Rússia denuncia presença de submarino dos EUA nas suas águas territoriais no Pacífico

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2022

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que uma embarcação russa perseguiu um submarino nuclear norte-americano para fora de suas águas territoriais nas Ilhas Curilas.

Um destroyer russo da Frota do Pacífico perseguiu um submarino nuclear norte-americano da classe Virgina para fora de suas águas territoriais nas Ilhas Curilas, no oceano Pacífico, anunciou este sábado em Moscovo o Ministério da Defesa da Rússia.

A embarcação russa “Marechal Shaposhnikov” transmitiu uma mensagem submarina ordenando que o navio americano “subisse à superfície” e, perante a recusa, “meios” não identificados foram usados ​​para forçar o submarino a “deixar as águas territoriais russas a toda velocidade”, de acordo com um comunicado de imprensa do Ministério, que especifica que o incidente ocorreu este sábado às 10h40 em Moscovo (mesma hora em Lisboa).

Devido a este incidente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo convocou o adido militar dos EUA, segundo a agência de notícias oficial russa Sputnik.

A área do incidente era o local de um exercício planeado pelas forças russas da Frota do Pacífico, de acordo com o Ministério da Defesa russo.

Este incidente, sobre o qual os Estados Unidos ainda não se pronunciaram, ocorre em pleno escalar de tensão entre a Rússia e a NATO devido à concentração de forças militares russas junto da fronteira com a Ucrânia, um possível prelúdio de uma invasão, segundo a Aliança Atlântica.

O Kremlin nega categoricamente qualquer intenção de realizar uma invasão da Ucrânia.

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Macron avisa Putin de que diálogo não é compatível com escalada militar

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2022

Macron e Putin falaram ao telefone durante uma hora e 40 minutos. O presidente francês avisou o homólogo russo de que um “diálogo sincero não é compatível com uma escalada militar”.

O presidente francês, Emmanuel Macron, avisou este sábado o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de que um “diálogo sincero não é compatível com uma escalada militar” na fronteira ucraniana, anunciou o Eliseu (Presidência francesa).

Macron e Putin falaram ao telefone durante uma hora e 40 minutos, e “manifestaram ambos a vontade de prosseguir o diálogo”, segundo uma declaração citada pela agência France-Presse (AFP).

Esse diálogo, referiu o Eliseu, versa as “formas de avançar na implementação dos acordos de Minsk” sobre a guerra na região ucraniana do Donbass e sobre as “condições de segurança e estabilidade na Europa”. Macron também “transmitiu as preocupações dos seus parceiros e aliados europeus”, disse o Eliseu.

A Rússia não revelou ainda o teor da conversa de Putin com Macron.

A conversa realizou-se numa altura de agravamento da tensão sobre a Ucrânia, depois de os Estados Unidos da América (EUA) terem alertado, na sexta-feira, que a Rússia poderá invadir o país vizinho “a qualquer momento” nos próximos dias. O Presidente norte-americano, Joe Biden, também vai falar este sábado com Vladimir Putin.

Macron já se tinha reunido com Putin em Moscovo, na segunda-feira, antes de viajar para Kiev, no dia seguinte para conversações com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

A França exerce neste semestre a presidência rotativa da União Europeia (UE). Já hoje, os chefes da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, e da Rússia, Sergei Lavrov, conversaram por telefone sobre a crise, mas sem resultados práticos.

Blinken disse a Lavrov que a via do diálogo permanece aberta, mas exigiu uma desescalada a Moscovo, e o seu homólogo acusou Washington de propaganda ao falar numa invasão iminente da Ucrânia pela Rússia.

O Ocidente acusa a Rússia de ter reunido dezenas de milhares de tropas junto à fronteira da Ucrânia para invadir novamente o país, depois de lhe ter anexado a península da Crimeia em 2014, e de apoiar, desde então, uma guerra separatista no Donbass (leste ucraniano).

A Rússia nega essa intenção, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança, incluindo garantias de que a Ucrânia nunca fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

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Portugal desaconselha viagens não essenciais à Ucrânia

  • ECO e Lusa
  • 12 Fevereiro 2022

Portugal está a desaconselhar viagens não essenciais para a Ucrânia, "devido à tensão militar crescente junto às fronteiras da Ucrânia, não sendo de excluir um agravamento da situação de segurança".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português está a desaconselhar “viagens para a Ucrânia que não sejam estritamente essenciais“, tendo em conta a tensão militar crescente junto às fronteiras desse país. A nota — que não tem natureza vinculativa e funciona, portanto, apenas como indicação — foi publicada este sábado na Portal das Comunidades Portuguesas.

