Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 148 milhões

  • ECO
  • 6 Setembro 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 148 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 148 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 6 de setembro:

Números: 12, 14, 34, 41 e 47

Estrelas: 3 e 4

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Caso gémeas. Maioria dos partidos quer saber se Costa teve intervenção

  • Lusa
  • 6 Setembro 2024

Prazo para enviar perguntas a António Costa termina hoje. Uma questão que se repete é se teve alguma intervenção, por exemplo na marcação da primeira consulta das gémeas.

A maioria dos partidos quer saber se o ex-primeiro-ministro António Costa teve alguma intervenção no caso das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria com o medicamento Zolgensma. Já o PS decidiu não fazer perguntas.

Esta sexta-feira termina o prazo para os partidos indicarem, no âmbito da comissão parlamentar de inquérito a este caso, as perguntas que querem fazer ao ex-primeiro-ministro, que indicou à comissão que responderá por escrito. As forças políticas acordaram que cada uma teria direito a indicar 10 questões.

Uma questão que se repete é se António Costa teve alguma intervenção, por exemplo na marcação da primeira consulta das gémeas, e quando teve conhecimento do caso. Algumas forças políticas questionam se o ex-chefe do Governo abordou a situação das crianças com outro membro do Governo, a Presidência da República ou com os hospitais por onde passaram as meninas.

O PSD pergunta ao ex-primeiro-ministro se os secretários de Estado “devem assumir a responsabilidade política das ações das suas secretárias”, numa referência à marcação da consulta das meninas. Referindo a conclusão da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) de que o acesso à consulta foi ilegal, os sociais-democratas querem saber em que medida o anterior governo “está envolvido nesta ilegalidade”.

Os partidos referem também o ofício que foi encaminhado pelo chefe da Casa Civil do Presidente da República para o gabinete do então primeiro-ministro, querendo saber se António Costa teve conhecimento dessa comunicação. A IL pergunta se sabia que tinha origem no filho do chefe de Estado e se o ex-primeiro-ministro recebeu algum contacto, “direto ou indireto”, por parte de Belém.

O Chega questiona se “o Presidente, ou algum funcionário da sua Casa Civil, intercedeu junto de si ou de alguém do Governo, sobre este caso” e se António Costa alguma vez se encontrou ou teve algum contacto” com o filho do Presidente da República Nuno Rebelo de Sousa, “ou alguém em sua representação”.

O BE quer saber se Costa “considera normal que um secretário de Estado se reúna com o filho do Presidente da República e instrua administrações de hospitais a marcar reuniões”.

O PS foi o único partido que decidiu não colocar qualquer questão a António Costa. O coordenador do PS na comissão de inquérito, deputado João Paulo Correia, lembrou que os socialistas votaram contra a audição do ex-primeiro-ministro, proposta pelo Chega, “porque nada e ninguém o implica minimamente neste processo, direta ou indiretamente”. “Por esta razão, o PS não fará perguntas a António Costa”, referiu o deputado à agência Lusa.

Já o PCP coloca uma única questão a António Costa, que toma posse como presidente do Conselho Europeu no início de dezembro, nomeadamente se “tomou ou incentivou” medidas para “garantir a transparência e a justeza nos preços dos medicamentos como os destinados a doenças raras e, sobretudo, de que as companhias farmacêuticas não abusem da posição de detentoras exclusivas dos direitos sobre eles”.

O Livre aborda também outro assunto, questionando António Costa se teve conhecimento de que empresas “monopolizam os agendamentos nos consulados portugueses no estrangeiro, nomeadamente no Brasil”, e que ações foram tomadas. O CDS-PP insta o ex-governante a dizer se considera que o SNS e o Estado possam ter sido lesados, uma vez que foi disponibilizado um medicamento de milhões de euros às crianças quando havia um seguro de saúde feito no Brasil.

O PAN pergunta se nos governos que chefiou existiam “regras relativamente ao registo de reuniões de membros do governo ou de gabinetes ministeriais com entidades externas”. O presidente da comissão de inquérito, Rui Paulo Sousa (Chega), disse à Lusa que as perguntas serão enviadas na segunda-feira.

