ANA admite voos cancelados no fim de semana pela greve na Menzies

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

A greve dos trabalhadores da antiga Groundforce pode causar "constrangimentos na operação, com possível cancelamento de voos por parte das companhias aéreas operadas pela Menzies", avisa a ANA.

A ANA Aeroportos alertou esta sexta-feira para eventuais constrangimentos nos aeroportos nacionais na sequência da greve dos trabalhadores da empresa de handling Menzies (antiga Groundforce), marcada para sábado e domingo, e admite cancelamentos de voos. Os trabalhadores da empresa de handling (assistência em terra) convocaram uma greve de dois dias nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Porto Santo, que irá decorrer entre as 00:00 de sábado até às 24:00 horas de domingo.

“Face a esta situação, podem vir a acontecer constrangimentos na operação, com possível cancelamento de voos por parte das companhias aéreas operadas pela Menzies”, alerta a ANA Aeroportos, em comunicado. A gestora aeroportuária apela a “todos os passageiros que tenham voos para as datas referidas que, antes de se dirigirem para os aeroportos, se informem junto das respetivas companhias aéreas sobre a existência de constrangimentos”.

A paralisação foi convocada contra “a existência de vencimentos base inferiores ao salário mínimo nacional”, protestando ainda contra “o recurso sistemático a trabalhadores de empresas de trabalho temporário” e o “trabalho suplementar em incumprimento com os limites legais em vigor”, segundo o pré-aviso entregue pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (Sttamp).

No documento, o sindicato refere ainda as “alterações sucessivas de horários à margem das disposições do Acordo de Empresa” e “a forma como decorre o programa de saídas voluntárias, sob ameaça de despedimento coletivo numa empresa em que não há pessoas para trabalhar”.

O Sttamp justificou também a greve com o facto de “que mais uma vez, independentemente do motivo ou da origem que fragiliza a empresa” serem sempre “os trabalhadores a pagar a fatura”. A Menzies Aviation Portugal considerou, por sua vez, infundadas e injustas as alegações de salários baixos que motivam a greve.

Em comunicado, a britânica Menzies Aviation, que em junho concluiu a compra de 50,1% da Groundforce Portugal e assumiu o controlo da empresa que tem também a TAP como acionista, lamentou “profundamente que tenha sido marcada uma greve com base em razões distorcidas e infundadas” e em “alegações injustas e falsas feitas pelos promotores da greve, que não refletem a realidade do acordo de empresa recentemente assinado”.

O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para a greve, incluindo “para todos os voos impostos por situações críticas relativas à segurança de pessoa e bens, incluindo voos-ambulância, movimentos de emergência entendidas como situações declaradas de voo, designadamente por razões de ordem técnica ou meteorológica e outras que, pela sua natureza, torne absolutamente inadiável a assistência ao voo”.

Estão também incluídos nos serviços mínimos todos os voos militares, de Estado (nacional ou estrangeiro) e ainda “todos os voos que no momento do início da greve já se encontravam em curso de acordo com o seu planeamento inicial, e cujo destino sejam aeroportos nacionais assistidos pela SPdH”.

Foi decretado ainda que em ambos os dias “para os Açores deve ser assegurada uma prestação de trabalho que garanta a primeira aterragem e descolagem na rota entre o Continente e a Região e para a Madeira deve ser garantida igualmente a atividade laboral necessária à primeira aterragem e descolagem entre esta Região e o Continente, além de dever ser mantida a prestação de trabalho inerente à primeira aterragem e descolagem do voo entre as ilhas, mais especificamente, entre o Funchal e o Porto Santo”.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 119 milhões

  • ECO
  • 30 Agosto 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 119 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 119 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 30 de agosto:

Números: 3, 24, 27, 33 e 42

Estrelas: 4 e 6

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Sarkozy defende primeiro-ministro conservador porque França “é de direita”

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

Para Sarkozy, "a França é de direita" e o Presidente francês, Emmanuel Macron, "tem razão" ao excluir a possibilidade de nomear alguém da coligação de esquerda Nova Frente Popular.

