António Filipe garante que a sua “candidatura é para levar até ao fim”

  • Lusa
  • 14 Julho 2025

"É a candidatura de um comunista, com a confiança e o apoio dos seus camaradas, mas rejeita que a queiram limitar às fronteiras de uma afirmação partidária", disse António Filipe.

O candidato presidencial António Filipe garantiu esta segunda-feira que a sua candidatura “é para levar até ao fim” e não depende de terceiros, e manifestou-se aberto a consensos, recusando estar limitado a “fronteiras partidárias”.

“Esta candidatura é para levar até ao fim”, garantiu António Filipe aos jornalistas durante a sessão de apresentação da sua candidatura presidencial, na Voz do Operário, em Lisboa.

Questionado se admite retirar a sua candidatura caso António Sampaio da Nóvoa decida avançar com uma candidatura, António Filipe, apoiado pelo PCP, respondeu que a sua candidatura “é insubstituível” e a sua “importância” não pode ser assumida por “nenhuma [das candidaturas] existentes, muito menos das inexistentes”.

Sobre se conta com o apoio de outros partidos além do PCP, António Filipe respondeu que a sua candidatura “não se dirige aos partidos políticos, mas aos portugueses em geral”, que “não se conformam com o estado a que o país chegou e aspiram a que haja uma alternativa”.

Antes, no seu discurso de apresentação, António Filipe considerou que, nas suas “mais de três décadas” como deputado à Assembleia da República, conseguiu mostrar que “é possível conciliar a defesa intransigente das posições políticas de cada um e o combate leal a posições políticas diferentes, com um sentido de equilíbrio e de abertura a consensos em que todos os democratas se possam rever”.

“É esse o sentido da minha, da nossa candidatura. É a candidatura de um comunista, com a confiança e o apoio dos seus camaradas, mas rejeita que a queiram limitar às fronteiras de uma afirmação partidária”, frisou.

António Filipe afirmou que a sua candidatura é a de “todos os que não aceitam um caminho de degradação da democracia nem se resignam perante uma sociedade cada vez mais injusta”.

“É a candidatura que constitui o espaço de convergência de todos os que se reveem na Constituição, independentemente das suas opções políticas e partidárias”, destacou.

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PSD dizer que “não é não” se mantém “dá vontade de rir a todos os portugueses”, diz Rui Tavares

  • Lusa
  • 14 Julho 2025

"O PSD não só está a falhar como está a promover a tomada do nosso ambiente político por aquilo que é a atitude do Chega", diz o porta-voz do Livre, lembrando o "habituem-se" dito por Hugo Soares.

O porta-voz do Livre disse esta segunda-feira que ouvir o líder parlamentar do PSD afirmar que o “não é não” ao Chega se mantém dá “vontade de rir a todos os portugueses”, frisando que essa era uma “promessa moral”.

“O PSD está, neste momento, enfeudado à lógica e às estratégias do Chega. Eu ainda hoje ouvi Hugo Soares dizer que o ‘não é não’ não acabou, que é algo que dá vontade de rir a todos os portugueses que estão a ver o que se está a passar”, afirmou Rui Tavares. O co-porta-voz do Livre falava à agência Lusa antes de uma reunião aberta com cidadãos para abordar o estado da nação, na sede do Livre, em Lisboa.

O líder do Livre frisou que o “não é não” era uma “promessa de caráter moral” que tinha como objetivo “não deixar infetar a política em Portugal pelo tipo de política de baixo nível que o Chega trazia para Portugal”, explicando que os sociais-democratas tinha como função “fazer de dique” às políticas do partido de André Ventura.

Nisso o PSD não só está a falhar como está a promover a tomada do nosso ambiente político por aquilo que é a atitude do Chega. Desse ponto de vista, como é evidente, na prática existe uma coligação pós-eleitoral assumidíssima, com um sonoro ‘habituem-se’ por parte de [Hugo] Soares no parlamento, entre Chega e PSD”, acrescentou o porta-voz do Livre.

