Feira do Livro de Lisboa arranca esta quarta-feira. APEL espera chegar ao milhão de visitantes

Feira do Livro de Lisboa conta este ano com 350 pavilhões e espera receber um milhão de visitantes. Bruno Pacheco, secretário-geral da APEL, traça os objetivos.

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) diz-se “muito entusiasmada” e “muito otimista” para a 94ª edição da Feira do Livro de Lisboa (FLL), que arranca esta quarta-feira, prolongando-se até ao dia 16 de junho, no Parque Eduardo VII. Para este ano, espera chegar a um milhão de visitantes.

As expectativas foram reveladas ao +M por Bruno Pacheco, secretário-geral da APEL, que aponta para a marca do milhão de visitantes, depois do crescimento que foi registado “de forma sustentada” nos últimos anos. Em 2022, o evento recebeu 772 mil pessoas, número que aumentou para 895 mil em 2023.

O otimismo surge devido às condições criadas para o público, “com um percurso mais fluído e um espaço mais confortável para todos os visitantes, mas também devido à diversidade da oferta literária e das atividades que decorrerão ao longo dos 19 dias de evento“, diz Bruno Pacheco.

Na verdade, são mais de três mil as ações listadas para a edição deste ano – recorde-se que em 2023 este número foi de 2.600 – “o que revela a aposta cada vez maior dos editores na Feira do Livro de Lisboa”. Entre estas ações incluem-se o lançamento de livros, a presença de autores nacionais ou internacionais para sessões de autógrafos, talks ou oficinas. A programação pode ser consultada aqui.

Este ano, a Feira do Livro de Lisboa conta com 960 marcas editoriais, representadas por 140 participantes, distribuídos por 350 pavilhões com 85 mil títulos disponíveis. A estes soma-se o Espaço dos Pequenos Editores e do Plano Nacional de Leitura. Nesta edição foram também criados mais espaços para apresentação de livros.

Este ano, o horário de abertura da Feira também foi antecipado. “Dado que cada vez mais temos famílias a visitar a Feira do Livro de Lisboa decidimos este ano antecipar o horário de abertura para que possam vir mais cedo e desfrutar da feira logo pela manhã”, explica Bruno Pacheco.

Desta forma, a FLL abre aos sábados, domingos e feriados às 10h00 (no ano passado abria às 12h) e durante os dias de semana às 12h (12h30 nos anos anteriores). O horário de encerramento mantém-se às 22h00, com exceção dos sábados, sextas-feiras e vésperas de feriado, em que fecha às 23h00.

Bruno Pacheco, secretário-geral da APEL

A organização apresenta outras novidades, nomeadamente em termos de serviços de apoio aos visitantes, que podem contar nesta edição com um serviço de bengaleiro – que permite não só guardar os casacos mas também as compras da feira, carregar telemóveis e a expedição de livros por correio – e com espaços de apoio às famílias, em parceria com o Centro do Bebé, onde os pais podem alimentar os bebés, aquecer a comida, mudar a fralda ou amamentar.

O melhoramento das acessibilidades para pessoas com mobilidade condicionada foi outra prioridade assumida pela APEL, que introduziu melhorias nas rampas de acesso a vários equipamentos e reforçou a oferta de casas de banho adaptadas.

A parte da programação também será mais acessível, com uma agenda específica de eventos com língua gestual portuguesa, e a existência de um alfabeto de cores para daltónicos, que, entre outras coisas, ajuda as pessoas a orientarem-se nas praças, que são definidas por cores.

A edição deste ano da FLL retoma a iniciativa “Acampar com histórias”, dirigida a crianças, volta a contar com iniciativas do Plano Nacional de Leitura, nomeadamente com a criação do “Consultório de leitura”, que dá sugestões de acordo com o perfil do leitor, e terá uma vez mais o pavilhão “Doe os seus livros”.

Além dos descontos dos Livros do Dia, os visitantes voltam a poder aproveitar a Hora H. De segunda a quinta-feira (exceto feriados), entre as 21h00 e 22h00, podem assim comprar livros que tenham saído há mais de 24 meses com um desconto mínimo de 50%. A Hora H conta este ano com 277 pavilhões aderentes.

A nossa prioridade é proporcionar bons momentos, num espaço interessante, confortável e cada vez mais acessível a todos os públicos”, diz o secretário-geral da APEL.

“Recorde-se que tem sido notório o crescimento do público jovem (cerca de um terço de jovens em 2023), o que é um reflexo do trabalho que temos vindo a desenvolver em inspirar o gosto pela leitura, especialmente entre os mais jovens. Hoje a Feira do Livro é o maior evento cultural que junta várias gerações e que permite o convívio entre autores e leitores“, conclui.

A inauguração oficial da Feira do Livro de Lisboa acontece esta quarta-feira às 20h00, e conta com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.

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Como os jovens advogados lidam com a advocacia de negócios

Cláudia Martins Costa, vogal do Conselho Geral da OA, José Costa Pinto, sócio fundador da Costa Pinto Advogados, e Sandra Fernandes, presidente da ANJAP, debateram este tema na Advocatus Summit.

