Borrell pede mais defesas aéreas para Kiev após ataque a centro comercial

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

A Europa "tem de aumentar urgentemente o apoio à defesa aérea do exército de Kiev", defende o Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.

O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, apelou hoje aos Estados-membros da organização para doarem mais equipamento de defesa aérea à Ucrânia porque “salva vidas”.

Borrell falava após o ataque russo a um hipermercado em Kharkiv, no nordeste do país, que deixou, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Ministério do Interior, pelo menos 12 mortos e 43 feridos, ataque que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou “ignóbil”.

“Condeno com a maior veemência os atrozes ataques perpetrados pela Rússia contra a cidade de Kharkiv, incluindo um centro comercial cheio de gente, em que civis foram mortos e feridos”, afirmou Borrell numa mensagem publicada sábado à noite na rede social X.

Para Borrell, a Europa “tem de aumentar urgentemente o apoio à defesa aérea do exército de Kiev”, porque ‘salva vidas e protege as cidades ucranianas’.

O chefe da diplomacia europeia prometeu que “todos” os autores de ataques como o de sábado em Kharkiv, que descreveu como “crimes de guerra russos”, serão “responsabilizados” no futuro.

Por seu lado, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, considerou o bombardeamento do hipermercado de Kharkiv “aterrador” e afirmou que “os esforços da Rússia para aterrorizar a população civil ucraniana como parte da sua guerra de agressão são criminosos”.

“Juntos podemos travar os ataques brutais da Rússia. Precisamos urgentemente de avançar com uma solução global de defesa aérea para a Ucrânia”, escreveu Michel, que preside ao órgão que reúne os presidentes e primeiros-ministros da UE, numa mensagem em sintonia com Borrell.

Horas antes do ataque, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também voltou a pedir mais sistemas de defesa aérea à comunidade internacional.

Para levar a cabo o ataque ao hipermercado de Kharkiv, a Rússia utilizou dois mísseis teleguiados que atingiram uma loja de materiais de construção e incendiaram 15.000 metros quadrados.

Três horas depois deste ataque, a Rússia atacou também o centro de Kharkiv, ferindo pelo menos 18 pessoas, segundo o Ministério Público, pelo que sábado quase 60 pessoas ficaram feridas na cidade, somando este ataque ao centro e ao hipermercado.

Segundo o Ministério Público de Kharkiv, os mísseis atingiram edifícios de escritórios e danificaram também edifícios administrativos, um supermercado, lojas, residências, uma estação de correios, automóveis e outros alvos civis.

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Von der Leyen redesenha “linhas vermelhas” com direita radical em “moderação”

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

Von der Leyen estabeleceu três "linhas vermelhas" para o PPE dialogar com outros grupos políticos (incluindo a extrema-direita): visão europeísta,apoio à Ucrânia e o cumprimento do estado de direito.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, assumiu na campanha para as europeias trabalhar com partidos à sua direita que abandonem o antieuropeísmo e defesa da Rússia, enquanto, segundo analistas, alguns daqueles moderam posições ambicionando o poder.

Sophia Russack, do Centre for European Policy Studies (CEPS), considerou à Lusa que há uma tendência de moderação por parte dos Reformistas e Conservadores Europeus (ECR), grupo de partidos que pode ser incentivado depois de von der Leyen, recandidata pelo Partido Popular Europeu (PPE, centro-direita), ter admitido que está disponível para dialogar com aqueles que cumpram determinados critérios, apontando a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni (Irmãos de Itália), como exemplo de alguém à sua direita com quem trabalhar.

Os partidos de extrema-direita nos países da União Europeia (UE) incorporam um de dois grupos políticos: o Identidade e Democracia (ID) e o ECR. Os pouco homgéneos partidos que compõem estes grupos políticos oscilam, por exemplo, entre o euroceticismo e o europeísmo, apoiar inequivocamente a Ucrânia e proximidade ao Kremlin.

“Acho que o ECR e os partidos que continuem no ECR acabaram por moderar-se cada vez mais e vai ser cada vez mais divergente [do ID], talvez […]. Mas a linha que hoje separa o ECR e o ID está esbatida”, sustentou Sophia Russack.

Ursula von der Leyen estabeleceu três “linhas vermelhas” para o PPE dialogar com outros grupos políticos (incluindo a extrema-direita): visão europeísta, posição a favor da Ucrânia e o cumprimento do Estado de direito. O seu principal adversário, Christian Schmit (Socialistas e Democratas), rejeitou qualquer entendimento com partidos à direita do PPE.

