Amazon encerra laboratório de IA na China devido a rivalidade com EUA

  • Lusa
  • 25 Julho 2025

Decisão da tecnológica fundada por Jeff Bezos acontece após a Microsoft e a IBM terem recentemente anunciado a redução das suas divisões de investigação localizadas no gigante asiático.

A Amazon encerrou o seu laboratório de investigação em Inteligência Artificial (IA) em Xangai (China), devido ao aumento da rivalidade entre EUA e aquele país, avançou esta sexta-feira a agência de notícias France Presse (AFP).

O anúncio do encerramento do laboratório, que pertence à divisão Amazon Web Services (AWS), surge numa altura em que a IA desempenha um papel cada vez mais importante na rivalidade entre a China e os Estados Unidos da América.

O encerramento é “devido ao ajuste estratégico entre a China e os Estados Unidos”, referiu um dos cientistas do laboratório, citado pela AFP.

Na semana passada, a AWS já tinha anunciado a redução dos postos de trabalho em todas as suas operações, com alguns meios de comunicação social a referirem que centenas de empregos foram afetados.

Contactada pela agência francesa, a Amazon não confirmou diretamente o encerramento do laboratório de Xangai. “Tomámos a difícil decisão de eliminar certas posições em equipas específicas da AWS”, afirmou o porta-voz Brad Glasser. “Estas decisões são necessárias à medida que continuamos a investir, contratar e otimizar os nossos recursos para trazer inovação aos nossos clientes“, acrescentou o responsável.

De acordo com a página online do laboratório, agora indisponível, uma das suas missões era “promover ativamente a colaboração com a comunidade de investigação”, tendo sido por isso criado no outono de 2018.

Também outras empresas tecnológicas americanas, como a Microsoft e a IBM, reduziram recentemente as suas divisões de investigação na China, num contexto de controlo estatal mais apertado sobre setores considerados sensíveis e de aumento de concorrência tecnológica entre Washington (EUA) e Pequim (China).

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Gigante brasileira avalia usar Santo Tirso para mitigar tarifas de Trump

A multinacional brasileira Weg, que entrou em Portugal em 2002, tem uma fábrica de motores elétricos em Santo Tirso que é uma das maiores unidades de produção do grupo fora do Brasil.

Fábrica da Weg no Parque Industrial da Ermida, em Santo Tirso

A multinacional brasileira Weg, que tem uma unidade industrial de motores elétricos em Santo Tirso, admite que poderá usar a localização em Portugal para mitigar as tarifas de 50% impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

O anúncio foi feito pelos executivos da empresa com sede em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, durante uma videoconferência onde foram apresentados os resultados do segundo trimestre do ano, citada esta sexta-feira pelo Público Brasil.

A gigante brasileira registou um lucro trimestral de 244 milhões de euros, um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O balanço feito pelos gestores mostra que a receitas da Weg provenientes dos Estados Unidos representaram 48% do valor total do mercado externo.

Apesar de Portugal ser uma possibilidade para fintar as tarifas do republicano, André Rodrigues vinca que a a “situação atual exige cautela”, justificando que “ainda não é possível ter uma previsão sobre os rumos do comércio internacional, uma vez que o presidente dos Estados Unidos está com uma política agressiva, inclusive, em relação à União Europeia”.

No início desta semana, o Financial Times avançou que EUA e União Europeia estavam próximos de fechar acordo para tarifas de 15% para evitar as taxas de 30% anunciadas por Donald Trump, a partir do dia 1 de agosto.

O diretor administrativo da WEG garante “ter um plano de ação para mitigar parte desses eventuais impactos”, caso os Estados Unidos mantenham a posição atual de manter as taxas aduaneiras de 50%.

A multinacional brasileira entrou em Portugal em 2002 através da compra da Efacec Universal Motors, na Maia. Tem operações comerciais em 42 países e instalações fabris em 18 países, como Brasil, Argentina, México, EUA, Portugal, Áustria, Alemanha, África do Sul, Índia ou China, num total aproximado de 47 mil funcionários.

Tarifas de Trump são uma oportunidade para reaproximar Mercosul e UE

O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira (CCILB) defende que as tarifas de 50% impostas pelo presidente dos EUA podem funcionar como catalisador para uma reaproximação “urgente” entre o Mercosul e a União Europeia.

