Unicorn Factory fecha com hub do Dubai para ajudar startups a escalar para o Médio Oriente

O Dubai Multi Commodities Centre é sede de 25 mil empresas e é responsável por 15% do investimento direto estrangeiro no Dubai.

Com a expansão das startups para o Médio Oriente na mira, a Unicorn Factory Lisboa fechou uma parceria com um hub empresarial nos Emirados Árabes Unidos, o Dubai Multi Commodities Centre (DMCC), responsável por 15% do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) no Dubai.

“Este acordo com o DMCC representa um marco significativo para o ecossistema nacional, criando uma ponte estratégica entre scaleups, mentores, investidores e parceiros empresariais. O Médio Oriente é hoje uma das regiões mais dinâmicas no investimento em inovação e tecnologia, e esta colaboração abre novas oportunidades para as scaleups da nossa comunidade se conectarem com um dos mercados mais promissores a nível internacional”, justifica Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa, citado em comunicado.

Fundado em 2002, o DMCC é responsável por 15% do IDE no Dubai, sendo a sede de mais de 25.000 empresas, de startups a multinacionais, abrangendo setores como commodities, tecnologia e finanças.

“Ao estabelecer uma parceria com a Unicorn Factory Lisboa, criámos uma ponte entre dois ecossistemas dinâmicos, abrindo novas oportunidades para que as scaleups se expandam na Europa e no Médio Oriente. Esta colaboração vai acelerar negócios transfronteiriços, aproveitando a nossa infraestrutura de classe mundial, conhecimento setorial e rede global para impulsionar a inovação e o comércio internacional”, diz Belal Jassoma, diretor de ecossistemas do DMCC, citado em comunicado.

A colaboração irá “tirar partido de grandes conferências internacionais como a GITEX e a Web Summit Lisboa, bem como de iniciativas conjuntas, redes de mentoria e plataformas de partilha de conhecimento para fomentar oportunidades de negócio”, indica um comunicado.

No âmbito deste acordo, a Unicorn Factory Lisboa e o DMCC, que têm hubs verticais nas áreas de gaming, Web3 e inteligência artificial (IA) — vão “organizar webinars temáticos com investidores e parceiros estratégicos” e “disponibilizar espaços de coworking partilhados nestes hubs para facilitar ligações entre scaleups de Lisboa e do Dubai”.

No ano passado, a Unicorn Factory Lisboa apoiou mais de 200 startups na sua participação em 16 feiras internacionais — entre as quais a Web Summit Qatar — e estabeleceu contactos com mais de 50 países, que resultaram em 26 colaborações internacionais, informa.

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Sabseg lança ferramenta para PME autoavaliarem os seus riscos

  • ECO Seguros
  • 9 Abril 2025

Após o preenchimento um questionário sobre a empresa, será gerado um relatório sobre o respetivo perfil de risco que identifica as vulnerabilidades e fornece recomendações de mitigação.

A Sabseg anunciou o lançamento de uma ferramenta digital que identifica os principais riscos que as empresas enfrentam. Para obterem um relatório detalhado dos riscos, os empresários precisam de preencher um formulário que está no site da corretora.

“Com esta ferramenta, reforçamos a nossa aposta na proximidade e na inovação, ajudando os clientes a tomar decisões informadas para protegerem as suas empresas”, afirma Carlos Martins, COO da SABSEG.

Segundo a empresa avançou em comunicado, a ferramenta foi desenhada para empresários e pequenas e médias empresas (PME) a utilizarem, é gratuita e está disponível para todos os utilizados, mesmo para os que não são clientes da Sabseg.

Face à exposição das PME a riscos por, muitas vezes, terem seguros que não cobrem as suas necessidades, um dos objetivos deste mecanismo é sensibilizar os empresários para a importância da prevenção. Por outro lado, também quer oferecer “ferramentas práticas para apoiar na gestão proativa do risco”, refere a empresa.

“Com esta ferramenta, reforçamos a nossa aposta na proximidade e na inovação, ajudando os clientes a tomar decisões informadas para protegerem as suas empresas”, afirma Carlos Martins, COO da Sabseg.

A ferramenta faz perguntas acerca da atividade da empresa, medidas de segurança e procedimentos existentes. Poucos minutos após o preenchimento do questionário é gerado um relatório sobre o perfil de risco da empresa que identifica as suas vulnerabilidades, como falhas de cobertura em áreas como a responsabilidade civil, cibersegurança, entre outros – e fornece recomendações iniciais de mitigação. No final da avaliação, o utilizador recebe um resumo dos pontos fortes e fragilidades em matéria de risco no seu negócio.

