Paris critica “posicionamento político” de países que reconheceram Palestina

  • Lusa
  • 29 Maio 2024

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse lamentar que "alguns Estados europeus tenham privilegiado o posicionamento político no contexto de uma campanha eleitoral europeia, que não resolve nada".

O chefe da diplomacia francesa acusou os países europeus que reconheceram o Estado da Palestina de privilegiarem o “posicionamento político”, nomeadamente no contexto da campanha eleitoral europeia, em detrimento de uma solução diplomática para o conflito israelo-palestiniano.

“A França é a favor de uma solução de dois Estados. Por definição, a questão do reconhecimento terá obviamente de entrar em jogo. A questão que se coloca, e eu disse-o muito claramente aos meus homólogos espanhol e irlandês em particular, é: qual é o dia a seguir à questão do reconhecimento? Qual é o ponto diplomático?”, disse Stéphane Séjourné aos senadores franceses.

A posição do ministro dos Negócios Estrangeiros francês surge um dia depois de Espanha, Irlanda e Noruega terem reconhecido oficialmente o Estado da Palestina, com o objetivo, sustentaram, de avançar para a paz no Médio Oriente. O seu país, continuou, “não está a tomar uma posição política, está a procurar soluções diplomáticas para esta crise”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês disse lamentar que “alguns Estados europeus tenham privilegiado o posicionamento político no contexto de uma campanha eleitoral europeia, que não resolve nada”. “Diga-me exatamente o que é que o reconhecimento espanhol mudou na situação de Gaza no dia seguinte? Nada!”, afirmou Séjourné.

Paris, acrescentou, “está a tomar medidas junto do Conselho de Segurança da ONU” para encontrar uma solução diplomática. Na terça-feira, o Presidente francês, Emmanuel Macron, reiterou que o reconhecimento de um Estado palestiniano não é “um assunto tabu”, mas que deve ser feito “num momento útil”, e não em resposta a “emoções”.

O Estado da Palestina é atualmente reconhecido por 145 dos 193 Estados membros da ONU, de acordo com os números fornecidos pela Autoridade Palestiniana. A maioria dos países da Europa Ocidental, entre os quais Portugal, e da América do Norte, a Austrália, o Japão e a Coreia do Sul não constam da lista.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pedro Nuno responde a Marcelo. “Não é cá com mais ou menos pressões que o PS define” voto no OE2025

  • Lusa
  • 29 Maio 2024

Se "o senhor Presidente da República quisesse garantir que o Orçamento para 2025 passava e era aprovado não tinha dissolvido a Assembleia da República", disse Pedro Nuno Santos.

O secretário-geral socialista considerou esta quarta-feira que se o Presidente da República quisesse garantir a aprovação do Orçamento do Estado não tinha dissolvido o parlamento, avisando que não é “com mais ou menos pressões” que o PS define o voto.

À margem de uma visita à Docapesca, em Portimão, no âmbito da campanha eleitoral do PS às europeias, Pedro Nuno Santos foi questionado sobre as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa que avisou para a importância de garantir a viabilização do próximo Orçamento do Estado para manter o equilíbrio das contas públicas e apelou ao diálogo entre o Governo e a oposição.

Aparentemente o senhor Presidente da República acha que os diferentes grupos parlamentares devem viabilizar o Orçamento do Estado mesmo que discordem dele. Mesmo sem o ver, mesmo que discordem dele, devem viabilizá-lo. Nós temos um entendimento diferente”, começou por responder.

Para o líder socialista, se “o senhor Presidente da República quisesse garantir que o Orçamento para 2025 passava e era aprovado não tinha dissolvido a Assembleia da República”, recordando que na altura da crise política na sequência da demissão de António Costa lhe foi apresentada uma proposta alternativa pelo PS.

“O PS responde perante os portugueses e perante o seu eleitorado. Há uma separação de poderes entre a Presidência e a Assembleia da República. A avaliação que os grupos parlamentares fazem é uma avaliação que farão do Orçamento do Estado e depois decidirão”, referiu, perante a insistência dos jornalistas. Pedro Nuno Santos deixou claro que “não é cá com mais ou menos pressões que o PS define o seu voto”, mas assegurou que não se sente pressionado com estas declarações de Marcelo Rebelo de Sousa.