Otacílio Soares da Silva Filho vê neste cenário uma “oportunidade estratégica” para acelerar o entendimento entre os dois blocos e dar novas oportunidades e cenários comerciais para o mercado brasileiro.

“Para o Brasil, um país de grande produção de alimentos, energia e minerais, o caminho lógico a seguir será uma relação mais estreita com a União Europeia, para ganhar escala, competitividade e diversificação da economia”, defendeu o líder da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, destacando o potencial da parceria intercontinental.

Para o Brasil, um país de grande produção de alimentos, energia e minerais, o caminho lógico a seguir será uma relação mais estreita com a União Europeia, para ganhar escala, competitividade e diversificação da economia.

Otacílio Soares da Silva Filho

Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso- Brasileira

A proposta de acordo de livre comércio entre a UE e o Mercosul, que continua por ratificar após décadas de negociações, surge como instrumento central para “reequilibrar as relações económicas internacionais e fortalecer a cooperação Sul- Norte”, vinca o responsável.

Para Otacílio, a entrada em vigor do acordo UE-Mercosul poderia servir como “âncora regulatória e institucional, promovendo investimentos bilaterais, emprego qualificado e avanços tecnológicos em ambos os blocos”.

Combinados, Mercosul e União Europeia representariam um mercado de mais de 700 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto próximo dos 22 mil milhões de dólares. Para o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, este potencial deve ser aproveitado com “pragmatismo, superando resistências políticas e barreiras internas”.

A adoção de novas tarifas pelos Estados Unidos, segundo Otacílio Soares, torna ainda “mais
urgente” a construção de “pontes comerciais sólidas e confiáveis entre os blocos euro-latino americanos”.

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“Governantes e leis passam, mas os povos ficam”, atira Marcelo após enviar Lei dos Estrangeiros para o Constitucional

  • Lusa e ECO
  • 25 Julho 2025

Poucas horas após enviar para o Constitucional a alteração legislativa para regular imigração, ao lado do homólogo angolano, o Presidente referiu que "só ganhamos em tratarmo-nos bem uns aos outros".

O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou esta sexta-feira perante o Presidente de Angola, João Lourenço, a comunidade angolana em Portugal e afirmou que “os governantes passam, as leis passam, mas os povos ficam”.

“E nós necessitamos uns dos outros e sabemos que só ganhamos em tratarmo-nos bem uns aos outros, porque quem trate mal é maltratado, e sobretudo perde a oportunidade de tratar bem”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa, tendo ao seu lado João Lourenço.

O Presidente de Angola iniciou esta sexta-feira uma visita oficial a Portugal, numa altura em que estão em curso alterações ao regime jurídico de entrada de estrangeiros — que o Presidente da República submeteu ao Tribunal Constitucional na quinta-feira — e à lei da nacionalidade, promovidas pelo Governo PSD/CDS-PP chefiado por Luís Montenegro, que afetam os cidadãos dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Sobre os angolanos residentes em Portugal, o chefe de Estado português declarou: “Temos em Portugal uma enorme, querida, respeitada, fecunda comunidade angolana, muito estável, aumentando recentemente, e sendo sempre uma das três primeiras comunidades em Portugal”.

João Lourenço, que é também o presidente em exercício da União Africana, chegou ao Palácio de Belém pelas 11:00 e foi recebido com honras militares no Pátio dos Bichos.

Depois, teve um encontro a sós com Marcelo Rebelo de Sousa, seguindo de uma reunião alargada às respetivas delegações. No fim, os dois presidentes prestaram declarações à comunicação social, sem responder a perguntas.

Relações com Portugal “nunca estiveram a um nível tão alto”

Já o Presidente da República angolano afirmou que as relações entre Angola e Portugal nunca estiveram a um nível tão alto e que o objetivo é melhorar. “Nós viemos a Portugal para reforçar os laços de amizade e cooperação entre os nossos dois países – Angola e Portugal. Nunca as relações entre os nossos dois países estiveram a um nível tão alto e o que pretendemos é trabalhar, no sentido de manter esse nível e se possível melhorar”, disse João Lourenço.

O chefe de Estado angolano falava durante a declaração que proferiu após um encontro com Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém, onde foi recebido com honras militares.

