Patrícia Nunes Coelho troca Control por clínicas OralMed

Após 12 anos na Control, Patrícia Nunes Coelho assumiu a direção de marketing da OralMed. "Elevar a brand awareness da marca" é o objetivo.

Conversas +M - Marcas e Festivais de Música - 08JUL24
Patrícia Nunes Coelho, fotografada no Estúdio ECOHugo Amaral/ECO

Patrícia Nunes Coelho assumiu a direção de marketing e trade da OralMed Saúde. “Foram 12 anos dedicados à Control. É altura de virar a página e seguir a minha missão de criar valor e criar marcas“, resume a profissional ao +M.

A conversa com o grupo de medicina dentária, recorda, teve início já no final de novembro. Com o namoro a terminar em casamento, Patrícia Nunes Coelho diz que se até aqui o seu objetivo era “colocar na ‘conversa’ a democratização da sexualidade”, sendo responsável ibérica da Control, agora a ideia é trazer para o diálogo a saúde oral, “à qual todos deviam, e precisam, de ter acesso“.

Com uma equipa de mais de uma dezena de profissionais, entre marketing e trade marketing, o desafio é “elevar a brand awareness da marca”, que tem Tony Carreira como embaixador. Até agora, explica a responsável, o foco tem sido na geração de leads e em conversão.

O grupo OralMed, descreve a até abril diretora ibérica da LifeStyles Healthcare, conta com cerca de 1.500 profissionais – 400 médicos dentistas – e atende mais de três mil pessoas por dia, repartidas pelas 70 clínicas que têm espalhadas pelo país.

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Novobanco financia-se em 500 milhões com obrigações cobertas

Banco liderado por Mark Bourke colocou 500 milhões de euros em obrigações cobertas junto sobretudo de investidores europeus. Pagará taxa de 2,5%.

O Novobanco concretizou um financiamento de 500 milhões de euros através da emissão de obrigações cobertas com o prazo de quatro anos, títulos pelos quais pagará um cupão anual de 2,5%, segundo anunciou esta terça-feira.

Em comunicado enviado ao mercado, o banco liderado por Mark Bourke adianta que esta transação lhe permite “diversificar e otimizar as suas fontes de financiamento”.

A alocação final compreendeu “uma base de investidores geograficamente diversificada”, incluindo da Alemanha, Áustria e Suíça (32%) e Nórdicos (28%), acrescenta na nota publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Refere ainda que a emissão foi “maioritariamente” colocada junto de investidores institucionais, designadamente gestores de ativos (40%) e governos e agências governamentais (35%).

Estes títulos de dívida são garantidos por um conjunto de ativos, normalmente créditos da casa, e permitem aos bancos reforçarem a sua capacidade de financiamento.

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Da IA nas empresas à monitorização da poluição, startups “vão à luta” por prémios em Leiria

Vinte e três startups vão disputar, a 21 de maio, em Leiria, prémios para projetos nas áreas da IA, sustentabilidade ou saúde.

Uma solução de Inteligência Artificial para PME, outra de sensores para monitorizar a poluição do ar em tempo real e uma terceira de monitorização de florestas e risco de incêndios. Estas são algumas das ideias das startups que vão disputar, em palco, um prémio de 10 mil euros a 21 de maio, em Leiria. Adicionalmente, a iniciativa da Startup Leiria vai distinguir o melhor pitch com mil euros.

Ao todo, a Startup Leiria tem 11 mil euros para distribuir pelas 23 startups participantes na iniciativa de 21 de maio.

O prémio principal de 10 mil euros dirige-se ao vencedor do programa de aceleração Set Up, que arrancou em março, e apoiou 11 startups através de mentoria, formação intensiva, contacto com investidores e especialistas de mercado. Entre as participantes constam a Pluggable AI com uma solução de IA acessível para PME; a Weavair com um projeto de sensores para monitorizar poluição do ar em tempo real; a Apollo Medica com uma solução de gestão de ensaios clínicos com dados; ou a Sylvatrust apostada na monitorização de florestas e risco de incêndios.

Segue-se depois uma outra iniciativa, denominada Pitx, para dar a conhecer as startups mais promissoras do ecossistema da Startup Leiria. Entre elas estão a Mantis, Quality Map, Vigia, Yaizi, Yupii, Mojo, Indie, Alexandria Media, MicroVida, Weezzi, Sylvatrust e Arexta. Estas 12 startups vão subir ao palco para captar a atenção de investidores; o melhor pitch leva para casa mil euros de prémio.