A Sabseg é uma das maiores corretoras de seguros a nível nacional com um volume de negócios superior a 42 milhões de euros em 2023, 15% superior ao ano anterior.

Pode usar a ferramenta por aqui .

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BPI procura 50 jovens para estágios remunerados

Estágios no banco BPI arrancam em setembro e duram 12 meses. Candidaturas acabam de abrir e estarão disponíveis até 25 de maio.

O BPI tem abertas candidaturas para a quarta edição do seu programa de estágios remunerados. Em causa estão 50 vagas para jovens finalistas ou recém-graduados com até dois anos de experiência profissional. Os estágios arrancam em setembro.

“Estão abertas as candidaturas à quarta edição do Programa de Trainees – Academia Comercial BPI. As inscrições decorrem entre 9 de abril e 25 de maio no site de carreiras do BPI”, anunciou o banco esta quarta-feira, numa nota enviada às redações.

Em concreto, o BPI está à procura de jovens formados em áreas de Gestão, Economia ou Finanças, garantindo a cada participante contará um plano estruturado de formação técnica e comportamental. “A formação no posto de trabalho terá o acompanhamento direto de um tutor e buddy“, detalha o banco em comunicado.

Neste âmbito, os participantes terão mesmo a oportunidade de obter “certificações bancárias reconhecidas”, em áreas como o crédito hipotecário, mediação de seguros e instrumentos financeiros.

Além disso, terão acesso a talks com especialistas, realizadas em parceria com universidades internacionais, bem como a atividades de team building e de voluntariado, “reforçando a integração, o espírito de equipa e o compromisso social”.

Estes estágios arrancam em setembro e têm a duração de 12 meses. “Ao longo dos últimos três anos, o programa de trainees recebeu 156 jovens, dos quais 75% integraram o BPI em diversas áreas, incluindo as equipas comerciais”, observa o banco.

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CSA lançada em Portugal para reforçar data e análise da Havas Media Network

  • + M
  • 9 Abril 2025

Guilherme Coelho assume o cargo de managing partner da CSA em Portugal. Empresa quer ajudar na "criação de soluções de marketing centradas no cliente e orientadas para os resultados".

A CSA, do grupo Havas e já presente em outros países, é agora lançada em Portugal para “ajudar as empresas a compreender e ativar os seus dados de forma mais eficiente no atual ecossistema digital competitivo e complexo”.

Aquela que é o “braço global de consultoria em tecnologia, dados e análise” do Grupo Havas entra no mercado português para oferecer “soluções de dados e tecnologia de ponta a ponta”. O objetivo é ajudar as empresas “em todos os níveis de maturidade de dados na criação de soluções de marketing centradas no cliente e orientadas para os resultados que proporcionam uma visão completa da viagem do consumidor”, refere-se em nota de imprensa.

Vindo da Incubeta Portugal, onde era country manager, Guilherme Coelho assume o cargo de managing partner da CSA. “Estou muito entusiasmado por trazer a CSA para Portugal e oferecer aos clientes soluções tecnológicas integradas e personalizadas que os ajudem a crescer de forma eficiente no complexo ecossistema digital atual”, afirma, citado em comunicado.

O nosso objetivo é simplificar até o mais complexo, demonstrando aos clientes que os dados não são um custo, mas sim um investimento necessário e valioso para a sua transformação digital“, acrescenta.

A oferta da empresa integra três serviços, o CSA Consult (rede global de especialistas que ajuda os clientes a descobrir e a acelerar os seus objetivos estratégicos através da IA, dos dados e da tecnologia), o CSA Tech (conjunto de ferramentas e serviços digitais que orientam os clientes na criação das melhores capacidades tecnológicas que impulsionam a sua agenda de transformação) e CSA Science (conjunto de capacidades e ferramentas proprietárias que colocam a medição e a análise no centro dos esforços de marketing dos clientes).

A CSA quer garantir uma “oferta abrangente de dados e tecnologia, consolidando experiência e alavancando as capacidades globais em IA e e-commerce”. Para isso ativa a estratégia Converged da Havas, onde o grupo quer investir mais de 400 milhões de euros nos próximos anos, com o intuito de “construir pontes entre criatividade, media e tecnologia para responder à necessidade do cliente de soluções de comunicação multifuncionais e totalmente integradas que sejam interoperáveis com os seus sistemas”, lê-se ainda em nota de imprensa.