Numa altura em que o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, cumpre os últimos meses do seu mandato como chefe de Estado, João Lourenço recordou a amizade do Presidente português, que visitou Angola pelo menos sete vezes e em várias e distintas ocasiões, como nas suas tomadas de posse, além de “visitas de Estado” e “de trabalho”.

“Esteve presente no momento difícil para Angola e os angolanos, quando perdemos o Presidente José Eduardo dos Santos”, recordou, afirmando que Marcelo Rebelo de Sousa é o chefe de Estado que mais vezes visitou Angola. Para João Lourenço, “isso é um sinal de consideração, mais do que isso, de amizade, entre países, mas sobretudo entre povos”.

E adiantou: “Não podíamos deixar de fazer esta visita enquanto ele ainda é chefe de Estado, uma vez que sabemos que se aproxima o momento em que vai ter de passar a cadeira presidencial àquele que vier a ser eleito para o substituir”.

“Agradecemos o facto de Portugal nos dar a oportunidade de trabalhar a este nível cimeiro, com o Presidente da República, como também a oportunidade dos encontros que vamos ter de seguida” com o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, e o presidente da Assembleia da República.

João Lourenço também se congratulou com a oportunidade de participar sábado num diálogo com Marcelo Rebelo de Sousa com que será encerrado o fórum EuroaAfrican. Os dois chefes de Estado participam sábado no “Diálogo entre Presidentes”, no âmbito do EuroaAfrican Forum 2025, que decorre na Universidade NOVA School of Business and Economics, em Cascais.

“Vamos aproveitar a ocasião para falar não apenas das relações bilaterais entre os nossos dois países, mas também vamos falar das relações com o continente africano, uma vez que assumo neste momento a presidência da União Africana (UA) e, com certeza, vamos falar dos grandes desafios que o globo enfrenta este momento: Segurança alimentar, segurança energética, paz e segurança, que a todos preocupa”, disse.

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Ministro das Finanças defende “independência” de Álvaro Santos Pereira. “Não tem nenhuma ligação ao PSD”

  • Lusa
  • 25 Julho 2025

Joaquim Miranda Sarmento diz que escolha do novo governador do Banco de Portugal foi "concertada" com o primeiro-ministro e garante que independência do BdP “está garantida com Álvaro Santos Pereira”.

O ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, disse esta sexta-feira que a proposta de Álvaro Santos Pereira para novo governador do Banco de Portugal (BdP) foi “concertada” entre si e o primeiro-ministro.

“Álvaro Santos Pereira foi uma escolha do Governo, também minha, aliás, foi concertado entre mim e o senhor primeiro-ministro, é a nossa escolha, é um excelente economista, é um economista com credibilidade internacional, com experiência em gestão de grandes organizações”, disse Miranda Sarmento à chegada ao EurAfrican Fórum 2025, em Cascais.

Em declarações aos jornalistas, o governante assinalou que foi uma escolha a dois, que foi levada a Conselho de Ministros, onde a indigitação foi aprovada.

O ministro das Finanças recordou a experiência de Álvaro Santos Pereira, destacando as passagens pelo governo “talvez no momento mais difícil da democracia portuguesa”, entre 2011 e 2013, durante a intervenção da ‘troika’, e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), onde estava desde 2014.

Miranda Sarmento considerou que a independência do BdP “está garantida com Álvaro Santos Pereira” e disse que não é possível colocá-la em causa.

“Creio que não é possível colocar em causa a sua independência e o professor Álvaro Santos Pereira esteve ao serviço do país, não tem nenhuma ligação ao PSD, e serviu o país durante dois anos, talvez no momento mais difícil da democracia portuguesa”, afirmou, referindo-se aos primeiros anos da intervenção da ‘troika’.

A decisão do Governo foi anunciada na quinta-feira pelo ministro António Leitão Amaro, em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros.

Questionado sobre a sua ausência nesta conferência de imprensa, Joaquim Miranda Sarmento respondeu que “a decisão mais importante” que foi tomada no encontro “foi a grande reforma da legislação laboral”, motivo pelo qual esteve presente a ministra do Trabalho na conferência

Álvaro Santos Pereira foi ministro da Economia e do Emprego de 2011 a 2013, no governo de Pedro Passos Coelho (PSD/CDS-PP), e desempenhou até agora as funções de economista-chefe da OCDE.