Para Rui Tavares, o Chega e o PSD mantêm uma relação em que são os sociais-democratas são o “parceiro júnior”, uma vez que “quem marca a agenda é André Ventura” e não o primeiro-ministro Luís Montenegro. O líder parlamentar do PSD recusou hoje que tenha caído nas últimas semanas o compromisso do partido de dizer “não é não” ao Chega, defendendo que tal só se aplicava a coligações pré-eleitorais ou acordos formais após as eleições.

Na intervenção de abertura nas jornadas parlamentares do PSD/CDS-PP, em Évora, Hugo Soares lamentou ter ouvido, nos últimos dias, alguns comentadores acusá-lo de ser “o coveiro do não é não”, após negociações parlamentares com o Chega, sobretudo nas leis da imigração.

Em relação ao pedido feito pelo Livre à comissão parlamentar de Transparência e Estatuto dos Deputados que se pronuncie acerca das declarações de deputados do Chega sobre crianças imigrantes, Rui Tavares disse esperar que estes deputados “sejam chamados à responsabilidade” e que o objetivo da queixa é deixar documentado que “nem todos os partidos” acharam normal esse tipo de intervenções.

Sobre se espera um maior debate sobre novas punições para as intervenções parlamentares, o líder do Livre disse achar essa discussão “normalíssima”, lembrando as normas, por exemplo, do Parlamento Europeu, mas considerou que a atual configuração da Assembleia da República não permite essas mudanças.

Rui Tavares voltou a criticar Hugo Soares, alegando que o social-democrata “truncou um vídeo” para “dar a impressão” de que o líder do Livre apoia os ocupas de casas, num momento em que referia que o “direito de propriedade estava na Convenção Europeia dos Direitos Humanos”.

Em relação ao diálogo entre PS e Governo em matéria de defesa, Rui Tavares disse que o executivo fala com os socialistas “por descargo de consciência e cumprimento de calendário”, acrescentando que o partido tem “muito orgulho de não ser convidado para essas conversas” por não serem feitas de “boa fé”.

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Executivo da Câmara do Porto aprova Carta Municipal de Habitação

  • Lusa
  • 14 Julho 2025

A Carta Municipal de Habitação é o instrumento de planeamento e ordenamento territorial em matéria de habitação e a sua aprovação segue agora para votação na Assembleia Municipal.

O executivo da Câmara do Porto aprovou, com o voto contra do Bloco de Esquerda e a abstenção da CDU, a aprovação da Carta Municipal de Habitação, após esta ter recebido quatro participações em consulta pública.

A Carta Municipal de Habitação é o instrumento de planeamento e ordenamento territorial em matéria de habitação e a sua aprovação segue agora para votação na Assembleia Municipal.

A vereadora Joana Rodrigues, da CDU, entendeu que a CMH não dá respostas a cinco questões: o que é que a cidade pretende fazer em relação aos 20.000 fogos que estão vagos ou devolutos; qual é caminho apontado em relação ao Alojamento Local; o que vai ser feito aos 3.000 agregados familiares identificados com necessidade de habitação digna em situação de urgência; que resposta será dada à necessidade de casas para estudantes; e a questão da carência de habitação para pessoas em situação de despejo.

Em resposta, Rui Moreira disse que a vereadora “confunde o que é a Carta Municipal de Habitação, com aquilo que é uma varinha mágica” e disse que uma carta “não é suposto prometer coisas que são impensáveis de garantir porque os condicionalismos existem”.

Sérgio Aires, que lamentou os atrasos na apresentação da carta e teceu críticas à forma como ela foi redigida, disse estar “muito curioso” para ver o que o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) diz sobre as suas casas desocupadas, numa referência a uma notícia avançada pelo jornal Público, no domingo, que dá conta de um estudo do IHRU que revela que existem 250.000 casas em Portugal em condições de serem habitadas mas que estão fora do mercado.