O antigo Presidente francês Nicolas Sarkozy entrou esta sexta-feira no debate sobre a nomeação iminente de um novo primeiro-ministro, apelando para que seja do seu campo conservador, por considerar que “a França é de direita”. “Gostaria que a minha família política [Republicanos, direita conservadora] trabalhasse no sentido de nomear um primeiro-ministro de direita, em vez de ceder à opção fácil de nomear alguém de esquerda”, disse Nicolas Sarkozy numa entrevista ao diário Le Figaro.

Para Sarkozy, “a França é de direita” e o Presidente francês, Emmanuel Macron, “tem razão” ao excluir a possibilidade de nomear alguém da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), que venceu as eleições legislativas sem maioria, ao alegar que não teria apoio suficiente na Assembleia Nacional.

Sarkozy reconheceu ainda que “não existe uma solução ideal”, apelando a “todos os partidos do governo” – excluindo a União Nacional (RN, extrema-direita) e a França Insubmissa (LFI, esquerda radical) – a colocarem “de lado os seus interesses partidários imediatos”, para que possa existir um acordo sobre “um pacto legislativo” a implementar. “A direita deve assumir a responsabilidade de governar”, acrescentou.

Quanto a possíveis nomes, sugeriu que o presidente do Altos de França, Xavier Bertrand, pode ser “uma boa escolha”. Para além disso, Sarkozy excluiu o nome do antigo primeiro-ministro socialista Bernard Cazeneuve (2016-2017), que, apesar da sua “qualidade”, está demasiado ligado ao período do ex-Presidente François Hollande e porque, atualmente, o “centro de gravidade” da política francesa deslocou-se “para a direita”.

Nicolas Sarkozy também aproveitou a ocasião para criticar o Partido Socialista, que considera ser “prisioneiro” da LFI, quando os dois partidos estão juntos na NFP, juntamente com os comunistas e os ecologistas. Nos últimos dias, a LFI e o Partido Socialista têm divergido nas mensagens e nas medidas para fazer face ao veto de Macron, com alguns deputados socialistas a quererem que os seus representantes reunissem novamente com o Presidente francês, contrariando a recusa dos representantes da NFP.

O fundador da LFI e antigo candidato ao Eliseu, Jean-Luc Mélenchon, afirmou que “a gravidade do momento exige mais sangue-frio” do que o demonstrado por Sarkozy, que censurou por dizer que a NFP “é de extrema-esquerda e não quer governar” e por ter alertado para um possível “golpe de Estado”.

Emmanuel Macron iniciou esta semana uma nova ronda de reuniões com os representantes de vários grupos políticos, com exceção do RN e da NFP, mas até agora não há indícios de um consenso para formalizar a nomeação de um novo primeiro-ministro. Na quarta-feira, a reunião de Macron com os líderes Republicanos foi classificada pelos mesmos como “dececionante”, referindo que o Presidente não mostrou “qualquer posição nova” ou “alguma visão” para o futuro.

Na quinta-feira, durante uma visita oficial à Sérvia, o Presidente francês declarou que se pronunciará sobre a nomeação “no momento oportuno” e disse estar a procurar “a melhor solução para o país”.

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Dia de luto nacional no sábado em memória de militares da GNR que morreram em queda de helicóptero

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento. O piloto sobreviveu. As causas do acidente ainda não são conhecidas.

O Presidente da República acordou com o Governo que seja decretado um dia de luto nacional no sábado em memória dos militares da GNR que morreram esta sexta-feira num acidente com um helicóptero.

“O Presidente da República, que acompanhou este terrível acidente com o primeiro-ministro, no Posto de Comando Operacional, em Lamego, e com a ministra da Administração Interna, acordou com o Governo a fixação de um dia de luto nacional, para amanhã, dia 31 de agosto”, lê-se numa nota divulgada no site da Presidência da República.

