Taxas Euribor caem a três meses e sobem a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 10:52

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa tiveram comportamentos divergentes no arranque da semana. Caiu a três meses, mas subiram nos prazos a seis e 12 meses.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram a três meses e subiram nos prazos a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira e no prazo mais curto manteve-se abaixo de 2%.

  • A taxa Euribor a seis meses subiu para 2,051%, mais 0,002 pontos que na sexta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou para 2,078%, mais 0,013 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses para 1,971%, menos 0,024 pontos do que na sessão anterior.

Esta semana, na quarta e na quinta-feira, realiza-se a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), em Frankfurt.

Os investidores aguardam com expectativa a reunião de política monetária do BCE desta semana, que deverá manter as taxas inalteradas, pelo que as atenções estarão centradas na possibilidade de a presidente da entidade, Christine Lagarde, dar alguma pista sobre os próximos passos.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho, em Frankfurt, o BCE desceu as taxas de juro em 0,25 pontos, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Arranca 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior com quase 56 mil vagas

  • Lusa
  • 10:32

Universidades e institutos politécnicos disponibilizaram 55.956 lugares através do regime geral de acesso. Prazo para candidaturas termina a 4 de agosto e resultados são conhecidos no dia 24.

Arranca esta segunda-feira a 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, com quase 56 mil vagas para mais de mil cursos em universidades e politécnicos públicos. As candidaturas devem ser apresentadas no website da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) e o prazo termina a 4 de agosto.

Para o próximo ano letivo, as universidades e institutos politécnicos disponibilizaram 55.956 lugares (mais 643 face ao ano passado) através do regime geral de acesso, que abrange o concurso nacional e os concursos locais, destinados, por exemplo, a cursos artísticos.

Para candidatos emigrantes, lusodescendentes ou com pedido de substituição de provas de ingresso por exames estrangeiros, o prazo para a submissão das candidaturas termina mais cedo, em 28 de julho.

Os estudantes vão poder escolher entre mais de 1.100 opções em 34 instituições de ensino superior.

Os resultados são conhecidos a 24 de agosto e os candidatos colocados na 1.ª fase têm depois até dia 28 de agosto para realizar a matrícula.

A 2.ª fase decorre entre 25 de agosto e 3 de setembro, com a divulgação dos resultados a 14 de setembro, seguindo-se a 3.ª fase entre 23 e 25 de setembro, cujos resultados serão conhecidos em 1 de outubro.

Para apresentarem a candidatura, os alunos necessitam de uma senha de acesso — que pode ser pedida através do website da DGES — e da ficha ENES, emitida pela escola com a classificação final do secundário e os resultados nas provas de ingresso.

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Selo do maço de tabaco vai ficar 2% mais caro no próximo ano

Preço da estampilha não autocolante passa de 0,00532 para 0,00544 euros e a autocolante sobe de 0,03752 para 0,03835 euros. A cor muda de verde para bordeaux.

O Governo decidiu aumentar em 2% o preço dos selos dos maços de tabaco que estarão à venda no próximo ano e alterou de verde para bordeaux a cor de fundo da estampilha, segundo um despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República. Este selo é essencial para comprovar a qualidade e a legalidade do tabaco.

Assim, o custo que terá de ser suportado pelas tabaqueiras passa de 0,00532 para 0,00544 euros, no caso dos selos não autocolantes, e sobe de 0,03752 para 0,03835 euros, na versão autocolante, de acordo com o diploma assinado pela secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte.

“O montante correspondente ao preço unitário da estampilha especial para os produtos sujeitos a imposto sobre o tabaco, […] referente ao ano económico de 2026, é fixado, respetivamente, em 0,00544 euros e 0,03835 euros, para a versão não autocolante e para a versão autocolante”, lê-se no mesmo despacho.

“Este aumento poderá depois ser repercutido no preço a cobrar ao consumidor final”, alerta o fiscalista António Brigas Afonso, especialista em impostos especiais sobre o consumo, em declarações ao ECO.

O preço unitário da estampilha especial aplicável aos produtos sujeitos ao imposto sobre o tabaco é fixado anualmente por despacho do ministro das Finanças, o qual determina ainda a cor de fundo da estampilha especial, diferenciada por ano económico.

Depois das tonalidades azul em 2020, violeta em 2021, castanho em 2022, magenta em 2023, laranja em 2024, e verde em 2025, bordeaux é a cor de fundo das estampilhas especiais para os produtos sujeitos a imposto do tabaco no ano económico de 2026. “A cor da estampilha especial para os produtos sujeitos a imposto sobre o tabaco, […], referente ao ano económico de 2026, é a cor bordeaux”, segundo o texto legal.

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Ainda vai a tempo de dar visibilidade ao trabalho da sua autarquia

  • Conteúdo Patrocinado
  • 10:09

Ainda pode submeter o projeto da sua autarquia e dar visibilidade ao trabalho que faz a diferença nas comunidades locais.

