Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 97 milhões de euros

  • ECO
  • 15 Julho 2025

O jackpot desta terça-feira é de 97 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 97 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 15 de julho:

Números: 24, 38, 41, 45 e 49

Estrelas: 1 e 6

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Líder do PS pede “humanismo e sensibilidade social” na resolução dos casos de habitações precárias

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

Perante a demolição de casas precárias em Loures, autarquia do PS, José Luís Carneiro defende que é preciso "procurar soluções pensadas, equilibradas e centradas na resolução do problema".

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, afirmou esta terça-feira compreender as dificuldades das autarquias que se deparam com construções precárias, mas pede soluções equilibradas “com humanismo e sensibilidade social” na resolução dos diferendos.

Em declarações à agência Lusa, na sequência da decisão judicial que impediu a câmara de Loures de demolir habitações no Bairro do Talude Militar, em Loures, José Luís Carneiro considerou que “a construção clandestina não é solução para os problemas de habitação”.

“O PS compreende as dificuldades que se colocam às autarquias onde se instalam construções precárias, desde logo no cumprimento da lei e da sua responsabilidade pela segurança física das pessoas. Mas entende que nas soluções a encontrar há sempre que procurar soluções pensadas, equilibradas e centradas na resolução do problema, com humanismo e sensibilidade social. Garantindo a dignidade, particularmente dos mais frágeis e vulneráveis”, defendeu.

Para o líder socialista, “o governo e os ministérios da segurança social e da habitação têm o dever de não fecharem os olhos à dificuldades que hoje e de novo enfrentam os autarcas das Áreas Metropolitanas”.

As declarações do secretário-geral do PS à Lusa ocorrem um dia depois de o Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa ter decretado, num despacho consultado pela Lusa, que a Câmara Municipal de Loures presidida pelo socialista Ricardo Leão está “impedida de executar o ato de demolição” de habitações no Bairro do Talude Militar.

O tribunal aceitou “provisoriamente a providência cautelar de suspensão da eficácia de ato administrativo” – ou seja, de demolições de habitações – interposta por uma advogada, em representação de 14 moradores do bairro.

O tribunal considera “verificada a situação de especial urgência”, decretando a notificação da sua decisão “de imediato e da forma mais expedita”, e recorda ainda que “o processo cautelar é um processo urgente”, dando ao município um prazo de 10 dias para contestar a decisão, “sem prejuízo do despacho”.

No pedido de providência cautelar, os 14 moradores e suas famílias – que incluem duas pessoas doentes, sete crianças e uma grávida – afirmam que estão “em risco de ficar sem habitação e em situação de sem-abrigo” e “não terem qualquer alternativa habitacional”.

Segundo a advogada que representa os moradores, na segunda-feira “foram demolidas casas que estavam abrangidas por providência cautelar” e, por isso, vai avançar com uma queixa-crime contra a autarquia, “por crimes de abuso de poder e de dano”, e exigir que as pessoas afetadas sejam indemnizadas.

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NATO avisa Brasil, China e Índia para retaliação tarifária por negócios com Rússia

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

O secretário-geral da NATO avisou o Brasil, China e Índia para as tarifas secundárias, que podem ser impostas a países terceiros ou entidades que comercializam com um país sancionado, como a Rússia.

O secretário-geral da NATO advertiu esta terça-feira o Brasil, China e Índia para possíveis retaliações com tarifas alfandegárias se continuarem a negociar com a Rússia, instando estes países a pressionarem Moscovo para negociar a paz com a Ucrânia seriamente.

Numa conferência de imprensa em Washington com os senadores norte-americanos Thom Tillis (republicano) e a Jeanne Shaheen (democrata), Mark Rutte lembrou que na segunda-feira o Presidente norte-americano, Donald Trump, “disse basicamente que, se a Rússia não levar a sério as conversações de paz, dentro de 50 dias imporá sanções secundárias a países como a Índia, a China e o Brasil”.

