Jornalismo da Renascença distinguido em Timor-Leste

  • + M
  • 27 Agosto 2024

A condecoração, "em reconhecimento ao notável contributo prestado a Timor-Leste e ao povo timorense”, é atribuída a José Luís Ramos Pinheiro e a Pedro Mesquita.

O estado timorense vai distinguir José Luís Ramos Pinheiro e Pedro Mesquita, da Rádio Renascença, com a Ordem de Timor-Leste pelo estado timorense.

A condecoração é atribuída “em reconhecimento ao notável contributo prestado a Timor-Leste e ao povo timorense”, segundo se refere em nota de imprensa, que cita a Presidência da República de Timor-Leste. A Casa Civil da Presidência da República timorense refere também que a distinção “é uma expressão pública do profundo apreço e gratidão do povo timorense, assim como uma demonstração do reconhecimento pessoal do Presidente da República”.

No caso de Pedro Mesquita, repórter principal da Renascença acompanhou na Áustria o processo negocial entre timorenses pró-indonésia e independentistas e entrevistou em 1999 Xanana Gusmão em Jacarta, quando este se encontrava em prisão domiciliária. Já em Timor-Leste, elaborou várias reportagens junto da resistência e das milícias integracionistas (pró-indonésia). “Entre 2000 e 2012, acompanhou todo o processo de reconstrução e as primeiras eleições presidenciais, bem como a cerimónia da independência”, acrescenta-se em nota de imprensa.

Em conjunto com José Luís Ramos Pinheiro, em 1999, os dois quadros da Renascença realizaram em conjunto a primeira entrevista, em Portugal, a Xanana Gusmão. José Luís Ramos Pinheiro, gerente do grupo desde 2003, era então diretor de informação da estação.

A cerimónia de entrega da condecoração está marcada para 29 de agosto.

Esta é a segunda vez que o estado timorense condecora profissionais da Renascença, uma vez que, em 2017, também a jornalista Anabela Góis foi distinguida com a Ordem de Timor-Leste.

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Pensionistas que acumulam reformas da Segurança Social e da CGA recebem suplemento faseado

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Para os pensionistas da Segurança Social o cheque será pago em 8 de outubro, enquanto para os pensionistas da CGA o suplemento chegará a 18 de outubro.

O suplemento extraordinário dirigido aos pensionistas será pago em duas fases e proporcionalmente para os reformados que acumulem pensões da Segurança Social com as da Caixa Geral de Aposentações (CGA), segundo diploma.

O suplemento será pago conjuntamente com as pensões do mês de outubro de 2024. Assim, para os pensionistas da Segurança Social o cheque será pago em 8 de outubro, enquanto para os pensionistas da CGA o suplemento chegará a 18 de outubro.

Não obstante, para os pensionistas que recebam através destes dois sistemas (Segurança Social e CGA) “o suplemento é pago por cada uma das entidades responsáveis, na proporção do valor da respetiva pensão à data de atribuição do suplemento”, esclarece o decreto-lei publicado em Diário da República na sexta-feira.

O Governo aprovou na semana passada, em Conselho de Ministros, a atribuição de um suplemento extraordinário para os pensionistas com reformas mais baixas, com um custo estimado em cerca de 422 milhões de euros.

Os portugueses com pensões brutas até 509,26 euros (o equivalente ao Indexante dos Apoios Sociais) vão receber um bónus de 200 euros. Para quem recebe reformas brutas entre 509,26 euros e 1.018,52 euros, o suplemento será de 150 euros. Já as pensões brutas entre 1.018,62 euros e 1.527,78 euros terão direito a um cheque de 100 euros.

De notar que este é um suplemento por pensionista e não por pensão, pelo que quem recebe várias pensões verá estes montantes somados para se apurar se tem ou não direito. Serão abrangidos os pensionistas de invalidez, velhice e sobrevivência do sistema de Segurança Social, os pensionistas por aposentação, reforma e sobrevivência da CGA e os pensionistas do setor bancário, num total de 2,4 milhões de beneficiários.

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Sistema de videovigilância com 41 câmaras ativado em Faro

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

O investimento global do município, que incluiu a empreitada de ampliação da rede de fibra ótica e a instalação do sistema, foi de “mais de 400 mil euros, acrescidos de IVA”.

A cidade de Faro inaugurou esta terça-feira um sistema de videovigilância com 41 câmaras, operadas pela PSP durante 24 horas por dia e instaladas em 32 locais de maior afluência de cidadãos e de trânsito da capital algarvia.

