Euribor caem a três e seis meses para novos mínimos desde julho e maio de 2023

  • Lusa
  • 24 Junho 2024

A taxa Euribor desceu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses, nos dois prazos mais curtos para novos mínimos respetivamente desde 20 de julho e 17 de maio de 2023.

A taxa Euribor desceu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses, nos dois prazos mais curtos para novos mínimos respetivamente desde 20 de julho e 17 de maio de 2023.Com estas alterações, a Euribor a três meses, que baixou para 3,682%, ficou acima da taxa a seis meses (3,661%) e da taxa a 12 meses (3,580%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, recuou esta segunda-feira para 3,661%, menos 0,030 pontos e um novo mínimo desde 17 de maio de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também baixou esta segunda-feira, para 3,580%, menos 0,042 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu, ao ser fixada em 3,682%, menos 0,004 pontos e um novo mínimo desde 20 de julho de 2023. Em 19 de outubro, a Euribor a três meses atingiu 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

O BCE desceu em 6 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho. Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

A média da Euribor em maio desceu em todos os prazos, mas mais acentuadamente do que em abril e nos prazos mais curtos. A média da Euribor em maio desceu 0,073 pontos para 3,813% a três meses (contra 3,886% em abril), 0,052 pontos para 3,787% a seis meses (contra 3,839%) e 0,021 pontos para 3,681% a 12 meses (contra 3,702%).

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Skoda está a comunicar novo posicionamento. Quer atingir 3 a 4% de quota de mercado

"A prioridade número um é comunicar mais a marca. Comunicar a marca versus produto, e não tanto focar - pelo menos nos meios tipo televisão - em campanhas de preço", afirma o diretor-geral.

A Skoda está a comunicar um novo posicionamento a nível internacional, numa mudança que também está a ser implementada em Portugal, em consonância com as especificidades do mercado português. A marca automóvel de origem checa tem neste momento uma quota de mercado de 2% em Portugal mas quer crescer para os 3 ou 4%.

“A marca Skoda está a fazer uma evolução grande, está a trabalhar em novos segmentos, e estamos a fazer um trabalho de reposicionamento para alinhar a nossa oferta de produto futura com este novo território“, explicou Luís Mateus, diretor-geral da Skoda Portugal, à margem de um evento de apresentação de novidades da marca, ao +M.

Segundo o responsável, a Skoda tem sentido que mercado e os clientes estão a evoluir, têm outras perspetivas e expectativas, evolução que a marca tem de acompanhar. “Nós costumamos dizer que a Skoda evolui, não porque precisa de evoluir mas porque precisa de acompanhar novas expectativas. E é um pouco isso que nós estamos a fazer, sem abdicar daqueles territórios que são os territórios tradicionais da marca Skoda“, acrescentou.

“Estamos a alargar a nossa área de trabalho, procurando conquistar uma nova faixa de clientes que tem expectativas diferentes mas que encaixam perfeitamente naquilo que nós podemos oferecer como marca. Procuramos clientes que têm um perfil mais lifestyle, naturalmente ligados a valores como a família, que dão importância às relações sociais, mas temos produtos completamente diferentes, que tentam atingir diferentes faixas de mercado e diferentes perfis de tipologia de clientes”, referiu.

A abrangência desta mudança é “vasta”, explica Luís Mateus, pelo que as alterações não passam apenas pela comunicação mas também por uma imagem renovada dos concessionários, que será “atualizada para colocar uma imagem mais atual e alinhada com o que a marca quer fazer para o futuro, a nível global“.

Esta nova imagem dos concessionários vai começar a ser implementada ainda este ano, mas na maior parte dos espaços a alteração vai decorrer no próximo ano, num processo “ongoing” que demorará até três anos a estar concluído, avançou o responsável.

Mas também em termos de produto, os automóveis da marca contam com uma nova linguagem de design, denominada pela marca como “Modern Solid“.

No entanto, há “naturalmente” particularidades do mercado português que têm de ser tidas em conta. “Não podemos fazer copy paste da estratégia internacional, mas em tudo o que diz respeito a modelos ou imagem, existe um alinhamento muito grande face àquilo que a fábrica preconiza“, detalhou Luís Mateus.

No caso do mercado português, a marca vai assim, sobretudo, olhar principalmente para o produto. “Os clientes portugueses têm o seu próprio perfil de compra, pelo que temos tido um cuidado muito grande em olhar para o produto que temos de fábrica e em adaptá-lo para o nosso mercado. Falo sobretudo em termos de motorizações, equipamentos, variantes, coisas que são válidas para Portugal porque temos essa procura, mas que muitas vezes não se aplicam noutros mercados, cujo perfil de compra dos clientes é diferente”, referiu.

Luís Mateus, diretor-geral da Skoda Portugal.

Atualmente, a marca tem no ar em Portugal uma campanha do Skoda Kamiq mas num “curto espaço de tempo”, vão ser lançados mais três modelos, “todos sempre acompanhados com fortes campanhas de comunicação que têm o propósito claro de reforçar a marca, dentro do que nós pretendemos atingir em termos de mercado e potencial”, explicou Luís Mateus.

Os três modelos são o Skoda Superb, o Skoda Kodiaq e, mais para o final do ano o “facelift e bestseller“, Skoda Octavia. As campanhas que vão acompanhar o lançamento destes três modelos vão marcar presença em televisão, naquela que é uma “parte importante” do investimento, porque “cumpre alguns dos requisitos, nomeadamente em termos de construção de imagem de marca, que é um pilar importante da nossa estratégia”, entende o responsável.

Em termos criativos, a Skoda trabalha com a Lola Normajean, agência que “conhece bem aquilo que procuramos como marca e as nossas regras de comunicação e que tem cumprido muito bem o seu papel de preparar a marca para aquilo que nos propomos em termos de mercado”, explicou Luís Mateus ao +M.

