IL propõe revogação de programa “Arrendar para Subarrendar”

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

Liberais defendem que "não é aceitável que o Estado esteja a subsidiar casas vazias por sua ineficiência, que resulta da incapacidade de gerir todos os programas para a habitação".

A Iniciativa Liberal propôs esta quarta-feira a revogação do programa Arrendar para Subarrendar, criado em 2023, após ter sido noticiado que o Estado gastou 2,8 milhões de euros em rendas de 290 casas, 80% das quais permanecem vazias.

Através deste programa, criado em 2023 pelo Governo de António Costa no âmbito do pacote Mais Habitação, o Estado propõe-se arrendar a privados casas que se encontrem devolutas para depois as subarrendar, havendo benefícios fiscais para os rendimentos da renda paga ao proprietário no caso do contrato ter uma duração não inferior a cinco anos e o valor da renda seja conforme aos preços e tipologias previstos no Programa de Apoio ao Arrendamento Acessível (PAA).

Na exposição de motivos deste projeto de lei, a IL critica os vários “programas de arrendamento subsidiado pelo erário público” que foram criados pelo Governo do PS, elencando os casos do Porta 65 Jovem, Porta 65+, o apoio extraordinário à renda, o Programa de Arrendamento Acessível ou o Programa Arrendar para Subarrendar.

“Esta quantidade ingerível de programas resultam em incentivos perversos ao nível dos preços de arrendamento, levando à sua inflação, e uma dificuldade operacional de processamento de candidaturas aos vários apoios que têm levado a queixas dos candidatos, que ficam meses sem resposta”, critica o partido.

Sobre o programa Arrendar para Subarrendar, a IL refere que foi noticiado que “o Estado arrendou 290 casas, com um custo estimado de 2,8 milhões de euros, sendo que, destas, apenas 62 casas estão ocupadas, ou seja, gerando um prejuízo de 2,2 milhões de euros só em 2024”.

Não é aceitável que o Estado esteja a subsidiar casas vazias por sua ineficiência, que resulta da incapacidade de gerir todos os programas para a habitação, criando expectativas irrealistas e injustiças no acesso à habitação, com prejuízo para o erário público”, lê-se.

A IL defende que, “se o Estado não consegue garantir a aplicação dos programas que cria, então deve terminá-los para procurar simplificar e melhorar o acesso a programas de arrendamento que ajudem quem realmente necessita de apoio e procurando financiar apenas os programas que têm resultado de forma efetiva”.

“Nesse sentido, a IL vem propor a revogação do programa Arrendar para Subarrendar, mantendo apenas os arrendamentos que já se encontram em utilização e denunciar os contratos de arrendamento sem ocupação”, refere-se.

O Diário de Notícias noticiou esta segunda-feira que, em 2024, o Estado pagou 2,8 milhões em rendas de 290 imóveis, ao abrigo do programa “Arrendar para Subarrendar”. No entanto, só 62 desses imóveis estão ocupados, segundo o jornal.

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Digi abre na Amadora a primeira loja em Portugal

Amadora foi o sítio escolhido pela Digi para abrir a sua primeira loja física em território nacional. Até ao momento, a empresa só estava fisicamente presente em stands de venda.

A empresa de telecomunicações romena Digi abriu esta quarta-feira na Amadora a sua primeira loja física em Portugal.

Desde que entrou no mercado português em novembro, a empresa estava apenas presente em stands de vendas em centros comerciais e outros locais de passagem, como na Gare do Oriente em Lisboa, passando agora a fixar-se na cidade da Amadora.

“Estamos muito felizes por abrir a nossa primeira loja em Portugal, no concelho da Amadora. Trata-se de mais um passo a reafirmar o nosso compromisso de oferecer a nossa melhor proposta aos nossos clientes, com proximidade e serviços de qualidade. Iremos crescer ainda mais este ano, confiantes em que as novidades não ficarão por aqui”, sublinha em comunicado o CEO da Digi em Portugal Emil Grecu.

A primeira loja da Digi em território nacional estará aberta de segunda-feira a sábado, entre as 9h e as 20h. Em Portugal, a empresa quer continuar a “apostar” nos recursos humanos e já conta com mais de 1.200 funcionários.

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Parlamento marca debates quinzenais com o primeiro-ministro para 6 e 26 de março

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

“Por dificuldades de agenda” do líder do executivo, o debate quinzenal da tarde desta quarta será o único que se realizará neste mês de fevereiro.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai ter em março dois debates quinzenais na Assembleia da Repúblicas, nos dias 6 e 26 desse mês, anunciou esta quarta-feira o porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira. “Por dificuldades de agenda” do líder do executivo, segundo Jorge Paulo Oliveira, o debate quinzenal da tarde desta quarta será o único que se realizará neste mês de fevereiro.