Na sua reunião de segunda-feira na Sala Oval da Casa Branca, Trump aumentou a pressão sobre o Presidente russo, Vladimir Putin, ao ameaçar impor “tarifas muito severas” se nesses 50 dias não for alcançado um acordo de paz com a Ucrânia e ao confirmar o envio de novas armas para Kiev.

As “tarifas secundárias”, segundo responsáveis da Casa Branca, traduzem-se numa sobretaxa de 100% à Rússia e sanções secundárias a quem comprar petróleo russo. “Portanto, o meu conselho para estes três países em particular é que, se vive em Pequim ou em Deli, ou se é o Presidente do Brasil, talvez queira dar uma olhadela nisto, porque pode afetá-lo muito duramente”, acrescentou Rutte.

O secretário-geral da Aliança Atlântica exortou estes países a ligarem diretamente para Putin, dizendo-lhe “que ele tem de levar a sério as negociações de paz, porque, caso contrário, isso afetará massivamente o Brasil, a Índia e a China”. As tarifas secundárias são impostas a países terceiros ou entidades que comercializam com uma nação sancionada, neste caso a Rússia, que desde que invadiu a Ucrânia em 2022 já sofre restrições financeiras rigorosas impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

Na sua reunião com Rutte na Casa Branca, Trump anunciou para a Ucrânia sofisticados sistemas antimísseis Patriot solicitados pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, cujo custo será assumido pelos aliados europeus, e não pelos Estados Unidos. Rutte afirmou que não abordaram em detalhe o armamento que será enviado através dos parceiros europeus, mas que será tanto “defensivo como ofensivo”, e sublinhou que a contagem decrescente de 50 dias já está em curso.

A NATO confirmou ainda que irá coordenar a entrega de armamento à Ucrânia, que os países europeus vão comprar aos Estados Unidos, através da missão de treino e assistência da Aliança Atlântica no território ucraniano (NSATU).

“Os aliados europeus da NATO e o Canadá assumirão o papel principal de financiamento e a NATO coordenará a entrega, incluindo através da NSATU. O equipamento militar incluirá sistemas de defesa aérea, munições e outros equipamentos”, indicaram fontes da Aliança à agência noticiosa espanhola Europa Press sobre os planos anunciados por Trump.

O Kremlin afirmou hoje que as declarações do Presidente norte-americano favorecem a continuação da guerra por parte de Kiev. “Parece que esta decisão tomada em Washington, nos países da NATO e diretamente em Bruxelas será vista por Kiev não como um sinal a favor da paz, mas como um sinal para continuar a guerra”, criticou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas.

“As declarações do Presidente Trump são muito sérias. Parte delas foram dirigidas pessoalmente a Putin. É claro que precisamos de tempo para analisar o que foi dito em Washington. Se ou quando o Presidente Putin considerar necessário, ele comentará”, adiantou Peskov.

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Portugal pagou 6,5 mil milhões em juros da dívida pública no ano passado. É o valor mais elevado desde 2018

Pela primeira vez, a dívida direta do Estado superou os 300 mil milhões de euros. Subida do stock e agravamento das taxas elevaram a fatura com juros para o valor mais alto desde 2018.

Portugal pagou 6,5 mil milhões em juros da dívida pública no ano passado, mais 571 milhões em relação a 2023, de acordo com o relatório anual publicado esta terça-feira pelo IGCP. Trata-se da fatura com juros mais elevada desde 2018.

O aumento dos encargos com a dívida pública está relacionada sobretudo com o agravamento das taxas de juro do mercado (370 milhões de euros), mas também se explica com o efeito de stock (189 milhões), segundo a entidade liderada agora por Pedro Cabeços, que substituiu Miguel Martín no IGCP no início do ano.

A nova dívida de médio e longo prazo emitida ao longo de 2024 teve um custo de 3,4%, baixando 0,1 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Ainda assim, a taxa de juro implícita do stock da dívida aumentou para 2,1% no ano passado, mais 0,1 pontos percentuais face a 2023.