“Para nós, isto vem dar um acréscimo de segurança, tanto para a vida noturna como para o cidadão que anda durante o dia em Faro, além da vigilância à mobilidade nas principais artérias da cidade. Penso que a partir de hoje estaremos todos mais seguros”, disse aos jornalistas o presidente da autarquia, Rogério Bacalhau.

Os 32 locais foram selecionados pela PSP e, segundo explicou o autarca, estão relacionados “com o histórico de problemas” e de denúncias registadas em “pontos negros” da cidade, visando a prevenção de crimes e a repressão de infrações rodoviárias. O investimento global do município, que incluiu a empreitada de ampliação da rede de fibra ótica e a instalação do sistema, foi de “mais de 400 mil euros, acrescidos de IVA”, disse o presidente da Câmara de Faro.

O segundo comandante distrital da PSP de Faro, intendente Mário Oliveira, explicou, durante a sessão de inauguração da rede, que 27 câmaras foram instaladas nas zonas de comércio e de diversão noturna e as restantes 14 nos seis principais eixos rodoviários da cidade, funcionando ininterruptamente 24 horas por dia, nos sete dias da semana.

Para respeitar a proteção da privacidade, as janelas, portas e zonas privadas filmadas estão ‘pixelizadas’, as imagens só ficarão guardadas durante 30 dias, a informação é encriptada e as imagens só saem da polícia para o Ministério Público. O acesso ao sistema só está disponível a agentes treinados para o efeito e a extração de imagens apenas autorizada a agentes de investigação criminal, acrescentou.

O comandante distrital da PSP, superintendente Dário Prates, disse que este projeto era “há muito ansiado pela Câmara Municipal de Faro, pela PSP e pelos cidadãos”, e garantiu que será usado “sempre respeitando e protegendo os direitos fundamentais”, sendo uma “ferramenta essencial no apoio à atividade policial e para a prevenção do crime”.

O intendente Mário Oliveira recordou que o sistema de videovigilância tem sido implementado de forma faseada no Algarve, tendo sido ativadas 26 câmaras em Olhão, em 2021, e 61 câmaras em Portimão, em 2022. Estes dois sistemas de videovigilância, adiantou, já foram utilizados para recolha de prova criminal em 181 processos-crime: 137 em Portimão e 44 em Olhão.

A PSP está a trabalhar no alargamento do sistema de videovigilância naquelas duas cidades, com o aumento do número de câmaras, “que está em vias de ser autorizado”, e também na instalação de novos sistemas nas cidades de Lagos e de Tavira, revelou ainda o segundo comandante distrital da PSP.

A sessão que marcou o início do funcionamento do sistema de videovigilância de Faro contou com a presença do diretor nacional da PSP, superintendente Luís Carrilho, e do secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia. No seu discurso, o governante reforçou que a videovigilância é um dos meios tecnológicos que o Governo pretende promover, a par das câmaras de uso individual (bodycams), “que é um processo mais complexo”, contribuindo para “uma polícia mais valorizada”.

Telmo Correia reforçou que a videovigilância “faz sentido em muitos casos”, citando dados da PSP de que, na Amadora, na zona onde foram instaladas câmaras, a criminalidade “diminuiu qualquer coisa como 60% e foram evitados crimes graves, incluindo tentativas de homicídio”.

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Presidente finlandês diz que reconhecer Palestina é “uma questão de tempo”

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

"Não se trata de reconhecer ou não [o Estado palestiniano], mas sim de saber quando o faremos", disse o Presidente da Finlândia, Alexander Stubb.

O Presidente da Finlândia, Alexander Stubb, disse esta terça-feira que o reconhecimento do Estado palestiniano por Helsínquia é “apenas uma questão de tempo”, uma iniciativa que contará com a oposição do partido de extrema-direita que integra a coligação governamental.

“Não se trata de reconhecer ou não [o Estado palestiniano], mas sim de saber quando o faremos. Nesse sentido, vamos analisar quando é que é o momento certo para podermos realmente influenciar o estabelecimento da paz, chegar a um cessar-fogo e concretizar a solução dos dois Estados [Israel e Palestina]”, disse Stubb, numa conferência de imprensa.

O chefe de Estado finlandês, o primeiro no poder a declarar-se abertamente a favor do reconhecimento da Palestina, sublinhou que, neste momento, o país nórdico deve “manter as linhas de comunicação abertas em todas as direções”.

