Estão abertas as candidaturas aos Effie Awards Portugal (ex-Prémios Eficácia)

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  • 16 Maio 2025

As inscrições decorrem até dia 11 de julho, com a avaliação das candidaturas a estender-se até 7 de novembro. A gala de entrega de prémios está marcada para 26 de novembro.

Arrancam esta sexta-feira as candidaturas aos Effie Awards Portugal, prémios promovidos pela APAN (Associação Portuguesa de Anunciantes) e pela APAP (Associação Portuguesa de Agências de Publicidade, Marketing e Comunicação) que visam reconhecer a eficácia em comunicação de marketing. Esta é a primeira edição da iniciativa depois de os Prémios à Eficácia, organizados pela Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), terem passado a Effie Awards Portugal.

O júri é presidido por José Pena do Amaral, membro do conselho Fundação La Caixa. A este juntam-se Bernardo Rodo (OMD), Catalina Cadena (McCann), Hélia Gonçalves Pereira (Universidade Europeia), Joana Sepúlveda (Dentsu Creative), José Miguel Almeida (Betano Portugal), Marina Petruci (Ipsos Apeme), Marta Castro (Wells), Nicolas Grassi, Pedro Rego (Havas Media Network), Raquel Gonçalves (VML), Sandra Leal Vera-Cruz (Mondelez Portugal) e Sandra Maciel (Mercedes-Benz Portugal).

“A eficácia é o verdadeiro objetivo da nossa indústria. Os Effie não premeiam a inovação criativa, mas sim o seu impacto real – nos negócios, nas marcas, nas pessoas e na sociedade. É esse o propósito que nos une nesta iniciativa“, disse António Roquette, presidente da APAP, na sessão de lançamento dos prémios, conforme citado em comunicado.

Já Filipa Appleton, presidente da APAN, considera que “os Effie são mais do que prémios – são o reflexo de uma indústria que valoriza resultados com propósito”.

Em tempos de constante transformação, celebrar a eficácia é essencial para reafirmar o valor estratégico da comunicação de marketing“, referiu no evento. As inscrições decorrem até dia 11 de julho, com a avaliação das candidaturas a estender-se até 7 de novembro. A gala de entrega de prémios está marcada para 26 de novembro.

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Lugares de chefia no Estado ao nível mais alto de sempre com Governo de Montenegro. Autarquias e escolas lideram

Há quase 27 mil cargos de topo, uma subida de 3,6% face ao período homólogo e de 29% desde 2011, início da série. Municípios e estabelecimentos escolares concentram metade.

Os lugares de chefia e cargos políticos no Estado, durante o mandato do Governo de Luís Montenegro, atingiram, no primeiro trimestre do ano, o nível mais elevado de sempre. Até março de 2025, existiam 26.781 mil funcionários públicos com funções de dirigente, representante do poder político ou em comissão de serviço, um aumento de 3,6% em termos homólogos, quando havia 25.858 postos, e de 29% face a 2011, início da série, ano em que se registaram de 20.711 trabalhadores em funções diretivas.

Se compararmos com o fim da troika, em março de 2015, altura em que o Estado tinha apenas 17.907 dirigentes, há mais 49,6% em cadeiras de poder.

Municípios, freguesias e escolas concentram praticamente 50% desses lugares de topo, segundo os cálculos do ECO com base na síntese estatística da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), publicada esta sexta-feira, um dia depois do previsto no calendário.

Quase metade (49,33%) dos cargos de chefia está nos municípios, freguesias e escolas. Ou seja, dos 26.781 trabalhadores em funções diretivas, 13.210 estão na administração local e no setor educativo. O peso dos dirigentes nas câmaras municipais, juntas de freguesia e no Ministério da Educação no total de todas as entidades do Estado tem crescido significativamente, passando de 39,3%, em 2015, para 49,3%, no no primeiro trimestre do ano.

Este movimento ascendente arrancou sob a tutela socialista de António Costa, mas manteve-se desde que o Executivo de Montenegro assumiu funções, tendo batido um novo recorde da série estatística que remonta a dezembro de 2011, era que antecedeu o resgate financeiro.

Nessa altura, apenas 8.882 trabalhadores das autarquias e das escolas estavam em postos de chefia, em comissão de serviço ou eram representantes do poder legislativo, que englobam, por exemplo, os presidentes de câmara, vereadores e presidentes de juntas de freguesia, no caso da administração local. Se alargarmos o escopo à administração central, teríamos ainda os lugares de Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, ministros e seus secretários de Estado, deputados e presidentes dos governos regionais.