Antes, também a Câmara de Lamego tinha decretado o luto municipal pela morte dos militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) na queda do helicóptero no rio Douro. “É com profunda consternação que o Município de Lamego lamenta o falecimento dos militares da GNR, da equipa de Unidade de Emergência de Proteção e Socorro, que esta sexta-feira seguiam a bordo do helicóptero que se despenhou no rio Douro”, disse o presidente da Câmara, Francisco Lopes.

Numa nota de imprensa, o autarca indicou ainda que, pelo falecimento dos militares da GNR, o Município de Lamego “decreta luto municipal em sua homenagem”. “Além disso, a bandeira está içada a meia-haste nos Paços do Concelho e será observado, esta noite, um minuto de silêncio a anteceder o concerto programado no âmbito das Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios”, disse.

O helicóptero de combate a incêndios florestais amarou no rio Douro pelas 12:50, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressava de um fogo no concelho de Baião. O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.

Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, e as buscas continuam. As causas do acidente ainda não são conhecidas. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.

O helicóptero acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.

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Zelensky demite chefe da Força Aérea após queda de caça F-16

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

Um caça F-16 ucraniano despenhou-se na segunda-feira e o piloto morreu, poucas semanas após vários destes aviões de combate terem chegado à Ucrânia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou esta sexta-feira a demissão do comandante da Força Aérea, Mykola Olegchchuk, um dia após a revelação da queda de um caça norte-americano F-16 entregue a Kiev. “Decidi substituir o comandante da Força Aérea das Forças Armadas Ucranianas”, disse Zelensky na rede Telegram, após a publicação do decreto da demissão no ‘site’ da presidência.

Um caça F-16 ucraniano despenhou-se na segunda-feira e o piloto morreu, poucas semanas após vários destes aviões de combate terem chegado à Ucrânia, segundo o comando militar de Kiev em comunicado divulgado três dias depois.

As circunstâncias da queda do aparelho não foram especificadas pelo Estado-Maior das Forças Armadas, que indicou que aviões F-16 foram utilizados para repelir ataques de mísseis da Rússia.

Os caças demonstraram a sua “alta eficiência” e abateram quatro mísseis de cruzeiro inimigos, segundo a nota publicada nas redes sociais. “Ao aproximar-se do alvo seguinte, o contacto com uma das aeronaves foi perdido. Mais tarde descobriu-se que o avião caiu e o piloto morreu”, descreveu ainda. Para esclarecer as causas do incidente, foi criada uma comissão especial.

A Força Aérea Ucraniana, por sua vez, identificou o piloto como o tenente-coronel Oleksí Mes e destacou que “morreu a defender o seu país” e “salvou os ucranianos dos mortais mísseis russos”. De acordo com o Wall Street Journal, que cita um responsável norte-americano sob anonimato, a queda da aeronave foi resultado de um erro do piloto e não de fogo inimigo.

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Comissão Europeia em vias de ser dominada por homens, mas não será a mais desequilibrada

Ao gabinete de von der Leyen, em Berlaymont, chegaram 27 nomes de candidatos a comissários. Destes, apenas seis são de mulheres, um deles Maria Luís Albuquerque.

Estão entregues (quase) todos os nomes dos candidatos a comissários europeus. Falta apenas a Bélgica, mas tudo indica que o nome em cima da mesa será o de um homem.

Depois de a maioria dos Estados-membros ter rejeitado o pedido de von der Leyen de submeter dois nomes – só a Bulgária apresentou um homem e uma mulher –, o futuro executivo comunitário está em vias de ser dominado por homens. Algo que, na realidade, não seria muito diferente dos anteriores executivos em funções. Na verdade, nem seria o mais desequilibrado da história.

As primeiras mulheres comissárias só apareceram em 1989 com a segunda Comissão de Jacques Delors (1989-1992): Christiane Scrivener (França) e Vasso Papandreou (Grécia) entre 15 homens, um deles, António Cardoso e Cunha, o primeiro comissário português. Depois disso, a representatividade feminina no executivo comunitário foi aumentando progressivamente, mas só o primeiro elenco governativo de von der Leyen, (2019-2024) conseguiu alcançar um número tão alto de personalidades femininas: 13 mulheres (uma delas Elisa Ferreira) e 14 homens.

