Vicente Del Bosque: “É bom que as crianças sonhem em ser futebolistas, mas é melhor que o futebol as ajude a tornarem-se pessoas melhores”

  • Servimedia
  • 14 Maio 2025

Lendas do futebol, jogadores em formação e representantes das diferentes ligas debateram com CEO da Moeve o papel do desporto como motor de transformação social, educação e compromisso com o futuro.

O antigo selecionador nacional afirmou que “as crianças devem ter sonhos e o futebol é muito importante no seu desenvolvimento como pessoas. Mas se o sonho de ser futebolista não se concretizar, é bom que o futebol lhes tenha transmitido valores como o esforço, a humildade e o trabalho de equipa”.

Del Bosque sublinhou também a importância das referências morais no balneário: “Toda a minha vida fui educado num balneário e tive grandes referências e líderes morais. Quando era jogador, tive referências como Santiago Bernabéu e companheiros de equipa como Pirri e Camacho. Também tive verdadeiros humanistas como treinadores”.

Na mesma linha, David Villa, embaixador da LALIGA, e Koke Resurrección, jogador do Atlético de Madrid, sublinharam a necessidade de trabalhar com as gerações futuras. “Não só temos de lhes ensinar a marcar um golo no ângulo superior, mas também todos os valores do futebol e da educação”, afirmou Villa. Por seu lado, Koke comentou que “da minha carreira levo comigo o esforço, o trabalho, a humildade e as pessoas que dão tudo pelo futebol. A humanidade.

Em representação do futebol feminino, a ex-futebolista Vanesa Gimbert celebrou o facto de “finalmente as meninas terem modelos femininos”, e a jogadora do Sevilha FC, Débora García, elogiou a nova etapa que esta aliança representa: “Custou-nos muito chegar aqui. É muito importante que empresas como a Moeve nos representem e queiram levar-nos ao topo. O que nos define é a resiliência, o auto-aperfeiçoamento e a paixão”.

Da mesma forma, os jogadores do LALIGA GENUINE Moeve, Alvaro Cano e Rubén Almazán, expressaram o seu orgulho por fazerem parte da competição e o seu entusiasmo por “continuar a realizar sonhos”. Também falaram representantes do LALIGA FC FUTURES, jovens promissores como David Rosa e Jesús Miranda Gambero, que partilharam o seu entusiasmo por esta experiência e o seu desejo de um dia chegarem ao futebol profissional. Como concluiu a anfitriã do evento, Susana Guasch, refletindo o espírito do evento para realçar o valor da colaboração para alcançar os desafios comuns que temos como sociedade, “o futuro é melhor se jogarmos todos juntos”.

Em nome da Moeve, o seu CEO Maarten Wetselaar insistiu no compromisso da empresa com o desporto e a sustentabilidade no âmbito desta aliança: “queremos construir um futuro melhor, com uma energia mais sustentável, e este acordo permite-nos comunicar que, para o conseguir, é necessário unir forças e respeitar a diversidade”. Anunciou também a criação de um Gabinete Técnico de Sustentabilidade Ambiental que acompanhará os clubes na redução da sua pegada de carbono: “Temos uma carteira de ideias que vamos partilhar com os clubes da LALIGA e da Liga F para reduzir o impacto ambiental do futebol”.

O evento formalizou o acordo pelo qual a Moeve se torna patrocinadora de todas as competições de futebol profissional em Espanha: patrocinador principal da Liga F e da LALIGA GENUINE, bem como patrocinador oficial da LALIGA EA SPORTS, da LALIGA HYPERMOTION e do FC FUTURES.

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Hoje nas notícias: PRR, rendas congeladas e Spinumviva

  • ECO
  • 14 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Mais de dois meses após o primeiro-ministro ter dito que a empresa da sua família iria mudar o local da sede, a Spinumviva mantém-se sediada na casa de Luís Montenegro, em Espinho. Já o Fisco, que tem estado a emitir notas de cobrança de IMI para imóveis isentos do imposto, está a responder a contribuintes com o argumento de inexistência de “ferramentas” digitais para resolver o erro. Nas últimas 24 horas, a AD continuou a crescer em sondagem. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Só 11% das camas para estudantes do PRR estão prontas

O Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, que tem financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), previa a criação e remodelação de milhares de camas até meados de 2026, mas a taxa de execução é de apenas 11%. Ou seja, 2139 camas prontas de 19 mil. “A execução dos projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), destinados ao alojamento estudantil a preços acessíveis tem tido algumas dificuldades para manter o normal ritmo e a concretização das intervenções previstas”, admite o Governo. Em causa estarão atrasos em obras.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Fisco culpa informática pela cobrança ilegal de IMI

A Autoridade Tributária (AT), que tem estado a emitir notas de cobrança de IMI para imóveis isentos desse imposto, está a responder a contribuintes com o argumento de inexistência de “ferramentas” digitais para resolver o erro perante as rendas congeladas. “Os pedidos de isenção de IMI feitos nos termos do artigo 46-A do Estatuto de Benefícios Fiscais ainda não podem ser despachados uma vez que os serviços centrais ainda não criaram as ferramentas informáticas necessárias para o fazer”, explica a AT.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Spinumviva mantém sede na casa de Luís Montenegro

Mais de dois meses após o primeiro-ministro ter afirmado que a empresa da sua família iria mudar o local da sede, a Spinumviva mantém-se sediada na casa de Luís Montenegro, em Espinho. O histórico dos atos da Spinumviva existentes na Conservatória do Registo Comercial, consultados pelo Correio da Manhã na terça-feira, mostram que a sede continua no mesmo local desde a sua constituição, em janeiro de 2021. A Spinumviva mantém também no seu objeto social a possibilidade de fazer contratos de consultoria com organismos públicos.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

PS em queda e AD mantém-se em trajetória ascendente

Se as eleições legislativas fossem hoje, a coligação política de centro-direita ganharia sem maioria absoluta. É esta a conclusão da nova sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias (JN), TSF, TVI e CNN Portugal, que acentua a clivagem entre AD e PS. Nesta son­da­gem diá­ria, o PS apro­funda a queda (24,6%), enquanto a AD alarga a van­ta­gem perante a oposição para nove pon­tos per­cen­tu­ais (33,1%). Quase um ponto percentual num dia cresceram também Livre (5,3%) e Bloco de Esquerda (3,2%), ao passo que o Chega e a CDU continuam com 17,8% 3,2% das intenções de voto, respetivamente. Por outro lado, a IL (6,3%) e o PAN (1,1%) desceram ligeiramente menos de um ponto.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Tarifas dos EUA ameaçam emprego nas regiões Norte e Algarve

As tarifas que Donald Trump impôs sobre a União Europeia poderão ter um impacto negativo no emprego das regiões Norte e Algarve em Portugal, as zonas do país que mais dependem das exportações, concluiu o think tank europeu Bruegel. De acordo com uma análise dos investigadores do Bruegel, entre os quais a portuguesa Madalena Barata Rocha, o efeito será “significativo, mas gerível”, porque é inferior ao de choques como o da pandemia ou da crise energética após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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Grupo Albia incorpora Carlos Sanza como novo diretor do Departamento Jurídico

  • Servimedia
  • 14 Maio 2025

De acordo com a empresa, esta nomeação cumpre o objetivo de reforçar uma área chave para o crescimento sustentável do grupo, “garantindo um serviço jurídico de alta qualidade”.

O Grupo Albia, empresa do setor funerário, nomeou Carlos Sanza como novo responsável pelo seu Departamento Jurídico e membro da sua Comissão Executiva.

Com mais de vinte anos de experiência profissional, Carlos Sanza ocupou cargos de grande responsabilidade, como o de diretor do Departamento Jurídico da SEUR, secretário-geral da Empresa Municipal de Serviços Funerários e Cemitérios de Madrid e diretor de Recursos Humanos e Jurídicos do Grupo Ontime. É licenciado em Direito pela Universidade CEU San Pablo e tem um mestrado em Fiscalidade e Consultoria Fiscal.

“A missão do departamento jurídico é acompanhar a empresa na sua evolução, antecipando os riscos, facilitando a tomada de decisões e garantindo a segurança regulamentar em todos os processos. Junto-me a este projeto com entusiasmo, convencido de que, através do trabalho colaborativo e da excelência técnica, podemos proporcionar um grande valor”, afirmou Carlos Sanza.

