se o PS optasse por António Vitorino (20,7%). O militar também vence todos os adversários em eventuais cenários de segunda volta, com uma vantagem que supera a margem de erro (mais ou menos 5%).

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Concessionárias de autoestradas exigem 210 milhões ao Estado pela pandemia

Três concessionárias de autoestradas, designadamente a Autoestradas do Douro Litoral, a do Atlântico e a Scutvias, avançaram para tribunal arbitral por causa dos alegados impactos negativos associados à pandemia, reclamando, no total, 210 milhões de euros de compensações ao Estado. Este valor, se somado a uma outra ação referida pela Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos que foi interposta com vista ao pagamento das chamadas “compensações contingentes”, eleva a mais de 440 milhões as compensações que pedem que o Estado seja condenado a pagar.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Nuno Melo afasta compra de F-35 aos EUA por causa de Trump

O ministro da Defesa Nacional afasta a compra de aviões F-35, de fabrico norte-americano, para substituir os F-16. Em causa está a alteração da política externa dos Estados Unidos desde a eleição de Donald Trump. “O mundo já mudou. Houve eleições nos EUA, houve uma posição em relação à NATO e ao mundo, afirmada pelo secretário da Defesa e pelo próprio Presidente dos EUA, que tem de ser tida em conta também na Europa e no que tem a ver com Portugal”, afirma Nuno Melo, em entrevista, notando que os EUA, “que ao longo de décadas foi sempre [um aliado] previsível, poderá trazer limitações (…) em tudo aquilo que tem a ver com a garantia de que as aeronaves serão operacionais e serão utilizadas em todo o tipo de cenários”.

Leia a entrevista completa na Rádio Renascença (acesso livre)

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Cofares entrega os prémios “Outstanding Tutor” e “Erasmus Excelente” na Faculdade de Farmácia da Universidade de Castilla La-Mancha

  • Servimedia
  • 13 Março 2025

O evento reuniu representantes da farmácia comunitária em La Mancha, bem como estudantes, académicos e parceiros da cooperativa na região.

A Cofares, juntamente com a Faculdade de Farmácia da Universidade de Castilla-La Mancha (UCLM), realizou uma edição dupla dos prémios “Outstanding Tutor” e “Erasmus Excelente” na sua sede em Madrid. Estes prémios reconhecem o trabalho dos farmacêuticos na formação de novos profissionais e a excelência académica dos estudantes.

A cerimónia, presidida por Eduardo Pastor, presidente da Cofares, contou com a presença do reitor da UCLM, do decano de Farmácia e do presidente do Conselho de Associações Farmacêuticas de Castilla-La Mancha. Estiveram também presentes representantes das associações de Albacete, Cuenca e Toledo.

Nesta dupla edição dos prémios, o prémio “Tutor de destaque” foi atribuído a Ricardo Serra López-Matencio e Pablo Silvestre Molina, em reconhecimento do seu excelente trabalho como tutores de estágio. Por seu lado, os estudantes distinguidos com o prémio “Erasmus Excelente” foram Jaime Rubio Sanz e Laura Ventosa Puig, pelo seu desempenho académico.

“O nosso objetivo com estes prémios é destacar e agradecer publicamente o importante trabalho de orientação e acompanhamento dos tutores, que transmitem às novas gerações não só conhecimentos, mas também os princípios éticos e os valores da nossa profissão”, afirmou Eduardo Pastor. Antes da cerimónia, os participantes visitaram a Farmavenix, o operador logístico de Cofares, e a sua plataforma analítica Torre de Control.

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Crise agrícola põe em evidência a falta de produção de fertilizantes na Europa

  • Servimedia
  • 13 Março 2025

Os direitos aduaneiros dos Estados Unidos, a dependência da Rússia e a suspensão temporária de projetos europeus estratégicos, como Mina Muga, agravam a dependência externa.