Para desenvolver esta estratégia de comunicação, a marca automóvel conta com um orçamento para marketing “relevante”, disse Luís Mateus, embora sem concretizar o valor. “Temos um trabalho muito importante de reforçar a imagem de marca, portanto é importante, sobretudo no momento dos lançamentos, colocar a fasquia muito alta. Temos um valor muito razoável em termos de investimento, e a nossa perspetiva no fundo é continuar a manter um media mix que seja equilibrado e que procure atingir os nossos propósitos“.

No entanto, o propósito não é apenas comunicar uma campanha de venda, mas sobretudo apostar numa campanha de posicionamento, assegurou Luís Mateus. “A prioridade número um é comunicar mais a marca em si. Comunicar a marca versus produto, e não tanto focar – pelo menos nos meios tipo televisão – em campanhas de preço”, afirma.

Para conseguir isto este reforço do seu posicionamento, segundo explicou também na apresentação Teresa Lameiras, diretora de marca e comunicação da SIVA-PHS (importadora e distribuidora em Portugal das marcas do grupo Volkswagen, ao qual pertence a Skoda), a marca de origem checa tem apostado em desenvolver a sua notoriedade, nomeadamente através de patrocínios a nível desportivo e internacional, exemplificando com o patrocínio à Volta a França (Tour de France).

Já em termos nacionais e de ciclismo, a marca apostou num patrocínio às provas Granfondo. Além disso promoveu o Skoda Enyaq no programa televisivo Olhá Festa, da SIC, e desenvolveu parcerias com os influenciadores Tiago Teotónio Pereira e Sandra Duarte Cardoso.

Segundo Luís Mateus, a Skoda tem estado a crescer “consecutivamente a dois dígitos” em termos de vendas em Portugal, procurando reforçar de forma sustentada a sua quota no mercado português, o qual “tem algumas particularidades que muitas vezes ajudam a crescimentos rápidos, mas pouco sustentados”, como o facto de 30% do mercado automóvel em Portugal ser em modelo rent-a-car.

A marca de origem checa tem neste momento tem uma quota de 2% em Portugal, mercado onde, grosso modo, são vendidos cerca de 200 mil carros por ano. O objetivo da marca é de crescimento, perspetivando que nos próximos anos consiga crescer para os 3 ou 4%.

Achamos que neste momento estamos bem lançados para o fazer. As bases estão colocadas e implementadas, no entanto a marca está alerta para outros fatores que possam torcer um pouco aquilo que está planeado, como a entrada de novas marcas no mercado, a questão dos canais de venda – sobretudo o rent-a-car que tem um peso muito grande no mercado português – ou questões fiscais”, concluiu Luís Mateus.

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Federação Portuguesa de Futebol já arrecadou 12,75 milhões de euros em prémios no Euro 2024

  • Lusa
  • 24 Junho 2024

Se Portugal vencer todos os jogos da fase de grupos e conquistar o campeonato europeu de futebol garante um total de 28,25 milhões de euros em prémios da UEFA.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) arrecadou, até agora, 12,75 milhões de euros em prémios com a participação da seleção nacional na fase final do Euro 2024, na Alemanha, montante que poderá aumentar já frente à Geórgia.

De acordo com a UEFA, a qualificação para o torneio germânico valeu logo aos ‘cofres’ da FPF, e ao dos restantes 23 países, 9,25 milhões de euros, número esse que ascendeu com os triunfos sobre República Checa (2-1), na estreia em Leipzig, e Turquia (3-0), em Dortmund.

No Euro 2024, cada vitória na fase de grupos vale um milhão de euros e o empate tem uma ‘recompensa’ de 500 mil euros.

Por isso, mesmo já qualificado e com o primeiro lugar assegurado, Portugal tem um milhão de euros em jogo na quarta-feira com a Geórgia, em Gelsenkirchen, no fecho do Grupo F.

O triunfo sobre a Turquia valeu ainda mais 1,5 milhões de euros à FPF, referente ao prémio pelo apuramento para os oitavos de final.

No dia 1 de julho, em Frankfurt, ainda com adversário a designar (será um dos melhores terceiros classificados do Grupo A, B ou C), Portugal poderá arrecadar ainda mais 2,5 milhões de euros, caso siga para os quartos-de-final.

Um lugar nas meias-finais vale 4 milhões, com o segundo lugar a ter um prémio de 5 milhões e o título de campeão a chegar aos 8 milhões.

Ao todo, uma equipa que vença todos os jogos da fase de grupos e consiga conquistar o Euro2024 regressa a casa com 28,25 milhões de euros a mais nas suas contas.

No total, a UEFA vai distribuir 331 milhões de euros em prémios no Euro 2024.

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Queda do consumo obriga setor do vestuário a antecipar saldos

  • ECO
  • 24 Junho 2024

Marcas já estão a implementar descontos para escoar produtos depois de se assistir a uma retração no consumo. Associações do setor apelam a “saldos mais inteligentes” para equilibrar margens de lucro.

Depois de uma retração no consumo devido à inflação e face às temperaturas amenas para a época, as grandes marcas já estão a implementar descontos para escoar produtos, quando ainda passam poucos dias desde o início do verão. O setor do vestuário e do calçado, sobretudo os pequenos lojistas, criticam a desregulação do comércio e apontam que os períodos de saldos estão desfasados da realidade, levando à perda de rentabilidade e ao encerramento de lojas, denunciam ao Jornal de Notícias.

O retalho está a emagrecer, a indústria está pressionada e a perder postos de trabalho“, um cenário que é convidativo para “importações de menores custos” provenientes de países terceiros, em particular asiáticos, realça o porta-voz da Associação Portuguesa dos industriais de Calçado, Componentes, Artigos de pele e seus Sucedâneos, Paulo Gonçalves, citado pelo JN. Para César Araújo, presidente da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção, os saldos deveriam ser “a partir de 20 de agosto e até final de setembro”, pois assim permitiria equilibrar as margens de lucro da fábrica e do próprio retalhista.