O que distingue uma autarquia? A resposta está, muitas vezes, na proximidade, na inovação e na capacidade de transformar pequenos gestos em grandes mudanças.

Ao longo dos últimos meses, o Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros, recebeu projetos de municípios e freguesias que demonstram como o trabalho local pode transformar vidas e inspirar o futuro do poder local.

Esta semana, ainda é possível fazer parte desta edição. Se a sua autarquia está a implementar boas práticas — nas áreas da mobilidade, sustentabilidade, inclusão, educação, cultura, saúde, entre outras —, este é o momento de as dar a conhecer.

Porque os bons exemplos merecem ser celebrados. Saiba mais aqui.

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Mário Centeno deixa negócio imobiliário de “alto risco” no Banco de Portugal

  • ECO
  • 9:34

Contrato-promessa assinado com a Fidelidade para a compra de edifícios para a nova sede do banco central tem contingências de "alto risco”, segundo relatórios de due diligence.

A 2 de maio, quando faltavam pouco mais de dois meses para o final do mandato como governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno assinou um contrato-promessa com quatro sociedades do Grupo Fidelidade para a construção da nova sede do banco central nos antigos terrenos da Feira Popular, em Lisboa.

No entanto, segundo avança o Observador (acesso pago), os relatórios de due diligence técnico e jurídico encomendados pelo BdP alertam para 16 contingências graves que podem vir a colocar em causa o negócio, que só será concretizado no final de 2027.

A instituição aceitou pagar um sinal de 57,5 milhões de euros, mas a projeção de custo total da obra é de entre 235 milhões e 280 milhões de euros. Acima dos 191,99 milhões de euros que Mário Centeno prometeu pagar por todas as frações autónomas de dois edifícios ‘em tosco’ e 168 lugares de estacionamento.

Quando o Banco de Portugal avançou para a assinatura do contrato-promessa, a obra de construção dos dois novos edifícios ainda não tinha ‘luz verde’ para começar e nem sequer estavam concluídos os projetos — que tiveram de ter uma “alteração profunda”, segundo um relatório do assessor técnico Ficope.

Embora o Simplex Urbanístico permita que a Fidelidade inicie as obras sem nenhum licenciamento aprovado, conforme admitido nos relatórios, é real o risco de poderem vir a ser embargadas pela Câmara de Lisboa ou suspensas por intervenção do Ministério Público, no âmbito da jurisdição administrativa.

Entretanto, o CDS-PP anunciou que vai pedir uma audição parlamentar “urgente” do governador do Banco de Portugal, na Comissão de Orçamento e Finanças, para que Mário Centeno possa dar “explicações sobre essas operações”.

(Notícia atualizada às 13h50 com pedido de audição parlamentar)

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A comunicação no imobiliário era cinzenta mas agora é exigido “um lado mais humano”. Joana Silva, da Savills, na primeira pessoa

Oriunda de Palmela mas sempre com o sonho de viver e trabalhar em Lisboa, Joana Silva cumpriu o sonho a trabalhar na Savills. De gargalhada fácil, adora decoração de interiores e organizar eventos.

Há mais de 13 anos na Savills, Joana Silva, atual associate director marketing, aponta que, quando entrou na área do imobiliário, havia “muita formalidade” na comunicação, que era “muito institucional, séria, cinzenta“, algo que foi mudando com o desenrolar dos tempos.

“Claro que ainda é preciso esse cuidado em ter um lado formal e sério, porque estamos a lidar com clientes muito corporativos, e há aqui um lado muito informativo. Tentamos comunicar dessa forma, de manter os nossos clientes informados e de lhes fornecer informação que seja relevante para o negócio e para a tomada de decisão, o que requer seriedade”, enquadra em conversa com o +M.

Mas, ao mesmo tempo, “o paradigma mudou e acho que exige agora também um lado mais humano e de proximidade, e portanto diria que se calhar é necessário um equilíbrio entre o que é formal ou sério e a parte humana, que é algo que consideramos que é cada vez mais relevante e importante para conseguirmos ter uma relação de proximidade com o cliente”, afirma a responsável.

Recuando até ao início do seu percurso, Joana Silva começou por se licenciar em marketing, na Escola Superior de Ciências Empresariais (do Instituto Politécnico de Setúbal), após o que fez um estágio profissional não ligado ao marketing e mais focado na área administrativa, por volta de 2011/12. “Foi um período muito crítico porque na altura havia muito desemprego em Portugal. Estávamos com uma grande crise, grande parte dos meus colegas e amigos tiveram de ir para fora, foi um período complicado”, recorda.