Na 7.ª edição da Advocatus Summit, Cláudia Martins Costa, vogal do Conselho Geral da Ordem dos Advogados e advogada na NEXT – Gali Macedo & Associados, José Costa Pinto, ex-presidente da ANJAP e sócio fundador da Costa Pinto Advogados, e Sandra Fernandes, presidente da ANJAP, discutiram o tema “Como os jovens advogados lidam com a advocacia de negócios”. A moderação ficou a cargo do jornalista do ECO/Advocatus Frederico Pedreira.

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Governo põe fim a vouchers na Saúde. Linha SNS passa a contactar utentes

  • Lusa e ECO
  • 29 Maio 2024

Governo anuncia esta quarta-feira o plano de emergência para a Saúde. Número de utentes sem médico de família nos centros de saúde, voltou a disparar. Aumento 36 mil em dois meses.

O Governo vai revelar esta quarta-feira o plano de emergência para a Saúde, que o primeiro-ministro se comprometeu a apresentar nos primeiros 60 dias do seu Executivo para vigorar até 2025 como resposta ao estado que considerou “preocupante” do setor.

O Plano, segundo o Jornal Económico (acesso pago), prevê uma solução para os médicos ganharem mais com as horas extra e um programa para recuperação das listas de espera para doentes oncológicos. Por outro lado, deixa cair os vouchers para consultas e cirurgias de especialidade, que serão substituídos por uma gestão mais ativa das disponibilidades. Isto significa que os doentes passam a ser contactados pela Linha SNS 24 sempre que os tempos máximos de resposta sejam ultrapassados para dar opções de hospitais na sua área de residência onde possam ter consultas e ser operados.

“Tal como prometemos, elaboraremos um programa de emergência que será apresentado até ao dia 2 de junho”, afirmou Luís Montenegro na cerimónia de tomada de posse. De acordo com o Programa do Governo, este plano elaborado por um grupo de trabalho coordenado pelo médico Eurico Castro Alves incidirá na recuperação das listas de espera para consultas, cirurgias e exames, na resposta de cuidados materno-infantis e nos cuidados de saúde primários.

Nessa ocasião, o chefe do Executivo de coligação PSD/CDS-PP adiantou ainda que, paralelamente a este plano, o “Governo não deixará de implementar uma reforma estrutural que fortaleça e preserve” o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como base do sistema, mas alertou que deve ser aproveitada a capacidade instalada nos setores social e privado, “sem complexos ideológicos inúteis”.

O Programa do XXIV Governo reconhece que o diagnóstico sobre o estado atual da Saúde em Portugal “está bem feito e documentado por fontes sérias e idóneas”, sendo “transversalmente considerado preocupante”.

“Os tempos clinicamente recomendados para consultas e cirurgias são frequentemente ultrapassados em vários hospitais do SNS”, refere ainda o documento, ao salientar que a “degradação consecutiva das condições de trabalho” dos profissionais de saúde tiveram “consequências desastrosas na organização” dos serviços, com “particular gravidade” para as urgências.

Perante isso, o plano de emergência, de acordo com o Programa do Governo, pretende assegurar que os tempos máximos de resposta são garantidos para consultas de especialidade, cirurgias e meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

Além disso, aposta em “garantir a resposta de urgência em saúde materno-infantil e visa atribuir um médico de família a todos os portugueses, começando pelas pessoas mais frágeis”.

Mais 36 mil utentes sem médico de família em dois meses

O número de cidadãos sem médico de família atribuído nos centros de saúde, que estava a diminuir desde dezembro passado, voltou a crescer e ascendia, em abril, a 1.565.880, mais 36 mil do que em fevereiro, segundo os dados do Portal da Transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

E o número de cidadãos inscritos no Registo Nacional de Utente (RNU) voltou a aumentar em abril, avança esta quarta-feira o Público (acesso condicionado), invertendo a tendência de descida dos últimos meses, resultante da limpeza de ficheiros dos centros de saúde que foi iniciada em 2023 pelo anterior Governo.

A apresentação deste plano, com diversas medidas para atingir estas metas num calendário definido, medida a medida, em 2024-2025, surge numa altura em que se verificam alterações na Direção Executiva do SNS (DE-SNS), uma entidade criada pelo anterior Governo para gerir em rede a resposta assistencial aos utentes, com a saída de Fernando Araújo, após cerca de 15 meses em funções, e a nomeação de um médico militar, António Gandra d’Almeida, para o cargo.

Além das alterações na equipa coordenadora, é expectável que a DE-SNS, um órgão previsto no novo Estatuto do SNS, seja reformulada, passando a dispor de uma orgânica mais simples.

O Programa do Governo prevê especificamente “reformular a DE-SNS, com uma alteração da sua estrutura orgânica — mais simplificada –, e das suas competências funcionais que visa uma governação menos verticalizada e mais adequada à complexidade das respostas em saúde, articulação entre redes de cuidados e modelos de contratualização e financiamento, infraestruturas, recursos humanos e transformação digital na saúde”.