A crise politica não é responsabilidade de quem vota em conformidade com os seus valores e com o seu programa eleitoral. é assim que deve ser e isso deve ser respeitado, profundamente respeitado senão estamos a desvirtuar a democracia”, defendeu. Se o próximo Orçamento do Estado “for mau” e “não for ao encontro” do programa eleitoral e dos nossos princípios do PS, o líder socialista avisou que o PS não poderá “votar a favor” e não o poderá viabilizar.

“E não é por mais pressões ou menos pressões externas ao PS que o PS deixará de fazer a análise que deve fazer”, enfatizou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ADENE faz retrato da energia em Portugal. Mais independência e com mais renováveis, mas mais cara que em 2013

O preço da energia, em particular do gás natural e dos combustíveis rodoviários, subiu nos dez anos que terminam em 2023. Também o preço da eletricidade subiu, embora ligeiramente.

A ADENE – Agência para a Energia faz o retrato de uma economia menos intensiva no consumo de energia, com menos emissões, mais capacidade renovável e menos dependente do exterior, tendo em conta os últimos dez anos. Já os preços da energia estão mais elevados, sobretudo no que diz respeito aos combustíveis fósseis.

A informação consta da edição de 2024 do “Energia em Números”, que foi apresentado esta quarta-feira, dia 29 de maio, pela ADENE, a propósito do Dia Mundial da Energia.

A evolução dos últimos anos mostra-nos que estamos no caminho certo“, lê-se na mensagem escrita por Jerónimo Cunha, diretor-geral da Energia e Geologia, no relatório. Em 2022, verificou-se que a incorporação de renováveis no consumo final bruto de energia correspondeu a 34,7%, ou seja 0,7 p.p. acima da meta intercalar a que Portugal se propôs para 2024, de 34%.

Economia menos intensa no consumo de energia

A intensidade energética é o rácio entre o consumo de energia de um país e o seu Produto Interno Bruto (PIB). Em Portugal, caiu 10,3% em 2022 face a 2012, no que diz respeito ao consumo de energia final.

O setor de atividade que mais baixou a intensidade energética foi a indústria (desceu 15,% para as 120 toneladas equivalentes de petróleo por milhão de euros), seguido dos transportes (-9,7% para 28 teq/M de euros) e do setor doméstico (-8,3 para os 22 teq/M de euros).

Menos emissões poluentes

As emissões de dióxido de carbono do setor energético caíram 18,8% em 2022 face a 2012, ao mesmo tempo que a intensidade carbónica da economia diminuiu 27,4%, nesse período.

 

Em 2022, Portugal já não consumia carvão e reduziu o consumo de petróleo face a 2012 (embora ligeiramente, de 43,3% para 42%): Mas, nos mesmos dez anos, olhando ao consumo de energia primária por formas de energia, regista-se um aumento da fatia do consumo de gás. Já o peso das renováveis no consumo cresceu, de 20,5% para 30,8%, neste mesmo horizonte.

Mais capacidade renovável

A potência instalada era, em 2023, 25,9% superior em relação a 2013. Portugal apresentava um total de 24.707 megawatts (MW) instalados. O aumento deu-se na capacidade renovável, que estava nos 18.753 MW em 2023, 65,6% acima do nível de 2013.

Combustíveis, eletricidade e gás natural mais caros

Os preços das diferentes fontes de energia encareceram. O maior salto verificou-se no gás, cujo preço em 2023 estava mais de 50% acima do registado em 2013, tanto nas casas como para a indústria.

Preços do gás natural (em euros por gigajoule)

Também se regista um aumento nos combustíveis rodoviários desde 2013. O salto vai desde os 8,9% na gasolina até aos 14,5% no gasóleo.

Preço dos combustíveis rodoviários (em euros por litro)

Na eletricidade, e nas franjas de consumo mais representativas em Portugal, a subida nos 10 anos entre 2013 e 2023 foi mais discreta: 3,5% para os consumidores domésticos e 2% para a indústria.

