Euribor a três meses cai pela 7.ª sessão consecutiva para mínimo desde janeiro de 2023

  • Lusa
  • 25 Março 2025

Com as alterações desta terça-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,365%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,386%) e acima da taxa a 12 meses (2,354%).

A Euribor desceu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira e no prazo mais curto, pela sétima sessão consecutiva, para um novo mínimo desde janeiro de 2023.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,365%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,386%) e acima da taxa a 12 meses (2,354%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou esta terça-feira, ao ser fixada em 2,386%, menos 0,013 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou para 2,354%, menos 0,012 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou esta terça-feira, ao ser fixada em 2,365%, menos 0,002 pontos e um novo mínimo desde 18 de janeiro de 2023.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses.

A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro.

Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o BCE decidiu em março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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PSD e CDS avançam com acordo para Governo de maioria na Madeira

Albuquerque recebe do CDS o deputado que lhe faltava para atingir a maioria. Marcelo Rebelo de Sousa já tinha dado, na noite eleitoral, o tiro de partido para o acordo.

 

Miguel Albuquerque, cabeça de lista e presidente do PSD Madeira, festeja após o PSD ter vencido as eleições legislativas regionais antecipadas da Madeira. O partido arrecadou 43,43% dos votos e 23 mandatos, aos quais se juntará o deputado único do CDS. GREGÓRIO CUNHA/LUSAGREGÓRIO CUNHA/LUSA

O PSD e o CDS já têm um acordo para formação de um Governo de maioria absoluta na Região Autónoma da Madeira, o qual vai ser anunciado na tarde desta terça-feira. Miguel Albuquerque afirmou, aos jornalistas, que “vamos fechar, em princípio, o acordo esta tarde com o CDS”. O acordo “será sempre formal, no quadro governativo e no quadro parlamentar, aliás, como sempre fizemos. Temos um histórico de boa relação com o CDS, mas sempre assente num acordo escrito para mantermos os princípios, isso está tudo claro”.

Nas eleições deste domingo, os social-democratas obtiveram 43,4% dos votos, garantindo 23 mandatos, menos um que o mínimo necessário para terem mais de metade dos 47 lugares do Parlamento. Com os resultados de domingo, os centristas perderam um lugar, mas conquistaram o poder de assegurar a desejada estabilidade governativa a Miguel Albuquerque. Em contrapartida, José Manuel Rodrigues, líder regional do CDS-PP, poderá assumir a pasta da Economia, segundo refere a RTP.

Rodrigues, que assumiu funções de jornalista no Jornal da Madeira no ano em que Alberto João Jardim chegou ao poder, em 1978, entrou na Assembleia Legislativa da Madeira como deputado no ano 2000, sendo desde então sucessivamente eleito, o que se repetiu neste domingo. Nestes 25 anos já foi eleito igualmente para a Assembleia da República, nas legislativas de 2009 e 2011.

A confirmarem-se as palavras de Albuquerque, a decisão dos dois partidos confirmará a expectativa gerada logo na noite eleitoral pelos dois líderes partidários e secundada pelo Presidente da República, que aproveitou a zona de entrevistas rápidas no final do jogo de futebol Portugal-Dinamarca para dizer que “houve maioria absoluta” na votação, algo que, na realidade, não ocorreu, tendo o PSD ficado a um mandato de obter essa autonomia de governação.

No domingo, Albuquerque não se comprometeu com coligações, mas deixou claro que todos sabem a quem o PSD se tem unido para formar Governo.

Do lado do CDS-PP Madeira, José Manuel Rodrigues considerou que “os madeirenses quiseram dizer que querem estabilidade política, governabilidade, querem um Governo para os próximos quatro anos”. Questionado sobre o caso judicial que envolve Albuquerque, o presidente centrista disse: “À política o que é da política, à Justiça o que é da Justiça”, repetindo o mantra de António Costa. O presidente do partido, único eleito na noite de domingo, referiu que “os madeirenses tiveram oportunidade de se pronunciar sobre essa matéria, já o tinham feito em maio. Sempre disse e continuo a dizer que não faço campanhas eleitorais, não provoco eleições nem disputo eleições na base de processos eleitorais”.

Cinco anos e o quarto Governo de parceria

A união de esforços entre os dois partidos não é estranha, tanto na República, onde desde há 45 anos têm assumido a Aliança Democrática, como na própria Madeira. Na região, o primeiro encontro de posições deu-se em 2019, uma necessidade decorrente da perda da maioria absoluta que marcava a governação do PSD-Madeira desde 1976.