Outro problema identificado pelo setor é o facto de as marcas comprarem produtos com muita antecedência, necessitando depois de vender os artigos que se acumulam nos armazéns a preço de saldo. É um “duplo prejuízo”, ao vender um produto abaixo do preço e depois as peças que não são vendidas têm de ser destruídas, refere ainda o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). Enquanto isso, a Deco alerta os consumidores para a política de trocas e devoluções de cada loja e sugere o alargamento do período de 30 dias para o desconto ser feito.

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Portugal Capital Markets Day: Quais as tendências da economia portuguesa?

  • BRANDS' ECO
  • 24 Junho 2024

Vários líderes, empresários e representantes do governo vão juntar-se no dia 28 de junho, em Lisboa, na conferência Portugal Capital Markets Day, que abordará as tendências da economia portuguesa.

A Conferência Portugal Capital Markets Day acontece já no próximo dia 28 de junho, a partir das 9 horas, no Centro de Congressos de Lisboa, em Belém. O evento, que tem como tema “Investir em Portugal – Uma economia em transformação”, vai abordar as oportunidades que Portugal dispõe para investidores, bem como as principais tendências que moldam a economia portuguesa.

Vai ser exibida em streaming aqui:

Todos os presentes vão ouvir as perspetivas de diferentes especialistas, líderes empresariais e representantes do governo, que falarão desde as novas oportunidades de infraestruturas ao inovador setor da energia, dos avanços na área da saúde ao fascínio do turismo e da agroindústria, e, ainda, do panorama de investimento diversificado e dinâmico que Portugal tem para oferecer.

O evento arrancará com o discurso de abertura de Miguel Athayde Marques, Presidente da Associação Portuguesa de Emitentes (AEM) e de Isabel Ucha, CEO EURONEXT Lisboa. Após isso, seguir-se-ão as primeiras apresentações da conferência. A primeira, das 9h20 às 9h35, terá como tema “Como é que a Política Económica vai apoiar o Investimento Estrangeiro?” e será feita por Joaquim Miranda Sarmento, Ministro do Estado e das Finanças Portugal.

Já segunda, das 9h35 às 9h45, que tem como mote “Libertar o Potencial: a Transformação do Mercado de Capitais em Portugal”, ficará a cargo de Abel Sequeira Ferreira, Diretor Executivo da AEM. Por fim, na última apresentação da manhã, das 9h45 às 10h15, Ricardo Reis, Professor na Católica Lisbon School of Business & Economics e Coordenador do Relatório “Structural Trends Shaping Portugal’s Economy and Growth”, vai apresentar os resultados deste estudo.

Depois destas apresentações, seguir-se-ão três mesas redondas. A primeira, das 10h15 às 10h45, com o tema “Transição energética: um papel claro para os mercados de capitais”, terá como oradores António Lobo Xavier, Presidente da EDP; Filipe Crisóstomo Silva, Diretor Executivo da GALP; Pedro Norton, CEO da Finerge. Este debate será moderado por Abel Sequeira Ferreira, Diretor Executivo da AEM.

A seguir, depois de um coffee-break começará a segunda mesa redonda, das 11h15 às 11h45, sobre Healthcare: Construir a partir de dentro”. Nesta, moderada por Carlos Robalo Freire, CEO da AON Portugal, marcarão presença Isabel Vaz, CEO da Luz Saúde e Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde.

Já a última mesa redonda da conferência, moderada por Isabel Ucha, CEO do Euronext Lisboa, das 11h45 às 12h15, abordará o tema “Turismo: no centro das novas tendências” e tem como convidados João Bugalho, CCO da Arrow Global Portugal; José Theotónio, CEO do Pestana Hotel Group; e René Arié, CEO da Arié Investimentos.

Por fim, a conferência encerrará com mais duas apresentações – uma com o tema “Emissão de ações e de dívida: o enquadramento português”, que será abordado por Pedro Cassiano Santos, Partner Bancário e Financeira da Vieira de Almeirda, e Paul Mihailovitch, Managing Director e Head of Southern Europe ECM, J.P. MORGAN; e outra sobre “O papel dos mercados de capitais”, a cargo de Stéphane Boujnah, Diretor-Geral da Euronext NV, e Miguel Athayde Marques, Presidente da AEM.

Os interessados em assistir à conferência deverão inscrever-se aqui.

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O poder dos intermediários de crédito na promoção da literacia financeira

  • BRANDS' ECO
  • 24 Junho 2024

Como é que os intermediários de crédito podem melhorar a literacia financeira? A Simplefy está a organizar uma conferência para responder a isso. Em entrevista ao ECO, o CEO da empresa, dá detalhes.

A literacia financeira é cada vez mais reconhecida como um componente essencial para a prosperidade individual e coletiva. Num mundo onde as decisões financeiras se tornaram mais complexas e frequentes, compreender conceitos básicos como orçamento, poupança, investimento e gestão de dívidas é fundamental para garantir uma saúde financeira sólida.

Neste contexto, os intermediários de crédito emergem como figuras-chave, já que podem oferecer orientação e apoio sobre as opções de crédito disponíveis, mas também informar sobre métodos de poupança, por exemplo. Ao educar e aconselhar os seus clientes, estes profissionais não só facilitam o acesso ao crédito de forma responsável, como também contribuem para uma maior literacia financeira na sociedade, promovendo decisões informadas e sustentáveis.

Foi com este objetivo que a Simplefy surgiu, uma empresa especializada em intermediação de crédito e na orientação financeira, que celebra o seu primeiro ano de atividade com um balanço muito positivo. Até ao final de abril do presente ano, alcançou 160 parceiros, o que representa uma média de 27 novas associações por mês, mas espera, até ao final de 2024, chegar aos 250 parceiros de Intermediação de Crédito, tornando-os Personal Bankers e Financial Partners da Simplefy.