 

Preço da eletricidade (em quilowatts-hora)

País menos dependente

“A diminuição da dependência energética face ao exterior constitui um dos principais objetivos da política energética nacional”, assinala o relatório. A meta para 2030 coloca a fasquia nos 65%. Houve uma subida na dependência face a 2021, que o relatório justifica com a recuperação da atividade económica. Contudo, face a 2012, regista-se uma descida de 79,4% para os 71,2% correspondentes a 2022.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Powerpoint” do plano de saúde é uma “profunda desilusão”, diz Pedro Nuno Santos

  • Lusa
  • 29 Maio 2024

"Não vamos fazer nenhuma festa por causa de um powerpoint que na realidade não traz nada de extraordinário que nos dê esperança sobre o que este Governo vai fazer no SNS", disse Pedro Nuno.

O secretário-geral do PS acusou esta quarta-feira o Governo de não ter apresentado um plano de emergência para a saúde, mas sim um powerpoint com medidas que descrevem o atual trabalho do SNS, considerando que foi uma “profunda desilusão”.

Nem eu nem nenhum português ouviu nenhum plano. Aquilo que foi apresentado foi um powerpoint com um conjunto de medidas que descrevem aquilo que já é hoje o trabalho diário do SNS. Não há nenhuma visão para o SNS, nenhuma reforma, mas temos que esperar para vermos o plano”, respondeu aos jornalistas Pedro Nuno Santos numa final de uma ação de campanha para as europeias em Portimão, Faro. Segundo o líder do PS, este powerpoint “não inspira muita confiança numa mudança no SNS”.

“Não vamos fazer nenhuma festa por causa de um powerpoint que na realidade não traz nada de extraordinário que nos dê esperança sobre o que este Governo vai fazer no SNS”, disse. Para Pedro Nuno Santos, a apresentação deste plano de emergência para a saúde “foi até uma desilusão” porque havia “uma grande promessa de apresentação de um plano em 60 dias para dar resposta a um problema que preocupa os portugueses” e, depois, o que há é “um listar de medidas, grande parte delas é o trabalho que o SNS faz todos os dias”.

“É uma profunda desilusão”, sintetizou. O primeiro-ministro anunciou esta quarta que o programa de emergência para a saúde pretende esgotar os recursos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) até ao limite, mas conta também com os setores social e privado de forma complementar.

“Este plano de emergência e transformação na saúde vai esgotar, até ao limite do que é possível, a capacidade do Estado, seja no aproveitamento dos recursos humanos, seja no aproveitamento de todas as unidades de saúde”, afirmou Luís Montenegro na apresentação das medidas para o setor aprovadas em Conselho de Ministros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

36% dos jovens europeus verificaram a veracidade de informação obtida online. Portugal acima da média europeia

  • + M
  • 29 Maio 2024

Por norma, são os jovens quem mais faz esta verificação, existindo uma diferença de nove pontos percentuais entre estes (36%) e a população adulta que verifica informação obtida online (27%) na UE.

Em 2023, 36% dos jovens da União Europeia (UE) entre os 16 e os 29 anos verificaram a veracidade de informação ou conteúdos que obtiveram na internet. Em Portugal, esta percentagem sobe ligeiramente para 37%.

Portugal encontra-se assim a meio da tabela, sendo que apenas quatro países apresentam percentagens superiores a 50%: Finlândia (61%), Países Baixos (60%), e Croácia e Suécia (ambos com 53%).

Por outro lado, os países com as menores percentagens de jovens que verificaram conteúdo obtido online são o Chipre (11%), Bulgária (14%), Roménia (15%), Lituânia (21%) e Letónia (27%).

Estes cinco países encontram-se entre os 14 que registaram um decréscimo nesta percentagem entre os inquéritos de 2021 e 2023, revela o Eurostat.

Regra geral, são os jovens quem mais faz esta verificação. Segundo o estudo, existe uma diferença de 9 pontos percentuais (p.p.) entre os jovens (36%) e a população adulta (27%) que verificaram informação obtida online.

A exceção verifica-se apenas em dois países da UE, a Irlanda (42%, contra 36%) e a Bulgária (15%, contra 14%).