As principais organizações agrícolas continuam a erguer a voz contra as novas tarifas propostas pela UE. Há algumas semanas, a ASAJA alertou para o facto de estas medidas poderem conduzir a um aumento adicional dos custos de produção e instou Bruxelas a reconsiderar estas políticas. Esta semana, foi a vez da União de Agricultores e Criadores de gado de Navarra, que manifestou a sua preocupação com as políticas comerciais europeias. Num comunicado oficial, a UAGN denuncia o facto de a regulamentação interna da UE impor um encargo ainda maior ao setor do que as tarifas externas, afetando negativamente a competitividade dos produtores europeus.

“Realizar estudos é bom, mas o que a administração deve fazer é procurar outros mercados, orçamentar a promoção, desregulamentar muitas ações… gerir e resolver. Mãos à obra”, afirma o sindicato agrícola. “Um exemplo muito claro: para cultivar há um mineral fundamental, o potássio; e há uma mina entre Navarra e Aragão onde é extraído, que está atualmente paralisada devido à burocracia. Não pode ser, precisamos de potássio para produzir, temos de continuar a importá-lo e não podemos ter acesso a ele por pura burocracia”, acrescentam.

As restrições às importações de fertilizantes da Rússia e da Bielorrússia puseram em evidência a vulnerabilidade do setor agroalimentar europeu. A UE, que depende em mais de 50% das importações de potássio destes dois países, está a enfrentar uma incerteza crescente em termos de abastecimento. Consequentemente, a produção alimentar poderá ser afetada, com o correspondente impacto no preço final para os consumidores. A aplicação de direitos aduaneiros sobre certos adubos azotados e fosfatados importados de Moscovo e Minsk visa reduzir a dependência externa, num contexto em que é igualmente de salientar a necessidade de reforçar as fontes de abastecimento internas, como Mina Muga, cujo potencial de produção poderia cobrir até um terço do défice europeu de potássio.

O Conselho Europeu da Agricultura reiterou a importância de garantir a segurança alimentar em tempos de crise, e uma fertilização eficaz desempenha um papel fundamental neste objetivo. A otimização da utilização dos fertilizantes permite aumentar a produção sem aumentar a superfície agrícola, o que contribui para a preservação dos ecossistemas e para a redução da desflorestação. Além disso, a chamada “fertilização inteligente” contribui para melhorar a eficiência da utilização dos nutrientes, com um impacto positivo na sustentabilidade do setor.

POTÁSSIO

O muriato de potássio (MOP) é um fertilizante essencial para as principais culturas, como o trigo, o milho e a soja. Na sequência da guerra na Ucrânia, tornou-se claro que a Europa está dependente da Rússia e da Bielorrússia para os seus abastecimentos, salientando a necessidade urgente de encontrar as suas próprias fontes para garantir a estabilidade no setor agrícola. Embora a Comissão Europeia tenha tentado atenuar a crise com ajudas diretas e estratégias de compensação, a incerteza continua a marcar o futuro do setor agrícola.

Esta situação levou muitos países a repensar a sua estratégia de abastecimento. Enquanto Bruxelas endureceu a sua posição com tarifas, Moscovo aproveitou a sua vantagem competitiva derivada dos baixos custos da energia para reforçar a sua posição no mercado global, aumentando as suas exportações em mais de 50% nos últimos três anos. Esta dinâmica gerou uma situação de dependência estrutural que ameaça a autonomia agrícola da Europa. Além disso, os Estados Unidos, um dos maiores produtores de fertilizantes, anunciaram a imposição de tarifas de 25% sobre os produtos da UE, o que poderá ter um impacto significativo na disponibilidade e no custo destes fatores de produção no mercado europeu.

CHINA

Enquanto a Europa procura soluções, a China reforçou o seu papel de ator estratégico no setor dos fertilizantes. Conscientes do valor geopolítico destes fatores de produção, os investidores do gigante asiático aumentaram a sua presença em projetos-chave como o de Mina Muga que, após 12 anos de investigação e de trabalho no terreno, encontrou no mercado asiático o músculo financeiro necessário para assegurar o seu futuro.

