Governo está a trabalhar na criação de “super agência” da energia

O ECO sabe que a nova agência terá autonomia administrativa e financeira e que deverá ser liderada por Paulo Carmona. Ministério desmente mas programa eleitoral da AD já previa fusões na energia.

O Governo está a trabalhar na criação de uma “super agência” que juntará a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), a Agência para a Energia (ADENE) e a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) num único instituto, segundo informação avançada ao ECO por duas fontes próximas do processo. A liderança deverá ser atribuída ao gestor Paulo Carmona. Ao ECO, o Ministério do Ambiente e Energia desmente a reforma, mas esta já estava prevista no programa eleitoral da AD.

Após a publicação da notícia, esta sexta-feira, fonte oficial do Ministério do Ambiente e da Energia (MAEN) assegurou ao ECO que “o Governo não está a trabalhar na formação de uma agência que junte a DGEG, a ADENE e a ENSE“, explicando, por seu turno, que “o nome do novo diretor-geral da DGEG será anunciado em breve”, isto depois de Jerónimo Cunha ter sido exonerado esta sexta-feira do cargo de diretor-geral.

Depois de enviada a resposta do gabinete de Maria Graça Carvalho, as mesmas fontes reiteraram ao ECO que o objetivo é mesmo avançar com uma reestruturação destas entidades após a nomeação do novo diretor-geral, que deverá ser conhecido na próxima semana.

As mesmas fontes explicam ao ECO que esta “super agência” será juridicamente um instituto com autonomia administrativa e financeira, mas que uma das dificuldades desta operação diz respeito às competências da gestão das reservas estratégicas de gás que poderão vir a ser excluídas deste processo de concentração de entidades.

A falta de capacidade de acompanhamento do setor, sobretudo dos dois contratos de concessão de redes (gás e eletricidade) e a capacidade de planeamento e suporte nas políticas públicas, estarão na origem da decisão do Governo de avançar com esta operação. Às entidades em causa faltam capacidades técnicas e flexibilidade para exercer as suas competências, em particular no acompanhamento das concessões da rede nacional de baixa tensão, geridas pela E-Redes, mas sobretudo nas concessões de distribuição de gás, geridas pela REN.

A ausência de recursos humanos nas agências do ambiente e energia foi sempre um dos obstáculos reconhecidos pelo Ministério do Ambiente, sobretudo devido aos atrasos no licenciamento de projetos de energia, tendo, por isso, o anterior Governo lançado um concurso com vista a reforçar algumas entidades. Um delas, a DGEG. Mas volvido um ano, e com um novo Executivo em funções, agora a estratégia será outra, mas não chega como uma carta fora do baralho.

No programa eleitoral da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro propunha “reformar as instituições públicas de regulação e administração no setor da energia“, com o objetivo de “desburocratizar e acelerar os processos de licenciamento e autorização e reforçar a fiscalização”

“É indispensável respeitar e fortalecer a independência da ERSE. É necessário também capacitar técnica e humanamente a DGEG e as outras instituições e agências públicas nacionais de energia, ponderando a sua fusão“, lê-se no programa eleitoral da coligação que juntou o PSD, CDS-PP e PPM nas eleições legislativas.

Jerónimo Cunha estava há cerca de um ano na liderança da DGEG, tendo sido nomeado pelo anterior ministro do Ambiente socialista Duarte Corde após a exoneração de João Bernardo do cargo de diretor-geral. Esta sexta-feira, foi afastado do cargo por decisão do atual Ministério do Ambiente e da Energia, juntando-se à lista de dirigentes que foram exonerados pelo atual Governo desde de que entrou em funções.

Caso esta operação se concretize, não é claro, para já, o que acontecerá aos dirigentes das entidades em causa. Nelson Lage é presidente da ADENE desde 2020, enquanto Alexandre Fernandes preside a ENSE, desde 2023.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h03)

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Desemprego estável na UE. Portugal continua acima da média

Taxa de desemprego estabilizou em 6% na União Europeia e recuou para 6,4% na Zona Euro. Portugal continua acima da média do bloco comunitário, mas abaixo da média da área da moeda única.

O mercado de trabalho europeu continua a dar sinais de resiliência. Em julho, e pelo quinto mês consecutivo, a taxa de desemprego da União Europeia situou-se em 6%, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat. Em Portugal, o desemprego recuou para 6,2% no sétimo mês do ano, continuando acima da média comunitária.