“O IHRU é neste momento um instrumento inútil, não escrutinado e ninguém sabe verdadeiramente qual é a sua realidade”, atirou Rui Moreira. Pedro Baganha, vereador com o pelouro do Urbanismo e Espaço Público, afirmou que a redação desta carta foi uma “tarefa hercúlea” e justificou a sua demora com o facto de a autarquia ter estado à espera de que o Estado definisse em portaria o que é uma carta municipal de habitação.

Respondendo às dúvidas da vereadora da CDU, Baganha apontou que está em curso a construção de cerca de 1.000 fogos para arrendamento acessível e que o Alojamento Local tem um regulamento municipal próprio. Pelo PSD, a vereadora Mariana Ferreira Macedo disse que a cidade vive “um desafio histórico” em termos de habitação e destacou o número de edifícios que precisam de obras, o número de fogos vagos e os agregados que vivem em alojamentos sobrelotados.

Durante o período de consulta pública da carta, entre março e abril, foram recebidas e analisadas quatro participações.

No Relatório de Ponderação da Consulta Pública, anexado à proposta, é explicado que foram feitas duas participações a título individual focadas nos direitos e apoios dos edifícios classificados como “Monumentos de Interesse Público” e nas medidas para o Alojamento Local, e outras duas participações a título coletivo que propuseram um conjunto alargado de alterações ao conteúdo da carta, que “vão desde outras opções metodológicas, até propostas de aprofundamento ao diagnóstico e de alargamento e reformulação de instrumentos e ações constantes dos documentos”.

Das quatro participações, a equipa técnica considerou que as duas participações coletivas tinham propostas “pertinentes” e que, por isso, foram acolhidas e ajudaram a introduzir alterações ao texto da carta. A Carta Municipal de Habitação determina duas áreas de pressão urbanística – uma no centro histórico e Bonfim, e outra na zona da Foz do Douro – e coloca todo o concelho em situação de carência habitacional.

O documento estabelece ainda algumas “metas quantitativas” para 2034 como diminuir de 1.000 para 600 o número de pedidos de apoio para atribuição de habitação municipal em lista de espera. Alcançar 16.000 habitações públicas, que em 2024 eram 13.265, e ter 2.800 agregados a viver em regime de renda acessível (em 2024 eram 430) são outras das metas.

No âmbito da Carta Municipal de Habitação foi também elaborado um diagnóstico que, entre outras questões, identifica os padrões de vulnerabilidade, as novas necessidades habitacionais e as necessidades de requalificação do edificado. Segundo o diagnóstico, 3.070 agregados familiares vivem em condições habitacionais indignas, 16.074 vivem em alojamentos sobreocupados e 32.465 em alojamentos sem aquecimento.

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“Não há ‘bros’ ou oligarcas a ditar regras na UE”, diz von der Leyen

Líder da Comissão Europeia assegura que a "Europa continua a ser um projeto de paz" e prova disso são os doze países que estão em lista de espera para se tornarem membros da UE.

A presidente da Comissão Europeia (CE) afirmou que as decisões na União Europeia são tomadas de forma democrática e que a “Europa continua a ser um projeto de paz”. “Não há ‘bros’ ou oligarcas a ditar regras na UE“, refere Ursula von der Leyen em entrevista ao jornal alemã Die Zeit.

“Não invadimos os nossos vizinhos e não os punimos”, refere a presidente do executivo comunitário, realçando que “há doze países na lista de espera para se tornarem membros da União Europeia – o que representa cerca de 150 milhões de pessoas”.

A líder da CE destaca alguma das razões que fazem a Europa ser atrativa: “Na Europa, as crianças podem frequentar boas escolas, independentemente da riqueza dos seus pais”, “temos emissões de CO2 mais baixas” e “debates polémicos são permitidos nas nossas universidades”.

“Esses e outros valores devem ser defendidos e demonstram que a Europa é mais do que uma união. A Europa é o nosso lar. E as pessoas sabem disso, sentem isso”, refere.

Desde que tomou posse em 2019, Ursula von der Leyer constata que o seu mandato não tem sido fácil, enumerando alguns acontecimentos como a pandemia de Covid-19, a guerra na Ucrânia, a pior crise energética com a Rússia a cortar o gás à Europa e agora a guerra comercial. “Houve uma crise atrás da outra”, afirma von der Leyen em entrevista ao Die Zeit.

