Bruxelas com 7,4 milhões de euros para apoiar cobertura mediática independente da UE

  • + M
  • 25 Julho 2025

A Comissão Europeia espera financiar, com uma taxa máxima de cofinanciamento de 95%, entre dois a quatro projetos de consórcios que reúnam meios de comunicação provenientes de pelo menos cinco países.

A Comissão Europeia quer apoiar a cobertura independente de assuntos da União Europeia (UE) por órgãos de comunicação social. O financiamento disponível é de 7,4 milhões de euros.

Com este orçamento, a Comissão Europeia espera financiar, com uma taxa máxima de cofinanciamento de 95%, entre dois a quatro projetos, que terão uma duração de cerca de 24 meses e que devem arrancar no início de 2026.

Podem-se candidatar consórcios que reúnam, pelo menos, cinco organizações provenientes de cinco países diferentes (Estados-Membros da UE, países candidatos e potenciais candidatos) e que se centrem na produção e curadoria de notícias. As candidaturas estão abertas até 29 de setembro de 2025.

“Dado que continua a ser premente debater a esfera pública europeia, o presente convite à apresentação de propostas concede apoio a meios de comunicação social que pretendam constituir parcerias para prestar informação sobre assuntos europeus, proporcionando aos cidadãos da UE uma perspetiva transnacional sobre a atualidade”, lê-se em comunicado.

Este é assim o segundo convite à apresentação de propostas para apoiar plataformas de comunicação social independentes, seguindo-se a uma primeira iniciativa “bem-sucedida” em 2022, que apoiou o desenvolvimento de três projetos, indica a Comissão Europeia.

A União Europeia vai também propor um novo programa, denominado AgoraEU e que, entre outras coisas, tem como objetivo apoiar os media. Esta é uma das propostas da Comissão Europeia para o orçamento da UE 2028-2034, que foi reforçado para dois biliões de euros.

Orçamentado em cerca de 8,5 mil milhões de euros, o programa AgoraEU visa apoiar a cultura, os media e a sociedade civil, “garantindo acesso mais simples aos beneficiários através de regras e acordos de financiamento comuns”. A vertente de apoio aos media conta com um financiamento total de 3,194 mil milhões de euros para o período 2028-2034.

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Tailândia decreta lei marcial em oito distritos fronteiriços após confrontos com o Camboja

  • Lusa
  • 25 Julho 2025

O primeiro-ministro tailandês advertiu que o conflito com o Camboja pode "tornar-se uma guerra", pouco antes de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.

A Tailândia decretou esta sexta-feira a lei marcial em oito distritos fronteiriços com o Camboja, na sequência de confrontos entre os dois países vizinhos do sudeste asiático, pelo segundo dia consecutivo.

“A lei marcial está agora em vigor em sete distritos de Chanthaburi e num distrito de Trat”, declarou Apichart Sapprasert, o chefe do exército tailandês nestas duas províncias localizadas junto da fronteira ao Camboja.

O primeiro-ministro tailandês, Phumtham Wechayachai, advertiu que o conflito com o Camboja pode “tornar-se uma guerra”, pouco antes de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, num momento em que os confrontos já forçaram a retirada e a deslocação de quase 140.000 tailandeses.

“Tentámos chegar a um compromisso porque somos vizinhos, mas demos instruções ao exército tailandês para agir imediatamente em caso de emergência”, acrescentou. Nos últimos dois dias, o conflito fronteiriço entre os dois países registou um nível de violência que não se via desde 2011, envolvendo caças, tanques, tropas terrestres e fogo de artilharia.

Banguecoque e Phnom Penh estão num impasse desde a morte de um soldado cambojano, no final de maio, durante uma troca de tiros noturna, numa zona disputada da fronteira comum, apelidada de “Triângulo Esmeralda”.

Até ao momento, a Tailândia registou 15 mortos, enquanto o Camboja registou um morto. Os jornalistas da agência noticiosa francesa AFP viram quatro soldados cambojanos a serem tratados no hospital, bem como três civis hospitalizados por causa de ferimentos provocados por estilhaços.