O Regime Jurídico dos Inquéritos Parlamentares refere que o ex-primeiro-ministro tem 10 dias para responder, “a contar da data da notificação dos factos sobre que deve recair o depoimento”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PCP considera inconcebível não haver eleições em caso de chumbo do OE

  • Lusa
  • 6 Setembro 2024

"Não há nenhuma razão para que, se o Orçamento for chumbado, o caminho a seguir não seja exatamente o mesmo que foi há dois anos atrás”, respondeu o líder dos comunistas.

O secretário-geral do PCP considerou esta sexta-feira que seria inconcebível não haver eleições se o Orçamento do Estado for chumbado, apesar de se manifestar convicto de que será aprovado, por haver “forças muito fortes que querem mais esta peça em andamento”.

Em declarações aos jornalistas após uma visita a duas exposições patentes na Festa do Avante!, que começou na Quinta da Atalaia, no Seixal, Paulo Raimundo foi questionado se considera que, caso o Orçamento do Estado para 2025 seja chumbado, o Presidente da República deve convocar eleições antecipadas.

Não há nenhuma razão para que, se o Orçamento for chumbado, o caminho a seguir não seja exatamente o mesmo que foi há dois anos atrás”, respondeu o líder do PCP, aludindo ao chumbo da proposta do Orçamento do Estado para 2022, que levou Marcelo Rebelo de Sousa a dissolver a Assembleia da República e convocar eleições legislativas antecipadas, que deram a maioria absoluta ao PS.

O secretário-geral do PCP afirmou não ver “nenhuma possibilidade de não ser assim” também este ano, caso o Orçamento do Estado seja chumbado, acrescentando não estar “a ver qual é que era o contorcionismo que se ia arranjar para não ser assim”.

“Não há nenhum elemento, não há nenhum cenário existente nem possível de conceber em que, perante o chumbo do Orçamento – que o senhor Presidente está convencido que não vai acontecer e eu também –, não há nenhum elemento novo para que uma situação dessas seja diferente de há dois anos”, reforçou.

Questionado porque é que está convencido que o Orçamento do Estado vai ser aprovado, Paulo Raimundo respondeu: “As forças que querem mais esta peça em andamento são muito fortes e estão a mexer os cordelinhos”. O secretário-geral do PCP considerou que “este é o momento dos empurrões, de falar alto, das linhas vermelhas, cor-de-rosa, laranjas, azuis e depois, quando for o momento, o que determinará não é nem os empurrões, nem a gritaria, nem os peitos cheios, nem as linhas vermelhas ou azuis”.

“O que determinará são os objetivos destas forças, dos grupos económicos, que estão a procurar mais uma peça para cumprir os seus objetivos. E aí temos de ver quem é que aguenta. Nós aguentaremos com toda a força”, referiu. Interrogado se acha que o PS vai viabilizar o Orçamento do Estado, Paulo Raimundo respondeu: “Isso agora, quem vai, já não sei”.

Instado a especificar que forças são essas a que aludiu, o líder do PCP disse ter assistido, na Região Autónoma da Madeira, ao “peito feito, gritaria”, e proclamações de que “com Miguel Albuquerque nunca, jamais”, para depois o orçamento apresentado pelo seu executivo ser aprovado, com abstenções do PS, Chega e PAN.

“E também conhecemos outras histórias do passado: grandes gritarias, peitos feitos, grandes proclamações e depois arranja-se ali uma ou outra medida para justificar a viabilização desta ou daquela medida ou, neste caso, deste ou daquele orçamento. Cá estaremos para ver”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo mantém previsão de excedente orçamental de 0,2%-0,3% do PIB em 2025

Finanças reafirmam previsão de excedente orçamental perante estimativas inscritas no Quadro Plurianual de Despesas, documento que usa dados não consolidados pelo que extrapolações são limitadas.

O Governo mantém a previsão de excedente orçamental de 0,2% a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, apesar do comportamento previsto para a despesa e receita no próximo ano, confirmou fonte oficial do Ministério das Finanças. O Terreiro do Paço realça que as estimativas inscritas no Quadro Plurianual de Despesas Públicas (QPDP), remetido esta sexta-feira ao Parlamento, são não consolidadas, pelo que apenas no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) será possível ter acesso a quanto o Estado prevê arrecadar com receita fiscal.

