Bruxelas vai propor flexibilização das regras orçamentais para aumentar gastos com defesa

Von der Leyen anunciou em Munique que a Comissão vai propor que se ative novamente a chamada "cláusula de escape" para os Estados-membros reforçarem o investimento em defesa.

A Comissão Europeia vai propor a flexibilização das regras orçamentais para permitir que os Estados-membros aumentem os gastos com defesa, segundo anunciou esta sexta-feira a presidente, Ursula von der Leyen, na Conferência de Segurança de Munique.

“Em crises anteriores, demos aos Estados-membros maior espaço orçamental ao ativar a cláusula de escape. (…) Estamos agora noutro período de crise que justifica uma abordagem semelhante. Vou propor ativar a cláusula de escape para investimentos em defesa”, anunciou von der Leyen perante uma plateia onde se encontrava uma delegação americana liderada pelo vice-presidente JD Vance.

“Isto permitirá aos Estados-membros aumentar substancialmente as suas despesas com defesa. Faremos de forma controlada e condicional”, explicou de seguida.

A presidente da Comissão considera que a Europa “precisa de uma abordagem mais ambiciosa” no que toca a investimentos na defesa. “Os nossos gastos com defesa aumentaram de cerca de 200 mil milhões antes da guerra para perto de 320 mil milhões no ano passado. Precisamos de aumentar este número de forma considerável outra vez”, referiu Ursula von der Leyen.

A proposta faz parte de um pacote mais vasto de ferramentas que a Comissão irá apresentar e que terá em conta a situação específica de cada Estado-membro em relação aos atuais gastos com defesa e a sua situação orçamental.

Von der Leyen defendeu “um pacote de defesa massivo”, mas com uma abordagem coordenada a nível europeu na definição das prioridades de investimento. “Isto permitirá investimentos em projetos de defesa muito necessários e de interesse europeu comum”, sublinhou.

No ponto da defesa, referiu-se ainda à Ucrânia e ao plano dos EUA para acabar com a guerra. Disse que “uma Ucrânia falhada enfraquecerá a Europa, mas também enfraquecerá os EUA”, e revelou que pretende acelerar o processo de adesão do país à UE.

“Guerra comercial não faz sentido”

A líder do executivo europeu abordou ainda o tema das tarifas. “Se forem injustificadas, vão ter uma resposta”, assegurou von der Leyen, que voltou a mostrar disponibilidade para um entendimento com os EUA.

“Guerras comerciais e taxas aduaneiras punitivas não fazem qualquer sentido. As tarifas funcionam como um imposto, aumentam a inflação e aqueles que vão ser mais atingidos serão os trabalhadores das empresas, as classes de rendimentos médios de ambos os lados”, explicou.

“Não é positivo e queremos evitar que isto aconteça”, acrescentou. “Estamos preparados para chegar a um acordo que funcione para ambos, para que nos tornemos mais prósperos e mais seguros”.

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Desenvolvimento de apps da NASA “aterra” na Atlântica

A Atlântica recebe em outubro uma maratona da NASA de desenvolvimento de apps. A iniciativa decorre, em simultâneo, em vários países do mundo, com milhares de participantes.

Atlântica – Instituto Universitário14 fevereiro, 2025

A Atlântica – Instituto Universitário é palco, nos dias 4 e 5 de outubro deste ano, do evento NASA International Space Apps Challenge. Trata-se de uma maratona de desenvolvimento de apps que desafia os participantes a construírem projetos e soluções para problemas reais, mas “com recurso a dados abertos da agência espacial norte-americana”, refere, em comunicado, o instituto com sede no concelho de Oeiras.

A primeira edição, decorrida em 2024, atraiu mais de meia centena de participantes, que estiveram frente a frente numa hackathon de 48 horas, no campus da Fábrica da Pólvora de Barcarena. Doze equipas participaram neste desafio, do qual saiu vencedor o projeto Cosmic Pathways – uma experiência imersiva que tem como ponto de partida as imagens do telescópio James Webb.

O NASA Space Apps Challenge 2024 decorreu em simultâneo em 152 países, com a participação de quase 60 mil jovens e entusiastas do espaço. Este ano, o evento repete-se e está aberto a tecnólogos, cientistas, estudantes, engenheiros e artistas.