A investigadora é da opinião que von der Leyen “vai fechar os olhos” ao cumprimento do Estado de direito e advogou que essa postura já é visível com a relação que tem com Meloni, conservadora e crítica do apoio prestado a imigrantes e refugiados.

A pouco mais de duas semanas das eleições para o Parlamento Europeu (PE), a delegação da Alternativa para a Alemanha (AfD) foi expulsa do grupo partidário Identidade e Democracia (ID), na quinta-feira, após o cabeça de lista do partido de extrema-direita alemão, Maximilian Krah, declarar que era incorreto apelidar de “criminosos” todos os elementos da antiga organização paramilitar nazi SS (Schutzstaffel).

A decisão levou à renúncia de Krah, mas também pode ser o início de uma fragmentação na extrema-direita no Parlamento Europeu, que já tem dificuldades em encontrar consensos.

Mas a AfD, que até hoje está sem grupo político, não foi o único partido que deixou a sua família política. O Fidesz – União Cívica Húngara, partido o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, abandonou o PPE em março de 2021 depois de os partidos que compunham este grupo político aprovarem a sua suspensão pelas posições eurocéticas, contra o apoio à Ucrânia e pela proximidade de Orbán ao Presidente russo, Vladimir Putin.

“Isto é tudo muito difícil de prever, mas há partidos de extrema-direita que querem moderar o discurso porque perceberam que é o único caminho para o poder”, acrescentou Sophia Russack.

“Até pode ser já haja três grupos [de extrema-direita]”, admitiu a investigadora, reconhecendo, contudo, que, por exemplo, para a AfD ou o Fidesz criarem mais um grupo político “precisam de mais seis parceiros”.

Sem fazer previsões, mas analisando a evolução da dinâmica político-ideológica, Sophia Russack perspetiva que possa haver “os da extrema-direita mais afastados” da UE, “que são pró Rússia e muito, muito antieuropeus”.

Em simultâneo poderá haver outro grupo constituído pelos partidos que “são de uma direita mais protecionista” e que “são apenas críticos da UE” sem verbalizar oposição às decisões do bloco comunitário.

Uma “economia saudável” também pode definir a maneira como certos partidos de extrema-direita se posicionarão, neste caso, mais próximos do ECR, que tem caminhado para a moderação para poder ‘entrar em jogo’ nas decisões com o PPE.

“Tudo isto depende muito de como é que os partidos individuais agem, se estão a caminhar para a moderação ou radicalização no próximo mandato e como é que os grupos se alteram depois das eleições”, concluiu Sophia Russack.

Zselyke Csaky, investigador do Centre for European Reform, concorda e reconhece que houve “muito movimento à direita, com partidos como a AfD da Alemanha a passarem do ECR de extrema-direita para se juntarem ao ID de extrema-direita ou o Fidesz da Hungria a ser expulso para o deserto político”.

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IA traz “grande revolução” às agências noticiosas, talvez a maior desde a imprensa

  • Lusa
  • 26 Maio 2024

"Entre cinco a 10 anos, irá provavelmente criar um novo ecossistema em que tudo será diferente e o papel das agências de notícias também será mudado", defende o CEO da agência de notícias italiana.

O presidente executivo (CEO) da agência de notícias italiana ANSA considera, em entrevista à Lusa, que a inteligência artificial (IA) traz uma “grande revolução” às agências noticiosas, talvez a maior desde a invenção da imprensa.

Stefano de Alessandri, CEO da Agenzia Nazionale Stampa Associata (ANSA), esteve em Lisboa para participar conferência de primavera da Aliança Europeia das Agências de Notícias (EANA, na sigla inglesa), que decorreu no final da semana.

Questionado sobre qual o papel da IA nas agências de notícias, Stefano de Alessandri admite poder tratar-se de “uma grande revolução”. “Nunca sabemos quão grande é o fenómeno, mas talvez seja a maior revolução desde a introdução da imprensa”, afirma. E poderá ultrapassar o feito de Gutenberg, que inventou a imprensa no século XV? Stefano de Alessandri diz que essa é uma ideia que já foi avançada por alguns. “Pessoalmente acho que será uma grande revolução”, mas em diferentes estágios, considera.