A pedido do primeiro-ministro cambojano Hun Manet, o Conselho de Segurança das Nações Unidas irá reunir-se de emergência hoje em Nova Iorque.

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Reforma laboral. Governo quer pais a gozar 14 dias de licença seguidos após nascimento do filho

  • Lusa
  • 25 Julho 2025

Proposta consta do anteprojeto entregue aos parceiros sociais pelo Governo. Atualmente a lei prevê que os pais gozem, pelo menos, sete dias após o nascimento do filho.

O Governo quer introduzir alterações à licença parental exclusiva do pai, de modo a obrigar que estes gozem 14 dias seguidos logo após o nascimento do filho, segundo o anteprojeto entregue aos parceiros sociais a que a Lusa teve acesso.

Em causa está uma proposta de alteração ao artigo 43.° do Código do Trabalho, referente à licença parental exclusiva do pai, e que prevê que passe a ser obrigatório “o gozo pelo pai de uma licença parental de 28 dias, seguidos ou em períodos interpolados, nos 42 dias seguintes ao nascimento da criança, 14 dos quais gozados de modo consecutivo imediatamente a seguir a este”.

Atualmente a lei prevê que os pais gozem, pelo menos, sete dias após o nascimento do filho. “É obrigatório o gozo pelo pai de uma licença parental de 28 dias, seguidos ou em períodos interpolados de no mínimo 7 dias, nos 42 dias seguintes ao nascimento da criança, 7 dos quais gozados de modo consecutivo imediatamente a seguir a este”, segundo conta da lei atual.

Entre as mais de 100 alterações ao Código do Trabalho que constam do anteprojeto de reforma da legislação laboral entregue aos parceiros sociais e que ainda serão negociadas em sede de concertação social constam alterações a várias licenças como a de adoção, licença parental inicial ou à dispensa para amamentação ou aleitação.

Já no que respeita à licença por interrupção da gravidez, prevista no artigo 38.º do Código do Trabalho, o Governo quer permitir que seja considerado uma falta por assistência ao acompanhante da trabalhadora nestas circunstâncias. “Ao acompanhante da trabalhadora, é aplicável o regime das faltas para assistência a membro do agregado familiar, previsto no artigo 252.°”, lê-se no anteprojeto de proposta de lei entregue aos parceiros sociais, a que a Lusa teve acesso.

De acordo com a lei atual, “em caso de interrupção da gravidez, a trabalhadora tem direito a licença com duração entre 14 e 30 dias”, sendo que a violação deste direito constitui uma contraordenação muito grave.

Já no que toca à falta por assistência, a lei prevê que o trabalhador possa faltar ao trabalho “até 15 dias por ano para prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou acidente, a cônjuge ou pessoa que viva em união de facto ou economia comum com o trabalhador, parente ou afim na linha reta ascendente ou no 2.º grau da linha colateral”.

Licença parental pode chegar a seis meses com partilha entre progenitores

Já a licença parental inicial, por nascimento de filho, poderá durar até seis meses se, depois de gozados os 120 dias obrigatórios, os dois progenitores optarem por mais 60 dias em regime partilhado, segundo proposta do Governo.

“A licença parental inicial pode durar até 180 dias consecutivos”, indica o anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral. Atualmente, o Código do Trabalho prevê que mãe e pai tenham direito a uma licença de 120 dias ou 150 dias consecutivos, cujo gozo podem partilhar após o parto, e que pode ser usufruído em simultâneo pelos dois.

Com as alterações propostas pelo Governo, a licença parental inicial poderá durar seis meses se, depois do gozo obrigatório dos 120 dias, “que pode ser partilhado entre os progenitores”, os pais optarem por mais 60 dias, facultativos, “em regime partilhado em períodos iguais”. Se não for o caso, a licença pode ir até 150 dias, com o gozo de um período adicional facultativo de 30 dias aos 120 dias obrigatórios.

O atual Código do Trabalho já prevê que a licença parental inicial possa durar 180 dias se os pais optarem por usufruir 150 dias consecutivos e “no caso de cada um dos progenitores gozar, em exclusivo, um período de 30 dias consecutivos, ou dois períodos de 15 dias consecutivos, após o período de gozo obrigatório pela mãe”.