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Vinte partidos apresentaram listas às eleições legislativas

  • Lusa
  • 9 Abril 2025

Os círculos de Lisboa, Porto, Setúbal, Europa e Fora da Europa terão os boletins maiores, com 18 candidatos, seguindo-se Aveiro, Braga e Madeira com 16.

Vinte forças políticas concorrem às eleições legislativas, sendo Lisboa, Porto, Setúbal, Europa e Fora da Europa os círculos eleitorais com mais candidaturas, enquanto Bragança, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu e Açores terão os boletins mais pequenos.

No total, são 20 as forças políticas que se apresentam às próximas estas eleições legislativas, entre 18 partidos e duas coligações: PS, AD (PSD/CDS-PP), Chega, Iniciativa Liberal, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, PPM, JPP, Ergue-te, ADN, PCTP/MRPP, Volt Portugal, Nós, Cidadãos!, Nova Direita, RIR, MPT, PTP e Partido Liberal Social.

Nas últimas eleições legislativas, em março do ano passado, foram 19 as forças políticas a concorrer a pelo menos um círculo eleitoral. O sorteio da ordem das candidaturas em cada boletim de voto foi realizado na terça-feira pelo respetivo tribunal para cada um dos 22 círculos eleitorais.

De acordo com o resultado, divulgado esta quarta-feira, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), os círculos de Lisboa, Porto, Setúbal, Europa e Fora da Europa terão os boletins maiores, com 18 candidatos, seguindo-se Aveiro, Braga e Madeira com 16. Por sua vez, os círculos de Beja, Coimbra e Faro têm 15, enquanto Castelo Branco, Évora, Guarda, Leiria e Portalegre contarão com 14 opções no boletim de voto.

Os círculos a que concorrem menos partidos e coligações são Bragança, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu e Açores, cada um com 13. Quase todos os partidos com assento parlamentar concorrem a todos os 22 círculos eleitorais, à exceção do PAN que não constará no boletim de voto de Viseu.

Das duas coligações, a AD — Coligação PSD/CDS concorre a 21 círculos eleitorais, juntando-se a estes o PPM nos Açores. O PCP e o PEV apresentam-se aos 22 círculos eleitorais com a CDU – Coligação Democrática Unitária. Dos partidos sem representação parlamentar, concorrem a todos os círculos o Ergue-te, o PPM, o ADN e o RIR.

O Volt Portugal concorre a 20 círculos, o Nova Direita a 13, o JPP e o PCTP/MRPP a 10, e o Nós, Cidadãos! a oito. Já o estreante Partido Liberal Social (inscrito no Tribunal Constitucional há menos de um mês, em 11 de março) apresenta candidatos a deputados em cinco círculos.

O PTP apenas apresentou apenas uma lista de candidatos a deputados, no círculo da Madeira, enquanto o MPT concorre na Madeira e nos Açores, depois de ter manifestado apoio à coligação PSD/CDS. Após um prazo para reclamações e recursos, as listas defetivamente admitidas são afixadas até 02 de maio, de acordo com o mapa calendário da CNE.

De todos os partidos inscritos no Tribunal Constitucional (24), apenas o MAS e o (A)TUA (ex-PURP) não se candidatam a qualquer círculo nestas eleições legislativas. Nas eleições legislativas de 2019 e 2022, foram 21 as forças políticas que constaram nos boletins de voto.

Em 2015, foram 16 as forças políticas a votos nas eleições legislativas, mas apenas 12 – dez partidos e duas coligações – concorreram aos 22 círculos eleitorais, enquanto em 2011 esse número tinha sido de 17 forças políticas, das quais dez em todos os círculos eleitorais.

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Verlingue vai fazer seguros para 637 lojas Aqui é Fresco

O acordo entre a corretora francesa e a Unimark tem o propósito de ser "vitalício". A Verlingue vai ter equipa dedicada e soluções personalizadas através de um gestor exclusivo para cada associado.

A Verlingue Portugal assinou um acordo de seguros com a Unimark e Aqui é Fresco esta terça-feira para fornecer soluções de seguros personalizadas aos associados e retalhistas das redes comerciais.

Carla Esteves, diretora-executiva da Unimark e da Aqui é Fresco e Luiza Fragoso Teodoro, CEO da Verlingue Portugal assinaram o acordo esta terça-feira na sede da Verlingue Portugal, em Lisboa.

