Algarve registou em 2024 o maior número de hóspedes de sempre

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2025

No ano passado, o número de hóspedes atingiu os 5,2 milhões no Algarve, "ultrapassando pela primeira vez a marca dos 5,1 milhões registados em 2023”.

O Algarve alcançou o maior número de hóspedes de sempre em 2024, com os estabelecimentos de alojamento turístico a acolher 5,2 milhões de visitantes, revelou esta sexta-feira a Região de Turismo do Algarve (RTA).

A RTA destaca também que, além do maior número de hóspedes de sempre na região, o aeroporto internacional Gago Coutinho, em Faro, atingiu o “maior registo da sua história”, superando os 9,8 milhões de passageiros em 2024.

“O Turismo do Algarve volta a bater recordes, consolidando a sua posição como principal destino turístico de Portugal. Em 2024, o número de hóspedes nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiu os 5,2 milhões, ultrapassando pela primeira vez a marca dos 5,1 milhões registados em 2023”, salienta a RTA, em comunicado.

O registo obtido em 2024 representa um “crescimento de 2,6%”, comparativamente com o ano anterior, e “reflete a forte atratividade da região, impulsionada pelo aumento de hóspedes tanto residentes (+1,3%) como não residentes (+3%)”, indica a RTA.

A Região de Turismo algarvia assinala também que, em termos de dormidas, os números preliminares da atividade turística nacional em 2024, divulgados esta sexta pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram “um aumento de 1,9% face ao ano anterior, totalizando 20,7 milhões de dormidas”.

“Embora ainda ligeiramente abaixo do recorde pré-pandemia de 20,9 milhões, a região mantém-se como o principal destino turístico nacional, registando o maior número de dormidas no país”, aponta. A evolução também foi positiva (mais 0,5 pontos percentuais) na ocupação por quarto no alojamento turístico da região, que se situou nos 58,6%, indica.

“Já na estada média, o Algarve manteve-se como a segunda região com maior duração das estadias, com 3,95 noites, apenas atrás da Região Autónoma da Madeira”, observa. A RTA destaca ainda os mais de 9,8 milhões de passageiros comerciais que passaram pelo aeroporto de Faro em 2024, número que representa “o maior registo da sua história e um crescimento de 2% face a 2023”.

Os mercados turísticos que mais contribuíram para o aumento de passageiros em Faro foram o britânico, com 4,4 milhões de passageiros (mais 0,3%), o alemão, com 1,13 milhões (mais 9,7%), e o irlandês, com 967.000 passageiros (mais 7,9%), precisa.

O Algarve também teve um recorde de 1,46 milhões no número de voltas jogadas nos campos de golfe, em 2024, obtendo “um crescimento de 5%” comparativamente com o ano anterior, realça a RTA, apontando outubro (179.000 voltas), abril (162.000) e março (153.000) como os meses com maior procura para a prática da modalidade na região.

O presidente do Turismo do Algarve, André Gomes, citado no comunicado da RTA, considera que o “Algarve é um dos destinos turísticos mais completos da Europa” e que os recordes alcançados “refletem a confiança dos turistas no destino” e o “impacto positivo” que a atividade tem na economia regional e nacional.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 28 milhões de euros

  • ECO
  • 31 Janeiro 2025

O jackpot desta sexta-feira é de 28 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 28 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 31 de janeiro:

Números: 22, 30, 41, 44 e 49

Estrelas: 2 e 7

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“O normal é que o Estado venda a participação no Novobanco”

Ministro das Finanças afirmou ao ECO que não quer o Estado a ter mais um banco público e que “se a oportunidade surgir” irá vender a participação no Novobanco.

Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças, em entrevista ao programa “O Mistério das Finanças”Hugo Amaral/ECO

Para o ministro das Finanças, “não é muito normal que o Estado português detenha 25% de um banco privado”. Pelo que, “se a oportunidade surgir”, o normal é que venda a sua participação no Novobanco, adianta Joaquim Miranda Sarmento ao ECO no podcast ‘O Mistério das Finanças’, que estará disponível nas plataformas de streaming em breve e é transmitido na CNN Portugal ao sábado à tarde.

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O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível em áudio e vídeo nas principais plataformas.

Do ponto de vista conceptual, o normal é que o Estado, se a oportunidade surgir, venda a sua participação. Até porque com 25% dificilmente controla a gestão”, afirma Miranda Sarmento.