A ligação entre os dois partidos nem sempre foi pacífica, com especial relevo para o consulado de quase quatro décadas de Alberto João Jardim, político que dirigiu ao longo dos anos críticas contundentes ao CDS, desde logo em 1978, quando os centristas, a nível nacional, estavam no Governo da República em coligação com o PS de Mário Soares.

Em 2019, PSD e CDS somavam, tal como agora, 24 deputados, mas os centristas surgiam com maior força, não só por terem o triplo dos mandatos, mas também porque o PS e o JPP somavam 22 lugares no parlamento regional, enquanto o PSD estava reduzido a 21. Em 2023, Albuquerque e José Manuel Rodrigues assumiram à partida o casamento, mas da união só saíram 23 mandatos. Acabaria por ser o PAN — que na eleição deste domingo perdeu o seu lugar — a repor os 24 com que o sucessor de Alberto João Jardim tem governado desde 2015, sozinho, ou com acordos de governação ou apoio parlamentar.

Em 2024, o PSD Madeira obteve o seu pior resultado de sempre, 19 mandatos, e mesmo com os dois do CDS ficava aquém da maioria, surgindo então o Chega em SOS, ao mesmo tempo que no Governo da República imperava, havia menos de dois meses, o “não é não” do primeiro-ministro e líder nacional social-democrata Luís Montenegro.

Agora, antes de efetivar a relação anunciada nesta segunda-feira, o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, irá ouvir os partidos com representação parlamentar na próxima sexta-feira.

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PCP “aciona meios legais” contra RTP após entrevista a Paulo Raimundo

  • Lusa
  • 25 Março 2025

Paulo Raimundo foi entrevistado no Telejornal, no âmbito das eleições legislativas antecipadas, tendo sido questionado repetidamente sobre a posição do PCP quanto à invasão da Rússia à Ucrânia.

O PCP adiantou que vai acionar “todos os meios legais” contra a RTP, denunciando que foi alvo de provocação durante uma entrevista da estação pública ao secretário-geral do partido, Paulo Raimundo.

A informação foi avançada pelo PCP numa publicação na rede social X, juntamente com um vídeo com excertos da entrevista conduzida pelo jornalista José Rodrigues dos Santos a Paulo Raimundo.

Perante a provocação que aconteceu hoje na RTP, o PCP acionará todos os meios legais. O fascismo e a guerra sabem que têm na firmeza do PCP o seu inimigo“, pode ler-se.

O PCP vai então apresentar queixas junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), concretiza o partido à Lusa.

O secretário-geral do PCP foi entrevistado na segunda-feira à noite no Telejornal, no âmbito das eleições legislativas antecipadas, que vão decorrer em maio. Durante a entrevista, Paulo Raimundo foi questionado várias vezes sobre a posição do PCP sobre a invasão da Rússia à Ucrânia, tendo sido este o tema ao longo dos cerca de dez minutos da entrevista.

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que as eleições legislativas antecipadas vão realizar-se a 18 de maio, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo AD, que viu a sua moção de confiança chumbada no parlamento.

 

 

Notícia atualizada às 15h10

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SRS Legal assessora Automaise numa ronda de investimento de cinco milhões de euros liderada pela Oxy Capital

A equipa da SRS Legal foi liderada por Gustavo Ordonhas Oliveira, sócio de Private Equity & Venture Capital da SRS Legal, tendo contado com a participação de Solange Fernandes (Associada).

A SRS Legal assessorou a Automaise numa ronda de investimento de cinco milhões de euros liderada pela Oxy Capital e com a participação da Bright Pixel, Armilar e HCapital, investidores que já integravam a estrutura acionista da empresa e reforçaram os respetivos investimentos.

A equipa da SRS Legal foi liderada por Gustavo Ordonhas Oliveira, sócio de Private Equity & Venture Capital da SRS Legal, tendo contado com a participação de Solange Fernandes (Associada).

A Automaise é especializada em soluções de Inteligência Artificial (IA) para empresas que desenvolvem uma plataforma que permite implementar agentes de IA de última geração sem complexidade técnica. Esta abordagem tem como objetivo tornar a automação acessível e eficiente para organizações de diversos setores.

Desde a sua fundação em 2017 por Ernesto Pedrosa e Carlos Oliveira, tem conquistado clientes nos setores de retalho, banca, seguros e telecomunicações, tendo as soluções da empresa permitido aumentar a produtividade dos clientes até 60%.

Este financiamento visa acelerar a expansão internacional da Automaise em novos mercados na Europa e nos EUA, bem como o desenvolvimento da sua plataforma de IA.