A curto prazo, prossegue, a IA terá muito a ver com “eficiência”. Ou seja, muito provavelmente “irá cancelar alguma parte do nosso trabalho, do trabalho dos jornalistas que é repetitivo e sem valor acrescentado e criaremos condições para uma eficiência muito maior“, explica. Claro que isto terá efeito “no emprego”, como sempre aconteceu quando foi introduzida tecnologia.

A médio prazo, serão criadas novas oportunidades de negócio, o que irá “afetar não apenas o lado dos custos, mas também o lado das receitas”, aponta Stefano de Alessandri.

A longo prazo, “entre cinco a 10 anos, irá provavelmente criar um novo ecossistema em que tudo será diferente e o papel das agências de notícias também será mudado”, afirma o CEO da ANSA.

Stefano de Alessandri segue a linha de que a IA é uma “oportunidade” porque traz de volta a inovação para o negócio e pode criar um novo fluxo de receitas, além de mais eficiência.

Também admite que um dos riscos que se enfrenta com o desenvolvimento da inteligência artificial é a questão da desinformação, porque é uma “ferramenta muito poderosa para criar fake news“. Por outro lado, também é uma ‘arma’ para verificar factos e detetar desinformação.

Stefano de Alessandri manifesta preocupação com a capacidade de disseminação de desinformação trazida pela IA. “Essa é a razão pela qual todos os governos têm de lidar com o assunto porque pode afetar seriamente as eleições”, entre outros aspetos, sublinha. Por exemplo, o Governo italiano “está a trabalhar arduamente em leis sobre o tema”, diz, recordando a aprovação recente da lei europeia sobre inteligência artificial (IA Act). Com todas estas mudanças, também o papel das agências de notícias vai evoluindo.

“Há alguns anos eu diria que uma agência de notícias deveria ser sempre a primeira a dar a notícia porque é o nosso papel ser o primeiro no mercado, estamos na base do sistema”, diz o CEO da ANSA.

“Agora, pelo menos em Itália, o nosso objetivo não é ser o primeiro, mas uma vez que a ANSA publique a notícia” todo o sistema tem de estar completamente seguro de que aquilo que a ANSA disse “é absolutamente verdade”, relata. Isso “significa mudar completamente o nosso papel”, remata.

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Madeira vai a eleições e prepara-se para voltar a pintar-se de laranja. “PSD está enraizado”

Depois da demissão em fevereiro, madeirenses devem revalidar o regresso de Albuquerque à Quinta Vigia, este domingo. Geringonça mantém-se no horizonte de Cafôfo.

A Madeira vai a votos este domingo pela terceira vez no espaço de um ano. As suspeitas de corrupção derrubaram Miguel Albuquerque da presidência, em fevereiro, mas as consequências podem ser de pouca dura. A região autónoma deverá manter-se fiel ao laranja e voltar a eleger o presidente demissionário. A razão é simples: “O PSD tem obra feita e está enraizado na Madeira. Os madeirenses sentem-se seguros“, diz Paulo Duarte, professor e investigador de Ciências Políticas na Universidade Lusófona ao ECO. E tanto a história como a única sondagem conduzida até agora apontam nesse sentido.

O inquérito realizado pelo Diário de Notícias Madeira e para TSF Madeira, divulgado na sexta-feira passada, indica que o PSD reúne 38,1% das intenções de votos, insuficiente para uma maioria absoluta na Assembleia Legislativa regional mas suficiente para Albuquerque regressar à Quinta Vigia. Para conseguir uma maioria, terá de se coligar com o Chega, que, de acordo com a mesma sondagem, poderá alcançar 10,8% dos eleitores, pouco para se tornar na terceira força política. Esse lugar deverá ser preenchido pelo Juntos Pelo Povo (JPP) que nesta sondagem acumula 16% das intenções de voto.

“Luís Montenegro disse “não é não” ao Chega, no continente, mas Albuquerque acredita que quanto mais se nega ao Chega mais forte ele fica“, acrescenta o politólogo da Lusófona. Terá sido por esta divergência governativa, que o primeiro-ministro e líder do PSD no continente se manteve afastado da campanha dos sociais-democratas na região.

Uma possível coligação colocaria o Chega em contradição uma vez que o combate à corrupção tem sido uma das bandeiras de André Ventura, que fez questão de estar ao lado de Miguel Castro no terreno e até protagonizar os cartazes do partido durante a campanha eleitoral na Madeira (ainda que o próprio não possa ser eleito na região).