Agora numa segunda ronda, a presidente reeleita e primeira mulher a chegar ao cargo de topo em Bruxelas, viu essa conquista a desvanecer-se progressivamente ao longo do mês de agosto. Além de os 25 Estados-membros restantes se terem recusado a submeter dois nomes, a maioria dos países colocou na corrida figuras masculinas ignorando o desejo de ser formada uma comissão paritária. Ao gabinete de von der Leyen, em Berlaymont, chegaram os nomes de seis candidatas mulheres (excluindo a própria presidente e a chefe para a diplomacia, Kaja Kallas que embora tenha sido formalmente indicada pelo Conselho Europeu, em junho, terá ainda de passar pelo crivo do Parlamento Europeu) e de 19 homens.

Mas olhando para trás, o número de mulheres que consta desta proposta para o próximo elenco governativo não fica muito longe de executivos anteriores.

Depois do executivo de 1989, Delors, que voltou a ser reeleito para um terceiro mandato, não fez a mesma proeza e voltou a ter um executivo composto apenas por homens (1993-1994). No mandato seguinte (1995-1999), foi a vez do luxemburguês Jacques Santer escolher quatro mulheresEmma Bonino (Itália), Ritt Bjerregaard (Dinamarca), Anita Gradin (Suécia) e Monika Wulf-Mathies (Alemanha) – para integrar a sua equipa composta por 20 pessoas, da qual fazia parte João de Deus Pinheiro.

Quando o italiano Romano Prodi tomou posse como presidente da Comissão Europeia, em 1999, o seu mandato só terminou em 2004. António Vitorino fazia parte do executivo, que contava com a presença de cinco mulheres: Loyola de Palacio, Viviane Reding, Margot Wallström, Anna Diamantopoulou, Michaele Schreyer.

Depois, chegou a vez de Durão Barroso, o primeiro português a chegar à presidência da Comissão Europeia, e, para já, o único que correu o risco de ver a sua proposta de executivo chumbada pelo Parlamento Europeu.

Reformulado o elenco governativo, o colégio de comissários (2004-2009) foi aprovado. Tratava-se de um executivo formado por 10 mulheres (duas delas foram substituídas por homens) e 18 homens (cinco foram substituídos, um deles por uma mulher). No segundo mandato à frente da Comissão Europeia (2010-2014), Durão Barroso contava com 28 comissários, desses sete eram mulheres. A partir daí houve uma alteração das regras.

A 22 de maio de 2013, o Conselho Europeu decidiu que a Comissão deve ser é composta por um número de membros igual ao número de Estados-membros, de modo a que cada um deles tivesse o direito de nomear um membro da Comissão, algo que até então não era o caso. Neste elenco, inclui-se já o Presidente e o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política Externa.

Esta alteração dos tratados entrou em vigor a tempo da entrada em funções da comissão de Jean Claude Juncker. O luxemburguês contava com sete mulheres na equipa, sendo que do total de 27 comissários (um deles Carlos Moedas, comissário para a Inovação e Tecnologia), quatro não chegaram até ao fim do mandato (dois deles mulheres).

Agora, o novo executivo comunitário poderá contar com oito comissárias, a menos que a Bélgica decida surpreender a colocar na corrida também uma mulher. Para além de von der Leyen e de Kaja Kallas, foram colocadas na corrida Dubravka Šuica (Croácia); Ekaterina Zaharieva (Bulgária); Henna Virkkunen (Finlândia); Teresa Ribera (Espanha), Jessika Roswall (Suécia) e Maria Luís Albuquerque, por Portugal.

Nova comissão ainda não é garantida

Dos 28 nomes propostos pelos Estados-membros para integrar o próximo colégio de comissários, não é certo que todos sejam aceites por Ursula von der Leyen. O processo está a ser negociado diretamente entre a presidente da Comissão Europeia e os chefes de Governo, conforme as pastas que quererá criar na próxima legislatura, o peso político e, claro, o equilíbrio de géneros. É expectável que a composição oficial seja proposta no Parlamento Europeu já em setembro.