A Finlândia foi mesmo o país que registou a maior diferença, num total de 21 p.p. entre jovens (61%) e adultos (39%). Já em Portugal, a diferença entre jovens (37%) e adultos (27%) é de 10 pontos percentuais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministra do Ambiente garante que não faltará água no Algarve mesmo com alívio nas restrições

  • Lusa
  • 29 Maio 2024

"As contas estão muito consolidadas no pressuposto de que qualquer alívio tem de garantir que há água para o consumo para um ano, mesmo que não chova nada", diz Maria da Graça Carvalho.

A ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, garantiu esta quarta-feira que, mesmo com alívios nas restrições, o Algarve terá água para consumo, mas o Governo vai estar atento para “se for preciso apertar aqui e ali”.

Em declarações à agência Lusa, à margem da Cimeira Europeia Concordia que junta, no Porto, decisores para debater a transição energética, o crescimento económico e a competitividade, bem como temas ligados à cooperação, paz e segurança, Maria da Graça Carvalho foi perentória na resposta a perguntas sobre a seca no Algarve.

“Sim, é [possível garantir que o Algarve terá água]. Fizemos as contas. As contas estão muito consolidadas no pressuposto de que qualquer alívio tem de garantir que há água para o consumo para um ano, mesmo que não chova nada. Mas isto é uma avaliação dinâmica e, de dois em dois meses, vamos olhar para as medidas e se for preciso apertar aqui e ali, também o faremos”, disse Maria da Graça Carvalho.

Na quarta-feira, o Governo anunciou o alívio das restrições impostas aos consumos de água na agricultura e no setor urbano do Algarve, incluindo o turismo, para fazer face à seca na região do Algarve. “O Governo decidiu revogar a resolução 26A de 2024, de 20 de fevereiro, e nas próximas semanas vai ser aprovada e publicada uma outra resolução que visa dar continuidade a uma política de responsabilidade, mas, ainda assim, aliviar as restrições que estão hoje em vigor face à situação de 2023”, afirmou o primeiro-ministro, após uma reunião da comissão de acompanhamento da seca, em Faro.

À Lusa, Maria da Graça Carvalho avançou que a nova resolução vai a Conselho de Ministros na semana de 10 de junho, ficando a anterior, a de fevereiro aprovada pelo Governo de António Costa, revogada quando a nova entrar em vigor. A ministra do Ambiente e da Energia destacou que a nova resolução “não tem só medidas sobre o alívio”.

“Tem uma parte sobre acelerar os investimentos existentes principalmente do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] que está muito atrasado. Só está executado 5%. A maior parte é das Águas do Algarve e uma parte dos municípios”, disse. Questionada sobre se teme perda de financiamento e de oportunidades, Maria da Graça Carvalho disse que a tutela vai “acompanhar os projetos e fazer tudo para que andem rapidamente” porque, acrescentou, “Portugal precisa urgentemente de executar os projetos do PRR”.

No Algarve, só os projetos que já têm investimento atribuído, vão produzir extra 76 hectómetros cúbicos de água, que é o equivalente ao consumo urbano do Algarve durante um ano”, referiu. Já em resposta a críticas por parte de autarcas algarvios que apontaram não ter sido ouvidos sobre a alteração à resolução, Maria da Graça Carvalho admitiu que o modelo de reuniões venha a ser alterado.

“Os autarcas são ouvidos. Há reuniões técnicas de consulta e são ouvidos todos os setores da região (…). Depois há uma reunião interministerial para decisão e não para consulta. É assim que está definido. Mas estamos a pensar rever para dar um formato mais claro. Até aqui seguimos o que está estipulado, mas percebemos que podemos otimizar o formato”, disse a governante. Em causa está o formato da chamada Comissão da Seca que está estabelecido numa resolução que data de 2017.

Por fim, ainda a propósito do tema da água e da seca, Maria da Graça Carvalho aproveitou para elogiar a campanha que várias entidades ligadas ao turismo da região estão a levar a cabo. “Quem vive no Algarve já está consciente que tem de poupar água. Quem nos visita também tem de ter essa consciência”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Santander aprova incorporação da TaxaGest e do Santander SGPS

  • Lusa
  • 29 Maio 2024

Na assembleia de obrigacionistas "não foi deliberada qualquer oposição às fusões”, indica o banco.