Atualmente, a Simplefy conta com 12 instituições financeiras, que permitem oferecer as melhores propostas de crédito aos seus parceiros de intermediação. Para aderir à rede, estes parceiros não necessitam de abrir uma loja física nem suportar custos de entrada. A Simplefy pretende dar destaque à marca que o parceiro de Intermediação de Crédito possa já ter criado, através de uma estratégia conjunta marca original by Simplefy. Além disso, os parceiros passam a ter acesso ao Customer Relationship Management (CRM) mais avançado do setor, a apoio especializado, institucional e comercial, bem como a protocolos bancários com comissionamentos mais atrativos.

A empresa é liderada por Rui Lopes, que conta com mais de 20 anos de experiência no setor financeiro, e que, em entrevista ao ECO, partilhou o seu ponto de vista sobre os motivos que justificam a falta de literacia financeira em Portugal, bem como as soluções que podem ajudar a tirar o país desta situação.

Portugal ocupa a segunda pior classificação da União Europeia (UE) em matéria de literacia financeira. O que leva o país a estar nesta situação?

Portugal ocupa uma posição desfavorável no ranking de literacia financeira da União Europeia por várias razões. A educação financeira não é tradicionalmente incluída nos currículos escolares, o que significa que muitos portugueses, começando pelos jovens, não recebem educação formal nesta área. Além disso, os produtos financeiros podem ser complexos e difíceis de entender sem o devido conhecimento. A cultura financeira também não é um assunto comum de discussão em muitas famílias portuguesas.

Quais são as principais dúvidas de um jovem que quer aceder a um crédito?

Quando um jovem procura um crédito, pode ter várias dúvidas, desde a compreensão das taxas de juro, os prazos de pagamento, as condições do contrato e a diferença entre os vários tipos de crédito disponíveis. Por exemplo, um jovem pode não saber como comparar propostas de diferentes bancos, pode não ter uma clara noção de como as taxas de juro podem variar ao longo do tempo, ou como os vários tipos de taxa afetam as prestações. Além disso, a contratação de um crédito implica custos adicionais, como os seguros, impostos e comissões. Muitos jovens podem não estar cientes destes custos adicionais e podem não saber como incluí-los no cálculo do custo total do empréstimo. É aqui que um intermediário de crédito pode ser extremamente útil.

De que forma os intermediários de crédito podem promover a literacia financeira dos jovens?

Os intermediários de crédito têm um papel importante na promoção da literacia financeira dos jovens, quer por fornecerem orientação personalizada, quer por contribuírem diretamente na educação financeira dos jovens. Os intermediários de crédito, como a Simplefy, podem fazê-lo de várias maneiras, além da intervenção direta. A Simplefy tem desenvolvido ferramentas educativas online, que incluem simuladores de crédito, calculadoras financeiras e glossários de termos financeiros, entre outros. Estamos a preparar conteúdo educativo, como artigos de blog, vídeos e cursos que abordem diferentes aspetos da literacia financeira. Estas são apenas algumas das maneiras pelas quais um intermediário de crédito como a Simplefy pode contribuir para a educação financeira dos jovens.

Rui Lopes, CEO Simplefy.
Com grande frequência, os jovens têm muito mais dificuldade de acesso a créditos e não se sentem muito esclarecidos. Serão também necessárias formações, ou até uma consciencialização diferente, para os intermediários de crédito realmente conseguirem ser mais esclarecedores?

Sim, é verdade que os jovens muitas vezes enfrentam barreiras ao acesso ao crédito e podem sentir-se confusos com o processo. Não é sem razão que o atual governo, e todos os players políticos em geral, nas medidas que promovem na área da habitação, tenham medidas muito específicas dirigidas aos mais jovens. Nesse sentido, concordo que a formação e a consciencialização são fundamentais para ajudar os intermediários de crédito a ser mais esclarecedores ou estar preparados para que o serviço ao cliente mais jovem seja diferenciado. No contexto atual, de constante mudança, o intermediário de crédito deve manter-se atualizado e bem informado para estar mais bem preparado para servir o público jovem.

É, inclusivamente, por esta necessidade de consciencialização que a Simplefy está a promover uma Conferência & Get Together com o tema “O poder dos Intermediários de Crédito na Literacia Financeira dos Jovens”, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, no próximo dia 2 de julho. Nesta Conferência & Get Together, juntaremos Intermediários de Crédito, jovens e especialistas do setor para debater a importância destes profissionais no combate à iliteracia financeira de um segmento mais jovem, num contexto nacional preocupante, em que Portugal ocupa a segunda pior classificação da UE em matéria de literacia financeira. Este evento visa também identificar os desafios e analisar soluções de crédito para o público jovem, bem como explorar de que forma a transformação digital pode ser utilizada na promoção da literacia financeira.

A literacia financeira é muito importante, mesmo quando não há interesse em fazer qualquer tipo de crédito. Mesmo nestas condições, os intermediários de crédito poderão ser uma ajuda?

Sim, sem dúvida. A literacia financeira é essencial, independentemente de se estar ou não interessado em obter crédito. Apesar dos intermediários de crédito terem a sua área de atuação bem delimitada pela legislação, não tenho dúvida que a educação financeira proativa é essencial. A este respeito, o intermediário de crédito pode fornecer informações e recursos educativos sobre gestão financeira e planeamento financeiro, independentemente de os clientes estarem ou não interessados em obter crédito. Isto pode incluir a criação de conteúdo educativo, a realização de workshops e seminários, e a disponibilização de ferramentas online para ajudar as pessoas a entender melhor as finanças pessoais. É possível trabalhar com escolas, universidades e outras organizações na comunidade para promover a literacia financeira. Na Simplefy, acreditamos que a literacia financeira é uma habilidade essencial para todos, independentemente das suas necessidades ou interesses financeiros.

Como encara o futuro da literacia financeira em Portugal?

Encaro de uma forma positiva. O tema literacia financeira está na moda, mas é importante termos em mente que é algo que deve ser gerido de forma consistente ao longo do tempo. Portugal não tem tempo a perder e penso que temos tudo ao nosso alcance para podermos combater a genérica falta de informação e conhecimento financeiro. Este esforço estará mais próximo do sucesso se for integrado e coordenado entre o governo (educação financeira nos currículos escolares), o setor privado (promoção de literacia financeira pelos Bancos e outras Instituições Financeiras) e a comunidade (campanhas de sensibilização através de pessoas influentes). O uso das novas tecnologias é uma excelente oportunidade para colocar em prática a proliferação da literacia financeira.