Quando foi inquirido sobre recusas dadas aquando de sondagens a outros potenciais nomes para o cargo de governador do BdP, Joaquim Miranda Sarmento não respondeu e afastou-se da zona onde estavam os jornalistas, dirigindo-se para o interior do auditório em que decorria o evento no qual discursou.

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Deco acusa Meta de intimidar utilizadores com notificações para personalizar publicidade

  • Lusa
  • 25 Julho 2025

A Meta está a avisar os utilizadores dando-lhes a escolher entre o pagamento de uma quantia mensal de assinatura ou conceder o acesso a dados pessoais para personalizar a publicidade.

A Deco acusou hoje a Meta de “intimidar” os utilizadores, “tentando forçar um consentimento que sabe ser contrário à lei europeia” ao enviar notificações sobre o pagamento de uma assinatura ou a utilização de dados pessoais para personalizar publicidade.

A Meta está a avisar os utilizadores dando-lhes a escolher entre o pagamento de uma quantia mensal de assinatura ou conceder o acesso a dados pessoais para personalizar a publicidade.

Contactado pela Lusa, o jurista da associação de defesa do consumidor Deco Luís Pisco considera que “a insistência da Meta, neste momento, em novamente tentar obrigar os utilizadores das suas redes sociais a uma escolha binária é, no mínimo, estranha“.

O jurista recordou uma tentativa similar da empresa, em finais de 2023, que levou a uma averiguação da Comissão Europeia, culminando na aplicação de uma multa de 200 milhões de euros, devido à violação do Regulamento dos Mercados Digitais (DMA).

Na perspetiva de Luís Pisco, “a Comissão considerou — e bem — que a lei europeia não permite que ‘gatekeepers’ como a Meta possam condicionar a utilização de um serviço ou de certas funcionalidades ao consentimento forçado dos utilizadores“.

Luís Pisco refere ainda que, aquando deste caso, a Comissão sugeriu à Meta um modelo intermédio, através do qual os utilizadores das redes sociais que não autorizassem a utilização dos seus dados pudessem usufruir de uma versão sem anúncios personalizados.

Apesar disso, no início deste mês a ‘gigante’ da tecnologia anunciou que vai recorrer desta decisão junto do Tribunal de Justiça da União Europeia.

Em vez de aguardar que o tribunal se pronuncie sobre o recurso, a Meta insiste novamente em intimidar os utilizadores das suas redes sociais, tentando forçar um consentimento que sabe não ser legítimo e ser contrário à lei europeia. Não age assim quem está de boa-fé e tem a força dos argumentos do seu lado”, afirmou o jurista da Deco.

Luís Pisco defendeu ainda que os utilizadores europeus “não podem ser reféns de tecnológicas como a Meta, e muito menos peões numa guerra de tarifas comerciais entre Estados Unidos e União Europeia”.

A Comissão Europeia alertou para a possibilidade de serem aplicadas novas multas à Meta caso insista nesta prática, pelo que os consumidores esperam uma reação rápida e pesada a esta decisão da Meta, explicou o jurista.

Além disso, continuam a decorrer outras averiguações contra a Meta, pela Comissão Europeia e outras entidades, por eventual incumprimento do Regulamento dos Serviços Digitais (DSA) e do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).

Em causa está a exploração de fragilidades, a inexperiência dos menores, comportamentos de dependência, bem como a conformidade das redes sociais em relação a medidas de atenuação para impedir o acesso de menores a conteúdos inadequados.

Contudo, “os utilizadores destes serviços continuam confrontados com uma situação insustentável de não cumprimento dos seus direitos, muitas averiguações por muitas entidades, mas poucas decisões que eficazmente defendam os seus diretos“, concluiu o jurista.

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Politécnico de Portalegre promove projeto vocacionado para pecuária em regime extensivo

  • Lusa
  • 25 Julho 2025

Um projeto que visa transferir uma "tecnologia inovadora" que avalia o desempenho das empresas pecuárias em regime extensivo está a ser desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Portalegre.

Um projeto que visa transferir uma “tecnologia inovadora” que avalia o desempenho das empresas pecuárias em regime extensivo está a ser desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), foi divulgado nesta sexta-feira.

O projeto, intitulado por “ProExtensivo”, serve para “impulsionar” as explorações pecuárias no Alentejo, avaliando o seu desempenho em regime extensivo e promovendo a sua modernização e adaptação ao mercado.