O Governo aprovou na quinta-feira, em Conselho de Ministros, um anteprojeto de “reforma profunda” da legislação laboral, que será negociado com os parceiros sociais, e inclui rever “mais de uma centena de artigos do Código de Trabalho”.

A reforma, designada “Trabalho XXI”, tem como intuito flexibilizar regimes laborais “que são muito rígidos”, de modo a aumentar a “competitividade da economia e promover a produtividade das empresas”, segundo indicou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros.

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IHRU identifica 528 imóveis públicos viáveis para habitação. Maioria situa-se em Lisboa e Porto

Instituto analisou 877 imóveis para eventual uso habitacional. Dos 528 viáveis, 348 estão disponíveis para intervenção – desde edifícios devolutos a terrenos com potencial de construção.

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) analisou 877 imóveis públicos, tendo identificado 528 viáveis para habitação. A grande maioria situa-se nas zonas de maior pressão urbanística, Lisboa e Porto, de acordo com informação do Ministério das Infraestruturas e Habitação.

“Até à presente data, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana analisou 877 imóveis com o objetivo de aferir a sua aptidão para uso habitacional. Deste universo, 528 foram considerados tecnicamente aptos para esse fim, com maior incidência nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto”, pode ler-se na resposta remetida pelo Ministério liderado por Miguel Pinto Luz a questões do Chega.

Dos 528 imóveis com viabilidade habitacional, a tutela indica que 348 estão atualmente disponíveis “para intervenção, após análise técnica e jurídica”.

“Trata-se de imóveis com diferentes tipologias e escalas, desde edifícios devolutos localizados em contexto urbano até terrenos com potencial de construção nova, distribuídos por todo o território nacional, com especial incidência em zonas sob elevada pressão habitacional”, explica.

O Ministério salienta que este levantamento integra o Inventário Nacional de Imóveis Públicos, é contínuo e atualizado anualmente. Avança ainda que “em termos de execução concreta, já foram intervencionados 131 imóveis, tendo resultado na criação de 187 habitações”.

Na mesma resposta, destaca ainda “a cooperação com o poder local”, já que até ao momento foram transferidos 51 imóveis para 21 municípios, incluindo Lisboa, Porto, Almada, Cascais, Sintra ou Vila Nova de Gaia.

No entanto, não se compromete com uma calendarização exata para a conclusão integral do levantamento nacional, devido à “complexidade” e à “dimensão desta operação”.

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Bruxelas consulta parceiros sociais sobre teletrabalho e o direito à desconexão

  • Lusa
  • 25 Julho 2025

A Comissão Europeia estuda uma potencial iniciativa para reduzir os riscos da cultura do trabalho "sempre conectado" e para garantir um teletrabalho "justo e de qualidade".

A Comissão Europeia (CE) lançou uma consulta junto dos parceiros sociais sobre o direito à desconexão dos trabalhadores e o teletrabalho, informou esta sexta-feira o executivo comunitário.

Em comunicado, Bruxelas indica que estas conversações irão recolher as opiniões dos parceiros sociais sobre uma potencial iniciativa a nível da União Europeia (UE) para reduzir os riscos da cultura do trabalho “sempre conectado” e para garantir um teletrabalho “justo e de qualidade”.

Concretamente, os parceiros sociais são convidados a partilhar os seus pontos de vista sobre o direito dos trabalhadores a desligarem-se, bem como sobre o teletrabalho “justo e de qualidade”, incluindo a não discriminação, o acesso a equipamentos, a proteção de dados e a supervisão.

Os parceiros sociais são também instados a transmitir as suas posições sobre a segurança e a saúde no trabalho. Bruxelas inicia assim uma segunda fase de conversações com os parceiros sociais, depois de a primeira fase ter decorrido entre abril e junho de 2024. Os parceiros sociais têm até 06 de outubro para responder. Após esta consulta, os interlocutores podem iniciar negociações entre si.