“Todas essas são crises sérias e realmente desafiaram-nos, mas a Europa emergiu maior e mais forte de cada crise“, disse a presidente do executivo comunitário, realçando que “a Europa sempre administrou as crises como uma equipa”.

Defesa e competitividade são os grandes objetivos

A presidente da Comissão Europeia não tem dúvidas que a “Europa está desperta – bem desperta” e deixa claro que “é preciso avançar muito mais em duas áreas: construir nossa própria capacidade de defesa e melhorar nossa competitividade”.

Em março, von der Leyen divulgou o plano para mobilizar 800 mil milhões de euros para defesa europeia. A líder da CE destaca que “isto teria sido impensável há apenas alguns anos”.

Salientando “a grave natureza das ameaças” que a UE enfrenta, Ursula von der Leyen acrescentou que “a Europa está preparada para agir com a decisão e a velocidade requerida”, devendo responder a necessidades de curto e longo prazo.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão EuropeiaUnião Europeia 29 Janeiro 2025

Mais inovação e (muito) menos burocracia. Estas são as linhas orientadoras para a Comissão Europeia mitigar a perda de competitividade do bloco europeu face aos restantes mercados.

Em termos de competitividade económica estima-se que a UE tenha de investir 800 mil milhões de euros por ano, o equivalente a 4% do Produto Interno Bruto (PIB), para colmatar falhas no investimento e atrasos em termos industriais, tecnológicos e de defesa relativamente aos principais concorrentes, Estados Unidos e China.

Na quarta-feira a Comissão Europeia vai propor um orçamento da União Europeia (UE) 2028-2035 adaptado às novas prioridades de defesa e crescimento económico.

“Precisamos estabelecer relações comerciais mais amplas”

Numa altura em que os EUA anunciaram taxas de 30% contra a Europa a partir de 1 de agosto com tarifas de 30% e que Bruxelas já anunciou que vai voltar a contactar equipa americana porque “não quer uma guerra comercial com os EUA”, a líder da CE assume que o segundo mandato de Donald Trump trouxe “mudanças históricas”. Estas mudanças podem ser encaradas como um abrir olhos para a Europa “construir novas parcerias e estabelecer relações comerciais mais amplas”.

Von der Leyen contabiliza que 13% do comércio mundial é com os Estados Unidos e que 87% é com outros países. “Todos esses querem previsibilidade e regras confiáveis“, refere, destacando que a “Europa pode proporcionar isso”.

“A Europa é conhecida pela sua previsibilidade e confiança, o que está a começar a a ser visto novamente como algo muito valioso”, diz a presidente da Comissão Europeia, destacado que os Estados-membros “devem usar esse impulso para abrir novos mercados para as nossas empresas e estabelecer um relacionamento o mais próximo possível com muitos países que partilham os mesmos interesses que nós”.

A Europa é conhecida pela sua previsibilidade e confiança, o que está a começar a a ser visto novamente como algo muito valioso.

Ursula von der Leyen

Presidente da Comissão Europeia

Por fim, alerta que a Europa “deve estar muito vigilante para que os produtos chineses não inundarem o mercado europeu devido à guerra comercial entre os EUA e a China”.

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Benfica vende Álvaro Carreras por 50 milhões ao Real Madrid

  • ECO
  • 14 Julho 2025

Ingleses do Manchester United terão direito a receber uma mais-valia de 20% sobre a transferência do jogador.

O Benfica vendeu o passe do lateral direito espanhol Álvaro Carreras ao Real Madrid por 50 milhões de euros, segundo anunciou esta segunda-feira a SAD encarnada.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), as ‘águias’ revelam que o Real Madrid terá o direito a reter o mecanismo de solidariedade de 5%, “para posterior distribuição aos clubes que participaram na formação do jogador”.