Este projeto, financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), representa um investimento global de mais de 141 mil euros, tendo sido atribuídos ao IPP mais de 120 mil euros.

Em declarações à agência Lusa, a professora Noémia Farinha, da Escola Superior de Biociências de Elvas, começou por explicar que o projeto visa transferir uma “tecnologia de cálculo de extensividade” do pastoreio extensivo no Alentejo às empresas do setor.

“Pretendemos transferir tecnologia através de uma calculadora de extensividade e que foi feita para o país inteiro e nós pretendemos adaptá-la ao Alentejo”, disse.

Através do projeto, os responsáveis querem calcular qual é o índice de extensividade das explorações em que se pratica pastoreio extensivo.

Diagnóstico, formação, ferramentas digitais, ações de demonstração e impacto, são algumas das tarefas que este projeto pretende desenvolver e que vai abranger cerca de 100 empresas da região.

Este projeto, segundo os promotores, nasceu da participação do IPP no grupo de trabalho do Centro de Competência do Pastoreio Extensivo, tendo o IPP começado por definir “o que é”, qualitativamente, o pastoreio extensivo.

“O pastoreio extensivo é um sistema de produção pecuário, baseado em pastagens permanentes, com produtos agrícolas pastoreáveis, com baixa utilização de fatores externos de produção, ou seja, com baixo consumo de adubos e pesticidas e que promove os serviços de ecossistema, combate a desertificação e cria condições para a fixação da população em meio rural”, explicou.

Uma outra fase do projeto passa por apurar dados quantitativos, percebendo como se quantifica o pastoreio extensivo, porque existem vários tipos, como explorações pecuárias que possuem mais animais ou usam, por exemplo, mais forragens.

“Nós quantificámos em três níveis: 1, 2 e 3. Neste projeto pretendemos transferir esta tecnologia para o Alentejo e vamos começar por criar uma unidade modelo, fazendo inquéritos a 20 produtores pecuários para verificar se o modelo se aplica ao Alentejo”, revelou.

“A seguir, vamos fazer 100 inquéritos a produtores pecuários para verificar o grau de conhecimento e consciencialização sobre as vantagens do pastoreio extensivo, como a preocupação com a biodiversidade, se as pessoas têm consciência da importância do pastoreio extensivo para a fixação de pessoas no meio rural”, acrescentou.

Uma outra fase do projeto passa pela criação de uma plataforma digital, onde vão ser colocados alguns dados das explorações pecuárias para estimar o grau de extensividade de determinada produção pecuária.

“Pretendemos fazer isto primeiro de uma forma experimental e, depois, criar uma rede de explorações pecuárias onde se possam fazer ações de demonstração, de utilização desta tecnologia”.

O projeto, segundo Noémia Farinha, deverá estar a “100%” no terreno “no final de 2026, princípio de 2027”.

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Marcelo quer antecipar Censos e desvaloriza dados do INE sobre imigração

  • ECO
  • 25 Julho 2025

Após receber um esclarecimento do Governo, o Presidente da República concluiu que “os números do INE têm variáveis menos fiáveis do que os da AIMA" sobre o número de estrangeiros a residir no país.

O Presidente da República está a considerar pedir para antecipar o recenseamento da população residente em Portugal, previsto acontecer apenas em 2031, segundo o jornal Nascer do Sol. Em causa está o apuramento do número de estrangeiros a residir no país, após Marcelo Rebelo de Sousa ter questionado os dados que o Governo citou para justificar as mexidas na legislação da imigração.

A 10 de julho, o Chefe de Estado mencionava os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). “O INE diz que há 10.700 e tal mil residentes em Portugal”, enquanto o Executivo diz que há “um milhão e seiscentos mil imigrantes”.

Uma coisa não joga com a outra“, afirmou então Marcelo numa conferência do Expresso. Segundo o Presidente, ou há um milhão e seiscentos mil imigrantes e os residentes são 12 milhões, ou os residentes são os referidos “10 700 e tal mil” e os imigrantes são um milhão ou pouco menos.

Face às dúvidas do Presidente da República, o Governo enviou esta semana um esclarecimento a Belém. Em resposta, Marcelo disse que, “lido o esclarecimento, fica-se com a sensação de que quem tem razão é a AIMA [Agência para a Integração, Migrações e Asilo], e não o INE”.Os números do INE têm variáveis menos fiáveis do que os da AIMA“, referiu.