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ECO Local: “Se perdermos o jornalismo, perdemos a democracia”

  • Local Online
  • 25 Março 2025

O 1º ECO Local decorreu no Porto e teve como tema o futuro da comunicação social. A discussão, que abordou o papel dos media e os seus desafios, lotou o átrio da Câmara Municipal do Porto.

O Futuro da Comunicação Social foi o mote da primeira conferência ECO Local, uma iniciativa do ECO e do Local Online, que irá promover vários encontros em diferentes localidades do país para debater temas de interesse nacional. O primeiro aconteceu na Câmara Municipal do Porto e contou com dois painéis de debate dedicados ao papel dos Media na sociedade portuguesa e aos desafios da comunicação social na visão das empresas.

“Há um grande desequilíbrio entre quem distribui informação e quem faz notícias e isso é difícil de reequilibrar”, começou por dizer António Costa, diretor do ECO, na abertura da sessão, referindo-se ao impacto das redes sociais. “Este desequilíbrio permitiu o paradoxo de chegar a mais pessoas, mas haver menos receita“, continuou, alertando para a necessidade de os meios de comunicação social serem “financeiramente independentes”.

António Costa, diretor do ECO

Neste ponto, felicitou a iniciativa de o governo “olhar para o tema e fazer um plano”, mas considera que este “falhou no essencial”: “É importante apoiar a literacia social, mas não é isso que vai mudar a realidade económica e financeira dos grupos de media. Por isso, o plano falhou num ponto essencial, que é a necessidade de criar instrumentos de capital que incentivassem a capitalização das empresas”.

A mesma opinião foi partilhada por Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, que também considera que a intervenção do Estado “tem ficado muito aquém das necessidades reais”: “O Estado deve ter uma intervenção assertiva nos media portugueses, não para os controlar, mas para garantir o seu exercício“.

Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto

Sabemos que a concorrência das plataformas digitais está a tirar a publicidade aos media, com a agravante das redes sociais estarem a vampirizar os seus conteúdos. E não há ainda um modelo de negócio alternativo para a comunicação social que seja capaz de garantir a sua viabilidade económica e financeira. Contudo, sem uma comunicação social forte e independente não é possível promover uma cidadania ativa, esclarecida e vigilante. O jornalismo independente é, assim, fundamental para regular o funcionamento das instituições democráticas. Sem isso, a democracia nunca será completa ou, pelo menos, será disfuncional”, afirmou.

Qual o papel dos media?

Esta disfuncionalidade, citada por Rui Moreira, advém de um mundo em constante transformação, onde a informação circula a uma velocidade sem precedentes e se difunde por cada vez mais meios, alguns deles sem critério. E é neste ponto que, de acordo com Ana Pinho, economista, “os órgãos de comunicação social assumem um papel ainda mais relevante na formação das pessoas, a fim de torná-las mais abertas, inclusivas, e mais capazes de se adaptarem à mudança”.

No entanto, apesar de reconhecer a importância dos media para a obtenção de “informações oportunas e confiáveis” e de enaltecer o jornalismo de investigação como fundamental para o conhecimento de casos de corrupção e abuso do poder, alertou para a consequência que a procura de audiência pode trazer ao meio: “Cada vez acontece mais de se ficar com a dúvida se o que se está a noticiar são verdades ou uma necessidade de audiência. O que se está a fazer é promover a verdade ou é um julgamento em praça pública de coisas que ainda não se sabe se são verdade?”.

Esta tendência foi corroborada por Carlos Magno, jornalista, que afirmou a influência do jornalismo na introdução de duas doenças mentais na sociedade – “a síndrome do mundo mau” e a “psicopatia do quotidiano”. “Quanto à síndrome do mundo mau, ele faz com que as pessoas não queiram ouvir notícias e recusem a realidade porque a perspetiva que os jornalistas dão do mundo é ainda mais negra do que aquilo que efetivamente está a acontecer. Por outro lado, tem a doença da psicopatia do quotidiano, uma doença que Freud classifica como alguém que diz tudo o que lhe vem a cabeça sem confirmar“, explicou.

Ainda assim, o jornalista acredita que esta tendência pode ser a alavanca para um melhor jornalismo do futuro, já que “quanto pior for o jornalismo contemporâneo, mais as pessoas se vão cansar e vão querer pagar para ter acesso a jornalismo de qualidade”. Mas, para isso acontecer, referiu a urgência de se colocar os estatutos editoriais na lei, de modo a “fazer cumprir as regras”.