Após o estágio, teve então a oportunidade de entrar para a empresa espanhola Aguirre Newman, onde ainda hoje se mantém mas já com o nome de Savills, após um processo de aquisição. Numa altura em que a Aguirre Newman, com uma presença essencialmente ibérica, tinha cerca de 400 colaboradores (sendo que Portugal conta apenas com cerca de 30 pessoas para este número), Joana Silva entrou como estagiária para o departamento de marketing da empresa, desenvolvendo “muito trabalho de atualização de base de dados, contactos telefónicos, ligando para empresas a perguntar se tinham necessidades imobiliárias”.

“Ao início era um bocadinho complicado, porque ligava para as empresas e perguntava se tinham necessidades imobiliárias e tinha que falar com o responsável da empresa mas as secretárias não passavam o telefone. Mas lá consegui dar a volta porque comecei a pedir para falar com os responsáveis das empresas como se já os conhecesse há bastante tempo“, recorda com uma gargalhada.

Com “muita vontade de trabalhar e de fazer coisas diferentes e de aprender“, Joana Silva foi pedindo cada vez mais trabalho pelo que, após seis meses, a convidaram para assistente do departamento de marketing. Esse foi assim o início do seu trabalho em marketing, e “se for comparar agora a forma de trabalhar, o marketing na altura era muito diferente“.

“Foi nessa altura que se começou a falar muito em digital. Ainda não fazíamos email marketing, enviávamos cartas por correio com ativos imobiliários a mostrar produtos, por exemplo. Foram anos de muita mudança e houve aqui esta exigência de ir acompanhando o que estava a acontecer, o que se lançava no mercado, indo acompanhando essas tendências e aplicando-as na empresa“, refere a profissional de 37 anos.

Mas foi no final de 2017, quando a Aguirre Numa foi adquirida pela Savills que houve “toda uma transformação, principalmente cultural, em que se passou de uma empresa espanhola para uma empresa inglesa, multinacional, presente em mais de 70 países e com mais de 40 mil colaboradores”. “Era uma realidade muito diferente, a de trabalhar numa multinacional. Houve aqui um processo de aprendizagem, um processo de rebranding, com a aquisição, e foi preciso comunicar e fazer toda esta transformação interna e externa da passagem da Aguirre Newman para a Savills“, diz.

Além de comunicar a marca, o departamento de marketing da empresa tinha também de desenvolver o marketing de todas as áreas de negócio da Savills, que conta com uma oferta de serviços “muito diferentes” dentro do ramo imobiliário como sejam de arquitetura, gestão de imóveis, consultoria, mediação ou de investimentos.

Mas isto sempre numa perspetiva B2B (business-to-business) até que, em 2020, a Savills lançou em Portugal a área de residencial, algo “totalmente novo”, uma vez que se passou a comunicar para um público B2C (business-to-consumer). “A forma de comunicar acaba por ser muito diferente e teve de haver uma adaptação, que também foi muito interessante e desafiante“, considera Joana Silva.

Toda esta experiência na Savills “tem sido muito rica” por ter a “responsabilidade de trabalhar a marca e uma comunicação mais institucional numa vertente B2B e outra B2C”. “Apesar de ser uma multinacional e ter obviamente algumas regras a cumprir, também houve sempre muita liberdade de fazer acontecer e de pôr em prática aquilo que eram as ideias. Claro que nem sempre trazem os resultados que pretendemos, mas há a possibilidade de testar e perceber o que funciona ou não funciona“, observa.

Fui crescendo juntamente com a empresa e isso desafiou-me e tirou-me muito da zona de conforto. Hoje em dia já é muito raro as pessoas ficarem tanto tempo numa só empresa e às vezes, quando eu comento que estou há 13 anos, as pessoas surpreendem-se. Mas a verdade é que foram experiências muito diferentes”, diz a líder de uma equipa composta por 16 pessoas em Portugal.

Embora conte com o apoio das agências SSW (em termos de paid media) e YourBranding (na escolha dos melhores canais para a marca estar presente), a Savills acaba por desenvolver a grande maioria do trabalho de forma interna. “Mas não acho mal que se trabalhe com agências. Isso é bom e é importante que aconteça de vez em quando, porque é importante irmos buscar alguma visão de fora, para também nos ajudar a evoluir“, aponta.

Oriunda de Palmela, Joana Silva mudou-se para Lisboa há cerca de oito anos, quando começou a fazer uma especialização em marketing digital. Já trabalhava em Lisboa, mas estando a realizar uma especialização durante o período noturno, sentiu essa necessidade. Além disso, sempre sonhou viver na capital, pelo que “aproveitou a deixa” para se mudar para Lisboa, onde vive com as duas filhas, Caetana e Carolina, e com o marido Gonçalo.

Sempre tive esta vontade e quando fui trabalhar para Lisboa foi espetacular, abriu-se todo um mundo, consegui criar relações fantásticas e passei, no fundo, a fazer toda a minha vida em Lisboa, já só ia mesmo a Palmela dormir. Quando, em 2017, decidi fazer a especialização, pensei que ‘não era tarde nem era cedo’ para experimentar viver em Lisboa“, relata.