Analisando a distribuição dos cargos entre autarquias e escolas, os municípios lideram com 7.666 trabalhadores em lugares de chefia, uma subida de 4,29% face aos 7.351 em termos homólogos, e de 42,46% em relação a 2011, quando existiam 5.381 trabalhadores nessas funções.

As freguesias, na segunda posição, têm 2.887 funcionários em cargos de poder, o que corresponde a um incremento de 3,18% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, altura em que havia registo de 2.798 postos desta categoria, e um aumento de 75,61% em relação ao início da série estatística, quando apenas 1.644 trabalhadores estavam em cargos políticos.

Para esta evolução, contribuíram algumas alterações legislativas. “Houve um grande aumento dos ‘representantes do poder legislativo’ a partir de 2022, devido à implementação da Lei n.º 69/2021, de 20 de outubro, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2022, da qual resultou um aumento do registo de eleitos locais, sobretudo nas juntas de freguesia, que anteriormente tinham um vínculo distinto que não era contabilizado nesta estatística”, tal com já tinha explicado ao ECO o diretor executivo do Instituto Mais Liberdade, André Pinção Lucas, que publicou um estudo sobre a variação dos funcionários públicos em comissão de serviço, em cargos políticos ou designados para mandatos.

A completar o pódio das áreas do Estado com mais cargos de topo está o setor da Educação, Ciência e Inovação, com 2.657 trabalhadores nessas funções, no primeiro trimestre deste ano, o que representa um salto de 4,65% em termos homólogos face aos 2.632 funcionários que estavam nessas posições, e uma subida de 43,1% em comparação com 2011, ano em que havia 1.857 cargos políticos no setor educativo e científico.

De salientar ainda as 2.028 cadeiras de poder na Presidência do Conselho de Ministros, que é tutelada pelo ministro António Leitão Amaro. Trata-se de um aumento de 10,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, quando estavam 1.829 funcionários em cargos diretivos, e de um impulso de 57,7% face a 2011, ano em que apenas 1.286 ocupavam esses lugares.

Em relação à carreira onde se registou uma subida mais acentuada de trabalhadores com este tipo de vínculo, verifica-se um crescimento significativo no caso dos dirigentes intermédios. No primeiro trimestre, havia 13.222, o que corresponde a um salto de 4% em termos homólogos e de 29,31% em comparação com o início da série estatística.

À boleia da lei de 2021 que passou a registar os eleitos locais das juntas de freguesia, os representantes do poder político deram um salto substantivo. Nos primeiros três meses do ano, a DGAEP contabilizava 4.244, mais 1,58% face ao mesmo período de 2024, e um aumento de 38,97% em relação a 2011.

Em terceiro lugar, destaque para a carreira de dirigente superior. Os diferentes departamentos do Estado têm 1.860 funcionários nesses cargos. Mas, neste caso, tem-se registado um decréscimo de 0,16% em termos homólogos e de 4,17% comparando com 2011. Antes do resgate financeiro, Portugal tinha 1.941 dirigentes superiores, mais 81 do que agora.

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⛽ Combustíveis ficam mais caros na próxima semana. Diesel sobe três cêntimos e a gasolina 2,5 cêntimos

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,533 euros por litro de gasóleo simples e 1,691 euros por litro de gasolina simples 95.

Para a semana vai pagar mais para encher o depósito, por isso, se puder aproveite o fim de semana. O gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá subir três cêntimos e a gasolina deverá subir 2,5 cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, passará assim a pagar 1,533 euros por litro de gasóleo simples e 1,691 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É preciso recuar a 14 de janeiro para ter uma subida mais expressiva do diesel (4,7 cêntimos) e a 24 de março para a gasolina (3,7 cêntimos)

Ainda assim, desde o início do ano, os preços do diesel já desceram dez cêntimos e os da gasolina apenas 0,5 cêntimos, caso se confirmem estes valores.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, a gasolina desceu um cêntimo e o gasóleo 0,1 cêntimos, um comportamento diferente do antecipado pelo mercado que apontava para uma subida de meio cêntimo na gasolina e uma descida de meio cêntimo no diesel.