O ministro entende que ter a Caixa Geral de Depósitos (CGD) a 100% nas mãos dos contribuintes é aquilo que lhe “parece razoável” e não quer “o Estado a ter mais um banco público”.

O fundo Lone Star informou o ministério de que irá vender entre 25% e 30% do Novobanco através de uma oferta pública inicial (IPO), “o que significa que a Lone Star continuará a ser o acionista maioritário, ou a ter o controlo da gestão, dada a dispersão em mercado se o IPO se realiza”, referiu. Fundo de Resolução e Direção-Geral do Tesouro e Finanças detêm os restantes 25%.

No entanto, não se descarta a venda a um banco concorrente, nacional ou internacional. Miranda Sarmento revela que o Governo estará atento: “Eu salientei a importância de haver bancos nacionais com peso no mercado e centros de decisão nacional. Mas no final do dia, se a Lone Star decidir vender o Novobanco, (…) aí teremos de ver quem são os concorrentes a quererem comprar o Novobanco e o mercado ditará. Veremos na altura em função das circunstâncias o que pretendemos fazer”.

Esta quinta-feira, questionado sobre o tema do Novobanco, o presidente do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, disse que o Caixabank está “preparado e tem experiência” em movimentos de consolidação, mas destacou que uma decisão partirá sempre do acionista espanhol – que no próprio dia já havia descartado o interesse em aquisições em Portugal.

Sobre o papel do banco público, o ministro afirmou no podcast ‘Mistério das Finanças’ que a Caixa não serve para políticas públicas. “E quando serviu, correu muito mal ao país e aos contribuintes”, notou. Elogiou a gestão “de elevadíssima qualidade e profissionalismo” e que “vai ser muito reforçada com os novos órgãos sociais”. Tem lucros excessivos? “É muito melhor ter um banco público a dar lucros do que a dar prejuízos”, respondeu.

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Governo acusa PS de querer escancarar portas aos familiares de imigrantes

O ministro da Presidência alerta que uma das propostas dos socialistas "aparenta" abolir "os limites ao reagrupamento familiar". É uma "perigosa, problemátca", sublinha.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, acusa o PS de querer voltar a escancarar as portas do país à imigração através de uma proposta que “aparenta” acabar com “os limites” à entrada de familiares, afirmou esta sexta-feira, na sede do Governo, em reação às sete medidas apresentadas pelo grupo parlamentar socialista.

“Há uma medida perigosa: a aparente abolição de limites ao reagrupamento familiar”, sublinhou o governante, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3. Leitão Amaro reconhece que “o reagrupamento familiar”, que permite a entrada em Portugal dos familiares dos imigrantes, “é um dos canais adequados” e que “deve ser agilizado”. Porém, alertou, “há um limite do Estado para tratar administrativamente dos processos” e “há um limite da sociedade e do Estado para integrar” os familiares.

Permitir esta “porta de entrada sem limites, como parece da proposta apresentada, seria problemático”, porque pode levar a que “a porta seja novamente escancarada”, reforçou. Por isso, Leitão Amaro instou o PS a explica esta proposta.

Em relação a outras duas medidas socialistas, também deixou críticas. O ministro da Presidência, que tem a pasta da imigração, considera “errada” a proposta para “transformar a [Agência para a Integração Migrações e Asilo] AIMA numa nova instância”. Leitão Amaro defende antes “a contratação dos 50 peritos que já estão a ser colocados” e a “reorganização de processos”.

Quanto aos vistos para trabalho sazonal, apresentada pelo PS, o ministro considera que medida é “inexpressiva”. O governante frisou que essa modalidade, que já existe para contratos temporários, terá uma “expressão ínfima” no caso do trabalho sazonal, que “representa 0,6% dos vistos anuais”. “A proposta tem virtualidades, mas representa uma realidade não significativa”, sublinhou.

Apesar dos reparos, Leitão Amaro saudou “o esforço construtivo do PS” ao apresentar sete propostas. E constatou que “as boas medidas são cópias de medidas que o Governo tem em curso”. “O PS reconhece o erro grave da política de imigração do Governo anterior, o erro de uma governação de oito anos, o erro do que foi dito pelo próprio PS há oito dias”, rematou.

(Notícia atualizada às 20h17)

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Ministro da Economia visita fábrica da Fuso “atento” aos desafios do setor automóvel

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2025

O ministro acredita que setor automóvel em Portugal “saberá certamente continuar o caminho de inovação e de criação de valor”.