Com a parceria já estabelecida, a corretora irá agora dedicar-se à análise dos riscos enfrentados pelos associados e retalhistas, com o objetivo de propor soluções de seguros transversais a todos e ajustadas às realidades específicas. “A ideia é fazer por patamares consoante a dimensão a nível de metros quadrados, a nível de colaboradores e volume de negócio para que se consiga colmatar todas as necessidades de seguros, a todos os níveis”, explica Carla Esteves, diretora-executiva da Unimark e da Aqui é Fresco. A responsável frisa que o acordo foi assinado para 2025, mas a intenção é que seja “vitalício”.

O acordo contempla que a corretora vai prestar apoio a partir do escritório da Verlingue no Porto, visto que grande parte dos associados e retalhistas estão localizados na zona centro e norte do país. A corretora vai também disponibilizar uma equipa dedicada assim como um gestor exclusivo para cada empresa. As decisões quanto ao local e forma de prestação de serviços foram feitas para “garantir um atendimento personalizado e de proximidade”, refere a corretora em comunicado.

“Através desse atendimento de proximidade e de um apoio contínuo e especializado no setor de distribuição e retalho, pretendemos gerar valor ao negócio de todos os associados, contribuir para a sua eficiência e segurança, ajudando-os a enfrentar os desafios do mercado com confiança”declara Luiza Fragoso Teodoro, CEO da Verlingue Portugal.

A rede Unimark das lojas Aqui é Fresco agrupa 19 empresas, num total de 40 cash&carry e 1.500 supermercados e minimercados associados.

Muitas pequenas e médias empresas (PME) têm seguros que ficam aquém das suas necessidades de proteção do risco, ficando pelos que são obrigatórios. Uma das formas de ultrapassar as reticências das PME em adquirir um seguro personalizado “é tornar-se uma estenção” das equipas, acredita Miguel Salema Garção, Chief of New Business Officer da Verlingue Portugal. “Este protocolo é uma oportunidade para reforçarmos o nosso apoio tanto à economia nacional quanto às Micro PME locais” refere Miguel Salema Garção. “Ao colaborarmos com a Unimark e o Aqui é Fresco, conseguimos oferecer soluções personalizadas e com vantagens competitivas que favorecem o desenvolvimento destas empresas e das comunidades onde operam”, acrescenta o responsável.

A Unimark é uma cooperativa de grossistas e retalhistas de produtos de grande consumo que atualmente agrupa 19 empresas, num total de 40 cash&carry com 1.500 supermercados e minimercados associados. A central de compras visa proporcionar aos seus membros “condições competitivas, acesso a produtos de alta qualidade e um atendimento personalizado”.

A cooperativa criou e é a principal gestora da rede Aqui é Fresco através da qual a “Up“, marca própria da cooperativa, é amplamente utilizada. A rede é composta por 637 lojas de proximidade independentes, incluindo supermercados e minimercados, em 17 distritos de Portugal Continental. Cada loja mantém sua independência, sem franquias ou custos adicionais, mas beneficia das vantagens comerciais oferecidas pela rede, como promoções, materiais publicitários e acesso a serviços especializados.

O protocolo insere-se no plano estratégico – ‘Better Future 28′ – que visa duplicar o volume de negócios do Grupo até 2028, para atingir os 800 milhões de euros anuais.

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Centeno prevê “contração da economia” devido à guerra das tarifas

O governador do Banco de Portugal alertou também para um "impacto ambíguo nos preços".

O governador do Banco de Portugal previu esta quarta-feira uma “contração da economia” em resultado da guerra comercial desencadeada pelos EUA.

No dia em que entrou em vigor uma nova bateria de tarifas dos EUA contra alguns dos seus principais parceiros comerciais, incluindo a União Europeia, e marcado pela escalada da guerra comercial na frente sino-americana, Mário Centeno considerou que o choque provocado pela Administração norte-americana “põe de lado cinco séculos de desenvolvimento económico global”.

“As tarifas são um imposto e são uma barreira à economia”, defendeu Mário Centeno numa intervenção na abertura das XXV Jornadas da Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide, em declarações transmitidas pela RTP3. O governador advertiu que o novo panorama no comércio internacional “pode ter um impacto ambíguo nos preços”.

“Nós vamos assistir a uma contração da economia. Vamos assistir a uma resposta inicial que é pautada pela ineficiência, porque vamos tentar fazer as mesmas coisas com novas restrições e, portanto, vamos fazer de forma menos eficiente o que fazíamos até aqui. Isto vai ter um impacto negativo na atividade económica e pode ter um impacto ambíguo nos preços”, notou.

Ainda assim, Centeno deixou uma mensagem de otimismo, lembrando que “as empresas portuguesas conseguiram encontrar mercados de destino alternativos” durante outras grandes crises internacionais. Mas “não deixa de ser um desafio”, assumiu o governador.