Os contratos futuros do brent, que serve de referência para o mercado europeu, rondavam os 65 dólares por barril esta sexta-feira, negociando a valorizar 0,78% e caminhavam para um ganho semanal de 1%, graças ao otimismo face às relações comerciais entre os EUA e a China que ofuscou as preocupações sobre o excesso de oferta global.

No início da semana, os dois países acordaram uma trégua de 90 dias na sua disputa comercial, comprometendo-se a reduzir significativamente as tarifas — um avanço que aliviou os receios em torno da procura dos maiores consumidores de petróleo do mundo. No entanto, os ganhos foram limitados por relatos de que o Irão poderá chegar a um acordo com os EUA para o alívio das sanções.

O Presidente Trump sinalizou também progressos nas conversações de paz a longo prazo com o Irão, alimentando as expectativas de um aumento do fornecimento de petróleo iraniano.

Aumentando a pressão, os dados do Governo norte-americano revelaram um aumento surpreendente dos stocks de crude. A AIE também aumentou a sua previsão de fornecimento global em 380.000 barris por dia, citando os aumentos de produção da Arábia Saudita e de outros membros da OPEP+ à medida que reduzem os cortes de produção.

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As frases que marcaram a campanha eleitoral

  • ECO e Lusa
  • 16 Maio 2025

Partidos políticos andaram de Norte a Sul nos últimos 13 dias. Recorde aqui algumas das declarações que marcaram a campanha eleitoral para as eleições legislativas.

Durante 13 dias os partidos fizeram-se à estrada e multiplicaram-se em contactos com a população. Recorde aqui frases que marcaram a campanha eleitoral para as legislativas de domingo, 18 de maio.

  • “A única coisa que vos posso dizer é que, nestes últimos dias, as pessoas têm que se questionar se quem nos atirou para eleições porque se sentiu apertado merece ser reeleito” – Pedro Nuno Santos, 15 de maio
  • A democracia é um sistema que encontra sempre saída e, portanto, eu não vou estar aqui a dizer que o país vai acabar na segunda-feira se não houver uma maioria que garanta esta estabilidade. O país não vai acabar”, Luís Montenegro, 15 de maio
O presidente do PSD e candidato da AD, Luis Montenegro (L), carregado em ombros no último dia de campanha, em Lisboa. MIGUEL A. LOPES/LUSA
  • Entrei pelo INEM, que foi chamado, pelos bombeiros e puseram-me numa sala com segurança à porta. Portanto, o hospital só tinha duas hipóteses: ou eu ficava com segurança e com polícia, ou deixavam-me matar. Foi isso que aconteceu“, André Ventura, 15 de maio
  • Não podem querer que o André Ventura vá para uma cama onde ao lado esteja por exemplo alguém de etnia cigana. Temos de perceber que existe um protocolo, estamos a falar de um órgão de soberania, André Ventura é o líder de um partido que é a terceira força política em Portugal“, Pedro Pinto, 14 de maio
  • A Spinumviva é Luís Montenegro. Não existe Spinumviva para além de Luís Montenegro. Luís Montenegro era, é e continua a ser a Spinumviva. Quem pensa em votar AD deve lembrar-se que está a votar num homem que, quando era primeiro-ministro, recebeu avenças de uma empresa da sua esfera pessoal, sabendo que não as devia receber”, Mariana Mortágua, 14 de maio
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua (C), acompanhada pela a cabeça de lista do Bloco pelo Círculo do Porto, Marisa Matias (2-E), conversa com Esmeralda Mateus (D), durante a visita à Associação de Moradores do Bairro de Aldoar, no Porto, no âmbito da campanha eleitoral para as eleições legislativas, 09 de maio de 2025.ESTELA SILVA/LUSA
  • Os democratas-cristãos em Portugal só podem votar no PS. Ainda bem que o Adelino Amaro da Costa e o Diogo [Freitas do Amaral] não estão vivos para ver a desgraça em que o CDS se tornou“, Basílio Horta, 13 de maio
  • “O líder que quer continuar a ser primeiro-ministro parecia uma barata tonta, sem saber o que dizer e a única mensagem foi para mobilizar os motoristas para enviar combustível. Não é com jerricãs que se vão resolver crises”, António Costa e Silva, 13 de maio
Pedro Nuno Santos durante uma ação de campanha do PS para as eleições legislativas, na feira de GondomarLusa 15 maio, 2025
  • “Peguemos no exemplo do Pedro Nuno Santos, na sua vontade, na sua entrega. Poderá ter muitos defeitos, e terá certamente… poucos… é melhor não exagerar (risos), mas tem qualidades essenciais na vida política”, Fernando Medina, 13 de maio
  • Um governo minoritário na próxima legislatura, se não estiver assente num diálogo parlamentar que seja construtivo, pode muito rapidamente ser um governo em funções de gestão“, Rui Tavares, 13 de maio