O ministro da Economia visitou esta sexta-feira a fábrica da Mitsubishi Fuso Truck Europe (MFTE), instalada em Tramagal (Abrantes), tendo afirmado estar “atento” aos desafios do setor automóvel, e a “sentir o pulso” da atividade económica nos vários setores.

“Estamos atentos aos desafios do setor automóvel e temos estado no terreno, junto das empresas, para perceber o ponto de situação da indústria”, afirmou à Lusa o ministro Pedro Reis, que visitou as instalações da MFTE, fábrica que exporta 90% da produção de camiões Canter a diesel e elétricos para toda a Europa e para alguns países não comunitários.

Na visita guiada à fábrica, onde se inteirou da forma de produção, da capacidade dos motores, das baterias elétricas e testou um dos modelos Canter, o ministro reuniu-se depois à porta fechada com o presidente executivo da MFTE, o alemão Arne Barden, que assumiu o cargo em janeiro de 2022, tendo depois indicado andar a “auscultar” as empresas no país.

Temos estado por todo o país a auscultar as nossas empresas, em vários setores e segmentos, para ir medindo de perto o pulso da atividade. Tivemos um bom resultado no crescimento económico de 2024, e sabemos que precisamos de continuar a caminhar para atingir o ritmo de crescimento que queremos para a economia portuguesa”, declarou.

Questionado sobre a atual realidade do setor automóvel, o governante afirmou que o mesmo se constitui como “um setor importante para a economia portuguesa, com elevados níveis de conhecimento e talento”, e que “saberá certamente continuar o caminho de inovação e de criação de valor”.

No caso específico da unidade da Mitsubishi, “tem a particularidade de se tratar de um investimento no interior de um grupo japonês com acionistas alemães e que desenvolve veículos comerciais, agora também elétricos, muito vocacionados para a exportação. São produzidos numa unidade versátil que merece o nosso acompanhamento e elogio pela sua dinâmica e resiliência”, afirmou Pedro Reis.

A Mitsubishi Fuso Truck Europe emprega hoje 423 trabalhadores e fechou 2024 com uma produção a rondar as 7.700 unidades dos modelos Canter e eCanter (contra 12 mil unidades em 2023), e uma faturação na ordem dos 200 milhões de euros, abaixo dos 334 miljõesregistados em 2023.

Em declarações à Lusa, fonte oficial da MFTE precisou, em 2024, que a fábrica do Tramagal, que funciona como centro de produção da FUSO Canter e eCanter para os mercados europeus, registou em 2023 um volume de negócios de 334 milhões de euros (270 milhões de euros em 2022) e 12.075 unidades produzidas (cerca de 10 mil em 2022), sendo França, Itália, Alemanha e Espanha os “principais mercados”, a par de Marrocos, que hoje se mantêm.

Inaugurada em 1964, “a fábrica da FUSO é atualmente um dos maiores empregadores da região e o terceiro maior fabricante automóvel em Portugal”, indicou a mesma fonte. A unidade fabril do Tramagal foi fundada em 1964 através de uma ‘joint-venture’ entre a empresa familiar portuguesa Duarte Ferreira e o antigo fabricante francês de camiões Berliet.

A MFTE, empresa do grupo Daimler Truck, resultado da divisão do grupo Daimler, “é a líder mundial no mercado de pesados” e engloba sete marcas: Mercedes-Benz, FUSO, Setra, BharatBenz, Freightliner, Western Star e Thomas Built Buses.

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Casa Branca confirma que taxas aduaneiras ao Canadá, México e China avançam no sábado

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2025

Primeiro-ministro canadiano promete resposta "decisiva" e "enérgica", mas "razoável" às tarifas dos EUA. Presidente mexicana está à espera das medidas de Trump de "cabeça fria".

A Casa Branca confirmou esta sexta-feira que as taxas aduaneiras impostas pelo Presidente Donald Trump aos produtos provenientes do Canadá, México e China, previstas para entrar em vigor a 1 de fevereiro, irão avançar efetivamente este fim de semana.

“O Presidente vai impor amanhã [sábado] tarifas de 25% ao México, 25% ao Canadá e 10% à China pelo fentanil ilegal que produzem e permitem que seja distribuído no nosso país”, explicou a porta-voz da Casa Branca (presidência norte-americana), Karoline Leavitt.