Em resposta a questões do ECO remetidas após a divulgação do QPDP, o Ministério das Finanças reiterou que, tal como tem vindo a ser indicado pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, “a estimativa do Governo é de um saldo orçamental em 2024 e 2025 entre 0,2% e 0,3% do PIB“.

Segundo o documento, o total da despesa, não consolidada, definido pelo Governo para os programas orçamentais sobe 19,3%, para 425.9 mil milhões de euros, incluindo a Administração Central, gestão da dívida pública e Segurança Social. Já a despesa prevista da Administração Central, excluindo o subsetor da Segurança Social e o efeito da Dívida Pública, vai subir 4,1% face à prevista no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), atingindo os 161.2 milhões de euros.

O Executivo estima, por outro lado, contar com mais 19,33% de receita da Segurança Social e da Administração Central do que no OE2024. No total, incluindo receita com impostos, fundos europeus e outras receitas, não detalhadas, prevê um total de receita de de 425.9 milhões de euros. O maior financiamento vem da receita com impostos, com uma subida de 21,19%, para 293.8 milhões de euros. Prevê ainda arrecadar 10.450 milhões de euros com fundos europeus e 121.600 milhões de euros com outras fontes de financiamento, designadamente emissão de dívida.

Questionado pelo ECO sobre o que explica o comportamento previsto para o financiamento com impostos, o ministério tutelado por Joaquim Miranda Sarmento explica que “o Quadro Plurianual de Despesas Públicas é feito na lógica da despesa efetiva e não efetiva e não consolidada, pelo que o quadro das receitas é feito na lógica da receita como fonte de financiamento de cada despesa específica”.

Assim, como os valores são de receita efetiva e não efetiva e não são consolidados, “existe o efeito das transferências das receitas fiscais do Estado no financiamento das despesas além do registo dos ativos financeiros“. O Ministério indica que “o detalhe da receita efetiva e consolidada será prestado no Orçamento do Estado para 2025”.

Trabalho e segurança social, administração interna e saúde. São estas a prioridades do Governo para 2025, de acordo QPDP a que o ECO teve acesso, remetido esta sexta-feira pelo Ministério das Finanças ao Parlamento, após a pressão política do PS. São precisamente estes os ministérios com a maior fatia de despesa em 2025. No entanto, em termos nominais, será com a dívida pública que o Governo irá ter mais encargos. No OE2024 a despesa associada à sua gestão ascendia a 137.720 milhões de euros, mas para 2025 prevê-se um aumento de 32,9% para 183.054 milhões de euros. Esta evolução resulta, sobretudo, de no próximo ano o país ter mais de 21 mil milhões de euros em reembolsos de dívida pública.

O quadro plurianual de despesa pública, segundo a Lei de Enquadramento Orçamental deve ser remetido com as Grandes Opções do Plano (GOP) e define para os subsetores da administração central e da segurança social para o respetivo período de programação: o limite da despesa total, compatível com os objetivos constantes do Programa de Estabilidade, e os limites de despesa para cada missão de base orgânica.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acionista com quase 5% do capital da Inapa entra com ação contra membros da administração

O acionista acusa a gestão de não prestar informação completa, garantindo nos relatórios a viabilidade económica da empresa, mesmo quando tinha conhecimento que já existia uma carência de capital.

Um acionista da Inapa, com perto de 5% do capital da empresa que entregou o seu pedido de insolvência no passado mês de julho, deu entrada com uma ação judicial contra todos os membros do anterior conselho de administração da Inapa, presidido por Frederico Lupi, pelos danos diretos causados.

A ação movida pela sociedade Carisvalor, acionista com 4,99% do capital da Inapa, e que deu entrada esta sexta-feira à tarde no Juízo Central Civil de Sintra, acusa a administração de ter escondido dos acionistas “o iminente estado de insolvência da Inapa” e ter falhado “na prestação de informação de qualidade aos acionistas, onde se inclui a autora”, pode ler-se no documento a que o ECO teve acesso.

A Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM) está a apoiar a acionista nesta ação judicial, que visa todos os membros do conselho de administração e que procura responsabilizá-los pela prestação de informação divulgada aos investidores, defendendo que “prestaram à autora informação sem qualidade que o artigo 7, do CVM [Código dos Valores Mobiliários] impõe, nomeadamente por não terem prestado uma informação completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita sobre a situação financeira e económica da Inapa”, conforme se pode ser no processo.

No relatório e contas relativo ao exercício de 2023, apresentado em junho, um mês antes do colapso do negócio na Alemanha, a gestão garantia a continuidade das operações, assegurando que “a Administração concluiu que a Empresa dispõe de recursos adequados para manter as atividades, não havendo intenção de cessar as atividades no curto prazo, pelo que considerou adequado o uso o pressuposto da continuidade das operações na preparação das demonstrações financeiras.”

“Os réus garantiram aos acionistas da Inapa, entre eles à aqui autora, que a Inapa não violava o princípio da continuidade das operações, tanto nos relatório e contas retro mencionados, como nas assembleias gerais de acionistas”, aponta o processo. A sociedade Carisvalor alega que, caso tivesse conhecimento das dificuldades financeiras da empresa, teria vendido as suas ações “pelo menos a quando a publicação do relatório e contas do 1.º semestre de 2023.”

As ações da Inapa valem hoje em bolsa pouco mais de zero: 0,34 cêntimos.

A sociedade Carisvalor, que até agora se desconhecia que controlava perto de 5% do capital da Inapa – apenas as posições iguais ou superiores ao limiar de 5% têm que ser comunicadas ao mercado – acusa ainda o CA de perante uma situação de carência de tesouraria, terem apresentado um pedido de declaração de insolvência da sociedade, sem antes, “como era seu dever de lealdade e cuidado”, convocarem uma assembleia geral extraordinária de acionistas, a qual chegou a ser pedida pela Nova Expressão, que detém 10,85% da empresa, mas que acabou por ser retirada após a entrada do processo.

Este acionista alega ainda que a administração terá recusado uma proposta no valor de 20 milhões de euros da Inapa France, numa fase anterior à falência iminente, um negócio que teria resolvido as necessidades de liquidez da empresa.

A Carisvalor, em conjunto com outros acionistas, propõe-se ainda comprar dívida da Inapa, para poder participar na Assembleia de credores da empresa, agendada para dia 27 de setembro.

A sociedade vai ainda acompanhar de perto a administração da empresa feita por Bruno Costa Pereira, a quem foi atribuído o processo. Na opinião da Carisvalor, cabe ao administrador do processo o dever fiduciário de mover uma ação contra o CA pelos danos à sociedade, assim como averiguar se a Parpública se comprometeu com os 12 milhões de euros para fazer face à situação de tesouraria, tendo depois quebrado esse compromisso.

Segundo apurou o ECO, a empresa pública tinha ordem — que já vinha do anterior Governo de António Costa — para não colocar dinheiro na empresa. Uma informação que a gestão da empresa diz que desconhecia até ao passado dia 18 de julho, três dias antes de anunciar que ia avançar com o pedido de insolvência na Alemanha e, consequentemente, em Portugal.

Outro aspeto que a acionista da Inapa pretende acompanhar é perceber se o administrador da insolvência vai pedir um processo especial de revitalização para a Inapa. Esta quinta-feira, a Inapa Portugal, subsidiária da Inapa IPG, pediu para entrar em processo de revitalização especial (PER), um pedido que, acredita a Carisvalor, deve ser estendido à casa-mãe.

A Inapa há vários anos que enfrentava dificuldades, fruto da forte quebra registada pelo mercado da distribuição de papel, mas a sorte da empresa precipitou-se nalguns dias no passado mês de julho. Perante uma situação de quebra de tesouraria de curto prazo na Alemanha, a Inapa viu-se forçada a pedir uma injeção de emergência aos acionistas de referência.