Embora se tenha procedido à marcação destes dois debates quinzenais para março, a conferência de líderes parlamentares destinou-se sobretudo a fazer agendamentos para a segunda quinzena deste mês. Perante os jornalistas, o porta-voz da conferência de líderes adiantou que, por proposta do Livre, em 31 de outubro passado, está prevista a realização de uma sessão evocativa dos 50 anos da universalização do direito das mulheres ao voto em Portugal.

Visa reconhecer a passagem dos 50 anos em que, pela primeira vez, as mulheres portuguesas, incondicionalmente, tiveram o direito ao voto. Esta cerimónia ocorrerá no dia 7 de março, ou seja, numa sexta-feira, antecedendo o Dia Internacional da Mulher”, assinalou Jorge Paulo Oliveira.

No próximo dia 19, haverá declarações políticas em plenário. E em 27 deste mês o parlamento terá uma sessão dupla: Primeiro, com a sessão solene de receção do Presidente de França, Emmanuel Macron; depois com uma reunião plenária normal, embora com uma duração mais curta.

Na reunião da conferência de líderes, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, adiantou que irá distribuir um memorando sobre a realização da reunião que teve lugar entre os serviços informáticos e os chefes de gabinete de cada uma das forças políticas representadas no parlamento.

Esta reunião foi promovida pela secretária-geral da Assembleia da República, tendo sido marcada na sequência do incidente informático que causou um “apagão” a alguma correspondência que estava nas caixas de correio eletrónicas dos deputados.

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PS quer explicações de Sarmento sobre compra de mais de 15 mil milhões de euros em dívida pública

  • Lusa e ECO
  • 5 Fevereiro 2025

Em causa está a subida das subscrições por entidades do setor público administrativo e as empresas públicas em Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo, no valor de 15.819 milhões de euros.

O PS pediu esta quarta-feira uma audição do ministro das Finanças no Parlamento para explicar o que influenciou a trajetória da dívida pública, nomeadamente tendo em conta o aumento das aplicações em Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC). Em causa está a notícia avançada pelo Público na terça-feira que revela que, nos últimos dias de dezembro, as entidades do setor público administrativo e as empresas públicas voltaram a aplicar os seus excedentes de tesouraria na subscrição destes instrumentos, com maturidade máxima de um ano, no valor de 15.819 milhões de euros.

O requerimento do grupo parlamentar socialista para uma audição de Joaquim Miranda Sarmento na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública tem caráter de urgência, debruçando-se sobre os “fatores explicativos da trajetória da dívida pública e sobre o aumento das aplicações em CEDIC ocorrido no final do ano passado“.

Em causa está um aumento de 184% das aplicações em CEDIC entre o final de setembro e o final do mês de dezembro, sendo estes “instrumentos de subscrição exclusiva por investidores do setor público”. De acordo com o Público, o aumento fez disparar o volume total de subscrições para 24.059 milhões de euros no final de 2024.

No ano passado, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) publicou um relatório em que reputava a redução da dívida ocorrida entre 2023 e 2024 (durante o Governo de António Costa) de “artificial”, recorda o PS no requerimento, nomeadamente devido aos CEDIC, que “reduzem o valor consolidado [da dívida] que é reportado pelo INE [Instituto Nacional de Estatística]”.

Na altura, a “tese explanada no relatório da UTAO foi amplamente vocalizada pelos partidos que apoiam o atual governo, que puseram em causa a regularidade das operações de compra de títulos da dívida pública por entidades da esfera do Estado”, lembra o PS, acrescentando que o atual ministro das Finanças também “alinhou nesta narrativa”.

Tendo em conta este histórico, o PS quer agora “conhecer a avaliação feita pelo Sr. ministro de Estado e das Finanças sobre a evolução das aplicações em CEDIC no final de 2024 e sobre o papel que estas desempenharam do ponto de vista da medição da dívida pública na ótica de Maastricht“.

Além disso, o grupo parlamentar socialista quer saber a identidade dos investidores públicos que aplicaram, no total, 24.000 milhões de euros em CEDIC, e se “existiu algum tipo de ingerência política na distribuição de dividendos e resultados transitados das entidades em questão“.

Esta semana, o Banco de Portugal revelou que o rácio da dívida pública recuou para 95,3% do Produto Interno Bruto em 2024, abaixo dos 97,9% do ano anterior e o valor mais baixo desde junho de 2010.