O ponto de vista das empresas

Apesar das críticas, “fazer cumprir as regras” continua a ser uma premissa que dá aos órgãos de comunicação social mais credibilidade do que a outras fontes de informação. “Desde o tempo da Covid-19, o consumo de televisão tem aumentado e os portugueses acreditam mais nas notícias que aparecem na televisão do que as que proliferam na internet. Isso significa que os jornalistas estão a fazer um bom trabalho”, referiu, por sua vez, Mário Ferreira, presidente do Conselho de Administração do Grupo Media Capital.

Ainda sobre a credibilidade dos media, Marcelo Nico, diretor-geral da Tabaqueira, afirmou: “É fundamental que o cidadão tenha acesso a informação. O problema no jornalismo é um problema transversal, mas é fundamental que a informação seja verídica e completa. Nós apoiamos o jornalismo que tenha este critério e, por isso, quando temos de partilhar informação com base científica para que o consumidor possa fazer uma escolha, nós só o fazemos através dos meios tradicionais“.

Contudo, Mário Ferreira admitiu a dificuldade de crescimento que estes meios têm e a necessidade de se fazer mais jornalismo de investigação, no qual considera que se deveria “investir mais”. Mas este investimento, alertou, não deve ser feito pelos portugueses, já que considera que estes “já pagam o suficiente”, tanto com as contribuições que fazem ao Estado (que subsidia a RTP), como com o que pagam às operadoras de distribuição de comunicação para acederem aos canais, em casa.

Este investimento nos media deve, segundo Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, contar com a intervenção dos poderes públicos para contrariar a “apatia generalizada” que se sentia relativamente ao tema. O plano do governo com as 30 medidas para a comunicação social tinha esse objetivo, mas o ministro admitiu ser insuficiente para resolver a raiz do problema: “Não é com uma ação pontual que vamos resolver o problema. Os poderes públicos têm de perder o preconceito de intervir”.

Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares

No encerramento da sessão, Pedro Duarte destacou também o potencial da revolução tecnológica para o setor dos media, mas alertou para os dois lados da moeda: “Esta revolução pode trazer benefícios, mas também há perigos. Nós podemos ser manipulados sem darmos conta disso. Mas isto só traz mais relevância ao papel do jornalismo, isto porque o jornalista tem de ser o elemento que filtra esta realidade. É o nosso aliado enquanto democratas. É fundamental que o jornalismo não queira competir com isto. Se perdermos o jornalismo, perdemos a democracia. Não tenhamos dúvidas disso”, concluiu.

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A um ano do fim do PRR, foram entregues 7,7% das casas prometidas

  • ECO
  • 25 Março 2025

A larga maioria do dinheiro do 1.º Direito está por chegar aos destinatários, apesar de as candidaturas estarem aprovadas e mais de 90% das verbas contratualizadas.

Com os prazos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a pouco mais de um ano de chegarem ao fim, as candidaturas ao 1.º Direito, maior programa de habitação a nível nacional, estão aprovadas e 91% das verbas estão contratualizadas, num total de dois mil milhões de euros e 22.100 desses fogos. Mas menos de um quarto desse valor foi já pago às entidades promotoras dos projetos habitacionais e a execução das obras é menor ainda.

Segundo avança o Público (acesso condicionado), das 26 mil casas que o Governo anterior prometeu disponibilizar até 2026, cerca de duas mil (7,7%) foram entregues às famílias, e das restantes 33 mil prometidas pelo atual Governo até 2030 (que estão fora do PRR), não há sequer contratos fechados.

Dos cerca de dois mil milhões de euros já contratualizados, só cerca de 465 milhões (pouco mais de 23% do total contratualizado) foram pagos às entidades promotoras dos projetos habitacionais, de acordo com dados do Portal Mais Transparência. Além disso, a larga maioria das candidaturas (que correspondem a mais de 20 mil das casas financiadas) só recebeu até 40% das verbas a que terá direito e só 1.518 fogos já estão financiados entre 80% a 100%.

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2.ª edição da Conferência Anual do Trabalho marcada para 30 de abril

  • Trabalho
  • 25 Março 2025

Salários, Lei do Trabalho, Segurança Social e formação são alguns dos temas que vão ser discutidos ao longo do dia no auditório da PLMJ. Ministra Maria do Rosário Palma Ramalho estará na abertura.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Maria do Rosário Palma Ramalho já confirmou a sua presença na abertura da 2.ª Conferência Anual do Trabalho, marcada para o dia 30 de abril, no Auditório da PLMJ (Avenida Fontes Pereira de Melo, 43, Lisboa). A conferência é aberta ao público, mas limitada à lotação da sala. Inscreva-se aqui.