O pedido de insolvência foi formalizado no passado dia 29 de julho, depois de a empresa ter comunicado, no dia 21 de julho, que o colapso na Alemanha era inevitável, uma vez que não conseguiu aprovação da Parpública, o seu maior acionista, para uma injeção de emergência de 12 milhões de euros, o teria repercussão na atividade da holding, puxando-a também para a falência.

Esta poderá não ser a única ação movida por investidores no âmbito do processo de insolvência da Inapa. A Nova Expressão, o segundo maior acionista da Inapa, depois da Parpública (45%), afirmou estar preparado para defender os seus direitos “em todas as instâncias” e não descarta “exigir responsabilidades” à anterior administração da Parpública e à gestão da empresa, numa reação à saída de José Realinho de Matos da presidência da Parpública, substituído por Joaquim Cadete.

O ECO sabe ainda que está a ser preparada uma outra ação judicial, que poderá ser entregue na próxima segunda-feira, dia 9 de setembro, promovida pela mesma sociedade e por outro investidor individual.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS acusa Governo de “falta de boa fé” por falhar envio da margem orçamental para 2025

Sem o cenário orçamental pedido há mais de um mês, os socialistas não estão em condições de negociar o Orçamento e apresentar propostas. "Os portugueses não querem birras", responde Montenegro.

O grupo parlamentar do PS acusou o Governo de “falta de boa fé” nas negociações para o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), que serão retomadas na próxima terça-feira, uma vez que “continua sem fornecer o cenário orçamental ao PS, que lhe permita fazer propostas”, anunciou esta sexta-feira o vice-presidente da bancada socialista, António Mendonça Mendes. Declarações que já tiveram resposta do primeiro-ministro: “Os portugueses não querem birras”.

O Governo enviou ao Parlamento, esta sexta-feira, o Quadro Plurianual das Despesas Públicas (QPDP), que fixa o teto para os gastos do OE2025, documento que já deveria ter sido enviado em julho, juntamente com as Grandes Opções do Plano (GOP). Contudo, “essa informação não corresponde ao que foi solicitado há mais de um mês pelo líder do PS”, frisou Mendonça Mendes.

“A nossa expectativa é que o Governo esteja com a mesma boa fé negocial e envie, antes da reunião de terça-feira, o cenário orçamental para 2025, tendo em conta os efeitos de todas as mediadas já tomadas para o PS poder apresentar propostas ao Governo que garantam o equilíbrio orçamental”, salientou.

O antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais sublinha que “o cenário orçamental solicitado pelo secretário-geral ainda não foi entregue até ao dia de hoje e, por isso, isso impossibilita que se possa fazer uma negociação que garanta o equilíbrio orçamental”, sublinhou.

Quadro de despesa “não cumpre a lei” porque omite saldo estrutural

Em relação ao quadro plurianual de despesas, Mendonça Mendes considerou a informação “deficitária, porque não cumpre a lei”, uma vez que “não tem a indicação do saldo estrutural”. Segundo a Lei de Enquadramento Orçamental (LEI), até 2025, é preciso indicar o saldo estrutural, ainda que a título meramente indicativo.

Para Mendonça Mendes, o equilíbrio orçamental “parece ser posto em causa” no QPDP, porque o aumento exponencial da receita fiscal pode derivar de uma subida da dívida pública. Na “receita expectável, identificámos que há um aumento de 20% e nesta rubrica também está a dívida pública e, por isso, das duas uma, ou o Governo está a contar com um aumento estratosférico da receita fiscal e tem de se explicar os pressupostos de uma visão tão otimista ou então o Governo está a contar com um aumento muito substancial da dívida, o que significa desequilíbrio orçamental”.

“Portugueses não querem birras”

Em reação, falando a partir de Espinho depois de ter votado nas eleições diretas do PSD, Luís Montenegro respondeu ao deputado socialista garantindo que serão prestadas todas as informações. Mas deixou uma bicada.

“Não faltam ocasiões para que do ponto de vista documental e do ponto de vista presencial se possam trocar opiniões. Arranjar pretextos para estar a distrair as pessoas com detalhes, independentemente da atribuição de valores a esses detalhes – não estou a menosprezar a vontade de ter informação –… sinceramente os portugueses não querem birras“, disse o primeiro-ministro em declarações transmitidas pela RTP3.