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CEO da Ryanair contra aumento de taxas pela ANA para financiar novo aeroporto

Michael O'Leary, CEO da companhia irlandesa, diz que aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete é "forma de o Governo fingir" que está a resolver capacidade aeroportuária em Lisboa

O CEO da Ryanair está contra a intenção de a ANA aumentar as taxas aeroportuárias a partir de 2026 para financiar o novo aeroporto de Lisboa, no Campo de Tiro de Alcochete. Michael O’Leary considera que a decisão do Governo é errada e defende que é possível aumentar rapidamente a capacidade do Humberto Delgado.

“É absurdo ter um aumento de custos em 2026 para abrir Alcochete. A ANA vai estar a receber taxas por algo que só vai estar em funcionamento em 2040″, afirmou Michael O’Leary numa conferência de imprensa esta terça-feira, em Lisboa. “É um esquema”, chegou a afirmar. No plano apresentado ao Governo, a concessionária prevê a abertura do aeroporto em 2037.

O CEO da companhia irlandesa foi muito crítico sobre a escolha do Campo de Tiro de Alcochete, considerando que a decisão “é uma forma de o Governo fingir que está a fazer alguma coisa para resolver o problema”. Michael O’Leary voltou a insistir na construção de um novo aeroporto no Montijo, “que pode estar pronto em cinco anos”. “Até 2040 ou 2050, quanto crescimento Portugal vai perder para Espanha, França, Itália ou Marrocos”, salientou.

Defendeu também que é possível aumentar a capacidade do Humberto Delgado, reorganizando o atual terminal 1. Segundo Michael O’Leary, a capacidade poderia ser alargada em 40% a 50%. “A Portela precisa de um aumento de capacidade já”, afirmou, considerando que “existe um constrangimento artificial de tráfego” que é usado pela ANA para aumentar as taxas aeroportuárias.

A Ryanair anunciou a colocação em Portugal de dois aviões adicionais, um em Faro e outro no Funchal, e a abertura de quatro rotas novas: uma do Porto para Roma e três da Madeira para Milão, Shannon e Bournemouth. Vai também aumentar a frequência em rotas já existentes para Bruxelas, Dublin, Paris e Londres.

A companhia de voos low cost transportou 12,7 milhões de passageiros em Portugal no ano passado e estima chegar aos 13 milhões este ano. Mantém também o plano, apresentado ao Governo no ano passado, de chegar aos 27 milhões de passageiros em Portugal até 2030, mas exige como condições a redução das taxas aeroportuárias e o aumento da capacidade.

(Notícia atualizada às 14h50)

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Portugal recebe nota positiva do Japão e abre portas a novos investidores em dívida pública

A Japan Credit Rating Agency elevou o rating de Portugal para "A+", despertando o apetite por títulos de dívida pública junto de investidores asiáticos, perante a menor participação do BCE no mercado.

A Japan Credit Rating Agency (JCR) elevou esta quarta-feira o rating de risco soberano de Portugal de “A” para “A+”, mantendo a perspetiva “Estável” para a economia.

A decisão, assinada pelos analistas Kiichi Sugiura e Sakura Yamamoto a que o ECO teve acesso, é sustentada por Portugal apresentar uma “base económica diversificada”, registar um “progresso nas reformas estruturais” e estar a assistir-se a uma “trajetória consistente de consolidação orçamental”, fatores que, segundo o relatório, “aumentam a resiliência a choques externos”.

Esta é a primeira vez desde 2012 que a agência de notação creditícia japonesa mexe no rating de Portugal, e surge depois de poucos dias da DBRS ter elevado o rating da República para “A” e cerca de três meses após o roadshow do IGCP ao continente asiático para atrair novos investidores, com vista a compensar a retirada gradual do Banco Central Europeu (BCE) do mercado de dívida.

Fundada em 1985, a Japan Credit Rating Agency é uma das principais agências de classificação de risco do Japão e, de acordo com o relatório publicado esta quarta-feira, a subida do rating da República por parte dos seus analistas assenta em quatro eixos:

  • Redução da dívida pública, que baixou de 97,9% do PIB em 2023 para 95,3% no final do ano passado, com perspetivas de descida “gradual, mas firme” mesmo após cortes orçamentais. “O excedente primário mantém-se desde 2015, e o saldo orçamental global ficou ligeiramente positivo no ano passado”, sublinha ainda o relatório da agência de notação de risco japonesa.
  • Solidez do sistema financeiro, com os analistas a consideram que “o sistema financeiro está a tornar-se mais estável”, destacando que o rácio Tier1 dos bancos subiu para 17,7% em setembro de 2024, enquanto a taxa de crédito malparado (NPL) recuou para 2,6%. “O aumento das receitas com juros líquidos está a fortalecer a base de capital” dos bancos, destacam os analistas.
  • Crescimento da economia acima dos pares europeus, com os analistas da JCR a notarem que a economia tem “recuperado de forma constante após a pandemia de Covid-19, continuando a crescer mais rapidamente do que a média da União Europeia”, ressalvando um crescimento de 1,9% do PIB em 2024, puxado pela procura interna. Os analistas da agência japonesa projetam ainda uma aceleração no médio prazo, sustentada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e transição energética. “O país tem um PIB per capita superior a 49 mil dólares, um dos mais altos na categoria de rating ‘A’”, realça o documento.
  • Estabilidade política pós-eleitoral no plano da orientação das contas públicas, com a JCR a frisar que o “governo minoritário de coligação de direita”, formado após as legislativas de março de 2024, manteve “aderência firme” às regras orçamentais e económicas da União Europeia, assegurando continuidade nas reformas.

A melhoria do rating da República surge num momento estratégico para o IGCP. Desde setembro do ano passado que a agência responsável pela gestão da dívida pública intensificou esforços para diversificar a base de investidores.

Esse esforço foi feito com particular atenção para captar o interesse de fundos asiáticos — nomeadamente japoneses — para compensar a redução de compras de dívida pelo BCE em função de um processo de desalavancagem do balanço do banco central.

“O tamanho do Japão é tão grande que facilmente absorve a parte que o BCE deixará de ter”, afirmou Miguel Martín, presidente do IGCP, na Comissão de Orçamento e Finanças de 13 de setembro. Resta saber se o rating “A+” abrirá as portas a mais investidores asiáticos. A aposta, agora, é que a nota da JCR sirva de selo de qualidade junto dos grandes fundos de Tóquio e de outros países asiáticos, como Singapura.

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Eversheds Sutherland reforça a equipa de Direito Laboral e de Segurança Social

Após 21 anos de experiência na Linklaters, 14 dos quais liderando a prática laboral em Lisboa, a advogada junta-se agora à Eversheds Sutherland como sócia e responsável pela prática laboral.

A Eversheds Sutherland anuncia a contratação de Marta Afonso Pereira, para a equipa de Direito Laboral e da Segurança Social. Marta Afonso Pereira junta-se à equipa como Sócia Coordenadora.

Após 21 anos de experiência na Linklaters, 14 dos quais liderando a prática laboral em Lisboa, a advogada junta-se agora à Eversheds Sutherland como sócia e responsável pela prática laboral.

A Eversheds Sutherland continua a sua aposta em áreas estratégicas, expandindo agora a sua atuação no setor do Direito do Trabalho. Este passo reforça o compromisso da sociedade em oferecer soluções jurídicas inovadoras e altamente ajustadas às necessidades particulares de cada cliente, mantendo sempre o foco na excelência e na inovação.

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Bruxelas quer acelerar fim da isenção de tarifas nas encomendas online até 150 euros

À semelhança dos EUA, também a Comissão Europeia quer acelerar o fim das isenções aduaneiras para produtos com custo inferior a 150 euros, visando plataformas de comércio eletrónico como a Shein.

A Comissão Europeia anunciou que está a tomar medidas para combater os riscos das importações de baixo valor vendidas através das plataformas eletrónicas de países estrangeiros, como as chinesas Shein e Temu. Bruxelas apela os Estados-Membros para adotaram uma frente unida e pede que se acelere a reforma aduaneira já proposta pela Comissão Europeia para eliminar a isenção de direitos para as encomendas online com um valor inferior a 150 euros.

A Comissão divulgou um conjunto de ações com que pretende tornar o e-commerce seguro e sustentável, incentivando ações, nomeadamente nos domínios aduaneiro e comercial, como o lançamento de controlos aduaneiros, a proteção dos consumidores e os atos legislativos relativos aos serviços digitais e aos mercados digitais.

Bruxelas apela aos Estados-Membros que assumam uma frente unida, de modo a melhorar a eficácia das medidas tomadas pelas autoridades nacionais e pela Comissão.

À semelhança dos EUA, que aprovaram a eliminação da isenção tarifária para produtos de baixo valor oriundos da China, Bruxelas propõe que os legisladores adotem rapidamente o pacote de reformas aduaneiras propostas, “permitindo a rápida aplicação de novas regras para criar condições de concorrência equitativas no domínio do comércio online”. O que incluiu “a supressão da isenção de direitos para as encomendas de baixo valor, inferiores a 150 euros, assim como o reforço das capacidades de controlo, tais como uma melhor partilha de dados e uma melhor avaliação dos riscos”.