Em alternativa, a Comissão Europeia analisará as respostas e considerará a possibilidade de agir a nível da UE, “respeitando plenamente as competências nacionais”, indicou a própria CE. O executivo comunitário salientou que o teletrabalho duplicou na União Europeia desde 2019 e que um em cada cinco europeus (20,3%) trabalhava a partir de casa pelo menos parcialmente em 2024.

“As ferramentas digitais oferecem aos trabalhadores e empregadores maior flexibilidade para organizar o trabalho, permitindo maior autonomia e formas inovadoras de trabalhar. Uma maior flexibilidade também pode contribuir para uma melhor conciliação entre a vida profissional e pessoal”, sustenta a Comissão.

No entanto, nota que as ferramentas digitais “também contribuíram para uma cultura de trabalho de ‘sempre conectado’, onde trabalhar a qualquer hora pode converter-se uma expectativa”.

“Isto levou a uma crescente reivindicação do direito à desconexão e de salvaguardas para garantir que a digitalização não enfraqueça os direitos dos trabalhadores”, acrescenta Bruxelas. A vice-presidente executiva da CE responsável pelo Emprego, Roxana Minzatu, salientou que as tecnologias digitais transformaram a forma como se trabalha, com um aumento “significativo” do número de pessoas que teletrabalham.

“Para garantir condições justas para o teletrabalho e proteger os direitos dos trabalhadores, incluindo o direito à desconexão, o diálogo social é essencial”, explicou.

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Reabertura ao público do Cais do Ginjal em Almada prevista para dia 31 de julho

  • Lusa
  • 25 Julho 2025

Para o Cais de Ginjal, o grupo AFA estima um investimento de 300 milhões de euros para uma área com cerca de 90 mil metros quadrados.

O Cais do Ginjal, em Almada, cujos edifícios em risco foram demolidos, tem abertura prevista ao público no dia 31 de julho, segundo a presidente da autarquia, Inês de Medeiros. Numa publicação, feita esta sexta-feira na sua página na rede social Facebook, a presidente da Câmara Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, explica que visitou as obras em curso na zona, a convite do grupo AFA, proprietário dos edifícios e responsável pela obra.

Terminadas as demolições, explica a autarca, estão agora a ser garantidas condições “para devolver a vida, segurança e dinamismo” a uma das zonas que afirma ser das mais queridas e procuradas da cidade de Almada. Inês de Medeiros acrescenta que a reabertura do Cais do Ginjal ao público está prevista para o dia 31.

Ao longo do percurso, adianta, poderá ser vista uma exposição sobre a história deste espaço icónico da história de Almada. “Este será um novo capítulo para Almada, onde passado e futuro se encontram, e os almadenses e quem nos visita voltarão a usufruir deste rio maravilhoso que é o nosso Tejo”, adianta a autarca.

As demolições no Ginjal pelo Grupo AFA, proprietário dos edifícios identificados como estando em risco, iniciou-se em 5 de maio. Segundo o grupo, as demolições decorreram de uma avaliação técnica determinada por vistorias realizadas pelo Serviço Municipal de Proteção Civil.

Em 3 de abril, a Câmara de Almada decretou “situação de alerta”, nos termos da Lei de Bases da Proteção Civil, tendo em vista a interdição de circulação de pessoas no Cais do Ginjal, desde as proximidades do terminal fluvial de Cacilhas até aos estabelecimentos de restauração existentes no Olho-de-boi.

A “situação de alerta” vigorou até ao dia 1 de maio e não foi renovada. A Câmara de Almada notificou os proprietários do edificado e a Administração do Porto de Lisboa (APL) para a realização de obras e apresentou uma proposta concreta ao Governo para encontrar uma solução que possibilite a reabilitação do espaço.

Em novembro de 2020, a Câmara de Almada aprovou, por unanimidade, o Plano de Pormenor do Cais do Ginjal, para a intervenção e reabilitação profunda daquela área, num projeto conjunto com o Grupo AFA.