Seguramente que este governo apresentará mais informação do que os anteriores governos apresentaram às oposições na altura”, assegurou Montenegro aos jornalistas, lembrando que estão marcadas reuniões na próxima semana entre o Governo e os grupos parlamentares e nas quais não marcará presença. Algo que desvalorizou: “O que é necessário é que o Governo fale com os partidos políticos”.

(Notícia atualizada às 19h17 com reação do primeiro-ministro)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo pergunta por concurso extraordinário de professores que promulgou

  • Lusa
  • 6 Setembro 2024

Admiro-me como é que a questão foi colocada. O Governo colocou ao Presidente, o Presidente concordou, e como é que não se falou mais nisso, nesse concurso extraordinário", disse o chefe de Estado.

O Presidente da República manifestou-se sta sexta-feira preocupado com o início do ano letivo e questionou “como é que não se falou mais” no concurso extraordinário de professores previsto num diploma do Governo que promulgou em agosto.

“O diploma foi promulgado por mim na hora, chegou num dia e no mesmo dia eu promulguei, porque era urgente, estávamos a duas semanas do começo das aulas, ou duas semanas e meia”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, durante uma visita à Festa do Livro que decorre no Palácio de Belém, em Lisboa.

“Eu admiro-me como é que a questão foi colocada. O Governo colocou ao Presidente, o Presidente concordou, e como é que não se falou mais nisso, nesse concurso extraordinário”, acrescentou o chefe de Estado, supondo que “este concurso extraordinário ou já avançou ou está para avançar”. O Presidente da República falou neste diploma depois de interrogado pela comunicação social se está preocupado com o início do ano letivo.

“Estou, numa matéria em que, aliás, já intervim, e até me admira como é que o Governo não tem falado dela mais”, respondeu.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu então que “o Governo apresentou aqui ao Presidente da República, mas já lá vai quase duas semanas, uma iniciativa legislativa para abrir um concurso extraordinário que desse incentivos extraordinários aos professores para eles irem ensinar ou não tinham tido oportunidade ou não tinham querido candidatar-se”.

“Concretamente, um subsídio de deslocação, para poderem adaptar-se às condições das áreas onde havia vagas não preenchidas. E, por outro lado, condições de ponto de vista de estatuto profissional que fossem também um estímulo, um incentivo”, especificou. Com esse concurso extraordinário, “já se sabia que, nesses casos, as vagas, mesmo que fossem preenchidas, eram preenchidas tarde, porque as aulas começavam entretanto”, observou o chefe de Estado, completando: “Mas é melhor serem preenchidas tarde do que não serem preenchidas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ucrânia: Austin afasta autorização expressa para uso de armas em território russo

  • Lusa
  • 6 Setembro 2024

O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, diz que a Ucrânia "não se tem saído mal" desde o início da guerra".

O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, descartou esta sexta-feira a possibilidade de os EUA autorizarem expressamente a Ucrânia a usar as armas de longo alcance que estão a enviar para atacar alvos em território russo.

Já tivemos antes esta discussão sobre tanques e outras capacidades. Em cada uma dessas vezes, salientámos que não se trata de uma coisa, mas sim da combinação de capacidades e da forma como estão integradas”, afirmou o responsável, no final de uma reunião do grupo de contacto de Ramstein, na Alemanha.

Presencialmente pela primeira vez, o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, participou numa destas reuniões, que se realizam na base militar norte-americana de Ramstein para defender que os aliados devem autorizar ataques a alvos em solo russo com as suas armas. “Não existe uma capacidade única que possa ser decisiva na campanha”, respondeu Austin às perguntas feitas pelos jornalistas.

Segundo o governante norte-americano, a Ucrânia “não se tem saído mal” desde o início da guerra, que se iniciou em fevereiro de 2022, o que justifica em grande parte com o apoio militar ocidental. Outros argumentos citados por Austin foram o facto de a Rússia já ter deslocado os caças que utiliza para bombardear a Ucrânia para fora do alcance das armas de longo alcance, como o ATACMS dos EUA.