Outra das medidas propostas é uma maior fiscalização das mercadorias importadas, através de controlos coordenados entre as autoridades aduaneiras e as autoridades de fiscalização do mercado, bem como ações coordenadas em matéria de segurança dos produtos, como a primeira ação de fiscalização da segurança dos produtos. “Tal deverá conduzir à retirada de mercadorias não conformes do mercado e contribuir para a recolha de provas para a análise dos riscos e para ações complementares”, explica a Comissão.

A Comissão Europeia pretende ainda recorrer a ferramentas digitais “que podem ajudar a facilitar a supervisão do panorama do comércio eletrónico através do passaporte digital de produtos e de novas ferramentas de IA para a deteção de produtos potencialmente não conformes”.

“O aumento das importações de comércio eletrónico para o mercado da UE trouxe consigo muitos desafios. A UE está pronta a enfrentar estes desafios, unindo-se como ‘Equipa Europa’ para garantir que os cidadãos e as empresas possam continuar a usufruir dos muitos benefícios das compras online, minimizando simultaneamente os riscos dos produtos perigosos que ameaçam a saúde e a segurança dos consumidores“, destaca Henna Virkkunen, vice-presidente executiva da Comissão responsável pela Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia.

Michael McGrath, comissário da Democracia, Justiça, Estado de Direito e Proteção dos Consumidores, realça que “o e-commerce revolucionou as compras”, com três em cada quatro europeus a fazerem regularmente compras online. “O aumento súbito de mercadorias importadas pode constituir uma ameaça para os direitos dos consumidores europeus e a sua segurança. Chegou o momento de a ‘Equipa Europa’ se reunir para fazer face a estas ameaças e proteger os consumidores europeus”, avisa McGrath. “Temos o dever de garantir que as mercadorias que entram no nosso mercado são seguras e que todos os comerciantes respeitam os direitos dos consumidores“, conclui.

O aumento súbito de mercadorias importadas pode constituir uma ameaça para os direitos dos consumidores europeus e a sua segurança.

Michael McGrath

Comissário europeia da Democracia, Justiça e Estado de Direito

De acordo com os dados da Comissão, no ano passado entraram no mercado da UE cerca de 4,6 mil milhões de remessas de baixo valor, ou seja, mercadorias com um valor não superior a 150 euros. Equivale a 12 milhões de encomendas por dia. Este número é duas vezes superior ao de 2023 e três vezes superior ao de 2022, tendo muitos destes produtos sido considerados não conformes com a legislação europeia.

Este forte crescimento está a criar preocupações junto das autoridades, uma vez que “há cada vez mais produtos nocivos a entrar na UE”. Por outro lado, “os vendedores europeus, que respeitam os nossos elevados padrões de produtos, correm o risco de serem prejudicados por práticas desleais e pela venda de produtos de contrafação através de mercados em linha”, explica a Comissão.

“Na Europa, os consumidores devem usufruir de todo o potencial do comércio eletrónico e ter acesso a produtos em linha convenientes, a preços acessíveis, seguros e de elevada qualidade. Do mesmo modo, as empresas europeias devem beneficiar de condições de concorrência equitativas no mercado único”, refere ainda a Comissão.

Estas ações visam as plataformas de comércio eletrónico chinesas, como a Shein ou a Temu, cujas vendas para a Europa têm vindo a aumentar. A Rede de Cooperação no domínio da Defesa do Consumidor (CPC) das autoridades nacionais de defesa do consumidor e a Comissão também informaram Shein sobre o lançamento de uma ação coordenada.

Fim das isenções nos EUA ameaça Shein e Temu

Também os EUA aprovaram a eliminação da isenção tarifária para produtos de baixo valor oriundos da China, uma medida que pode ameaçar os modelos de negócio dos grupos chineses de comércio eletrónico Shein e Temu, defendem analistas citados pelo jornal Financial Times.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs uma taxa adicional de 10% sobre as importações oriundas da China e adiantou que a isenção tarifária sobre produtos de valor inferior a 800 dólares (770 euros), adquiridos diretamente por consumidores e enviados através do serviço postal deixaria de se aplicar.

Na segunda-feira, a autoridade aduaneira dos Estados Unidos afirmou que os seus agentes teriam agora de verificar e apurar formalmente o conteúdo de todas as encomendas enviadas por correio da China. Esta medida poderá aumentar os custos das empresas de comércio eletrónico chinesas, cujo crescimento nos EUA tem sido parcialmente impulsionado por entregas eficientes de produtos baratos produzidos na China.