“Em julho de 2024, a taxa de desemprego da Zona Euro foi de 6,4%, abaixo dos 6,5% registados em junho de 2024 e dos 6,6% verificados em julho de 2023. A taxa de desemprego da União Europeia foi de 6,0%, estável face a junho de 2024 e face a julho de 2023″, indica o gabinete de estatísticos, no destaque publicado esta manhã.

Mas nem todos os Estados-membros têm registado os mesmos sinais positivos do mercado de trabalho. Espanha, por exemplo, registou uma taxa de desemprego de 11,5% em julho, a mais alta entre os países do bloco comunitário, ainda que não tenha aumentado face a junhp.

Já na Grécia, o desemprego agravou-se no sétimo mês do ano (0,4 pontos percentuais em cadeia), para 9,9%, a segunda taxa mais elevada da União Europeia.

Do outro lado da tabela, a Chécia e a Polónia registaram taxas de desemprego abaixo dos 3% em julho (2,7% e 2,9%, respetivamente), de acordo com o Eurostat. São as mais baixas do Velho Continente.

E Portugal? Por cá, e conforme já tinha adiantado o Instituto Nacional de Estatística (INE), o desemprego situou-se em 6,2% em julho, abaixo dos 6,4% registados no mês anterior e estável face há um ano. Portugal continuou, assim, acima da média da UE, mas abaixo da média da Zona Euro.

Desemprego jovem recua

Em julho, a taxa de desemprego jovem recuou tanto ao nível da União Europeia, como da Zona Europeia, segundo os dados publicados pelo Eurostat. Também por cá houve um recuo, mas Portugal manteve-se entre os países com níveis de desemprego jovens mais elevados, o que a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, já sinalizou como uma preocupação.

“Em julho de 2024, a taxa de desemprego jovem foi de 14,5% na União Europeia, abaixo dos 14,6% registados em junho, e de 14,2% na Zona Euro, abaixo dos 14,4% verificados no mês anterior“, sublinha o Eurostat esta manhã.

Entre os Estados-membros, Suécia, Espanha e Estónia destacam-se, pois registam as taxas mais elevadas: 25,8%, 25,5% e 22,8% respetivamente.

Mais abaixo, em quinto lugar, aparece Portugal, com uma taxa de desemprego jovem de 20,9% em julho, ainda assim abaixo dos 21,7% registados no mês anterior. O desemprego jovem tem sido visto como uma “entorse” no mercado de trabalho português pelo Governo, que decidiu, por isso, reformular os programas de estágios e os incentivos à contratação sem termo.

Já a Alemanha (6,6%), os Países Baixos (8,6%) e Malta (8,7%) contabilizam as taxas de desemprego jovem mais baixas do Velho Continente, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

(Notícia atualizada às 10h56)

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Inflação na Zona Euro abranda para 2,2% em agosto

O Indice de Preços no Consumidor desceu no conjunto dos 20 países da moeda única europeia, indica a estimativa rápida do Eurostat. Travagem deverá reforçar probabilidade de descida de juros pelo BCE.

A taxa de variação homóloga da inflação na Zona Euro terá abrandado em agosto para 2,2%, face aos 2,6% de julho, indica a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta sexta-feira. Ficou em linha com a estimativa da média dos economistas sondados pela Reuters.

“Analisando as principais componentes da inflação da Zona Euro, espera-se que os serviços apresentem a taxa anual mais elevada em agosto (4,2%, face a 4,0% em julho), seguidos dos produtos alimentares, álcool e tabaco (2,4%, face a 2,3% em julho), dos produtos industriais não energéticos (0,4%, face a 0,7% em julho) e da energia (-3,0%, face a 1,2% em julho)”, informou o Eurostat.

A queda da inflação na zona euro de 2,6 para 2,2% deveu-se principalmente à inflação da energia, mas “confirma a opinião de que o ambiente inflacionista está lentamente a tornar-se mais benigno” afirmaram os analistas do ING.

“O BCE está a percorrer uma longa reta final quando se trata de fazer regressar a inflação ao seu objetivo”, sublinharam.

(Notícia atualizada às 11h07)

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Governo afasta Jerónimo Cunha do cargo de diretor-geral de Energia e Geologia

  • Lusa
  • 30 Agosto 2024

O Governo afastou Jerónimo Cunha do cargo de diretor-geral de Energia e Geologia, que ocupava desde 1 de setembro de 2023, após ter sido nomeado pelo anterior ministro do Ambiente do PS.

O Governo afastou Jerónimo Cunha do cargo de diretor-geral de Energia e Geologia, que ocupava desde 1 de setembro de 2023, após ter sido nomeado pelo anterior ministro do Ambiente do PS, Duarte Cordeiro.