Para a zona, o grupo estima um investimento de 300 milhões de euros para uma área com cerca de 90 mil metros quadrados, prevendo a construção de um complexo de habitação com cerca de 300 fogos, várias frações de comércio e serviços, um hotel com 160 quartos, equipamentos sociais e ainda 500 lugares de estacionamento.

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“Sente tudo”, convida a Buondi em campanha assinada pela VML

  • + M
  • 25 Julho 2025

Desenvolvida pela VML e com produção da Shot and Cut Films, a campanha marca presença em televisão, rádio, mupis e nas plataformas Disney+, Spotify, TikTok e Meta. A voz é de Carolina Torres.

A Buondi “convida todos a abraçarem sentimentos, sensações e vivências”. Com a campanha “Sente tudo”, a marca pretende estabelecer uma “conexão mais profunda e significativa” com a Geração Z e, a partir daí, falar com todos os portugueses.

“Numa era que deveria ser o auge do progresso social, mas que se avizinha de alguma regressão, os mais jovens precisam de ser desafiados a sentir: sentir a liberdade de ser diferente, de descobrir, de errar e estar tudo bem com isso e de viver todas as emoções a que têm direito”, descreve a marca, que apresenta o café Buondi como o impulsionador para essa liberdade.

“Durante a juventude há um processo intenso de autodescoberta e de construção da própria identidade. Sentir, ajuda-nos a compreender quem somos, o que valorizamos e como nos relacionamos com o mundo. E a juventude é só o começo deste caminho, temos uma vida inteira para nos sentirmos e descobrirmos. Com esta campanha a Buondi posiciona-se como a faísca que desperta e impulsiona as pessoas para viver intensamente todos os momentos. Queremos despertar, ativar os sentidos e tudo o que somos”, diz Teresa Mendes, diretora de cafés retalho da Nestlé Ibéria, citada em comunicado.

Desenvolvida pela VML e com produção da Shot and Cut Films, a campanha marca presença em televisão, rádio, mupis e nas plataformas Disney+, Spotify, TikTok e Meta, tendo o planeamento de meios ficado a cargo da Wavemaker. Carolina Torres empresta a sua voz ao spot, com a marca a reforçar “a autenticidade e a ligação ao público, com uma personalidade bem conhecida dos portugueses”.

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Lisboa e Porto no ‘top 20’ das taxas turísticas mais caras da Europa

Na capital, que ocupa a 16.ª posição, é cobrada uma taxa de quatro euros por noite, enquanto no Porto (20.º) é aplicado o valor de três euros.

As cidades de Lisboa e Porto estão no ‘top 20’ das taxas turísticas mais caras na Europa, ocupando, respetivamente, a 16.ª e 20.ª posição. Amesterdão está em primeiro lugar, de acordo com a análise da plataforma de reservas Holidu.

Em Portugal, a taxa turística já é cobrada em pelo menos 40 municípios, mas é Lisboa que cobra o valor mais alto, de quatro euros por noite desde setembro do ano passado. A taxa turística cobrada na capital rendeu, em quase dez anos, mais de 260 milhões de euros aos cofres da autarquia e em 2024 cifrou-se em perto de 49,51 milhões de euros.

O primeiro lugar do ranking europeu é ocupado por Amesterdão (18,45 euros), seguindo-se Atenas (8,17 euros), Rodes (8,17 euros), Heraklion (8,17 euros) e Salónica (8,17 euros). O ‘top 6’ fica completo com Berlim (7,38).

Na capital, o pagamento começou em janeiro de 2016, incidindo sobre as dormidas de turistas nacionais e estrangeiros nos hotéis ou alojamentos locais, “até um máximo de sete noites por hóspede e por estadia”, estando isentos os hóspedes com idade inferior a 13 anos. Inicialmente, o valor era de um euro por noite, mas, em janeiro de 2019, aumentou para dois euros, e em setembro de 2024 duplicou.

Lisboa cobra a taxa turística mais cara do paísPixabay

Em 2024, Lisboa começou a cobrar também a taxa turística de chegada por via marítima: dois euros por passageiro com mais de 13 anos que desembarque de um navio de cruzeiro em trânsito.

