FMI diz que países pobres devem “fazer a sua parte” para receber apoio económico

  • Lusa
  • 28 Abril 2024

A diretora do FMI afirmou que os países pobres devem “fazer a sua parte” para receber o apoio económico das nações ricas, especialmente em matéria de reestruturação das dívidas.

A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que os países pobres devem “fazer a sua parte” para receber o apoio económico das nações ricas, especialmente em matéria de reestruturação das dívidas e das suas necessidades financeiras.

“Os países pobres também devem fazer a sua parte. Devem cobrar impostos, combater a corrupção, melhorar a qualidade dos seus gastos e demonstrar que estão comprometidos com o seu próprio povo”, declarou Kristalina Georgieva durante um painel da reunião especial do Fórum Económico Mundial, que começou este domingo em Riade, na Arábia Saudita.

A diretora do FMI garantiu que, se estas condições forem satisfeitas, os países ricos deverão responder com “uma grande quantidade de ajuda internacional para a reestruturação da dívida” desses país e para outros tipos de apoios.

“É hora de reconhecer que estamos juntos neste pequeno navio chamado mundo e que os países ricos não podem dizer aos países pobres: ‘o seu lado do navio tem fugas’. Todos nós afundaríamos”, disse a economista.

Da mesma forma, lembrou que as economias mundiais têm sido “resilientes” apesar dos choques dos últimos anos e lembrou que o FMI melhorou a projeção de crescimento global para 3,2% em 2024, principalmente devido ao bom desempenho económico de “um pequeno número de países”, como os Estados Unidos ou a China.

Por isso, a responsável do FMI estabeleceu que as prioridades “imediatas” dos países deveriam ser reduzir a inflação, reconstruir as suas reservas fiscais para enfrentar os choques externos e encontrar “maneiras de cooperar mais, porque a fragmentação da economia é certamente má para as perspetivas de crescimento”.

Já o ministro das Finanças da Arábia Saudita, Mohammed al-Jadaan, alertou no mesmo painel que os desafios geopolíticos que o mundo enfrenta, como a guerra na Faixa de Gaza, são alguns dos riscos mais importantes para a economia mundial.

“As tensões geopolíticas trazem consigo coisas que impactam diretamente as economias, como a fragmentação, o protecionismo ou o uso da economia como ferramenta para alcançar objetivos geopolíticos em termos de limitações ao comércio ou à tecnologia”, declarou o ministro saudita.

Diante disso, recomendou que os países se concentrem no desenvolvimento do seu capital humano, na inovação e tecnologia, e na sustentabilidade da dívida, para estarem mais preparados para este tipo de desafios.

Relativamente à guerra em Gaza, o ministro indicou que os conflitos geram um grande impacto nas “emoções e nos ânimos”, algo que afeta diretamente a economia, razão pela qual pediu aos líderes mundiais que mantenham a “cabeça fria” e façam o que for possível para impedir a escalada da violência na região.

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André Villas-Boas diz que FC Porto “está livre de novo”

  • Lusa
  • 28 Abril 2024

André Villas-Boas afirmque "o FC Porto está livre de novo", assumindo a vitória nas eleições de sábado para os órgãos sociais do clube portista. Novo presidente ganhou com 79,96% dos votos.

André Villas-Boas afirmou que “o FC Porto está livre de novo”, assumindo a vitória nas eleições de sábado para os órgãos sociais do clube portista. “Graças a vocês, hoje o FC Porto está livre de novo. Este é o FC Porto dos sócios e para os sócios, que vai ser competitivo, que lidera pelo exemplo, um FC Porto vencedor“, disse, no discurso na sede de candidatura, prometendo “fazer história”. Villas-Boas tornou-se hoje o 34º presidente da história do FC Porto, ao vencer as eleições com 21.489 votos (79,96%), quebrando um ciclo de 15 mandatos e 42 anos de Pinto da Costa.

Villas-Boas, que subiu ao palanque ao som do hino do FC Porto e dos “filhos do Dragão”, cantados em êxtase pela sala, falou de “uma noite histórica e um orgulho enorme”. “O nosso clube está vivo e demonstrou toda a vossa força hoje. Fazendo fé nas notícias das últimas horas, esta poderá ser uma estrondosa vitória. Dedico esta vitória a todos os portistas, esta é a vitória dos associados do FC Porto“, referiu, apesar de os resultados da votação ainda não serem oficialmente conhecidos.