Trump tinha vindo a ameaçar a imposição de tarifas para garantir uma maior cooperação dos países para impedir a imigração ilegal e o contrabando de produtos químicos usados para fazer fentanil, mas também prometeu usar tarifas para impulsionar a produção nacional e aumentar as receitas do Governo federal.

Os Governos do Canadá e do México já reagiram a esta confirmação, assegurando estar preparados para todos os cenários e prometendo responder adequadamente ao início da implementação de tarifas por parte dos Estados Unidos. A Presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, reiterou que o seu Governo está preparado “para qualquer cenário”.

“Vamos esperar, como sempre disse, com a cabeça fria (…). Estamos preparados para qualquer cenário e estamos a tentar manter diálogo”, explicou a Presidente mexicana na sua habitual conferência de imprensa matinal. Sheinbaum garantiu que o Governo do México tem “um plano A, um plano B, um plano C”, caso haja alguma manobra por parte das autoridades norte-americanas.

Também o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, avisou o Presidente norte-americano, Donald Trump, que se decidir impor tarifas de 25% sobre as importações canadianas irá receber uma resposta “decisiva” e “enérgica”, mas “razoável” por parte do Canadá.

“Estamos num momento crítico. Como o Presidente Trump declarou, continua empenhado em impor tarifas ao Canadá a partir de amanhã (sábado, dia 01 de fevereiro). Não sabemos exatamente como será, mas sei duas coisas: se o Presidente decidir impor tarifas, estaremos preparados para responder”, prometeu o chefe de Governo do Canadá.

Trudeau esclareceu que o seu Governo está preparado para “qualquer cenário possível” e avisou que as tarifas terão “consequências desastrosas para os Estados Unidos”, uma vez que “colocarão empregos americanos em risco, aumentarão os preços”, além de que “vão minar a segurança coletiva”.

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Cofina marca assembleia-geral para avançar com dissolução da empresa

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2025

A reunião magna da empresa, antiga dona do Correio da Manhã e Negócios, foi marcada para 27 de fevereiro. Administração diz que "não logrou encontrar alternativas de investimento para a sociedade".

A Cofina marcou para dia 27 de fevereiro a assembleia-geral de acionistas que vai decidir a dissolução e consequente saída de bolsa da sociedade que, após a venda da divisão de media, deixou de ter atividade.

Em comunicado enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG), Rui Pereira Dias, explica que, “tratando-se embora de uma AG anual, que por isso inclui na sua ordem de trabalhos os assuntos respetivos, a reunião para que se convocam os senhores acionistas tem como particular finalidade a discussão e votação da dissolução da sociedade com partilha imediata dos haveres sociais, à luz do que é proposto pelo Conselho de Administração”.

De acordo com o documento, “até à data, o Conselho de Administração não logrou encontrar alternativas de investimento para a sociedade e não tem qualquer perspetiva de que venha a surgir uma oportunidade nesse sentido”. Tendo em conta que a antiga dona do Correio da Manhã, Negócios, Record e Sábado se depara com a inexistência de novos investimentos “suficientemente atrativos”, o Conselho de Administração “considera terminado este ciclo e esgotado o objeto social da Sociedade”.

Por isso, propõe a dissolução imediata, bem como “a partilha imediata dos haveres sociais, atendendo a que, na presente data, não existem quaisquer dívidas na esfera da sociedade”, que totalizam 2.105.085 euros.

Os outros pontos da reunião, que decorrerá na sede da sociedade, no Porto, consistem na aprovação das contas do exercício de 2024 e dos relatórios de Governo Societário e Gestão, bem como da proposta de aplicação de resultados do exercício de 2024.

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Greenvolt regista aumento de capital de 75 milhões

O aumento de capital foi realizado por novas entradas em dinheiro e compreendendo a emissão de 9.024.511 novas ações ordinárias.

A Greenvolt anunciou, esta sexta-feira, um aumento de capital de 75 milhões de euros, num comunicado publicado na página da Comissão do Mercado e de Valores Mobiliários (CMVM), o regulador dos mercados.

O capital social da empresa sobe aos 767.094.274,62 euros, sendo que anteriormente estava fixado nos 692.094.274,62, lê-se na nota partilhada com os investidores. Desta forma, o capital passa a estar representado por 187.299.770 ações.