Nesta 2.ª edição da Conferência Anual do Trabalho vão ser abordados temas como o aumento dos salários além do mínimo, as mudanças na Lei do Trabalho, a sustentabilidade e o futuro da Segurança Social, as estratégias de retenção de talentos, e a formação nas empresas. Vieira da Silva, Ex-Ministro do Trabalho, Vítor Junqueira, Ex-Diretor do Centro Nacional de Pensões, Tiago Oliveira, Secretário-Geral da CGTP, Pedro Martins, Professor da Nova SBE, Filipe Santos, Dean da Católica Lisbon School of Business and Economics, e Luís Pais Antunes, Presidente do Conselho Económico e Social, são alguns dos nomes já confirmados.

PROGRAMA

10:00 Abertura
António Costa, Diretor do ECO
Maria do Rosário Palma Ramalho, Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

10:15 Puxar pelos salários, para além do mínimo
Pedro Martins, Professor da Nova SBE
André Ribeiro Pires, COO do Clan
Rita Távora, Country Talent Development Manager Ikea
Gonçalo Lobo Xavier, Diretor-Geral da APED
Moderação: Isabel Patrício, Editora do Trabalho by ECO

11:05 Lei do trabalho a caminho de novas mudanças?
Nuno Ferreira Morgado, Sócio PLMJ
João Vieira Lopes, Presidente da CCP
Armindo Monteiro, Presidente da CIP
Tiago Oliveira, Secretário-Geral da CGTP
Moderação: Isabel Patrício, Editora do Trabalho by ECO

11:50 Segurança Social: da sustentabilidade ao futuro
José António Vieira da Silva, Ex-Ministro do Trabalho
Vítor Junqueira, Ex-Diretor do Centro Nacional de Pensões
Valdemar Duarte, Diretor-Geral da Ageas Pensões
Moderação: Luís Leitão, Editor do ECO

13:45 Talento que sai, talento que entra
Gonçalo Saraiva Matias, Presidente da FFMS
Pedro Portugal Gaspar, Presidente da AIMA
César Araújo, Presidente da ANIVEC
Inês Vaz Pereira, Partner EY, People Consulting
Rita Soares, Responsável de Seleção, Formação e Desenvolvimento do El Corte Inglés
Moderação: André Veríssimo, Subdiretor do ECO

14:30 Formação e empresas de mãos dadas
Óscar Afonso, Diretor da FEP
Filipe Santos, Dean da Católica Lisbon School of Business and Economics
Pedro Ribeiro, Diretor-Geral de Talento do Super Bock Group
Ana Jacinto, Secretária-Geral da AHRESP
Moderação: Ana Marcela, Diretora Executiva da ECO Magazine

15:15 Encerramento
Luís Pais Antunes, Presidente do Conselho Económico e Social

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Registos de automóveis na UE caem 3,4% em fevereiro. Em Portugal quebra foi de 1%

Nos primeiros dois meses do ano, em Portugal o maior número de carros novos registados foi a gasóleo (28%), seguido dos modelos híbridos (24,4%) e os veículos elétricos a bateria (BEV) com 21%.

Os registos de novos automóveis de passageiros na União Europeia caíram em fevereiro 3,4%, em termos homólogos, para 853.670 unidades, após uma descida de 2,6% no mês anterior. Em Portugal a queda foi mais suave — de 1,04%, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA).

A Alemanha liderou a queda, com uma redução de 6,4%, seguida pela Itália (-6,2%). No segmento dos veículos elétricos a bateria (BEV), os registos automóveis aumentaram 23,7%, para 131.275 unidades, com a quota de mercado a situar-se nos 15,4%, impulsionada por aumentos significativos dos registos na Bélgica (38,9%), Alemanha (30,8%) e Países Baixos (22,4%).

Nos primeiros dois meses do ano, os registos automóveis caíram 3% em relação ao mesmo período de 2024, com quebras em Itália (-6%), Alemanha (-4,6%) e França (-3,3%).

Durante este período, as vendas de automóveis elétricos novos cresceram 28,4%, atingindo 255.489 unidades e captando 15,2% da quota total do mercado da UE. Três dos quatro maiores mercados da UE, responsáveis por 64% de todos os registos de automóveis elétricos a bateria, registaram um crescimento de dois dígitos, com a Alemanha (41%), a Bélgica (38%) e a Holanda (25%).