Ex-treinador do FC Porto, André Villas-Boas está prestes a tornar-se o 34.º presidente da história do clube, quebrando um ‘reinado’ de mais de quatro décadas de Pinto da Costa, na sequência do ato eleitoral mais participado de sempre, com mais de 26.000 votantes.

A inédita eleição de André Villas-Boas, de 46 anos, implica o fim do ‘reinado’ presidencial de Pinto da Costa, de 86 anos, que já comandava o FC Porto há 42 anos, desde 17 de abril de 1982, tornando-se, desde então, o dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.

De resto, o antigo treinador da equipa de futebol dos ‘dragões’ deixou uma palavra de reconhecimento a Pinto da Costa, garantindo que o emblema portista “sempre será a sua casa”. “Neste momento histórico para o FC Porto e para o futebol português, quero deixar uma palavra às restantes candidaturas, em especial à de Jorge Nuno Pinto da Costa. O meu agradecimento por tudo que ele deu, pela vida que deu, e a garantia de que esta é e sempre será a sua casa“, salientou, numa referência sublinhada por fortes aplausos dos seus apoiantes.

Para Villas-Boas, será necessário manter a coragem “para recuperar de novo lugar que é do FC Porto por destino”, precisando: “Somos o bastião da região norte, somos o FC Porto, o melhor clube de Portugal”.

Ao encabeçar um projeto que rotulou de “salvamento”, Villas-Boas deu conta de “um trabalho árduo” pela frente “numa casa que tem de ser arrumada e estruturada”.

O jovem dirigente terminou um discurso assumidamente de vitória repetindo a ideia tantas vezes reforçada ao longo da campanha. “O FC Porto é nosso e há-de-ser, é dos seus sócios, de todos nós. Só há um FC Porto. Viva o FC Porto!“, concluiu.

As eleições dos órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028 foram disputadas por três candidaturas, lideradas por Pinto da Costa (lista A), André Villas-Boas (B) e Nuno Lobo (C), empresário e professor, incluindo ainda uma lista independente ao Conselho Superior comandada por Miguel Brás da Cunha (D).

Resultados esmagadores

André Villas-Boas tornou-se o 34º presidente da história do FC Porto, ao vencer as eleições de sábado dos órgãos sociais, com 21.489 votos (79,96%), quebrando um ciclo de 15 mandatos e 42 anos de Pinto da Costa. No ato eleitoral mais participado de sempre do clube, o ex-treinador da equipa de futebol portista (lista B) destronou o atual líder ‘azul e branco’ (A), que contabilizou 5.224 votos (19,44%), ao passo que o empresário e professor Nuno Lobo (C) repetiu a condição de terceiro e último candidato mais votado alcançada em 2020, ao acumular 53 (0,2%).

De acordo com o presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Lourenço Pinto, houve também 73 votos em branco e 37 nulos, num dia em que um recorde de 28.876 sócios estiveram no Estádio do Dragão, no Porto, a eleger os órgãos sociais rumo ao quadriénio 2024-2028.

A inédita eleição de André Villas-Boas, de 46 anos, implica o fim do ‘reinado’ presidencial de Pinto da Costa, de 86 anos, que já comandava o FC Porto desde 17 de abril de 1982, tornando-se, desde então, o dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.

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IL critica “pacto de regime” contra a Justiça

  • Lusa
  • 27 Abril 2024

O líder da IL considerou que houve "pouco bom senso" na sugestão do presidente do parlamento para uma audição da Procuradora-Geral da República, apontando um "pacto de regime" nas críticas à Justiça.

O líder da IL considerou que houve “pouco bom senso” na sugestão do presidente do parlamento para uma audição da Procuradora-Geral da República, apontando um “pacto de regime” nas críticas à Justiça e pedindo tranquilidade aos partidos. “Nós estamos a viver uma semana em que tem havido pouco bom senso da generalidade dos atores políticos. Isso é verdade para várias declarações do senhor Presidente da República e eu incluo também nessa dimensão esta sugestão do senhor presidente da Assembleia da República porque não há uma competência do presidente da Assembleia da República que lhe permita, enquanto tal, chamar a senhora Procuradora-Geral da República”, respondeu Rui Rocha aos jornalistas à margem de uma iniciativa partidária na Costa da Caparica, em Almada.