Em despacho publicado esta sexta-feira em Diário da República, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, determinou a “cessação da comissão de serviço do mestre Jerónimo Viana Borges Meira da Cunha do cargo de diretor-geral de Energia e Geologia”, com efeitos a partir desta sexta-feira.

Jerónimo Cunha foi adjunto de João Galamba, entre 2018 e 2022, quando este era secretário de Estado da Energia.

No despacho, a ministra do Ambiente justifica o afastamento “considerando a necessidade de imprimir uma nova dinâmica aos serviços da DGEG [Direção-Geral de Energia e Clima], bem como a implementação de novas orientações à gestão desta direção-geral, para que seja alcançada uma efetiva melhoria na execução das políticas a prosseguir nos domínios da energia e dos recursos geológicos e mineiros, designadamente tornando mais eficaz e eficiente a sua atuação na resposta à execução dos programas de financiamento cuja competência lhe está cometida, bem como a celeridade dos procedimentos de licenciamento”.

O Governo realça ainda que, de acordo com o Estatuto do Pessoal Dirigente dos Serviços e Organismos da Administração Pública, “a comissão de serviço dos titulares dos cargos de direção pode ser feita cessar pela necessidade de imprimir uma nova orientação à gestão dos serviços”.

O despacho refere que Jerónimo Cunha foi ouvido previamente sobre as razões invocadas pelo Governo para o seu afastamento.

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Inflação abaixo dos 2% após forte abrandamento em agosto

Preços tiveram uma forte desaceleração em agosto com a taxa de inflação a voltar abaixo dos 2%. Redução dos preços dos combustíveis e abrandamento dos preços da fruta fresca explicam evolução.

Os preços dos bens e serviços que consumimos no dia-a-dia tiveram uma forte desaceleração em agosto. A taxa de inflação voltou abaixo dos 2%, segundo a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de inflação homóloga terá ficado nos 1,9% no mês que agora termina, menos 0,6 pontos percentuais em relação à taxa verificada em julho. Os dados finais serão divulgados no dia 11 de setembro.

A contribuir para este abrandamento dos preços esteve sobretudo a energia. O agregado dos produtos energéticos registou uma variação homóloga de -1,45%, o que o INE explica com “a conjugação da redução mensal nos preços dos combustíveis e lubrificantes (-2,5%) com o efeito de base associado ao aumento registado em agosto de 2023″. Foi mesmo o único agregado a apresentar uma variação negativa.

Por seu turno, a inflação do agregado dos produtos alimentares não transformados baixou para 0,8% em agosto em relação aos 2,78% observados em julho. O INE destaca “o contributo da fruta fresca para esta desaceleração, parcialmente atribuível ao efeito de base associado ao aumento de 3,9% registado em agosto de 2023 nesta categoria”.

Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, a inflação subjacente registou uma variação homóloga de 2,4%, uma igual à observada no mês anterior.

Depois do pico observado no final de 2022, em que chegou a superar os 10%, a crise inflacionista poderá ter ficado para trás, depois de uma forte resposta do banco central que, ao subir as taxas de juro para máximos históricos, restringiu a procura das famílias.

(Notícia atualizada às 10h06)

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Depois do Brasil, sheerMe quer levar Sal(On) da L’Oréal para América Latina, Espanha e Portugal

Piloto com a multinacional de cosmética, ligando por via digital consumidores e salões, arrancou no Brasil com 60 salões, mas o startup portuguesa acredita que em poucos meses serão mais de 1.000.

Depois do piloto no Brasil, a portuguesa sheerMe quer levar a plataforma Sal(On) desenvolvida para a L’Oréal aos proprietários de salões de beleza e profissionais da América Latina, Espanha e Portugal. E tudo pode já acontecer em 2025.

A nossa vontade é levar esta solução para mais países. Estamos a fazer o teste no Brasil, tivemos contactos de outros países para arrancar já, mas para nós é importante manter este contacto com o Brasil e respeitar os timings“, adianta Miguel Alves Ribeiro, cofundador e CEO da sheerMe, ao ECO.

“Mas há interesse de outros países da América Latina para lançar já em 2025 e há interesse em Portugal e Espanha em fazermos o roll out o mais rápido possível. Quem decide os timings somos nós porque vontade já existe de fazer o roll out para vários países”, assegura o cofundador da startup portuguesa.

Lançada em meados de agosto no Brasil, com um piloto de 60 salões de beleza parceiros da L’Oréal, a Sal(On) responde ao desafio da marca de cosmética de encontrar uma solução que pudesse contribuir para o processo de digitalização do setor.