  • O senhor não tem mais nenhuma pergunta para me fazer? A RTP está empenhadíssima…“, Luís Montenegro, 12 de maio
  • “O senhor perguntou se eu condenava [a invasão russa da Ucrânia], e sim condeno. A resposta é assim tão simples. Nem percebo o alvoroço”, Paulo Raimundo, 12 de maio
  • Não ficou nada combinado. Não existimos para passar certificados de bom comportamento à AD, existimos para modificar o comportamento da AD“, Rui Rocha, 12 de maio
  • “PSD com a IL é uma mistura explosiva do ponto de vista do radicalismo e do ataque ao Estado Social”, Pedro Nuno Santos, 12 de maio
  • “Se tivesse de ir [à Comissão de Inquérito] não havia problema nenhum também. Se tiver de ir, com toda a confiança e tranquilidade”, Hugo Montenegro, 12 de maio
  • Parece-nos que Marcelo Rebelo de Sousa, que se tem remetido ao silêncio no caso de tantas outras circunstâncias recentemente no nosso país, podia ter aproveitado para se manter em silêncio e não apelar ao voto útil no PSD“, Inês Sousa Real, 9 de maio

  • A questão fundamental é ter a certeza de que o Governo que vai ser nomeado tem condições para arrancar com o seu programa, depois veremos como corre a gestão económica e financeira ao longo da legislatura. O que é de evitar é um Governo que logo à partida não tem condições nenhumas para ser viabilizado pelo Parlamento”, Marcelo Rebelo de Sousa, 8 de maio
  • Entre o prejuízo causado à vida das pessoas e a discussão laboral, que é legítima, há uma desproporção enorme. Francamente, um dia vamos ter de pôr cobro a isto”, Luís Montenegro, 8 de maio
  • Aquilo que o primeiro-ministro faz em plena greve é chantagear, é ameaçar os trabalhadores portugueses de uma alteração à lei da greve. Isso é inaceitável e eu quero dizer que não passarão”, Pedro Nuno Santos, 8 de maio
  • “Eh lá, viemos a Fátima e há fumo branco. Parece de propósito, mas é premonitório. Honestamente, não me tinha passado pela cabeça, mas é uma coincidência muito feliz. Dirá qualquer coisa, não sei o que é. Mas a fé também tem este lado misterioso“, Luís Montenegro, 8 de maio
  • Tirando um [dos partidos], é roubar [a sigla da AD]. Portanto, isto é o que eles vão fazer, se calhar, aos portugueses. Isto é o meu medo. Quem trata assim um amigo durante anos, como é que vai tratar os portugueses? Isto é o que eu chamo consciência“, Gonçalo da Câmara Pereira, 8 de maio
  • Prefiro todas [as pastas], não me faça escolher, quero todas as pastas do Governo. Formo-lhe um Governo já aqui“, Rui Rocha, 7 de maio

    Rui Rocha (Iniciativa Liberal)Lusa
  • “É preciso que exista verdadeiramente um espírito reformista que possa estar ao serviço dessa estabilidade”, Pedro Passos Coelho, 6 de maio
  • A sociedade para crescer tem de produzir, para criar riqueza tem de trabalhar e quem trabalhar tem de ter um rendimento superior a quem não trabalha. E quem trabalhar melhor tem de ser recompensado por isso“, Luís Montenegro, 6 de maio
  • Acho que estou a ver qual é a ementa desse almoço. Deve ser batatas fritas de Bruxelas, deve ser uma salsicha alemã e deve ser uma sopa ralinha, com muita água. E a fatura é para quem?”, Paulo Raimundo, 6 de maio
  • “Eu acho que quando chegar ao dia 18, no seu momento de ir votar, o doutor Pedro Passos Coelho irá dizer ‘em quem é que eu vou votar e que melhor representa aquilo que eu digo’? O Chega e o dr. André Ventura”, André Ventura, 6 de maio
Paulo RaimundoLusa
  • Tendo procurado avaliar objetivamente os comportamentos e atitudes dos diferentes líderes partidários da oposição, não encontrei em nenhum deles qualquer superioridade em relação ao atual primeiro-ministro na dimensão ética e moral na vida política“, Aníbal Cavaco Silva, 5 de maio
  • O que é que Luís Montenegro quer com as eleições? Quer uma absolvição e, portanto, quer pôr os eleitores no lugar de juízes. Quer que a gente lhe diga que nada disto tem importância, que isto é tudo normal e é isso que ele nos está a tentar dizer“, Rui Tavares, 4 de maio