Este ano temos startups a trabalhar com Inteligência Artificial, soluções para a saúde e sustentabilidade, por exemplo, e vemos uma nova geração de fundadores muito preparados para ganhar asas.

Vítor Ferreira

Diretor executivo da Startup Leiria

Com o propósito de diversificar a economia da região e apoiar empreendedores, este evento conta com a participação de 200 pessoas, entre investidores, empreendedores, líderes empresariais e parceiros do ecossistema. “É inspirador ver como as ideias em Leiria estão a transformar-se em negócios de impacto global”, começa por assinalar o diretor executivo da Startup Leiria, Vítor Ferreira, assinalando que “33% das startups que participaram no evento do ano passado receberam investimento“.

Este ano temos startups a trabalhar com Inteligência Artificial, soluções para a saúde e sustentabilidade, por exemplo, e vemos uma nova geração de fundadores muito preparados para ganhar asas. O nosso objetivo é ajudá-los a levantar voo”, prossegue Vítor Ferreira.

Com o apoio da Câmara Municipal e da Caixa de Crédito de Leiria da cidade, do Code For All e da 4.Events, “o Set Up e o Pitx reafirmam o compromisso da Startup Leiria em fortalecer o ecossistema de inovação da região e criar pontes entre talento, capital e tecnologia”, destaca esta entidade num comunicado.

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Erro em processo de recrutamento na IP expõe emails de centenas de candidatos

A Infraestruturas de Portugal teve de comunicar à CNPD que, devido a uma “falha”, divulgou os endereços de correio eletrónico de quem se candidatou a um emprego na empresa pública.

A Infraestruturas de Portugal (IP) sofreu um incidente de segurança informática que expôs centenas de endereços de email de candidatos a um posto de trabalho na empresa do Estado.

A falha aconteceu numa mensagem de resposta sobre o desfecho do recrutamento, no qual os candidatos foram informados de que não tinham sido escolhidos para o referido cargo. O aviso, que deveria ser individual e secreto, acabou por ser enviado para todos os que se candidataram a diretor de comunicação da IP.

De seguida, os visados receberam um alerta do encarregado de proteção de dados do grupo intitulado “Comunicação de incidente de segurança – Divulgação inadvertida de endereço de email”, onde o responsável pelo cumprimento do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) na IP informava também que não tinha “conhecimento de qualquer uso indevido” dos dados.

Pelo menos, 300 emails ficaram indevidamente expostos, segundo a contagem do ECO. A IP confirma que desenvolveu um processo de recrutamento externo para o cargo de diretor/a de comunicação e imagem – que terminou – e, durante a fase de contratação para estas funções, ocorreu uma “falha que permitiu que ficassem visíveis endereços eletrónicos”.

Esta situação foi detetada de imediato pelo serviço da IP responsável pela sua divulgação, tendo sido logo sido realizada uma tentativa de resgatar o email, o que não se veio a verificar possível, tendo sido endereçado um pedido de desculpas aos candidatos envolvidos”, garante a IP, em declarações enviadas ao ECO.

Após a brecha informática, a IP comunicou “imediatamente” à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), como está previsto na lei para estas situações, procedeu a uma avaliação do caso e reforçou as medidas internas, nomeadamente em termos formação sobre proteção de dados e disseminação de boas práticas, bem como revisão de configurações de email para “evitar que este tipo de situação possa voltar a ocorrer”.

A empresa liderada por Miguel Cruz não esclareceu se houve erro humano, mas tudo aponta para a troca de destinatários no sistema – entre “CC” (com conhecimento) e “BCC” (cópia oculta).

“O grupo IP lamenta a falha ocorrida e reforça que a sua conduta assenta no máximo respeito pela proteção de dados e assume, em todas as circunstâncias, preocupação e compromisso em manter elevados padrões de conformidade com a legislação de proteção de dados e privacidade”, conclui a empresa pública que administra as infraestruturas ferroviárias e rodoviárias.

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Encontrou desinformação e publicidade paga sobre as eleições? Pode denunciar o caso à CNE por Whatsapp

Comissão Nacional de Eleições apela ao contributo dos eleitores para uma "campanha mais justa, clara e informada". Canal é destinado ao envio de exemplos de desinformação ou publicidade paga.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) disponibilizou um serviço aos eleitores através do qual poderão reportar, através do Whastapp, casos de conteúdos de desinformação e publicidade paga. O objetivo é uma maior proximidade com os cidadãos em prol da transparência eleitoral.