O Santander aprovou esta quarta-feira, em assembleia de obrigacionistas, a fusão por incorporação da sua subsidiária TaxaGest e da sua acionista maioritária Santander SGPS, foi comunicado ao mercado. “[…] Não foi deliberada qualquer oposição às fusões”, lê-se num comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em causa está a fusão por incorporação da sua subsidiária TaxaGest, mediante a transferência do respetivo património para o banco. O mesmo se aplica à fusão por incorporação no banco do Santander SGPS. As operações foram anunciadas ao mercado em 18 de março.

A assembleia de obrigacionistas da instituição financeira decorreu esta manhã, em Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CMVM multa dona da Euronews, jornal i e Nascer do Sol e gestores em 137,5 mil euros

O regulador acusa o fundo, que detém o Jornal Nascer do Sol, i e Euronews, de violação de vários deveres na prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) multou a Alpac Capital, a dona dos jornais i, Nascer do Sol e da Euronews, em 100 mil euros por violação de deveres no quadro da prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. Os donos do fundo, Pedro Vargas David e Luís Santos, também foram alvo de coimas do regulador, no valor de 25 e 12,5 mil euros, respetivamente.

Num documento onde justifica a sua decisão, o regulador do mercado de capitais português liderado por Mário Laginha de Sousa acusa a capital de risco de Pedro Vargas David e Luís Santos de violação de vários deveres, alguns deles em diversas ocasiões:

  • Dever de recolha dos elementos identificativos do representante do cliente, uma vez que não recolheu os elementos identificativos do representante da contraparte a quem adquiriu, por conta de um fundo de capital de risco por si gerido, uma participação social;
  • Dever de verificação do documento que habilita a representação do cliente, no âmbito das relações de negócio que estabeleceu com seis subscritores de unidades de participação de fundos por si geridos;
  • Dever de obtenção dos meios comprovativos dos elementos identificativos do cliente;
  • Dever de aferição da qualidade dos beneficiários efetivos da contraparte;
  • Dever de adoção de procedimentos complementares de diligência;
  • Dever de adoção de medidas reforçadas em relação ao cliente;
  • Dever de exame, não tendo examinado com especial cuidado e atenção duas operações de subscrição de unidades de participação de fundos por si geridos e três operações de aquisição do capital social de três sociedades, suscetíveis de poderem estar relacionadas com fundos ou outros bens provenientes de financiamento do terrorismo ou outras atividades criminosas;
  • Dever de comunicar a cessação de funções do responsável pelo cumprimento normativo;
  • Dever de proceder à substituição do responsável pelo cumprimento normativo.

“Atentas as circunstâncias do caso concreto, deliberou o Conselho de Administração da CMVM aplicar à Arguida Alpac Capital uma coima única no montante de €100.000,00 (cem mil euros) suspensa na sua execução em € 50.000,00 (cinquenta mil euros) da coima aplicada”, adianta o regulador.

Já no que diz respeito aos gestores do fundo, a CMVM decidiu aplicar uma coima única no valor de 25 mil euros a Pedro Vargas David, filho do ex-eurodeputado Mário David, atual conselheiro político do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán.

“Pedro Vargas David, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração da Arguida Alpac Capital, deu um contributo causal para a não verificação, no âmbito da relação de negócio estabelecida pela Alpac Capital com a entidade subscritora de unidades de participação de um fundo por si gerido, do documento que habilitava a representação daquele cliente por terceiro”, refere o regulador.

A CMVM acusa ainda Pedro Vargas David de violação de dever de verificação do documento que habilita a representação do cliente, dever de obtenção dos meios comprovativos dos elementos identificativos do cliente, dever de aferição da qualidade do beneficiário efetivo do cliente, dever de adoção de procedimentos complementares de diligência, dever de adoção de medidas reforçadas em relação ao cliente e dever de exame.