O primeiro-ministro conservador finlandês, Petteri Orpo, admitiu na segunda-feira que a Finlândia poderá reconhecer o Estado palestiniano “quando chegar a altura”, mas disse que para tal seria necessário um cessar-fogo entre Israel e as milícias palestinianas e progressos no processo de paz.

Por outro lado, a líder do Partido dos Finlandeses (extrema-direita) e principal parceiro do governo, Rikka Purra, rejeitou categoricamente que o país reconheça a soberania palestiniana. “A posição do Governo é muito clara: não vamos recompensar o Estado palestiniano pelas suas atividades terroristas”, declarou à imprensa local.

O presidente do Partido Social Democrata (SDP) e líder da oposição, Antti Lidtman, apelou este fim de semana para que a Finlândia reconheça o Estado palestiniano o mais rapidamente possível, apesar de nenhum dos anteriores líderes do seu partido – incluindo a antiga primeira-ministra Sanna Marin – se ter atrevido a dar esse passo quando estavam em funções.

Mais de 140 países reconheceram a soberania da Palestina como Estado independente, incluindo a Espanha, a Irlanda e a Noruega, em maio passado.

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Duas ONG climáticas levam Comissão Europeia a tribunal por risco de falhas em metas ‘verdes’

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

A Rede Europeia de Ação Climática e a Rede Global de Ação Legal anunciaram terem colocado a Comissão Europeia em tribunal por temerem falhas nas metas climáticas de 2030.

A Rede Europeia de Ação Climática (CAN) e a Rede Global de Ação Legal (GLAN), duas organizações não-governamentais na área do clima, anunciaram esta terça-feira terem colocado a Comissão Europeia em tribunal por temerem falhas nas metas climáticas de 2030.

Em comunicado, a CAN e a GLAN argumentam ter recorrido ao Tribunal de Justiça da UE (TJUE) por considerarem que o executivo comunitário “estabeleceu limites de emissões anuais ilegais até 2030 para cada país da União nos setores da construção, agricultura, resíduos, pequena indústria e transportes, que cobrem cerca de 57% do total das emissões de gases com efeito de estufa da UE 27″.

“Consideramos que os objetivos da UE para 2030 não foram derivados da melhor ciência climática disponível“, além de existir “uma série de falhas jurídicas no objetivo para 2030 e na avaliação de impacto que o acompanha, de onde se deduz que as atribuições anuais de emissões são contrárias ao direito do ambiente”, acrescentam as associações climáticas na nota de imprensa.

Por estas razões, a CAN e a GLAN entendem que “a ambição global da UE em matéria de clima continua a afastar-se de forma alarmante do limite de 1,5°C do Acordo de Paris”, razão pela qual o processo judicial agora concretizado visa ser “um apelo aos decisores da UE para que acelerem a ação climática e ultrapassem o nível inadequado de ambição do pacote legislativo Fit for 55, permitindo assim reduções acentuadas das emissões a curto prazo e alcançando pelo menos 65% de reduções brutas das emissões até 2030”.

As ONG esperam, por isso, um acórdão que obrigue a Comissão a rever e a aumentar os limites nacionais de obrigação para redução de emissões anuais de gases com efeito de estufa, esperando-se que, em termos de prazos, haja uma primeira audiência no Tribunal Geral (primeira instância do TJUE) no segundo semestre de 2025 e um acórdão no início de 2026.

“Temos de utilizar todos os canais disponíveis para pressionar a Comissão Europeia a fazer com que a ambição climática da UE corresponda à sua quota-parte justa para o objetivo de 1,5°C do Acordo de Paris. A UE tem de acelerar a redução das emissões e conseguir uma redução de, pelo menos, 65% até 2030, se quiser ser um ator credível“, salienta o responsável pelo departamento climático da CAN Europa, Sven Harmeling, citado pelo comunicado.

Como as ONG não podem ter acesso direto ao TJUE, o processo agora concretizado foi iniciado há um ano, quando as duas organizações intentaram uma primeira etapa administrativa contra a instituição europeia naquele tribunal, à qual dizem que Bruxelas “respondeu de forma insatisfatória”, o que levou depois à contestação de agora.

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Control Space investe mais de 10 milhões e reforça a norte e Lisboa

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Especializada em soluções de armazenamento, a empresa portuguesa está a reforçar a rede com três novos espaços no Porto, Vila Nova de Gaia e Montijo.

A empresa portuguesa Control Space, especializada em soluções de armazenamento, anunciou hoje um investimento de mais de 10 milhões de euros na abertura de três novos espaços a norte do país e na região de Lisboa.