Conferência: “O Poder dos Intermediários de Crédito na Literacia Financeira dos Jovens”

A pertinência do tema da literacia financeira levou a que a Simplefy organizasse a Conferência & GetTogether, com o mote “O poder dos Intermediários de Crédito na Literacia Financeira dos Jovens”. Foi a 7 de julho de 2017 que foram estabelecidos os requisitos de acesso e de exercício da atividade de intermediação de crédito. Após 7 anos, e um ano depois da criação desta start-up, a Simplefy irá ativar esta data, ao promover esta conferência, que acontecerá dia 2 de julho, às 14h, na Universidade Católica Portuguesa (Auditório Cardeal Medeiros), com profissionais do setor, entre Intermediários de Crédito, entidades bancárias, economistas e especialistas.

O evento, que visa identificar os desafios e analisar soluções de crédito para o público jovem, bem como explorar de que forma a transformação digital pode ser utilizada na promoção da literacia financeira, terá lugar no Auditório Cardeal Medeiros, da Universidade Católica.

A abertura da conferência será realizada por Rui Lopes, CEO da Simplefy e depois haverá espaço para três talks. A primeira, com o tema “Como é que os Intermediários de Crédito podem contribuir para o combate à iliteracia financeira no público jovem?“, contará com a presença de Tiago Vilaça, Presidente da ANICA; Manuel Ferreira, IC Nº1 em Portugal (Crédit Taux Service); João Duque, Economista e Professor; e Vinay Pranjivan, Consultor sénior da DECO Associação.

A segunda talk, dedicada aos desafios e soluções de crédito para o público jovem em Portugal, terá como oradores Sandra Ramos, Diretora de Parcerias, no Novobanco; João Prudêncio, Diretor de desenvolvimento de produtos do Bankinter; e Carlos Vintém, CCO e board member na UCI.

Já a terceira e última talk do evento, que vai abordar a transformação digital enquanto facilitadora dos Intermediários de Crédito para a proliferação da Literacia Financeira, contará com João Mello Franco, Executive Board Member and Chief Commercial Officer; Nuno Espírito Santo, Founder & Managing Partner na Finsolutia; e Miguel Gonçalves, CEO na Magma Studio. No final da terceira talk, haverá um momento com Pedro Santa Clara, Professor Finanças e Fundador da Escola 42.

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Comissão Europeia acusa Apple de violar nova Lei dos Mercados Digitais

"Conclusão preliminar" do Executivo comunitário aponta para que a loja de aplicações da fabricante do iPhone esteja a violar a nova Lei dos Mercados Digitais.

A Comissão Europeia enviou uma comunicação formal à Apple com a “conclusão preliminar de que as regras da App Store violam a Lei dos Mercados Digitais”, anunciou esta segunda-feira numa nota de imprensa.

Trata-se da primeira ação do executivo comunitário com base neste recém-aprovado diploma e representa o início de um processo de poderá levar a Apple a ter de pagar uma multa de até 10% do seu volume de negócios global anual.

A principal preocupação da Comissão Europeia tem a ver com as regras da loja de aplicações da Apple que, na ótica de Bruxelas, impedem os programadores de informarem os seus utilizadores da existência de ofertas e conteúdos em “canais alternativos”, incluindo subscrições a preços mais baixos.

“Ao abrigo da Lei dos Mercados Digitais, os programadores que distribuam as suas aplicações via App Store da Apple devem poder, sem custos acrescidos, informar os seus utilizadores de ofertas alternativas mais baratas, conduzi-los a essas ofertas e permitir que façam a compra”, refere o comunicado da Comissão.

A notícia é particularmente negativa para a Apple pois a empresa fez recentemente alterações substanciais, incluindo no modelo de negócios da App Store, para satisfazer as exigências das autoridades europeias. Não terá sido suficiente pois, adicionalmente, a Comissão decidiu abrir um procedimento contra a empresa por causa dos novos “requisitos contratuais” exigidos aos donos das apps.

Um dos pontos referidos pela Comissão Europeia é o facto de a Apple, apesar de ter descido a comissão cobrada pelos pagamentos feitos nas aplicações descarregadas da App Store, ter imposto uma nova taxa de 50 cêntimos cobradas aos programadores sempre que alguém instala as suas aplicações pela primeira vez. Bruxelas também desconfia da quantidade de passos que os utilizadores têm de dar para poderem instalar uma loja alternativa nos seus iPhones e iPads.

“Hoje é um dia muito importante para a aplicação da Lei dos Mercados Digitais: enviámos conclusões preliminares à Apple”, reagiu a vice-presidente da Comissão, Margrethe Vestager, citada na referida nota. “A comunidade de programadores e de consumidores está ansiosa para oferecer alternativas à App Store. Investigaremos para garantir que a Apple não prejudica esses esforços”, acrescenta.

“Sem prejuízo do direito de defesa da Apple, estamos determinados a usar a caixa de ferramentas clara e eficaz da Lei dos Mercados Digitais para finalmente criar oportunidades reais para inovadores e consumidores”, diz, por sua vez, o comissário responsável pelo Mercado Interno, Thierry Breton.

Esta notícia surge poucos dias depois de a Apple ter confirmado que não irá lançar na União Europeia as suas últimas novidades na área da inteligência artificial (IA) generativa, citando “incerteza” quanto à aplicação desta mesma lei. A decisão privará milhões de europeus de acederem à tecnologia de ponta da Apple.