O plano de emergência é ainda apresentado depois de os sindicatos dos profissionais de saúde e Governo se terem reunido para acertar os termos das negociações sobre as carreiras, com os médicos a rejeitarem, para já, assinar o protocolo negocial, alegando que o mesmo não prevê as grelhas salariais.

As estruturas sindicais têm alertado que a melhoria das condições salariais e de trabalho é essencial para reter e cativar mais médicos para o SNS, um constrangimento que é também agravado com o elevado número de previsíveis aposentações de clínicos.

No relatório de atividade que entregou ao Ministério da Saúde, a DE-SNS alerta que cerca de 5.000 profissionais do SNS deverão aposentar-se este ano, considerando ser “crítico conseguir cativar” novos especialistas e médicos que trabalham fora das unidades públicas.

Só este ano, a direção executiva estima que se possam reformar 1.901 médicos, 699 enfermeiros, 1.158 assistentes operacionais, 171 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, 794 assistentes técnicos, 139 técnicos superiores, 37 farmacêuticos e cerca de 198 profissionais de outras áreas.

Segundo dados da Ordem dos Médicos, 45% dos cerca de 9.000 médicos de família tem mais de 65 anos. Dados oficiais indicam que, no final de março, o SNS tinha ao seu serviço cerca de 21.400 médicos especialistas, a que se somam mais 11 mil internos, mais de 50 mil enfermeiros e 9.800 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.

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Hoje nas notícias: Vouchers na Saúde, inscritos no SNS e CP

  • ECO
  • 29 Maio 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O plano do Governo para a Saúde põe fim aos vouchers para consultas e cirurgias. Com a suspensão da limpeza de ficheiros, o número de inscritos no Serviço Nacional de Saúde voltou a aumentar em abril. A CP está a esconder a ata que aprovou, em julho de 2015, o pagamento da indemnização à atual secretária de Estado da Mobilidade. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Governo põe fim a vouchers na Saúde e linha SNS passa a contactar utentes

O Plano de Emergência para a Saúde, que é apresentado esta quarta-feira pelo Governo, prevê uma solução para os médicos ganharem mais com as horas extra e um programa para recuperação das listas de espera para doentes oncológicos. Por outro lado, deixa cair os vouchers para consultas e cirurgias de especialidade, que serão substituídos por uma gestão mais ativa das disponibilidades. Isto significa que os doentes passam a ser contactados pela Linha SNS 24 sempre que os tempos máximos de resposta sejam ultrapassados para dar opções de hospitais na sua área de residência onde possam ter consultas e ser operados.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Número de inscritos no SNS volta a aumentar com suspensão de limpeza de ficheiros

O número de cidadãos inscritos no Registo Nacional de Utente (RNU) voltou a aumentar em abril, invertendo a tendência de descida dos últimos meses, resultante da limpeza de ficheiros dos centros de saúde que foi iniciada em 2023 pelo anterior Governo. Ao mesmo tempo, o número de cidadãos sem médico de família atribuído nos centros de saúde, que estava a diminuir desde dezembro passado, também voltou a crescer e ascendia, em abril, a 1.565.880, mais 36 mil do que em fevereiro, segundo os dados do Portal da Transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

CP esconde ata que aprovou pagamento de indemnização de 80 mil euros à secretária de Estado da Mobilidade

A CP – Comboios de Portugal está a esconder a ata do conselho de administração que aprovou, em julho de 2015, o pagamento de uma indemnização de cerca de 80 mil euros à atual secretária de Estado da Mobilidade por rescisão do contrato de trabalho por mútuo acordo. O documento é indispensável para esclarecer os termos em que a empresa atribuiu a indemnização a Cristina Pinto Dias e se existirá uma eventual ilegalidade no processo. No dia seguinte à saída da CP, por nomeação do Governo de Passos Coelho, iniciou funções enquanto administradora da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), onde passou a ganhar quase o dobro (em ordenado e despesas de representação) do que recebia na CP.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Litoral recebe sete vezes mais verbas do PRR do que o Interior

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) atribuiu, em média, sete vezes mais verbas a um concelho do Litoral do que a um do Interior. Enquanto Lisboa surge no topo da tabela dos municípios que têm mais dinheiro do PRR, com 2.071 milhões de euros, o Corvo, nos Açores, está no fundo da lista, com apenas 78 mil euros. Ao todo, os 165 municípios de baixa densidade têm um valor aprovado de 2.062 milhões de euros, o que dá uma média de 12,5 milhões de euros a cada concelho do Interior do país; no Litoral, a média é de 86,5 milhões de euros por município, sendo que os 122 concelhos com maior densidade populacional vão receber 10.557 milhões de euros do PRR.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Fraude financeira online na mira dos supervisores

Os supervisores financeiros enfrentam desafios acrescidos associados à digitalização. Uma das opções em estudo pelo Banco de Portugal (BdP) e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) é o mapeamento de grandes quantidades de dados com inteligência artificial através da “SupTech”, para monitorizar eventuais fraudes e publicidades enganosas. A avaliação da “veracidade, transparência e completude” da informação e da idoneidade das publicações online é uma vertente que “está atualmente em desenvolvimento, prevendo-se a sua implementação num futuro próximo”, segundo fonte oficial do BdP.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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UE tem de definir metas nacionais de investimento em inteligência artificial

  • Lusa
  • 29 Maio 2024

Auditoria concluiu que a UE não investe em inteligência artificial ao mesmo ritmo dos líderes mundiais, não acompanha sempre os resultados dos projetos de inteligência artificial que financia.