Pela primeira vez na história, mostram ainda os dados do IGCP, o stock de dívida direta do Estado (em contabilidade nacional) superou a barreira os 300 mil milhões de euros em termos médios em 2024, o que representa um aumento de cerca de nove mil milhões num ano antes.

Fechou o ano passado nos 306 mil milhões de euros (+3% face a 2023), e estava nas mãos do Banco de Portugal (38%), residentes (29%), não residentes (25%) e Banco Central Europeu (8%).

Desde, pelo menos, 2000 que a dívida pública sobe de forma ininterrupta. No início da década, Portugal tinha uma dívida média de 64,6 mil milhões de euros, cuja fatura com juros ascendia a 3,69 mil milhões.

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Operação Marquês. Sócrates garante que a mãe lhe deu 450.000 euros para viver

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

O antigo primeiro-ministro diz que a mãe decidiu vender o apartamento em que vivia no centro de Lisboa e lhe deu 450 mil euros.

O antigo primeiro-ministro José Sócrates assegurou esta terça-feira que, em meados de 2012, a mãe lhe deu 450.000 euros da venda de uma casa, porque sabia que não tinha rendimentos desde que saíra do Governo, um ano antes.

O chefe de Governo de março de 2005 a junho de 2011 respondia, no quinto dia do julgamento da Operação Marquês, a perguntas de enquadramento do procurador Rómulo Mateus sobre a sua situação pessoal e profissional entre deixar de ser primeiro-ministro e o seu início de funções na empresa Octapharma, em fevereiro de 2013, com uma remuneração inicial mensal de cerca de 12.500 euros.

Quando saí do Governo, a primeira coisa que fiz foi pedir um empréstimo à Caixa Geral de Depósitos. Pedi 150.000 euros para ir viver para Paris [França] e estar um ano sem trabalhar”, começou por explicar, precisando que a mudança, na qual o filho mais velho o acompanhou, se destinou a frequentar um mestrado em Teoria Política.

O dinheiro terá dado para viver “durante um ano”, até que, “no final do ano letivo de 2012”, a mãe decidiu vender o apartamento em que vivia no centro de Lisboa e mudar-se para uma outra casa que tinha em Cascais. Segundo José Sócrates, o imóvel foi vendido por 600.000 euros a Carlos Santos Silva, “que se dedicava a isso”, empresário e considerado um dos testas-de-ferro do ex-governante. Deste montante, 450.000 euros foram, afirmou, entregues pela mãe ao antigo chefe de Governo, porque não tinha rendimentos.

“De onde é que veio o dinheiro para viver? Da venda da casa da minha mãe. Porque o meu irmão tinha acabado de falecer e ela estava zangada com a família do meu irmão”, explicou comovido, no momento de maior exaltação de hoje, José Sócrates, salientando que vai provar que, na década de 1980, a progenitora herdara uma fortuna de “um milhão de contos” (cinco milhões de euros).

O antigo primeiro-ministro, de 67 anos, está pronunciado (acusado após instrução) de 22 crimes, incluindo três de corrupção, por ter, alegadamente, recebido através de testas-de-ferro dinheiro para beneficiar em dossiês distintos o grupo Lena – para o qual Carlos Santos Silva trabalhava –, o Grupo Espírito Santo (GES) e o empreendimento Vale do Lobo, no Algarve.

O processo conta, no total, com 21 arguidos, que respondem globalmente por 117 crimes económico-financeiros. O julgamento começou em 03 de julho no Tribunal Central Criminal de Lisboa e prossegue a 2 de setembro, com a continuação do interrogatório a José Sócrates. Os arguidos têm, em geral, negado a prática de qualquer ilícito.

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Carlos Queiroz é o novo selecionador de Omã

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

Carlos Queiroz estava sem treinar desde que deixou o cargo de selecionador do Qatar em 6 de dezembro de 2023.