Em resposta ao procedimento instaurado pela Comissão, fonte oficial da Apple disse ao Financial Times que “fez várias alterações para ficar em conformidade com a Lei dos Mercados Digitais em resposta ao feedback dos programadores e da Comissão Europeia”. “Estamos confiante de que o nosso plano respeita a lei e estimamos que mais de 99% dos programadores irão pagar o mesmo ou menos em comissões à Apple ao abrigo dos novos termos contratuais que criámos”, rematou.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h25)

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Executive MBA com “abordagem holística e personalizada”

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  • 24 Junho 2024

José Crespo de Carvalho, Presidente do ISCTE Executive Education e Professor no Executive MBA, apresenta as vantagens que o Executive MBA do Iscte traz aos alunos e a sua diferenciação no mercado.

O Iscte Executive Education é uma escola de formação de executivos que se distingue pelo vasto programa que disponibiliza, mas também pelo sucesso que os alunos que participam nestes cursos têm nas suas vidas profissionais.

Entre os vários cursos que disponibilizam está o Executive MBA, destinado a profissionais que queiram melhorar a sua performance em diversas áreas, como marketing, gestão, finanças, liderança, entre outras.

José Crespo de Carvalho, Presidente do ISCTE Executive Education e Professor no Executive MBA, explica, em entrevista ao ECO, em que consiste este Executive MBA do Iscte, como funciona o programa e quais as mais-valias de participar neste curso.

Para além das vantagens óbvias, o que traz ao ser humano a possibilidade de execução de um Executive MBA pelo ISCTE Executive Education?

A realização de um Executive MBA pelo ISCTE Executive Education transcende as vantagens profissionais e académicas. No fundo, estamos a falar de uma transformação profunda do ser humano. O programa oferece uma viagem de autodescoberta, onde cada participante tem a oportunidade de explorar os seus limites, descobrir novas paixões e desenvolver uma resiliência emocional extraordinária. Além disso, o Executive MBA proporciona um ambiente único de networking, onde se criam laços fortes e duradouros com outros profissionais, fomentando uma rede de apoio e colaboração que perdura muito para além do final do programa. Esta experiência enriquece não só a carreira, mas também a vida pessoal, proporcionando um crescimento integral. Fazem-se amigos para a vida, mesmo não sendo os de infância, cria-se um clima de partilha e de entreajuda ímpar e uma rede que merece o nosso maior apoio. Não há indiferentes porque não os queremos. Há apaixonados.

Por que considera que o programa do ISCTE Executive Education é diferente das demais ofertas do mercado?

O programa do ISCTE Executive Education distingue-se pela sua abordagem holística e personalizada. Não é apenas um curso, é uma experiência imersiva que combina rigor académico com aplicabilidade prática (o nosso real life learning), permitindo aos participantes aplicarem imediatamente os conhecimentos adquiridos nos seus contextos profissionais. As metodologias de ensino são inovadoras e interativas, fomentando uma aprendizagem ativa e colaborativa. Para além disso, contamos com um corpo docente de excelência, composto por académicos e profissionais reconhecidos, que trazem uma visão realista e atualizada do mundo dos negócios. O nosso enfoque na internacionalização e na sustentabilidade são também fatores diferenciadores, preparando os nossos participantes para liderarem com consciência e responsabilidade num mercado global. E para fazerem uso do seu lado humano. Digo muitas vezes: nesta viagem promovemos também a que se coloque o coração do lado certo.

Se fosse um potencial candidato, escolheria este programa baseado em que fatores/critérios?

Se fosse um potencial candidato, escolheria este programa com base em vários critérios. Primeiramente, a reputação e a qualidade do ISCTE Executive Education seriam fundamentais – rankings Financial Times e QS, acreditação Association of MBA’s, reconhecimentos nacionais e internacionais, caráter internacional, entre outros. A flexibilidade do programa, que permite conciliar os estudos com uma carreira profissional exigente, é também um fator decisivo. A abordagem prática e a aplicabilidade imediata dos conhecimentos adquiridos são elementos-chave, assim como o acesso a uma rede de alumni influentes e diversificada. Adicionalmente, valorizaria o apoio e orientação personalizados que o ISCTE Executive Education oferece, garantindo que cada participante atinge o seu máximo potencial. E que cada participante é incluído como único nas suas diferenças, idiossincrasias e também vulnerabilidades. Porque todo o ser humano é único e irrepetível e procuramos todos passar isso mesmo para o programa. Todos nós.

José Crespo de Carvalho, presidente e CEO do ISCTE Executive Education
José Crespo de Carvalho, Presidente e CEO do Iscte Executive Education
Sendo que, para além de Presidente do ISCTE Executive Education, é também professor no Executive MBA, como olha para este programa em termos do portfólio de programas que gere?

O Executive MBA ocupa um lugar de destaque no nosso portfólio de programas. É, sem dúvida, um dos programas mais completos e desafiantes que oferecemos, desenhado para formar líderes capazes de enfrentar os complexos desafios do mundo empresarial atual e que se antevê. Como professor, testemunho diariamente o impacto positivo que este programa tem nos nossos participantes. Vejo-os crescer, adquirir novas competências, e transformar-se em profissionais mais completos, seguros e autónomos. A diversidade e a profundidade dos conteúdos, aliados a uma forte componente prática e a uma rede de contactos valiosa, fazem deste programa uma verdadeira joia no nosso portfólio (flagship program), refletindo o compromisso do ISCTE Executive Education com a excelência e a inovação. É, sem dúvida, uma experiência transformacional e a mais estruturada e abrangente de todas.

O que lhe dizem os alumni deste programa? Que resultados conseguiram? Arrependeram-se?

Os alumni deste programa falam dele com grande entusiasmo e gratidão. Relatam frequentemente uma transformação significativa nas suas carreiras e vidas pessoais. Muitos alcançaram promoções, assumiram novas responsabilidades ou até mesmo mudaram de setor, utilizando as competências e conhecimentos adquiridos para fazerem a diferença nas suas organizações. Alguns empreenderam e criaram os seus próprios negócios, munidos de uma nova visão estratégica e capacidades de liderança. O feedback que recebemos é invariavelmente positivo, e o arrependimento é uma palavra que não faz parte do seu vocabulário. Pelo contrário, o sentimento predominante é o de realização e orgulho por terem feito parte de uma experiência tão enriquecedora.