Adicionalmente, acrescenta a SAD liderada por Rui Costa, o Manchester United terá direito a receber uma mais-valia de 20% sobre a transferência do defesa espanhol, “calculada após deduzir o valor de aquisição dos direitos do jogador e ainda do mecanismo de solidariedade”.

O Benfica ressalva ainda que não terá encargos com serviços de intermediação.

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Escolhida de Zelensky para primeira-ministra diz que Ucrânia vive “período crucial”

  • Lusa
  • 14 Julho 2025

A nomeação de Ioulia Svyrydenko precisa ainda de ser aprovada no parlamento. A atual ministra da Economia ucraniana destacou-se este ano nas difíceis negociações relativas a um acordo sobre minerais.

A escolhida pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para futura primeira-ministra da Ucrânia, Ioulia Svyrydenko, defendeu esta segunda-feira que o país, há três anos em guerra após a invasão russa, está a passar por um “período crucial”.

“Estou grata ao presidente Volodymyr Zelensky pela sua confiança e pela oportunidade de servir a Ucrânia neste momento crucial», escreveu Svyrydenko, atual ministra da Economia, nas redes sociais. A nomeação ainda precisa ser aprovada pelo parlamento.

Zelensky propôs esta segunda nomear Svyrydenko para o cargo de primeira-ministra, o que constituirá uma grande remodelação política para um país em guerra. A atual ministra da Economia ucraniana, 39 anos, destacou-se este ano nas difíceis negociações relativas a um acordo sobre minerais, finalmente concluído com os Estados Unidos.

“Propus que Ioulia Svyrydenko assumisse a chefia do governo da Ucrânia e renovasse profundamente o seu trabalho”, escreveu Zelensky nas redes sociais. “Aguardo com expectativa a apresentação do plano de ação do novo governo num futuro próximo”, acrescentou, acompanhando a mensagem com uma foto de Svyrydenko a seu lado.

A nomeação ainda precisa de ser aprovada pelo parlamento ucraniano, que se uniu amplamente ao presidente desde a invasão russa e, salvo surpresa, deverá apoiar a sua escolha. Pouco depois do anúncio do Presidente ucraniano, Svyrydenko agradeceu-lhe a possibilidade de “servir a Ucrânia”, frisando que uma das prioridades é “reforçar o potencial económico da Ucrânia”, devastado por anos de guerra.

Svyrydenko também afirmou querer acelerar a produção de armamento, uma vez que a Ucrânia depende em grande parte dos seus aliados para o seu abastecimento. Se obtiver a aprovação do parlamento, substituirá Denys Chmygal, que se tornou primeiro-ministro em 2020.

“O governo precisa de mudanças porque as pessoas estão cansadas”, afirmou Tymofiï Mylovanov, ex-ministro da Economia, acrescentando que uma remodelação no governo “poderá trazer uma espécie de frescura”. Svyrydenko, que já é vice-primeira-ministra, foi nomeada para a Economia alguns meses antes do início da invasão russa em fevereiro de 2022.

Antes disso, trabalhou no setor privado. Depois ocupou cargos locais na sua região natal, Chernigiv, antes de ingressar por um tempo na administração presidencial.

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Delta procura startups que descubram o futuro do café

A startup vencedora irá receber um prémio monetário de 10.000 euros, sendo ainda realizado um projeto-piloto financiado até 50.000 euros pelo Grupo Nabeiro-Delta Cafés para os três finalistas.

O grupo Nabeiro está à procura de dez startups que apresentem inovação em sabores e experiências sensoriais de café. O vencedor do Disruption receberá 10 mil euros em prémio, oferecendo o grupo dono da Delta um piloto de 50 mil euros às três finalistas. As candidaturas ao programa e de aceleração decorrem até 25 de julho.

“Esta edição do Disruption desafia as startups a descobrir o futuro do café, as tendências das novas gerações — que não querem apenas beber café mas sim vivenciar experiências com propósito e inovação em cada momento. É nesse contexto que o ecossistema de startups se torna um motor essencial da nossa transformação. O programa Disruption não só nos posiciona de forma mais competitiva num mercado em constante evolução, como também estimula a criatividade, amplia o acesso ao conhecimento externo e aprofunda a nossa capacidade de aprender e inovar”, diz Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, citado em comunicado.