No entanto, este financiamento corre o sério risco de não ser executado se o bloqueio administrativo que levou à paralisação temporária do principal projeto mineiro espanhol não for resolvido antes de 31 de março. Esta incerteza poderia levar à retirada de investidores, com o correspondente golpe na autonomia agrícola europeia. Neste contexto, a reativação de Mina Muga permitiria não só assegurar o abastecimento do setor agroalimentar, mas também estabilizar os preços num contexto de inflação crescente.

Bruxelas enfrenta atualmente o desafio de equilibrar a sua necessidade de segurança alimentar com a urgência de reduzir a sua dependência dos mercados externos. A aposta na fertilização inteligente e o desenvolvimento de projetos estratégicos como Mina Muga podem fazer a diferença na sustentabilidade do setor agrícola europeu nos próximos anos.

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PRESVET reduz em 18% as prescrições desnecessárias de antibióticos em animais de companhia para travar um risco para a saúde mundial

  • Servimedia
  • 13 Março 2025

O sistema de prescrição veterinária eletrónica confere à farmácia a função de dispensar medicamentos veterinários sujeitos a receita médica.

O Sistema de Prescrição Veterinária Eletrónica (PRESVET), operacional em Espanha desde janeiro de 2025, corrigiu 18% das prescrições desnecessárias de antibióticos em animais de companhia durante os seus primeiros três meses, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação (MAPA). Esta ferramenta, desenvolvida ao abrigo do Regulamento (UE) 2019/6, aborda um desafio de saúde global: a resistência antimicrobiana (RAM), associada a 4,95 milhões de mortes humanas por ano devido a infeções não tratáveis, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A plataforma digital estabelece a rastreabilidade obrigatória através do microchip do animal, permitindo identificar padrões de utilização inadequada de antibióticos. Este aspeto é importante num país onde 60% das doenças infecciosas emergentes nos seres humanos são de origem animal, incluindo estirpes resistentes como o Staphylococcus aureus (MRSA) que podem ser transmitidas através de animais de companhia. A resistência antimicrobiana, um fenómeno que ocorre quando as bactérias e os fungos desenvolvem imunidade aos medicamentos, ameaça transformar os procedimentos médicos de rotina em práticas de alto risco.

O objetivo fundamental do sistema é preservar a utilização de antibióticos de última geração para salvaguardar a saúde humana e animal. Em todo o caso, o Real Decreto 666/223 prevê a utilização destes medicamentos em situações de emergência, em que os veterinários podem utilizar antibióticos humanos se existir um risco vital para o animal de estimação.

O Real Decreto 666/2023 proíbe os veterinários de dispensar medicamentos, reservando esta atividade exclusivamente às farmácias. O quadro legal estabelece que os profissionais veterinários devem emitir receitas eletrónicas validadas por microchip, enquanto as farmácias assumem funções estratégicas como a gestão de narcóticos e a preparação de fórmulas mestras veterinárias, garantindo assim um controlo rigoroso do ciclo do medicamento).

Com a implementação do PRESVET, a Espanha alinha a sua regulamentação com a estratégia europeia de reduzir em 50% a utilização de antimicrobianos nos animais até 2030. A nível da UE, o sistema já está a dar resultados: as infeções resistentes transmitidas por animais de companhia diminuíram 18 % na Europa entre 2023 e 2025, de acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 13 de março

  • ECO
  • 13 Março 2025

Ao longo desta quinta-feira, 13 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Clubes LALIGA HYPERMOTION trabalham no seu crescimento através da transformação das suas estruturas e instalações internas

  • Servimedia
  • 13 Março 2025

A IV Jornada de Clubes, organizada pelo Gabinete de Clubes da LALIGA, serviu para dar a conhecer os avanços do futebol profissional espanhol com os quase 2.000 milhões de euros de investimento.