Na sua página de internet, a CNE explica que, para que todos os cidadãos possam colaborar ativamente na deteção e combate à desinformação, foi criada uma linha de WhatsApp exclusiva (com o número 964 846 227).

Se detetar conteúdos suspeitos, publicações enganosas ou publicidade paga nas redes sociais durante o período eleitoral, envie-nos uma mensagem. O seu contributo é essencial para uma campanha mais justa, clara e informada”, apela.

A CNE assinala que “este canal é destinado exclusivamente ao envio de exemplos de desinformação ou publicidade paga e será um apoio fundamental ao trabalho técnico de monitorização”.

Adianta ainda que está a monitorizar as redes sociais dos candidatos e candidaturas (Facebook, Instagram, X, TikTok e YouTube),
a fazer uma “identificação e avaliação de conteúdos desinformativos, com base no trabalho dos fact-checkers nacionais credenciados pela International Fact-Checking Network: Polígrafo, Observador Fact Check e Público – Prova dos Factos”, bem como
a analisar “o impacto das intervenções de líderes de opinião nas redes sociais” e avaliar os “conteúdos assinalados no âmbito desta parceria”.

Este trabalho estará em vigor até à eleição e representa um passo decisivo no combate à desinformação política, numa altura em que os riscos de manipulação da opinião pública são cada vez mais elevados”, indica.

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GirodMédias absorve APS Media para “solidificar” posicionamento do grupo em Portugal

  • + M
  • 13 Maio 2025

Com a aquisição, a GirodMédias passa a estar presente em mais de 150 centros comerciais e acrescenta "mais de três mil novas faces publicitárias ao seu portefólio", avança o grupo de origem francesa.

O grupo francês GirodMédias, presente em território nacional desde 2013, comprou a APS Media, empresa portuguesa especializada na gestão de mupis publicitários em centros comerciais. A operação visa “solidificar” o posicionamento do grupo no segmento out of home (OOH) em Portugal.

A integração da APS Media representa um passo natural na nossa missão de transformar a forma como as marcas comunicam com as pessoas nos seus momentos do dia a dia. Queremos oferecer aos nossos clientes uma solução 360º, capaz de unir impacto, proximidade e inovação, em ambientes onde as decisões de consumo acontecem. Esta integração permite-nos expandir horizontes, criar novas sinergias e construirmos, juntos, o futuro da comunicação“, diz Jérémy Teixeira, country manager da GirodMédias em Portugal, citado em comunicado.

Esta integração “consolida a GirodMédias no top quatro do setor”, sendo que o grupo “passa a assegurar um serviço a 360º ainda mais integrado, com presença em mais de 150 centros comerciais de Norte a Sul do país e acrescentando mais de três mil novas faces publicitárias ao seu portefólio“, refere o grupo em nota de imprensa.

A GirodMédias passa assim a contar agora com mais de 13 mil faces ativas em território nacional, “abrangendo uma vasta diversidade de formatos OOH” e “disponibilizando soluções de comunicação exterior, retail media, ativação de marca e experiências ao consumidor no exterior e no interior de superfícies comerciais”.

A GirodMédias avança ainda que se prepara para anunciar “em breve” a criação de novas redes, na sequência desta operação.

Presentes há mais de 30 anos no mercado da comunicação exterior em França, a GirodMédias está em Portugal desde 2013. Em território nacional adquiriu a Shine Media (Extradireccional e Media Channel) em 2021, a Espaço Exterior e Publimpacto em 2022 e a Mosaico Publicidade em 2024.

Estas aquisições, às quais se soma agora a da APS Media, “permitiram à GirodMédias diversificar a sua oferta de forma sustentada, e reforçar a sua presença em locais de elevada visibilidade“, acrescenta o grupo em nota de imprensa. “Com as aquisições mais recentes, às quais se soma esta integração, a GirodMédias pretende duplicar o volume de faturação em dois anos, alcançando os 15 milhões de euros”, acrescenta ao +M.

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Quatro fiscais da Câmara de Loures e 10 munícipes condenados por corrupção

  • Lusa
  • 13 Maio 2025

Quatro fiscais da Câmara de Loures foram condenados por corrupção passiva, num processo que resultou também na condenação de outros 10 arguidos, munícipes nesta autarquia, por corrupção ativa.