Daniel Palacios, CEO do Grupo Albia, afirmou que “com a incorporação do Carlos, damos mais um passo no nosso objetivo de construir uma empresa cada vez mais preparada, eficiente e coesa, pelo que lhe dou as boas-vindas e lhe desejo os maiores êxitos nesta nova etapa”.

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Novas ações da EDP Renováveis admitidas à negociação

As novas ações "são fungíveis com as outras ações da EDPR" e "conferem aos seus titulares, a partir desta quarta-feira, os mesmos direitos que as outras ações existentes antes do aumento de capital".

A partir desta quarta-feira os 11 milhões de novas ações da EDP Renováveis, resultantes do aumento de capital anunciado ao mercado na segunda-feira, são admitidas à negociação, anunciou a empresa.

A EDP Renováveis “informa que, nesta data, 11.177.245 ações escriturais ordinárias representativas do capital social da EDPR (i) foram criadas na Central de Valores Mobiliários, e (ii) foram admitidas à negociação no mercado regulamentado Euronext Lisbon em virtude do aumento de capital por incorporação de reservas, deliberado pelo Conselho de Administração da EDPR a 8 de abril de 2025 (de acordo com a delegação da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 3 de abril de 2025) e registado no Registo Comercial das Astúrias a 9 de maio de 2025″, pode ler-se na nota publicada no site da CMVM.

As novas ações “são fungíveis com as outras ações da EDPR” e “conferem aos seus titulares, a partir desta quarta-feira, os mesmos direitos que as outras ações existentes antes do aumento de capital”, em 55,8 milhões de euros, explica ainda a empresa.

Estas ações chegam ao mercado um dia depois de o setor das energias renováveis ter registado ganhos significativos em bolsa, depois de ter sido conhecida uma primeira versão dos cortes que vão ser implementados sobre os apoios para o setor, os quais haviam sido anunciados por Donald Trump no início do seu mandato. Na terça-feira, as ações da EDP Renováveis chegaram a valorizar mais de 11%, tendo terminado a sessão a ganhar 7,49% para os 9,33 euros. Um desempenho acompanhado pela casa mãe, mas de forma não tão expressiva (1,73% para 3,404 euros).

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Competências digitais, visão humanista e colaboração interdisciplinar, qualidades dos profissionais de saúde do futuro

  • Servimedia
  • 14 Maio 2025

I Jornadas de Saúde Digital da Universidade Alfonso X.

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) reuniu personalidades do sistema de saúde de Madrid para analisar a inadequação de competências detectada na prática clínica e a forma de a abordar através da formação universitária, na 1ª Conferência de Saúde Digital da UAX.

“A partir da universidade, temos a responsabilidade de observar com precisão a evolução da prática dos cuidados de saúde e de detetar quais as competências que ainda não estão suficientemente cobertas. Esta leitura da realidade é fundamental para transformar os nossos programas de formação e preparar os profissionais de que o sistema necessita, num contexto em que a tecnologia redefine papéis, processos e decisões clínicas”, explicou Aida Suárez, decana da Faculdade de Ciências Biomédicas e da Saúde da UAX. A UAX está a trabalhar para alargar esta formação a todos os cursos de saúde até ao ano letivo de 2026-27.

A reunião abordou a urgência de formar e avaliar as competências digitais, a transformação estrutural que os cuidados de saúde estão a sofrer e o potencial da tecnologia avançada e da computação quântica, bem como o papel que o humanismo médico continua a desempenhar na prática clínica para conceber o sistema de saúde do futuro.

Nuria Ruiz, diretora-geral da Sermas, introduziu a sessão recordando que a transformação digital dos cuidados de saúde “não é apenas tecnológica, é uma oportunidade para repensar a forma como cuidamos dos doentes e para mudar a forma como prestamos cuidados, e isto tem fundamentalmente a ver com as pessoas”.

María Teresa Requena, diretora médica do Hospital Severo Ochoa, sublinhou que a formação em digitalização tem sido realizada de forma pontual “de uma forma muito intensa, variada e pouco homogénea”, e alertou para a necessidade de repensar a sua abordagem de formação.

Entre as aptidões e competências tecnológicas apontadas pelos especialistas, destacam-se a literacia de dados e a IA aplicada à prática clínica: os estudantes devem saber identificar quais as ferramentas a aplicar de acordo com o contexto, o doente e o seu valor clínico. Marcos Hernández, vice-diretor médico do Gregorio Marañón, insistiu: “Tenham o máximo de formação em dados possível. A IA vai transformar não só a relação com o paciente, mas tudo”.