A Comissão Europeia deve reavaliar as metas de investimento em Inteligência Artificial (IA) e definir metas nacionais de investimento, para acompanhar o ritmo dos líderes mundiais na área, recomenda esta quarta-feira o Tribunal de Contas Europeu (TCE).

No relatório especial “Ambições da União Europeia (UE) para a inteligência artificial”, divulgado esta quarta-feira, os auditores concluem que o bloco “não consegue desenvolver o ecossistema IA da Europa nem investir em IA ao mesmo ritmo dos líderes mundiais na área”.

Como tal, o TCE recomenda, nomeadamente que o executivo comunitário reavalie, a partir de 2025, as metas de investimento, tendo em conta a evolução internacional e tecnológica.

Ainda este ano, referem os auditores, a Comissão tem de melhorar os instrumentos de coordenação do plano da UE para a inteligência artificial, acordando metas nacionais de investimento em IA”, válidas para a próxima revisão do plano.

A partir de janeiro, Bruxelas terá ainda de acompanhar regularmente os progressos na execução do plano da UE, aumentando a acessibilidade e o apoio às pequenas e médias empresas (PME) inovadoras no domínio da inteligência artificial e avaliar uma eventual necessidade de um regime de financiamento específico no âmbito dos atuais programas.

Até meados de 2026, tem de ser garantido que as PME da UE tenham acesso facilitado a instalações de inteligência artificial no bloco e, até meados do próximo ano, Bruxelas deverá reforçar a sua ação de apoio à exploração dos resultados da investigação e inovação no domínio da inteligência artificial ao abrigo do Horizonte Europa.

A auditoria concluiu que a UE não investe em inteligência artificial ao mesmo ritmo dos líderes mundiais, não acompanha sempre os resultados dos projetos de inteligência artificial que financia e ainda que a coordenação entre a UE e os países não é eficaz, porque não há instrumentos para a gerir.

O TCE examinou as ações da Comissão que visavam coordenar as medidas dos planos da UE para a inteligência artificial de 2018 e 2021, bem como adotar um quadro jurídico comum para a partilha de dados e uma IA de confiança.

Avaliou igualmente a criação de infraestruturas financiadas pela UE que facilitam o acesso das PME à inovação em tecnologias de inteligência artificial e à utilização das mesmas (através do Programa Europa Digital).

Analisou ainda a execução dos fundos da União para a investigação neste domínio entre 2014 e 2022 (através dos programas Horizonte 2020 e Horizonte Europa).

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Estudo da Universidade Complutense de Madrid contradiz Mónica García, confirmando a ausência de relação entre a colaboração público-privada e o aumento da mortalidade evitável

  • Servimedia
  • 29 Maio 2024

A análise conclui também que os hospitais geridos pelo setor privado sob o modelo de concessão apresentam os melhores resultados em termos de mortalidade.

Um estudo realizado pela Universidade Complutense de Madrid (UCM) com base na análise de 500 artigos científicos publicados em toda a Europa, a investigação mais extensa e completa até à data sobre o assunto, conclui que não existe qualquer relação entre a subcontratação a prestadores privados e o aumento da mortalidade evitável. Estas conclusões contradizem as declarações da Ministra da Saúde, Mónica García, que, no Parlamento, tinha referido a existência de estudos que relacionavam a colaboração público-privada com um aumento da mortalidade evitável.

A investigação, intitulada “Revisão da literatura sobre Colaboração Público-Privada em Saúde: impacto nos indicadores de saúde” e realizada pela Cátedra Extraordinária de Saúde Sustentável e Responsável da Faculdade de Comércio e Turismo da UCM, destaca entre as suas conclusões que, a nível geral, não há provas de que os modelos de colaboração público-privada obtenham melhores ou piores resultados nos indicadores de saúde do que o modelo tradicional de gestão pública em Espanha e noutros países europeus. O estudo salienta que existe uma vasta gama de fatores que determinam o funcionamento e os resultados dos modelos de parceria público-privada, incluindo a capacidade real do gestor, a personalidade jurídica, o ambiente administrativo e institucional, a cultura do centro, as condições do contrato e a supervisão adequada por parte do financiador da qualidade do serviço prestado pelo gestor.

O estudo da UCM sublinha igualmente a necessidade de mais e melhores dados para uma análise conclusiva, salientando que muitos dos estudos existentes não permitem generalizações devido às limitações dos dados disponíveis.