“Devido à tensão militar crescente junto às fronteiras da Ucrânia, não sendo de excluir um agravamento da situação de segurança, desaconselham-se as viagens para a Ucrânia que não sejam estritamente essenciais. Caso se encontre atualmente na Ucrânia e se a sua presença não for absolutamente necessária, sugere-se que pondere sair temporariamente do país“, sublinha o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

No aviso, deixa-se claro também que Portugal não recomenda “quaisquer viagens para a região do Donbass ou para zonas próximas da fronteira com a Federação Russa e com a Bielorrússia”.

Este sábado, também a embaixada dos Estados Unidos em Kiev ordenou a retirada do seu pessoal não essencial, depois de Washington ter alertado para a iminência de uma ofensiva russa contra a Ucrânia.

Isto depois de na sexta-feira, os Estados Unidos terem já apelado aos seus cidadãos para deixarem a Ucrânia o mais rapidamente possível, um conselho que foi seguido por outros países, incluindo Reino Unido, Países Baixos, Canadá, Austrália, Japão, Israel, Bélgica e Alemanha.

Por exemplo, este sábado, Itália aconselhou os seus cidadãos a deixar temporariamente a Ucrânia, devido a tensões com a Rússia e retirou pessoal não essencial da sua embaixada em Kiev, que permanecerá “plenamente operacional”. “Em relação à situação atual, como precaução, os nacionais são convidados a deixar temporariamente a Ucrânia por meios comerciais disponíveis“, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros em Roma, citado pela agência espanhola EFE.

O Governo italiano recomendou também o adiamento de “todas as viagens não essenciais” para a Ucrânia e que os italianos que tenham de permanecer no país da Europa de Leste descarreguem uma aplicação de geolocalização da Unidade de Crise do ministério. Já depois da divulgação do alerta de viagem, o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Luigi Di Maio, anunciou a decisão de “retirar pessoal não essencial” da embaixada em Kiev.

Estes apelos seguiram-se à declaração dos Estados Unidos de que a Rússia poderá invadir a Ucrânia “a qualquer momento” nos próximos dias. A Rússia nega a sua intenção de invadir a Ucrânia, mas continua a aumentar a sua presença militar na fronteira do país vizinho.

A atual crise começou com a concentração, ainda em 2021, de dezenas de milhares de tropas russas perto das fronteiras da Ucrânia. O Ocidente vê nessa concentração militar a intenção russa de invadir novamente a Ucrânia, depois de lhe ter anexado a península da Crimeia em 2014. A Rússia nega qualquer intenção bélica, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança.

Essas exigências incluem garantias juridicamente válidas de que a Ucrânia nunca fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e o regresso das tropas aliadas nos países vizinhos às posições anteriores a 1997. Os Estados Unidos e os seus aliados da NATO e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), incluindo Portugal, recusaram tais exigências.

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Portugal com 19.436 novos casos de Covid-19. Morreram 50 pessoas

O boletim divulgado este sábado pela DGS indica que Portugal regista 19.436 novos casos de Covid-19. Desde o último balanço, morreram 50 pessoas.

Foram identificados 19.436 casos de Covid-19, nas últimas 24 horas. De acordo com o boletim divulgado este sábado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), desde o último balanço, morreram 50 pessoas infetadas. Os internamentos baixaram, mas há mais hospitalizações nos cuidados intensivos. Tanto os casos ativos como os contactos sob vigilância ativa recuaram.

O número total de casos confirmados em Portugal desde o início da pandemia subiu para 3.069.128, sendo que, destes, 19.436 foram identificados nas última 24 horas: 6.382 no Norte, 5.778 em Lisboa e Vale do Tejo, 3.640 no Centro, 1.292 no Algarve, 1.125 no Alentejo, 786 nos Açores e 433 na Madeira.

O boletim da DGS indica, por outro lado, que, desde o último balanço, o número de casos ativos recuou: Há agora menos 15.111 pessoas nessa situação, totalizando 585.213.