As tarifas são um imposto e são uma barreira à economia. Uma barreira à economia que põe de lado cinco séculos de desenvolvimento económico global. Nós vamos assistir a uma contração da economia, vamos assistir a uma resposta inicial que é pautada perla ineficiência.

Mário Centeno

Governador do Banco de Portugal

As declarações do antigo ministro das Finanças de Portugal e ex-presidente do Eurogrupo foram proferidas horas depois de terem entrado em vigor as tarifas recíprocas dos EUA, incluindo uma taxa adicional de 20% sobre os bens importados da União Europeia e de 104% sobre os produtos vindos da China, depois de Pequim ter retaliado contra as primeiras tarifas de 34% anunciadas no dia 2 de abril por Donald Trump.

Já esta quarta-feira, o regime de Xi Jinping contra-atacou e anunciou um aumento das tarifas sobre as importações de bens norte-americanos para 84%. O anúncio de Pequim surgiu pouco depois de os Estados-membros da União Europeia terem aprovado tarifas de 25% sobre um conjunto de importações norte-americanas, em retaliação contra as taxas anteriormente anunciadas pelos EUA sobre o aço e o alumínio.

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Banco de Portugal aperta o cerco aos intermediários de crédito

O regulador pretende avançar este ano com uma revisão do Regime Jurídico da Intermediação de Crédito para simplificar processos e aumentar a transparência das operações dos intermediários de crédito.

O Banco de Portugal está a intensificar a sua vigilância sobre os intermediários de crédito, num esforço para reforçar a proteção dos consumidores e assegurar o cumprimento das normas no setor.

Para esse efeito, o ECO sabe que o Banco de Portugal pretende avançar com uma revisão do Regime Jurídico da Intermediação de Crédito (RJIC) este ano, com vista à desburocratização e simplificação da relação entre os intermediários e o Banco de Portugal, mas também com o intuito de reforçar a transparência da informação prestada aos clientes.

Segundo o Relatório de Supervisão Comportamental de 2024, publicado esta quarta-feira, o regulador iniciou uma reflexão sobre o quadro legal aplicável à atividade de intermediação de crédito no ano passado, “prevendo-se, em 2025, a apresentação ao legislador de uma proposta de alteração ao regime jurídico aprovado pelo Decreto-Lei n.º 81-C/2017, de 7 de julho.”

O Banco de Portugal nota que esta reflexão permitiu identificar alguns aspetos do quadro legal em vigor que, “embora não careçam de alteração legal, têm sido interpretados e aplicados de forma divergente pelas entidades supervisionadas”, tendo para o efeito justificado a intervenção do Banco de Portugal na sua clarificação, “através da transmissão de entendimentos que permitam assegurar a existência de condições equitativas entre os diferentes intervenientes no mercado.”

Segundo o regulador, estavam registados no Banco de Portugal 5.893 intermediários de crédito no final do ano passado, mais 1,2% face ao ano anterior e quase o dobro dos intermediários de crédito registados em 2018.

O Banco de Portugal revela que foram realizadas inspeções presenciais a 298 estabelecimentos abertos ao público em várias zonas do país, tendo sido “identificadas irregularidades em 280 estabelecimentos”.

No âmbito da supervisão comportamental, o Banco de Portugal analisou 102 suportes publicitários utilizados pelos intermediários de crédito no ano passado. Desses, 100 promoviam diretamente a atividade de intermediação e dois publicitavam produtos de crédito ao consumo. O resultado dessa operação foi visível com a identificação de irregularidades em 71 suportes (69,6%), refere o regulador no Relatório de Supervisão Comportamental de 2024.

Além disso, o Banco de Portugal, liderado por Mário Centeno, revela que foram realizadas inspeções presenciais a 298 estabelecimentos abertos ao público em várias zonas do país, tendo sido “identificadas irregularidades em 280 estabelecimentos”, um dado que sublinha a necessidade de reforçar os mecanismos de fiscalização para garantir maior conformidade por parte dos agentes do setor.

O relatório também aborda as reclamações apresentadas pelos consumidores contra intermediários de crédito. No total, foram analisadas 52 reclamações em 2024. Em quatro delas (7,7%), o Banco de Portugal encontrou irregularidades.

Contudo, em 92,3% das reclamações encerradas, “não foram detetados indícios de infração por parte da entidade reclamada”, refere o documento. Estes números sugerem que a maioria das queixas não resulta em violações comprovadas das normas por parte dos intermediários.