“Depois já não consegui sair daqui, conheci o meu marido, ele também era aqui de Lisboa e acabei mesmo por ficar. Foi muito fácil esta adaptação, até porque acho que foi também gradual, não foi um choque de realidade. Mas quando me mudei definitivamente foi espetacular, tornei-me mais livre, porque não estava dependente de sair do trabalho e ter de apanhar transportes para ir para o outro lado [do rio] e então também se tornou mais fácil para me dedicar a outras coisas que nem sempre tinha tempo“, acrescenta.

Apaixonada por tudo o que envolve criatividade, Joana Silva é adepta confessa de decoração e design de interiores. “Passo muito tempo a pesquisar e a procurar e já tenho muitos amigos que me consultam para dar uma ajudinha. Às vezes o tempo que tenho livre gosto de pesquisar, procurar, no fundo enriquecer a minha cultura visual, que é uma área que sempre gostei muito”, diz.

Além disso, ao longo de toda a sua vida, tem sido sempre também uma “grande impulsionadora e organizadora de eventos” para a família e para os amigos. “Estou sempre à procura de espaços e de eventos e já organizo também alguns eventos para alguns amigos. Nada profissional, não é trabalho, é só uma ajuda e é uma coisa que me dá imenso gozo. Quando estou assoberbada e com muita coisa a acontecer, andar no mundo da decoração ou dos eventos é algo que me relaxa, tranquiliza e permite desanuviar“, confessa.

Considera-se também uma pessoa “extremamente social“, pelo que aprecia muito estar entre família e amigos, como seja “numa almoçarada, com bom tempo, numa praia, a beber bom vinho”.

Gosto muito de aproveitar estes momentos ao máximo porque acho que temos muito pouco tempo livre. E cada vez mais o que eu sinto é que o pouco tempo que temos tem de ser muito bem aproveitado. Isto é um pouco cliché, mas é a verdade e acho que é uma realidade que afeta toda a gente. Acho que temos mesmo que analisar o pouco tempo que temos para aquilo que é importante“, aponta.

Além disso, vê-se também como uma pessoa determinada com “muito boa energia e muita vontade de fazer acontecer“. “Detesto que me digam que algo é impossível. Se calhar só não foi tudo bem explorado. Eu sou aquela pessoa que vou primeiro explorar todas as opções e depois sim, se não for mesmo possível, procura outra alternativa, porque alguma há de haver”, diz.

De gargalhada “super fácil e alta”, confessa-se também adepta do risco e da experimentação, sempre com uma forte orientação para os resultados, pois dá-lhe “gozo olhar para os números e perceber o impacto” do que faz.

Joana Silva em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Das mais recentes em Portugal, destaco a campanha “Bock”, da Super Bock. O tom emocional e forma genuína como aborda a realidade de que nem sempre estamos bem, nem sempre estamos “super”, é um sentimento com que todos nos identificamos. É raro uma marca, de cerveja menos ainda, associar-se a estes “moods”. Ousado também, é brincar com a identidade da marca e retirar o “Super” no produto, materializando a ideia principal da campanha: nem sempre estamos super, mas nada que amigos e uma Super Bock não resolvam

No panorama internacional, apesar de já ter uns anos, lembro-me da campanha “Retratos de Beleza”, da Dove. A campanha toca num tema fundamental: a autoestima e a forma como nos percecionamos versus a forma como somos percecionados. Embora aprecie campanhas que me fazem soltar uma gargalhada, esta campanha tão original e emocional, impactou-me imenso. Pela autenticidade, pela identificação e reconhecimento.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

A decisão mais difícil é resistir à pressão do “efeito manada”. Muitas vezes existe uma certa tendência ou pressão em replicar o que muitos fazem só porque se tornou norma no mercado. Acredito que o grande desafio é manter o foco naquilo que realmente faz sentido para a marca e não nos deixarmos desvirtuar mesmo quando o contexto nos empurra noutra direção. Isso exige clareza, confiança e visão estratégica.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

Como posso criar valor? Seja para a marca, para o negócio e, acima de tudo, para as pessoas. Esta é a grande premissa que, cada vez mais, me acompanha e desafia. Vivemos num contexto saturado de estímulos, em que o consumidor é constantemente impactado por uma enorme quantidade de informação. A única forma de realmente chegar até ao mesmo é com relevância, e a relevância só se conquista criando valor.

4 – O briefing ideal deve…

O briefing ideal deve dar origem à campanha ideal. Sem falhas, 100% eficiente! Mas como a perfeição não existe e raras são as coisas que ficam bem à primeira, acredito que o briefing mais próximo do ideal, é consciente e cúmplice, fala a mesma linguagem de quem o vai receber. Transmite claramente as expectativas, os objetivos e a audiência que queremos impactar, deixando espaço para o original e criativo brilharem.