O treinador português Carlos Queiroz foi esta terça-feira anunciado como novo selecionador de Omã, comandando a seleção principal daquele país asiático até ao final do Mundial2026, anunciou a federação omanita.

Damos as boas-vindas ao técnico português Carlos Queiroz como diretor técnico da seleção e desejamos-lhe sucesso na carreira em Omã”, pode ler-se numa nota divulgada pela federação. Carlos Queiroz estava sem treinar desde que deixou o cargo de selecionador do Qatar em 06 de dezembro de 2023, sem cumprir o contrato por quatro épocas, tendo em vista o apuramento para o Mundial2026.

Agora, aos 72 anos, volta a comandar uma seleção asiática, com o desafio de conseguir, agora ao serviço de Omã, uma inédita quinta qualificação para um Campeonato do Mundo. Antes de abandonar o Qatar, Queiroz, que foi selecionador português em dois períodos (1991/93 e 2008/10), tinha deixado a seleção do Irão também após o Mundial2022, para o qual tinha sido contratado em substituição do croata Dragan Skocic.

Ao longo de 30 anos de uma carreira iniciada em 1991, Queiroz esteve à frente de sete seleções: Emirados Árabes Unidos (1999), África do Sul (2000 a 2001), Colômbia (2019 a 2020), Portugal (1991 a 1993 e 2008 a 2010), Irão (2011 a 2019 e 2022), Egito (2021 a 2022) e Qatar (2023)

A nível de clubes, Queiroz foi adjunto de Alex Ferguson no Manchester United e orientou em seniores o Sporting, New York/New Jersey MetroStars (Estados Unidos), atual New York Red Bulls, o Nagoya Grampus (Japão) e o Real Madrid, tendo como ponto mais alto da carreira a conquista de dois mundiais de sub-20, então como selecionador do escalão em Portugal.

Omã vai disputar a terceira fase de qualificação do continente asiático com vista ao apuramento para o Mundial2026, que se disputará nos Estados Unidos, Canadá e México, para a qual também estão apuradas o Qatar, o Iraque, os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e a Indonésia.

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Notas das provas do 9.º adiadas para quarta-feira devido a “dificuldades técnicas”

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

As pautas definitivas dos alunos do 9.º ano deveriam ter sido afixadas esta terça mas devido a "dificuldades técnicas" na correção adiaram a divulgação das notas de português e matemática.

Os resultados das provas nacionais do ensino básico de Matemática e Português só serão divulgados na quarta-feira, um dia depois da data estipulada devido a “dificuldades técnicas” na correção, segundo o Ministério da Educação.

As pautas definitivas dos alunos do 9.º ano deveriam ter sido afixadas esta terça, mas durante todo o dia as escolas estiveram a aguardar a chegada dos resultados das provas finais que, afinal, só serão enviados na quarta-feira.

O atraso na afixação das pautas deve-se a dificuldades técnicas, decorrentes dos novos processos de classificação das Provas Finais do Ensino Básico. Essas dificuldades estão restringidas a um número residual de classificações de provas, que estavam ainda por concluir no momento previsto para envio dos resultados às escolas”, refere o Ministério da Educação, Ciência e Inovação em resposta à Lusa.

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Fórum Nacional de Seguros: “Seguros de Saúde ainda podem crescer”

  • ECO Seguros
  • 15 Julho 2025

Com crescimento elevados e constantes nos últimos, os seguros de saúde ainda têm muito para melhorar para poderem crescer. Um painel de especialistas explicou como.

