George Clooney junta-se à campanha para a reeleição de Joe Biden

  • Lusa
  • 10 Junho 2024

É dos últimos atores a juntar-se à campanha para a reeleição de Joe Biden como presidente dos EUA, estando prevista a sua presença num evento esta semana, segundo fontes da campanha.

George Clooney é dos últimos atores a juntar-se à campanha para a reeleição de Joe Biden como presidente dos EUA, estando prevista a sua presença num evento esta semana, segundo fontes da campanha.

No sábado, Clooney e a atriz Julia Roberts participarão numa angariação de fundos para a campanha em Los Angeles, juntamente com Biden e o antigo Presidente Barack Obama.

O evento é apresentado por Jimmy Kimmel, que moderará uma conversa com o Presidente e receberá a elite de Hollywood em apoio à reeleição do democrata.

Este anúncio surge depois de, na semana passada, ter sido revelado que Clooney falou com a equipa de Biden, criticando a posição da sua administração relativamente ao Tribunal Penal Internacional (TPI), que a sua mulher, Amal Clooney, especialista em direito humanitário, está a aconselhar sobre a crise de Gaza.

De acordo com o The New York Times, Clooney transmitiu a sua queixa a Steve Ricchetti, um conselheiro de Biden que no passado já foi angariador de fundos para a campanha.

Amal Clooney tem sido uma das principais conselheiras dos procuradores do TPI no processo contra Israel por causa do impacto humanitário da sua ofensiva contra o Hamas em Gaza, que já causou mais de 35.000 vítimas civis.

A Casa Branca reiterou que não reconhece a jurisdição do TPI e considera “intolerável” o pedido de mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, e não o considera comparável às ações da milícia palestiniana Hamas, cujos líderes são também procurados pela acusação.

Apesar das diferenças criadas pela posição de Biden sobre a invasão de Gaza, que lhe está a custar o apoio da ala mais progressista do Partido Democrata, o Presidente dos Estados Unidos tem muitos apoiantes entre as celebridades de Hollywood, que já mostraram o seu apoio em várias ocasiões, como festas de angariação de fundos e mensagens de campanha.

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Chega/Madeira vai votar contra o Programa de Governo do PSD

  • Lusa
  • 10 Junho 2024

O Chega/Madeira vai votar contra o programa do Governo Regional do PSD, partido sem maioria absoluta no parlamento madeirense, afirmando que o presidente do executivo não tem condições para o cargo.

O Chega/Madeira anunciou esta segunda-feira que vai votar contra o programa do Governo Regional do PSD, partido sem maioria absoluta no parlamento madeirense, reiterando que o presidente do executivo, Miguel Albuquerque, não tem condições para estar no cargo.

Miguel Albuquerque não tem condições políticas, nem éticas, para liderar o governo da Região Autónoma da Madeira. É arguido num processo judicial que o implica em redes tentaculares de influência e jogos de interesses, que não podem existir na governação, nem, muito menos, serem premiadas com o silêncio ou com a complacência parlamentar”, afirma o presidente do Chega/Madeira e líder parlamentar, Miguel Castro, citado numa nota enviada às redações.

O partido “rejeita quaisquer responsabilidades nos cenários que possam advir de um eventual chumbo do Programa de Governo”, defendendo que a culpa é do “PSD/Madeira por insistir num candidato que já sabia não recolher o apoio da maioria dos partidos com representação parlamentar”.

“Se houver instabilidade a culpa é totalmente do PSD, que insistiu num arguido como presidente. Sabem, há muito tempo, que o Chega não apoia Albuquerque, pois é isso que andamos a dizer há meses. Não venham agora pedir ao Chega que abdique da sua palavra só para que o PSD possa manter tudo como está e continuar a alimentar as redes de compadrio que asfixiam a Madeira”, reforça Miguel Castro.

O líder da estrutura regional do partido, que viabilizou a eleição do presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues (CDS-PP), que só foi eleito à terceira, refere ainda que o voto contra o Programa de Governo “nada tem a ver” com essa votação.

Miguel Castro explica que o Chega viabilizou a eleição do presidente do parlamento madeirense “por se tratar de um candidato de um partido de direita” e que a luta do seu partido “não é contra a direita, mas contra a corrupção”.

O PSD venceu as regionais antecipadas, em 26 de maio, com a eleição de 19 deputados, ficando a cinco mandatos de conseguir a maioria absoluta.

O PS elegeu 11 deputados, o JPP nove, o Chega quatro e o CDS-PP dois, enquanto a IL e o PAN elegeram um deputado cada.

O PSD firmou um acordo parlamentar com os centristas após as eleições, ficando ainda assim aquém da maioria absoluta.

As eleições antecipadas na Madeira ocorreram oito meses após as anteriores legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando Albuquerque foi constituído arguido.

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O que mudou nos principais países da Europa

Em cenário de subida generalizada da direita, os principais países da Europa seguiram essa linha, mas os equilíbrios políticos internos podem ter sido abalados. Não tão radicalmente como França, claro

A noite eleitoral das Europeias 2024 trouxe alguns reequilíbrios no xadrez político em alguns países europeus. Provocou eleições antecipadas em França, mas também algumas novas realidades, com o avanço da extrema direita a ser o foco dos comentários e das “preocupações” de uma esquerda que continua em queda.