De acordo com o Nascer do Sol, os valores da AIMA diferem dos do INE devido à contabilização dos processos relativos a manifestações de interesse. Os últimos dados da agência, de abril de 2025, contabilizaram um total de 1.546.521 estrangeiros com residência legal em Portugal, incluindo os processos de manifestações de interesse que resultaram em autorização de residência legal.

Já os dados do INE, de 2024, não incluíam os cerca de 440 mil pedidos e processos relativos a manifestações de interesse, até porque esses valores são registados no ano de submissão, e não no ano em que o processo foi concluído. “O INE não tem a informação com o detalhe necessário que permitisse a sua integração na metodologia de cálculo das estimativas de população”, indica o instituto ao ECO.

Ainda assim, a entidade estatística explica que as estimativas “serão passíveis” de revisão “à luz de informação adicional que venha a ser disponibilizada ao INE na articulação com as diversas entidades detentoras de dados”.

Por causa dessa diferença, Marcelo sugeriu então que poderá pedir que o INE antecipe a realização do Censos, que está marcada para 2031 (acontece de dez em dez anos). “Precisamos de saber se somos 11 ou 12 milhões”, disse, argumentando que a população mudou substancialmente em cinco anos e que é necessário realizar um novo estudo.

No entanto, a decisão não está nas mãos do Presidente da República e é muito difícil para o gabinete estatístico iniciar esse processo sozinho. O recenseamento da população depende, por um lado, de regras e recomendações elaboradas pela Organização das Nações Unidas (ONU), mas também da diretiva europeia sobre esta matéria, que estabelece que o ano de referência para a realização dos Censos na União Europeia (UE) é 2011.

A diretiva em causa, que data de 2008, indica que, embora cada Estado-membro possa definir o seu ano de referência, este deve ser escolhido de acordo com o regulamento da UE, que exige que os dados populacionais e habitacionais sejam enviados ao Eurostat, o departamento estatístico da Comissão Europeia, no início de cada década e recolhidos de dez em dez anos.

A vontade de Marcelo em antecipar a realização dos próximos Censos surge depois de, na quinta-feira, ter enviado com caráter de urgência a “Lei dos Estrangeiros” para fiscalização preventiva pelo Tribunal Constitucional. O Presidente da República aponta o dedo à pressa do Governo, que levou a um processo sem audições constitucionais ou a existirem em prazos incompatíveis com a efetiva consulta, questiona a segurança jurídica da lei, alerta para riscos e critica alterações ao reagrupamento familiar.

As alterações à legislação – que incluem que os imigrantes tenham um visto de trabalho passado pelo consulado português no país de origem para conseguirem depois regularizar-se em Portugal com autorização de residência, com exceção dos vistos gold e dos imigrantes altamente qualificados, que podem obter um visto de procura de emprego – foram aprovadas no Parlamento com os votos favoráveis do PSD, Chega e CDS-PP, a abstenção da Iniciativa Liberal e a oposição de toda a esquerda.

O novo diploma prevê também novas regras para o reagrupamento familiar, impondo um prazo de dois anos após a autorização de residência aprovada para pedidos de familiares maiores de idade.

(atualizado às 19h44 com resposta do INE)

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Finangeste reabilita edifício na Figueira da Foz por 12 milhões

Após mais de três décadas de abandono, o antigo Edifício “O Trabalho”, localizado no centro da Figueira da Foz, foi transformado em 58 apartamentos e 20 espaços comerciais e escritórios.

A Finangest inaugurou o Edifício Bellevue, anteriormente conhecido como Edifício “O Trabalho”, encerrando um ciclo de mais de três décadas de degradação e abandono no centro da Figueira da Foz. A renovação representou um investimento de 12 milhões de euros.

A reabilitação deu origem a um complexo com 58 apartamentos e 20 espaços comerciais e escritórios, com uma área bruta de mais de 15.000 metros quadrados, distribuídos por sete pisos acima do solo e dois abaixo.

“Isto era uma faca espetada no coração da Figueira. Hoje é uma obra de arte”, afirmou Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. O autarca destacou ainda a importância do projeto para o “renascimento urbano da zona”.