“O Sal(On) surgiu de um desafio da L’Oréal. Eles têm como missão digitalizar o setor e consultaram várias empresas para ver o que poderiam oferecer para ajudar a digitalizar esta indústria, começando pelo Brasil e depois para ir para a América Latina. Todas as empresas que consultaram eram SaaS, plataformas de gestão, resolviam a parte do comerciante mas não ligavam ao consumidor. Eram plataformas unidirecionais. Pagava-se uma mensalidade e geria-se o negócio, não trazia novo negócio”, começa por explicar Miguel Alves Ribeiro.

Há interesse de outros países da América Latina para lançar já em 2025 e há interesse em Portugal e Espanha em fazermos o roll out o mais rápido possível. Quem decide os timings somos nós porque vontade já existe de fazer o roll out para vários países.

A solução da sheerMe – que assenta na plataforma sheerMe Pro dirigida aos comerciantes, independentemente da área de atividade – propõe fazer a ligação entre comerciante e consumidor. “A proposta da sheerMe, da nova geração (NextGen), está muito alinhada com a Uber, a Booking.com, a The Fork e outras plataformas que tocam nos dois mundos: trazem mais negócio, mas não cobram por uma plataforma de gestão. Só assim se consegue escalar e digitalizar um setor. Nós somos essa plataforma bidirecional que une o consumidor com o comerciante, em que este pode gerir todo o seu negócio sem qualquer custo, apenas paga uma comissão cada vez que há mais negócio”, explica o cofundador.

A L’Oréal identificou-se com a proposta. “Entende que o consumidor de hoje se quer comer em casa pede Uber Eats, se quer um táxi pede um Bolt ou Uber, se quer um hotel reserva na Booking.com, mas quando quer um salão de beleza, uma manicure, um spa havia um vazio. E viram que somos a plataforma dessa nova geração: conseguimos escalar e oferecer esses dois mundos, unindo o consumidor com o comerciante. As nossas visões estavam alinhadas e desafiaram-nos a construir esta plataforma em conjunto. Começando a fazer um teste no Brasil e daqui começar a fazer o roll-out para a América Latina, para outros países da Europa e, quiçá, se tudo correr bem, para o mundo inteiro”, diz com entusiasmo o cofundador da startup.

Unir comerciantes aos clientes

O projeto arrancou com 60 salões parceiros da L’Oréal Produtos Profissionais em São Paulo, mas agora já são mais 100. “A ideia inicial era 60, mas vimos logo no evento de apresentação interesse e estamo-nos a preparar para fazer o onboarding de milhares de salões parceiros da L’Oréal e não só para a nossa plataforma. Isto teve uma repercussão grande e nos próximos meses vai nos dar um spotlight interessante”, diz.

“A vontade do mercado é ter uma plataforma destas que traga conveniência ao consumidor e eficiência ao comerciante. Nos próximos dois meses havemos de ter muito mais do que 100, acredito até que acima de 1.000 espaços a trabalharem com a nossa plataforma ou mais”, acredita. Neste momento, há já mais 300 salões em perspetiva de entrar na Sal(on).

A startup que está no Brasil com a sua app acredita que este novo projeto em parceria com a multinacional não canibaliza o potencial crescimento da sheerMe ou da sheerMe Pro neste mercado onde já estão presentes em 22 estados, com mais de 3.000 parceiros, embora focados no Rio de Janeiro (onde têm a sede da operação no país) e São Paulo.

A vontade do mercado é ter uma plataforma destas que traga conveniência ao consumidor e eficiência ao comerciante. Nos próximos dois meses havemos de ter muito mais do que 100, acredito até que acima de 1.000 espaços a trabalharem com a nossa plataforma ou mais.

“A sheerMe é a solução para o consumidor, a sheerMe Pro e o Sal(on) são para o comerciante. Simplesmente, a sheerMe Pro chama-se Sal(on) para clientes da L’Oréal e tem umas funcionalidades específicas, não tem muitas alterações. Não canibaliza, pelo contrário, potencia todo o nosso processo”, considera o cofundador.

“É também uma aprendizagem grande com os clientes da L’Oréal e estamos a trazer as mesmas funcionalidades do Sal(on) para a sheerMe Pro. O Sal(On) é para clientes da marca, salões de beleza, a sheerMe Pro é para todos os outros comerciantes: psicólogos, dentistas, outros salões que não sejam clientes da L’Oréal. A solução é idêntica para ambos, simplesmente a da L’Oréal tem um look & feel especial, anúncios da marca, funcionalidades específicas para clientes, mas, de resto, tudo se complementa”, detalha.