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Procurador-geral do TPI afasta-se do cargo enquanto investigam alegada má conduta sexual

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

Karim Khan negou categoricamente as acusações de ter tentado, durante mais de um ano, coagir uma assistente a ter uma relação sexual.

O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, vai afastar-se temporariamente do cargo enquanto se aguarda o resultado de uma investigação sobre alegações de má conduta sexual, anunciou esta sexta-feira o tribunal.

Karim Khan negou categoricamente as acusações de ter tentado, durante mais de um ano, coagir uma assistente a ter uma relação sexual e de a ter apalpado contra a sua vontade.

No ano passado, uma investigação da agência de notícias norte-americana Associated Press (AP) revelou que dois funcionários do tribunal, em quem a alegada vítima confiou, apresentaram a acusação em maio.

A acusação aconteceu algumas semanas antes de Khan ter solicitado mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o seu ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e três líderes do movimento islamita palestiniano Hamas, acusados de crimes de guerra.

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Metro Mondego recruta 24 motoristas

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

O processo de recrutamento em curso tem como objetivo "reforçar a equipa operacional que se encontra a preparar o início da operação".

A Metro Mondego (MM) anunciou esta sexta-feira que vai contratar mais de duas dezenas de motoristas de serviço público para operar os veículos do metrobus que este ano vão passar a circular entre Serpins (Lousã) e Coimbra.

“De momento, encontram-se disponíveis 24 vagas para Motoristas de Serviço Público, destinadas a candidatos que pretendam integrar a equipa dedicada a oferecer um serviço de qualidade e a contribuir ativamente para a mobilidade sustentável na região de Coimbra”, referiu a empresa, em comunicado enviado à agência Lusa.

O novo tipo de transporte insere-se no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), que vai servir Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, com autocarros elétricos em via dedicada, dispondo de uma operação suburbana (entre os três concelhos) e uma operação urbana na cidade de Coimbra.

O seu início está previsto para o início do primeiro semestre deste ano, com a ligação entre Serpins, na Lousã, e a Portagem, em Coimbra, enquanto a restante operação está prevista para o final do ano. O processo de recrutamento em curso da MM tem como objetivo “reforçar a equipa operacional que se encontra a preparar o início da operação”.

“Este processo de recrutamento reflete o nosso compromisso com a qualidade do serviço público e com a criação de emprego qualificado na região. Os novos colaboradores terão um papel fundamental na operação diária do sistema de mobilidade”, afirmou a administração da Metro Mondego.

As candidaturas poderão ser submetidas através da página oficial da empresa (www.metromondego.pt/carreiras) até ao dia 15 de junho.

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Lisboa cerra fileiras para o campeão. Veja por onde (não) andar neste sábado

SCP ou SLB, cada qual com sua celebração se for campeão, mas com um centro da festa comum. Ruas, estradas, metro e lojas condicionadas. Túnel do Marquês fecha às 15 horas.

Os adeptos do futebol vivem este sábado um dos dias mais empolgantes da época desportiva. A preparar Lisboa para dezenas de milhares de adeptos em festa, a Câmara Municipal de Lisboa, a Polícia de Segurança Pública e o Metropolitano de Lisboa têm em marcha planos de ação para assegurar que, tal como na música de Chico Buarque, será “bonita a festa, pá”.

Logo às 15 horas, o Túnel do Marquês encerra para montagem do hospital de campanha. Mais tarde, às 17 horas, terão de estar encerrados os estabelecimentos comerciais, sobretudo da área da restauração, na Avenida da Liberdade, Avenida Duque de Loulé, Avenida Fontes Pereira de Melo, Praça do Marquês de Pombal, Rua Braancamp, Rua Camilo Castelo Branco, Rua Rodrigues Sampaio, Rua Andrade Corvo, Rua Martens Ferrão, Avenida António Augusto de Aguiar, Rua Joaquim António Aguiar, Avenida Sidónio Pais, Parque Eduardo VII, Rua Mouzinho da Silveira e Rua Duque de Palmela.