“O impacto vai ser muito maior do que apenas alguns pacotes”, disse Henry Gao, professor de direito na Singapore Management University, citado pelo Financial Times. “Tudo o que vem da China vai ficar retido por causa disto”, apontou.

A Shein e a rival Temu, que vendem roupas e outros artigos a preços baixos, cresceram rapidamente desde a pandemia da Covid-19 e foram provavelmente responsáveis por mais de 30% das encomendas isentas de taxas alfandegárias que chegaram aos EUA, ao abrigo dos regulamentos, apontou um relatório do Congresso norte-americano, em 2023. De acordo com as alfândegas dos EUA, cerca de quatro milhões de encomendas são processadas todos os dias.

 

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Portugal está acima da média europeia na transição verde. Transportes e resíduos travam desempenho

Apesar de estar acima da média europeia no índice de Transição Verde da Oliver Wyman, Portugal apresenta fracos desempenhos nas categorias de transportes e resíduos.

Portugal melhorou o desempenho no Índice de Transição Verde lançado pela consultora Oliver Wyman. Subiu à 15ª posição entre os 29 países europeus analisados, três lugares acima do 18.º lugar alcançado no ano passado, destacando-se nas áreas de economia, natureza e edifícios, e mostrando um pior desempenho nas categorias de transportes e resíduos.

“Os resultados mostram que Portugal está no caminho certo, com avanços significativos, mas há um longo caminho a percorrer e esperamos melhorar a nossa posição em próximas edições”, resumiu a principal da Oliver Wyman, Joana Freixa, numa apresentação que decorreu esta quarta-feira de manhã.

Portugal conseguiu, com o 15.º lugar, colocar-se acima da média europeia na avaliação que é feita pela Oliver Wyman. O índice olha para sete categorias: natureza, economia, resíduos, edifícios, transportes, energia e indústria transformadora. No pódio do índice global estão a Dinamarca, Áustria e Suécia. No extremo oposto, como pior classificado, conta-se o Chipre, a Bulgária e a Grécia.

No que diz respeito à Natureza, o país deu o maior salto: subiu 11 posições face a 2022, até atingir o 14.ºlugar. Portugal destacou-se ao apresentar “valores significativamente acima da média europeia” de área dedicada à agricultura biológica. Em oposição, contudo, Portugal está em 25º no Índice de Exploração de Água. O setor agrícola apresenta uma das taxas mais altas da Europa de consumo de água, embora se registem melhorias desde o ano anterior.

Na componente de edifícios, Joana Freixa assinala o resultado “muito positivo”, com o país a subir à liderança, depois de no ano anterior ter classificado no segundo lugar. Portugal destaca-se pelo uso de energias renováveis para aquecimento doméstico, como é o caso de resíduos de madeira, o que coloca o país acima da média na capacidade de uso de bioenergia. No indicador consumo de eletricidade, Portugal merece apenas um nono lugar e derrapa para 19.º olhando ao número de projetos de edifícios construídos com certificações de construção sustentável. No final da apresentação, a consultora reconheceu que a elevada taxa de pobreza energética em Portugal não foi considerada neste estudo.

Na categoria Economia, Portugal atingiu a 13.ª posição (duas acima do ano passado), apoiado sobretudo pela redução de emissões de gases com efeito de estufa e a diminuição da intensidade das mesmas relativamente ao produto interno bruto (PIB). No entanto, Portugal registou uma diminuição da percentagem da despesa pública em Inovação e Desenvolvimento destinada a objetivos ambientais, assinala a apresentação.

Na energia, Portugal caiu quatro lugares mas mantém-se no “top 10”, tendo em conta o forte peso das energias renováveis, mas também se destaca como quarto classificado em projetos de armazenamento relacionados com baterias. “Esperamos que na próxima edição do GTI [índice] vejamos refletido o investimento em armazenamento” decorrente do concurso lançado recentemente pelo Governo, um incentivo de 100 milhões de euros, afirmou Sofia Cruz, associada na Ibéria, durante a apresentação.

Também na categoria Indústria, Portugal desceu três posições, da 18.ª para 21.ª. “De maneira absoluta, continua a reduzir intensidade de emissões. No entanto, esta melhoria, quando comparada à de outros países, acaba por não ser suficiente”, afirmou Sofia Cruz. A mesma tendência — de evolução positiva em termos absolutos mas má comparação face aos restantes — se verifica nos indicadores “intensidade de resíduos perigosos” e “consumo de energia”.