“O Arguido Pedro Vargas David, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração da arguida Alpac Capital, deu um contributo causal para, no âmbito da relação de negócio estabelecida pela Alpac Capital com duas entidades subscritoras de unidades de participação de um fundo por si gerido, não terem sido examinadas com especial cuidado e atenção duas operações suscetíveis de poderem estar relacionadas com fundos ou outros bens provenientes de financiamento do terrorismo ou outras atividades criminosas“, reforça o regulador.

Por fim, Luís Santos, que detinha 33,33% do fundo também é acusado de violação dos mesmos deveres. Contudo, a coima aplicada pela CMVM é metade da multa paga pelo sócio: 12.500 euros.

A Alpac Capital, de Pedro Vargas David e Luís Santos, formalizou a compra dos jornais Nascer do Sol e i, em julho de 2022. O fundo detém 91% da Newsplex, dona dos dois jornais, através da Sunny Meridian, e a Barod 9%.

Além da Newsplex, a Alpac controla ainda 88% da Euronews.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Europeias. 60.603 emigrantes portugueses vão votar em candidatos do país onde vivem

  • Lusa
  • 29 Maio 2024

Dos 625.404 eleitores portugueses residentes na União Europeia e inscritos para este ato eleitoral, 564.801 vão eleger eurodeputados portugueses.

Cerca de 60.600 eleitores portugueses a residir no estrangeiro optaram por eleger os eurodeputados dos países onde vivem, e não os portugueses, menos de metade dos que fizeram esta escolha nas anteriores europeias, segundo dados oficiais. Fonte do Ministério da Administração Interna disse esta quarta-feira à agência Lusa que 60.603 portugueses estão inscritos para votarem nas eleições para o Parlamento Europeu, a 9 de junho, mas nos candidatos dos países onde residem.

Os emigrantes portugueses na União Europeia podem optar entre votar nos candidatos portugueses ao Parlamento Europeu ou nos candidatos dos países onde vivem. A França é o país onde foi mais significativa a escolha de portugueses por eurodeputados do país residente (36.191), seguindo-se o Luxemburgo (9.857) e a Espanha (6.592).

A mesma fonte indicou que dos 625.404 eleitores portugueses residentes na União Europeia e inscritos para este ato eleitoral, 564.801 vão eleger eurodeputados portugueses. Nas anteriores europeias, a 26 de maio de 2019, 125.630 emigrantes portugueses optaram por se inscrever no recenseamento para a eleição de eurodeputados do país de residência, a maioria em França, Espanha e no Luxemburgo, de acordo com dados oficiais.

Cerca de 373 milhões de eleitores são chamados a escolher os 720 deputados ao Parlamento Europeu, nas eleições que decorrem nos 27 Estados-membros da União Europeia entre 06 e 09 de junho. Em Portugal, que elege 21 eurodeputados, o escrutínio está marcado para 09 de junho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estudo propõe três soluções para dessalinizadora entre Odemira e Sines

Barragem de Santa Clara apenas garante fornecimento de água para quatro ou cinco anos. Não execução da dessalinizadora levará à "falência económica, social e ambiental" nesta zona do Alentejo.

A Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur (AHSA) anunciou esta quarta-feira as conclusões de um estudo prévio de viabilidade para a implementação de uma estação dessalinizadora na região do Perímetro de Rega do Mira. O projeto, que considera três potenciais localizações entre Odemira e Sines, visa colmatar a grave escassez de água e garantir a sobrevivência dos projetos agrícolas na região.

A análise elaborada pela empresa ADAN aponta para a “deterioração e limitação do abastecimento” da única fonte hídrica da região, a barragem de Santa Clara. Atualmente, esta infraestrutura dispõe apenas de quatro a cinco anos de garantia máxima de fornecimento de água, tendo por base um consumo agrícola anual de 12 milhões de metros cúbicos e uma precipitação anual de 350mm.

Perante o agravamento da situação e face às previsões meteorológicas desfavoráveis, o estudo encomendado pela AHSA sugere uma dessalinizadora terrestre e um reservatório conectado à rede da Associação de Beneficiários do Mira (ABM). “A não execução do projeto prevê a falência económica, social e ambiental da região, afetando especialmente a agricultura”, dramatiza a associação liderada por Luís Mesquita Dias.