5 – E a agência ideal é aquela que…

A agência ideal é aquela que cria valor connosco, que conhece a nossa marca a fundo, se envolve, aconselha e trabalha em parceria connosco, como uma verdadeira extensão da nossa equipa.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Prefiro arriscar. Acredito que a ousadia para fazer algo diferente gera maior impacto e conexão. Creio que as pessoas estão saturadas de ver “mais do mesmo” e do que é politicamente correto e, por isso, é cada vez mais necessário inovar para captar a atenção.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Acredito que não é pelo facto de se ter um orçamento ilimitado que se deve fazer ações por fazer, sem estratégia. Isso não é garantia de sucesso. É fundamental escolher as iniciativas com cuidado, alinhadas com o posicionamento da marca. No entanto, com um orçamento ilimitado, apostaria em ações que exigem investimentos mais elevados, focando em aumentar o brand awareness de forma diversificada, multicanal e integrada. Apostaria também, e sobretudo, em proporcionar experiências únicas e diferenciadas ao cliente, pois acredito que o futuro do marketing passa por criar experiências personalizadas que provoquem sensações e conexões.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Cada vez mais ousada e ‘on time’. Acho muito português “a necessidade aguça o engenho”, penso que a nossa criatividade nasce dessa condição, apesar das aparentes limitações que começam logo na dimensão reduzida do nosso mercado, Portugal sempre exportou ideias e já “importou” algum reconhecimento internacional, prova disso são os prémios que vamos ganhando como os Young Lions.

9 – Construção de marca é?

A construção de marca é um verdadeiro desafio e exige tempo. Trata-se de um processo estratégico que visa comunicar e refletir a verdadeira identidade e os valores da marca, de forma a ser corretamente percecionada. É um caminho longo, que se percorre com consistência, para criar uma ligação de confiança e reconhecimento junto do nosso público.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Provavelmente continuaria numa profissão onde a criatividade tivesse também um papel central, como designer de interiores ou designer de produto.

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Lucro da Ryanair mais do que duplica no trimestre antes do verão. Tarifa média sobe para 51 euros

  • Lusa
  • 9:11

Michael O'Leary diz que o "crescimento limitado da capacidade" pelo atraso na entrega de aviões vai beneficiar "as regiões e os aeroportos que estão a reduzir os impostos sobre a aviação".

Os lucros da companhia aérea low cost Ryanair mais do que duplicaram no primeiro trimestre fiscal (abril-junho), chegando aos 820 milhões de euros, mais 127,7% do que no período homólogo. A companhia divulgou que a receita total foi de 4,34 mil milhões de euros, um aumento de 20%, enquanto a receita por passageiro cresceu 15%.

Em comunicado, a Ryanair revelou que transportou 57,9 milhões de passageiros no trimestre em causa, mais 4% do que no período homólogo, enquanto a tarifa aérea média aumentou 21% para 51 euros.

A companhia aérea que lidera na Europa o segmento de baixo custo informou que os custos operacionais cresceram 5%, para 3,42 mil milhões de euros, embora isto tenha sido parcialmente compensado pela cobertura das suas necessidades de combustível após a pré-compra de 85% do total para o ano fiscal, que termina a 31 de março de 2026, a um preço de 76 dólares por barril.

A Ryanair reconheceu que beneficiou de “todo o período da Páscoa” em abril passado, o que contribuiu para um aumento de 5% na receita auxiliar. Tal inclui, entre outros itens, o embarque prioritário e o consumo a bordo, o que representa quase 25% da receita total da empresa.

Michael O’Leary, CEO do grupo RyanairHugo Amaral/ECO

O presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, citado no comunicado, disse que, apesar dos atrasos na entrega dos aviões B737 da Boeing, a empresa espera operar 2.600 rotas este verão, 160 das quais são novas.

O gestor alertou, no entanto, que o “crescimento limitado da capacidade” da Ryanair beneficiará “as regiões e os aeroportos que estão a reduzir os impostos sobre a aviação e a incentivar o crescimento do tráfego” e disse esperar que esta tendência se mantenha.

Olhando para o resto do ano fiscal, O’Leary indicou que o tráfego de passageiros da companhia crescerá os 3% anteriormente previstos, para 206 milhões de pessoas por ano, devido aos atrasos da Boeing, embora também considere prematuro fazer uma previsão significativa de lucros para o ano fiscal de 2026.

“No entanto, com cautela, esperamos recuperar quase toda a queda anual de 7% nas tarifas do ano passado, o que deverá gerar um crescimento razoável do lucro líquido no ano fiscal de 2026″, disse.