Depois disso, segue-se um processo rigoroso que promete escrutinar o currículo e competências de cada um dos candidatos, que deverá decorrer entre setembro e outubro. Será nesta fase que muitos se arriscam a ficar pelo caminho, tal como já aconteceu em mandatos anteriores. Mas antes das audições em Estrasburgo, será ainda feita uma avaliação da idoneidade pela Comissão dos Assuntos Jurídicos (JÚRI) aos aspirantes a comissários que terão de responder por escrito a questões gerais e também já específicas das comissões competentes.

Respondido o questionário, cada candidato a Comissário é submetido a audições no Parlamento Europeu, especificamente nas comissões parlamentares que correspondem à sua área de responsabilidade. Durante estas audições, os comissários são questionados sobre a sua competência, experiência e visão para a pasta que lhes foi atribuída.

Findas as audições, as comissões parlamentares emitem então uma recomendação sobre a adequação de cada Comissário para o seu cargo. Se um candidato não for considerado adequado, o Parlamento pode pedir que seja substituído, ou que a pasta atribuída seja alterada.

Caso não haja chumbos, o novo colégio é depois votado em bloco no hemiciclo, em Estrasburgo e posteriormente pelo Conselho Europeu.

A expectativa é de que a nova Comissão entre em funções a 1 de novembro, tal como está previsto nos tratados. No entanto, não se exclui que sejam substituídos alguns candidatos durante o decorrer do processo, estando por isso, também, em cima da mesa a hipótese de o executivo só tomar posse a 1 de dezembro.

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Governo rejeita gratuitidade do serviço da Lusa

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

"Não defendemos a gratuitidade dos serviços da Lusa (...) Gratuitidade não, evidentemente criar melhores condições e tentar reduzir custos para os órgãos de comunicação social", disse o ministro.

O ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou esta sexta-feira que o Governo não defende a gratuitidade do serviço da Lusa, mas está a trabalhar com o conselho de administração da agência para reduzir custos para os órgãos de comunicação social.

Pedro Duarte falava num painel sob o tema “Crise nos Media: o Estado deve intervir?” na Universidade de Verão do PSD, iniciativa de formação política de jovens que decorre até domingo em Castelo de Vide “Portalegre), moderado pelo jornalista e diretor do Eco, António Costa. “Não defendemos a gratuitidade dos serviços da Lusa (…) Gratuitidade não, evidentemente criar melhores condições e tentar reduzir custos para os órgãos de comunicação social, acho que vamos caminhar nesse sentido”, afirmou o ministro, que tutela a comunicação social.

Em 31 de julho, o Estado comprou 45,71% da participação da Global Media e da Páginas Civilizadas na Lusa por 2,49 milhões de euros, passando a deter 95,86% do capital da agência de notícias portuguesa. Pedro Duarte disse que o Governo está a trabalhar com o conselho de administração da agência de notícias Lusa para encontrar “preços especiais, descontos” para todos os órgãos de comunicação social “com particular ênfase para a comunicação social local e regional”.

O ministro admitiu que o atual Governo tem, neste ponto, uma visão diferente do anterior executivo do PS, que defendia essa gratuitidade, por considerar que tal teria “alguns problemas associados”.

“Não podemos nunca criar uma lógica de que há uma visão apenas, uma abordagem do acontecimento. Há um risco de, se distribuirmos de repente o serviço da Lusa gratuitamente, aquele ser o único prisma em que é olhado”, disse, acrescentando que o Governo recebeu alertas de representantes de jornalistas de que esta gratuitidade poderia ter como consequências despedimentos noutros meios.

Na fase das perguntas, vários jovens que participam na Universidade de Verão do PSD questionaram o Governo sobre a o reforço da sua presença na Lusa, nomeadamente como pretende assegurar a independência editorial da agência de notícias.