As autoridades avançam, além disso, que 34.497 pessoas recuperaram da infeção, nas últimas 24 horas, o que significa que, desde que a crise sanitária arrancou, já foram dadas como recuperadas 2.463.423 pessoas em Portugal.

Quanto aos óbitos, desde o último balanço, morreram 50 pessoas: 28 no Norte, 11 no Centro, oito em Lisboa e Vale do Tejo, duas no Algarve e uma no Alentejo. Nas regiões autónomas, não foram registados falecimentos.

A DGS adianta também que há agora menos 100 utentes internados. Portugal conta, por isso, com um novo total de 2.232 internamentos. Já as hospitalizações em cuidados intensivos aumentaram: Há mais uma pessoa nessa situação, totalizando 160.

Quanto ao número de contactos sob vigilância ativa, verificou-se também uma quebra. O total situa-se agora em 615.777 pessoas, menos 12.332 do que no último balanço.

O risco de transmissibilidade nacional está atualmente fixado em 0,88 e a incidência nacional situa-se em 6.099,6 casos de infeção por 100.000 habitantes.

Boletim epidemiológico de 12 de fevereiro:

(Notícia atualizada às 14h37)

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Está a pensar viajar? Estas são as restrições Covid-19 em 12 destinos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Fevereiro 2022

O ECO escolheu 12 destinos e as respectivas restrições Covid, para uma escapadinha de fim de semana ou umas curtas férias lá fora.

A tendência em vários países e cidades do mundo começa a ser de aliviar as restrições pandémicas. Depois de meses marcados por um aumento generalizado das infeções por Covid-19, devido ao aparecimento da variante Ómicron, reconhecida pela comunidade científica como de rápida propagação, o discurso dominante das autoridades começa a ser o da endemia e de superação do vírus.

Tudo isto é acompanhado de uma recuperação nas viagens aéreas, mesmo que ainda não aos níveis pré-pandemia. Por isso, o ECO reuniu as restrições atualmente em vigor em 12 destinos que costumam constar nas escolhas dos portugueses.

Atenas

Todas as pessoas que viajam para Atenas com um certificado digital de vacinação da União Europeia (UE) – o que inclui os portugueses – são obrigadas a apresentar um teste PCR negativo, realizado no máximo 72 horas antes da viagem, ou um teste rápido negativo, realizado até 24 horas antes. As autoridades gregas reconhecem todas as vacinas contra a Covid-19 autorizadas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) ou Organização Mundial de Saúde (OMS), bem como as vacinas Sputnik V, CanSino, Sinopharm e Sinovac.

Ao mesmo tempo, é necessário o preenchimento do formulário Passenger Locator Form (PLF), no máximo, até às 23h59 do dia anterior à chegada à capital grega. As autoridades do país podem ainda realizar testes à Covid-19 a viajantes escolhidos de forma aleatória nos aeroportos.

Quanto à circulação pela cidade, todos os locais de entretenimento, bares e restaurantes retomaram o seu funcionamento normal desde 31 de janeiro, mas ainda não permitem clientes a dançar, estando restringidos a um máximo de seis pessoas por mesa. Aqueles que não têm certificado de vacinação, não podem entrar nesses espaços, nem em cafés, cinemas, teatros, lojas de retalho e ginásios.

No entanto, desde 7 de fevereiro que os certificados de vacinação emitidos há mais de sete meses para adultos deixaram de ser válidos para aceder a espaços públicos fechados, a não ser que tenham tomado uma dose de reforço da vacina. O certificado de recuperação por infeção com Covid-19 só é válido por três meses, enquanto os não vacinados só podem entrar em certas lojas de bens essenciais, tais como farmácias e supermercados.

O uso de máscara é obrigatório em todos os espaços públicos interiores e exteriores. Em locais como supermercados e farmácias e nos transportes públicos, é necessário usar ou dupla máscara (uma das quais pelo menos deve ser cirúrgica) ou uma máscara N95/FFP2, de acordo com o Governo grego.

Brasil

Apesar de o Presidente brasileiro questionar frequentemente a eficácia das vacinas contra a Covid-19, o “país irmão” requer aos portugueses com mais de 12 anos que apresentem certificado de vacinação completa, bem como um teste PCR ou antigénio negativo, realizados até 72 horas antes do primeiro local de embarque ou até 24 horas antes, respetivamente, ou um certificado de recuperação de infeção por Covid-19.