“Dependente das instituições locais para a organização e disseminação da iniciativa por todo o globo, a NASA volta, assim, a contar com o apoio da Atlântica enquanto ‘Local Leader’ em Portugal”, assinala a instituição de ensino superior.

A Atlântica dispõe de uma licenciatura em Engenharia Aeronáutica e integra o grupo de 135 entidades que constituem o AED – cluster para as indústrias da Aeronáutica, do Espaço e da Defesa.

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Fim de isenção às encomendas chinesas provoca caos aduaneiro nos EUA

Trump pôs fim à isenção de taxas às encomendas de valor inferior a 800 dólares, das quais seis em cada dez têm origem na China. A decisão gerou um caos alfandegário em Nova Iorque.

Milhões de pacotes ficaram retidos e acumularam-se no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova Iorque, poucos dias depois de Donald Trump ter colocado um súbito ponto final na isenção de direitos aduaneiros às encomendas de baixo valor, de acordo com a imprensa internacional.

A situação de caos é descrita esta sexta-feira pela Reuters, que avança que o fim da isenção decidido por Trump teve de ser suspenso, para permitir uma implementação mais gradual da medida por parte das autoridades aduaneiras norte-americanas. Uma medida que também está em discussão na União Europeia.

No dia 1 de fevereiro, Donald Trump pôs fim à isenção de taxas sobre as encomendas de valor inferior a 800 dólares. Esta isenção beneficiava, sobretudo, plataformas de comércio eletrónico chinesas.

Mas o fim imediato da isenção por decreto presidencial provocou uma avalanche de encomendas que, subitamente, passaram a pagar taxa e a estarem sujeitas a inspeções. Não tardou até a decisão ter de ser suspensa, poucos dias depois, a 7 de fevereiro, para permitir a preparação e adaptação do sistema por parte dos operadores logísticos.

Só no ano passado, no mercado norte-americano, esta isenção beneficiou 1,4 mil milhões de pacotes, o equivalente a mais de 90% do total de encomendas que chegaram aos EUA. Seis em cada dez encomendas que beneficiaram de isenção em 2024 tiveram origem na China, segundo dados da agência noticiosa.

Nos EUA, seis em cada dez encomendas que beneficiaram de isenção no ano passado tiveram origem na ChinaPixabay

Na União Europeia, incluindo em Portugal, estas plataformas de comércio eletrónico, entre as quais a Shein e a Temu, têm crescido cada vez mais em popularidade, devido aos preços mais acessíveis. Ao nível nacional, o fenómeno tem beneficiado particularmente os CTT, que têm a exclusividade das entregas da Temu.

Aqui, as encomendas de baixo valor também beneficiam de uma isenção de direitos aduaneiros, mas num valor bastante inferior em comparação com os EUA: 150 euros. Em maio de 2023, a Comissão Europeia, preocupada com o aumento acelerado de encomendas potencialmente perigosas vindas de países asiáticos, propôs, no âmbito de uma reforma aduaneira, pôr fim a esse benefício, que é conhecido tecnicamente por de minimis.

Já neste mês de fevereiro, a Comissão voltou à carga, pressionando o Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia a discutirem e adotarem uma reforma aduaneira, incluindo o fim do benefício fiscal dos de minimis. Mais: Bruxelas sugeriu também a introdução de uma nova taxa de tratamento, cobrada às plataformas em cada encomenda, para financiar o reforço dos meios de processamento alfandegário.

O caos que se gerou com o fim abrupto da isenção nos EUA é, por isso, um aviso à navegação para a Europa. Mas também mais um sinal da dimensão mundial do fenómeno do e-commerce chinês.

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Indaqua compra gestora de água espanhola a filial da Vinci

A empresa portuguesa já concluiu a aquisição da Hidrogestión à Cobra IS, um negócio que reforça a presença em Espanha, dois anos após a integração da Fusosa.

A Indaqua reforçou a presença em Espanha com a compra de mais uma empresa de águas. A empresa liderada por Pedro Perdigão concluiu a aquisição da Hidrogestión à Cobra IS, filial do grupo Vinci. O negócio, cujo valor não foi divulgado, acontece apenas dois anos após a entrada no setor do abastecimento de água espanhol com a compra da Fusosa.

A Hidrogestión, especializada em gestão hídrica, tem cerca de 100 trabalhadores e gere 11 concessões (sete em Toledo e as restantes nas localidades de Rioja, León, Jaén e Granada), além de prestar serviços de operação de água e saneamento noutras regiões do país vizinho.