A partir das 18 horas, o Sporting Clube de Portugal recebe o Vitória Sport Clube em Lisboa, enquanto o outro clube grande do Minho, Sporting Clube de Braga, receberá o Sport Lisboa e Benfica. No final, será campeão um dos dois clubes da Segunda Circular.

Esta via é apenas uma das muitas artérias de Lisboa com condicionamento de trânsito neste sábado. “A intervenção da PSP concentrar-se-á no sentido de minimizar os impactos destes condicionamentos, garantindo as necessidades de segurança e da circulação rodoviária nos locais afetados”, indica a força policial em comunicado.

As restrições ao trânsito habitual terão distintos períodos: entre as 13 e as 18 horas e no pós-jogo, por um lado, e a partir das 15 horas, noutras ruas (ver mapa).

Já o perímetro em torno do Marquês só começará a ser aberto ao trânsito pedonal após o jogo, “nunca antes das 20 horas”, aponta a PSP. Nesse espaço, haverá pontos de acesso específicos à praça onde se concentrarão a equipa campeã e seus adeptos e com controlo e revista pela polícia.

  • Avenida António Augusto Aguiar
  • Avenida Fontes Pereira de Melo
  • Rua Martens Ferrão
  • Avenida Duque de Loulé
  • Avenida da Liberdade
  • Rua Braamcamp

Antes disso, às 17h30, encerram quatro estações do Metropolitano de Lisboa:

  • Picoas
  • Marquês de Pombal
  • Parque
  • Avenida

Perto do Marquês de Pombal ficarão em serviço as seguintes estações do Metropolitano:

  • Restauradores
  • Rato
  • Saldanha
  • São Sebastião

Após o fim-de-semana, será altura para os campeões serem recebidos na Praça do Município pelo presidente da autarquia, Carlos Moedas. Também nesta segunda-feira haverá restrições no funcionamento de estabelecimentos comerciais. Neste caso, entre as 15 horas e as 20 horas, na própria Praça do Município, na vizinha Praça do Comércio e na Rua do Arsenal.

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Conteúdos informativos do Portal das Finanças indisponíveis entre as 17:00 e as 21:00

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

A "indisponibilidade não afetará os serviços disponibilizados no Portal das Finanças”, só os conteúdos informativos.

As páginas com conteúdos informativos do Portal das Finanças vão estar esta sexta-feira indisponíveis entre as 17:00 e as 21:00, mas os serviços disponibilizados no portal não serão afetados.

Segundo uma nota disponível no Portal das Finanças, “no período entre as 17:00 e 21:00 estarão temporariamente indisponíveis as páginas com conteúdos informativos do Portal das Finanças”.

“Esta indisponibilidade não afetará os serviços disponibilizados no Portal das Finanças”, lê-se na informação publicada no site.

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Francesa Ardian contrata Evercore para vender Frulact

  • ECO
  • 16 Maio 2025

Cinco anos depois da aquisição, a sociedade de 'private equity' que detém a empresa da Maia está a preparar-se para a venda. Consultora EY também está a assessorar a transação.

A sociedade francesa de private equity Ardian contratou os serviços de assessoria financeira do banco de investimento norte-americano Evercore para se preparar para a venda da portuguesa Frulact, avança esta sexta-feira o Expansión.

Esta semana foram realizados contactos iniciais com potenciais investidores, mas a transação ainda está numa fase inicial e ocorre cinco anos depois da aquisição. A empresa nortenha deverá valer (entreprise value incluindo dívida) entre 600 a 800 milhões de euros, tendo em conta o setor em que opera.

Foi no início de 2020, ainda antes da Covid-19, que a Ardian chegou a acordo para adquirir a Frulact à família Miranda. Na sequência da aquisição, o fundo de Paris assumiu o controlo do grupo ao lado da equipa de gestão da Frulact, liderada por Dinorah Mandic (CEO).

Fundada em 1987, a Frulact é uma produtora de ingredientes naturais à base de frutas e plantas para a indústria alimentar e de bebidas com sede na Maia. Os seus produtos são utilizados em iogurtes, gelados, sobremesas e sumos, entre outros. Além de Portugal, está presente em 12 países, entre os quais França, Alemanha, Suíça, Marrocos, África do Sul, Canadá e Estados Unidos.