Um acordo entre o PSD e o Chega colocaria [o partido de André Ventura] numa situação delicada a prazo. O Chega deixaria de poder dizer que é anti-sistema porque passaria a fazer parte dele. E se no futuro houver problemas [de corrupção] dentro do Governo, o Chega já faria parte deles“, aponta André Azevedo Alves, professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica. “Pode não ser a melhor estreia governativa para o Chega“, diz.

O presidente do Chega, André Ventura, acompanhado do cabeça de lista do partido às eleições regionais, Miguel Castro, esta tarde durante uma ação de campanha no Funchal, Madeira,

 

Naquela região, diz o politólogo, existe uma perceção significativa de que a corrupção está enraizada e, por isso, as suspeitas sobre Miguel Albuquerque produzem “poucos efeitos negativos” sobre o eleitorado do PSD.

É possível que as próprias suspeitas não tenham sido uma novidade para o eleitorado. Podemos estar perante uma situação em que a investigação não acrescenta muito à perceção dos eleitores, uma vez que uma parte significativa reconhece que há problemas significativos de más práticas governativas na Madeira”, diz Azevedo Alves.

É perante esta realidade que o Chega exigiu como condição, para apoiar um possível governo de Albuquerque, a realização de uma auditoria às contas públicas da região, como um sinal de que não se vai colar ao PSD Madeira “sem mais nem menos”, diz Paulo Duarte.

Entre apoiar um candidato com suspeitas de corrupção da esquerda ou um da direita, para o Chega é mais aliciante ter alguém da direita”, simplifica Paulo Duarte. No entanto, ainda nada é certo. As investigações estão a decorrer. Em causa estão três inquéritos que incluem suspeitas de corrupção e outros crimes praticados por altos titulares de cargos públicos e políticos na Madeira, a começar pelo presidente do Governo Regional e líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, e o seu antigo vice e atual presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado.

Podemos estar perante uma situação em que a investigação não acrescenta muito à perceção dos eleitores, cuja uma parte significativa, reconhece que há problemas significativos de más práticas governativas na Madeira

André Azevedo Alves, professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica.

Em sentido contrário, nem o PS deverá sair beneficiado destas eleições. Aos olhos do politólogo da Lusófona, Paulo Cafôfo não é um candidato forte o suficiente para concretizar uma viragem à esquerda. “Duvido que possa haver uma surpresa. A Madeira tem sido fiel ao PSD”, aponta o politólogo.

A sondagem do Diário de Notícias Madeira e TSF Madeira indica que os socialistas devem permanecer como o segundo partido mais votado (20,6%), nestas eleições. Desde 1976 que todos os líderes socialistas partilham o mesmo resultado: a derrota.

O PS continua a ser uma alternativa fraca e pouco credível na região“, aponta, por seu turno, o professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica. Este cenário não agrada ao secretário-geral do PS Madeira que admitiu negociar com todos os partidos, no dia seguinte às eleições, para encontrar consensos. Para Cafôfo, as linhas vermelhas são traçadas apenas ao PSD e ao Chega.

“No que respeita a acordos, o PS tem as suas linhas vermelhas muito bem definidas. Jamais aceitaremos dialogar com o PSD, como é evidente, que é o grande responsável por este contexto de instabilidade em que vivemos e por 48 anos de desgoverno que deixaram a Região como está hoje, a mais pobre do país. E com o Chega, que é um partido extremista, anti-autonomista e aliado do PSD de Miguel Miguel Albuquerque”, diz fonte oficial do PS Madeira ao ECO, garantido ser “a única garantia de estabilidade” para a região.

JPP ou Chega?

Ao contrário das eleições nacionais, o Chega arrisca-se a perder o lugar de terceiro partido mais votado para o JPP, liderado por Élvio Sousa. Se a tendência da sondagem se confirmar, será o JPP a conquistar mais descontentes e, com isso, a crescer em número de deputados, passando de cinco para oito representantes na Assembleia regional.

O JPP é um fenómeno regional“, aponta Azevedo Alves. “E dependendo da fragmentação partidária, o JPP pode ter um papel importante no pós-eleitoral”, refere o politólogo, acrescentando que o partido pode ajudar à afirmação do PS enquanto alternativa graças à “conjugação de resultados das várias forças políticas”.