“A Greenvolt informa que foi hoje submetido a registo junto da Conservatória de Registo Comercial o aumento de capital acima referido, realizado por novas entradas em dinheiro e compreendendo a emissão de 9.024.511 novas ações ordinárias, escriturais e nominativas, sem valor nominal”, informa a empresa.

As ações foram subscritas pelo acionista GVK Omega, o veículo criado pela KKR para realizar a Oferta Pública de Aquisição (OPA) que culminou na saída de bolsa da Greenvolt, no passado mês de novembro.

Foi no dia 21 de novembro que uma empresa do private equity norte-americano KKR comprou as ações que ainda se encontravam nas mãos dos pequenos investidores, colocando um ponto final na cotação dos títulos da empresa liderada por João Manso Neto.

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Marcelo tenciona marcar eleições presidenciais para 25 de janeiro de 2026

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2025

Marcelo antevê as presidenciais serão "um momento muito intenso, pelo número de candidatos" e comentou que não se lembra de uma campanha presidencial "que tenha começado tão cedo".

O Presidente da República anunciou esta sexta-feira que tenciona marcar as eleições presidenciais de 2026 para 25 de janeiro, calhando uma eventual segunda volta em 15 de fevereiro, três semanas depois.

“Eu não posso ter preferência em matéria de candidatos presidenciais. Eu tenho um voto, exercerei o meu voto daqui por menos de um ano, no dia 25 de janeiro”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, em Campo Maior, no distrito de Portalegre. O chefe de Estado deslocou-se a Campo Maior para as comemorações do 20.º aniversário da Associação Coração Delta, iniciativa que não consta da sua agenda divulgada à comunicação social.

Sobre as presidenciais de 2026, Marcelo Rebelo de Sousa antevê que serão “um momento muito intenso, pelo número de candidatos” e comentou que não se lembra de uma campanha presidencial “que tenha começado tão cedo”. “Vai ser um tempo de grande debate, de grande reflexão dos portugueses, sobre o mundo, sobre a Europa, sobre Portugal, e com muito tempo para escolher”, acrescentou.

Todas as dez anteriores eleições presidenciais em democracia se realizaram em janeiro, excetuando as duas primeiras após o 25 de Abril de 1974, para as quais a Constituição de 1976 estabelecia prazos especiais, associadas ao início e termo da primeira legislatura. As primeiras eleições foram em 27 de junho de 1976 e as segundas em 07 de dezembro de 1980.

As terceiras realizaram-se em 26 de janeiro de 1986. Foram as únicas até agora com uma segunda volta, que aconteceu em 16 de fevereiro de 1986. As seguintes foram em 13 de janeiro de 1991, 14 de janeiro de 1996, 14 de janeiro de 2001, 22 de janeiro de 2006, 23 de janeiro de 2011, 24 de janeiro de 2016 e 24 de janeiro de 2021.

A Lei Eleitoral do Presidente da República estabelece que o chefe de Estado “marcará a data do primeiro sufrágio para a eleição para a Presidência da República com a antecedência mínima de 60 dias”. Um eventual segundo sufrágio, se nenhum dos candidatos obtiver “mais de metade dos votos validamente expressos, não se considerando como tal os votos em branco”, acontecerá “no vigésimo primeiro dia posterior ao primeiro” entre os dois candidatos mais votados – neste caso, será em 15 de fevereiro.

A lei impõe que tanto o primeiro como o eventual segundo sufrágio se realizem “nos 60 dias anteriores ao termo do mandato do Presidente da República cessante”, período que começa em 08 de janeiro de 2026, sendo a data de fim do mandato 09 de março.

As candidaturas podem ser apresentadas até “trinta dias antes da data prevista para a eleição” – neste caso, até 26 de dezembro – por “cidadãos eleitores portugueses de origem, maiores de 35 anos”, propostas por “um mínimo de 7.500 e um máximo de 15.000 cidadãos eleitores”.

O período oficial de campanha – que nos termos da lei “inicia-se no 14.º dia anterior e finda às 24 horas da antevéspera do dia marcado para a eleição” – será entre 11 e 23 de janeiro. Havendo uma segunda volta, a campanha decorrerá “desde o dia seguinte ao da afixação do edital” com os resultados do primeiro sufrágio “até às 24 horas da antevéspera” da votação.