Isto era uma faca espetada no coração da Figueira. Hoje é uma obra de arte.

Pedro Santana Lopes

Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz

Já o presidente da Finangeste destacou que este é já o terceiro investimento da Finangeste no concelho: “Foi um prazer investir na Figueira da Foz. O sucesso do Bellevue abre portas para projetos futuros”, afirma Paul Henri Schelfhout, citado em comunicado.

Anteriormente conhecido como Edifício “O Trabalho”, a infraestrutura foi alvo de várias polémicas ao longo dos anos devido à sua volumetria e ao estado de abandono.

No mês passado, a Finangeste anunciou que está a reabilitar, em conjunto com um investidor internacional, dois edifícios no Parque das Nações por 25 milhões de euros. Meses antes tinha comunicado que está a desenvolver um megaempreendimento no Algarve com 1.461 casas a “preços razoáveis”.

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Keep it Real assume comunicação da Perfumes & Companhia

  • + M
  • 25 Julho 2025

A parceria abrange as áreas de social media, marketing de influência e PR e "marca o início de uma fase de renovação estratégica da presença digital e offline da marca".

A Perfumes & Companhia apostou na Keep it Real para assegurar a sua comunicação. A agência é agora responsável por criar e gerir conteúdos para os canais digitais da marca, desenvolver campanhas de marketing de influência com criadores de conteúdo e desenhar ações de PR que elevem o seu posicionamento.

A nova parceria abrange as áreas de social media, marketing de influência e PR e “marca o início de uma fase de renovação estratégica da presença digital e offline da marca“. Esta renovação tem como foco a “consolidação da sua autoridade no mercado, reforço da relação com os consumidores e dinamização de uma comunidade cada vez mais envolvida, informada e apaixonada pelo universo da beleza”, refere-se em nota de imprensa.

“Estamos muito orgulhosos por ter conquistado a confiança da Perfumes & Companhia, que é sinónimo de excelência, sofisticação e inovação. Para nós, é um orgulho podermos contribuir para o crescimento de uma marca que faz parte do dia-a-dia e dos momentos especiais de tantas pessoas e que tem vindo a afirmar-se no mercado português como a referência mais completa e dinâmica neste setor. Queremos dar-lhe voz de forma real, relevante e com impacto, de formas únicas, diferenciadoras e com propósito”, diz Daniela Neves Domingos, influence & PR director da Keep it Real, citada em comunicado.

Já por parte da Perfumes & Companhia, a digital director Marta Lousada diz acreditar que a parceria com a agência será “fundamental” para o reforço da presença digital da marca “com autenticidade, relevância e proximidade”.

“Procuramos diariamente estar mais próximos dos nossos clientes, acompanhando a evolução do mercado e comunicando de forma inspiradora e alinhada com os nossos valores. Esta colaboração é um passo importante na construção de uma marca ainda mais forte, envolvente e conectada com a comunidade“, acrescenta.

A parceria com a Keep it Real “surge como um passo natural na construção de uma presença mais forte, coerente e próxima nas redes sociais, em estratégias de influência e junto dos media”, refere ainda a marca em nota de imprensa.

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Betano dá nome à Supertaça Cândido de Oliveira

  • + M
  • 25 Julho 2025

O acordo entra em vigor de imediato. Edição deste ano da prova, a realizar no próximo dia 31 de julho, no Estádio Algarve, entre Sporting CP e SL Benfica, já tem Betano no nome.

A Betano é o novo patrocinador principal da Supertaça Cândido de Oliveira, competição da qual passa a ser naming sponsor. O acordo entra em vigor de imediato, o que faz com que a edição deste ano, a realizar no próximo dia 31 de julho, no Estádio Algarve, entre Sporting CP e SL Benfica, se chame Supertaça Cândido de Oliveira Betano, avança a Federação Portuguesa de Futebol.

“Trata-se de um novo impulso no crescimento da prova, assumida por esta nova direção que tem por objetivo reposicionar o futebol português como uma das principais marcas mundiais. A Supertaça é um momento que se tem destacado pelo entretenimento e a Betano alinha neste caminho de trazer para os adeptos experiências e momentos impactantes e únicos”, comenta citado em comunicado João Medeiros Cardoso, diretor de marketing e novos negócios da Federação Portuguesa de Futebol.