A travar um melhor desempenho no índice global está a classificação no que diz respeito aos resíduos, categoria na qual Portugal classifica apenas em 28.ºlugar, o penúltimo, depois de ter descido uma posição. “Os nossos resultados são bastante negativos nos três subindicadores desta categoria”, afere Joana Freixa. Portugal tem uma baixa taxa de circularidade, cerca de 10 vezes abaixo dos países líderes (País Baixos e Bélgica), está 19% acima da média dos países avaliados em termos de resíduos gerados e conta 273 quilogramas de resíduos depositados em aterro per capita, 89% acima da média dos países europeus. Joana Freixa destaca que é importante incentivar mais a reciclagem no país para alterar este fraco desempenho.

Também a pesar nos resultados está a categoria de transportes, na qual Portugal desce “um degrau”, para a 19.ª posição. Portugal registou um aumento na percentagem de automóveis com baixas emissões, mas permanece abaixo da média do GTI. Mas o 26.º lugar no que diz respeito ao uso de transportes públicos é o que afeta mais o desempenho do país nesta categoria. As representantes da Oliver Wyman realçam a necessidade de aumentar o investimento em infraestruturas, nomeadamente as infraestruturas ferroviárias.

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Tutti Frutti. PSD pede a Carlos Eduardo Reis para suspender já mandato de deputado

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

Líder parlamentar do PSD espera que Carlos Eduardo Reis siga o exemplo de Luís Newton e suspenda o cargo parlamentar. Hugo Soares alega que não tem "condições imediatas para o exercício do mandato".

O líder parlamentar social-democrata, Hugo Soares, afirmou esta quarta-feira que vai pedir a Carlos Eduardo Reis, acusado pelo Ministério Público no âmbito do processo Tutti Frutti, para suspender já o seu mandato de deputado do PSD.

Na terça-feira, o Ministério Público deduziu acusações contra 60 arguidos no âmbito do processo Tutti Frutti por crimes de corrupção, prevaricação, branqueamento e tráfico de influência. Entre os acusados estão dois deputados do PSD, Luís Newton e Carlos Eduardo Reis.

No entanto, logo na terça-feira, ao fim da tarde, o deputado do PSD Luís Newton anunciou que vai pedir a suspensão do mandato como parlamentar, apesar de dizer ainda desconhecer a acusação do processo Tutti Frutti, mas Carlos Eduardo Reis, que estará fora do país, ainda nada disse sobre este caso.

As condições imediatas para o exercício do mandato não estão reunidas e espero que o senhor deputado Carlos Eduardo Reis possa também suspender o exercício do seu mandato.

Hugo Soares

Líder parlamentar do PSD

Esta manhã, perante os jornalistas, o presidente do Grupo Parlamentar do PSD frisou qual a sua orientação política sobre a situação em que se encontra Carlos Eduardo Reis, deputado eleito pelo círculo de Braga nas últimas eleições legislativas.

“Carlos Eduardo Reis encontra-se fora do país, terei a ocasião de ter uma conversa com ele nos mesmos termos que tive com o deputado Luís Newton. Sobre esta matéria, quero também ser muito claro e muito transparente: as condições imediatas para o exercício do mandato não estão reunidas e espero que o senhor deputado Carlos Eduardo Reis possa também suspender o exercício do seu mandato”, declarou.

Hugo Soares, líder parlamentar do PSDLusa

O presidente do Grupo Parlamentar do PSD adiantou que falará em breve com Carlos Eduardo Reis, mas escusou-se a divulgar quando.

Antes, Hugo Soares tinha saudado a reação de Luís Newton ao facto de ter sido acusado pelo Ministério Público, anunciando logo a suspensão do seu mandato.

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Prémios de seguro comerciais caíram 2% no último trimestre de 2024

  • ECO Seguros
  • 5 Fevereiro 2025

A intensificação da concorrência nos seguros de danos materiais, a moderação da sinistralidade, a estabilização dos prémios nas linhas financeiras e a aceleração na redução nos cyber empurrou a queda.

A nível global prémios de seguro comerciais caíram em média 2% no último trimestre do ano passado face ao anterior, marcando a segunda queda trimestral consecutiva visto já ter registado uma queda de 1% no terceiro trimestre de 2024.

Segundo o Global Insurance Market Index, que reflete a carteira de clientes da Marsh, este resultado reafirma a tendência de moderação dos prémios sentida desde o primeiro trimestre de 2021. A maior corretora de seguros global diz em comunicado que esta tendência foi impulsionada pela “intensificação da concorrência entre seguradoras do mercado de seguros de danos materiais, pela moderação dos aumentos das taxas de sinistralidade, pela estabilização dos prémios nas linhas financeiras e pela aceleração na redução das taxas do seguro de cyber“.