Segundo o presidente liberal, uma eventual audição de Lucília Gago passará sempre por uma iniciativa dos partidos. “Vir o senhor presidente da Assembleia da República fazer essa sugestão parece-me descabido e parece-me que não acrescenta grande coisa porque a senhora Procuradora-Geral da República, por iniciativa de um dos partidos, vai prestar esclarecimentos genéricos ou teria que vir falar sobre questões concretas dos casos que preocupam os portugueses. Isso parece-me uma intromissão indesejável no principio da separação de poderes“, condenou.

Rui Rocha afirmou que há “uma espécie de pacto de regime” que o preocupa já que, apesar de haver motivos para críticas, há uma “confluência de interesses no sentido de pôr em causa a credibilidade da Justiça”. “Parece-me um pacto de regime que não aproveita à Justiça seguramente portanto eu começo a perguntar-me o que é que move este bloco central no sentido de questionar a Justiça“, apontou.

Na opinião do líder da IL, Lucília Gago “tem uma reflexão” uma vez que não lhe parece ser “inocente esta profusão de declarações quer do presidente da Assembleia da República quer do Presidente da República sobre o maquiavelismo existente” ou mesmo do PS.

Há dois desafios: a Justiça tem que ser mais eficaz, os erros da Justiça são sempre lamentáveis quando são cometidos, mas tem que haver tranquilidade nos partidos“, pediu. Para Rui Rocha, “não é atacando a Procuradora, fazendo comentários públicos sobre a sua atuação, atacando a Justiça que os cidadãos ficarão mais tranquilos”.

BE, PCP, Livre e PAN defenderam na véspera a audição da procuradora-geral da República (PGR) no parlamento sobre a atuação do Ministério Público, insistindo na necessidade de explicações, hipótese que o Chega considerou inadequada.

Estas posições foram assumidas na Assembleia da República, em declarações aos jornalistas, depois de o presidente do parlamento, José Pedro Aguiar-Branco, ter considerado na sexta-feira, em entrevista à Antena 1, que Lucília Gago deve prestar explicações ao parlamento sobre os processos que provocaram crises políticas.

Em causa estão investigações do Ministério Público como as que levaram à queda do executivo anterior, liderado por António Costa, e do governo da Madeira, chefiado por Miguel Albuquerque, provocando em ambos os casos eleições antecipadas.

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André Villa-Boas é o novo presidente do Futebol Clube do Porto

O candidato ganhou em todas as 44 mesas de votação no Estádio do Dragão, destronando assim o ainda presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, na liderança do clube dos dragões há 42 anos.

André Villas Boas é o novo líder do Futebol Clube do Porto (FCP). O candidato ganhou em todas as 44 mesas de votação no Estádio do Dragão, destronando assim o ainda presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, na liderança do clube dos dragões há 42 anos.

Luís André de de Pina Cabral e Villas-Boas nasceu no Porto, tem 46 anos e foi considerado em janeiro de 2011 como o quarto melhor treinador de futebol do mundo num ranking anual publicado pela IFFHS, ficando atrás de Pep Guardiola, José Mourinho e Alex Ferguson.

Numa entrevista à TSF, a 21 de abril, Villas-Boas considerou que o atual treinador dos dragões Sérgio Conceição encaixa “em absoluto” no perfil desejado para liderar a equipa principal. Porém, o atual treinador apoiou Pinto da Costa nestas eleições, embora não oficialmente.

André Villas-Boas enfrentou Pinto da Costa e Nuno Lobo nas eleições para os órgãos sociais dos vice-campeões nacionais de futebol, tendo em vista um 16.º mandato seguido no quadriénio 2024-2028.

Os dois principais concorrentes à vitória eram Pinto da Costa, que lidera o clube há 42 anos, e o ex-treinador de futebol André Villas-Boas, que na época 2010/2011 levou o FC Porto à conquista de uma Supertaça Cândido de Oliveira, um Campeonato Nacional, uma Liga Europa e uma Taça de Portugal. Jorge Nuno Pinto da Costa, com 86 anos, é o dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial, ou pela primeira viragem de poder desde 1982.

Agora, no centro da estratégia do próximo líder do FC Porto estará uma gestão desportiva eficaz com uma estratégia financeira que permita equilibrar a ambição dentro das quatro linhas com a sustentabilidade económica do clube.