O painel contou com Ana Carvalho diretora Geral Adjunta da MGEN, Nuno Lopes de Almeida Diretor da Bupa Portugal, Rui Dinis CEO da Planicare, e Tiago Lourenço, Head of Commercial & Marketing at Asisa Portugal, e foi moderado por Francisco Botelho, diretor do ECOseguros.Pedro Granadeiro | ECO

Após anos de crescimento consistente e relevante, os seguros de saúde precisam de novas fórmulas para continuar a crescer. Quais os obstáculos que se adivinham, como os concorrentes se estão a posicionar para conquistar mais mercado, foi um dos temas obrigatórios do primeiro dia do 4.º Fórum Nacional dos Seguros, realizado na Alfândega do Porto, na passada semana.

Estas dúvidas levaram ao painel “Saúde: Desafios e oportunidades”, um debate com a participação de Ana Carvalho, diretora Geral Adjunta da MGEN, Nuno Lopes de Almeida Diretor da Bupa Portugal, Rui Dinis CEO da Planicare e Tiago Lourenço Head of Commercial & Marketing at Asisa Portugal.

As melhorias dos produtos, dos serviços, das coberturas, uma maior popularização dos segurados, e muitas novas ideias foram objeto de análise e de discussão.

Veja aqui na íntegra o que se passou no painel:

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Portos europeus estão a falhar na eletrificação, alerta estudo

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

O Porto de Lisboa não fez qualquer investimento e só quatro dos 30 maiores portos da Europa investiram em, pelo menos, metade das infraestruturas elétricas necessárias.

Os portos europeus, incluindo o de Lisboa, estão a falhar no combate à poluição do ar, continuando sem investir nas infraestruturas elétricas necessárias em terra, alerta um estudo divulgado esta terça-feira.

De acordo com o documento, Lisboa não fez qualquer investimento e só quatro dos 30 maiores portos da Europa investiram em, pelo menos, metade das infraestruturas elétricas necessárias. Se o tivessem feito tal reduziria drasticamente a poluição do ar e as emissões de dióxido de carbono (CO2) quando os navios estão nos portos.

O estudo, feito para a organização de ambiente Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E) indica que até hoje apenas 20% das infraestruturas de energia elétrica em terra necessárias na UE foram instaladas ou colocadas em funcionamento nos principais portos. Tal significa, diz a organização, que a maioria dos navios porta-contentores, navios de cruzeiro e ferries continuam a funcionar com combustíveis fósseis enquanto estão atracados.

A T&E, que junta organizações não-governamentais da área dos transportes e ambiente, promovendo transportes sustentáveis, apela num comunicado sobre o estudo à adoção de medidas portuárias “mais ambiciosas para reduzir drasticamente a poluição atmosférica e as emissões desnecessárias dos navios atracados”.

Segundo a organização, mais de 6% das emissões marítimas de CO2 da UE provêm de navios que funcionam com combustíveis fósseis nos portos. Além do CO2, os navios também emitem grandes quantidades de óxidos de enxofre (SOx), óxidos de azoto (NOx) e partículas (PM), que têm efeitos significativos na saúde humana.

No âmbito do Pacto Ecológico Europeu, recorda a T&E, os portos da UE são obrigados a fornecer eletricidade aos navios a partir de terra até 2030. De acordo com o estudo encomendado, os portos de Antuérpia, Dublin, Gdansk e Lisboa estão entre os que ainda não investiram em qualquer infraestrutura elétrica plug-in.

Os portos de Roterdão, Barcelona, Valência, Bremerhaven e Le Havre também apresentam um fraco desempenho em termos de esforços para cumprir o mandato da UE. Os portos de Algeciras e Hamburgo são responsáveis por uma grande parte da potência instalada em terra, aos quais se juntam Livorno, Świnoujście e Valletta.

A T&E apela à UE para que antecipe os requisitos de energia em terra para os navios de cruzeiro para 2028.

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NATO vai coordenar fornecimento de armas a Kiev compradas pelos europeus aos EUA

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

Alemanha, Noruega, Dinamarca, Países Baixos, Suécia, Reino Unido, Canadá e Finlândia prometeram apoio à iniciativa, embora os pormenores ainda estejam em discussão.