Rodrigo Simões de Almeida, CEO da Marsh Portugal, em entrevista ao ECO Seguros - 23SET21
Rodrigo Simões de Almeida, CEO da Marsh Portugal: “A diminuição dos prémios dos seguros de danos materiais, linhas financeiras e seguros de cyber representa um desenvolvimento positivo para os clientes”.Hugo Amaral/ECO

Por região, a Europa ficou dentro da média com os prémios a cair 2%, assim como o Canadá. Já na zona do Pacífico os preços diminuíram 8%, no Reino Unido, 5% e na Ásia, 3%. Ainda assim, a empresa do grupo Marsh McLennan também registou subidas nos prémios: a América Latina e Caraíbas (ALC) e a Índia, Médio Oriente e África (IMEA) registaram aumentos de 1%. Já nos Estados Unidos da América (EUA), os prémios permaneceram estáveis, após um aumento de 3% no terceiro trimestre.

Quanto às coberturas, os prémios dos seguros de danos materiais caíram 3% a nível mundial, após uma diminuição de 2% no terceiro trimestre. A região do Pacífico registou a maior queda (8%), os EUA e o Reino Unido registaram uma diminuição de 4%; enquanto a região ALC e a Ásia apresentaram diminuições menos expressivas. Na Europa, os preços dos seguros de danos materiais permaneceram estáveis, e a IMEA registou um aumento de 3%. Segundo a Marsh, o mercado mundial de seguros de danos materiais continua sensível a eventos com perdas, como os incêndios florestais em Los Angeles, que deverão impactar as perdas agregadas por catástrofes em 2025.

As taxas das linhas financeiras e profissionais diminuíram 6% a nível mundial, o décimo trimestre consecutivo de quedas, com reduções registadas em todas as regiões, resultado da forte concorrência e da capacidade disponível, indica a corretora.

Já prémios dos seguros de cyber caíram em média 7% a nível mundial – após uma queda de 6% no trimestre anterior – com diminuições em todas as regiões, “impulsionadas pela forte concorrência entre seguradoras já estabelecidas e novas, bem como pelas contínuas melhorias na cibersegurança em muitas empresas”, refere a corretora.

“A diminuição dos prémios dos seguros de danos materiais, linhas financeiras e seguros de cyber representa um desenvolvimento positivo para os clientes, enquanto os desafios noutras áreas do mercado – particularmente nos seguros de responsabilidades nos EUA – são significativos” afirma Rodrigo Simões de Almeida, CEO da Marsh Portugal.

O único segmento que registou um aumento a nível global foi de responsabilidade civil com os prémios a subir 4% no último trimestre de 2024 face ao anterior, após um aumento de 6% no terceiro trimestre.

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TELLES assessora transferência de jogador de futebol Tomás Pérez para o Futebol Clube do Porto

A equipa foi composta por Abílio Rodrigues, sócio da área de Fiscal da TELLES, Sara Brito Cardoso, associada e José Miguel Albuquerque, associado da área de Direito do Desporto.

A equipa de direito do desporto da TELLES assessorou o processo de transferência do jogador Tomás Pérez do clube argentino Newell’s Old Boys para o Futebol Clube do Porto.

Esta operação que envolveu uma equipa multidisciplinar da TELLES composta por Abílio Rodrigues, sócio da área de Fiscal da TELLES, Sara Brito Cardoso, associada da mesma área, e José Miguel Albuquerque, associado da área de Direito do Desporto.

“Com know-how consolidado em negociação de contratos de trabalho desportivo, de transferência e de representação de jogadores e com valências nas suas várias equipas que contribuem para uma abordagem holística deste tipo de transações, a TELLES tem vindo a prestar aconselhamento jurídico transversal e especializado a jogadores, agentes e clubes nestas matérias”, diz o comunicado do escritório.

Tomás Pérez, médio argentino de 19 anos, troca o Estádio Marcelo Bielsa pelo Dragão e o Newell’s Old Boys pelo FC Porto, assinando um contrato válido até 2029 com uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.

O acordo entre os clubes inclui a aquisição, a título definitivo, dos direitos de inscrição desportiva e 100% dos direitos económicos do jogador pelo valor fixo de 3 milhões de euros, acrescido de uma remuneração variável máxima de 750 mil euros em função do cumprimento de certos objetivos.

O Newell’s Old Boys irá reter o valor correspondente a 20% das mais valias de uma potencial futura transferência e assumirá a responsabilidade com o mecanismo de solidariedade devida a terceiros. O FC Porto declara que não terá encargos com serviços de intermediação nestas transações.

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