Emocionalmente, como se torna capaz de justificar a necessidade de um Executive MBA?

Emocionalmente, a necessidade de um Executive MBA pode ser justificada pelo desejo intrínseco de crescimento e realização pessoal. É um investimento no “eu”, uma oportunidade de cada qual se redescobrir e de acreditar no seu próprio potencial. O programa permite desafiar as limitações próprias de cada um dos participantes, descobrir novas paixões e fortalecer a sua resiliência. Através das relações humanas que se constroem, criamos um sentido de pertença e apoio mútuo que é inestimável. A sensação de superação, a conquista de novos conhecimentos e a capacidade de transformar a realidade com um impacto positivo são emoções que validam, sem sombra de dúvida, a necessidade de um Executive MBA. É, muito mais do que se pensa, sobre encontrar um propósito maior e viver uma vida mais plena e mais significativa. Estas respostas refletem o compromisso e a paixão que sentimos pelo nosso programa de Executive MBA no ISCTE Executive Education.

Convido-vos a conhecerem mais de perto esta experiência transformadora que temos para oferecer. Uma experiência que, deixando-me referir uma parte mais racional, está no TOP 100 mundial do Financial Times e por três vezes consecutivas no TOP 50 Europeu do ranking QS.

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O impacto do turismo na sustentabilidade

  • Capital Verde
  • 24 Junho 2024

O segundo think tank dedicado à inovação energética e à competitividade acontece no dia 26 de junho. O turismo será o setor em análise. ECO é media partner.

Como é que a inovação energética pode contribuir para a competitividade nos setores do Retalho, Turismo, Agroindústria e Indústria Cerâmica? É este o mote dos quatro Think Tanks, uma iniciativa conjunta da Helexia Portugal com a Deloitte, a PLMJ e o ECO como media partner.

Depois de um primeiro Think Tank dedicado ao setor do retalho, o próximo, que acontece já no dia 26 de junho, edifício da Deloitte: Av. Eng. Duarte Pacheco 7, 1070-100, em Lisboa, abordará o setor do turismo.

Nos últimos anos, o turismo tem registado um crescimento exponencial a nível global, tornando-se um dos setores mais dinâmicos e significativos da economia mundial. Em Portugal, o aumento do número de visitantes tem impulsionado a economia, já que gera emprego e desenvolve infraestruturas. No entanto, este crescimento acarreta também desafios ambientais, nomeadamente no que diz respeito às emissões de dióxido de carbono (CO2) associadas às viagens e ao consumo de recursos naturais.

O turismo de massas, com o seu impacto ambiental significativo, levanta questões urgentes sobre a sustentabilidade. As emissões de CO2 provenientes de transportes, especialmente aviação e cruzeiros, são uma das principais preocupações. Estes meios de transporte são responsáveis por uma parte considerável das emissões globais de gases com efeito de estufa, contribuindo para as alterações climáticas. A Organização Mundial do Turismo (OMT) e outras entidades têm vindo a alertar para a necessidade de se adotar práticas mais sustentáveis no setor.

Neste contexto, o turismo sustentável emerge como uma abordagem necessária para conciliar o desenvolvimento económico com a preservação ambiental, uma vez que procura minimizar o impacto negativo sobre o meio ambiente, ao promover o uso eficiente dos recursos, a proteção dos ecossistemas e o respeito pelas comunidades locais. A implementação de políticas e práticas sustentáveis pode incluir a promoção de transporte ecológico, a gestão eficiente de resíduos, a conservação da biodiversidade e o incentivo ao turismo fora das épocas de maior procura para reduzir a pressão sobre os destinos.

Cada vez mais, empresas e destinos turísticos começam, por isso, a adotar estratégias de sustentabilidade. Por exemplo, algumas companhias aéreas investem em combustíveis alternativos e aeronaves mais eficientes, enquanto hotéis implementam sistemas de energia renovável e programas de redução de desperdício.

Por essa razão, o crescimento do turismo apresenta tanto oportunidades quanto desafios. A adoção de práticas de turismo sustentável é essencial para garantir que o aumento do número de visitantes não comprometa o meio ambiente e a qualidade de vida das comunidades locais. O equilíbrio entre desenvolvimento económico e preservação ambiental é fundamental para um futuro em que o turismo possa continuar a ser uma fonte de prosperidade e prazer, sem sacrificar o planeta.

Este think tank terá por base um case study que aborda todas estas questões, elaborado em conjunto pela Helexia Portugal, Deloitte e PLMJ, a que pode ter acesso neste link.

Os desafios energéticos, o consumo de energia, as oportunidades de crescimento e a Agenda Europeia para o Turismo 2030 são alguns dos temas que serão abordados na discussão.

Oradores:

Sérgio Guerreiro – Turismo de Portugal
Pedro Alves – Helexia
Teresa Afonso – PLMJ
Rui Gidro – Deloitte

Moderador: André Veríssimo, subdiretor do jornal ECO.

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Hoje nas notícias: Saldos, bolsa e Orçamento do Estado

  • ECO
  • 24 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O setor do vestuário e calçado está a implementar promoções para escoar produtos, depois de uma retração no consumo. A bolsa de Lisboa vai receber uma nova empresa a partir de terça-feira. Estas são duas das notícias em destaque na imprensa portuguesa esta segunda-feira.

Promoções no ano inteiro arrasam negócio do vestuário e calçado

Poucos dias após o início do verão, as grandes marcas já estão a implementar promoções para escoar produtos, depois de se ter assistido a uma retração no consumo e devido ao tempo pouco atrativo para a época. O setor do vestuário e do calçado aponta que os períodos de saldos estão desfasados da realidade, levando à perda de rentabilidade e ao encerramento de lojas. Enquanto isso, a Deco alerta os consumidores para a política de trocas e devoluções de cada loja e sugere o alargamento do período de 30 dias para o desconto ser feito.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível).