Entre as 09:00 e as 20:00, no Estádio do Dragão, no Porto, os associados votaram para o 33.º líder da história ‘azul e branca’, numa fase em que o clube está longe das glórias do passado, com o clube já arredado matematicamente da luta pelo primeiro lugar do Campeonato. No campo financeiro, os números permanecem bicudos há vários anos seguidos, como resultado de um passivo demasiado elevado para os ativos que o clube apresenta e que desde 2016 colocam a SAD azul e branca num nível de falência técnica.

Mais de 26 mil associados do FC Porto votaram até ao fecho das urnas nas eleições aos órgãos sociais do clube, que estiveram perto de triplicar o anterior recorde de participação fixado em 1988, anunciaram este sábado os ‘dragões’.

Pinto da Costa, de 86 anos, foi diversas vezes eleito de forma isolada, mas enfrentou oposição nas urnas pela quarta vez – e segunda seguida com dois adversários -, perante uma contestação sem precedentes à sua gestão desportiva, financeira ou infraestrutural.

O empresário e professor Nuno Lobo (lista C) voltou a concorrer à sucessão do presidente do FC Porto (A), quatro anos depois de ter sido o terceiro e último candidato mais votado.

O treinador do FC Porto, André Villas-Boas e o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, durante a apresentação oficial de Villas-Boas no estádio do Dragão, no Porto, em 4 de junho de 2010. Villas-Boas assinou um contrato de dois anos. JOSE COELHO/LUSAJOSE COELHO/LUSA

Essas três listas disputavam a direção, a Mesa da Assembleia Geral e o Conselho Fiscal e Disciplinar, com Nuno Lobo a abdicar da corrida ao Conselho Superior, que volta a incluir um movimento autónomo liderado pelo advogado e professor Miguel Brás da Cunha (D).

Uma campanha tensa, agravada pelo mau momento do atual terceiro colocado da I Liga, deixa à vista um novo recorde de participação, que perdura desde 1988, quando 10.731 sócios votaram no primeiro de dois êxitos de Pinto da Costa sobre José Martins Soares. A renumeração do cartão de associado é condição obrigatória para votar e pode ser feita durante o dia até ao fecho das urnas, deixando incerta a dimensão do universo eleitoral.

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Urnas no FC Porto encerram com participação recorde superior a 26 mil associados

  • Lusa
  • 27 Abril 2024

Mais de 26 mil associados do FC Porto votaram até ao fecho das urnas nas eleições aos órgãos sociais do clube, que estiveram perto de triplicar o anterior recorde de participação fixado em 1988.

Mais de 26 mil associados do FC Porto votaram até ao fecho das urnas nas eleições aos órgãos sociais do clube, que estiveram perto de triplicar o anterior recorde de participação fixado em 1988, anunciaram este sábado os ‘dragões’.

Numa nota publicada no seu sítio oficial, o emblema ‘azul e branco’ especificou a estimativa de afluência total no sufrágio, que decorreu entre as 09:00 e as 20:00, no Estádio do Dragão, no Porto.

Já durante a tarde, o FC Porto havia confirmado a ultrapassagem da marca registada em 1988, quando 10.731 associados votaram no primeiro de dois êxitos de Pinto da Costa sobre José Martins Soares.

Por volta das 20:00, o perímetro que demarcava o Estádio do Dragão foi encerrado, mas os sócios que ainda se encontravam na fila à hora de fecho puderam votar, levando as urnas a encerrarem em definitivo cerca de meia hora depois.

O recorde de afluência em eleições dos órgãos sociais de clubes portugueses continua a pertencer ao Benfica, que contabilizou 40.115 em 2021, aquando da primeira eleição do atual presidente ‘encarnado’ Rui Costa.

As eleições dos órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028 são disputadas por três candidaturas, lideradas pelo atual presidente Pinto da Costa (lista A), André Villas-Boas (B), antigo treinador da equipa de futebol, e Nuno Lobo (C), empresário e professor, incluindo ainda uma lista independente ao Conselho Superior comandada por Miguel Brás da Cunha (D).

Pinto da Costa é o 33.º líder máximo da história ‘azul e branca’ e tenta alcançar um 16.º mandato consecutivo, numa altura em que soma 42 anos seguidos de presidência, detendo o estatuto de dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.

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Economia russa cresce mais que o previsto apesar da guerra sustentada pelo petróleo

  • Lusa
  • 27 Abril 2024

A economia russa cresceu 5,4% no 1º trimestre deste ano face ao mesmo período de 2023, informou o Ministério do Desenvolvimento Económico, que reviu em alta as previsões de crescimento para 2024.