A NATO confirmou esta terça-feira que irá coordenar a entrega de armamento à Ucrânia, que os países europeus vão comprar aos Estados Unidos, através da missão de treino e assistência da Aliança Atlântica no território ucraniano (NSATU).

“Os aliados europeus da NATO e o Canadá assumirão o papel principal de financiamento e a NATO coordenará a entrega, incluindo através da NSATU. O equipamento militar incluirá sistemas de defesa aérea, munições e outros equipamentos”, indicaram fontes da Aliança à agência noticiosa espanhola Europa Press sobre os planos anunciados pelo Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e confirmados pelo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, durante a sua visita na segunda-feira à Casa Branca, em Washington.

Desta forma, a NATO irá manter o papel de coordenação que assumiu há um ano na cimeira de Washington para centralizar a assistência militar à Ucrânia, embora esta dependa, em última análise, das contribuições e aquisições dos aliados europeus.

Alemanha, Noruega, Dinamarca, Países Baixos, Suécia, Reino Unido, Canadá e Finlândia prometeram apoio à iniciativa, embora os detalhes do plano – segundo o qual os Estados Unidos continuarão a enviar armas para a Ucrânia através de compras feitas por aliados europeus – ainda estejam em discussão, segundo as mesmas fontes.

Na segunda-feira na Casa Branca, Rutte confirmou, em declarações ao lado de Trump, que um grupo de países da NATO vai comprar armas aos Estados Unidos, incluindo baterias antiaéreas Patriot, para fornecer à Ucrânia. Sobre este plano, a Dinamarca argumentou que a iniciativa de Trump “anda de mãos dadas” com o “modelo dinamarquês”, segundo o qual Copenhaga compra armas diretamente à indústria de defesa ucraniana.

“Esta é apenas uma versão alternativa disto. Estamos prontos para participar. É claro que não podemos fazer isto sozinhos e precisamos que outros se juntem a nós. Mas estamos prontos“, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen.

Caspar Veldkamp, o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, explicou, por sua vez, que o Governo neerlandês está ainda a ponderar a forma de participar no plano proposto pelos Estados Unidos e pela NATO. “Também estudaremos o que podemos fazer em relação ao anúncio de Trump e avançaremos a partir daí”, disse o chefe da diplomacia neerlandesa.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022. Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

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Investimento de 35 milhões na barragem do Fagilde marca arranque da estratégia da água

O objetivo é que a obra esteja concluída até ao final de 2029.

O Governo apresentou esta terça-feira um investimento de 35 milhões de euros para construção de uma nova infraestrutura na barragem de Fagilde, neste que é o primeiro investimento no âmbito da estratégia Água que Une, apresentada pelo Governo no passado mês de março.

A nova infraestrutura servirá para duplicar o armazenamento da albufeira e resolver falhas de segurança e abastecimento na região centro, de acordo com o comunicado enviado pelo Governo às redações. A barragem será construída cerca de 100 metros a jusante da atual, de forma a colmatar limitações de segurança e de capacidade, já que a infraestrutura existente “tem vindo a apresentar anomalias estruturais graves”.

“A nova barragem de Fagilde é a resposta concreta a décadas de riscos estruturais, falhas de abastecimento e soluções provisórias. Este é um dos primeiros de vários investimentos com que o Governo reafirma um compromisso claro: garantir água com qualidade, segurança e coesão territorial”, afirmou, na ocasião, a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho.

A Ministra do Ambiente e Energia presidiu à assinatura do protocolo entre a Agência Portuguesa do Ambiente e a empresa Águas de Portugal, que estabelece os procedimentos para a cedência da barragem existente, a integração da nova infraestrutura no sistema multimunicipal de abastecimento de água do sul do Grande Porto, e a cooperação técnica e financeira na sua reconstrução.

O documento regula o uso do espaço físico, os termos de financiamento — com uma comparticipação do Programa Operacional Sustentável 2030 — e a articulação institucional para garantir o licenciamento e a execução da obra até ao final de 2029.