Em Portugal o maior número de carros novos registados foi a gasóleo (28%), seguido dos modelos híbridos (24,4%) e os veículos elétricos a bateria (BEV) surgem em terceiro lugar com 21%.

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Hoje nas notícias: PRR, inquilinos e Defesa

  • ECO
  • 25 Março 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Das 26 mil casas que o Governo anterior prometeu disponibilizar até 2026 no âmbito do PRR, menos de 10% foram entregues às famílias. A partir de agosto, os inquilinos com contratos de arrendamento que não tenham sido comunicados ao Fisco pelos senhorios poderão eles próprios efetuar essa comunicação, inclusive dos contratos que já tenham terminado. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

A um ano do fim do PRR, foram entregues menos de 10% das casas prometidas

Com os prazos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a pouco mais de um ano de chegarem ao fim, as candidaturas ao 1.º Direito, maior programa de habitação a nível nacional, estão aprovadas e mais de 90% da primeira tranche do dinheiro disponível está contratualizado. Mas menos de um quarto desse valor foi já pago às entidades promotoras dos projetos habitacionais e a execução das obras é menor ainda. Das 26 mil casas que o Governo anterior prometeu disponibilizar até 2026, menos de 10% foram entregues às famílias; das restantes 33 mil prometidas pelo atual Governo até 2030 (que estão fora do PRR), não há sequer contratos fechados.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Inquilinos podem comunicar ao Fisco contratos já terminados

A partir de agosto, os inquilinos com contratos de arrendamento que não tenham sido comunicados à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) pelos senhorios poderão eles próprios, se assim o desejarem, efetuar essa comunicação e, inclusivamente, declarar contratos que já tenham terminado. Segundo fonte oficial do Ministério das Finanças, “podem ser registados os contratos que estejam em vigor, que tenham sido alterados ou que tenham cessado, devendo ser indicado o motivo da comunicação”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Cortes orçamentais na Defesa ultrapassam os três mil milhões na última década

Entre 2014 e 2024, o setor da Defesa Nacional contribuiu com uma poupança (corte face ao orçamentado) de 3,2 mil milhões de euros para a consolidação das contas públicas, um valor equivalente a mais de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo cálculos do Diário de Notícias a partir dos dados da Conta Geral do Estado e da execução orçamental. Se este valor tivesse sido executado, permitiria que o país já tivesse atingido a meta de 2% do PIB em Defesa, como exige o acordo com a NATO.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Maioria das vagas disponíveis do concurso de professores situa-se no sul do país

O concurso de professores deste ano deixa em evidência a enorme assimetria existente nas escolas de Portugal continental, pois a maioria das vagas disponíveis situam-se no Sul e na Grande Lisboa, onde a falta de docentes mais se faz sentir. Enquanto o concurso interno abriu 5.433 vagas para quadros de agrupamento e de escola não agrupada, o que permite a docentes efetivos mudar de escola, há também 4.729 vagas negativas — que deixam de existir caso os docentes que as ocupam se aposentem ou mudem de escola. Estas vagas negativas concentram-se a norte, o que torna mais difícil conseguir ali colocação.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Tribunal de Contas Europeu quer mais fiscalização de importações extracomunitárias

Em 2024, entraram no espaço europeu 4,6 mil milhões de mercadorias de baixo valor — isto é, de menos de 150 euros. Parte destas encomendas entra sem se conhecer o vendedor nem o valor, fugindo ao controlo de qualidade, ao pagamento de IVA e de taxas aduaneiras e gerando concorrência desleal com as empresas europeias. O aviso consta de uma auditoria do Tribunal de Contas Europeu (TCE), que descobriu uma importação de um telemóvel inteligente por 1 cêntimo, sem que as autoridades do país onde a mercadoria entrou tenham dado por isso.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

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Cheque Formação Digital: obter apoio de 750€

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  • 25 Março 2025

Este apoio financeiro pode chegar até aos 750€ por beneficiário. Saiba quem é que pode beneficiar do Cheque Formação Digital.

Com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de competências digitais, o Governo disponibilizou o Cheque Formação Digital, um apoio financeiro que pode chegar até aos 750€ por beneficiário. Esta medida visa impulsionar a qualificação profissional na área digital, promovendo o acesso a cursos de Marketing Digital com certificação. Quem tiver interesse em beneficiar deste reembolso pode validar previamente se é elegível para aceder a esse apoio.

Quem pode beneficiar do Cheque Formação Digital?