A Indaqua considera que esta dupla ibérica das águas tem em comum uma “extensa” experiência de mais de 30 anos em áreas como o controlo da qualidade da água, a gestão de redes e de infraestruturas, como Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), e ainda a pesquisa e reparação de fugas na rede de abastecimento.

Espanha enfrenta, atualmente, enormes desafios no ciclo integral da água, quer ao nível da sustentabilidade financeira dos sistemas, quer da gestão das fontes e recursos hídricos. A Indaqua tem os recursos, a competência e a experiência para contribuir de forma concreta para a resolução destas problemáticas”, garante o presidente do conselho de administração da Indaqua, Enrique Castiblanques. Como? “Através da redução de perdas, da ‘tecnificação’ ou da aplicação de soluções tecnológicas ao serviço da gestão eficiente de redes”, enumera.

Para a empresa portuguesa, detida pela Miya Waters, a Hidrogestión é uma “plataforma” de crescimento do grupo num mercado “altamente competitivo, dinâmico e desenvolvido”. “Com o suporte dos nossos acionistas, pretendemos continuar a crescer através de concursos de concessão”, destaca o chairman Enrique Castiblanques.

As contas da Hidrogestión consultadas pelo jornal espanhol El Economista, referentes ao ano de 2023, apontam para uma queda de 7% no volume de negócios em relação a 2022.

O grupo Indaqua, fundado em 1994, é um gigante da gestão de sistemas de abastecimento de água para consumo humano e de saneamento de águas residuais, e um dos maiores operadores no universo das concessões municipais em Portugal, servindo mais de 810 mil pessoas.

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“Noutra vida fui pirata e tinha um papagaio”

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 14 Fevereiro 2025

João Maria Portugal Ramos é enólogo, responsável de produção da aguardente CR&F e membro da comissão executiva do Grupo João Portugal Ramos.

Descende de uma vasta linha de Joões e tem a seu cargo uma herança familiar com uma longa história no Alentejo, desde os tempos do Marquês de Borba. Nota-se que os prazeres da mesa lhe povoam o sangue. Aos 34 anos, coleciona vinhos do ano em que nasceu e escolhe a família e os amigos para ter por perto, acompanhados de um bom queijo da serra e um vinho tinto novo. No corredor da morte, fechava o capítulo com cozido ou sardinhas, dependendo da estação do ano. Se pudesse, convidaria Winston Churchill para jantar e servia-lhe uma garrafa de Marquês de Borba Vinhas Velhas Branco. Nesta rubrica “Num Instante”, só não revelou o nome do papagaio…

Um sítio que lhe diz muito.
Foz de Arouce, a casa dos meus avós e onde nasce um dos meus vinhos preferidos.

Que talento mais gostaria de ter?
Gostaria de ser muito mais organizado.

O que é para si o maior luxo?
Um fim de semana em Estremoz, caçar de manhã com o meu pai [o agrónomo João Portugal Ramos] e passar a tarde com a família.

O que o faz rir?
Uma almoçarada com os meus amigos.

No seu frigorífico há sempre…
Uma garrafa de Marquês de Borba Vinhas Velhas Branco.

Noutra vida foi…
Fui pirata e tinha um papagaio.

Bebida que o define.
Vinho tinto novo.

Personagem que convidava para jantar.
Winston Churchill.

Uma perdição a que não resiste.
Um bom queijo da serra.

O melhor presente que recebeu.
A espingarda do meu avô João, que ele recebeu quando se formou em Agronomia.

Um hotel onde volta sempre.
Casa de férias dos meus pais.

Faz alguma coleção?
Estou a colecionar vinhos de 1991, ano em que nasci, para um dia fazer um jantar só com amigos desse ano.

Lema de vida
Não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje.

Última coisa que comprou e adorou?
Adoro comprar vinhos que não conheço para beber com a minha mulher.

Prato que pedia se estivesse no corredor da morte?
Cozido à Portuguesa no Inverno e Sardinhas no Verão.

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Estivadores e patrões chegam a acordo e põem fim a anos de conflitos laborais no porto de Lisboa

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Sindicato destaca "relevante aumento salarial para os trabalhadores portuários" e também na fixação contratual de aumentos salariais anuais de 1% acima da inflação durante vigência de acordos.

O Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL) congratulou-se hoje pela publicação dos acordos coletivos alcançados com três empresas, que pôs fim a anos de conflitos laborais no porto de Lisboa.

“O SEAL congratula-se pelo modo sério, e digno, como decorreram as negociações, cujo resultado se traduziu na celebração dos três IRCTs [instrumentos de regulação coletiva de trabalho], num relevante aumento salarial para os trabalhadores portuários filiados no SEAL (superior a 10%) e também na fixação contratual de aumentos salariais anuais de 1% acima da inflação durante toda a vigência dos IRCTs“, referiu a estrutura, em comunicado.

Os acordos foram assinados entre os representantes dos trabalhadores e a Empresa de Tráfego e Estiva, a LISCONT — Operadores de Contentores e o Terminal Multiúsos do Beato — Operações Portuárias.

“Depois de anos de luta, foi possível o regresso das progressões automáticas dos trabalhadores portuários, mediante critérios de avaliação objetivos, e também o regresso a um só regime de contratação coletiva para todos os trabalhadores”, realçou o sindicato.

O SEAL disse ainda estar confiante que os três acordos vão ser integralmente cumpridos e que “nos próximos 10 anos, o porto de Lisboa viverá uma época de prosperidade e paz social”.

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O amor está no ar. Marcas aproveitam Dia dos Namorados para comunicar nas redes sociais

Humor, passatempos ou sugestões de presentes são alguns dos trunfos usados pelas marcas nas redes sociais a propósito do Dia dos Namorados.

Tendo o Dia dos Namorados como pano de fundo, foram várias as marcas que aproveitaram a data para tentarem pontuar nas redes sociais e chegar até junto dos seguidores e consumidores.

Seja através do humor, sugestões de presentes ou passatempos, são diversas as formas como as marcas tentam potenciar a sua presença nas redes sociais e uma aproximação aos seus seguidores e clientes.

A Control, por exemplo, lançou um passatempo onde desafiou os participantes a explorar as “cinco love languages”. Entre outros prémios, a marca destinou ao grande vencedor uma semana em Playa del Carmen, no México, para dois apostou também num conjunto de publicações, pautadas, como é hábito, pelo humor.

No caso do Oceanário de Lisboa, e tendo em conta que “o Amor está no Mar”, a aposta recaiu numa “flash sale” com a oferta de um bilhete na compra de outro.

A Uber comunicou a sua iniciativa “Uber One”, um programa de experiências lançado para “proporcionar momentos únicos e inesquecíveis aos seus utilizadores”. Tendo em conta a temática do amor, a edição de fevereiro do Uber One visa presentear quem conseguir escrever as frases mais criativas com um “um brunch premium numa sala de cinema secreta e luxuosa”.

O MB Way aproveita a ocasião para promover o seu serviço, aproveitando parcerias com outras marcas. “Clichê ou divertido, o que interessa é que, quer escolhas flores ou meias, ao pagares com MB Way nos nossos parceiros, ganhas 14% de cashback no MB Way UP”, diz a marca.

Já a Sagres, através de um reel, mostra aquela que é a maior prova de amor, segundo a marca. “Se esta fosse a última imperial do mundo, eu deixava-a para ti”, lê-se no vídeo.

A Sonae Sierra, gestora de centros comerciais como o Centro Colombo, o CascaiShopping, o NorteShopping ou o Centro Vasco, lançou a campanha “Deixa ir o que não amas e abraça o presente”, que “convida os visitantes a desapegarem-se do passado e a viver este dia com humor, leveza e novas experiências”.

A Betclic, por seu turno, presta tributo àqueles que dão tudo, tanto no futebol como no amor, partilhando histórias reais de jogadores e adeptos que “sacrificaram parte de si ao conciliarem a paixão pelo desporto com o compromisso de uma aliança, transformando perdas em símbolos eternos de devoção”.

De forma a assinalar a data, a Telepizza possibilita aos consumidores terem a sua pizza favorita em formato coração.

Já a Domino’s, ao comemorar uma década (X anos) em Portugal, lança uma campanha que celebra os “eX-namorados”, oferecendo prémios a quem os identificar. Além disso, promove um desconto de 50% no preço das pizzas coração.