A Sal(On) está integrada no Google, Meta (dona do Facebook) e a Uber, permitindo aos consumidores reservar os serviços que desejam em diferentes plataformas, sem a necessidade de ter a app sheerME, podendo agendar diretamente no Google, Instagram, Facebook, WhatsApp e na Glovo. No caso da Uber, o utilizador que se deslocar até ao estabelecimento mediante este serviço de transporte, terá acesso a uma viatura de gama superior.

A plataforma desenvolvida para a multinacional de cosmética assenta na sheerMe Pro que, além de angariar marcações de serviços, permite ao comerciante fazer a gestão do seu negócio, tal como gerir stock, o pessoal, pagamento de comissões, analisar quais os produtos e serviços mais vendidos ou valor médio gasto por cliente, por exemplo.

Criamos também funcionalidades de marketing, alimentado por IA generativa, onde dizemos que da base de clientes um certo número celebra hoje o aniversário e sugerimos mandar uma oferta especial. Sugerimos um texto e uma imagem e enviamos via WhatsApp, email. Criamos estas ferramentas para facilitar a vida aos comerciantes, porque os donos de salões não são marketers“, diz. Hoje já são mais de 7.000 clientes entre Portugal e Brasil.

Características da plataforma que, considera Miguel Alves Ribeiro, lhe dão uma vantagem competitiva face a potenciais concorrentes. “As plataformas concorrentes que existem estão outdated, têm 16-12 anos, serviam o mercado antigo, não o de hoje muito mais digitalizado. São plataformas de gestão que servem apenas para gerir o negócio, são unidirecionais. Nós somos um organismo vivo que une o comerciante ao consumidor. Entende as tendências do consumidor, aprende com elas e dá inputs, data para o comerciante gerir melhor o seu negócio e atualizar-se. Somos uma plataforma dinâmica que aprende com essa utilização do consumidor e vai levar esses dados ao comerciante”, argumenta.

Acho que daqui a uns anos o nosso maior negócio serão os dados que conseguirmos ter da utilização, do consumo das pessoas dentro deste setor. Se tivermos uma base de clientes grande conseguimos prever tendências“, aponta.

Com mais de 55 colaboradores, dos quais 25 parte da equipa local do Brasil, um ano após o lançamento das operações neste mercado, a plataforma já ultrapassou os 250 mil utilizadores inscritos. Portugal e Espanha – onde esta semana acaba de anunciar a entrada com escritório em Barcelona – são os mercados onde a startup tem igualmente operação. Até 2026, a sheerMe quer expandir serviços a mais cinco países da América Latina.

Em abril, a startup concluiu uma ronda de 2,5 milhões, elevando para cinco milhões o montante levantado no mercado em menos de num ano para sustentar o plano de expansão internacional da startup.

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Rendas das casas sobem 2,2% em 2025

Inflação que serve de base à atualização das rendas das casas fixou-se nos 2,16% em agosto. Rendas de 500 euros podem subir quase 11 euros no início do próximo ano.

A partir do dia 1 de janeiro, as rendas poderão subir perto de 2,2% se os proprietários assim o entenderem. Apesar do novo aumento, trata-se de um abrandamento significativamente em relação aos últimos dois anos, em que a escalada da inflação levou mesmo o Governo a impor travões.

A inflação que serve de base para o cálculo do coeficiente de atualização anual das rendas dos diversos tipos de arrendamento, incluindo para habitação, fixou-se nos 2,16% em agosto, de acordo com a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional Estatística (INE). Os dados finais serão divulgados a 11 de setembro.

Confirmando-se este valor, isto significa que uma renda atual no valor de 500 euros poderá agravar-se 10,8 euros no início do próximo ano, enquanto uma renda de 1.000 euros poderá aumentar 21,6 euros, caso o proprietário assim o determine.

Apesar do novo aumento, o valor do coeficiente de atualização das rendas marca um forte abrandamento em comparação com o que aconteceu nos últimos dois anos e que obrigou, de resto, o governo a impor um travão. No ano passado o valor do coeficiente foi de quase 7%.

(Notícia atualizada às 9h50)

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Reforço antissísmico varia entre 10% e 25% do custo das obras

  • ECO
  • 30 Agosto 2024

Para casas novas já está previsto o reforço para os sismos, mas edifícios antigos podem ser um problema, sobretudo os que foram construídos entre os anos 80 e 90 do século passado.

Cerca de 1,8 milhões dos 3,5 milhões de edifícios existentes em Portugal podem não estar preparados para resistir a sismos. As soluções para os robustecer, segundo avança o Expresso, comportam custos que podem variar entre os 10%, no caso de uma construção nova, e os 25%, caso as obras sejam de reabilitação, dizem especialistas em construção. Porém, no momento da compra, “as pessoas preocupam-se com a taxa de esforço para suportar o empréstimo bancário e não com a segurança estrutural das casas”, refere um analista imobiliário.