A análise revê igualmente os artigos controversos mencionados pela Ministra Mónica García, nomeadamente o artigo da Lancet sobre o sistema britânico e o artigo do Journal of Epidemiology and Community Health sobre a Itália, indicando que os dados utilizados nestes estudos não permitem estabelecer uma relação conclusiva entre a privatização dos serviços e o aumento da mortalidade evitável.

O estudo conclui igualmente que os hospitais de gestão privada num modelo concessionado apresentam os melhores resultados em termos de mortalidade. A análise compara vários indicadores dos hospitais públicos e dos hospitais geridos por operadores privados, mostrando que estes últimos apresentam melhores resultados em termos de eficiência e de cuidados prestados aos doentes na maioria dos indicadores analisados.

No caso da Comunidade de Madrid, a título de exemplo, e como indicador relevante na área principal do estudo da UCM, no índice agregado de mortalidade, quatro dos cinco hospitais públicos geridos por um operador privado (Infanta Elena, Rey Juan Carlos, Villalba e Fundación Jimenes Díaz) apresentam as melhores taxas de toda a região, com um rácio de mortalidade padronizado (SMR) inferior a 1, ou seja, abaixo do esperado. O quinto hospital, Torrejón, tem um SMR de 1.

Além disso, as auditorias do Gabinete de Auditoria da Generalitat Valenciana aos departamentos de Manises e Torrevieja concluem que estes estão entre os mais eficientes da região e geram poupanças significativas nas despesas de saúde pública, alcançando taxas de cumprimento de objetivos mais elevadas do que a média dos hospitais da Comunidade Valenciana. Em Torrevieja, a taxa de mortalidade por todas as idades e todas as causas por 100 000 habitantes ajustada à população é de 822, enquanto a média regional se situou em 911 em 2015, abaixo da média da Comunidade Valenciana.

Para a ASPE, tais afirmações tentaram minar o modelo de colaboração que o setor privado oferece em prol da saúde pública, tal como permitido pela Lei Geral da Saúde em vigor desde 1986, e assim endossar a Lei de Gestão Pública e Integridade do Sistema Nacional de Saúde, cuja tramitação parlamentar foi recentemente anunciada, e que pretende acabar com os concertos de saúde e outros modelos de colaboração público-privada, apesar das graves consequências que teria para a saúde pública e o custo económico.

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Feira do Livro de Lisboa maior e mais acessível de sempre começa hoje

  • Lusa
  • 29 Maio 2024

Até 16 de junho, 350 pavilhões, com 960 marcas editoriais, representadas por 140 participantes, vão ter disponíveis para venda ao público 85 mil títulos, a que juntarão diversas iniciativas.

A 94.ª edição da Feira do Livro de Lisboa começa esta quarta-feira, no Parque Eduardo VII, naquela que será, segundo a organização, a maior de sempre, com um horário alargado e melhorias ao nível da acessibilidade.

Até 16 de junho, 350 pavilhões, com 960 marcas editoriais, representadas por 140 participantes, vão ter disponíveis para venda ao público 85 mil títulos, a que juntarão diversas iniciativas, entre sessões de autógrafos, conversas com escritores, espetáculos de música ou cinema ao ar livre.

Entre os destaques para esta quarta-feira, conta-se o encontro de autores “Poesia africana”, com Conceição Lima, Ana Paula Tavares, João Melo e Ondjaki, e uma conversa em torno do livro “Oriente Próximo”, com Alexandra Lucas Coelho, Shadd Wadi e a participação especial de Dima Akram.

Fernando Aramburu, Jean-Baptiste Andrea, Jeferson Tenório, Joël Dicker, Leila Slimani e Michael Cunningham são alguns dos autores internacionais que vão passar pela feira, juntando-se a nomes da literatura nacional como Afonso Cruz, António Jorge Gonçalves, Hugo Gonçalves, Joana Bértholo, João Tordo e Lídia Jorge, entre muitos outros.

A edição da Feira do Livro de Lisboa deste ano chegou ao limite máximo da capacidade, com mais 10 pavilhões e duas novas praças, não sendo possível estendê-la mais nos próximos anos, disse à Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), responsável pela organização do evento.

Uma das novidades deste ano é a forte aposta na acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada, graças a um protocolo assinado com a Access Lab (empresa que trabalha a questão da acessibilidade em Portugal, pelo direito à cultura das pessoas com deficiência) para os próximos três anos.

Já nesta edição, haverá mais casas de banho com acesso para pessoas de mobilidade condicionada e haverá também fraldários, em resposta aos pedidos das famílias.

Adicionalmente, as rampas vão estar mais bem sinalizadas e vai haver “uma formação bastante intensa por parte da Access Lab quer ao staff da APEL, quer aos participantes, para poderem dar informação adequada às pessoas de mobilidade condicionada”, especificou o presidente da APEL, Pedro Sobral.

A parte da programação também será mais acessível, com uma agenda específica de eventos com língua gestual portuguesa, e a existência de um alfabeto de cores para daltónicos, que, entre outras coisas, ajuda as pessoas a orientarem-se nas praças, que são definidas por cores.