Quatro fiscais da Câmara Municipal de Loures foram condenados por corrupção passiva, num processo que resultou também na condenação de outros 10 arguidos, munícipes nesta autarquia do distrito de Lisboa, por corrupção ativa, revelou esta terça-feira o Ministério Público (MP).

Os crimes de corrupção foram, de acordo com o MP, cometidos entre 2019 e 2021, período durante o qual os arguidos fiscais municipais, “no exercício das suas funções de fiscalização da legalidade de construções nas áreas de génese ilegal, receberam de uma dezena de munícipes, com construções nessas áreas”, contrapartidas em troca de favores, nomeadamente quantias monetárias e outros bens, inclusive garrafas de vinho e almoços.

A decisão de condenar os 14 arguidos foi tomada em 30 de abril pelo Juízo Central Criminal de Loures, informou o MP, em comunicado, ressalvando que o acórdão ainda não transitou em julgado.

Dois dos arguidos fiscais da Câmara de Loures foram “condenados a seis anos e três meses de prisão efetiva, a que acrescem as penas acessórias de proibição do exercício de funções”, segundo o acórdão.

Os outros dois fiscais municipais foram condenados em penas de prisão, consoante o número de crimes praticados, de um ano e oito meses e de dois anos e seis meses de prisão, suspensas na sua execução entre os três e os cinco anos, adiantou o MP, referindo que a suspensão das penas está sujeita a deveres e ao pagamento de quantias a uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) que variam entre os 3.000 euros e os 5.000 euros.

Relativamente aos outros 10 arguidos neste processo, todos munícipes de Loures, cada um deles foi condenado a uma pena de “um ano e seis meses de prisão, suspensa na sua execução pelo período de três anos, subordinada a deveres e ao pagamento da quantia de 3.000 euros a uma IPSS”.

De acordo com o MP, os 10 munícipes condenados tinham construções nas áreas de génese ilegal e pretendiam “expandir ou modificar” as edificações, pelo que recorriam aos fiscais municipais, a quem davam contrapartidas em troca de “indicações sobre a ocorrência de fiscalizações, de omissão de autuações, de retardamento da realização de embargos”.

Os fiscais municipais, segundo o acórdão, davam também aos munícipes informação sobre como “esconder das autoridades as construções em curso” e sobre os “procedimentos dilatórios a realizar em caso de autuação”.

Os crimes de corrupção a que foram condenados estes 14 arguidos foram cometidos entre 2019 e 2021, no anterior mandato municipal 2017-2021, quando a Câmara de Loures era presidida por Bernardino Soares (PCP). Atualmente, no mandato autárquico 2021-2025, este município do distrito de Lisboa é liderado por Ricardo Leão (PS).

O inquérito que esteve na origem da condenação foi dirigido pelo MP, através da 1.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures, com a colaboração da Polícia Judiciária.

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Lucro da Munich Re cai 48,3% no 1.º trimestre pressionado por fogos na Califórnia

  • Lusa
  • 13 Maio 2025

As receitas com contratos de seguro emitidos aumentaram 5,0% em termos homólogos, para 15.811 milhões de euros, enquanto as despesas com estes serviços aumentaram 11,8%, para 13.775 milhões de euros.

A resseguradora alemã Munich Re anunciou esta terça-feira que teve lucros de 1.094 milhões de euros até março deste ano, uma quebra de 48,3%, em termos homólogos, num período afetado pelos incêndios em Los Angeles.

Christoph Jurecka, administrador financeiro da Munich Re apontou que, embora a resseguradora “não tenha saído incólume dos devastadores incêndios em Los Angeles em janeiro de 2025”, atingiu um lucro de 1,1 mil milhões de euros e os valores estimados para os lucros do grupo para este ano são 6.000 milhões de euros.

Nos primeiros três meses do ano passado, a resseguradora registou um resultado líquido de 2.115 milhões de euros, de acordo com a demonstração financeira divulgada esta terça-feira, tendo a diminuição sido atribuída aos fogos no estado norte-americano da Califórnia. Os devastadores incêndios em Los Angeles resultaram no maior evento (…) totalizando aproximadamente 800 milhões de euros”, registou a resseguradora alemã.