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Associated Press volta à Casa Branca por ordem do tribunal

  • + M
  • 9 Abril 2025

Um juiz contrariou a decisão de Trump, ordenando que o acesso à Casa Branca seja restituído à agência de notícias. Proibição surgiu depois de a AP se ter recusado a adotar o nome "Golfo da América".

Um juiz norte-americano ordenou que o governo de Donald Trump restitua o acesso da Associated Press (AP) à Casa Branca, depois de o Presidente norte-americano ter imposto um veto que impedia a agência de notícias de aceder a eventos na Casa Branca (presidência) e de viajar no “Air Force One” como parte do grupo de imprensa que acompanha o Presidente.

Segundo o juiz Trevor McFadden, a restrição do governo imposta aos jornalistas da AP era “contrária à Primeira Emenda”, que garante a liberdade de expressão. Nomeado por Trump durante seu primeiro mandato, o juiz decidiu que a restrição será automaticamente dissolvida este domingo, “na ausência de qualquer outra medida judicial de um tribunal superior.”

De acordo com a Primeira Emenda, se o Governo abre as suas portas a alguns jornalistas — seja no Salão Oval ou em qualquer outro lugar –, não pode depois fechá-las a outros jornalistas por causa dos seus pontos de vista. A Constituição não exige menos que isso”, apontou o McFadden na sua decisão, citado pelo Politico.

Por parte da AP, Lauren Easton, porta-voz da agência, mostrou satisfação com a decisão do tribunal, defendendo que a mesma “afirma o direito fundamental da imprensa e do público de falar livremente sem retaliação do governo”. “Esta é uma liberdade garantida a todos os americanos na Constituição dos EUA”, disse.

A proibição imposta por Trump surgiu depois de a AP se ter recusado a adotar o nome “Golfo da América” e ter continuado a utilizar o internacionalmente reconhecido Golfo do México no seu guia de estilo. A mudança de nome do Golfo do México foi imposta por uma ordem executiva de Trump em janeiro.

A AP entrou então com uma ação judicial em fevereiro, alegando que os seus direitos haviam sido violados, de acordo com a Primeira Emenda. Também o Instituto Internacional de Imprensa (IPI, na sigla original em inglês) apelou em fevereiro, embora sem efeito, ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que levantasse o veto imposto à agência norte-americana Associated Press (AP).

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Tarifas dos EUA. PS admite avançar com crédito fiscal em IRC para empresas exportadoras

No programa eleitoral, está prevista uma despesa de 100 milhões para descidas seletivas de IRC. Parte desse bolo pode ser convertido em apoios para mitigar o efeito das tarifas dos EUA.

Caso ganhe as legislativas de 18 de maio, o PS admite avançar com um crédito fiscal, em sede de IRC, para empresas exportadoras, de forma a atenuar o impacto negativo da guerra comercial, provocada pelas tarifas dos EUA aos produtos oriundos da União Europeia, incluindo Portugal, segundo fonte oficial socialista.

A medida, de caráter extraordinário, não consta do programa eleitoral, mas está no horizonte do partido, sendo possível converter parte da despesa em 100 milhões de euros que o PS prevê gastar com descidas seletivas de IRC em investimento, inovação ou aumentos salariais num incentivo para ajudar as exportadoras portuguesas a suportar os custos com as tarifas aduaneiras.

Na prática, este crédito fiscal para a exportação é semelhante a um incentivo, também extraordinário, que vigorou durante a pandemia da covid-19, e que permitiu abater à coleta de IRC 20% dos investimentos efetuados entre 1 de julho de 2020 e 30 de junho de 2021 com o limite de cinco milhões de euros. Foi o chamado Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI II).

Há um ano, aquando da discussão do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), o PS já tinha defendido a reativação do benefício por oposição à proposta apresentada pelo Governo, de Luís Montenegro, de redução transversal da taxa de IRC em ponto percentual, de 21% para 20%, este ano, de modo a chegar aos 17%, no final da legislatura. Entretanto, o PS acabou por viabilizar o OE2025, deixando passar a descida do IRC em um ponto.

Dependendo da evolução dos mercados e da guerra comercial, o PS admite então redirecionar parte dos 100 milhões de euros, destinados a benefícios em IRC, para um crédito fiscal e extraordinário dirigido às empresas portuguesas exportadoras.