“Também aí vamos fazer a curto prazo algumas alterações para podermos reforçar essa independência. Neste momento, o Governo nomeia o conselho de administração diretamente e este escolhe as direções. Vamos tentar encontrar uns ‘layers’ [camadas] intermédios que reforcem essa independência, a última coisa que o Governo quer é interferir no funcionamento editorial dos órgãos”, afirmou, dizendo não poder adiantar, para já, mais detalhes.

O ministro, que defendeu que o Estado deve ter um papel perante a crise dos media que considerou estrutural, afastou do plano de ação para o setor que o executivo está a preparar um modelo de apoios diretos, como aconteceu com o anterior executivo no tempo da pandemia. “O plano de ação para os media vai ter essa linha vermelha, não vai ter nunca apoios diretos como aconteceu há uns anos”, assegurou.

Do lado contrário à intervenção do Estado no setor da comunicação social, o jornalista António Costa defendeu que a RTP deveria deixar de ter receita publicitária privada, um repto que não teve resposta direta, mas com o ministro a questionar se haverá condições para aumentar o financiamento anual via Orçamento do Estado.

Pedro Duarte disse estar a preparar “uma revolução tranquila” com o conselho da administração da RTP para promover a sua modernização tecnológica e deixou uma pista. “Temos de garantir muita qualidade na informação, não se justifica os portugueses pagarem 190 milhões de euros por ano para, perdoem-me a expressão, dar concursos ao final da tarde”, disse.

Ainda sobre o reforço da posição do Estado na Lusa, o ministro Pedro Duarte rejeitou a visão do jornalista António Costa de que se trataria de uma “subsidiação encapotada” do grupo Global Media.

“Não foi uma subsidiação de maneira nenhuma (…) Este foi um gesto para purificar – é um pouco excessiva a palavra – a Lusa no sentido de estar liberta de alguns constrangimentos de ter agentes de mercado que faziam parte da estrutura acionista da Lusa condicionando-a. Nós queremos mudar o contrato de serviço público da Lusa, modernizando-a trazendo-o a este tempo, e os estatutos permitiam a esse acionista bloquear esse novo contrato de serviço público, agora já o podemos fazer”, explicou.

(Notícia atualizada às 19h55 com mais informação)

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Haitong Bank lança oferta de compra de obrigações de até 230 milhões

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

A operação, de até 230 milhões de euros, é "dirigida exclusivamente a investidores qualificados e decorrerá entre 02 de setembro de 2024 e 13 de setembro de 2024".

O Haitong Bank lançou uma oferta de compra de obrigações com prazo de vencimento em 8 de fevereiro de 2025 de até 230 milhões de euros, segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O Haitong Bank, S.A. informa que, na prossecução da sua estratégia financeira, para otimizar liquidez e margem, procedeu hoje ao lançamento de uma oferta particular de compra (a “Oferta”), até ao valor nominal global máximo de Euro230.000.000” de obrigações emitidas a 08 de fevereiro de 2022, e “com data de vencimento a 08 de fevereiro de 2025”, lê-se na mesma nota divulgada.

A instituição detalha ainda que esta operação é “dirigida exclusivamente a investidores qualificados e decorrerá entre 02 de setembro de 2024 e 13 de setembro de 2024”.

“Em caso de válida aceitação das respetivas ordens no âmbito da Oferta, os titulares das Obrigações terão direito, por cada Obrigação, a receber o respetivo valor de capital em dívida e os juros corridos entre o primeiro dia do período de juros em curso e a data de liquidação da Oferta”, acrescenta.

O Haitong Bank teve lucros de 5,1 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, uma subida de 12,4% face ao período homólogo.

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Companhia aérea de Neeleman tenta evitar falência

A brasileira Azul está a estudar opções para fugir a um pedido de proteção de credores, incluindo uma reestruturação da dívida. Companhia aérea é credora da TAP SGPS.

A Azul, companhia fundada por David Neeleman, antigo acionista da TAP, está a avaliar opções para fazer face ao pagamento da dívida e evitar um pedido de proteção de credores, incluindo uma fusão com a Gol. Ações desvalorizam 70% desde o início do ano.