Por outro lado, Javier Hernández, coordenador da Red Oncológica Madrileña (Sermas) e professor da UAX, defendeu a necessidade de formar os estudantes em computação quântica aplicada à saúde: “Trata-se de uma mudança de cultura”.

Acreditam que é necessário aprender a utilizar a tecnologia como uma ferramenta que ajuda na prática dos cuidados de saúde, tornando-a mais exata e eficiente, sem depender dela. Nas palavras de Marta del Olmo, Diretora-Geral Territorial do HU Rey Juan Carlos, HU Infanta Elena e HU General de Villalba, “o aspeto transformador das competências digitais é a forma como muda a tomada de decisões. Não se trata de saber como utilizar as ferramentas, mas de saber quando e com que doentes as utilizar”. Uma ideia partilhada por muitos oradores, que defenderam a tomada de decisões clínicas com base em dados e critérios éticos.

Indicaram também que os perfis clínicos e técnicos devem aprender a trabalhar em conjunto. Antonio Urda, Diretor de Assuntos Governamentais da Savana, salientou que “são necessários médicos que falem a linguagem da tecnologia e engenheiros que compreendam a linguagem clínica”. Esta opinião foi partilhada por Javier Hermoso, Diretor de Estudos de Engenharia Biomédica da UAX, que esclareceu que “não se trata de uma usurpação entre campos”.

Para além da formação tecnológica, todos os profissionais sublinharam a importância de não perder a abordagem humanista e a capacidade de ouvir ativamente o doente. “Sem pessoas não há saúde. Temos de trabalhar a partir da pessoa, para a pessoa e com a pessoa”, afirmou María Victoria Redondo, coordenadora de Saúde Digital da Licenciatura em Medicina da UAX.

DIGITALIZAÇÃO

Para além da formação dos futuros profissionais, foram abordados os obstáculos que os hospitais enfrentam para ajudar as suas equipas a tirar partido das inovações em prol de cuidados mais eficazes e diagnósticos cada vez mais precisos:

Explicaram que hospitais como o Gregorio Marañón gerem equipas que chegam a ter 50 anos de diferença. A disponibilização de ferramentas adequadas e de formação acessível a todos é fundamental, sublinharam. Marcos Hernández sublinhou que “os idosos são capazes de atuar com um certo grau de facilidade se lhes pudermos fornecer as ferramentas adequadas”.

Ángel Blanco, CIO da Quirónsalud, defendeu a ideia de tornar o doente um agente ativo. “Os doentes virão sempre informados, pelo que temos de tirar partido disso e reduzir a atividade desnecessária”. Por seu lado, Javier Arcos, Diretor Geral do Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz, salientou que o médico do futuro será “um gestor de processos com dados e equipamentos à sua disposição para garantir que os cuidados são aplicados de forma eficaz”.

Os participantes concordaram que a universidade deve assumir o desafio de incorporar as competências digitais desde o primeiro ano, não apenas como uma disciplina isolada, mas de forma transversal. A este respeito, a UAX salienta que foi a primeira a integrar a saúde digital na sua licenciatura em Medicina e está agora a trabalhar para alargar esta abordagem a todos os seus cursos de saúde até 2026. Manuel Grandal, presidente do Comité Científico de Telemedicina e Saúde Digital do Icomem, sublinhou que “os estudantes devem aprender a utilizar, como é feito na UAX, as ferramentas que os profissionais de saúde necessitam e utilizam”.

Patricia Ferrero, Vice-Reitora de Enfermagem e Psicologia da UAX, sublinhou que a UAX procura “integrar estes conteúdos de forma interdisciplinar e aplicá-los em projetos desenvolvidos com empresas, porque não trabalhamos sozinhos nos hospitais”, uma iniciativa com a qual a universidade promove o desenvolvimento de competências e aptidões fundamentais no novo paradigma do profissional de saúde.

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A remodelação da lagoa exterior marca uma nova etapa no projeto de transformação do Caldea

  • Servimedia
  • 14 Maio 2025

Esta ação será levada a cabo durante a primavera e marca o início da segunda fase das obras. O pedilúvio de acesso ao spa será igualmente remodelado e será iniciada a construção do hotel na torre.