A apresentação de teste negativo ou de certificado de recuperação é também necessária para transitar dentro dos diferentes estados brasileiros. É ainda necessário preencher um formulário até, no máximo, 24 horas antes de embarcar, apresentando-o depois à chegada. O documento está disponível aqui.

Em algumas cidades do Brasil, os viajantes têm de usar máscara em espaços públicos ao ar livre, nos transportes públicos e em espaços comerciais, incluindo em lojas e ginásios.

Cabo Verde

Este conjunto de ilhas no continente africano costuma constar entre as principais escolhas dos portugueses no momento de viajar, mas no que toca a restrições pandémicas, ainda deverão continuar por mais algum tempo, segundo admitiu o Governo cabo-verdiano esta semana. Todo o país está em situação de contingência, o que fez regressar o uso obrigatório de máscara na via pública e já levou à proibição das festas de Carnaval, a maior festa popular em Cabo Verde.

Para quem, mesmo assim, pretende viajar para este país, terá de registar-se neste site e preencher uma declaração de saúde (neste site) pelo menos cinco dias antes da ida. Além disso, os viajantes portugueses a partir dos 12 anos têm de apresentar um teste negativo PCR, feito até 72 horas antes da partida, ou antigénio, feito até 48 horas antes. Não é necessário apresentar certificado de vacinação, nem fazer quarentena após a chegada.

Antes do check-in em hotéis e outros alojamentos turísticos, ou para ter acesso a eventos desportivos ou culturais, é necessário apresentar um certificado de saúde (obtido neste site), que consiste num comprovativo de vacinação completa, de teste negativo à Covid-19 ou de recuperação de infeção por SARS-CoV-2.

Cuba

Para entrar nesta ilha caribenha, é necessário preencher uma “declaração de saúde do viajante” através deste site, a partir do qual os passageiros receberão um código QR para apresentar às autoridades cubanas de saúde e imigração à chegada. Ao mesmo tempo, os passageiros com mais de 12 anos precisam de apresentar prova de vacinação completa e um teste PCR negativo, realizado até 72 horas antes da partida do primeiro ponto de embarque.

Ainda assim, podem ser sujeitos a observação médica ou a um teste PCR à chegada. Usar máscara é obrigatório em todos os locais públicos, incluindo nos transportes, e é aconselhado levar álcool gel e toalhitas desinfetantes, pois estes materiais podem ser limitados em Cuba.

Estocolmo

A Suécia seguiu os passos da Dinamarca e da Finlândia e levantou restrições como a exigência de teste negativo ou certificado de vacinação para entrar no país a cidadãos do bloco comunitário, incluindo para os portugueses. Assim sendo, na chegada a Estocolmo, será apenas necessário mostrar um documento de viagem válido.

O levantamento de medidas restritivas alarga-se também ao acesso a eventos e locais públicos, não sendo necessário apresentar o certificado digital Covid-19 para entrar em bares, restaurantes, centros comerciais ou transportes públicos. As restantes restrições em vigor deverão ser levantadas a partir de 1 de abril, caso não aumentem as infeções e os internamentos.

Londres

Para quem é vacinado, a entrada em Londres deixou de implicar a apresentação de certificado de vacinação ou de um teste negativo feito antes da viagem, sendo apenas necessário o preenchimento do PLF nas 48 horas prévias ao embarque. Os não vacinados, além do PLF, têm de apresentar um teste negativo PCR ou antigénio feito até dois dias antes, e também realizar um teste PCR no máximo até ao segundo dia após a chegada, que deve ser agendado (e pago) antes da viagem. Neste caso, será necessário cumprir isolamento caso o resultado do teste seja positivo.

Face à diminuição de novos casos de Covid-19 na Inglaterra, o uso de máscara mantém-se obrigatório apenas nos transportes públicos londrinos. No entender do Governo britânico, a decisão de usar máscara deve partir da consciência de cada um, mas aconselham a sua utilização em espaços cheios e fechados.

 

Maldivas

Pelo menos 48 horas antes de partir para as Maldivas, os viajantes têm de preencher o formulário “Declaração de Saúde do Viajante”. Todos os passageiros com mais de um ano de idade devem também apresentar um teste negativo PCR (feito até 96 horas antes do primeiro porto de embarque), tendo de ser novamente testados entre o terceiro e o quinto dia após a sua chegada (exceto se tiverem visto de turista).