Em fevereiro, a resseguradora tinha anunciado uma estimativa de que os incêndios na Califórnia poderiam custar 1.200 milhões de euros.

As receitas com contratos de seguro emitidos aumentaram 5,0% em termos homólogos, para 15.811 milhões de euros, enquanto as despesas com estes serviços aumentaram 11,8%, para 13.775 milhões de euros.

Até março, o resultado operacional da atividade seguradora recuou para 1.465 milhões de euros, que compara com 2.891 milhões de euros no mesmo período do ano precedente, enquanto a taxa de imposto efetiva foi de 22,3% (25,8%).

O grupo de empresas de seguros ERGO, propriedade da Munich Re, contribuiu com um lucro líquido de 241 milhões de euros, 6,4% acima dos 226 milhões de euros registados no ano passado.

O resultado técnico total foi de 2.054 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, recuando face aos 2.646 milhões de euros em idêntico período do ano passado.

Citado em comunicado, o administrador financeiro da Munich Re, Christoph Jurecka, apontou que, embora a resseguradora “não tenha saído incólume dos devastadores incêndios em Los Angeles em janeiro de 2025”, atingiu um lucro de 1,1 mil milhões de euros.

“Demonstra a resiliência do grupo Munich Re, impulsionada, mais uma vez, pela gestão prudente do nosso portefólio empresarial”, registou.

Jurecka afirmou os valores estimados para os lucros do grupo para este ano, em 6.000 milhões de euros.

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Telmo Semião: “o Ministério da Justiça tem de assumir a sua quota parte” no apoio judiciário

Telmo Guerreiro Semião tomou posse como Presidente do Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados. O evento teve lugar no Salão Nobre da Ordem dos Advogados.

Telmo Guerreiro Semião tomou posse como Presidente do Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados. O evento, que teve lugar no Salão Nobre da Ordem dos Advogados, no dia 12 de maio, foi presidido pelo também recém empossado Bastonário da Ordem dos Advogados, João Massano.

Além de Telmo Semião, tomaram também posse os vogais que compõem a sua equipa: os novos Vice-Presidentes do Conselho Ana Leal, Bernardo Seruca Marques e Carla Matias e os Vogais Branca Corrêa, Fernando Magiolo Magarreiro, Carla Falcão, Fátima Manuel, João Barroso Neto, Helena Nunes, Madalena Alves Pereira, João Henriques Pinheiro, M. Isabel Vinhas, Marta Romano de Castro, Jorge Manuel Pote, Paula Mesquita, Jorge Ribeiro Mendonça, Paulo Edson Cunha, Sandra Isabel Luís e Sofia Monge. A Vogal Rebeca Ribeiro Silva não pôde comparecer à cerimónia devido a compromissos profissionais e tomará posse em breve.

Na abertura do seu discurso de posse, Telmo Guerreiro Semião relembrou o lema da sua campanha e destacou a importância da união da classe e da Ordem. “O lema da nossa candidatura foi: Unir a Ordem e os Advogados e é exatamente isso que pretendemos fazer durante este mandato. Unir os órgãos da Ordem para pacificar a advocacia e, dessa forma, devolver o prestígio a esta nobre instituição, que completará 100 anos em 2026. O que aumenta ainda mais a nossa responsabilidade pelas funções agora assumidas” disse o novo Presidente do CRLisboa.

Telmo Semião e João Massano

Telmo Semião garantiu que a gestão transparente do novo CRLisboa começa já “na primeira reunião plenária do CRLisboa, que irá decorrer em direto para o canal de Youtube, para que todos os advogados possam assistir ao que se passa e ao que se faz no Conselho”, anunciou o Presidente.

A defesa dos direitos, liberdades e garantias, “com especial atenção para o exercício da profissão de forma livre e digna, e uma campanha de combate à procuradoria ilícita e de incentivo à advocacia preventiva” foram outras medidas apresentadas por Telmo Guerreiro Semião, com destaque para a alteração do Regime Jurídico dos Atos dos Advogados e Solicitadores.

A nova tabela de honorários do acesso o direito e o Apoio Judiciário não foram esquecidos pelo novo dirigente do CRLisboa, que acredita ser “hora de o Ministério da Justiça assumir a sua quota parte no pagamento destes elevados custos que são realizados pela Ordem em nome do Estado.”