Se uma construção nova já obriga a procedimentos de reforço anti-sismo, “o problema está nos edifícios construídos entre os anos 80 e 90 do século passado, em que se construía mal e hoje é extremamente difícil reverter a situação”, aponta o arquiteto Samuel Gonçalves. É para estes prédios, segundo o investigador e também arquiteto Tiago Mota Saraiva, “que é preciso encontrar soluções de mitigação, onerosas e de difícil implementação“.

Outra notícia do semanário revela que 29.673 dos 49.223 edifícios de habitação em Lisboa não são resistentes a sismos, os quais foram construídos antes de 1960, dois anos antes de a primeira legislação antissísmica ter entrado em vigor em Portugal. Significa isto que 60% das habitações do concelho, que compreendem 195.080 moradores, não estão preparadas para resistir a terramotos, refere uma investigadora do Instituto Superior Técnico especializada em risco sísmico e membro da equipa do programa de promoção de resiliência sísmica da Câmara Municipal de Lisboa.

O Expresso avança ainda que, em todo o território continental, Mafra é o único município com um Plano Especial de Emergência de Risco Sísmico, que permite aos cidadãos perceber para que “zonas de concentração” no concelho se devem dirigir no caso de um sismo de elevada magnitude e intensidade, com probabilidade de originar um tsunami. Já no Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Lisboa (não “especial”) apenas consta uma lista com 40 “zonas de concentração de apoio à população” e é referido que cabe às forças de segurança e proteção civil “orientar a evacuação das populações”.

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Mercadona é o novo Tinder? Marcas aproveitam para comunicar nas redes sociais

O tema "Mercadona é o novo Tinder" foi aproveitado por alguns retalhistas concorrentes para comunicar nas redes sociais. Outras marcas também se associaram ao fenómeno.

Esta quarta-feira ficou marcado pela “descoberta” de uma alegada nova tendência, vinda de Espanha: o uso dos supermercados Mercadona como ponto de encontro para solteiros se conhecerem, surgindo a insígnia espanhola como “o novo Tinder”.

A ideia começou como uma brincadeira e foi amplificada pela atriz Vivy Lin – que partilhou um vídeo no TikTok onde dizia que havia pessoas a visitar o Mercadona entre as 19h00 e as 20h00 para conhecer potenciais parceiros – depois de uma participante no programa “First Dates” ter dito que o fazia.

A brincadeira rapidamente se tornou viral, registando-se uma proliferação de vídeos e conteúdos sobre o tema, com milhares de visualizações e com os internautas a “combinarem” códigos. Quem quiser encontrar um possível parceiro no Mercadona deve colocar no carrinho um ananás virado ao contrário e ir para o corredor dos vinhos. Aqueles que chocarem o seu carrinho no de outra pessoa é porque têm interesse. Já a escolha de chocolates sugere o desejo de uma aventura casual, enquanto os legumes indicam que se pretende um relacionamento mais sério.

Tornando-se “o assunto do momento” neste final de agosto, que saltou das redes sociais para os media, o tema abriu caminho à publicidade. E se o fenómeno não foi aproveitado (até à data deste texto) pela própria Mercadona para comunicar, alguns retalhistas concorrentes não perderam a oportunidade de tentar marcar pontos nas redes sociais.

O Lidl publicou desde logo uma imagem onde parece querer aludir à “fidelidade” dos clientes. “Podes ter encontros onde quiseres, mas casar é aqui”, diz o retalhista, adicionando na descrição: “Podem vir… também temos ananases, bananas, chocolate, legumes e donuts. 😏”.

Numa lógica semelhante – e no que parece ser em seguimento à publicação do Lidl – o Aldi promove um dos seus produtos (frascos de mel). “E a lua de mel é aqui”, lê-se na publicação da multinacional de origem alemã, já na quinta-feira.

Já o Auchan diz que “há muita forma de fazer um match perfeito”, mostrando vários produtos de marca própria que têm por base o ananás, até porque “para quem gosta, é de qualquer maneira”, refere o retalhista na imagem da publicação.

Mas outras marcas – para além da distribuição alimentar – também apanharam a onda para tentar alcançar os internautas.

A JCA – Eletrodomésticos mostrou as “três etapas das relações”, através de localizações num mapa. Após o primeiro encontro no Mercadona – a que se segue o casamento no Lidl, no seguimento da publicação da retalhista – tem de se “rechear a casa” algo que, claro, é feito na sua loja.