IVA zero a alimentos essenciais deverá custar 500 milhões de euros por ano

Ainda dentro do pacote de medidas fiscais, o PS prevê despender cerca de 500 milhões de euros por ano, em perda de receita, com a implementação permanente do IVA zero num cabaz de alimentos essenciais, segundo fonte socialista. A ideia não é retomar a medida do Governo anterior do PS, de António Costa, que selecionou 46 produtos que, entre abril e dezembro de 2023, beneficiaram do IVA zero, de forma a mitigar o impacto da inflação. Na altura, a fatura para o Estado foi de 550 milhões de euros.

O PS irá monitorizar a evolução dos preços e, caso alguns produtos se tornem mais caros, num curto espaço de tempo, até como consequência das tarifas de Donald Trump, esses bens deverão entrar para o cabaz do IVA zero. No fundo, esta medida pretende funcionar como um “amortecedor” da inflação que virá da guerra comercial, justifica a mesma fonte.

Os socialistas também vão estar atentos aos retalhistas, isto é, às superfícies comerciais, e admitem penalizações caso não reflitam a redução do IVA no preço final, junto do consumidor, absorvendo esse diferencial para aumentar as margens de lucro.

Quanto ao alargamento da taxa reduzida do IVA, de 6% a todo o consumo de eletricidade para potências contratadas até 6,9 kVA, a fatura deverá rondar os 70 milhões de euros por ano. “Este regime vai beneficiar 5,3 milhões de consumidores, em vez dos 3,4 milhões já abrangidos”, lê-se no programa eleitoral do PS.

Neste momento, o IVA a 6% só vai até 200 kWh de consumo de eletricidade ou até 300 kWh, no caso de famílias numerosas, isto é, com cinco ou mais elementos, uma medida que entrou em vigor este ano, por proposta do PS.

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Carglass ‘quebra’ salário mínimo com vencimento base de 970 euros brutos

Carglass decidiu puxar o seu salário base para 970 euros, ou seja, 100 euros acima do salário mínimo nacional. Subsídio de refeição passa para oito euros diários, segundo a empresa.

A Carglass decidiu aumentar o salário base dos seus trabalhadores para 970 euros brutos mensais, ficando, assim, 100 euros acima do salário mínimo nacional em vigor desde o arranque deste ano. Também o subsídio de refeição nesta empresa foi atualizado, para oito euros diários.

“É um compromisso que chega aos cerca de 400 colaboradores da Carglass: aumentar o salário base para 970 euros mensais, ao qual acrescem oito euros de subsídio de refeição e seguro de saúde”, informa a empresa, que avança também que pretende abrir mais dez lojas em Portugal ao longo deste ano.

No último ano, o salário base da Carglass já tinha aumentado 15%, reforço mais expressivo que foi aplicado, na altura, ao salário mínimo nacional (cerca de 8%). Desta vez, a intenção é que nenhum funcionário leve para casa, em termos brutos, menos de 1.100 euros, somando o ordenado base ao subsídio de refeição, destaca a empresa.

O crescimento sustentável da Carglass só é possível graças a uma equipa qualificada e em constante desenvolvimento“, argumenta a diretora de pessoas, Tatiana Silva.

Quanto à expansão, importa notar que hoje a rede já é composta por 70 lojas. Este ano, passará, então, para 80 lojas. “Permitirá aumentar o volume de serviços e oferecer alguns mais sofisticados, tais como a recalibração ADAS (advanced driver assistance systems), recomendada após substituição do para-brisas”, detalha a empresa em comunicado.

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Estes são os “novos” candidatos do PSD às autárquicas

PSD divulgou lista com mais algumas dezenas de candidatos às autárquicas, persistindo a disparidade do género, com mulheres a serem menos de 20%. Luta em Aveiro entre irmãos está oficializada.

A Comissão Política Nacional do PSD aprovou esta quarta-feira os 78 candidatos às eleições autárquicas, que se juntam a cem nomes que já tinham sido homologados.

O partido social-democrata totaliza agora 178 candidatos a presidentes de câmara já com aprovação final para as eleições autárquicas que se deverão realizar entre setembro e outubro.

Nas listas social-democratas há continuidade, regressos ao partido, saltos hierárquicos e até decisões contra as estruturas concelhias. Nota ainda para a disparidade de género, com 13 mulheres e 65 homens oficializados nesta quarta-feira. Em janeiro, entre 57 candidatas e candidatos, contava-se uma dezena de mulheres. Na soma destas duas listas libertadas pelo partido, num total de 135 candidaturas, as candidatas perfazem apenas 17% do total, muito longe de uma situação de paridade.