“Há muitos alvos na Rússia, obviamente, e há muitas capacidades que a Ucrânia tem em termos de ‘drones’, etc., para atingir esses alvos”, notou. Reiterou ainda que, “num futuro previsível”, os EUA “continuarão concentrados” em ajudar a Ucrânia a ser eficaz na defesa do seu território soberano e que o Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciará em breve uma ajuda adicional 250 milhões de dólares para sistemas antiaéreos, veículos blindados, armas antitanque e munições para sistemas de foguetes e artilharia.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após a desagregação da antiga União Soviética – e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se. Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bricomarché assinala 26 anos em Portugal com “Festa para toda a obra”

  • + M
  • 6 Setembro 2024

Presente em televisão, rádio e plataformas digitais, a campanha é assinada pela WYcreative e conta com o planeamento de meios a UM.

De forma a assinalar os 26 anos presentes em Portugal, o Bricomarché lançou a campanha “Festa para toda a obra”, que decorre até 6 de outubro.

Esta campanha de aniversário conta com uma “ação exclusiva” no primeiro dia da campanha, a 7 de setembro, na qual os clientes podem beneficiar de 20% de desconto em cartão em toda a loja. “A promoção é válida em todos os 59 pontos de venda da insígnia, proporcionando aos clientes uma excelente oportunidade para renovar e equipar as suas casas e jardins com vantagens adicionais”, refere a marca.

Presente em televisão, rádio e plataformas digitais, a campanha é assinada pela WYcreative e conta com o planeamento de meios a UM.

Além de celebrar mais de duas décadas de presença em Portugal, a campanha visa também “reafirmar o compromisso do Bricomarché em continuar a oferecer produtos de qualidade aos melhores preços, com um serviço que faz a diferença na vida dos seus clientes”, refere-se em nota de imprensa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Consórcio EDPR-Engie escolhido para desenvolver 1,3 GW de energia eólica offshore nos EUA

O próximo passo é negociar os contratos com as elétricas de ambos os Estados e a expectativa é a de iniciar a construção no final de 2025.

A Ocean Winds, empresa detida em partes iguais pela EDP Renováveis e pela Engie, foi escolhida para desenvolver 1,3 GW de energia offshore nos Estados Unidos, em Massachussets e Rhode Island.

A Ocean Winds foi selecionada para fornecer 1.087 megawatts de energia eólica offshore no Estado de Massachusetts e 200 MW em Rhode Island, a partir do projeto SouthCoast Wind, informa a empresa através de um comunicado enviado às redações.

O próximo passo é negociar os contratos com as elétricas de ambos os Estados e a expectativa é a de iniciar a construção no final de 2025, após a obtenção de todas as licenças e da decisão de investimento final ter sido tomada. A Ocean Winds comprometeu-se ainda a investir cerca de 93 milhões de dólares para o desenvolvimento da mão de obra local, para apoiar a atividade de pesca e para acautelar questões ambientais.

Continuamos a reforçar as nossas atividades nos Estados Unidos“, afirma o CEO da Ocean Winds, Craig Windram, citado na mesma nota de imprensa.

Quando a EDPR e a Engie combinaram os seus ativos de energia eólica offshore e pipeline de projetos para criar a OW em 2019, a empresa tinha um total de 1,5 GW em construção e 4 GW em desenvolvimento. A OW tem vindo a crescer e está agora numa trajetória para atingir a meta de 5 a 7 GW de projetos em operação ou construção em 2025. Atualmente, a capacidade eólica offshore bruta da OW, já em operação, em construção ou com direitos de desenvolvimento avançados concedidos, atingiu mais de 18 GW.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mpox: Autoridades de saúde lançam plano para África de 541 milhões de euros

  • Lusa
  • 6 Setembro 2024

O custo estimado para o plano, com um horizonte de seis meses, até fevereiro de 2025, "está perto de 600 milhões de dólares, com 55% alocados à resposta à mpox em 14 países".

O Centro Africano para o Controlo e Prevenção de Doenças (Africa CDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) criaram um plano continental de resposta à monkeypox (mpox), no valor de 600 milhões de dólares, até fevereiro.