Bolsa de Lisboa prepara chegada de nova empresa

A partir de terça-feira, a bolsa de Lisboa vai contar com uma nova cotada. A sociedade de investimento e gestão imobiliária (SIGI) Vila dos Números vai realizar uma admissão direta (sem captação inicial de capital) de 50 mil ações, a um preço de 120 euros cada. Por se tratar de uma admissão técnica no mercado Euronext Access, um sistema de negociação multilateral da bolsa de Lisboa, a empresa “não irá fazer uso dos mecanismos de oferta pública ou de colocação privada no âmbito de captação de capital”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

“Próximo Orçamento do Estado não pode ser muito arrojado”

Paula Franco, reeleita bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados na passada sexta-feira, defende que a política progressiva de diminuição do IRS “deve manter-se” já no próximo Orçamento do Estado (OE). Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, a responsável considera que o plano orçamental para 2025 “não pode ser muito arrojado”, apontando que o Governo deverá fazer “uma grande reestruturação a outros gastos”. “Há muitas medidas que podem não ter impacto orçamental”, mas que “teriam benefícios” para os funcionários públicos e os cidadãos, tais como a “simplificação administrativa” e “burocrática”, exemplifica.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Novas regras orçamentais europeias retiram mais margem ao Governo do que as antigas

As novas regras orçamentais da União Europeia (UE) irão forçar Portugal a aplicar uma política orçamental mais restritiva do que as anteriores. Embora a trajetória de referência para a evolução da despesa líquida, enviada na sexta-feira pela Comissão Europeia, ainda não tenha sido tornada pública, uma análise do think tank Bruegel estima que Portugal terá de continuar a apresentar excedentes muito significativos nos saldos estruturais primários (que são os saldos orçamentais excluindo medidas extraordinárias e juros) para conseguir cumprir as novas regras, devido ao nível ainda bastante elevado da dívida pública.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Lei priva 9 mil funcionários públicos de pensão de invalidez

Há mais de 9 mil funcionários públicos que sofreram acidentes de trabalho e estão impedidos de acumular indemnização ou pensão de invalidez com o ordenado ou a reforma. Esta impossibilidade legal, que não se verifica entre os trabalhadores do setor privado devido ao regime de acidentes de trabalho aprovado em 2014, já levou a Provedoria da Justiça a apresentar uma queixa junto do Tribunal Constitucional.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível).

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Marcelo defende que fugas ao segredo da justiça são “ponto importante” da reforma do setor

  • Lusa
  • 24 Junho 2024

Presidente da República defendeu que as fugas ao segredo da justiça, como a divulgação das escutas a António Costa, são "um dos pontos importantes" a ponderar numa futura reforma do setor.

Marcelo Rebelo de Sousa considera que uma futura reforma da justiça deve encarar o problema das fugas de informação de processos em segredo de justiçaANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

O Presidente da República defendeu neste domingo que as fugas ao segredo da justiça são “um dos pontos importantes” a ponderar numa reforma do setor, considerando que há um acordo em Portugal quanto à necessidade de repensar a justiça.

Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre a recente divulgação de escutas em processos judiciais, como as que visaram recentemente o ex-primeiro-ministro António Costa na Operação Influencer, sem que estivessem diretamente ligadas aos factos desse processo.

“A Procuradoria-Geral da República, que eu saiba, também já anunciou que ia proceder a uma investigação. A democracia portuguesa conhece já há muitos anos o problema e o debate sobre o segredo da justiça e as fugas ao segredo de justiça”, apontou.

Segundo o Presidente da República, “isso é uma realidade que existiu e tem existido ao longo da democracia e naturalmente que é um dos pontos importantes numa reforma da justiça a ser ponderado”.

“Há muito tempo na sociedade portuguesa há um acordo quanto ao repensar a justiça portuguesa, à reforma da justiça e agora voltou a ser afirmado isso e é uma tarefa que os partidos têm entre mãos, importante, para poder concretizar”, disse ainda.

Na quarta-feira, o Ministério Público abriu uma investigação a fugas de informação no processo Influencer, depois de ter sido divulgada a transcrição de escutas a conversas telefónicas entre o ex-primeiro-ministro, António Costa, e o então ministro das Infraestruturas, João Galamba.

Segundo a informação divulgada por vários órgãos de informação, a investigação do MP visa as escutas divulgadas na terça-feira pela CNN Portugal, entre elas uma que apanha António Costa a ligar a João Galamba para ordenar a demissão da presidente executiva da TAP, por motivos políticos, depois da polémica indemnização de 500 mil euros à ex-administradora Alexandra Reis.

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Netanyahu diz que luta contra o Hamas em Rafah está “prestes a terminar”

  • Lusa
  • 24 Junho 2024

Benjamin Netanyahu disse que os combates intensos contra o Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, estão "prestes a terminar".

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que os combates intensos contra o grupo islamita palestiniano Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde o exército israelita lidera uma ofensiva terrestre, estão “prestes a terminar”.

“A fase intensa da luta contra o Hamas está prestes a terminar. Está prestes a terminar. Isto não significa que a guerra esteja prestes a terminar, mas a guerra na sua fase intensa está prestes a terminar em Rafah”, afirmou Netanyahu numa entrevista ao canal israelita 14.

O primeiro-ministro de Israel acrescentou que, depois do final da fase intensa, se poderá “redistribuir algumas forças para norte”. “Fá-lo-emos, principalmente para fins defensivos, mas também para trazer os habitantes (deslocados) de volta às suas casas”, acrescentou.

Esta foi a primeira entrevista de Netanyahu a um canal de televisão israelita desde o início da guerra contra o Hamas, em 7 de outubro. Netanyahu indicou também que não aceitará qualquer acordo “parcial”. “O objetivo é recuperar os reféns e desenraizar o regime do Hamas em Gaza”, reforçou.

O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita a 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Desde então, Telavive lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até ao momento provocou mais de 37 mil mortos e mais de 85 mil feridos, de acordo com as autoridades do enclave palestiniano, controladas pelo Hamas desde 2007.

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