Outra novidade é a antecipação do horário de abertura da feira, que passa a abrir às 12h00 durante a semana, e às 10h00 ao fim de semana e feriados.

O horário de encerramento mantém-se às 22h00, com exceção dos sábados, sextas-feiras e vésperas de feriado, em que fecha às 23h00.

 

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Desfile de moda da Louis Vuitton projeta Barcelona como a capital da moda e da criatividade

  • Servimedia
  • 29 Maio 2024

A marca francesa Louis Vuitton conseguiu posicionar Barcelona como sede mundial da moda com a apresentação da coleção “Cruise 2025”.

A apresentação gerou grande repercussão internacional ao projetar a cidade como uma capital cosmopolita e na vanguarda das tendências de um setor estratégico como o das indústrias criativas.

O desfile de moda no Parque Güell, um marco modernista e obra-prima de Antoni Gaudí, acolheu um evento de alta costura que contou com a participação de especialistas em moda, da sociedade civil e de estrelas de Hollywood, como as actrizes Jennifer Connelly, Chloë Grace Moretz, Sophie Turner, Saoirse Ronan, Léa Seydoux e Ana de Armas, juntamente com os cantores Jaden Smith e Pharrell Williams. O desfile de moda contou também com a presença do proprietário da LVMH, Bernard Arnault, o homem mais rico do mundo.

Mais de 10.000 utilizadores assistiram em simultâneo ao evento nas redes sociais e este teve um impacto, segundo as estimativas da marca, de 600 milhões de pessoas. O impacto mediático também ultrapassou fronteiras e a imprensa internacional fez eco do evento, enaltecendo Barcelona como uma capital da moda ao nível de Paris, Londres e Nova Iorque.

“Este local, Património Mundial da Unesco, foi o cenário de uma noite de vestuário vanguardista misturado com tons terra, ao mesmo tempo orgânicos e aparentemente etéreos”, referem os meios de comunicação social norte-americanos nas suas edições dos últimos dias.

O Le Monde francês relata na sua versão impressa de domingo passado a combinação que a empresa fez entre o seu estilo modernista e a versão mais “ibérica” de Barcelona: “Um sonho inspirado em Espanha, composto por calças equestres, casacos com ombros descobertos e coletes de caxemira”. Outro jornal francês, Le Figaro, refere o “grande ano do fabricante” ao acolher o desfile de moda na capital catalã, escolhido pelo estilista da Louis Vuitton, Nicolas Ghesquière.

Os jornais italianos, entre outros, também noticiaram o desfile. E a cobertura alcançou uma presença internacional. O meio de comunicação social de referência de Hong Kong, “South China Morning Post”, elogia os “marcos arquitetónicos” de Gaudí, “o cidadão mais famoso de Barcelona, o pai do modernismo catalão e o mentor do monumento mais famoso da cidade, a igreja da Sagrada Família, que atrai milhares de turistas todos os anos”.

IMPACTO ECONÓMICO

A moda, que faz parte de um setor tão estratégico para a capital catalã como as indústrias criativas, serviu para reforçar a relação entre a Louis Vuitton, principal patrocinador da America’s Cup, e a cidade. De acordo com o CEO da Louis Vuitton, Pietro Beccari, que, em entrevista ao La Vanguardia, deixou a porta aberta para a realização de outros eventos em Barcelona com o objetivo de “construir uma verdadeira relação com a cidade e mantê-la nos próximos anos”.

Para a marca Louis Vuitton, o desfile de moda consolida os seus laços com Barcelona, uma vez que foi nesta cidade que abriu a primeira loja em Espanha, em 1987, e que atualmente tem duas lojas na capital catalã. A empresa é também parte ativa do sector-chave da economia de Barcelona no domínio das indústrias criativas.

Segundo Beccari, Barcelona é uma das cidades europeias com maior volume de vendas nas lojas Louis Vuitton, duas vezes mais do que em Madrid. Para além da sua presença comercial, a Louis Vuitton tem uma rede de oficinas de marroquinaria em Barcelona que emprega mais de 1800 trabalhadores.

Os agentes económicos da capital catalã também manifestaram a sua satisfação com a celebração do desfile, dado que o seu impacto à escala mundial gerará perspetivas de negócio em múltiplos setores, como a hotelaria e a restauração, o comércio e o turismo. A Câmara Municipal de Barcelona, que defendeu a celebração do desfile face às críticas dos vizinhos e de alguns partidos políticos, manifestou a mesma opinião. Para a Câmara Municipal, este acontecimento reafirma o seu compromisso de atrair grandes eventos de renome internacional, sem esquecer o lazer de qualidade, o que está em consonância com as propostas dos agentes económicos e sociais da cidade.

Do ponto de vista económico, afirma que ser uma montra de luxo significa cuidar do segmento de luxo da cidade, que é atraído pela qualidade de Barcelona, quer através de lojas ou estabelecimentos em pontos-chave da cidade, quer atraindo visitantes com maior poder de compra, pessoas que gastam mais em experiências locais, cultura e que tendem a vir de mercados de longa distância, como os Estados Unidos ou a Ásia.