A economia russa cresceu 5,4% no primeiro trimestre deste ano face ao mesmo período de 2023, informou o Ministério do Desenvolvimento Económico, que reviu em alta as previsões de crescimento para este ano.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que tinha atingido 4,8% em janeiro e 7,6% em fevereiro, desacelerou para 4,2% em março, segundo o relatório do ministério. O Ministério da Economia melhorou as previsões de crescimento de 2,3% para 2,8%, enquanto o Banco Central russo elevou as suas de um intervalo entre 1 e 2% para 2,5 a 3,5%.

O Presidente russo, Vladimir Putin, tinha estimado um crescimento do PIB superior a 3% em 2024, o terceiro ano da guerra com a Ucrânia.

“O estado atual da economia permite-nos melhorar as nossas previsões para o seu desenvolvimento. Muitos especialistas falam de um crescimento do PIB russo superior a 3% este ano”, afirmou Putin que presidiu a uma reunião governamental sobre o estado da economia e as perspetivas de desenvolvimento nos próximos seis anos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, recentemente, a previsão de crescimento da Rússia em seis décimos de ponto percentual, para 3,2%, graças ao desempenho positivo das suas exportações de petróleo.

O FMI considera que a economia russa fortaleceu-se porque os volumes de exportação de petróleo permaneceram estáveis devido ao comércio estabelecido com países não alinhados com as sanções ocidentais.

No início de abril, o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, sublinhou que o PIB tinha crescido 3,6% no ano passado, apesar do aumento das pressões externas, aludindo às sanções ocidentais impostas devido à guerra lançada por Moscovo na Ucrânia.

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Governo rejeita qualquer reparação pelo passado colonial

  • Lusa
  • 27 Abril 2024

"Não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com esse propósito”, refere o executivo, na linha dos governos anteriores.

O Governo afirmou que “não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com o propósito” de reparação pelo passado colonial português e defendeu que se pautará “pela mesma linha” de executivos anteriores.

“A propósito da questão da reparação a esses Estados e aos seus povos pelo passado colonial do Estado português, importa sublinhar que o Governo atual se pauta pela mesma linha dos Governos anteriores. Não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com esse propósito”, refere o executivo, em comunicado da Presidência do Conselho de Ministros.

No texto, o executivo PSD/CDS-PP sublinha que “o Estado português, através dos seus órgãos de soberania – designadamente, do Presidente da República e do Governo -, tem tido gestos e programas de cooperação de reconhecimento da verdade histórica com isenção e imparcialidade”.

O Presidente da República defendeu que Portugal deve liderar o processo de assumir e reparar as consequências do período do colonialismo e sugeriu como exemplo o perdão de dívidas, cooperação e financiamento.

À margem da inauguração do Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, em Peniche, Marcelo Rebelo de Sousa foi instado a esclarecer declarações feitas na terça-feira, durante um jantar com correspondentes estrangeiros em Portugal, no afirmou que Portugal deve “assumir a responsabilidade total” pelo que fez no período colonial e “pagar os custos” e que mereceram críticas do Chega, IL e CDS-PP.

Instado a esclarecer recentes declarações suas sobre a matéria, o Presidente da República sublinhou que, ao longo da sua presidência, tem defendido que Portugal tem de “liderar o processo” em diálogo com esses países.

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Agricultura pode ter menos impacto no ambiente se usar conhecimento científico disponível, diz ministra

  • Lusa
  • 27 Abril 2024

Graça Carvalho falava na abertura da 13.ª edição da Universidade Europa, uma iniciativa de formação política que reúne cerca de 70 jovens na Curia (Aveiro).

A ministra do Ambiente e Energia defendeu que a agricultura pode ter menos impacto ambiental se usar “todo o conhecimento científico disponível” e atribuiu as altas emissões dos transportes em Portugal ao “completo abandono da ferrovia”.

Graça Carvalho falava na abertura da 13.ª edição da Universidade Europa, uma iniciativa de formação política que reúne cerca de 70 jovens na Curia (Aveiro), contando no domingo com intervenções do primeiro-ministro e líder do PSD, Luís Montenegro, e do cabeça de lista às europeias da AD (coligação que juntará PSD, CDS-PP e PPM), Sebastião Bugalho.