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Banco de Portugal abandona X

  • + M
  • 31 Janeiro 2025

Também o Tribunal de Contas já tinha anunciado o abandono tanto do X como do Facebook, devido a "inúmeras situações violadoras da legislação nacional e da legislação da União Europeia".

O Banco de Portugal comunicou o abandono da plataforma X (ex-Twitter). “O Banco de Portugal decidiu descontinuar as suas publicações no X. Esta conta continuará a existir como arquivo. Continuamos ativos no LinkedIn, Instagram e YouTube”, lê-se na publicação do Banco de Portugal, onde se encontra ainda a hashtag#goodbyeX”.

Por outro lado, o Banco de Portugal comunicou também a sua chegada ao Bluesky, plataforma concorrente do X. “Nova plataforma, novas ligações. Seguimos mais próximos. Olá, Bluesky”, lê-se numa publicação no LinkedIn.

Antes, também o Tribunal de Contas já havia anunciado o abandono tanto do X como do Facebook. Num despacho a que o +M teve acesso, o Tribunal de Contas explica que tem usado estas plataformas como “canais oficiais de divulgação da sua atividade”, mas que as mesmas se têm “revelado em inúmeras situações violadoras da legislação nacional e da legislação da União Europeia, tendo sido mesmo sancionadas por violação de direitos fundamentais, designadamente por incumprimento da legislação de proteção de dados e da proteção dos consumidores“.

“As regras de concorrência também têm sido objeto de processos por infração. A plataforma X abandonou a verificação de conteúdos, o que resultou na proliferação de discursos de ódio, sendo patente a utilização desta plataforma para promover a desinformação. Recentemente, a plataforma Facebook anunciou o fim da verificação das publicações, comummente designado por fact-check, e da moderação de discursos de ódio, legitimando-se desse modo a publicação de conteúdos discriminatórios, com o que formalizou a estratégia de desconsideração do regime jurídico da União Europeia, designadamente do Regulamento dos Serviços Digitais”, enquandra-se no documento.

Neste quadro, não podendo o Tribunal de Contas ser veículo para uso de plataformas que não cumprem o direito da União, deixa de utilizar estas redes sociais para interagir com os cidadãos e com as entidades, passando a privilegiar a comunicação através do seu sítio institucional“, conclui-se no documento.

No mesmo dia, também o Banco central alemão, o Deutsche Bundesbank, anunciou na própria plataforma o abandono do X. “Decidimos descontinuar nossas atividades em X, cujos padrões de discussão se tornaram cada vez mais inaceitáveis”, disse um porta-voz do Bundesbank, citado pelo Central Banking.

O abandono da plataforma de Elon Musk já tem vindo a ser recorrente mesmo noutros setores como o dos media. Também em janeiro, o Le Monde juntou-se a outros meios franceses (Ouest France, Sud Ouest, Mediapart, La Voix du Nord) ou ao The Guardian e La Vanguardia na decisão de deixar de publicar no X.

Mas também entre a comunidade em geral, o abandono do X parece ser uma tendência. Em novembro, as desativações de contas no X atingiram um pico no dia a seguir às eleições nos EUA, tendo sido registadas mais de 280 mil desativações através da web a nível global a 6 de novembro, um dia a seguir às eleições. Só no nos EUA abandonaram a rede cerca de 115 mil pessoas.

Outras redes sociais têm beneficiado destes abandonos do X. A rede social Threads, por exemplo, que se tem firmado como o principal concorrente, divulgou em novembro um incremento de 35 milhões de novos utilizadores.

A taxa de crescimento do Threads — que viu a sua base de utilizadores crescer em 15 milhões entre 1 e 14 de novembro – aumentou ainda nos 10 dias seguintes, durante os quais foram registados 20 milhões novos utilizadores.

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Montenegro foi quem mais apareceu nas notícias da TV em 2024. Protagonizou mais de 94 horas de informação

  • + M
  • 31 Janeiro 2025

André Ventura e Pedro Nuno Santos aparecem na segunda e terceira posição no ranking de maior exposição mediática em 2023. Marcelo, que liderou a exposição mediática em 2023, caiu para o quarto lugar.

Luís Montenegro liderou a exposição televisiva em 2024, ao protagonizar 1.981 notícias, num total de 94 horas e 25 minutos de duração durante o ano passado.