Este plano de expansão, que adiciona 15.000 metros quadrados (m2) de área disponível em 2025, inclui dois novos locais no norte do país, respetivamente, no Porto e em Vila Nova de Gaia, e um terceiro espaço na região de Lisboa, próximo do Fórum Montijo, esclarece a empresa num comunicado.

Com esta expansão, a Control Space aumentará a sua área total de armazenamento para cerca de 27.000 m2, seguindo a estratégia de crescimento delineada na recente joint venture com a Incus Capital.

O cofundador da Control Space, Albano Costa Lobo, esclarece no comunicado que a empresa tem como missão oferecer soluções de armazenamento “seguras e flexíveis”, sobretudo no “contexto da crise” que se vive no setor da habitação em Portugal, e que faz com que as famílias e as empresas procurem alternativas para a falta de espaço.

A Control Space é uma empresa de soluções de armazenamento para guardar bens, de forma temporária ou a longo prazo e que tem quatro áreas localizadas em Lisboa e no Porto.

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Rua mais cara do país fica em Loulé e tem casas de 7,6 milhões. Conheça o “top 10”

Das dez ruas mais caras, mais de metade ficam em Lisboa e Cascais. A mais exclusiva é na Quinta do Lago em Loulé, onde se pede, em média, 7,6 milhões por habitação, segundo o Idealista.

É na Quinta do Lago, localizada em Almancil (Algarve), que fica a rua mais cara do país com os anúncios ao imóvel a apontarem para uma média de 7,63 milhões de euros, de acordo com um estudo do portal de imobiliário Idealista, que identificou as dez ruas com as habitações mais caras do país.

A completar o pódio deste ranking de luxo encontram-se a rua Garret, em Lisboa, com um preço médio de 4,02 milhões, e a rua Birre, em Cascais, a fixar-se nos 3,93 milhões de euros.

No quarto lugar está a avenida Marginal, na freguesia de Cascais e Estoril, com o preço médio pedido pelos proprietários a rondar os 3,62 milhões de euros. A meio da tabela está a urbanização Quinta do Monte Funchal, localizada em Lagos, com um custo de 3,25 milhões de euros. A rua de Buenos Aires, na freguesia da Estrela, em Lisboa, está na sexta posição com o preço médio da habitação de luxo a rondar os 3,17 milhões de euros.

Na sétima posição encontra-se a Avenida da República, localizada em Cascais, que conta com casas a um preço médio de 2,89 milhões de euros. No oitavo e nono lugar estão a rua Glicínias (2,85 milhões de euros) e a rua das Codornizes (2,83 milhões de euros), ambas em Cascais. No último lugar do ranking está a rua dos Gladíolos, na Charneca da Caparica, com as casas de luxo a custar em média 2,7 milhões de euros.

De acordo com o Idealista, o ranking das ruas mais caras continua a ser dominado pela zona de Cascais e Estoril, Lisboa e Algarve, à semelhança do ano passado. Loulé trocou de posição com a capital, subindo ao primeiro lugar do pódio este ano, com a Quinta do Lago a ganhar a distinção da rua mais cara do país. Há um ano, o top era dominado pela Rua Garret, em Santa Maria Maior, onde o custo médio fixava-se nos 4,4 milhões.

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Bruxelas questiona países da UE sobre revisão das ajudas estatais na aviação

  • Lusa e ECO
  • 27 Agosto 2024

Comissão vai rever orientações de 2014 sobre os auxílios estatais aos aeroportos e companhias aéreas e pediu contributos aos Estados-menbros.

A Comissão Europeia questionou hoje os Estados-membros da União Europeia (UE) acerca das regras europeias sobre ajudas estatais dos países aos aeroportos e companhias aéreas, admitindo uma revisão perante necessidade do setor e para alinhamento com metas climáticas.

“A Comissão Europeia lançou hoje um convite à apresentação de contributos para recolher informações sobre o âmbito e o conteúdo da sua revisão das orientações de 2014 sobre os auxílios estatais aos aeroportos e companhias aéreas”, indica a instituição em comunicado, numa alusão às normas da UE que estipulam as condições em que os países e as autoridades locais podem apoiar este setor com ajudas públicas.