Um dos clubes que está a aproveitar os fundos é o Racing Club de Ferrol. O clube departamental, que foi promovido à LALIGA HYPERMOTION há duas épocas, utilizou parte dos fundos para remodelar A Malata. “A remodelação do estádio permitiu-nos adaptar a nossa casa às exigências da categoria. Foi um investimento muito importante para nós”, declarou Carlos Mouriz, diretor-geral e desportivo do Racing Club de Ferrol.

Com o estádio como ponto de partida, o clube de Ferrol efetuou outras alterações na organização. “Os escritórios também foram melhorados e, por conseguinte, o número de pessoas que trabalham no clube aumentou. Estamos conscientes de que somos um clube no fio da navalha, que podemos estar no topo ou na base, e o que queremos é crescer com pessoas que fazem o seu trabalho, com entusiasmo, com vontade e com continuidade. Porque o nosso projeto não pode depender exclusivamente da categoria para poder crescer de uma forma equilibrada”.

Neste contexto, a parte dos fundos recebidos pelo clube vai permitir-lhe iniciar o projeto de uma cidade desportiva própria. “Não temos um centro desportivo e este dinheiro vai dar-nos um novo fôlego porque vamos ter um. Neste momento, não temos onde treinar, estamos no futebol profissional, mas na Galiza chove muito e trabalhamos nos campos das equipas dos bairros ou das pequenas localidades, pedindo espaço nas suas instalações, seja qual for o estado em que se encontrem”, afirmou Mouriz.

Todo este trabalho de transformação está a refletir-se na relação com os adeptos. “Numa população de cerca de 64.000 cidadãos, temos mais de 9.000 sócios-torcedores e, proporcionalmente, somos o segundo clube da categoria com mais sócios-torcedores na cidade, a seguir ao Eibar”, disse Mouriz.

Por seu lado, o Granada CF destinou o seu investimento a dois projetos: o estádio e a cidade desportiva. “No estádio, será feito um investimento de cerca de 7,5 milhões de euros para aumentar a capacidade para 25.000 pessoas, fechando assim os cantos, o que nos permitirá melhorar todas as salas de hospitalidade, experiências VIP e premium para os adeptos”, disse Javier Aranguren, assistente da presidência do Granada CF.

Relativamente à cidade desportiva, Aranguren afirmou que “temos uma das cidades desportivas mais modernas e amplas de todo o futebol espanhol. Agora, o que fizemos foi a fase 2, que envolve a expansão de quatro campos adicionais com escritórios para todo o futebol de base e feminino. O nosso objetivo é terminar as obras em abril deste ano e poder incluir não só a equipa principal masculina e feminina, como era até agora, mas também todas as equipas juvenis que existem”. Aranguren também quis destacar que “o clube fez um grande esforço para desenvolver o futebol feminino no clube, com os seus próprios campos e edifícios, e tudo isso permitiu-nos estar onde estamos agora, na primeira divisão de futebol feminino com uma posição de destaque”.

Noutras áreas, Aranguren destacou que o clube da cidade da Nazarí desenvolveu “um plano estratégico em conjunto com a KPMG, no qual foi feita uma revisão profunda de todos os aspectos do clube, como o processo de internacionalização ou, por exemplo, o plano de branding, que envolve um rebranding e uma estratégia de comunicação de impacto que transmite o que o clube significa para os seus adeptos e para o mundo exterior”.

Uma das duas equipas da província de Burgos no LALIGA HYPERMOTION, o Burgos CF, decidiu investir nas suas infra-estruturas para se transformar. Neste sentido, Diego Martínez, diretor do Burgos CF, indicou que “a nossa maior aposta foi nas infra-estruturas. Melhorámos o complexo desportivo, porque uma das áreas em que queremos continuar a crescer é a pedreira, para que os jovens que estamos a formar possam continuar a fornecer a equipa de reserva e a equipa principal, bem como a equipa feminina. Ao mesmo tempo, estamos também a implementar mudanças no estádio, acrescentando uma área de canto onde os nossos patrocinadores podem tomar uma bebida e experimentar a atmosfera gerada no estádio antes do jogo. E estamos a considerar a introdução de outras opções, como uma série de experiências que começam duas horas antes dos jogos. Por exemplo, com a chegada das equipas ao estádio ou a possibilidade de assistir ao aquecimento a partir da zona da bancada”.