Ricardo Branquinho, country manager da Betano Portugal, acrescenta que “esta parceria simboliza não só o arranque da época futebolística em Portugal, mas também o nosso compromisso em proporcionar uma experiência premium aos adeptos, permitindo-lhes viver esta competição de forma ainda mais emocionante e envolvente. Queremos continuar a elevar o patrocínio desportivo em Portugal, aproximando os fãs do futebol que mais gostam.”

Para este jogo, a FPF e a Betano estão a preparar uma série de iniciativas e ativações, acrescentam no mesmo comunicado.

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Lince investe em imobiliária com carteira de 330 milhões. Campo de Ourique recebe primeiras casas de luxo

O primeiro de oito projetos da nova participada da Lince Capital chama-se "Metrass" e deverá estar pronto no verão de 2027, no coração de Lisboa. O valor de cada apartamento chega aos três milhões.

A sociedade portuguesa Lince Capital, liderado de Vasco Pereira Coutinho, anunciou esta sexta-feira que investiu na promotora imobiliária Alecrim Real Estate, que tem um plano de investimento global de 330 milhões de euros. O projeto de estreia da nova participada da Lince é no bairro lisboeta de Campo de Ourique, onde vai alocar sete milhões de euros.

Em causa está o projeto Metrass, um edifício exclusivamente residencial no coração de Lisboa, cuja conclusão prevista para o verão de 2027. O prédio luxuoso vai situar-se na Rua da Infantaria e terá uma dezena de frações de tipologias entre T1 e T4, com preços entre os 650 mil e os três milhões de euros. A área bruta de construção é de 2.000 metros quadrados.

O empreendimento está pensado para responder às exigências e/ou necessidades da clientela premium. Por exemplo, vai contar com ainda cacifos inteligentes para que os moradores consigam receber as encomendas online sem estarem em casa, uma “pet station” para tratar os animais de estimação, estacionamento de bicicletas e controlo remoto de acessos.

“O edifício contará com garagem, arrecadações e amplos terraços em algumas frações, como um T4 com 48 metros quadrados de área exterior e piscina privativa”, revelam ainda os investidores.

Este é o primeiro de oito projetos que a Alecrim Real Estate, do empresário português António Velho da Palma, tem em pipeline. Futuramente, mas sem datas concretas, a empresa vai focar-se na zona ribeirinha de Lisboa, costa de Cascais, quintas em ambiente rural na região de Setúbal e também num projeto turístico na Comporta. No total, estas iniciativas representarão cerca de 70 mil m² de área de construção onde estarão cerca de 500 casas.

“Queremos promover a Portugalidade nos espaços que criamos, através da arquitetura, dos materiais locais, da relação com o espaço público e da vivência coletiva, respeitando sempre o espírito do lugar e a autenticidade de cada território”, afirma António Velho da Palma, CEO da Alecrim Real Estate.

Notícia atualizada às 19h05

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Crédito à habitação cresce ao ritmo mais elevado desde 2008

Carteira de empréstimos da casa aumentou 7,3% em junho, o crescimento mais elevado em 17 anos.

O crédito à habitação está a crescer ao ritmo mais elevado desde 2008. A carteira de empréstimos para a compra de casa aumentou 7,3% em junho, a taxa de variação homóloga mais elevada em 17 anos.

O stock de crédito da casa aumentou 1,5 mil milhões de euros em relação a maio, totalizando os 106,3 mil milhões de euros no final do mês passado, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal que já havia explicado as razões desta dinâmica ascendente: descida das taxas de juro e medidas fiscais como a isenção de IMT e garantia pública para jovens.

Relativamente aos empréstimos ao consumo e outros fins, a carteira dos bancos ascendia a 32,7 mil milhões de euros, mais 235 milhões do que no mês anterior, de acordo com o supervisor. Tratou-se de um crescimento homólogo de 7,9%, acima da taxa de variação registada no mês anterior (7,6%).

No crédito às empresas, os bancos tiveram um crescimento mensal da carteira de 1,08 mil milhões de euros, com o stock a totalizar os 74,2 mil milhões.

Em termos homólogos, observou-se um crescimento de 3,6%, “o mais elevado desde janeiro de 2022 e, pelo segundo mês consecutivo, acima da média da área do euro”, sinaliza o Banco de Portugal.

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