“Se o PS formar uma geringonça, será bastante alargada e não se ficará somente entre os partidos de esquerda”, diz, recordando que também a Iniciativa Liberal rejeitou apoiar um Executivo encabeçado por Albuquerque.

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“A estante dos 75.800€”, da Uzina para o Ikea, vence grande prémio do CCP

A Graficalismo ganhou o troféu melhor agência do ano e o prémio melhor anunciante do ano é a Betclic.

A estante dos 75.800€”, da Uzina para o Ikea, é o grande vencedor da 26ª edição do Festival CCP. O grande prémio jornalistas é o “Surfing Through the Odds”, da Coming Soon para a Betclic, e o grande prémio para o bem foi atribuído a “Quando for grande quero ser contabilista”, da Stream and Tough Guy para a Ajuda de Berço.

A Graficalismo ganhou o troféu melhor agência do ano e o prémio melhor anunciante do ano é a Betclic.

Este ano, recorde-se, foram inscritos 933 trabalhos a concurso, tendo chegado 346 a shortlist. Foram atribuídos no total 35 ouros, 65 pratas e 105 bronzes. Os vencedores foram então conhecidos na noite de sexta-feira, na gala que decorreu no espaço da antiga Fábrica do Pão, no Beato Innovation District

A categoria Publicidade teve 63 trabalhos finalistas e 33 prémios, com 18 bronzes, nove pratas e seis ouros. Design contou com 80 finalistas e 54 prémios, com 26 bronzes, 19 pratas e nove ouros.

Na categoria Digital houve 71 finalistas e 47 prémios, com 28 bronzes, 12 pratas e sete ouros. Experiências de marca teve 27 finalistas e 13 trabalhos premiados, com seis bronzes, quatro pratas e três ouros. Craft em Publicidade contou com 73 finalistas, com 39 trabalhos premiados, com 20 bronzes, 15 pratas e quatro ouros.

Na categoria Criatividade em Meios houve 23 finalistas com 14 prémios atribuídos, com cinco bronzes, seis pratas e três ouros. Em Integração e Inovação, com nove finalistas, houve dois bronzes e três ouros. Este ano foram inscritos 933 trabalhos a concurso, tendo chegado 346 a shortlist. Foram atribuídos no total 35 ouros, 65 pratas e 105 bronzes. Todos os trabalhos premiados podem ser consultados aqui.

Confira os melhores de cada categoria a concurso:

Publicidade

  • Melhor Anunciante: Intermarché
  • Melhor Agência: Stream and Tough Guy

Design

  • Melhor Anunciante: Cabrita Wines
  • Melhor Agência: This is Pacifica

Digital

  • Melhor Anunciante: Joana Barrios
  • Melhor Agência: Graficalismo

Experiências de marca

  • Melhor Anunciante: Betclic
  • Melhor Agência: Stream and Tough Guy

Craft em Publicidade

  • Melhor Anunciante: Associação Nacional de Coberturas Verdes
  • Melhor Produtora de Som: Núcleo Áudio
  • Melhor Produtora de Imagem: More Maria

Criatividade em Meios

  • Melhor Anunciante: The Walt Disney Portugal
  • Melhor Agência: OMD

Integração e Inovação

  • Melhor Anunciante: Licor Beirão
  • Melhor Agência: Mustard

Nesta mesma noite, Jorge Barrote, artista plástico e publicitário, foi homenageado com o Prémio Carreira. O prémio foi entregue pelo estimado designer e criativo Manuel Peres.

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Bugalho é um candidato “precocemente envelhecido”, diz Cotrim

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Bugalho transformou-se "num candidato preso, precocemente envelhecido, incapaz de resistir à máquina do PSD, sem grandes ideias", diz o cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal às Europeias.

O cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal (IL) às Europeias, João Cotrim de Figueiredo, disse hoje que o seu homólogo da Aliança Democrática, Sebastião Bugalho, é um candidato “precocemente envelhecido” e “incapaz de resistir à máquina do PSD”.

Num almoço com perto de uma centena de militantes em Braga, Cotrim acrescentou que Bugalho é um candidato que considera preso ao PSD e “sem grandes ideias”. “Volta comentador Sebastião Bugalho, aquele que nos habituámos a ver como assertivo, lúcido, fluente, solto e agora se transformou num candidato preso, precocemente envelhecido, incapaz de resistir à máquina do PSD, sem grandes ideias“, instou.