No sul, para o Cádiz CF, o investimento é na sua futura “Sportech City”. Manuel Vizcaíno, presidente do Cádiz CF, declarou que este projeto do clube de Cádis estará “ligado à indústria do desporto e com o objetivo claro de que estas instalações produzam um retorno para o clube e nos apoiem com uma receita que não dependa, como até agora, da categoria em que jogamos”.

Para além disso, o dirigente máximo do clube também aposta na internacionalização como outro dos pilares da transformação do Cádiz CF. “A nossa internacionalização tem o nome da figura do “Mágico” González, que representa o futebol da rua, o futebol do povo”, em referência à série documental de quatro episódios em que o clube colaborou na sua produção e que foi apresentada no Festival Internacional de Séries do Sul 2024.

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Açores querem turismo todo o ano e nas nove ilhas

Governo dos Açores quer reduzir o turismo sazonal, incentivando a ida de turistas durante todo o ano e para todas as nove ilhas do arquipélago.

 

Freguesia de Sete Cidades, Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, Açores. EDUARDO COSTA / LUSAEDUARDO COSTA / LUSA

O Governo dos Açores quer contrariar o turismo sazonal no arquipélago e já definiu a sua estratégia, conforme avançou ao ECO/Local Online a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores. Berta Cabral defendeu, nesta quarta-feira ,que “é com o reforço da conectividade, promoção e captação de segmentos de turismo – que apreciam aquilo que cada uma das nove ilhas tem para oferecer– que se consegue atenuar a sazonalidade e levar os turistas a cada uma delas”.

O arranque da estratégia aconteceu na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market que abriu esta quarta-feira, em Lisboa, revelando o mote para o desenvolvimento do setor na região, sob o slogan Turismo todo o ano em todas as ilhas”.

Segundo Berta Cabral, o grande sucesso do turismo na região deve-se à liberalização do espaço aéreo, que reforçou a conectividade, e à política de desenvolvimento turístico do Governo dos Açores. “Temos o mérito adicional de o crescimento do volume de receitas ser superior ao crescimento do número de dormidas, o que significa que estamos a crescer mais em valor e qualidade do que em quantidade. Esse é um indicador de sustentabilidade do destino”, detalhou.

Em 2024, o arquipélago superou pela primeira as 4,2 milhões de dormidas, amealhou mais de 187 milhões de euros de proveitos na hotelaria e 18 milhões de euros no turismo em espaço rural, ultrapassando a fasquia dos 200 milhões de euros de receita.

O turismo dá um grande contributo para a riqueza da região.

Berta Cabral

Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores

Considerando os Açores um “destino de eleição”, Berta Cabral referiu ainda que o crescimento do setor nos últimos anos se deve, sobretudo, à natureza, sustentabilidade e autenticidade de cada uma das nove ilhas do arquipélago.

Em declarações ao ECO/Local Online, a governante afirmou, por isso, que “o turismo dá um grande contributo para a riqueza e emprego da região”, uma vez que gera um significativo impacto em todos os outros setores económicos. “O turismo continua a crescer a dois dígitos. Cresceu 12% no ano passado em termos de dormidas e 18% em termos de receitas”, contabilizou.

Este crescimento no setor aconteceu precisamente num ano que a região foi certificada como Destino Sustentável pela entidade EarthCheck, renovando igualmente o título de Melhor Destino de Turismo de Aventura do Mundo, atribuído nos World Travel Awards.

Os Estados Unidos surgem à cabeça dos principais mercados emissores internacionais, seguidos do alemão, espanhol e canadiano. Ainda assim, destacou, “o maior mercado é o nacional”.

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