O responsável advertiu ainda que o resultado final continua “altamente exposto a eventos externos adversos”, como o risco de guerras comerciais, crises macroeconómicas, a escalada de conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia, as greves dos controladores de tráfego aéreo europeus ou a “má gestão e escassez de pessoal”.

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Governo garante que vai entregar as 26 mil casas do PRR até junho de 2026

  • Lusa
  • 8:55

Ministério contabiliza que já foram entregues 10.000 casas a famílias no âmbito do PRR. Mais 1.200 serão concluídas este mês em Alcácer do Sal, Anadia, Lisboa, Moita, Tábua, Melgaço e Funchal.

O Ministério das Infraestruturas e Habitação contabilizou esta segunda-feira que já foram entregues 10.000 casas a famílias no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e diz que pretende entregar este mês mais 1.200, garantindo que até dezembro disponibilizará 8.000.

Em comunicado, a tutela reafirma ainda que será cumprida a meta definida no âmbito do PRR, de entregar às famílias 26.000 casas até junho de 2026, através do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.

As 1.200 casas a entregar ainda durante o mês de julho estão espalhadas pelos municípios de Alcácer do Sal, Anadia, Lisboa, Moita, Tábua, Melgaço e Funchal (Madeira).

O programa 1.º Direito foi integrado em 2021 no PRR, tendo sido definida uma meta de 26 mil casas a serem entregues a famílias em situação de indignidade habitacional até 2026.

Os atrasos na execução do programa e a insuficiência deste número de casas para dar resposta às carências habitacionais entretanto identificadas levaram a que fosse reformulado, no ano passado, já por iniciativa do Governo de Luís Montenegro, alterando-se o número de projetos e as fontes de financiamento, para assegurar que todas as candidaturas tinham dinheiro garantido.

Foi nesse âmbito que o primeiro-ministro prometeu mais do dobro das casas que o seu antecessor tinha prometido.

As primeiras 26 mil terão de ser concluídas até 2026 e continuarão a ter financiamento totalmente a fundo perdido, num total de 2.174 milhões de euros (PRR e do Orçamento do Estado). Outras cerca de 33 mil casas serão suportadas apenas pelo Orçamento do Estado, com uma dotação de 2.011 milhões e um prazo até 2030.

Numa declaração este mês em Vila Real, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, disse que o Governo estava a trabalhar para que, em setembro/outubro deste ano, possam ser apresentadas medidas direcionadas para as conclusões de um estudo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que indica que 250 mil casas não estão no mercado de venda nem de arrendamento.

Na nota divulgada esta manhã, o Governo explica que, para acelerar o cumprimento da meta do PRR e desbloquear as candidaturas ao programa gerido pelo IHRU, “foram implementados Termos de Responsabilidade e Aceitação com os municípios”.

No comunicado, o Governo sublinha que as carências habitacionais não se esgotam nas 26.000 habitações previstas no âmbito do PRR, acrescentando que foram apresentadas ao programa 1.º Direito cerca de 59.000 candidaturas, cuja concretização será assegura até 2030.

O 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação – PRR tem como objetivo garantir uma habitação digna e adequada para as famílias mais necessitadas e para os grupos mais vulneráveis, prevendo a disponibilização de habitação pública, através de construção nova ou de reabilitação de habitações existentes.

No total, a concretização das 59.000 casas corresponde a um investimento global de 4,2 mil milhões de euros em habitação pública, dos quais 2,8 mil milhões de euros através do Orçamento do Estado e 1,4 mil milhões de euros através dos fundos do PRR.

Os dados foram divulgados quando em pelo menos dois municípios da Área Metropolitana de Lisboa (Loures e Amadora) decorrem operações de demolição contestadas pelo Movimento Vida Justa.

Em Loures, as operações decorrem no Talude Militar (68 habitações) e na Amadora, foram afixados editais com vista à demolição de 16 habitações na Estrada Militar (Mina de Água).

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Hoje nas notícias: nova sede do Banco de Portugal, ex-Scut e habitação

  • ECO
  • 8:39

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Banco de Portugal assinou um contrato-promessa em maio para a compra de edifícios para a nova sede com contingências de “alto risco”. A Via Livre e a Ascendi O&M, empresas que prestavam serviços de cobrança de portagens nas ex-Scut, juntaram-se a concessionárias para reclamar à IP a reposição do equilíbrio financeiro dos contratos. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Centeno deixa negócio imobiliário de “alto risco” no Banco de Portugal

No dia 2 de maio, altura em que faltavam pouco mais de dois meses para o final do seu mandato, o governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, assinou um contrato-promessa com quatro sociedades do Grupo Fidelidade para a construção da nova sede do banco central, que ficará nos antigos terrenos da Feira Popular. Contudo, os relatórios de due diligence técnico e jurídico encomendados pelo BdP alertam para 16 contingências graves e de alto risco que podem vir a colocar em causa o negócio, que só será concretizado no final de 2027. A instituição aceitou pagar um sinal de 57,5 milhões de euros, mas a projeção de custo total da obra é de entre 235 milhões e 280 milhões de euros, acima dos 191,99 milhões de euros que Centeno prometeu pagar por todas as frações autónomas de dois edifícios ‘em tosco’ e 168 lugares de estacionamento.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Empresas que cobravam portagens pedem compensação pelas Scut