O candidato liberal perguntou como é que o “comentador Bugalho” classificaria a “defesa tímida da liberdade de expressão” e avaliaria “alguém que numa parte do manifesto diz que não quer mais impostos europeus e noutra diz que quer emitir diferentes bonds e outras formas de dívida mutualizada”. “Volta comentador Bugalho, porque o candidato Bugalho não nos convence”, reiterou.

Em relação à candidata do PS, Cotrim de Figueiredo deixou o apelo: “Marta, debata”. “Se tem ideias, coisa de que ainda há dúvidas, se tem capacidade para as defender, coisa de que ainda há dúvidas, debata, apareça, tenha essa coragem”, desafiou. Para Cotrim de Figueiredo, o PS, “do que se tem visto, não tem qualquer visão para a Europa que não seja fazer na Europa o que faz em Portugal, que é uma dependência de fundos europeus e de mecanismos europeus para fazer o que é da responsabilidade dos governos nacionais”.

Ao candidato do Chega, Cotrim apelou a que “apareça, pelo menos nos cartazes”. À candidata do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, apelidou de “euro-sonsa”, num meio termo entre eurocética e eurocínica. Por fim, ao candidato da CDU, João OIiveira, pediu que se assuma, seja em relação à saída do euro, à saída da União Europeia e à guerra na Ucrânia.

Para Cotrim de Figueiredo, os candidatos opositores fartam-se de falhar “golos de baliza aberta”, o que dá “enorme confiança” num bom resultado da Iniciativa Liberal nas eleições de 09 de junho.

Voltou a manifestar preocupação com a abstenção, considerando que “a principal batalha” nesta campanha é mobilizar os eleitores para irem às urnas.

Na sessão, interveio também o presidente da IL, Rui Rocha, que apontou baterias para o Governo, dizendo que o executivo de Luís Montenegro emite “sinais preocupantes”, nomeadamente em termos de fiscalidade.

“Dantes, a idade era um posto. Agora, com o Governo da Aliança Democrática, a idade é um imposto”, referiu.

Rui Rocha aludiu, concretamente, aos portugueses que estão entre os 36 e os 66 anos. “Que mal fizeram estas gerações ao país?”, perguntou.

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A filosofia dos maiores gurus da bolsa<span class='tag--premium'>premium</span>

No universo dos mercados financeiros, histórias de triunfo e astúcia não são meras lendas, mas realidades construídas por alguns dos maiores investidores do mundo.

Este artigo integra a quinta edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.Entre as maiores estrelas de Wall Street, figuras como Warren Buffett, Martin Zweig e Peter Lynch emergem não apenas como titãs do investimento, mas como mestrescujas estratégias se tornaram verdadeiros manuais e filosofiaspara aqueles que aspiram a multiplicar a sua riqueza. Entre esses ícones, Benjamin Graham é celebrado como o pioneiro do investimento de valor, ao defender que o verdadeiro valor de uma ação reside na sua discrepância com o seu valor intrínseco, e que uma margem de segurança substancial é crucial na abordagem de qualquer investimento. Graham argumentava que os investidores devem comprar ações significativamente subavaliadas em relação ao seu valor intrínseco, medido principalmente tendo em

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G7 quer “visão comum” sobre aproveitamento da inteligência artificial

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

O G7 quer continuar a debater o potencial económico da IA, de modo a "aumentar a produtividade e o crescimento".

Os ministros do G7, reunidos em Itália, acordaram hoje partilhar experiências para uma visão comum sobre o aproveitamento do potencial da inteligência artificial (IA), controlando os seus efeitos adversos.

“Partilharemos experiências entre os ministérios das Finanças e os bancos centrais para conceber uma visão comum do G7 sobre como aproveitar o potencial da IA e controlar os efeitos adversos”, lê-se num documento conjunto do G7 (grupo dos países mais industrializados), citado pela Agência France Presse (AFP).

O G7 quer ainda continuar a debater o potencial económico da IA, de modo a “aumentar a produtividade e o crescimento”. Segundo o mesmo comunicado, a IA pode oferecer novas oportunidades para melhorar a qualidade e eficiência dos serviços públicos. Contudo, isto também pode acarretar novos riscos, sobretudo, para o mercado de trabalho. Assim, o G7 promete “reforçar a resiliência cibernética” do setor financeiro.