  • Para ter acesso ao apoio, é necessário cumprir todos os seguintes critérios:
  • Idade igual ou superior a 18 anos;
  • Residência legal em Portugal Continental;
  • Ausência de dívidas à Autoridade Tributária e à Segurança Social;
  • Possuir vínculo laboral como trabalhador por conta de outrem ou por conta própria.

Se reunir as quatro condições, pode avançar com a sua candidatura para obter o reembolso das despesas com formações nas áreas de Marketing Digital, Redes Sociais ou Inteligência Artificial. Sendo a Web2Business uma entidade formadora certificada pela DGERT, todos os cursos de Marketing Digital da Vasco Marques Digital Academy estão abrangidos por este apoio.

Escolha o seu curso de Marketing Digital

O curso com maior adesão é o Master Marketing Digital de A a Z, por ser uma formação prática, reconhecida e abrangente nas principais vertentes do marketing digital. Atualmente está com condições especiais: oferta de livros e preço igual ao reembolso – recebendo assim o valor integral.

Para quem preferir o curso mais completo de marketing digital, o Master Marketing Digital 360 é a escolha adequada. Se estiver à procura de um curso de Inteligência Artificial, também tem essa opção.

Estas formações foram desenhadas de acordo com as necessidades dos negócios, desenvolvendo competências valorizadas e muito procuradas no mercado de trabalho.

Como inscrever no curso de Marketing Digital

As inscrições podem ser realizadas a pronto pagamento ou divididas até 12 prestações mensais sem juros. Além do reembolso de 750 euros, estão incluídos diversos bónus adicionais, nomeadamente livros de Vasco Marques.

Vantagens das formações da Vasco Marques Digital Academy:

  • Possibilidade de receber um reembolso até 750€ do valor total investido;
  • Apoio na submissão do pedido de apoio ao IEFP;
  • Facilidade de pagamento faseado, em prestações mensais sem juros;
  • Acesso permanente e flexível à plataforma online;
  • Total liberdade de horários, podendo fazer o curso ao teu ritmo;
  • Apoio personalizado de excelência, esclarecendo todas as dúvidas durante a formação;
  • Cursos práticos e valorizados pelo mercado de trabalho.

Como receber o Cheque-Formação + Digital?

Os interessados em aproveitar o Cheque-Formação + Digital devem submeter a candidatura no portal do IEFP. Para simplificar todo o processo, a Vasco Marques Digital Academy oferece um guia passo-a-passo, uma checklist detalhada e um vídeo explicativo com todas as etapas essenciais.

Além disso, a equipa está sempre disponível para auxiliar na candidatura e esclarecer dúvidas através de uma linha gratuita de apoio: 800 450 360.

O Cheque-Formação + Digital é uma excelente oportunidade para trabalhadores e empresários que pretendem melhorar as suas competências digitais, aumentando assim a sua competitividade profissional, além de beneficiar de um significativo reembolso do valor investido.

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Wall Street fecha em alta com investidores de olho nas tarifas

  • ECO
  • 25 Março 2025

Ao longo desta terça-feira, 25 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Depois do Brasil, sheerMe traz Sal(On) da L’Oréal para Portugal e Espanha

Chile é o próximo mercado a receber a app profissional criada para a L'Oréal, mas há mais mercados na mira na Europa — Itália, França e Reino Unido – e na América Latina, como México e Argentina.

Depois de lançar no Brasil a Sal(On), a sheerMe traz agora para Portugal e Espanha a aplicação profissional que desenvolveu para a L’Oréal. Chile é o próximo mercado a receber a plataforma, mas há mais mercados na mira. “Já discutimos com a L’Oréal a possibilidade de lançarmos, em conjunto, novos mercados na Europa – como Itália, França e Reino Unido – e na América Latina, incluindo México e Argentina”, adianta Miguel Alves Ribeiro, cofundador e CEO da sheerMe ao ECO. Startup prepara nova ronda de financiamento pré-série A.

O desejo de trazer a Sal(on) para o mercado ibérico já estava nos planos da startup portuguesa logo no arranque no verão passado do projeto-piloto no Brasil com a multinacional, com cerca de 60 salões de cabeileiro. E os planos são ambiciosos. “O nosso objetivo é ultrapassar os 10.000 parceiros entre Portugal e Espanha — não apenas salões, mas toda a gama de serviços de beleza e experiências de bem-estar. Pretendemos alcançar mais de um milhão de utilizadores até ao final de 2025“, adianta Miguel Alves Ribeiro.