O primeiro cenário contempla a hipótese de construção de uma estação dessalinizadora junto à costa do concelho de Odemira e, como tal, no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), ainda que fora da área do Programa da Orla Costeira (POC). Isso permitiria o aproveitamento dos recursos naturais da região, assumindo, no entanto, cuidados ambientais rigorosos, a par de licenciamentos robustos, de acordo com o estudo.

Em alternativa, o estudo “Água do Atlântico para o Sudoeste Alentejano” avaliou a possibilidade de recorrer à estação de dessalinização prevista para Sines. A essa estação seria acoplado um adutor de água dessalinizada, que, por mar ou por terra, estaria ligado a Odemira, transportando a água para o reservatório de regularização – que, em qualquer dos casos, terá de ser construído.

No entanto, “questões legais e custos significativos” conduziram o exercício a um terceiro cenário, nomeadamente, o “regresso” da dessalinizadora a Odemira, à margem do Parque Natural, recuando-a cerca de três quilómetros de distância da costa, com uma estação terrestre integrada.

Segundo o estudo, realizado durante seis meses, “os três cenários da dessalinizadora avaliados poderão ser tecnicamente viáveis, contudo dependem da recolha de informação adicional, tal como a definição do envolvimento do setor privado e do Estado, fontes de financiamento como o PRR e o compromisso dos agricultores, entre outros”.

A não execução da dessalinizadora resultará na falência económica, social e ambiental do Perímetro de Rega do Mira. Estarão em causa cerca de 10 mil empregos diretos e 300 milhões de euros em exportações de produtos agrícolas.

Luís Mesquita Dias

Presidente da AHSA

“A escassez de água na barragem de Santa Clara representa uma ameaça séria para a região. Os agricultores têm feito um elevado esforço de racionalização do uso da água, passando de 40 milhões de metros cúbicos de consumo anual em 2019, para 12 milhões de metros cúbicos em 2023”, afirma Luís Mesquita Dias.

O presidente da AHSA sublinha ainda, citado em comunicado, que “a não execução da dessalinizadora resultará na falência económica, social e ambiental na região do Perímetro de Rega do Mira” e que “estarão em causa cerca de 10 mil empregos diretos e 300 milhões de euros em exportações de produtos agrícolas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sindicato dos Registos diz que faltam 1.900 funcionários e setor está caótico

  • Lusa
  • 29 Maio 2024

A "dramática falta de conservadores de Registos e de oficiais de Registos tem sobrecarregado em demasia e levado ao limite da exaustão aqueles que vão ficando", disse o sindicato.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado (STRN) alertou esta quarta-feira para o “estado caótico” em que se encontra o setor dos Registos, com 1.900 profissionais em falta, encerramento de Conservatórias e “filas intermináveis de espera”.

Em conferência de imprensa em Lisboa, Arménio Maximino, presidente do STRN, precisou que estão em falta 1.933 profissionais, dos quais 242 conservadores de Registos e 1.691 oficiais de Registos, que correspondem a 34,05% do efetivo necessário, causando “óbvios prejuízos para os cidadãos e as empresas, que esperam e desesperam para serem atendidos”.

“Este défice, que urge preencher, agrava-se todos os meses pela aposentação em média de 20 a 25 profissionais”, estimando-se que nos próximos cinco anos este número aumentará exponencialmente.

“Esta dramática falta de conservadores de Registos e de oficiais de Registos tem sobrecarregado em demasia e levado ao limite da exaustão aqueles que vão ficando”, considerou Arménio Maximino, que na próxima semana será recebido no Ministério da Justiça para expor estes e outros problemas que afligem o setor, a par das questões de carreira e assimetrias salariais. Segundo o mesmo responsável, a escassez de funcionários compromete a “eficiência e a qualidade dos serviços prestados, afetando diretamente os cidadãos e as empresas que deles dependem”, o que, por sua vez, tem impacto negativo na economia.

Computadores obsoletos e instalações “gravemente degradadas”, com “violações grosseiras” da legislação relativa à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores foram outras questões levantadas pelo presidente do STRN, que apontou situações de insalubridade e perigo para quem trabalha em instalações como a dos Registos Centrais de Lisboa e na Conservatória da Ribeira Grande, nos Açores.