O G7 é composto pelos Estados Unidos, Itália, Japão, Canadá, Grã-Bretanha, França e Alemanha.

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IL congratula-se com audição de Costa mas não o quer no Conselho Europeu

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

"Não queremos esse legado (de António Costa) para a União Europeia", diz o presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha.

O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, congratulou-se hoje com a audição, pelo Ministério Público, do ex-primeiro-ministro António Costa no âmbito da “Operação Influencer“, mas sublinhou que não lhe reconhece mérito para presidir ao Conselho Europeu.

Em Braga, durante uma ação de campanha da IL para as Europeias, Rui Rocha acrescentou que o critério do partido não é a nacionalidade, mas sim o mérito e os resultados.

“E não lhe reconhecemos [a António Costa] mérito, depois da governação que teve em Portugal, com os serviços públicos degradados, com a incapacidade de fazer reformas estruturais, com uma situação de baixos salários persistente, com uma burocracia que está ligada também ao processo judicial que está em curso. Tudo isso é o legado de António Costa, nós não queremos esse legado para a União Europeia“, referiu.

Rui Rocha sublinhou que, em relação a cargos, a IL “não olha nunca às questões da nacionalidade”. “Este critério da nacionalidade nem sequer trouxe boas experiências, Durão Barroso contribuiu muito pouco para as instituições europeias e para Portugal, então, presumo que mesmo nada. O critério é o mérito e o resultado”, reiterou.

O ex-primeiro ministro António Costa foi ouvido na sexta-feira pelo Ministério Público no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) sem que tenha sido constituído arguido no processo Operação Influencer.

Para Rui Rocha, “é a justiça a funcionar”. “Quando a justiça funciona, é sempre bom (…). Foi ouvido, ainda bem que foi ouvido, que teve oportunidade de esclarecer a sua visão dos factos, o que espero que é que a justiça funcione sempre e para todos”, disse o líder liberal.

A Operação Influencer levou na altura à detenção de Vítor Escária (chefe de gabinete de António Costa), Diogo Lacerda Machado (consultor e amigo de António Costa), dos administradores da empresa Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, que ficaram em liberdade após interrogatório judicial.

Existem ainda outros arguidos, incluindo o ex-ministro das Infraestruturas João Galamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Nuno Lacasta, o ex-porta-voz do PS João Tiago Silveira e a Start Campus.

O caso está relacionado com o projeto de construção de um centro de dados na zona industrial e logística de Sines pela Start Campus, a produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, e a exploração de lítio no distrito de vila Real, em Montalegre e Boticas.

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Mariana Mortágua acusa Governo de pôr gente do partido nas instituições públicas

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Aquilo que notou no primeiro mês de governação de Luís Montenegro são as nomeações para diferentes organismos públicos, refere a coordenadora do BE.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, acusou hoje o Governo de lançar suspeitas sobre a administração pública para não admitir que quer nomear pessoas do partido para a liderança das instituições.

Num almoço-comício na Covilhã, na companhia da cabeça de lista do BE às eleições europeias, Catarina Martins, Mariana Mortágua apontou o dedo ao executivo de Luís Montenegro, por “lançar um manto de suspeitas, de incompetência sobre todos os serviços públicos, para não admitir aquilo que de facto querem, que é trocar os lugares, pôr alguém do seu partido à frente daquelas instituições”.

A coordenadora do Bloco de Esquerda admite ser legítimo quem governa querer ter pessoas da sua confiança à frente dos principais organismos do Estado, mas defendeu que, nesse caso, têm de o assumir, em vez de fazerem “uma espécie de ajuste de contas com serviços públicos que são tão importantes” e o contrário do que preconizaram durante a campanha.

“Em campanha o PSD disse sempre que queria tirar o partido do Estado, que o Estado estava refém dos partidos e agora nós compreendemos, finalmente, com o tempo, que o plano não é tirar o partido do Estado. O plano é trocar o partido que manda no Estado”, disse Mariana Mortágua.

Segundo a coordenadora do BE, aquilo que notou no primeiro mês de governação de Luís Montenegro são as nomeações para diferentes organismos e frisou que as ações do PSD não são por incompetência, mas obedecem a “um plano”, que afirmou começar a tornar-se óbvio e que é “diferente das promessas feitas”.