Quanto ao uso de máscara, é obrigatório nos aeroportos, em viagens domésticas e em todos os espaços públicos fechados, segundo o Ministério do Turismo do país.

Nova Iorque

Viajar para o outro lado do Atlântico, até à cidade da “Big Apple”, implica o cumprimento de medidas idênticas às das restantes regiões, mas são mais apertadas quanto à vacinação. Os viajantes provenientes de Portugal com mais de dois anos, independentemente do estatuto de vacinação, devem apresentar um teste PCR ou antigénio negativo, feito até 24 horas antes do primeiro ponto de embarque. Este requisito só não se aplica a quem tem um certificado de recuperação emitido até 90 dias antes.

Contudo, os viajantes terão de estar totalmente vacinados e apresentar certificado de vacinação completa antes de embarcar para a cidade norte-americana, visto que as isenções de vacinação autorizadas pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla inglesa) não incluem passageiros em turismo.

A redução nos contágios por Covid-19 fez a governadora da cidade nova-iorquina levantar a obrigatoriedade do uso de máscara na maioria dos espaços fechados, como em supermercados, desde a passada quinta-feira, mantendo-se o seu uso em vigor nos transportes públicos.

Paris

Tendo em conta que Portugal pertence à UE, os cidadãos nacionais vacinados têm de apresentar o certificado que comprova a vacinação completa contra a Covid-19, sendo que as autoridades francesas só aceitam vacinas reconhecidas pela Agência Europeia do Medicamento. Contudo, estes casos não necessitam de apresentar teste à chegada à capital francesa, contrariamente aos não-vacinados, que têm de apresentar um teste PCR negativo (feito nas 48 horas anteriores à viagem) ou um antigénio negativo (feito nas 24 horas anteriores ao embarque).

Além disso, quer os vacinados, quer os não vacinados, têm de apresentar uma declaração juramentada na qual afirmam que não têm sintomas de infeção por Covid-19 e que não estiveram em contacto com uma pessoa que testou positivo nos últimos 14 dias. À chegada, os viajantes necessitam ainda de preencher o formulário PLF, tal como acontece a quem viaja para Portugal.

Paris não enfrenta qualquer confinamento, mas para ir a restaurantes, bares, cinemas, museus, teatros e eventos desportivos precisará de mostrar certificado digital que comprove vacinação completa ou recuperação da Covid-19 com não mais de seis meses, ou ainda um certificado oficial de contraindicação à vacinação. O uso de máscara é exigido em Paris também nos locais ao ar livre.

República Dominicana

Os portugueses estão entre os viajantes que não precisam de apresentar um teste negativo à Covid-19 para entrar na República Dominicana, segundo o Ministério do Turismo do país. Nos aeroportos e outros pontos de entrada do país, todos os que apresentarem sintomas e alguns passageiros escolhidos aleatoriamente têm de realizar um teste rápido à chegada, excluindo aqueles que tenham vacinação completa ou um teste PCR ou antigénio negativo, realizado nas 72 horas anteriores. Antes do embarque, têm de preencher um “bilhete eletrónico” que irá gerar um código QR, que deverá ser apresentado à chegada.

Contudo, não é necessário apresentar certificado de vacinação para entrar nas estâncias, estabelecimentos e transportes turísticos. A apresentação de certificado (que comprove a vacinação completa ou um teste PCR realizado pelo menos sete dias antes) é exigida aos viajantes com mais de 12 anos para entrar em estabelecimentos fora dos hotéis e complexos turísticos, como em discotecas, restaurantes, bares, centros comerciais, lojas, casinos ou ginásios.

O uso de máscara é obrigatório em espaços interiores, tais como transportes públicos e espaços comerciais, e em locais onde o distanciamento social não é possível, mas nas praias é de utilização opcional.

Roma

Para entrar na Itália, os viajantes portugueses necessitam de preencher o PLF e mostrar o certificado digital Covid-19, que deve provar ou vacinação completa ou recuperação de infeção por SARS-CoV-2, bem como apresentar um teste negativo (PCR, feito nas últimas 48 horas, ou antigénio, nas 24 horas antes da chegada à capital italiana). Na ausência destes requisitos, terá de cumprir uma quarentena obrigatória de cinco dias, sendo necessário apresentar um teste negativo no final desse período.