Bruxelas pretende, assim, “recolher factos e provas sobre o funcionamento deste quadro e avaliar em que medida as orientações podem ou não ter de ser alteradas ou revistas, nomeadamente “analisar a evolução do mercado da aviação desde a adoção das orientações para o setor da aviação e as necessidades do setor da aviação, bem como a prática decisória da Comissão, avaliar se as orientações para o setor da aviação devem ser atualizadas e simplificadas a fim de reduzir a carga administrativa e melhorar o cumprimento por parte dos Estados-membros e avaliar a melhor forma de alinhar as orientações para o setor da aviação com as prioridades do Pacto Ecológico para a Europa”, elenca Bruxelas.

As partes interessadas devem enviar as suas contribuições até 08 de outubro. As apertadas regras da UE limitam o tipo de ajuda públicas que os países podem dar, nomeadamente ao setor da aviação, visando assegurar boas ligações entre regiões e a mobilidade dos cidadãos europeus, minimizando simultaneamente as distorções da concorrência no mercado único da UE.

Porém, devido à pandemia de covid-19 e aos efeitos da guerra da Ucrânia causada pela invasão russa, a Comissão Europeia flexibilizou estas normas para permitir certos apoios.

A TAP foi uma das companhias europeias que recebeu auxílios de Estado durante a covid. A Comissão Europeia aprovou a 21 dezembro de 2021 o plano de reestruturação que abriu caminho à injeção de 3,2 mil milhões de euros na companhia aérea, dos quais 569 milhões em compensações pelos prejuízos provocados pela pandemia da covid-19. Com a nova tranche, o montante já colocado na TAP sobe para 2,89 mil milhões de euros.

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Incêndio no Prior Velho. Generali Tranquilidade já pagou 700 mil euros de indemnizações

A seguradora informou que já regularizou 75% das participações recebidas de clientes e pagou estas indemnizações em apenas sete dias úteis. As restantes estão em processo de peritagem.

A Generali Tranquilidade assegurou esta terça-feira que regularizou, em sete dias, 75% dos sinistros dos seus clientes afetados em 16 de agosto pelo incêndio no armazém no Prior Velho, utilizado para recolha de veículos no aeroporto de Lisboa, e que causou a perda total ou parcial de mais de 200 veículos.

A companhia afirmou que “está a acompanhar, desde o primeiro momento, os clientes afetados pelo incêndio no Prior Velho e a prestar apoio personalizado à rede de parceiros”, através da ativação de um plano de ação dedicado a este sinistro.

Para garantir a rápida resolução dos processos, a Generali Tranquilidade criou uma equipa dedicada à resolução deste evento que já permitiu à Generali Tranquilidade regularizar 37 processos, correspondentes a 75% dos sinistros participados, em apenas 7 dias úteis, tendo sido já pagas as indemnizações de 700 mil euros aos seus segurados relativos a casos de perda total dos veículos.

Os restantes processos estão em fase de peritagem podendo daí resultar a decisão de reparar o veículo ou a constatação de perda total. Nesse sentido a Generali Tranquilidade refere que “continua comprometida em assegurar um acompanhamento próximo dos seus clientes e parceiros, agilizando ao máximo todos os processos associados a este incêndio”.

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Exército israelita resgata mais um refém do Hamas em Gaza

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Os militares disseram que Qaid Farhan Alkadi, um árabe com cidadania israelita de 52 anos, foi resgatado "numa operação complexa no sul da Faixa de Gaza".

O exército de Israel anunciou esta terça-feira que resgatou mais um refém entre as dezenas de pessoas que continuam raptadas em Gaza desde o ataque do grupo islamita Hamas em 7 de outubro ao território israelita.

Os militares disseram que Qaid Farhan Alkadi, um árabe com cidadania israelita de 52 anos, foi resgatado “numa operação complexa no sul da Faixa de Gaza”.

O seu estado de saúde é estável e está a ser transferido para o hospital para novos exames médicos”, disse o exército israelita, que já informou a família de Alkadi sobre o resgate.

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#25 As férias de António Correia. “Há sempre algo a tratar”

  • ECO
  • 27 Agosto 2024

O líder da PwC leva três livros, mas nunca desliga totalmente em férias, E considera que "são um momento de mais tempo para o que gostamos de fazer e temos pouco tempo".

  • Ao longo do mês de agosto, o ECO vai publicar a rubrica “Férias dos CEO”, onde questiona os gestores portugueses sobre como passam este momento de descanso e o que os espera no regresso.

O líder da PwC em Portugal levou três livros para férias, que tira sempre nos últimos 15 dias do mês, “porque são as menos ocupadas pelos colegas e pelos clientes“. António Correia nunca desliga totalmente — “pessoas com a nossa matriz nunca tiram férias, apenas se ausentam do escritório” — e prepara-se para a rentrée a olhar para as eleições americanas e para a economia portuguesa.