Apesar de os Registos produzirem receitas calculadas em 400 milhões de euros para o Ministério da Justiça, Arménio Maximino chamou a atenção para o facto de o Instituto dos Registos e Notariado (IRN), tutelado por aquele ministério, não ter evidenciado qualquer capacidade de resposta para corrigir as deficientes e desadequadas condições de trabalho, higiene e segurança dos trabalhadores dos Registos. Por isso, o STRN deu entrada na terça-feira com duas ações nos tribunais administrativos para obrigar o IRN a corrigir tais deficiências.

Arménio Maximino realçou a importância do setor dos Registos no controlo da legalidade, ao contribuir para a certeza e segurança jurídicas dos atos praticados, bem como no “papel insubstituível na justiça preventiva” a propósito do Registo Predial, conforme já reconheceu o Tribunal Constitucional em acórdão de 2009.

“Não obstante, o setor dos Registos atravessa atualmente uma situação caótica com graves problemas estruturais que não se encontram resolvidos”, vincou o dirigente do STRN. Arménio Maximino criticou ainda o facto de o anterior Governo não ter dado cumprimento a uma recomendação da Provedoria de Justiça sobre a questão das assimetrias salariais entre trabalhadores que desempenham as mesmas funções e têm as mesmas atribuições.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Capital da Índia regista temperatura recorde de 52,3 graus Celsius

  • Lusa
  • 29 Maio 2024

s autoridades da cidade, com cerca de 30 milhões de habitantes, emitiram um alerta vermelho sanitário, ao alertarem para “uma forte possibilidade de surto de doenças relacionadas com o calor".

A capital da Índia, Nova Deli, registou esta quarta-feira uma temperatura recorde de 52,3 graus Celsius, com as autoridades a alertarem que a água poderá escassear. Esta temperatura recorde foi registada início da tarde em Mungeshpur, num subúrbio de Nova Deli, pelo departamento meteorológico do país, e ultrapassa em um grau o anterior recorde nacional registado no deserto do Rajastão.

A meteorologia indiana tinha já assinalado recordes precedentes para Nova Deli, com 49,9 graus na terça-feira e mais de 50,5 graus esta quarta. As autoridades da cidade, com cerca de 30 milhões de habitantes, emitiram um alerta vermelho sanitário, ao alertarem para “uma forte possibilidade de surto de doenças relacionadas com o calor e golpes de calor em todas as idades”, e apelou à “extrema vigilância” de pessoas vulneráveis.

A vaga de calor no centro e noroeste da Índia “deverá atenuar-se progressivamente” a partir de quinta-feira, indicaram os serviços meteorológicos locais. Em maio de 2022 foram registados 49,2 graus em diversos bairros da capital. As temperaturas caniculares são frequentes na Índia durante o verão, mas segundo os investigadores as alterações climáticas estão a originar vagas de calor mais longas, mais frequentes e mais intensas.

As autoridades também alertaram para o risco de escassez de água potável, com certas zonas já abrangidas por cortes no fornecimento. A ministra da Água, Atishi Marlena, exortou à “responsabilidade coletiva” da população para evitar distúrbios, indicou hoje o diário Times of Índia. “Para resolver o problema da escassez de água adotámos um conjunto de medidas como a redução do fornecimento de água de duas vezes por dia para uma vez por dia em numerosas regiões”, declarou Atishi.

O vizinho Paquistão também está a ser afetado por fortes vagas de calor, com um pico de temperatura no domingo avaliado em 53 graus celsius em Sindh, uma província fronteiriça da Índia. Em simultâneo, os estados indianos de Bengala ocidental e Mizoram, nordeste do país, foram atingidos por violentas rajadas de vento e chuvas torrenciais à passagem do ciclone Remal, que no domingo provocou mais de 65 mortos na Índia e no Bangladesh.

O departamento meteorológico do Bangladesh afirmou que o ciclone foi um dos mais longos registados no país e atribuiu a sua prolongada duração às alterações climáticas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.