O desfile de moda da Louis Vuitton coloca Barcelona no topo do panorama mundial das cidades, procurando atrair mais iniciativas e visitantes de alto nível. No próximo ano, a capital catalã acolherá um evento que se junta a este objetivo de qualidade, inovação e diferenciação: a conferência de luxo promovida pelo jornal britânico “Financial Times”. Os organizadores anunciaram a sua aposta em Barcelona para acolher o evento “Business of Luxury” de 18 a 20 de maio de 2025, onde os agentes do setor se reunirão para debater as tendências e os desafios deste domínio económico a nível mundial.

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Fed admite “maiores riscos” e pesa em Wall Street

  • ECO
  • 29 Maio 2024

Ao longo desta quarta-feira, 29 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 29 Maio 2024

Proposta de alteração do IRS vai ser votada no Parlamento no mesmo dia em que Sebastião Bugalho e Francisco Paupério vão estar frente a frente num debate na rádio Observador.

No mesmo dia em que o Ministério das Finanças vai reunir com os sindicatos da Função Pública, Sebastião Bugalho e Francisco Paupério, cabeças de lista para as eleições europeias da AD e do Livre, respetivamente, vão estar frente a frente num debate na rádio Observador. O INE vai divulgar dados sobre desemprego, empresas e remunerações e o Banco de Portugal dados sobre os empréstimos e depósitos bancários. A proposta de alteração do IRS pelo PSD vai ser votada na Assembleia da República e Lisboa recebe VI Energy & Climate Summit.

Ministério das Finanças reúne com sindicatos da Função Pública

Os sindicatos que representam a Função Pública vão reunir com o Ministério das Finanças esta quarta-feira pelas 9h30. Esta será a primeira reunião entre as partes. Na passada sexta-feira a Frente Comum levou a cabo uma greve contra o que diz ser a “ausência completa de diálogo” por parte do Governo.

Debate entre cabeça de lista AD e do Livre no Observador

Os cabeças de lista às eleições europeias pela Aliança Democrática (AD), Sebastião Bugalho, e pelo Livre, Francisco Paupério, vão estar frente a frente num debate na rádio Observador pelas 18h00 desta quarta-feira.

INE divulga dados desemprego, empresas e emprego

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta manhã os resultados dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores. Assim será conhecida a saúde financeira das empresas e das famílias em Portugal. Serão também divulgados dados referentes ao desemprego em Portugal em abril deste ano e o Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio. Já o Banco de Portugal vai divulgar dados sobre os empréstimos e depósitos bancários. Enquanto a Eurostat divulga dados sobre o uso de Inteligência Artificial pelas empresas e o emprego nas indústrias de turismo.

Proposta de alteração do IRS vai ser votada no Parlamento

Vai a discussão e votação o texto de substituição do texto de substituição da proposta do Governo de alteração do IRS pela do PSD na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, na Assembleia da República, pelas 10h00.

Lisboa recebe VI Energy & Climate Summit

O Centro de Congressos de Lisboa vai receber o VI Energy & Climate Summit, evento com o tema “Mobilidade e Logística Urbana”. A conferência contará com a participação de académicos, administradores de empresas quer do setor público como privado para debater sobre inovação, intermodalidade nas cidades e o comércio eletrónico e a logística urbana. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, estará na sessão de encerramento.

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Isdin foi selecionada pela Forbes como a melhor empresa para trabalhar em 2024

  • Servimedia
  • 29 Maio 2024

A Isdin, empresa espanhola de dermocosmética, foi distinguida pela Forbes como a Melhor Empresa para Trabalhar em Espanha em 2024.

Juan Naya, CEO da Isdin, recebeu o prémio num evento realizado esta terça-feira no Hotel Four Seasons de Madrid, patrocinado pela Randstad, sucedendo assim a outras empresas como a AstraZeneca (2023) e a American Express Spain (2022).

Com esta distinção, a publicação destaca a excelência profissional da empresa líder em cuidados com a pele e bem-estar, ao mesmo tempo que destaca o seu compromisso com o bem-estar no trabalho, a felicidade e a saúde dos seus funcionários.

Naya, depois de agradecer este reconhecimento, afirmou que “o grande desafio para o futuro é o talento e a forma de o conseguir empenhar-se”, porque, na sua opinião, uma empresa que não o tenha “vai ter dificuldades num mundo em mudança”.

Por outro lado, sublinhou que é “muito importante unir as pessoas com um objetivo comum, um objetivo que nós, que estamos no mundo da saúde há tantos anos, também tivemos de nos renovar para a felicidade”. Além disso, explicou, “tencionamos trabalhar para um mundo melhor”.

Assim, o ISDIN lançou dois desafios: “trabalhar para um futuro sem cancro da pele e, juntamente com os cientistas, para um Mediterrâneo mais saudável e mais bonito”.