A solução da sheerMe – que assenta na plataforma sheerMe Pro dirigida aos comerciantes, independentemente da área de atividade – propõe fazer a ligação entre comerciante e consumidor, promovendo a digitalização do setor. Através da plataforma, o comerciante pode gerir o seu negócio, avançar, por exemplo, com ofertas promocionais junto aos clientes que, por sua vez, podem usar a app para fazer reservas.

 

Depois do mercado ibérico, o Chile será o próximo mercado com entrada prevista para “em breve”. “No segundo semestre, avaliaremos a possibilidade de expandir para outros mercados na Europa e na América Latina, contando com o apoio da L’Oréal – assim como tem ocorrido nos mercados já lançados”, aponta o CEO da sheerMe.

“O Brasil figura entre os mercados de beleza e bem-estar de maior crescimento mundial, e Portugal destaca-se como um dos mais dinâmicos da Europa. Continuaremos a apostar nesses dois mercados como o nosso core, enquanto Espanha e Chile serão utilizados para testar o arranque junto à L’Oréal e suas equipas. Se tudo correr conforme planeado, avançaremos com confiança para novos países, pois já construímos um playbook de lançamentos eficiente, com custos controlados e alta escalabilidade”, explica o responsável.

Uma estratégia de expansão com mercados já definidos. “Já discutimos com a L’Oréal a possibilidade de lançarmos, em conjunto, novos mercados na Europa — como Itália, França e Reino Unido — e na América Latina, incluindo México e Argentina“, adianta. Contudo, ressalva, “pretendemos afinar o produto, o playbook e a estratégia antes de avançarmos para territórios ainda não previstos. No entanto, sabemos que a expansão será inevitável, com novos mercados a serem abertos em 2025 e uma intensificação do crescimento no início de 2026″, garante.

Brasil: será dos “mercados de maior crescimento”

A colaboração “decisiva” com a L’Oréal no Sal(On) também tem ajudado a sheerMe a alavancar o negócio no Brasil, mercado onde a startup está presente há cerca de dois anos.O mercado que está a crescer mais rapidamente é, sem dúvida, o Brasil, impulsionado pelo investimento da L’Oréal e pelas características únicas do país. No Rio de Janeiro e em São Paulo, as maiores cadeias e os salões mais prestigiados já aderiram à sheerME, graças à nossa proposta — e à ajuda da L’Oréal — de atrair mais clientes”, afirma Miguel Alves Ribeiro.

Um total de 300 salões está já hoje na Sal(On), centrados em São Paulo e Rio de Janeiro, de um universo potencial de 78 mil espaços parceiros da L’Oréal em todo o país. Mas há planos de aumentar o número de adesões. “Uma task force conjunta entre as equipas da L’Oréal e da sheerME está a trabalhar para incorporar mais de 1.000 salões parceiros da L’Oréal, todos altamente posicionados, até junho de 2025″, refere.

“O Brasil será um dos mercados mais importantes para a sheerME nos próximos anos. Trata-se de um mercado vibrante, onde o culto ao corpo é altamente valorizado, e o nosso produto se revela a solução ideal para as necessidades deste público”, considera.

Crescimento em 2025 e nova ronda

Se 2024, “foi um ano de foco total em desenvolvimento, aprimoramento das nossas aplicações web e mobile e refinação da estratégia”, em que “apesar de não termos priorizado a faturação, a sheerME cresceu mais de 600% em todas as métricas de tração”, para este ano os objetivos estão definidos.

Estamos mesmo a finalizar o fecho de uma nova ronda de investimento, uma pré-série A. Para estarmos preparados para escalar depressa posicionando a sheerME como a super-app de beleza e bem-estar mais usada nos mercados em que estamos presentes. Esta será uma ronda bridge para uma série A muito composta.

“Para 2025, o nosso foco será escalar o negócio e consolidar a nossa posição nos mercados onde já estamos presentes, bem como expandir para novos territórios. Prevemos um crescimento superior a 1000% em todas as métricas, impulsionado pelo lançamento e pela expansão em mais países”, diz.

Com a expansão geográfica, a startup estuda ainda uma nova injeção de capital. “Estamos mesmo a finalizar o fecho de uma nova ronda de investimento, uma pré-série A. Para estarmos preparados para escalar depressa posicionando a sheerME como a super-app de beleza e bem-estar mais usada nos mercados em que estamos presentes. Esta será uma ronda bridge para uma série A muito composta”, revela, sem precisar valores.

Depois desta ronda, espera-nos uma série A, daqui a 12/16 meses, porém já temos um investidor grande internacional que possivelmente assumirá a ronda na totalidade, assim que cumprirmos alguns milestones propostos”, revela.

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