“Num significativo passo para fortalecer e acelerar a resposta ao surto em curso de mpox, o Africa CDC e a OMS lançaram hoje um plano continental de resposta em África, para apoiar os esforços dos países na contenção do contágio do vírus, e para proteger e salvar vidas”, lê-se no anúncio feito hoje numa conferência de imprensa, em Kinshasa.

O custo estimado para este plano, com um horizonte de seis meses, até fevereiro de 2025, “está perto de 600 milhões de dólares [541 milhões de euros], com 55% alocados à resposta à mpox em 14 países afetados, e prontidão em outros 15 Estados membros, ao passo que 45% será direcionado para o apoio operacional e técnico através de outros parceiros”, anunciaram as entidades.

Catorze países membros da União Africana (UA) notificaram 24.851 casos de varíola e 643 mortes desde o início de 2024, o que representa 5.466 novos casos e 26 novas mortes na última semana, 25 das quais na República Democrática do Congo (RDCongo), disse o diretor-geral do Africa CDC, Jean Kaseya, na conferência de imprensa conjunta com a OMS e a Autoridade de Resposta e Preparação para Emergências Sanitárias (HERA) da União Europeia (UE).

A grande maioria dos 24.851 casos (22.091) concentra-se na África Central, com a RDCongo a registar 20.463 casos este ano, 2.662 na última semana. O mesmo acontece com as mortes, já que das 643 mortes registadas até agora, 639 ocorreram na África Central, 635 das quais na RDCongo.

Esta expansão do vírus representa um aumento de 104% em 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, com uma tendência de subida particularmente significativa desde maio passado. A monkeypox (mpox) é uma doença viral que se propaga dos animais para os seres humanos, mas que também pode ser transmitida entre seres humanos através do contacto físico, provocando febre, dores musculares e lesões cutâneas.

Esta é a segunda vez em dois anos que a doença infecciosa é considerada uma potencial ameaça para a saúde internacional, tendo o primeiro alerta sido levantado em maio, depois de a propagação ter sido contida e a situação ter sido considerada sob controlo. No entanto, a degradação da situação levou as autoridades de saúde a decretar o estado de emergência, em meados de agosto, face ao crescente contágio entre os países africanos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alemã Siemens notifica Concorrência da compra da Adacap Portugal

  • Lusa
  • 6 Setembro 2024

A Adacap Portugal fabrica e distribui produtos de imagiologia/diagnóstico, mediante radioligandos, utilizados por hospitais para imagiologia por tomografia.

A Siemens Healthineers notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) da aquisição do controlo exclusivo sobre a Adacap Portugal, que fornece serviços de investigação e desenvolvimento para a Novartis. A Siemens Healthineers é maioritariamente detida pela Siemens AG e “fornece soluções e serviços de saúde a nível mundial, divididos em quatro segmentos de negócios: imagiologia; diagnóstico; Varian; e terapias avançadas”, segundo resume a AdC.

Já a Adacap Portugal é uma “empresa de direito nacional, parte integrante dos Ativos Adacap, que, no seu conjunto, fabricam e distribuem produtos de imagiologia/diagnóstico, mediante radioligandos, utilizados por hospitais para imagiologia por Tomografia por Emissão de Positrões (PET), graças à sua rede de ciclotrões”.

Fornecem ainda serviços de radiomarcação através das suas radiofarmácias e certos serviços de investigação e desenvolvimento para a Novartis.

Neste processo, a “operação de concentração consiste na aquisição, pela Siemens Healthineers AG, do negócio europeu de fabrico de produtos de imagiologia mediante radioligandos do Grupo Novartis, compreendendo a aquisição de todas as ações de diversas sociedades detidas pela Advanced Accelerator Applications, SA (Adacap), incluindo, em Portugal, a sociedade Advanced Accelerator Applications Portugal Unipessoal Lda. (Adacap Portugal)”, explica a AdC.

Podem ser enviadas observações sobre esta operação de concentração à Autoridade da Concorrência, no prazo de 10 dias úteis.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.