A apresentação de certificado de vacinação ou de recuperação da Covid-19 é ainda exigida no acesso a transportes públicos, bares, restaurantes, hotéis, ginásios, discotecas, elevadores de estâncias de esqui e estádios. Ou seja, nestas situações, já não é aceite um teste negativo. O uso de máscara na via pública e nos espaços exteriores deixou de ser obrigatório desde esta sexta-feira, segundo noticiado pelo The Local, sendo exigido apenas em todos os locais públicos interiores.

Viena

A Áustria tem estado em destaque na imprensa internacional por ser um dos primeiros países a tornar obrigatória a vacinação contra a Covid-19. Este é, efetivamente, um requisito importante para quem deseja visitar o país – neste caso, a capital austríaca. É então necessário apresentar o certificado de vacinação ou recuperação, bem como um teste PCR negativo (realizado até 72 horas antes da viagem). Porém, está isento da apresentação de teste negativo quem já recebeu a terceira dose (ou dose de reforço) e os recuperados de infeção por SARS-CoV-2.

Apesar de ter terminado o confinamento nacional no final de janeiro, ainda é preciso mostrar a prova de vacinação completa ou de recuperação da Covid-19 para entrar em lojas de bens não essenciais, locais culturais, entre outros. Restaurantes, hotéis, teatros e cinemas estão novamente abertos mediante condições rigorosas, como horário de encerramento à meia-noite. As autoridades recomendam o uso da máscara FFP2, exceto nos momentos de refeição.

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Ucrânia: Embaixada dos EUA ordena saída do seu pessoal não essencial

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2022

"O Departamento de Estado ordenou a partida de funcionários norte-americanos não essenciais da embaixada", anunciou a embaixada em Kiev no Twitter.

A embaixada dos Estados Unidos em Kiev ordenou este sábado a retirada do seu pessoal não essencial, depois de Washington ter alertado para a iminência de uma ofensiva russa contra a Ucrânia.

“Hoje [este sábado], o Departamento de Estado ordenou a partida de funcionários norte-americanos não essenciais da embaixada devido aos contínuos relatos de uma acumulação militar russa na fronteira com a Ucrânia, indicando a possibilidade de uma ação militar significativa”, anunciou a embaixada em Kiev na rede social Twitter.

Na sexta-feira, os Estados Unidos apelaram aos seus cidadãos para deixarem a Ucrânia o mais rapidamente possível, um apelo que foi seguido por outros países, incluindo Reino Unido, Países Baixos, Canadá, Austrália, Japão, Israel, Bélgica e Alemanha.

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Comunidade portuguesa na Alemanha defende “nova contagem” dos votos da emigração

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2022

Grupo de Reflexão e Intervenção da Diáspora Portuguesa da Alemanha considera anulação de grande parte dos votos dos emigrantes uma "falta de respeito, de ética e de moral política”.

O Grupo de Reflexão e Intervenção da Diáspora Portuguesa da Alemanha (GRI-DPA) pede que o Tribunal Constitucional declare “obrigatória” uma “nova contagem” dos votos da emigração portuguesa na Europa.

Num comunicado enviado à agência Lusa, o GRI-DPA diz ter decidido “refletir e protestar veementemente” contra o que qualifica de “falta de respeito, de ética e de moral política”, bem como de “discriminação declarada dos direitos constitucionais dos eleitores pelo círculo da Europa.”

Mais de 80% dos votos dos emigrantes portugueses no círculo da Europa, num total de 157.205, foram considerados nulos, após protestos do PSD. A distribuição mantém-se, com o PS e PSD a conquistarem dois deputados cada nos círculos da emigração.

O GRI-DPA argumenta que muitos eleitores, que “fizeram tudo certinho” viram o seu voto não ser contabilizado, com todos os partidos concorrentes na emigração a terem sido afetados, “uns bem mais do que outros”.

No documento, com o título em jeito de pergunta – “Farsa ou total falta de respeito pelos direitos constitucionais dos eleitores das Diásporas portuguesas” – são deixadas algumas dúvidas, por exemplo sobre os motivos da falta de solicitação de uma decisão jurídica final ao Tribunal Constitucional.