Entre as hipóteses que estão a ser consideradas pela empresa, está uma emissão equivalente a 800 milhões de dólares garantida pela unidade de transporte de carga aérea, segundo avançou na quarta-feira a agência Bloomberg. O plano poderá também passar pela conversão em capital de uma dívida de 600 milhões de euros a seis empresas de leasing de aeronaves ou uma fusão com a brasileira Gol, também em dificuldades, tendo contratado o City para avaliar uma operação.

Ainda de acordo com a agência, outra possibilidade seria avançar para um pedido de proteção de credores, que a gestão rejeita, no entanto, estar em cima da mesa. O CEO, John Rodgerson, afirmou em entrevista à Reuters que a companhia está financeiramente saudável e em “negociações amigáveis” com os seus credores.

A notícia da Bloomberg fez despenhar a cotação das ações da Azul. As perdas de 24% elevaram para cerca de 70% a desvalorização dos títulos desde o início do ano, que não recuperaram da queda mesmo depois das declarações de Rodgerson.

A companhia fundada em 2008 pelo empresário David Neeleman, que tem a maioria das ações mas apenas 4,49% dos direitos económicos, está a ser fortemente penalizada pela queda de cerca de 14% do real contra o dólar este ano. As perdas cambiais contribuíram para que a Azul registasse um prejuízo de 3.865 milhões de reais no segundo trimestre de 2024, o equivalente a 624 milhões de euros. A empresa atribuiu ainda o resultado ao impacto das enchentes no Rio Grande do Sul e à redução temporária da capacidade internacional.

Os caminhos da Azul e da TAP cruzaram-se no final de 2015 quando David Neeleman comprou, através da Atlantic Gateway, 61% do capital da companhia aérea portuguesa no processo de privatização. De forma a reforçar o capital, a Azul subscreveu 90 milhões de euros em obrigações convertíveis em ações da TAP, com maturidade em 2026 e uma taxa de juro de 7,5%. Como os juros só serão pagos no momento do reembolso, a fatura aumenta de ano para ano. O Observador noticiou este mês que a “conta” já ia em 160 milhões de euros no final de 2023. A Parpública também subscreveu 30 milhões de euros dos mesmos títulos.

A dívida é uma responsabilidade da TAP SGPS, que é atualmente detida a 100% pelo Estado, e deixou de ter qualquer participação acionista na companhia aérea. Os seus ativos são a Portugália, a participação de 49,9% na SPdH, mais conhecida como Groundforce, a participação de 51% na Cateringor e a Manutenção & Engenharia Brasil, que se encontra em processo de insolvência. Ativos que não geram recursos para saldar a fatura.

Nos últimos anos várias companhias aéreas brasileiras entraram em dificuldades. Em janeiro, a Gol pediu proteção de credores nos EUA. Antes disso e na sequência da pandemia da covid-19, também entraram em falência a Avianca e a Latam Airlines.

Neil Glynn, diretor da Air Control Tower, aponta numa nota de research que as responsabilidades futuras da Azul totalizam 33,3 mil milhões de reais (equivalente a 5,37 mil euros de euros), o equivalente a 6 vezes o EBITDA. Como termo de comparação, a TAP tem um rácio de 2,1 vezes.

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Governo designa novos dirigentes para APA e DGEG

  • ECO e Lusa
  • 30 Agosto 2024

José Pimenta Machado será o novo presidente da Agência Portuguesa do Ambiente e Paulo Carmona assume a Direção-Geral de Energia e Geologia. Ambos em regime de substituição.

É oficial. O Governo também vai mudar as lideranças da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). José Carlos Pimenta Machado vai assumir a presidência da APA e Paulo Carmona será o novo diretor-geral da DGEG, segundo um comunicado enviado às redações pelo gabinete da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho. Ambos ficam em regime de substituição.

Após ter afastado Jerónimo Cunha da DGEC, no cargo há menos de um ano, a ministra indica que a designação de Carmona produz efeitos no próximo dia 2 de setembro. A escolha assegura, segundo a governante, a “continuidade e o normal funcionamento do serviço, até à abertura do procedimento concursal e subsequente nomeação de um novo titular”.