Em termos financeiros, a Frulact tem receitas anuais de 270 milhões de euros e um EBITDA de cerca de 45 milhões de euros. Em causa está uma duplicação da faturação com o investimento da Ardian. Segundo o jornal espanhol, a próxima etapa passa por crescer América do Norte, uma região onde a Frulact tem um terço da receita e tem estado a investir.

Aquando do negócio com a Ardian, João Miranda disse que a sociedade de private equity traria “recursos financeiros e estratégicos consideráveis para impulsionar a Frulact a tornar-se uma plataforma forte, que irá agregar e integrar outros negócios contíguos na indústria dos ingredientes de valor acrescentado e, consequentemente, consolidar o projeto”.

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Moscovo e Kiev vão trocar 1.000 prisioneiros de guerra

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

"Nos próximos dias, terá lugar uma troca maciça de prisioneiros, 1.000 por 1.000", anunciou o negociador russo no final da reunião em Istambul.

Negociadores russos e ucranianos anunciaram esta sexta-feira uma troca de 1.000 prisioneiros e que discutiram em Istambul a possibilidade de um cessar-fogo e de um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.

“Nos próximos dias, terá lugar uma troca maciça de prisioneiros, 1.000 por 1.000”, anunciou o negociador russo Vladimir Medinsky no final da reunião.

A informação foi confirmada pelo chefe da delegação ucraniana, o ministro da Defesa Rustem Umerov, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

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Ligação aérea incluída nos acordos entre Maputo e Luanda

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

"O desenvolvimento económico passa por circulação de pessoas e bens”, realçou o presidente moçambicano Daniel Chapo, de visita a Luanda.

O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, destacou a importância dos acordos assinados esta sexta-feira durante a sua visita a Luanda, nomeadamente o que vai permitir a ligação aérea entre Moçambique e Angola, essencial para acelerar o desenvolvimento económico.

Daniel Chapo falava à imprensa no Palácio Presidencial após um encontro com o seu homólogo angolano, João Lourenço, numa curta declaração que incidiu sobre a cooperação económica e estreitamento das relações bilaterais, expressando por diversas vezes o seu agradecimento ao apoio de Angola.

Antes das declarações dos dois chefes de Estado, representantes dos Governos de Angola e de Moçambique assinaram cinco instrumentos jurídicos para o reforço da cooperação nas áreas dos transportes, cultura, ação social e turismo.

“Achamos que é importante a assinatura desses acordos, porque vão permitir, por exemplo, a permanente ligação aérea entre Moçambique e Angola, entre Maputo e Luanda, a partir das nossas capitais ou mesmo de outras províncias, porque o desenvolvimento económico passa por circulação de pessoas e bens”, realçou Daniel Chapo.

Para o chefe de Estado moçambicano, a circulação de pessoas e bens entre Moçambique e Angola, “dois países irmãos”, irá “sem margem de dúvidas” acelerar o processo de desenvolvimento económico, o mesmo acontecendo com as áreas da cultura, do turismo e sociais. Daniel Chapo destacou a constituição de uma equipa técnica conjunta para avaliação dos acordos já existentes, do seu nível de implementação, e avaliação permanente dos acordos que hoje foram assinados.

“Uma visita extremamente positiva, com resultados concretos em termos de assinatura de instrumentos jurídicos”, resumiu, aproveitando a ocasião para reiterar o compromisso de continuar a trabalhar “como dois países irmãos” para a implementação efetiva destes acordos.

Que possam trazer resultados para os dois países e continuarmos a criar melhores condições de vida para os nossos dois povos (…), porque Moçambique é Angola, Angola é Moçambique. Somos dois povos irmãos e temos de continuar unidos, coesos e a trabalhar cada vez mais para desenvolvermos os nossos dois países”, concluiu Chapo.

A presidência moçambicana referiu, na véspera, que a visita do chefe de Estado a Angola “constitui uma oportunidade de reforço das relações bilaterais, de modo a conferir uma dinâmica mais proativa e identificar outras áreas de cooperação de interesse mútuo, com destaque para o domínio económico”. Além do encontro com o seu homólogo angolano, o programa de Daniel Chapo inclui uma visita à Zona Económica Especial Luanda-Bengo e um jantar em sua honra organizado pela Associação Angolana de Bancos.