A Ascendi O&M e a Via Livre, empresas que prestavam serviços de cobrança de portagens nas antigas Scut à Infraestruturas de Portugal (IP), avançaram com pedidos de reposição do equilíbrio financeiro dos seus contratos na sequência da lei que pôs fim ao pagamento dessas taxas, que foi aprovada em agosto de 2024 e entrou em vigor este ano. De acordo com o relatório e contas de 2024 da IP, foram cinco os pedidos de compensação já apresentados — um, envolvendo duas concessões, foi entregue pela Via Livre e quatro pela Ascendi O&M. Estas empresas juntam-se, assim, às concessionárias que também estão a reclamar compensações pelas autoestradas que deixaram de ser pagas.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Licenciamentos travam oferta de casas em Lisboa

Os atrasos nos licenciamentos em Lisboa provocaram uma quebra na oferta de habitação de 18,1% no segundo trimestre, de acordo com os dados mais recentes da plataforma do Idealista. Este ‘travão’ deve-se também a um aumento da procura, impulsionado pela descida das taxas de juro e pelos apoios aos jovens, como a isenção do IMT e a garantia pública, que aceleraram as vendas. “Ao mesmo tempo, a construção de nova habitação continua limitada por custos elevados e os atrasos nos licenciamentos, que impedem a reposição rápida da oferta no mercado”, afirma Ruben Marques, porta-voz do Idealista. A nível nacional, o stock do parque habitacional caiu 15,7% no período em análise.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Descongelamento de propinas só avança com reforma da ação social no ensino superior

Depois de o ministro da Educação ter avançado, em abril, a intenção do Governo de aumentar a bolsa mínima já este ano, Fernando Alexandre veio agora dizer que o novo modelo de ação social escolar, que tem vindo a ser trabalhado, não ficou pronto a tempo do novo ano letivo. Por isso, não serão de esperar alterações substanciais no valor das bolsas de estudo, que serão implementadas, por sua vez, com o novo sistema de ação social. O há muito anunciado descongelamento das propinas das universidades e politécnicos públicos só avançará, igualmente, com a entrada em funcionamento deste sistema.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Estado chega a acordo com a Endesa após ser acusado de falhar pagamento de duas mil faturas de eletricidade

No início do ano, a Endesa, uma das maiores fornecedoras de eletricidade do Estado, avançou com um processo junto do Juízo Central Cível de Lisboa no valor de mais de 1,7 milhões de euros contra a Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) por falhas no pagamento da conta da luz de vários tribunais. Alegadamente, ficaram por pagar 2.280 faturas entre novembro de 2021 e dezembro de 2024, mas o Estado contestou que pelo menos 1.015.492,81 euros dessas faturas tinham já sido pagos num “momento anterior à interposição da injunção” e que o montante “a pagar” é de 531.066,59 euros. Entretanto, a companhia elétrica espanhola pediu para retirar a ação judicial no final de junho, após chegar a acordo com representantes da DGAJ para resolver o pagamento da dívida fora dos tribunais.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre)

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S&P 500 fixa novo recorde acima dos 6.300 pontos em semana de lucros das megacap

  • ECO
  • 8:05

Ao longo desta segunda-feira, 21 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Miguel Stanley: “Faço o que no meu coração está certo”

  • ECO
  • 8:00

Miguel Stanley, Fundador e CEO da White Clinic, é o mais recente convidado do E Se Corre Bem?, onde defende uma medicina oral mais consciente, crítica e integrada com a saúde sistémica.

Fundador e CEO da White Clinic, Miguel Stanley é um dos 100 melhores dentistas do mundo e o 39.º convidado do podcast E Se Corre Bem?. Reconhecido internacionalmente, com mais de 200 palestras dadas em 54 países, é também professor convidado na Universidade da Pensilvânia e consultor em Harvard. O médico dentista começa a conversa alertando para a maior barreira que existe, atualmente, na saúde: aproximar a medicina oral da medicina convencional.

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Defensor da medicina oral integrada com a medicina convencional, critica a falta de diálogo entre profissionais de saúde e dá o exemplo de casos de doenças graves, como o cancro: “As equipas médicas são completamente desconhecedoras do grau de infeção que estes pacientes têm na boca. Porque não têm o dentista lá. Os dentistas e os médicos não se falam.” Para Miguel Stanley, a inflamação na boca não é apenas uma questão local: “A inflamação que fica na boca percorre o corpo todo”, explica.