Num painel dedicado ao ambiente e clima, que contou também com a intervenção da eurodeputada Lídia Pereira, a ministra do Ambiente e Energia foi questionada sobre o impacto na agricultura portuguesa das cada vez maiores exigências da União Europeia.

“Tem de ser feito um trabalho para modernizar e introduzir novas tecnologias nos diferentes setores. Muito foi feito já na indústria, está a ser feito nos transportes, um esforço semelhante tem de ser feito na agricultura. A agricultura pode ter um menor impacto no ambiente do que tem, se utilizar todo o conhecimento cientifico disponível”, disse Graça Carvalho.

A ex-eurodeputada salientou que a prioridade do financiamento europeu para a agricultura vai ser precisamente esse: “Usar o conhecimento para menor impacto, porque é possível ter menor impacto”, disse.

A eurodeputada Lídia Pereira – a única “repetente” da lista do PSD em 2019 para as europeias de 09 de junho – admitiu que está a ser pedido um grande esforço aos agricultores, mas salientou que “não encontrou nenhum” que não esteja preocupado com o impacto das alterações climáticas.

Quanto ao passado recente neste setor, a ministra considerou que “Portugal tem feito um esforço meritório nas energias renováveis”, mas apontou domínios onde o país está “francamente mal”.

“Temos 38% das emissões na área do transportes, quando a média europeia é de 28% – isto muito devido ao facto ao termos um completo abandono, ou muito abandono da ferrovia”, afirmou, prometendo que irá trabalhar com o atual ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, nesta área.

Ouras prioridades apontadas pela ministra passam pela redução da pobreza energética – alertando que terá de haver um “grande investimento privado e público” na melhoria da eficiência dos edifícios -, aumentar as taxas de reciclagem e melhorar a gestão da água, área em que assumiu “uma situação complicada”, com parte do Algarve e Alentejo já em situação de escassez permanente.

“A primeira política é tentar reduzir o consumo, com o envolvimento das pessoas, reduzir as perdas e usar água residual reciclada por exemplo nos campos de golfe, jardins”, disse.

A este propósito, comprometeu-se em continuar o projeto do anterior Governo da dessalinizadora do Algarve, já com concurso aberto – “esperamos em breve tê-la a funcionar” – e em aproveitar “as barragens que existem e estão ainda subaproveitadas”.

“Têm de ser a primeira prioridade e só depois de tudo isto pensar em coisas novas”, afirmou.

As duas oradoras defenderam o compromisso da União Europeia na luta contra as alterações climáticas, frisando que o continente europeu produz 7% das emissões com efeitos de estufa (era 14% em 2009), contra quase 27% da China, a salientaram a importância das negociações internacionais.

“Temos de liderar pelo exemplo, ninguém nos vai acompanhar se não o fizermos”, afirmou a ministra, comprometendo-se com uma forte presença portuguesa na próxima cimeira do clima, em Baku, em novembro, apesar de confessar ser “um bocadinho estranho” a realização deste evento “num sítio onde cheira a petróleo por todo o lado”.

“Não nos vai impedir de lá estar e fazer a nossa negociação e apelar a que os outros façam um esforço pelo menos equivalente”, afirmou.

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Marcelo invoca separação de poderes e recusa comentar sugestão de Aguiar-Branco para ouvir PGR

  • Lusa
  • 27 Abril 2024

O presidente da Assembleia da República Aguiar-Branco fez saber, esta sexta-feira, que a PGR, Lucília Gago, deve ir ao Parlamento dar explicações sobre os processos que provocaram crises políticas.

O Presidente da República recusou comentar declarações do presidente da Assembleia da República a pedir esclarecimentos da Procuradora-Geral da República no Parlamento, invocando a separação de poderes.

“É uma questão própria da vida da Assembleia da República, o presidente da Assembleia da República faz essa sugestão interna na Assembleia da República e o Presidente da República não pode comentar”, respondeu Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas.

O Presidente da República, que falava à margem da inauguração do Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, em Peniche, invocou “a separação de poderes” para não comentar. Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que a sua função é “respeitar a autonomia do Ministério Público”.

O presidente da Assembleia da República José Pedro Aguiar-Branco fez saber, esta sexta-feira, que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deve ir ao Parlamento dar explicações sobre os processos que provocaram crises políticas, referindo-se implicitamente à Operação Influencer e às suspeitas de corrupção na Madeira. Em declarações à Antena 1, José Pedro Aguiar-Branco disse que Lucília Gago deveria falar para “que não se crie um clima de suspeição”.