Entre as câmaras “laranja” onde o presidente atinge o limite de mandatos, o PSD confirma oficialmente a candidatura de Luís Souto de Miranda a Aveiro, autarquia liderada por José Ribau Esteves há uma dúzia de anos.

Atual presidente da Assembleia Municipal, o candidato nas autárquicas de setembro ou outubro é irmão mais novo de um ex-presidente socialista daquela câmara, Alberto Souto de Miranda, o qual volta a apresentar-se pelo PS, ficando assim em aberto uma luta eleitoral entre irmãos que já antes da oficialização de Luís Souto de Miranda vinha gerando discussão em Aveiro.

José Ribau Esteves, presidente em final de mandato em Aveiro, está contra a escolha do candidato oficializado pelo PSD nesta quarta-feira. A sua opção, preterida por Luís Montenegro (com quem disputou a liderança do PSD em 2022) seria pelo seu vice-presidente na autarquia, Rogério Carlos. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

 

A escolha não foi pacífica até no PSD, com Ribau Esteves a defender a escolha do seu vice-presidente, em vez do presidente da Assembleia Municipal.

Luís Souto de Miranda “não é aquele que nós na estrutura concelhia defendemos […] um homem com carreira universitária sem nenhuma experiência de gestão. É a decisão do presidente do partido, legítima”, afirmou o ainda presidente da autarquia no início de janeiro, num espaço de comentário do Porto Canal, dizendo ainda: “Há militantes do partido, eu incluído, que não concordamos […], entendemos que esta decisão não é a melhor das decisões que estava em cima da mesa do presidente do partido”. Ribau Esteves acabou por seguir o demissionário presidente da concelhia, abandonando o lugar de presidente da mesa do plenário “em total solidariedade com o presidente da concelhia”.

O salto hierárquico de vice-presidente do atual executivo a candidato a presidente nas próximas autárquicas é igualmente uma nota de relevo. Entre eles, conta-se Miguel Gavinhos, do Fundão, que nesta terça-feira se deslocou a Lisboa para representar o município numa ação da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), no âmbito de um projeto de mobilidade na Beira Interior. Há quatro meses, aquando da apresentação desse projeto da AMT, a autarquia tinha sido representada pelo presidente, Paulo Fernandes, que termina a missão de 12 anos à frente da câmara, por limite de mandatos.

Entre os autarcas que voltam a ser candidatos estão Júlia Fernandes, em Vila Verde, Mário Passos, em Famalicão, Jorge Sampaio, na Anadia, Manuel Tibo, em Terras de Bouro, entre outros.

Com pouco mais de metade dos candidatos conhecidos, o PSD mantém, para já, a incógnita de Setúbal – para onde se falou há dias da possibilidade de apoio à ex-autarca comunista e assumida candidata Maria das Dores Meira – e o tabu de Lisboa, onde ainda não foi oficializado o nome do atual presidente, Carlos Moedas, como recandidato e adversário da socialista Alexandra Leitão.

Por outro lado, a lista conhecida nesta quarta-feira inclui, oficialmente, o nome de Pedro Duarte, cuja candidatura ao Porto foi confirmada num artigo de opinião publicado pelo Jornal de Notícias a 2 de abril, o mesmo dia em que o ainda ministro dos Assuntos Parlamentares esteve na comitiva governamental que realizou um conselho de ministros no Mercado do Bolhão, precisamente no Porto. Entretanto, na terça-feira, ficou-se a saber que o CDS irá apoiar Pedro Duarte no Porto.

Entre os candidatos que repetem candidaturas após derrotas em autárquicas anteriores contam-se o ex-árbitro Marco Pina em Odivelas e Marco Almeida, ex-vice de Sintra pelo PSD que chegou a ser candidato independente, numa luta que culminaria na eleição de Basílio Horta, que agora atinge o limite de mandatos.

Um outro vice, mas no Porto durante o Executivo Rui Rio, é Paulo de Morais, presidente da Frente Cívica, na qual se tem notabilizado enquanto crítico de atos que considera poderem configurar corrupção, e que agora se é oficializado como candidato a Viana do Castelo, terra onde nasceu.

Paulo de Morais já se tinha apresentado como candidato no passado dia 30 de março, num evento onde contou com o último social-democrata vencedor naquela autarquia, Branco de Morais, cuja liderança terminou em 1993, ano em que o PS ganhou Viana do Castelo, que ainda hoje governa.

Nota ainda para o apoio a um movimento independente, “Todos pela Idanha”, em Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, onde o socialista Armindo Jacinto está no terceiro e último mandato.

Veja abaixo a lista completa conhecida nesta quarta-feira.

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