Caldea, o centro de lazer termal de Andorra, vai aproveitar esta primavera para remodelar a lagoa exterior, que reabrirá no final de junho. Esta segunda fase de trabalhos surge um ano depois da remodelação da grande lagoa central e constitui uma etapa fundamental no desenvolvimento do projeto de transformação e modernização do edifício, que culminará com a abertura do hotel na torre em 2026.

Quanto aos trabalhos na lagoa exterior, o projeto de arquitetura teve um duplo objetivo: por um lado, alargar o lençol de água para criar uma lagoa com uma zona de banhos maior e mais confortável. Por outro lado, aproxima a natureza do balneário com a introdução de zonas de vegetação com espécies autóctones à volta da água que transformarão este espaço num verdadeiro lago de alta montanha, no meio da urbanidade. Desta forma, será criado um ecossistema que promoverá o bem-estar dos visitantes, com espaços de contemplação, com o objetivo de lhes oferecer uma experiência que os ligue à beleza da paisagem andorrana. Na lagoa haverá camas de hidromassagem e será construído um bar aquático onde serão oferecidas águas aromatizadas, batidos, refrigerantes e champanhe.

Além disso, durante esta primavera, serão também realizados trabalhos de construção de um novo pedilúvio de acesso no spa e de casas de banho e duches mais minimalistas nos balneários, estando a ser acrescentados novos conjuntos às banheiras de hidromassagem. Simultaneamente, será instalada uma grande grua para iniciar os trabalhos de substituição do telhado de vidro da torre onde se situará o hotel.

A instalação destas novas janelas de vidro deve garantir a estanquidade total e o máximo isolamento térmico e acústico da torre. Para tal, será instalado um andaime móvel, em diferentes fases e sob a forma de um tapete, que se deslocará para cima e para baixo da torre, e que será uma das estruturas mais impressionantes alguma vez instaladas no sul da Europa.

Caldea contará com uma equipa técnica que construiu clarabóias impressionantes, como a do Terminal T4 ou a da estação de Atocha, ambas em Madrid. As obras do hotel, um hotel “Adults Only” com 39 quartos duplos, serão completadas com o design interior, os revestimentos e as novas instalações, e deverão permitir a sua inauguração em meados do verão de 2026.

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Telefónica obtém 427 milhões de euros até março, excluindo Argentina e Peru, e confirma dividendos e objetivos

  • Servimedia
  • 14 Maio 2025

Emilio Gayo: “Os resultados do primeiro trimestre correspondem às nossas expectativas e melhorarão ao longo do ano”.

A Telefónica obteve no primeiro trimestre deste ano um lucro líquido de 427 milhões de euros excluindo os ativos da Argentina e do Peru, que já não fazem parte do grupo, informou esta quarta-feira a empresa.

Na sequência dos desinvestimentos realizados na América Latina desde o início de 2025, a empresa classificou a Telefónica Argentina e a Telefónica del Perú (vendidas por 1.190 milhões de euros e 900.000 euros, respetivamente) como “operações descontinuadas” neste primeiro trimestre e reexpressou, para efeitos comparativos, os resultados de 2024.

No caso da Argentina, 1.100 milhões de euros são negativos devido a diferenças de conversão negativas acumuladas, e no Peru 500.000 euros são acumulados devido ao impacto de empréstimos, perdas de capital na venda e resultados.

Incluindo estas “operações descontinuadas”, o resultado trimestral é negativo em 1.731 milhões de EUR, em comparação com o lucro de 532 milhões de EUR registado em janeiro-março de 2024.

As receitas do grupo cresceram 1,3% em termos orgânicos para 9.221 milhões de euros, impulsionadas pelo negócio empresarial (+5,4%) e residencial (+1,8%). As receitas reportadas diminuíram 2,9%, afetadas pelo impacto da taxa de câmbio, que subtraiu 4,1 pontos percentuais.

O EBITDA ajustado ascende a 3.014 milhões de euros, após um aumento orgânico de 0,6% e um decréscimo de 4,2% em termos reportados, devido ao impacto cambial de 4,4 p.p. nos primeiros nove meses.