Mariana Mortágua realçou que o Governo está a destratar os serviços públicos, salientou que problemas como as Urgências rotativas ou os relacionados com as horas extra dos médicos vão manter-se e vincou que a intenção é beneficiar os serviços privados.

“O plano do PSD para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não é salvar o SNS, é entregar o SNR a privados”, enfatizou Mariana Mortágua.

A dirigente bloquista acrescentou que “o compromisso deste Governo não foi com o SNS, foi com a saúde privada que, como está escrito no programa, querem privilegiar”, dando como exemplo que se insista nos cheques cirurgia ou nos cheques consulta, “que já provaram que não resolvem nenhum problema enquanto não se fazem os investimentos que é preciso fazer para salvar o SNS”.

No mesmo comício durante o almoço na Covilhã, no distrito de Castelo Branco, Mariana Mortágua censurou o Governo por querer dar “borlas fiscais” às grandes empresas, através da redução do IRC, e que serão os contribuintes a pagá-lo.

“O IRC vai baixar e o povo vai ter de pagar, seja de que forma for”, criticou.

Para a coordenadora do BE, a medida do Governo passa por “retirar dinheiro do bolso de todos os contribuintes que trabalham e pagam IRS para dar a borla fiscal” a grandes empresas.

“Foi assumido pelo Governo que o IRC vai descer e o povo vai ter de pagar, seja de que forma for. O que eles vão fazer é pôr os contribuintes a pagar o aumento dos salários que os patrões não querem fazer”, criticou Mariana Mortágua.

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Estação do Cais do Sodré do Metro de Lisboa condicionada até 31 de maio

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Previsão inicial era de que a estação estaria condicionada de 13 a 26 de maio, prazo agora alargado devido a um atraso no fornecimento dos materiais e equipamentos necessários à conclusão das obras.

A estação do Cais do Sodré do Metro de Lisboa vai estar condicionada até dia 31 de maio devido às obras de prolongamento das linhas Amarela e Verde, não afetando a circulação dos comboios, anunciou hoje a empresa.

A previsão inicial era de que a estação estaria condicionada de 13 a 26 de maio, prazo que foi agora alargado devido a um atraso no fornecimento dos materiais e equipamentos necessários à conclusão das obras em curso, sublinha o Metropolitano de Lisboa, em comunicado.

A empresa estima repor as condições normais naquela estação a partir das 06:30 de dia 01 de junho.

A transportadora afirma que durante o período de intervenção, a circulação de comboios da Linha de Cascais (da CP – Comboios de Portugal) não será interrompida nem afetada, e que a estação do Cais do Sodré funcionará com um único cais para o serviço de entrada e saída de passageiros dos comboios.

Estão criados naquela estação novos circuitos para a circulação de passageiros, quer na estação, quer no cais de embarque, que estão devidamente sinalizados e delimitados, adianta.

“Continuam reforçadas as equipas de vigilantes em presença na estação do Cais do Sodré para apoio à gestão dos fluxos de passageiros quer no acesso ao cais de embarque, quer nas entradas e saídas dos comboios”, acrescenta.

O Metropolitano de Lisboa “lamenta os transtornos que possam ser causados” e apela à compreensão dos clientes, sublinhando que estas ações são “imprescindíveis para permitir a execução dos trabalhos na estação Cais do Sodré para a sua integração na futura linha Circular”.

Com previsão de inauguração no segundo semestre de 2025, a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações — Estrela e Santos, unindo as linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Normalmente, o serviço funciona entre as 06:30 e as 01:00.

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📹 Professores recuperam todo o tempo de serviço até 2027

O Governo aceitou recuperar todo o tempo de serviço dos professores que tinha estado congelado durante a troika. Saiba como vai acontecer no vídeo.

Faltava devolver seis anos, seis meses e 23 dias, o equivalente a 2.393 dias, para efeitos de progressão na carreira. O acordo “histórico” foi alcançado no dia 21 de maio com sete dos 12 sindicatos do setor: FNE, SIPE, FEPECI, SPLIU, SNPL, FENEI e SIPPEB, que aceitaram o acordo. Prevê-se que os professores recuperem este tempo de serviço de forma faseada, já com a primeira tranche em setembro deste ano.

Saiba como vai ser e quanto vai custar:
http://videos.sapo.pt/zb2Kb32G86iCfvCiTziY

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