“Os esforços feitos por todos os partidos concorrentes, em ordem a um aumento substancial da participação cívica e política, sobretudo através de militância e de informação no seio da Emigração, foram completamente destruídos”, pode ler-se no comunicado.

Acrescenta o documento que as consequências ainda “não são mensuráveis neste momento”, sendo, para já, impossível avaliar os efeitos “destrutivos da confiança política e partidária, da política de emigração e do papel da justiça, a curto, médio e longo prazo”, frisa.

“Apesar da maioria absoluta garantida ao PS nas eleições nacionais considerar pouco importante o assunto, que toca profundamente o Direito Constitucional do eleitor emigrante – apenas porque se trata de garantir mais quatro Deputados – é inaceitável e indigno de uma Democracia”, acusa o Grupo de Reflexão e Intervenção da Diáspora Portuguesa da Alemanha.

O comunicado de três páginas termina defendendo a possibilidade de o governo tomar posse sem os quatro deputados que ficariam ainda por decidir, apelando a uma “nova contagem” que deverá ser declarada “obrigatória” pelo Tribunal Constitucional.

O número total de votantes no círculo da Europa equivale a 20,67% do número de inscritos, o que representa um forte aumento da participação relativamente às legislativas de 2019, quando apenas 12,05% dos eleitores inscritos no estrangeiro votaram.

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Covid-19: Noruega retira as últimas restrições

  • Lusa
  • 12 Fevereiro 2022

"Agora podemos ter interações sociais como antes, sair à noite, ir a eventos culturais e outros", afirmou o chefe de Governo da Noruega.

A Noruega retirou este sábado as últimas restrições para fazer face à Covid-19, como regras de distanciamento social e o uso de máscara em espaços lotados, apesar do aumento nas infeções com a variante Ómicron.

O primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, disse este sábado em conferência de imprensa que restrições como um metro de distância nos comboios desaparecem. “Agora podemos ter interações sociais como antes, sair à noite, ir a eventos culturais e outros“, afirmou o chefe de Governo.

A Noruega já tinha suspendido a maioria das outras restrições relacionadas com a Covid-19 no início deste mês, como obrigação de teletrabalho, a limitação do tamanho das reuniões ou restrições à venda de álcool.

A obrigação de isolamento por quatro dias após um teste à Covid-19 positivo é também diminuída para uma recomendação simples, enquanto as crianças com sintomas respiratórios não são mais obrigadas a fazer o teste.

O chefe do Governo, no entanto, sublinhou que “a pandemia não acabou” e aconselhou as pessoas não vacinadas e os mais frágeis a continuarem a respeitar o distanciamento social e a usarem máscaras quando o distanciamento não for possível.

O Instituto Norueguês de Saúde Pública (FHI) disse que o país ainda não atingiu o pico de infeções pela variante Ómicron, mas que esse pico é esperado para breve. O número de internamentos relacionados com a Covid-19 aumentou 40% na última semana.

Desde o início da pandemia, foram registados na Noruega 986.851 casos positivos e 1.440 mortes relacionadas com o vírus. No país europeu mais de 91% da população recebeu pelo menos duas doses da vacina.

O FHI estima que três a quatro milhões de pessoas de uma população total de 5,4 milhões podem ser infetadas até ao verão.

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Montenegro estará pronto para entrar na corrida à liderança do PSD

  • ECO
  • 12 Fevereiro 2022

Depois de ter reunido com Rui Rio, Luís Montenegro estará pronto para entrar na corrida à liderança do PSD. Paulo Rangel e Miguel Pinto Luz também ponderam avançar.

Ainda que, oficialmente, nada esteja fechado quanto às eventuais candidaturas à liderança do PSD, Luís Montenegro já estará pronto para avançar, depois de se ter encontrado com Rui Rio, na terça-feira, avança este sábado o Correio da Manhã (acesso pago). De acordo com o jornal, Paulo Rangel e Miguel Pinto Luz também ponderam entrar na corrida. O Conselho Nacional deverá aprovar eleições internas numa data entre 20 de abril e 15 de maio.

Nas eleições legislativas de 30 de janeiro, os socialistas conseguiram a maioria absoluta e, em reação, Rui Rio anunciou que não se irá candidatar a presidente do PSD, nas próximas eleições diretas” por considerar que não há “utilidade” em continuar à frente da liderança dos sociais-democratas.