O Millennium aproveitou a ocasião para promover a sua app através de um conjunto de vídeos, quer a linguagem do amor da pessoa seja o toque, as palavras, dar presentes ou tempo de qualidade.

Entre outras publicações, a Note apostou em avançar com sugestões de presentes para se oferecer à cara metade.

Entre as entidades institucionais, a GNR partilha um vídeo onde incentiva à denúncia por parte de vítimas que estejam numa relação na qual exista violência, cyberbullying, stalking digital ou partilha de fotografias sem consentimento. Na mesma linha, a PSP realiza uma operação de sensibilização e informação à população escolar intitulada “No Namoro Não Há Guerra”, onde reforça o compromisso da prevenção da violência doméstica e, em particular, da violência no namoro.

Também o Governo não deixou passa a data em branco contra a violência entre casais. “O amor verdadeiro baseia-se no respeito, na liberdade e no cuidado. Não há espaço para medo, controlo ou violência em nenhuma relação. O respeito é a base de qualquer relação saudável. Violência NÃO!!”, lê-se na descrição da publicação nas redes sociais.

Por seu lado, a Direção-Geral do Consumidor lançou uma campanha que procura sensibilizar os consumidores para a importância de escolhas de consumo mais sustentáveis e amigas do ambiente.

Também no setor político a data não passou despercebida. O PS reiterou a importância de combater todas as formas de violência no namoro, num vídeo protagonizado pelo secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos. Já a Iniciativa Liberal aproveitou para fazer uma publicação relacionada com o tema da desagregação de freguesias.

Veja outros exemplos de como as marcas assinalaram a data:

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Há menos empresas de trabalho temporário, mas faturação do setor cresceu 5% em 2024

Número de empresas autorizadas a exercer atividade no setor do trabalho temporário caiu 4% em 2024. Mas a faturação total desse setor aumentou 5% nesse ano, segundo a Informa D&B.

A faturação das empresas de trabalho temporário que atuam em Portugal aumentou 5% no último ano, atingindo quase dois mil milhões de euros. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pela Informa D&B.

“A faturação das empresas de trabalho temporário em Portugal cresceu 5% em 2024, atingindo um valor de 1,975 milhões de euros. Este valor segue-se ao período entre 2020 e 2023 em que o crescimento da faturação destas empresas foi de 60%, num contexto macroeconómico favorável após a pandemia, marcado pelo aumento da atividade empresarial e do turismo”, explica a Informa D&B, numa nota enviada às redações.

Contudo, o número de empresas autorizadas a exercer atividade no setor de trabalho temporário decresceu para 240 no final de 2024. Isto é, como realçado no mesmo comunicado, menos 4% do que foi registado no final do exercício anterior.

Os números mostram que o setor é caracterizado por uma elevada concentração, com as cinco principais empresas em termos de faturação a deterem, em 2023, uma quota de mercado conjunta de 31%. ” Eleva-se a 42% quando consideradas as dez principais”, acrescenta a consultora.

Já quanto aos trabalhadores das empresas de trabalho temporário (incluindo os cedidos), em 2023 esse universo atingiu 106.155 indivíduos, “o que representa um crescimento de 8,3%, face aos 98.027 do período homólogo anterior”.

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Turismo volta a crescer em 2024, mas abranda ritmo de subida para metade

Os estabelecimentos turísticos em Portugal receberam mais de 31,6 milhões de hóspedes e mais de 80 milhões de dormidas em 2024. Proveitos aumentaram 10,9% face a 2023.

O setor do turismo nacional registou mais um ano de crescimento em 2024, com mais hóspedes, mais dormidas e mais receitas. Os estabelecimentos turísticos em Portugal receberam mais de 31 milhões de hóspedes e registaram mais de 80 milhões de dormidas. Apesar da evolução positiva, os proveitos do setor travaram o crescimento para metade face a 2023.

“Os resultados preliminares de 2024 apontam para 31,6 milhões de hóspedes (+5,2%) e 80,3 milhões de dormidas“, mais 4% que no ano anterior, detalham os números preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As dormidas dos não residentes lideraram as subidas, com um aumento de 4,8%, enquanto as dormidas dos residentes cresceram 2,4%.

Estes aumentos permitiram ao setor gerar 6,7 mil milhões de euros de proveitos totais e 5,1 mil milhões de euros de proveitos de aposento, o que equivale a um crescimento de 10,9% face a 2023, em ambos os casos. Este aumento fica, contudo, muito abaixo das subidas, de 20% e 21,4%, respetivamente, apresentadas em 2023.