Nesta quarta edição do programa de aceleração, lançado em 2019, a Delta desafia as startups de bebidas nacionais e internacionais a “criar os sabores, rituais e as tendências que vão marcar o futuro do consumo”.

O Júri – composto pela Administração do Grupo Nabeiro — vai selecionar de startups, que integrarão uma jornada de aceleração híbrida, com início em outubro.

A startup vencedora irá receber um prémio monetário de 10.000 euros, sendo ainda realizado um projeto-piloto financiado até 50.000 euros pelo Grupo Nabeiro-Delta Cafés para os três finalistas, bem como mentoria especializada, “acesso a redes de inovação, distribuição e retalho e visibilidade nas plataformas de media e parceiros do Grupo Nabeiro-Delta Cafés”.

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“Seguros para as famílias atuais existem, temos de ser mais proativos a mostrá-los”

  • ECO Seguros
  • 14 Julho 2025

O painel 'Novos Seguros e Novas Respostas para a Proteção das Famílias' do Fórum Nacional de Seguros focou as necessidades das famílias atuais. Veja o painel na íntegra aqui.

O que querem as famílias atuais quanto a seguros e proteção foi debatido por Rui Ferreira Diretor Comercial da Lusitania, Pedro Mata, Deputy CEO da Caravela, Luis Tavares, Diretor Coordenador Nacional da DS Seguros e Luiz Ferraz CEO da Prévoir Portugal, com a moderação de Francisca Pinto Gonçalves, do ECOseguros.

O debate sobre “Novos seguros e novas respostas para a proteção das famílias” foi o segundo momento do Fórum Nacional de Seguros que na passada semana decorreu na Alfândega do Porto. Focou as necessidades de proteção das famílias atuais com as mudanças profundas na sociedade em que a o apoio familiar se reduziu, deixando maiores necessidades para todas as pessoas ao longo da vida.

Pedro Mata, Deputy CEO da Caravela, Luiz Ferraz, CEO da Prévoir Portugal, Luis Tavares, Diretor Coordenador Nacional da DS Seguros e Rui Ferreira Diretor Comercial da Lusitania, analisaram – sob a moderação de Francisca Pinto Gonçalves, jornalista de ECOseguros – as mudanças sociais, as necessidades de novas respostas e, também, a existência de novas coberturas e oportunidades de proteção financeira das famílias que ainda não são bem conhecidas pelos clientes.

Para além do que estão a fazer nas suas empresas e com as suas equipas, os quatro líderes explicam os comportamentos diferentes e as formas de transmitir mensagens que vão ao encontro dos atuais interesses dos segurados.

Veja ou reveja o painel:

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Tribunal de Leiria condena nove arguidos em caso de burlas “olá pai, olá mãe”

  • Lusa
  • 14 Julho 2025

Os arguidos, com idades entre 22 e 68 anos, residem na Grande Lisboa, e as burlas, tentadas e consumadas, atingiram o valor global de 109.235,60 euros, lesando 41 pessoas.

Sete homens e duas sociedades foram esta segunda-feira condenados no Tribunal Judicial de Leiria, num caso de burlas “olá pai, olá mãe”, que lesou pessoas de todo o país. Um dos arguidos, detido preventivamente, foi condenado a cinco anos e dois meses de prisão, pelo crime de burla qualificada em coautoria com outros dois arguidos.

Estes dois foram condenados a três anos e seis meses de prisão num caso e noutro a quatro anos de prisão, ambas as penas suspensas na sua execução por cinco anos, mas sujeita a regime de prova e à obrigação de pagarem, solidariamente, a demandantes. Estes três arguidos estavam acusados pelo Ministério Público (MP) do crime de associação criminosa, mas foram absolvidos.

Já outros quatro arguidos foram condenados pelo crime de especulação a oito meses de prisão, substituída por multa de 2.400 euros, e numa pena de multa de 1.500 euros, perfazendo no total 3.900 euros, para cada um. Duas sociedades foram igualmente condenadas por um crime de especulação em pena de multa, cada uma no valor total de cinco mil euros.