Segue-se o Porto, com uma taxa turística de três euros por dormida para pessoas com mais de 13 anos e até um máximo de sete noites seguidas. A Câmara do Porto avançou no mês passado que a receita com a taxa turística aumentou 42% no primeiro quadrimestre do ano, face ao período homólogo de 2024, justificando a subida com o ajuste da taxa de dois para três euros. Até abril de 2025, a receita liquidada da taxa municipal turística totalizou 9,3 milhões de euros.

Turistas passeiam na ribeira do Porto, 13 de junho de 2024. JOSÉ COELHO/LUSAJOSÉ COELHO/LUSA

A Câmara do Porto implementou em 2018 a Taxa Municipal Turística para responder ao crescimento da atividade na cidade. O executivo justificou o recente aumento com a despesa associada ao turismo e suportada pela autarquia em 2023 em áreas como cultura, património, ambiente, urbanismo ou mobilidade.

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços defendeu esta semana a “racionalização” da aplicação da taxa turística em Portugal, considerando que a sua atual disparidade e gestão municipal nem sempre garantem “mais-valia e vantagem” para o setor.

Paralelamente, um estudo da empresa de informação para o setor imobiliário CoStar mostrou que Portugal é 8.º país da UE com preços mais caros de alojamento turístico.

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Onde vivem os trabalhadores mais “ricos”? ‘Top 6’ liderado por Oeiras e encerrado pelo Porto… Santo

Habitantes de Oeiras lideraram nos rendimentos em 2023, numa lista do INE que olha para o rendimento por município, e onde não falta Lisboa, Alcochete e Évora, assim como a “ilha dourada” na Madeira.

Os trabalhadores em Portugal obtiveram em 2023 um valor mediano de rendimento de 11.446 euros, com menos de um quarto dos 308 municípios portugueses a apresentarem medianas superiores. Os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta sexta-feira revelam um grupo de apenas sete concelhos onde o designado “rendimento líquido por pessoa”, que corresponde ao vencimento bruto anual com o IRS deduzido, supera os 13 mil euros anuais.

Oeiras e Lisboa surgem no topo dos rendimentos dos trabalhadores, com o município liderado por Isaltino Morais a ser o único acima dos 15 mil euros anuais: 15.862 euros. Logo abaixo, a uma distância superior a 10%, os lisboetas declararam rendimentos de 14.282 euros. No lado oposto do Tejo, Alcochete surge com a mediana de 13.654 euros, seguida de Cascais (13.406), Coimbra (13.241) e dois concelhos que se poderão considerar menos óbvios.

O concelho único da ilha de Porto Santo, na Região Autónoma da Madeira, onde estão registados menos de 6.000 habitantes, apresenta uma mediana de rendimento líquido por pessoa de 13.089 euros. Logo depois, o último da lista acima dos 13 mil euros, Évora, que cabe neste ranking por somente três euros.

Valor mediano do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo (NUTS III e Município, 2023):

Nota: Apresentam-se resultados para as unidades territoriais com 2 000 ou mais sujeitos passivos | Fonte: INE

Por regiões, o Alto Tâmega e Barroso (9.449 euros) e Tâmega e Sousa (9.819 euros) são aquelas onde os vencimentos declarados têm valores menores. No lado contrário, o Norte apresenta uma situação mais penalizadora, com toda a região a registar menos autarquias acima da média nacional que aquelas que se concentram apenas na Grande Lisboa.

Todos os nove municípios da área da capital e os nove da Península de Setúbal encontram-se entre os 71 com valor mediano de rendimento líquido por pessoa acima da média nacional de 11.446 euros. Na mesma situação, apenas Faro se destaca no Algarve, ao passo que a Madeira tem três municípios, metade dos Açores, o Centro apresenta 17, o Oeste e Vale do Tejo soma uma dezena, enquanto que no Alentejo e no Norte são, em cada, apenas oito os concelhos com rendimento acima da média nacional. Na Área Metropolitana do Porto, os valores medianos mais elevados são em Maia (12.726 euros), Porto (12.460 euros) e Matosinhos (12.266 euros).