Ilhas lideram crescimento nos proveitos

Em termos de regiões, o INE destaca que, no conjunto do ano de 2024, “os proveitos aumentaram em todas as regiões“. Os crescimentos mais expressivos ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores, com uma subida de 20,2% nos proveitos totais e de 22% nos de aposento) e da Madeira, com aumentos de 15,3% e de 16,3%, respetivamente.

Lisboa continua, ainda assim, a captar o maior número de dormidas. “O município de Lisboa concentrou 19,6% do total de dormidas, atingindo 15,7 milhões (+3,6%). As dormidas de residentes diminuíram 0,8% e as de não residentes cresceram 4,4%. Este município concentrou 23,9% do total de dormidas de não residentes em 2024 (24,0% em 2023)”, refere o INE.

Em 2024, os 10 municípios com maior número de dormidas concentraram 60% do total das dormidas. Neste conjunto de municípios, concentraram-se 35% das dormidas de residentes e 70,6% das dormidas de não residentes.

A análise do INE mostra ainda que “o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de dezembro”.

Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento, com pesos de 87,6% e 85,7% no total do alojamento turístico, respetivamente, aumentaram 9,8% e 10,1%, pela mesma ordem.

Já nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 4% nos proveitos totais e 4,4% nos proveitos de aposento. No turismo no espaço rural e de habitação, os aumentos foram de 9,5% e 6,3%, respetivamente.

 

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Benfica em risco de não cumprir regras da UEFA já em 2025/26, alertam especialistas

Depois de nos últimos quatro anos a Benfica SAD ter acumulado prejuízos de 80 milhões de euros e duplicado a dívida líquida, o risco de o clube da Luz receber um 'cartão vermelho' da UEFA é elevado.

Um estudo recente desenvolvido por João Duarte, professor associado da Nova SBE, e Adrian da Hora Filho, especialista em finanças, revela um quadro preocupante das contas da Benfica SAD. Não apenas sobre a saúde financeira da SAD benfiquista no passado e no presente, mas também no futuro próximo.

As projeções dos autores deste estudo para os próximos cinco anos apontam para que em todos cenários analisados, exceto no que prevê uma melhoria significativa na gestão, o Benfica entrará em incumprimento na Regra de Rendimento Agregado de Futebol da UEFA — que substituiu o antigo “Fair Play financeiro”.

No cenário base e no cenário que não considera o acesso da equipa à Liga dos Campeões, este incumprimento ocorrerá já no final da época 2025/26, ou seja, dentro de 18 meses. Já na chamada projeção “otimista”, o clube da Luz entrará em incumprimento ao final da época 2026/27 (em 30 meses).

Os investigadores sublinham que o “quadro de prejuízos significativos e endividamento [da Benfica SAD] só poderá ser revertido com mudanças na gestão do clube”. João Duarte e Adrian da Hora Filho alertam ainda que “o sucesso desportivo não basta para reverter este quadro”.

Esta análise, que foi solicitada por vários sócios do Benfica e que tem como principal promotor Marco Galinha, baseou-se em dados públicos entre o período 2010/2011 e 2023/2024. Revela que só nos últimos quatro anos, a Benfica SAD acumulou prejuízos líquidos na ordem dos 80 milhões de euros.

Fonte: Estudo “Análise económico – financeira à Sport Lisboa e Benfica SAD” de João B. Duarte. Fevereiro 2025.

Segundo os autores do estudo e com base nos relatórios e contas da Benfica SAD, este período foi marcado por um aumento significativo do passivo, que cresceu 157 milhões de euros (48%), e por uma “duplicação da dívida líquida, que aumentou cerca de 100 milhões de euros”, destacou João Duarte durante a apresentação feita esta sexta-feira, em Lisboa.