Em Espanha, as receitas aumentaram 1,7% para 3.170 milhões de euros, com um Ebitda de 1%; no Brasil, as receitas aumentaram 6,2% para 2.337 milhões de euros e o Ebitda cresceu 8%. O volume de negócios da Telefónica Tech foi de 508 milhões, com um crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior.

A dívida financeira líquida reduziu-se em 112 milhões de euros em relação a dezembro, situando-se em 27.049 milhões de euros no final do trimestre, com um rácio de alavancagem de 2,67 vezes o EBITDA.

CUMPRIMENTO DAS EXPECTATIVAS

O capex de janeiro-março foi de 938 milhões de euros, 2,8% inferior ao do 1T2024 organicamente e 6,7% inferior numa base reportada. Como resultado, o rácio do capex sobre as receitas foi de 10,1%.

A Telefónica confirmou na quarta-feira um dividendo de 0,30 euros por ação em dinheiro para 2025, a pagar em duas parcelas: a primeira em dezembro próximo (0,15 euros) e a segunda em junho de 2026 (0,15 euros). Além disso, a segunda parcela do dividendo de 2024, também de 0,15 euros por ação em dinheiro, será distribuída no dia 19 de junho.

Em relação aos objetivos financeiros para o ano, a Telefónica espera um crescimento orgânico ano-a-ano das receitas, do Ebitda e do EbitdaaL menos CapEx, e estabelece também como objetivo um capex inferior a 12,5%, uma geração de caixa semelhante à de 2024 e uma redução da dívida.

O Presidente do Conselho de Administração, Emilio Gayo, declarou na quarta-feira que “os resultados do primeiro trimestre estão em conformidade com as nossas expectativas, enquanto o fluxo de caixa livre reflete a sazonalidade habitual. Os resultados do Grupo irão melhorar ao longo do ano, em conformidade com as nossas orientações para 2025. Durante o segundo semestre do ano, comunicaremos as conclusões da revisão estratégica que estamos a realizar.

MELHORIA EM ESPANHA

No âmbito comercial, o grupo Telefónica encerrou o primeiro trimestre com uma base de 354 milhões de acessos e um crescimento de clientes de fibra e de clientes móveis pós-pagos de 9% e 1%, respetivamente.

Em termos operacionais, a Telefónica finaliza o mês de março com um total de 80 milhões de unidades imobiliárias FTTH passadas (+13%), dentro de um total de 170,9 milhões com redes de ultra banda larga.

Na Espanha, os acessos crescem 5% ano-a-ano devido à alta contribuição das novas linhas IoT (+40% ano-a-ano) e à incorporação de novos acessos grossistas Fiberpass.

Os principais acessos ao retalho registam adições líquidas, com aumentos de 1,7% em clientes BAF, 2% em móvel contrato e 4,5% em TV. O ganho líquido de 66.000 clientes de TV é o melhor em mais de seis anos, e a penetração da velocidade mais alta (1 Gbps) na planta de fibra de varejo supera os 50%. A base convergente aumentou em 5.000 clientes e cresceu 0,5% em relação ao ano anterior.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 14 de maio

  • ECO
  • 14 Maio 2025

Ao longo desta quarta-feira, 14 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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“Nas gerações mais velhas, salário era tabu. Transparência agora é mais natural”. Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Os portugueses trabalham, em média, 38,4 anos. É esse o valor que dá título a este podcast que se debruça em entrevistas quinzenais sobre os temas mais quentes do mundo do trabalho.

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Espanha, Itália, Países Baixos, Reino Unido, Suíça. Com uma carreira de três décadas, Miguel Poisson experimentou trabalhar em vários países da Europa. Mas, afinal, que diferenças há na forma como em cada um desses países se discutem os salários?

Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, o CEO da Sotheby’s Portugal vem debater este tema, mas também a importância dos benefícios extra ordenado. Também neste episódio, Miguel Gonçalves, CEO da Magma Studio, reflete sobre a falta de literacia financeira em Portugal.

“Nas gerações mais antigas, o salário era um tabu. Agora, a transparência é mais natural entre os mais jovens”, salienta o CEO da Sotheby’s Portugal, que admite que no norte da Europa essa abertura ainda é mais comum que nos países do sul do Velho Continente.

Por outro lado, Miguel Poisson frisa que o salário, ainda que continue a ser muito relevante, já não basta para fidelizar o talento. Entre os outros benefícios apreciados, destaca as viagens e a formação de alto nível.