Na sua publicação, a Penguin Random House Portugal até identificou o retalhista oriundo de Espanha. “Não há livros no @mercadona_portugal . 😩”, escreveu a editora, numa publicação onde explica aos seguidores/leitores o que devem fazer para conhecer alguém numa livraria.

A Penguin faz ainda “recomendações” dos tipos de livros com que devem aparecer na secção do código penal das livarias, dependendo do que as pessoas procuram: calhamaços “para quem quer relações sérias”, livros pequenos para os “interessados em one night stands”, livros infantis para quem está “pronto para ter filhos” e banda desenhada para os que dizem que saem com “artistas”.

A Control, com o humor subtil que é característico da marca, colocou uma imagem de um abacaxi virado ao contrário – numa clara alusão ao fenómeno do Mercadona – acompanhada da frase “leva este que são capazes de gostar””.

A Rádio Comercial, numa imagem onde substitui um dos “o” do seu nome por um ananás virado ao contrário, mostra-se “disponível para uma relação séria”. Mais abaixo clarifica que essa relação é para ser estabelecida “com o maior número de pessoas, em todos os corredores, a qualquer hora, em todo o lado”. Numa coincidência engraçada, a rádio deixa ainda o nome da rua onde se localiza a sua sede: “Sampaio e Pina”, sendo que “piña” significa ananás.

Também a PSP aproveitou o momento para comunicar e deixar alguns conselhos aos seus seguidores: “Seja na via pública ou no corredor de um supermercado, conduza com precaução, respeite os limites de velocidade e faça uso dos dispositivos de segurança”, refere.

Outros exemplos de marcas que também aproveitaram o tema viral para fazerem publicações nas redes sociais:

 

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Hoje nas notícias: Sismos, Ronaldo e Fundo de Resolução

  • ECO
  • 30 Agosto 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os custos para melhorar os edifícios que não estão preparados para enfrentar sismos podem variar entre 10% e 25% das obras de reabilitação necessárias, segundo especialistas em construção. A EDP reviu um dos seus projetos de hidrogénio verde, desistindo da componente de abastecimento a veículos pesados, e verá o apoio do PRR encolher em 776 mil euros. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Reforço antissísmico varia entre 10% e 25% do custo das obras

Portugal tem 1,8 milhões de prédios que podem não estar preparados para o risco sísmico, o que significa que mais de metade dos 3,5 milhões de edifícios existentes no país precisam de intervenções. As soluções para robustecer estes edifícios, segundo especialistas em construção, comportam custos que podem variar entre os 10% e os 25% das obras de reabilitação necessárias. Porém, na hora de comprar, “as pessoas preocupam-se com a taxa de esforço para suportar o empréstimo bancário e não com a segurança estrutural das casas”, refere um analista imobiliário.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Ronaldo mais do que duplica empresas em dois anos

Cristiano Ronaldo ainda tem contrato com o clube saudita Al-Nassr e não fecha a porta a continuar a representar a Seleção Nacional de futebol. Mas o jogador português, hoje com 39 anos, tem preparado o futuro fora das quatro linhas com uma carteira diversificada de participações em empresas. Só nos últimos dois anos, CR7 mais do que duplicou o número de negócios em que é o investidor maioritário, além de outras nove empresas em que a empresa-mãe de Cristiano, a CR7 SA, tem participações minoritárias. No universo da CR7 SA, o ativo total registado em 2023 ascendia a 88,5 milhões de euros, suportado principalmente pelos investimentos financeiros (74 milhões) e pelo dinheiro em caixa (14,7 milhões).

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Bruxelas rejeita entrada do Fundo de Resolução na administração do Novobanco

O Fundo de Resolução desejava nomear dois membros para a administração do Novobanco, para ter uma palavra a dizer na venda da instituição, e uma vez que terminou, com referência a dezembro de 2022, o processo de reestruturação da instituição financeira, e que o Acordo de Capitalização Contingente se aproxima do fim. Mas o pedido feito à Comissão Europeia foi rejeitado. Mesmo que o Novobanco e o Fundo de Resolução cheguem a acordo para o fim antecipado do mecanismo de capitalização contingente até ao final de setembro, a Direção-Geral da Concorrência Europeia entende que o Fundo de Resolução está mesmo impedido de entrar no Conselho Geral e de Supervisão do banco o onde é acionista com 13,54%. Pelo contrário, o acionista Estado não está impedido, de acordo com o mesmo jornal.