Que livros, séries e podcasts vai levar na bagagem e porquê?

Levei três livros: José Tolentino de Mendonça, “Nenhum caminho será longo”, porque me ajuda a refletir no que faço bem e mal, o que devo não mudar e o que devo mudar; “O ano da morte de Ricardo Reis”, de José Saramago, nunca tinha lido este livro e achei que o deveria conhecer, do nosso prémio Nobel; e Maurice Leblanc, “Arsène Lupin”, uma série que adorei seguir na Netflix, ofereceram-me o livro e fiquei curioso em melhor perceber a astúcia do autor.

Desliga totalmente ou mantém contacto com as equipas durante as férias?

Nunca se desliga totalmente. Tenho um amigo que diz: pessoas com a nossa matriz nunca tiram férias, apenas se ausentam do escritório. Tem razão. Vou de férias na segunda semana até à última porque são as menos ocupadas pelos colegas e pelos clientes, mas ainda assim, o mundo não para e há sempre algo para tratar, o mínimo possível. De resto tento que seja o mais familiar e social moderado.

As férias são um momento para refletir sobre decisões estratégicas ou da carreira pessoal?

São um momento de mais tempo para o que gostamos de fazer e temos pouco tempo, para mim, família, amigos e leitura. Com todos eles aprendemos, interrogamo-nos e refletimos sobre o caminho que estamos a fazer.

Que temas vão marcar o seu setor na rentrée?

Acho que vão marcar a geopolítica mundial, as eleições nos EUA pela repercussão no mundo, os conflitos e a evolução que poderão ter. E a economia, sempre a economia, algumas dúvidas pelo arrefecimento das últimas semanas. No meu setor os desafios normais de reforço da confiança nos mercados através do “trust in what matters”, e a evolução da tecnologia, em particular as preocupações de como utilizar bem a IA na nossa vida empresarial e pessoal. De resto, no meu setor, a aposta permanente em fazermos bem o nosso trabalho, que é no desenvolvimento e prosperidade humana.

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Paulo Raimundo não escolhia nem Trump nem Kamala

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Raimundo assegurou que, se estivesse nos EUA, estaria "empenhado em que se encontrasse um candidato que desse resposta a dois problemas fundamentais" que o país enfrenta, a injustiça e pobreza.

O secretário-geral do PCP assegurou esta terça-feira que entre Donald Trump e Kamala Harris para a presidência dos Estados Unidos não escolheria “nem um nem outro”, tentaria encontrar um candidato que respondesse aos problemas daquele país.

“Não tenho dificuldade nenhuma. Eu até digo: nem um nem outro, nem um nem outro. Portanto, para mim não há dificuldade nisso. Nem um nem o outro”, sublinhou Paulo Raimundo, quando questionado sobre os candidatos às eleições norte-americanas, o republicano Donald Trump ou a democrata Kamala Harris e sobre a resposta do líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, ao Expresso, afirmando que “teria muita dificuldade” em escolher.

No final de uma visita com jornalistas ao recinto da Festa do Avante, no Seixal, Paulo Raimundo assegurou que, se estivesse nos Estados Unidos da América, estaria “empenhado em que se encontrasse um candidato que desse resposta a dois problemas fundamentais” que o país enfrenta, a injustiça e a pobreza.

“Precisava de um candidato que defendesse esses problemas e um candidato que fosse um promotor da paz. Para estas duas questões fundamentais, que eram as quais eu me empenharia, nem um nem o outro dá resposta”, defendeu o líder comunista. Paulo Raimundo afirmou também que “não votaria em branco”, lembrando que nos Estados Unidos há mais do que dois candidatos e que “não os conhecemos, mas um dia vamos falar neles”.

O líder do PCP acrescentou que não é possível resolver as questões norte-americanas escolhendo o candidato “menos mau” e que os problemas se têm agravado constantemente no país.

“Procuraria um candidato que fosse um promotor da paz e não um instrumento ao serviço das grandes empresas de militarismo, que é o que está a acontecer. Foi isso que aconteceu com o mandato de Trump há quatro anos, foi isso que aconteceu durante este mandato de Biden nestes últimos quatro anos”, acrescentou o secretário-geral do PCP

Numa entrevista ao Expresso, o líder parlamentar social-democrata, Hugo Soares, afirmou que “teria muita dificuldade” em escolher entre Harris e Trump nas próximas eleições norte-americanas.

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