“Qualquer um de nós não quer acreditar que haja uma conduta premeditada para à esquerda ou à direita provocar um determinado facto político por via de um investigação criminal, mas a verdade é que ninguém vive sozinho no mundo e é preciso ser explicado, porque se for explicado e se a situação ao ser explicada torna claro que a suspeição não existe, eu acho que estamos a contribuir para que esses dois mundos convivam de uma forma mais saudável para a democracia”, disse.

Quer a Operação Influencer, quer a alegada corrupção na Madeira resultaram nas demissões de António Costa, ex-primeiro ministro e de Miguel Albuquerque, líder do executivo regional da Madeira. Perante estas declarações, o PCP, Livre e PAN defenderam essa audição da PGR no Parlamento, hipótese que o Chega considerou inadequada.

Contactada pelo ECO/Advocatus, fonte do gabinete de Lucília Gago não deu qualquer resposta relativamente à disponibilidade da PGR em ir ao Parlamento.

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📹 Países onde mais subiram os preços das casas em 2023

A Turquia lidera a lista de países onde o preço médio das casas mais subiu no ano passado, com um aumento de mais de 75% face a 2022.

A lista de países onde o preço da habitação mais subiu em 2023 é liderada pela Turquia, que, fruto da elevada taxa de inflação no país, teve um crescimento de 75,5%.

Entre os 56 países analisados pela Knight Frank, consultora imobiliária especializada no segmento de luxo, Portugal surge no 18.º lugar, tendo registado um aumento do preço médio das casas acima de 5% no último ano, lado a lado com Espanha.

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“Não há condições políticas” para o regresso do Serviço Militar Obrigatório, diz ministro da Defesa

  • Lusa
  • 27 Abril 2024

O ministro da Defesa defendeu que o serviço militar poderia ser uma alternativa para jovens que cometem pequenos delitos em vez de serem colocados em instituições.

O ministro da Defesa defendeu que o serviço militar poderia ser uma alternativa para jovens que cometem pequenos delitos em vez de serem colocados em instituições que, “na maior parte dos casos, só funcionam como uma escola de crime para a vida”
O ministro da Defesa Nacional admitiu que “hoje não há condições políticas” para voltar a impor o Serviço Militar Obrigatório (SMO), sugerindo que os jovens que optem pelas Forças Armadas tenham melhores condições de entrada na universidade ou função pública.

Num jantar-conferência 13.ª edição da Universidade Europa, uma iniciativa de formação política do PSD, Nuno Melo defendeu ainda que o serviço militar poderia ser uma alternativa para jovens que cometem pequenos delitos em vez de serem colocados em instituições que, “na maior parte dos casos, só funcionam como uma escola de crime para a vida”.

“Quantos destes jovens é que, se em vez de estarem institucionalizados sem nenhumas condições, pudessem cumprir um serviço militar, ter oportunidade de um exercício de formação, de autoridade, de valores, não poderiam ser mais tarde cidadãos muito melhores e simplesmente não lhes foi dada essa oportunidade?”, questionou.

Quer na sua intervenção inicial, quer na resposta às perguntas dos “alunos” desta iniciativa de formação política, o ministro da Defesa rejeitou o regresso de uma obrigatoriedade do serviço militar.

“Nós não precisamos de um Serviço Militar Obrigatório, não há sequer neste momento condições políticas para impor um SMO. Mas há um conjunto de possibilidades que passam por situações já experimentadas noutros países, como a Suécia”, disse.

Nuno Melo exemplificou que “um ano de experiência militar voluntária” que, no final, pudesse dar aos jovens “mais facilidade em entrar numa universidade” ou em “integrar a função pública em determinadas áreas” poderia ser “uma forma” dos que que gostassem da vida militar acabarem por celebrar um contrato com as Forças Armadas.

“Temos é de criar condições para que os jovens possam ter esta opção que tem de ser atrativa e nós vamos tentar fazê-lo”, afirmou, apelando até aos cerca de 70 jovens presentes na Universidade Europa que “façam essa experiência”.

“Ajudem a mostrar a um país inteiro que as Forças Armadas não são uma coisa do passado, mas a nossa identidade. Garanto-lhes que muitos de vós iriam gostar”, reforçou.

Num jantar com o tema “A UE da Defesa e da Segurança”, o ministro alertou ainda para o que considerou ser uma injustiça no tratamento dado aos militares quando combatem incêndios.

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