Este sábado, o Correio da Manhã avança que na corrida à presidência do PSD poderão entrar, assim, Rangel, Pinto Luz e Montenegro. Este último, indica o jornal, já conta com o apoio direto de Salvador Malheiro, líder da distrital de Aveiro e homem-forte de Rio, mas também com a confiança de Hugo Soares, que sucedeu a Montenegro na liderança da bancada parlamentar. Entre os montenegristas, há o sentimento de que é o único capaz de agregar o partido, mas fonte próximas do político em causa admitem que é melhor haver adversários para legitimarem a presidência de Montenegro.

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📹 Portugal está na cauda da Europa na retoma pós-Covid

Com base nas últimas previsões da Comissão Europeia, o ECO explica-lhe em vídeo como vai comparar a retoma económica em Portugal com a dos restantes Estados-membros da União Europeia.

Segundo as contas da Comissão Europeia que constam das previsões de inverno divulgadas esta semana, a economia portuguesa chegará ao final de 2023 com o menor crescimento do PIB face ao valor pré-pandemia, o de 2019, entre os Estados-membros da União Europeia.

As previsões de inverno mostram que todos os países vão recuperar os níveis pré-pandemia até ao final de 2022, mas há diferenças significativas entre países. Por exemplo: o PIB do conjunto da União Europeia já atingiu esse nível no terceiro trimestre de 2021, enquanto Portugal só chegará lá no segundo trimestre de 2022.

Veja aqui o vídeo:

https://videos.sapo.pt/JLg04I8rleJLOS5d7PsF

 

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Valérius vai investir 1,5 milhões na Dielmar

  • ECO
  • 12 Fevereiro 2022

A prioridade da Valérius para a Dielmar é renovar os equipamentos e modernizar a unidade fabril, num investimento calculado em 1,5 milhões de euros.

A Valérius vai investir 1,5 milhões de euros na Dielmar, avança este sábado o Dinheiro Vivo. A prioridade é renovar os equipamentos e modernizar a unidade fabril, de modo a que a fábrica possa voltar a laborar em junho ou julho, com “todos os ex-funcionários que queiram ficar”.

“Segundo me dizem, a fábrica estaria a produzir 180 a 200 fatos por dia. Queremos duplicar a produção, ninguém estará a mais“, diz o líder do grupo Valérius, José Manuel Vilas Boas Ferreira. De acordo com o Dinheiro Vivo, os funcionários começaram esta semana a formação e já há acordos com a Hugo Boss e três outras grandes marcas. Os lucros são esperados, por isso, já em 2023.

Foi no final de janeiro que o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, anunciou que a Valérius tinha chegado a acordo para ficar com a Dielmar, que pediu insolvência em agosto.

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“Muita gente que votaria no PSD absteve-se por causa do Chega”

  • ECO
  • 12 Fevereiro 2022

Quem o diz é o estratega da campanha de António Costa: "Há muita gente que iria votar no PSD, que nunca iria votar em António Costa e que por causa desta má relação entre o PSD e o Chega, absteve-se".

Luís Paixão Martins, o estratega da campanha eleitoral de António Costa acredita que “muita gente” que iria votar no PSD, na ida às urnas de 30 de janeiro, acabou por se abster por causa da má relação do partido de Rui Rio com o Chega. Em entrevista ao Público (acesso condicionado), diz, assim, que a questão do Chega tirou mais votos ao PSD do que deu ao PS.

“Enquanto o dr. António Costa, mal ou bem, matou a ‘geringonça’ no primeiro dia, o dr. Rui Rio, pelo contrário, confundiu muito o partido Chega com os eleitores do Chega e tratou o André Ventura como um aliado. Mais tarde foi moldando a sua relação com esse aliado… Tentou até mitigar o discurso do dr. André Ventura, arredondar, amaciar a maneira como ele falava. Acho que este tema prejudicou mais o PSD do que beneficiou o Partido Socialista“, afirma Luís Paixão Martins.

E acrescenta: “Há muita gente que iria votar no PSD, que nunca iria votar no dr. António Costa e que por causa desta má relação entre o PSD e o Chega, absteve-se. A questão do Chega foi mais importante para a abstenção no campo do PSD”. De notar que, nas eleições legislativas de 30 de janeiro, o PS conseguiu a maioria absoluta, com 119 mandatos.

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