O Presidente do CRLisboa mostrou-se contra o estágio remunerado, previsto no novo Estatuto para os jovens advogados. Para Telmo Guerreiro Semião, “a opção é bondosa e bem intencionada, sucede, porém, que muitos advogados estagiários não estão a conseguir encontrar patrono que lhes assegure o estágio, situação à qual iremos ficar muito atentos”.

Defendeu também o papel fundamental da formação na Ordem, não só numa fase inicial, mas também no pós-estágio “em sintonia com as Universidades, com o Centro de Estudos Judiciários e com as sociedades de advogados, pois temos a certeza de que este intercâmbio de conhecimentos trará vantagens para todos, a começar pelos Advogados.”

No final do discurso, o novo Presidente apontou os caminhos que quer percorrer: de um lado, a Modernização do CRLisboa e, do outro, a entrada da Inteligência Artificial (IA) no exercício da Advocacia. Para Telmo Guerreiro Semião, a aposta é agora e na continuação da transição do CRLisboa para o digital. Mais ainda, o novo líder do CRLisboa pretende estabelecer acordos com plataformas e disponibilizar a todos os Colegas uma IA de qualidade, com o menor custo possível.

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Socialistas vencem eleições da Albânia com maioria absoluta

  • Lusa
  • 13 Maio 2025

O partido de Edi Rama governará assim pela quarta legislatura consecutiva, tendo obtido 52% dos votos.

O Partido Socialista da Albânia, do primeiro-ministro Edi Rama, obteve a maioria absoluta nas eleições legislativas de domingo, segundo dados oficiais conhecidos esta terça-feira, quando estavam apurados quase 96% dos votos. De acordo com os dados publicados pela Comissão Eleitoral Central (KQZ), os socialistas conquistaram 82 dos 140 assentos parlamentares.

O partido de Edi Rama governará assim pela quarta legislatura consecutiva, tendo obtido 52% dos votos, melhorando assim em quatro pontos e oito lugares em relação aos resultados de 2021. O Partido Democrático (PD) conservador, liderado pelo antigo presidente e ex-primeiro-ministro Sali Berisha, mantém-se como a principal força da oposição, com 52 deputados.

O Partido Social Democrata, aliado de Rama, também entra no parlamento com três deputados. O partido centrista Mundësia (Possibilidade) e os partidos de esquerda Bashkë (Juntos) e NISMA – Shqipëria bëhet (A Iniciativa Albânia será bem sucedida), ambos com uma forte agenda anticorrupção, ganham um lugar cada.

A Albânia, que foi uma ditadura comunista até 1991, é membro da NATO desde 2009 e está há três anos a negociar a adesão à União Europeia (UE), que Rama espera que aconteça em 2030, uma data que Bruxelas considera realista, mas apenas se muitas reformas ainda forem implementadas.

A missão de observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) confirmou na segunda-feira o ambiente “competitivo” das eleições, mas registou alguns casos que descreveu como “intimidação política”. A campanha eleitoral foi marcada por acusações mútuas de corrupção entre os dois principais partidos.

O presidente socialista da Câmara de Tirana e aliado próximo de Rama, Erion Veliaj, foi detido em fevereiro por alegada corrupção, branqueamento de capitais e abuso de poder. Berisha, por sua vez, esteve em prisão domiciliária até outubro passado por alegada corrupção e foi alvo de sanções dos Estados Unidos em 2021 pelo mesmo motivo.

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Economia europeia resiste no primeiro trimestre, mas tarifas pesam, avisa Bruxelas

Dombrovskis destaca comportamento da economia no arranque do ano, mas alerta para impacto das tarifas nas perspetivas de crescimento e investimento da União Europeia.

A economia europeia fechou o ano passado a crescer ligeiramente acima do esperado, mantendo o ritmo no arranque do ano. Porém, as tarifas comerciais acarretam riscos que pesam negativamente sobre as previsões económicas, assinalou esta quarta-feira o comissário europeu Valdis Dombrovskis.

“Por enquanto, posso afirmar que a economia da União Europeia fechou 2024 com uma trajetória ligeiramente mais forte do que o esperado e manteve o ritmo no início do ano“, afirmou o responsável do executivo comunitário, em conferência de imprensa, após a reunião do Ecofin, em Bruxelas.

Sem antecipar as previsões económicas de primavera da Comissão Europeia, que serão divulgadas na próxima segunda-feira, Dombrovskis reconheceu que “os anúncios de tarifas dos EUA e a incerteza que trouxeram afetam negativamente as perspetivas de crescimento e investimento da União Europeia para este ano“.