Para lá de organizar o ranking salarial por município, o INE considera ainda na sua análise a desigualdade salarial, ou seja, a diferença entre os que menos ganham e aqueles que têm um salário mais elevado. Em 2023, o designado coeficiente de Gini, indicador em que quanto maior a percentagem, maior a discrepância salarial entre os dois extremos, revelou 31 municípios com desigualdade mais acentuada que a média nacional.

Aqui, a região autónoma destacada, mas pela negativa, é a dos Açores, com Vila do Porto na segunda posição (42,5%), apenas superado por Lisboa (42,6%). Seguem-se Porto (41,8%) e Cascais (40,2%). Ainda assim, nota o INE, 210 dos 308 municípios do país mostraram uma redução da assimetria nos vencimentos, sendo Lagoa (-2,5 pontos percentuais), nos Açores, o concelho onde mais a falta de equidade mais decresceu.

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Duarte Ribeiro Telles promovido a sócio da Deloitte Legal

O advogado tem vindo a desenvolver a sua atividade nas áreas de Corporate e M&A, com especial foco na coordenação, em todas as fases, de transações de M&A, processos complexos de legal due diligence.

Duarte Ribeiro Telles acaba de ser promovido a sócio da Deloitte Legal. Com mais de duas décadas de experiência profissional, Duarte Ribeiro Telles tem vindo a desenvolver a sua atividade nas áreas de Corporate e M&A, com especial foco na coordenação, em todas as fases, de transações de M&A, processos complexos de legal due diligence e reorganizações societárias, em diferentes indústrias e setores de atividade, nacionais e internacionais.

Para Mónica Moreira, Managing Partner da Deloitte Legal, “é um grande orgulho poder comunicar a promoção a sócio de Duarte Ribeiro Telles, que se tem mostrado uma peça fundamental no crescimento da Deloitte Legal e em particular da área de M&A. O Duarte é um advogado de excelência, com fortes competências técnicas e humanas e, por isso, esta merecida promoção reflete o reconhecimento do seu trabalho, compromisso e valores”.

Duarte Ribeiro Telles é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pós-graduado em Direito e Gestão (Master in Law and Management) pela Faculdade de Direito e Nova School of Business and Economics, da Universidade Nova de Lisboa.

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Amazon encerra laboratório de IA na China devido a rivalidade com EUA

  • Lusa
  • 25 Julho 2025

Decisão da tecnológica fundada por Jeff Bezos acontece após a Microsoft e a IBM terem recentemente anunciado a redução das suas divisões de investigação localizadas no gigante asiático.

A Amazon encerrou o seu laboratório de investigação em Inteligência Artificial (IA) em Xangai (China), devido ao aumento da rivalidade entre EUA e aquele país, avançou esta sexta-feira a agência de notícias France Presse (AFP).

O anúncio do encerramento do laboratório, que pertence à divisão Amazon Web Services (AWS), surge numa altura em que a IA desempenha um papel cada vez mais importante na rivalidade entre a China e os Estados Unidos da América.

O encerramento é “devido ao ajuste estratégico entre a China e os Estados Unidos”, referiu um dos cientistas do laboratório, citado pela AFP.

Na semana passada, a AWS já tinha anunciado a redução dos postos de trabalho em todas as suas operações, com alguns meios de comunicação social a referirem que centenas de empregos foram afetados.

Contactada pela agência francesa, a Amazon não confirmou diretamente o encerramento do laboratório de Xangai. “Tomámos a difícil decisão de eliminar certas posições em equipas específicas da AWS”, afirmou o porta-voz Brad Glasser. “Estas decisões são necessárias à medida que continuamos a investir, contratar e otimizar os nossos recursos para trazer inovação aos nossos clientes“, acrescentou o responsável.

De acordo com a página online do laboratório, agora indisponível, uma das suas missões era “promover ativamente a colaboração com a comunidade de investigação”, tendo sido por isso criado no outono de 2018.

Também outras empresas tecnológicas americanas, como a Microsoft e a IBM, reduziram recentemente as suas divisões de investigação na China, num contexto de controlo estatal mais apertado sobre setores considerados sensíveis e de aumento de concorrência tecnológica entre Washington (EUA) e Pequim (China).