Segundo a Câmara de Comércio e Indústria Angola-Moçambique (CCIAM), em 2024, as trocas comerciais entre os dois países atingiram o valor irrisório de cerca de 10 milhões de dólares (8,9 milhões de euros).

A presidente da CCIAM, Célia Cipriano, disse à Lusa que as empresas angolanas presentes em Moçambique atuam essencialmente nos setores do petróleo, energia, logística e agroindústria, sendo a presença das empresas moçambicanas em Angola “ainda um bocado modesta, mas está em crescimento”, especialmente à luz do reforço das relações bilaterais.

“Neste momento temos 38 acordos bilaterais, que são fundamentais para alavancar as duas partes, tanto Angola como Moçambique, isso facilita as empresas e o comércio bilateral”, destacou, considerando que a visita de Daniel Chapo a Luanda vai promover novas oportunidades e parcerias-chave em áreas como a agricultura, turismo, indústria e formação profissional.

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Presidência angolana diz que barrou acesso à RTP por “notícias tendenciosas”

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

O Governo angolano diz que decidiu pôr fim ao privilégio de acesso da RTP ao Palácio Presidencial "por força de notícias tendenciosas" que têm sido veiculadas pela estação.

A presidência angolana acusou esta sexta-feira a RTP de “vitimização“, salientando que o acesso ao Palácio Presidencial foi barrado devido à “notícias tendenciosas” e que a cadeia de televisão “ignorou” a decisão previamente comunicada.

Uma equipa da RTP em Luanda foi “expulsa” na terça feira do Palácio Presidencial, antes de um encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o líder da UNITA (oposição angolana), Adalberto Costa Júnior, decisão repudiada veementemente pela estação televisiva, sindicatos dos jornalistas dos dois países e pelo Governo português, que “lamentou seriamente a situação, salientando que “Portugal respeita profundamente a liberdade de imprensa”.

Numa nota publicada na sua página oficial da rede social Facebook, a Presidência angolana afirma que a RTP tem acompanhado ao longo dos anos, “quase em exclusividade, as atividades desenvolvidas pelo Governo angolano”, mas que, “por força de notícias tendenciosas” que tem sido veiculadas pela estação, o Governo angolano decidiu pôr fim ao privilégio de acesso ao Palácio Presidencial.

No comunicado da presidência refere-se que a RTP foi notificada em 15 de abril de 2025 sobre a “cessação da sua prestação em eventos no Palácio Presidencial”, decisão “ignorada pela RTP”, que se apresentou na sala de imprensa do Palácio, “mesmo sabendo que não constava da lista de órgãos com acesso autorizado, pelo que foi convidada a abandonar o local, contrariamente ao que se veiculou na imprensa portuguesa”.

“Nenhum jornalista ou cadeia televisiva angolana se atreve a entrar num Palácio Presidencial sem que para tal esteja credenciado”, destaca a presidência angolana, acrescentando que estranha “esta campanha de vitimização, que não abona os laços de amizade e cooperação entre os dois países“.

Numa nota enviada na quinta-feira à Lusa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros declarou que “Portugal respeita profundamente a liberdade de imprensa e, por isso, lamenta seriamente a situação ocorrida com a RTP em Luanda“, acrescentando que “o Governo português transmitirá a sua posição, pelos adequados canais diplomáticos, às autoridades angolanas”.

A RTP, por seu lado, manifestou “profunda preocupação e veemente repúdio” pela “expulsão da equipa”.

“Apesar de estarem devidamente credenciados e no exercício legítimo da sua função jornalística, os profissionais da RTP foram retirados da sala de imprensa, numa ação seletiva e discriminatória que contrasta com a permanência de outros jornalistas”, lê-se na nota de protesto da RTP, que considerou a atitude das autoridades angolanas “um atentado à liberdade de imprensa e uma violação flagrante dos princípios fundamentais do jornalismo e da democracia“.

A RTP foi também excluída do grupo de whatsapp do Centro de Imprensa da Presidência, o meio oficial de divulgação da agenda institucional dos órgãos de comunicação credenciados”, em Angola, lamentou a televisão portuguesa, reiterando solidariedade para com os seus profissionais.

O caso mereceu igualmente o repúdio dos sindicatos dos jornalistas português e angolano, com o Sindicato dos Jornalistas Angolanos a exortar a Secretaria de Imprensa da Presidência da República de Angola a “retratar-se e reverter a medida”.

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