"Eu não olho para a direita, nem para a esquerda, nem para trás. Eu faço aquilo que eu acho que no meu coração está certo”

Miguel Stanley, Fundador e CEO da White Clinic

Na White Clinic, aplica tecnologia de ponta e aposta em diagnósticos mais amplos, medindo, por exemplo, a vitamina D e enzimas inflamatórias na saliva. Criou o conceito Slow Dentistry, onde a prioridade é abrandar o ritmo e elevar o padrão. “Não conseguimos atingir a excelência à velocidade”.

Para o médico dentista, um dentista de qualidade precisa de três ingredientes fundamentais: “Ter tempo para fazer as coisas bem feitas, ter educação para saber a diferença entre uma coisa e outra, ter a tecnologia e equipa para executar com calma e tranquilidade o que tem de ser feito e bem feito. Estas três coisas raramente se encontram na mesma sala. É um luxo”, afirma.

Miguel Stanley partilha ainda a sua paixão pela formação contínua e dá um exemplo da importância de se manter constantemente atualizado: “Acho que da mesma maneira que um chef de sushi afia a faca entre cortes. Não acontece apenas no final do dia.”

Apesar da dimensão global da sua clínica, admite que continua a lidar com limitações do sistema: “Imagina que chega uma pessoa que tem muitos problemas na boca, mas não tem dinheiro. Como é que nós lidamos com isso? Recusando tratar o paciente. Nós somos médicos privados, pagamos impostos, esse é um problema do Estado.”

Com uma carreira que começou no Algarve e chegou às maiores universidades do mundo, Miguel Stanley continua a defender que o futuro da medicina dentária passa por abrandar, escutar e diagnosticar melhor. Sobre a maneira como lida com a concorrência diz: “Eu não olho para a direita, nem para a esquerda, nem para trás. Eu faço aquilo que eu acho que no meu coração está certo.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, na qual Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

Se preferir, assista aqui:

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Investor Talks regressa a Portimão para a 4.ª edição: o maior palco de literacia financeira em Portugal

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  • 8:00

Nos dias 13 e 14 de setembro de 2025, o Portimão Arena recebe de novo o Investor Talks, já na sua 4.ª edição, reafirmando-se como o maior evento de literacia financeira do país.

O Investor Talks 2025 contará com a presença de Liliana Filipa e Bruna Fernandes (Forbes under 30), empresárias e referências no universo digital, que trarão a palco uma abordagem inovadora à gestão financeira na economia digital e na construção de marcas pessoais com retorno real.

A estas vozes femininas de peso juntam-se Celso Lascasas, fundador do Grupo Laskasas, com a sua experiência transformadora em investimentos e negócios, e Rita Piçarra, ex-CFO da Microsoft Portugal, conhecida pela sua visão estratégica no mundo corporativo.

Este movimento, que já impactou milhares de portugueses desde 2023, promete este ano uma edição ainda mais ambiciosa e transformadora, com mais conteúdos práticos, mais oradores inspiradores e mais oportunidades de networking para todos os que querem tomar as rédeas do seu dinheiro e do seu futuro. As vagas são limitadas. Inscreva-se aqui.

Mais que um evento, o Investor Talks é um verdadeiro movimento nacional pela literacia financeira. Durante dois dias intensos, o Investor Talks vai explorar temas como finanças pessoais, investimentos, imobiliário, empreendedorismo e liberdade financeira, sempre com foco na aplicação prática: ferramentas, estratégias e histórias reais para decisões mais inteligentes e resultados concretos.

Mais de 30 palestras com especialistas nacionais e internacionais

O evento tem três palcos distintos: Palco Principal, para níveis mais introdutórios; o Palco XTB, para conhecimento mais técnico e avançado; e o Palco Authentic, para oportunidades de investimento exclusivas em imóveis, automóveis, relógios de luxo, startups e negócios em geral. Inclui ainda lounges VIP, valet parking, sunsets, passadeiras vermelhas, exposição de supercarros e motas desportivas, segurança pessoal para alguns convidados e palestrantes e 30 stands de empresas do setor financeiro e tecnológico. Haverá também um jantar privado para oradores, parceiros e convidados VIP no icónico Hotel Penina 5 estrelas.

Expectativas superadas: impacto e alcance

Em 2025, o Investor Talks espera mais de 2.000 participantes presenciais e mais de 3 milhões de impressões nas redes sociais, consolidando a sua reputação como um evento que não só informa, como inspira. O evento conta com o apoio da XTB, da Gudis e da Câmara Municipal de Portimão.

Fundado em 2023, o Investor Talks tornou-se rapidamente o maior movimento nacional em prol da literacia financeira, com milhares de participantes e dezenas de oradores que inspiram ação. A missão é clara, tornar os portugueses financeiramente mais preparados, com conhecimento acessível e aplicável.

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