A estratégia Água que Une, na qual se insere este investimento, tem já intervenções previstas no Algarve, no Alentejo, nas bacias do Mondego, Tejo e do Douro, e nas zonas costeiras mais vulneráveis à escassez hídrica, aponta o comunicado.

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Supremo indeferiu pedido de recusa de PGR apresentado por Sócrates

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

O pedido de recusa visava o procurador-geral da República, Amadeu Guerra, que em entrevista disse que se devia "dar oportunidade a Sócrates para provar a sua inocência".

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu esta terça-feira o pedido de recusa apresentado pelo antigo primeiro-ministro José Sócrates visando declarações do Procurador-Geral da República (PGR), “por manifestamente infundado”. Em reação, Sócrates acusou o Supremo de parcialidade.

No âmbito do julgamento da Operação Marquês, no dia 3 de julho, Pedro Delille, advogado de Sócrates, tinha argumentado que o julgamento não poderia prosseguir enquanto não houvesse decisão a este pedido de recusa, visando o procurador-geral da República, Amadeu Guerra, que acusou de intervir no processo através da equipa de procuradores nomeada para o processo.

Na decisão, conhecida esta tarde, o STJ “considerou que o exercício do poder de nomeação do representante do Ministério Público no julgamento e da respetiva equipa de apoio, (…) situa-se no domínio das competências gestionárias do PGR, pelo que não configura uma intervenção no processo”.

O antigo primeiro-ministro (entre 2005 e 2011) tinha acusado o procurador-geral da República de não ter “o direito de transformar a presunção de inocência em presunção de culpa”. Esta crítica surgiu após declarações de Amadeu Guerra ao Observador quando disse que se deveria “dar oportunidade a Sócrates para provar a sua inocência”. Para o arguido, aquela declaração “é violadora das diretivas comunitárias”.

Por isso, apresentou dois requerimentos: um pedido de recusa da juíza Susana Seca, que preside ao coletivo de julgamento – já recusado –, e um pedido de recusa do procurador-geral da República.

Na decisão, o STJ refere que em relação às declarações do PGR, na entrevista ao Observador de 25 de junho, “consideradas as palavras no respetivo contexto, não se concluiu que as mesmas suportem o juízo de que o PGR pretendeu impor ao requerente o ónus da prova da sua inocência, ou que tais palavras possam fundar qualquer suspeição de que se pretende limitar ou condicionar o direito de defesa do requerente e a presunção da sua inocência”.

Sócrates diz que a decisão visa “proteger o procurador”. O Supremo “está a brincar com coisas muito sérias. Quando um procurador diz o que disse, dizendo que eu tenho que provar a minha inocência em tribunal, deve ser afastado de tomar decisões no processo. Eu acho que isso é muito razoável, mas protegem-se uns aos outros”, disse, em declarações aos jornalistas à saída do Campus de Justiça, Lisboa, no final do dia do interrogatório no julgamento da Operação Marquês.

“Porque é que o Supremo toma essa decisão? Apenas com o objetivo de proteger o procurador”, considerou, insistindo que a presunção de inocência foi posta em causa. “O sistema judicial devia perceber que tem que reagir a isto, e não reage. Deixa o procurador fazer declarações absolutamente incríveis, dizendo que um arguido tem agora que provar a sua inocência em tribunal. Acho que isso ultrapassa todos os limites”, insistiu.

Questionado se considera o STJ parcial, José Sócrates disse que sim e acrescentou: “Se eu acho que o tribunal é parcial, apresento queixa disso”. José Sócrates é o principal arguido da Operação Marquês e está acusado de 22 crimes, entre os quais três de corrupção passiva de titular de cargo político, 13 de branqueamento de capitais e seis de fraude fiscal qualificada.

(atualizada às 18h58 com reação do antigo primeiro-ministro)

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