Um dos aspetos mais alarmantes é a queda acentuada do capital próprio da SAD, que diminuiu para metade neste período, representando uma redução de 80 milhões de euros. Uma situação que coloca em causa a solidez financeira da empresa e pode ter implicações sérias para o futuro. Os autores do estudo identificaram dois fatores principais para esta deterioração financeira:

  • Em primeiro lugar, houve uma queda significativa no resultado operacional sem considerar as transações de atletas. “O SLB passou de 3 milhões de euros por ano positivos em resultado operacional para 21 milhões de euros negativos”, aponta João Duarte.
  • O segundo facto prejudicial para as contas da SAD benfiquista prende-se com a diminuição do resultado líquido com transações de atletas, que caiu de 40 milhões de euros por ano para apenas 10 milhões de euros. Esta redução deve-se tanto à queda do ganho bruto entre compras e vendas como ao aumento dos custos de intermediação.

Um dado particularmente preocupante é a baixa margem que o Benfica tem conseguido obter com a compra e venda de jogadores. O estudo revela que “no último triénio, por cada euro ganho entre compras e vendas, apenas 15 cêntimos entraram nos cofres do SLB”.

Este valor contrasta fortemente com os resultados obtidos pelo Sporting e pelo FC Porto no mesmo período, que conseguiram reter 84 cêntimos e 28 cêntimos, respetivamente, por cada euro ganho em transações de jogadores.

“As vitórias do futuro também são vitórias na gestão, na governance“, destacou Marco Galinha no final da apresentação do estudo. Em entrevista recente à Renascença, o empresário admitiu avançar à presidência do Benfica nas próximas eleições, agendadas para este ano.

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Gasóleo vai subir dois cêntimos na próxima semana. Preço da gasolina mantém-se

Apesar de ser esta a evolução esperada em termos médios, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

O preço do gasóleo deverá aumentar dois cêntimos na próxima semana, enquanto o da gasolina se manterá inalterado, de acordo com fontes do setor citadas pelo Automóvel Club de Portugal.

De acordo com o site da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o preço médio do litro de gasóleo simples em Portugal fixa-se esta sexta-feira, 14 de fevereiro, nos 1,647 euros, pelo que deverá ascender aos 1,667 euros na próxima semana.

Já a gasolina simples 95 marca os 1,774 euros por litro, em média, esta sexta-feira, uma fasquia que deverá manter nos próximos sete dias.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. No entanto, os preços estimados podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo Brent, o barril que serve de referência para a Europa, assim como o comportamento do mercado cambial.

Note-se que os preços aqui apresentados resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras, pelo que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

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Portugal é o quarto país que mais cresceu na Zona Euro na reta final de 2024

PIB dos países do euro avançou 0,9% no quarto trimestre de 2024 face ao mesmo período do ano anterior. Lituânia lidera o 'ranking', enquanto Alemanha e Áustria registam as maiores contrações.

A economia da Zona Euro cresceu 0,9% no quarto trimestre do ano passado face ao mesmo período do ano anterior, confirmou esta sexta-feira o Eurostat. Portugal registou a quarta maior taxa homóloga, num ‘ranking’ liderado pela Lituânia, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) alemão e austríaco se destacam pela negativa.

O organismo de estatística europeu confirmou a estimativa de crescimento homólogo de 0,9% para os países do euro e de 1,1% para a média da União Europeia, anteriormente divulgada. Entre os países para os quais existem dados disponíveis, Portugal registou o quarto maior crescimento (2,7%), ultrapassado apenas pela Lituânia (3,6%), por Espanha (3,5%) e pelo Chipre (2,9%).

Por outro lado, o PIB da Alemanha e da Áustria contraíram-se 0,2%, enquanto a economia da Estónia recuou 0,1%.

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No entanto, quando comparado com a evolução face ao trimestre anterior, a taxa de crescimento de Portugal é a maior (1,5%), seguida pela da Lituânia (0,9%) e Espanha (0,8%). Por outro lado, a Irlanda registou a maior contração em cadeia (-1,3%), seguida pela Alemanha (-0,2%) e pela França (-0,1%).

Em média, a economia da Zona Euro avançou 0,1% no quarto trimestre face aos três meses anteriores e a da União Europeia 0,2%.

O Eurostat revelou ainda que o número de pessoas empregadas aumentou 0,1% tanto na Zona Euro quanto na União Europeia no quarto trimestre de 2024, em comparação com o trimestre anterior. No terceiro trimestre de 2024, o emprego aumentou 0,2% nos países do euro e permaneceu estável na UE.

De acordo com uma estimativa de crescimento anual para 2024, com base em dados trimestrais, o emprego aumentou 0,9% no euro e 0,8% na União Europeia.

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