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Gigante brasileira avalia usar Santo Tirso para mitigar tarifas de Trump

A multinacional brasileira Weg, que entrou em Portugal em 2002, tem uma fábrica de motores elétricos em Santo Tirso que é uma das maiores unidades de produção do grupo fora do Brasil.

Fábrica da Weg no Parque Industrial da Ermida, em Santo Tirso

A multinacional brasileira Weg, que tem uma unidade industrial de motores elétricos em Santo Tirso, admite que poderá usar a localização em Portugal para mitigar as tarifas de 50% impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

O anúncio foi feito pelos executivos da empresa com sede em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, durante uma videoconferência onde foram apresentados os resultados do segundo trimestre do ano, citada esta sexta-feira pelo Público Brasil.

A gigante brasileira registou um lucro trimestral de 244 milhões de euros, um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O balanço feito pelos gestores mostra que a receitas da Weg provenientes dos Estados Unidos representaram 48% do valor total do mercado externo.

Apesar de Portugal ser uma possibilidade para fintar as tarifas do republicano, André Rodrigues vinca que a a “situação atual exige cautela”, justificando que “ainda não é possível ter uma previsão sobre os rumos do comércio internacional, uma vez que o presidente dos Estados Unidos está com uma política agressiva, inclusive, em relação à União Europeia”.

No início desta semana, o Financial Times avançou que EUA e União Europeia estavam próximos de fechar acordo para tarifas de 15% para evitar as taxas de 30% anunciadas por Donald Trump, a partir do dia 1 de agosto.

O diretor administrativo da WEG garante “ter um plano de ação para mitigar parte desses eventuais impactos”, caso os Estados Unidos mantenham a posição atual de manter as taxas aduaneiras de 50%.

A multinacional brasileira entrou em Portugal em 2002 através da compra da Efacec Universal Motors, na Maia. Tem operações comerciais em 42 países e instalações fabris em 18 países, como Brasil, Argentina, México, EUA, Portugal, Áustria, Alemanha, África do Sul, Índia ou China, num total aproximado de 47 mil funcionários.

Tarifas de Trump são uma oportunidade para reaproximar Mercosul e UE

O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira (CCILB) defende que as tarifas de 50% impostas pelo presidente dos EUA podem funcionar como catalisador para uma reaproximação “urgente” entre o Mercosul e a União Europeia.

Otacílio Soares da Silva Filho vê neste cenário uma “oportunidade estratégica” para acelerar o entendimento entre os dois blocos e dar novas oportunidades e cenários comerciais para o mercado brasileiro.

“Para o Brasil, um país de grande produção de alimentos, energia e minerais, o caminho lógico a seguir será uma relação mais estreita com a União Europeia, para ganhar escala, competitividade e diversificação da economia”, defendeu o líder da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, destacando o potencial da parceria intercontinental.

Para o Brasil, um país de grande produção de alimentos, energia e minerais, o caminho lógico a seguir será uma relação mais estreita com a União Europeia, para ganhar escala, competitividade e diversificação da economia.

Otacílio Soares da Silva Filho

Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso- Brasileira

A proposta de acordo de livre comércio entre a UE e o Mercosul, que continua por ratificar após décadas de negociações, surge como instrumento central para “reequilibrar as relações económicas internacionais e fortalecer a cooperação Sul- Norte”, vinca o responsável.

Para Otacílio, a entrada em vigor do acordo UE-Mercosul poderia servir como “âncora regulatória e institucional, promovendo investimentos bilaterais, emprego qualificado e avanços tecnológicos em ambos os blocos”.

Combinados, Mercosul e União Europeia representariam um mercado de mais de 700 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto próximo dos 22 mil milhões de dólares. Para o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, este potencial deve ser aproveitado com “pragmatismo, superando resistências políticas e barreiras internas”.

A adoção de novas tarifas pelos Estados Unidos, segundo Otacílio Soares, torna ainda “mais
urgente” a construção de “pontes comerciais sólidas e confiáveis entre os blocos euro-latino americanos”.

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