Já Miguel Gonçalves deixa um recado: quando se ganha pouco, a importância de gerir bem o que se tem é ainda maior… Mas Portugal pontua mal nos rankings de literacia financeira.

A Internet, apesar de abundante em informação, não tem sido a melhor formadora, acrescenta o mesmo. O CEO da Magma Studio alerta, assim, que os jovens até estão mais conscientes da importância da literacia financeira, mas não estão necessariamente mais equipados com esses conhecimentos tão pertinentes.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Nesta temporada especial (de nove episódios, entre abril e julho), vamos explorar essa questão do ponto de vista dos rendimentos.

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Start Campus elogia mudança de Trump no limite à compra de chips e espera que reanime interesse em data center de Sines

CEO diz ao ECO que potenciais clientes “interromperam ou abrandaram” conversas com a empresa e está “a acompanhar os desenvolvimentos” da nova administração dos EUA, benéficos para Portugal.

Os limites que os Estados Unidos impuseram a Portugal na compra de chips modernos, anunciados em janeiro e em processo de revisão pela administração Trump, foram suficientes para ter um impacto nas grandes empresas interessadas em utilizar os servidores de Sines. O CEO da Start Campus considera que a mudança do novo presidente norte-americano, que se prepara para rasgar a ordem de Joe Biden, é “bem-vinda”.

“Estamos a acompanhar de perto os desenvolvimentos. Qualquer mudança de política que facilite o acesso a tecnologias avançadas de Inteligência Artificial (IA) é bem-vinda e está alinhada com a ambição de Portugal de desempenhar um papel central no ecossistema global de infraestrutura digital. Embora seja prematuro especular sobre resultados concretos, esta evolução poderá influenciar positivamente futuras discussões de investimento, especialmente em projetos que exijam capacidades de computação de alto desempenho”, afirmou Robert Dunn.

Em entrevista ao ECO a partir do megacentro de dados de Sines, Robert Dunn diz que houve negociações com grandes players que foram suspensas ou ficaram em stand by nestes quatro meses. “Não haverá desinvestimento. Interrompeu ou abrandou algumas das conversas para implementações muito maiores? Sim. Para este edifício [o primeiro do data center] e para os próximos 10-20 megawatts não há impacto. Mas há clientes que podem ser afetados – ou são afetados – por alguns dos limites que foram impostos pela regra lançada em janeiro”, afirmou.

A empresa que está a construir o data center no litoral alentejano está em compasso de espera até esta quinta-feira, quando termina a consulta pública. “Falámos com a Embaixada dos EUA, mas não sabem exatamente. Estamos todos à espera para ver o que sai. Esperamos que esta regra mude já” esta semana, acrescentou o CEO da Start Campus.

Dia 15 de maio era a data prevista por Joe Biden para impor restrições à importação de tecnologia de vanguarda norte-americana, inclusive placas gráficas da Nvidia, especializada em IA. Agora, é a data que se encontra no calendário dos potenciais investidores em Portugal nesta indústria dos semicondutores, sendo que o Departamento do Comércio dos Estados Unidos confirmou que as restrições vão ser ‘rasgadas’ por Donald Trump.

“O novo governo [dos EUA] deve ter ouvido muitas pessoas – Nvidia, hyperscalers… – sobre as desvantagens ou consequências não intencionais desta regra. Não sei até que ponto a vão mudar, mas estamos esperançosos de que a mudança nos beneficie ou, pelo menos, nos coloque em igualdade de circunstâncias”, sublinhou Robert Dunn.

Segundo o CEO da Start Campus, os planos dos inquilinos do SIN01 – o edifício que está a funcionar desde outubro de 2024 – mantêm-se, mesmo aqueles com os quais a empresa está a negociar aumentos de capacidade no centro de dados. Em causa estão cinco empresas de grande dimensão e outras mais pequenas, da Europa e dos Estados Unidos, cuja identidade ainda é desconhecida.

Questionado sobre se mantém a previsão de iniciar as obras do segundo edifício do data center até ao final de junho, o CEO diz que é possível que o arranque da obra se arraste mais uns meses no calendário. “Sempre dissemos que seria por volta do meio do ano. Agora, provavelmente, por causa de coisas como a framework, atrasou por alguns meses, mas não muito mais do que isso”, argumentou.