O diretor também dirigiu algumas palavras simpáticas aos empregados: “Temos uma equipa empenhada e talentosa. Juntos podemos fazer acontecer coisas importantes. Estou convencido de que estamos a caminhar para um mundo melhor porque vamos fazer com que isso aconteça.

Andrés Rodríguez, editor e publisher da Forbes, explicou que o mérito de fazer parte desta lista, que começou com cinquenta empresas e chegou agora a cem, é também “beneficiar da reputação das escolhidas nos anos anteriores. Não é apenas o vencedor que ganha, mas também as outras empresas que estão próximas, que foram avaliadas”.

Por fim, Antonio Garamendi, presidente da CEOE, afirmou que “é um dia para reconhecer o trabalho, o esforço e a dedicação”, sublinhando que o lado humano “é o produto mais valioso de uma empresa” e que esta é a primeira vez que este prémio é recebido por “uma empresa espanhola, com capital espanhol e empresários espanhóis”.

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Jovens que entreguem IRS com pais estão mesmo excluídos de devolução das propinas

Jovens têm mesmo de entregar declaração de IRS de forma autónoma, se quiserem devolução das propinas. Ministério das Finanças diz que é a lei desenhada por Governo de Costa que impõe essa limitação.

Os jovens que entreguem o IRS em conjunto com os pais vão mesmo ficar de fora da devolução das propinas. O Ministério das Finanças confirmou ao ECO que para ter acesso ao chamado prémio salarial é preciso entregar o IRS de forma autónoma, avisando que, caso queiram, os jovens podem entregar declarações de substituição como sujeitos passivos até ao final de junho, de modo a poderem usufruir desta medida.

A história começa no início deste mês, com a publicação de uma série de esclarecimentos da Autoridade Tributária sobre a devolução das propinas aos jovens licenciados e mestres, medida anunciada ainda pelo Governo de António Costa como um dos “presentes” para fixar no país os portugueses que estão no início da sua vida ativa.

Conforme escreveu o ECO, entre essas explicações do Fisco estava a indicação de que os jovens que entreguem o IRS com os pais, enquanto dependentes, não têm direito a este apoio.

Em reação, o PS não tardou a considerar que estava em causa uma limitação inaceitável, atirando que a Autoridade Tributária, com esta interpretação, estava a ser mais restritiva que a legislação criada pelo Governo anterior.

O ECO questionou, então, o Ministério das Finanças, que garante agora que é a própria legislação preparada pelo Executivo de António Costa que dita a exclusão dos jovens em causa.

É o próprio Decreto-Lei n.º 134/2023, de 28 de dezembro, aprovado pelo anterior Governo, que prevê que só são elegíveis ‘os jovens trabalhadores que apresentem declaração do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS)’. No mesmo sentido, o artigo 4.º, n.º 1, do mesmo Decreto-Lei refere-se ao “sujeito passivo” e o artigo 3.º, n.º 1, al1. e), da Portaria n.º 67-A/2024, de 22 de fevereiro, estabelece como pressuposto que os jovens trabalhadores “tenham apresentado, no prazo legal, a respetiva declaração de rendimentos (…)”, sublinha o gabinete de Joaquim Miranda Sarmento, em resposta ao ECO.

Constitui requisito legal expresso que os jovens sejam sujeitos passivos de IRS, o que pressupõe que entreguem a sua declaração modelo 3 de IRS autonomamente, não bastando que constem como dependentes na declaração de rendimentos de outra(s) pessoa(s)”, acrescenta o Governo.

Ou seja, para o Ministério das Finanças é a lei e as instruções divulgadas pela anterior tutela que “vedam a atribuição do prémio salarial aos jovens que não sejam sujeitos passivos de imposto”.

O ECO tinha perguntado também ao Governo se tenciona manter essa exclusão e o Ministério das Finanças não dá sinais de querer eliminar esse travão. Mas deixa o aviso de que os jovens que já tinham entregado o IRS como dependentes podem ainda (até ao final de junho) entregar uma declaração de substituição (desta forma, autónoma), “por forma a usufruir do prémio salarial”.

O prémio salarial destina-se aos jovens (até aos 35 anos, inclusive) que tenham terminado uma licenciatura ou mestrado a partir de 2023 (inclusive) e declarem rendimentos de trabalho dependente ou de trabalho independente em IRS.

No caso dos licenciados, o prémio previsto é de 697 euros anuais, sendo pago pelo número de anos equivalente ao ciclo de estudos que conduziram à atribuição desse grau académico. No caso dos mestres, o prémio é de 1.500 euros anuais, e também é pago pelo número de anos equivalente ao ciclo de estudos.

O prémio salarial deve ser pedido pelos jovens trabalhadores (a atribuição não é automática) através de um formulário eletrónico disponível no portal ePortugal.

É de destacar que, no caso das pessoas que terminaram os estudos em 2023, o requerimento deve ser feito até ao final de maio, isto é, até esta sexta-feira. Ora, até ao momento, já deram entrada mais de 159 mil pedidos, sendo que esses jovens deverão receber a primeira tranche do apoio até ao final de julho, por transferência bancária.

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