Licenciado em Administração e Gestão de Empresas, pela Universidade Católica, Paulo Carmona “traz uma vasta experiência na gestão e liderança em diversos setores, incluindo o energético”, indica a nota, que acrescenta que um novo diretor-geral é “um passo importante para reforçar a dinâmica que o Governo pretende incutir no setor da energia, especialmente num momento em que se enfrentam desafios cruciais, como a promoção das energias renováveis e a transição energética”.

Já José Pimenta Machado, licenciado em Engenharia do Ambiente pela universidade de Aveiro, “reflete o compromisso do Governo em fortalecer a liderança da APA, órgão crucial para a implementação das políticas ambientais em Portugal”. Até agora era o número dois da agência. Pimenta Machado substitui Nuno Lacasta, que em 31 de janeiro cessou funções, a seu pedido, depois de ter sido constituído arguido na Operação Influencer, que investiga negócios de exploração de lítio e produção de energia a partir de hidrogénio. O processo judicial levou em finais de 2023 à demissão do então primeiro-ministro, António Costa.

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Timor-Leste é desde o 166.º membro da Organização Mundial do Comércio

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

"A OMC pode ajudar a desenvolver o potencial de Timor-Leste, acompanhar o seu objetivo de diversificar a sua economia"

A adesão de Timor-Leste à Organização Mundial do Comércio (OMC), aprovada há seis meses na 13.ª Conferência Ministerial da organização, foi oficializada esta sexta-feira com o país a tornar-se no 166.º membro do organismo que rege o comércio mundial.

O protocolo de adesão, aprovado pelo Parlamento timorense em 3 de junho, foi entregue pelo vice-primeiro-ministro de Timor-Leste, Francisco Kalbuadi, à diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, em 22 de julho. “É com grande entusiasmo que dou as boas-vindas a Timor-Leste como novo membro da OMC, logo a seguir às Comores”, afirmou Okonjo-Iweala numa declaração divulgada esta sexta-feira.

“A OMC pode ajudar a desenvolver o potencial de Timor-Leste, acompanhar o seu objetivo de diversificar a sua economia e complementar os seus esforços para aderir à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN)”, lê-se na declaração.

A recente entrada de dois novos membros na organização, a primeira em oito anos, “dá um voto de confiança na OMC e nos seus valores de abertura, transparência, boa governação e Estado de Direito”, disse Okonjo-Iweala. Timor-Leste apresentou a candidatura à OMC em 2015.

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OE2025. IL acusa PSD de ceder ao PS e seguir caminho do “que se lixe o país”

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

"Agora parece-me que estamos num caminho em que o PSD começa a dizer 'que se lixe o país', e isso, de facto, parece-nos muito preocupante", disse o líder dos liberais, Rui Rocha.

O presidente da Iniciativa Liberal acusou esta sexta-feira o PSD de estar a ceder ao PS nas negociações do Orçamento de Estado para 2025 e seguir um caminho em que começa “a dizer que se lixe o país”.

“Eu recordo que já houve momentos em que se defendia qualquer coisa como ‘que se lixem as eleições’. E, agora, parece-me que estamos num caminho em que o PSD começa a dizer ‘que se lixe o país’, e isso, de facto, parece-nos muito preocupante, não por nós, mas pelo país”, afirmou Rui Rocha à margem de uma visita à AgroSemana – Feira Agrícola do Norte na Póvoa de Varzim, no distrito do Porto.

O líder liberal disse que os sinais que tem recebido nos últimos meses do PSD são de cedência ao PS e que, caso esse seja o caminho escolhido, “o país vai ter mais do mesmo”. “Ora, para esse tipo de posicionamento, nós não estamos disponíveis”, garantiu.

E insistiu: “Se é para ter um país semelhante àquele que tínhamos com António Costa [ex-primeiro-ministro], não estamos disponíveis e não viabilizaremos um orçamento que perpetua alguns dos piores vícios políticos com uma compra de clientelas sem assegurar a reestruturação e a reforma”.

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