Considerando que os riscos tendem para o lado negativo, realçou a necessidade da União Europeia e dos Estados-membros “manterem-se concentrados na tomada de medidas urgentes para melhorar a competitividade e garantir a prosperidade a longo prazo”.

A economia da Zona Euro avançou, no primeiro trimestre, 1,2% na comparação homóloga e a da União Europeia (UE) cresceu 1,4%, segundo dados do Eurostat divulgados em 30 de abril, sem dados para Portugal devido ao apagão. Face ao último trimestre de 2024, entre janeiro e março, o Produto Interno Bruto (PIB) dos países do euro, corrigido de sazonalidade, avançou 0,4% e o dos 27 Estados-membros 0,3%.

A Comissão Europeia estima um impacto económico de até 0,6% no PIB da União Europeia com as novas tarifas norte-americanas. “Se os direitos aduaneiros forem considerados permanentes ou se forem tomadas novas contramedidas, as consequências económicas seriam mais negativas, podendo atingir 3,1% a 3,3% para os Estados Unidos e 0,5% a 0,6% para a UE e 1,2% para o PIB mundial“, disse Dombrovskis em abril.

As novas tarifas americanas aos produtos europeus e as medidas de retaliação da União Europeia estão suspensas enquanto decorrem negociações. Ainda assim, Bruxelas propôs na semana passada uma lista de bens industriais e agrícolas dos EUA, num valor de 95 mil milhões de euros, para taxar caso as negociações com Washington não resultem, preparando-se também para apresentar uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC).

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“Programa da esquerda não pode ser ir para o Governo”, diz Mariana Mortágua

  • Lusa
  • 13 Maio 2025

A coordenadora nacional do BE salientou que a esquerda "já mostrou no passado que se sabe unir" mas salientou que tal aconteceu "em torno de propostas e programas concretos".

A coordenadora nacional do BE, Mariana Mortágua, afirmou esta terça-feira que não basta à esquerda dizer que quer ir para o Governo, é preciso ter um programa concreto, e rejeitou que a sobrevivência do partido esteja em causa nestas eleições.

O programa da esquerda não pode ser ir para o Governo, porque depois perguntam-nos, ‘ok, e chegando ao Governo vão fazer o quê?’ Não basta chegar ao Governo, é preciso dizer às pessoas o que é que vamos fazer. E é por isso que estamos aqui a falar sobre habitação”, afirmou Mariana Mortágua, à margem de uma iniciativa de campanha para as legislativas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), da Universidade Nova de Lisboa.

A antiga deputada e dirigente do BE, Ana Drago, apareceu nesta iniciativa, à semelhança do apoio que deu aos bloquistas em atos eleitorais mais recentes, depois de, em 2014, ter abandonado o partido em divergência com a política de alianças e convergências. Em 2015, contudo, o BE daria apoio parlamentar ao Governo do PS.

A líder bloquista foi questionada sobre se o BE poderá ficar para trás no meio dos apelos feitos ao PS pelo porta-voz do Livre Rui Tavares, que tem repetido várias vezes que o seu partido tem a ambição e capacidade de assumir cargos executivos. Mortágua salientou que a esquerda “já mostrou no passado que se sabe unir” mas salientou que tal aconteceu “em torno de propostas e programas concretos”.

Votar no BE, continuou, é “garantir que a habitação vai estar no parlamento e que a habitação estará no centro, seja qual for o entendimento ou acordo”, uma vez que os partidos “estão condenados a entenderem-se”. Contudo, Mariana Mortágua alertou que “fazer da campanha uma discussão de cenários em vez de uma discussão de propostas é errado, desmobiliza”.

“E é por isso que nós queremos falar sobre as propostas”, frisou. Interrogada sobre se nestas eleições legislativas de dia 18 está em causa a sobrevivência do partido, Mariana Mortágua rejeitou. “Acho que não está em causa nem a sobrevivência nem o futuro do Bloco. O Bloco chegou para transformar a política em Portugal e mostra que é capaz de o fazer em todas as campanhas e perante todos os desafios”, respondeu.

Mortágua salientou que o BE “é uma força que mobiliza a esquerda, que quer mobilizar o voto e que nasceu para transformar a política e dizer as coisas importantes, doa a quem doer, mesmo fazendo inimigos poderosos como sabemos que fazemos”.

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