Quanto à outra sociedade arguida neste processo, o tribunal declarou extinto o procedimento criminal. O tribunal determinou ainda o pagamento solidário, por danos patrimoniais e, nalguns casos por danos não patrimoniais, a vários lesados, perfazendo cerca de 23.500 euros.

Segundo o despacho de acusação do MP, os arguidos, com idades entre 22 e 68 anos, residem na Grande Lisboa, e as burlas, tentadas e consumadas, atingiram o valor global de 109.235,60 euros, lesando 41 pessoas. No documento, o MP explicou que esta burla consiste no contacto por mensagem de WhatsApp ou SMS escrita por alguém que se faz passar por filho ou filha, tratando o ofendido por pai ou mãe.

Esse alguém pede uma transferência bancária (através de IBAN ou NIB) ou pagamento (entidade e referência multibanco) com a indicação falsa de que precisa de dinheiro para um “pagamento importante e de última hora” ou para “uma despesa imediata e inadiável”.

O MP sustentou que os três principais arguidos faziam parte de um grupo de pessoas, devidamente organizadas, que “se dedicam à prática massiva de burlas”, designada de “olá pai, olá mãe” ou “falso familiar”, fazendo dela modo de vida” e “retirando dividendos, posteriormente divididos pelos elementos do grupo segundo a sua hierarquia”.

A estes três arguidos, na base do grupo, cabia a “disponibilização massiva de cartões SIM [de telemóvel], em ‘modens’, que se encontram configurados em aplicações acessíveis aos outros elementos do grupo através do servidor e que, posteriormente, providenciam a criação de contas na aplicação WhatsApp e a sua utilização junto de potenciais vítimas”.

Ao detido competia inserir cartões SIM em modens, enquanto aos outros dois principais arguidos a encomenda e compra dos cartões. Os restantes venderam cartões de telemóvel, sabendo que não podiam ser vendidos. Outros, por sua vez, “disponibilizam entidade/referências e contas bancárias para as vítimas fazerem os pagamentos” e, deste modo, “os valores pagos entram nos circuitos de inúmeros fluxos financeiros”.

Na leitura do acórdão, a juíza-presidente explicou que dos três arguidos principais “o único que fazia modo de vida” desta atividade era o detido e alertou que “estão a proliferar por aí muitos ‘olá pais, olá mães’ e a maior parte deles é com este ‘modus operandi'”.

“Estas situações são muito graves, aproveitaram-se da boa-fé das pessoas e de familiares próximos”, declarou a juíza, adiantando que “o tribunal espera que interiorizem, de alguma forma, a conduta que tiveram”. Segundo a magistrada judicial, entre os lesados, “havia médicos, professores universitários, pessoas com um grau de cultura acima da média, mas, quando toca a filhos, [os arguidos] tocaram num foco muito sensível”.

“Penso que, em termos de processos deste tipo de burlas, é a primeira condenação, mas há muitos outros”, acrescentou.

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Solverde e SC Braga assinam contrato. Marca de apostas é agora main sponsor do clube minhoto

  • + M
  • 14 Julho 2025

Já a partir desta temporada, e durante três anos, a Solverde.pt passa a ocupar um "lugar de destaque" na frente das camisolas da equipa principal do Sporting de Braga.

A Solverde.pt e o SC Braga oficializaram esta segunda-feira uma parceria estratégica, válida por três temporadas. A marca de casino online e de apostas torna-se assim main sponsor do clube minhoto.

“É com um orgulho imenso que nos associamos ao SC Braga. O SC Braga é, cada vez mais, um grande do futebol português, um exemplo de um crescimento sustentável num setor altamente competitivo. Nesse sentido, reflete a ambição similar da Solverde.pt, que também ‘joga’ num campeonato competitivo”, diz Manuel Violas, executive board member da Solverde, citado em comunicado.