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Qatar interessado em projetos PPP nacionais

O ministro da Economia, Pedro Reis, que encerra esta sexta-feira uma visita de três dias ao Qatar, revela que há interesse de fundos soberanos, empresas e investidores do emirado em avaliar projetos de investimento em Portugal, em regime de parceria público-privada (PPP). Entre as áreas de interesse estão a habitação a custos acessíveis, imobiliário ou infraestruturas essenciais, como é o caso de projetos de desenvolvimento ligados ao novo aeroporto de Lisboa.

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EDP emagrece projeto de hidrogénio verde em Alenquer

A EDP previa investir 15,5 milhões de euros numa unidade de hidrogénio verde em Alenquer, o que incluiria uma componente de injeção do combustível renovável na rede de gás natural e uma outra de abastecimento direto a veículos pesados. No entanto, esta segunda vertente não irá, afinal, avançar, “por não estarem ainda reunidas as condições técnicas e económicas”, justifica a elétrica. Este projeto é financiado com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), através do Fundo Ambiental, mas, com a exclusão do abastecimento a pesados, o apoio será de 4,86 milhões de euros e não os iniciais 5,63 milhões de euros.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 30 de agosto

  • ECO
  • 30 Agosto 2024

Ao longo desta quarta-feira, 30 de agosto, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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11% das pessoas com baixos rendimentos têm uma noite de sono muito má

  • Servimedia
  • 30 Agosto 2024

O stress e as preocupações diárias são os principais factores para dormir mal, de acordo com um inquérito da IKEA.

O nível de rendimento tem uma influência decisiva no sono das pessoas, na medida em que as pessoas com baixos rendimentos referem dormir menos, com pior qualidade de sono e acordar mais cansadas no dia seguinte do que as pessoas com salários mais elevados.

É o que revela um inquérito realizado pela IKEA a 2.540 cidadãos com mais de 18 anos, entre 26 de julho e 7 de agosto, em colaboração com a Sleep Alliance, divulgado antes do início do novo ano letivo para assinalar o lançamento da sua nova campanha “Let Yourself Rest”.

11% das pessoas com baixos rendimentos (menos de 1.200 euros por mês) têm um descanso muito mau, o que significa que dormem menos de 6 horas, têm problemas em iniciar e manter o sono durante a noite e acordam cansadas no dia seguinte.

Por outro lado, as pessoas com rendimentos médios (entre 1.201 e 3.000 euros) que referem um descanso muito mau representam 8%, ou seja, menos três pontos do que no caso dos rendimentos baixos. Entretanto, as pessoas com rendimentos elevados (entre 3.001 e 6.000) atingem 7% nesta situação.

Entre as razões que impedem um descanso de qualidade, o principal fator é o stress e as preocupações do dia a dia para 58%. Para além do stress, há muitas outras razões que também têm uma influência direta na qualidade do sono, como o ruído, a luz ou a utilização de ecrãs antes de dormir.

No âmbito da colaboração entre a IKEA e a Sleep Alliance, será apresentado no final de setembro um estudo desenvolvido em conjunto, centrado na relação entre a qualidade do sono e os seus elementos constituintes e na forma como as diferenças socioeconómicas podem afetar a saúde do sono.

O estudo apresentará resultados que demonstram que perturbações graves na qualidade do sono, como a perturbação da insónia, afetam a satisfação de vida percebida pelo paciente, bem como a deterioração da qualidade da saúde mental e física, afetando também a produtividade, os acidentes de trabalho e o absentismo.

NOVA CAMPANHA

No âmbito da aposta estratégica da IKEA no descanso e com base nos dados do inquérito, é lançada este domingo a nova campanha da marca sueca “Permita-se Descansar”, que fala da importância de um sono e descanso de qualidade, centrando-se nos seis elementos essenciais do descanso: conforto, luz, temperatura, som, qualidade do ar e arrumação.

A campanha em Espanha, adaptada pela McCann Espanha, pretende também reforçar a acessibilidade deste “bom descanso”, pois a IKEA acredita que o descanso tem de estar ao alcance de todos para melhorar a nossa qualidade de vida.

Sob o lema “Os sonhos começam aqui, deixe-se descansar”, a IKEA lança um spot televisivo de 20 segundos, com amplificação digital, que mostra como o descanso é de grande importância em todas as fases da vida e que, graças aos produtos que a empresa comercializa, é possível dormir melhor.

De facto, há apenas algumas semanas, a IKEA anunciou uma nova redução de preços para a qual destinou 20 milhões de euros e com a qual reduzirá o preço de mais de 3.000 produtos. Entre eles, encontram-se produtos vitais para o descanso, a organização e a arrumação, a sala de estar e a cozinha.

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