Na segunda posição surge André Ventura, líder do Chega, que proyagonizou 1.658 notícias ao longo do ano passado, num total de 74 horas e 20 minutos de duração. A fechar o pódio, no terceiro lugar, surge Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, que interveio na primeira pessoa em 1.422 notícias com 68 horas e 28 minutos de duração. Os dados são do serviço Telenews, da Marktest.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que liderou a exposição mediática em 2023, caiu este ano para o quarto lugar, enquanto Mariana Mortágua ocupa a quinta posição. Enquanto Marcelo protagonizou 1.290 notícias, num total de 57 horas e 41 minutos, a coordenadora do Bloco de Esquerda interveio na primeira pessoa em 1.004 notícias de 40 horas e 48 minutos de duração.

Entre os dez nomes que mais figuraram nas notícias televisivas durante o ano de 2024, segue-se Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal (35 horas e 4 minutos), Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP (32 horas e 55 minutos), Inês Sousa Real, porta-voz do PAN (27 horas e 40 minutos), Ana Paula Martins, ministra da Saúde (21 horas e 26 minutos) e Rui Tavares, líder do Livre (21 horas e 7 minutos).

A análise foi feita, de acordo com dados da Telenews, aos principais noticiários dos canais generalistas e excluiu programas, debates ou entrevistas. A contabilização do tempo refere-se ao tempo total de duração da notícia em causa.

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Noesis reforça aposta na descentralização com escritórios na Guarda e Castelo Branco

Consultora tecnológica portuguesa está presente em sete países. Só em Portugal emprega 1.200 pessoas e tem escritórios em Lisboa, Porto, Coimbra, Covilhã, Proença-a-Nova, Guarda e Castelo Branco.

A Noesis, consultora tecnológica portuguesa, vai reforçar a presença no interior do país e prepara-se para abrir dois escritórios, na Guarda e Castelo Branco, no próximo dia 3 e 12 de fevereiro, respetivamente. Serão contratadas 25 pessoas no âmbito das novas aberturas para as áreas de low-code, qualit ymanagement ou automação.

“Esta é uma estratégia que implementámos há muitos anos, de criação de centros de competências descentralizados, com equipas especializadas, de onde prestamos serviços aos nossos clientes, nacionais e internacionais”, explica ao ECO o CEO da consultora de tecnologias de informação. “De forma remota, em regime de nearshore ou offshore, desenvolvemos projetos para todos os mercados onde operamos: Portugal, Espanha, Irlanda, Holanda, Brasil, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos”, nota Alexandre Rosa.

Esta é uma estratégia que implementámos há muitos anos, de criação de centros de competências descentralizados, com equipas especializadas.

Alexandre Rosa

CEO da Noesis

A consultora tecnológica portuguesa está a recrutar para áreas como o desenvolvimento low-code, quality management ou automação. No entanto, não exclui a contratação de outros perfis com competências nas áreas de data analytics, inteligência artificial, ou developers em outras linguagens de programação.

“Queremos recrutar quer perfis recém-licenciados, oriundos da Universidade da Beira Interior e dos Institutos Politécnicos da Guarda e de Castelo Branco, como perfis mais seniores e com experiência no mercado”, detalha ao ECO o líder da Noesis.

A abertura destes dois novos escritórios reflete a aposta da Noesis na região da Beira Interior, que teve início em 2022 com a abertura do escritório na Covilhã e de um pequeno polo no Instituto Politécnico da Guarda (IPG). Só na região da Beira Interior, a consultora tecnológica, que foi adquirida em 2020 pela espanhola Altia (grupo cotado na bolsa espanhola BME Growth), emprega cerca de 70 colaboradores.

A Noesis tem ainda um centro de competência em Coimbra onde emprega 150 pessoas. “A Noesis sempre procurou criar estes polos de desenvolvimento intimamente ligados à comunidade académica e às universidades, apostando, por isso, em regiões com instituições de referência e capacidade formativa nas áreas da Engenharia e da Tecnologia“, realça Alexandre Rosa.

Só em Portugal, a consultora emprega 1.200 pessoas e tem escritório em sete localizações: Lisboa, Porto, Coimbra, Covilhã, Proença-a-Nova, e agora Guarda e Castelo Branco. A Noesis confirma ao ECO que Portugal é o principal mercado ao representar a “maioria do volume de negócio”. Em 2023, a consultora tecnológica registou um volume de negócios recorde de 67,7 milhões de euros.

Para além de Portugal, a Noesis tem escritórios em Espanha, Irlanda, Países Baixos, Brasil, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos.

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