Esta parceria reflete o posicionamento da Solverde.pt como marca comprometida com o desporto nacional e com os seus valores. Queremos estar mais perto dos adeptos e reforçar o sentimento único que se vive neste clube. Hoje assinalamos o arranque de uma nova etapa conjunta, com a ambição de que seja duradoura, cheia de sucessos e conquistas – para o Braga, para a Solverde.pt e para todos os que sentem o futebol com paixão”, acrescenta.

Já por parte do SC Braga, o seu presidente António Salvador refere que o clube acolhe a Solverde.pt “com grande motivação”. “Acreditamos que ao longo dos próximos anos vamos ter muitos dias especiais para celebrar em conjunto, mas sabemos bem que os dias especiais só surgem graças à qualidade e à consistência do que fazemos no dia-a-dia”, diz.

O que sentimos é que a Solverde.pt vai ser uma presença constante e diária e que vai ajudar-nos na nossa missão e nos nossos objetivos. Esta é uma grande marca nacional, mas que nunca perdeu a sua referência a norte, o que facilita a proximidade e o alinhamento que vão marcar a nossa relação e o sucesso da mesma, com muitas vitórias conjuntas e partilhadas”, conclui.

Com este acordo, com o qual a Solverde.pt “reforça o seu forte compromisso com o desporto nacional”, a marca passa a ocupar um “lugar de destaque” na frente das camisolas da equipa principal do emblema minhoto já a partir da corrente temporada.

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Mais de 5.000 famílias da Área Metropolitana de Lisboa já têm nova casa no âmbito do PRR

Até ao início de julho, mais de 5.000 famílias da Área Metropolitana de Lisboa receberam as chaves de novas casas, no âmbito do PRR.

Os 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) já entregaram casas a mais de 5.000 famílias até ao início do corrente mês de julho, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Este número “supera 20% do total das candidaturas”, avança esta entidade que integra as autarquias desta região.

Esta segunda-feira, a AML avança ainda, num comunicado, que o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) já tinha aprovado, no início de julho, 16.000 das cerca de 25.000 habitações que os 18 municípios da AML candidataram ao PRR, “um número que corresponde a 65% do total de candidaturas”.

Em jeito de balanço, a AML contabiliza ainda que 75% das 25.000 casas candidatas a apoios, no âmbito do PRR, dizem respeito a reabilitação, enquanto 20% dos fogos são construção de raiz.

O custo médio dos investimentos nestas habitações é de 153.000 euros para aquisições, 37.000 euros nos casos de reabilitação, 171.000 euros em construção nova, e 178.000 euros em aquisições seguidas de reabilitação”, calcula a AML.

A Área Metropolitana de Lisboa desenvolveu um plano de ação para a habitação assim como um “Diagnóstico das Condições Habitacionais Indignas”.

Fazem parte desta entidade as câmaras municipais de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Vila Franca de Xira.

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João Filipe Belo regressa à Fullsix como creative team lead de CX

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  • 14 Julho 2025

A contratação, pretende consolidar "a aposta num modelo criativo que cruza estratégia, tecnologia e experiência".

Cláudia Dias (head of experience design), José Costa (head of design), Pedro Morgado (diretor criativo), Rudolfo Nobre (senior strategist), Filipe Morna (creative AI lead), João Belo (creative team lead), Pedro Correia (content supervisor) e Tiago Ramos (motion supervisor)

 

Seis anos depois da sua primeira passagem pela Fullsix, João Filipe Belo está de volta à agência como creative team lead, reforçando a equipa de Creative CX, coletivo multidisciplinar que “lidera o desenvolvimento de soluções criativas integradas, onde a experiência do utilizador, a narrativa de marca, os dados e a inteligência artificial se encontram”.

A contratação, pretende consolidar “a aposta num modelo criativo que cruza estratégia, tecnologia e experiência“.

“A chegada do João é um passo em frente na forma como queremos pensar e construir experiências digitais. Estamos muito entusiasmados com o que aí vem e com a liderança criativa que temos atualmente na Fullsix”, comenta Pedro Morgado, diretor criativo da agência do grupo Havas.

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