“Entretanto, o que fizemos foi limpar o terreno e alinhar a cadeia de abastecimento. Já encomendámos os transformadores no ano passado, mas agora estamos realmente a preparar-nos para iniciar o projeto. Fizemos progressos”, garante o gestor responsável pelo projeto que, se for bem-sucedido, deverá trazer para o país investimentos superiores a 30 mil milhões de euros.

“Começaremos a construir assim que tivermos um inquilino-âncora. E isso não significa que precisamos de um inquilino para toda a instalação. Significa apenas que precisamos que um cliente queira ocupar algum espaço”, clarificou Robert Dunn.

O ECO avançou que o Governo dos EUA iria reavaliar a decisão de deixar Portugal fora da lista de 18 países considerados “aliados e parceiros” que escapam às últimas restrições à compra de chips para IA. É uma medida que afeta diretamente o negócio da Start Campus, tendo em conta que depende dos equipamentos tecnológicos onde se concentram os sistemas computacionais das empresas com as quais trabalha.

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A medida de Lurdes Gramaxo para o próximo Governo

  • ECO
  • 14 Maio 2025

O ECO pediu a várias personalidades uma medida essencial para o próximo Governo. A proposta de Lurdes Gramaxo, presidente da Investors Portugal, centra-se em incentivos fiscais para os investidores.

Enquanto associação que representa o setor do investimento em early-stage, consideramos que o fator mais urgente e determinante para o desenvolvimento e sucesso deste ecossistema é a criação de um ambiente de estabilidade e previsibilidade. Neste contexto, aquilo a que apelamos, e que, efetivamente, esperamos do próximo Governo é a capacidade de conceber e implementar políticas públicas consistentes e duradouras, com especial enfoque no estabelecimento de incentivos fiscais eficazes no longo prazo para investidores, alinhados com as melhores práticas europeias.

Para que tal seja possível, é essencial que o novo executivo desenvolva uma estratégia clara, estruturada e ambiciosa para o setor, que seja consensual entre os principais partidos do arco da governação. Só assim será viável assegurar que as medidas adotadas têm continuidade no tempo e resistem à alternância política, promovendo a consistência e, sobretudo, a confiança necessária para atrair e manter investimento e contribuir para a evolução do setor.

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Franceses vendem lote de 570 casas arrendadas por mais de 100 milhões

Tikehau comprou milhares de habitações à banca há quatro anos. Agora este fundo francês colocou à venda parte delas com um valor de mercado acima dos 100 milhões de euros.

Os franceses da Tikehau colocaram à venda um lote de cerca de 570 casas que se encontram arrendadas e que têm um valor de mercado na ordem dos 117 milhões de euros, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO junto de fonte do mercado.

O processo está a ser conduzido pela consultora imobiliária CBRE, que não respondeu às questões colocadas pelo ECO por dever de confidencialidade.

Com esta operação, designada “Project Nest”, a Tikehau procura realizar um importante encaixe financeiro com a alienação de uma parte dos imóveis de habitação que adquiriu aos bancos portugueses há mais de quatro anos.

Em 2021, Novobanco, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco Montepio, BCP e Santander Totta venderam uma carteira de mais de quatro mil casas ao fundo francês (em consórcio com a Albatross), na sua maioria localizadas em Lisboa, Porto e Setúbal, por mais de 300 milhões de euros.

Estes imóveis estavam parqueados em dois fundos de investimento imobiliário para arrendamento habitacional (FIIAH) — o fundo Solução Arrendamento e o fundo Arrendamento Mais — que haviam sido criados no âmbito de um projeto do Governo de Passos Coelho para a criação de um “mercado social de arrendamento”, em 2015.

Na altura, os bancos transferiram centenas de imóveis para os dois fundos e, em troca, receberam unidades de participação desses fundos. Anos mais tarde, em 2021, venderam estes ativos à Tikehau.

Agora, o fundo francês selecionou um conjunto de 570 habitações (todas arrendadas) num pacote que poderá representar um encaixe de cerca de 100 milhões de euros, praticamente um terço do montante que investiu há quatro anos. O comprador tirará partido do rendimento que o portefólio consegue gerar com as rendas pagas pelos inquilinos.

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