 

França (79 deputados): Le Pen com o dobro dos votos de Macron

Aumentou o apoio a partidos populistas, mas a surpresa veio do presidente francês, Emmanuel Macron, que convocou eleições legislativas antecipadas depois de uma derrota esmagadora para o Rassemblement National, de Marine Le Pen. O RN obteve cerca de 32% dos votos franceses, mais do dobro dos cerca de 15% obtidos pelos aliados de Macron, de acordo com as projeções. “Não posso agir como se nada tivesse acontecido”, disse Macron ao anunciar as eleições para a assembleia nacional em 30 de junho. À esquerda, o Partido Socialista francês subiu para 14% dos votos.

Alemanha (96 deputados): Sociais democratas com o pior resultado desde a 2ª guerra

A coligação governamental do chanceler de centro-esquerda Olaf Scholz perdeu para a oposição conservadora. O bloco conservador – dominado pela União Democrata Cristã (CDU) – manteve a sua posição como o partido alemão mais forte em Bruxelas, com mais de 30% dos votos. As projeções mostraram que os votos nos sociais-democratas de centro-esquerda de Scholz eram 14% do total, o seu pior resultado pós-Segunda Guerra Mundial numa votação nacional. A Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita, obteve ganhos enquanto os Verdes da Alemanha, centrais para a política climática da UE de importância global, viram o apoio cair.

Áustria (19 deputados): Extrema-direita ganha por pouco

Os resultados quase finais indiam que o partido de extrema-direita FPOe ficou em primeiro lugar nas eleições austríacas para a UE, com 25,7% dos votos, à frente do seu conservador Partido Popular (OeVP), liderado pelo chanceler Karl Nehammer que obteve 24,7%. Os Sociais Democratas (SPOe) ficaram em terceiro lugar com 23,2%, seguidos pelos Verdes – que atualmente governam a Áustria como parceiros juniores dos conservadores – com 10,7%, abaixo dos 14% em 2019. Espera-se que a FPOe lidere a votação nas eleições nacionais previstas para setembro, mas resta saber se consegue encontrar parceiros para formar uma maioria para governar.

Bélgica (21 deputados): Extrema-direita também por pouco

Este domingo foram eleições triplas para os belgas que também votaram nas eleições gerais e regionais.
Os assentos do país no Parlamento Europeu foram divididos entre a extrema-direita do Vlaams Belang, o partido liberal francófono Mouvement Reformateur e o nacionalista N-VA (Nova Aliança Flamenga), que obtiveram cerca de 13% dos votos. Embora o Vlaams Belang tenha ficado em primeiro lugar na votação por pouco, ganhando terreno em relação aos resultados anteriores, o partido de extrema-direita ficou aquém das expectativas das pesquisas.

Dinamarca (14 deputados): Esquerda e verdes com ganhos

Os países nórdicos contrariaram a tendência geral das eleições na UE, com os partidos de esquerda e os verdes a obterem ganhos, enquanto os partidos de extrema-direita viram o seu apoio diminuir. A Dinamarca registou um aumento surpreendente no apoio ao Partido Popular Socialista (SF), que se tornou o maior partido com 17,4% dos votos, um aumento de 4,2 pontos percentuais em comparação com o resultado de 2019 – com todos os votos contados. Os sociais-democratas no poder perderam 5,9 pontos percentuais, obtendo 15,6% dos votos.
A primeira-ministra Mette Frederiksen disse que SF era o partido politicamente mais próximo dos sociais-democratas e que estava feliz em ver os partidos de esquerda a ganhar terreno.

Hungria (21 deputados): O pior resultado de Orbán em anos

O partido Fidesz, de Viktor Orbán, da Hungria, recebeu o maior número de votos, mas o seu desempenho foi o pior em anos. Esperava-se que o partido de Orbán obtivesse 43% dos votos, mas caiu quase 10 pontos em relação às últimas eleições da UE em 2019. Péter Magyar, que rompeu com o partido de Orbán em fevereiro, conseguiu construir o partido de oposição mais forte da Hungria numa questão de meses, esperando-se que o seu partido Respeito e Liberdade (TISZA) obtenha 31% dos votos.

Itália (76 deputados): Meloni duplica deputados

O Fratelli d’Italia, liderado pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni obteve cerca de 28% dos votos, à frente de seus rivais de centro-esquerda, com cerca de 25%. O partido de Meloni mais do que duplicou o seu número de lugares no Parlamento Europeu desde as últimas eleições, o que lhe confere ainda mais apoio do que nas últimas eleições nacionais de 2022. O Movimento 5 Estrelas ficou em terceiro lugar com 10,5% – o seu pior resultado a nível nacional desde a sua criação em 2009. A participação ficou pouco abaixo dos 50%, um mínimo histórico num país que tem tido historicamente uma forte participação eleitoral.

Países Baixos (29 deputados): Esquerda e verdes ganham

O partido de extrema-direita de Geert Wilders ficou em segundo lugar, atrás da aliança Esquerda-Verde, ficando aquém das expectativas. O partido da Liberdade obteve 17% dos votos, enquanto a aliança Esquerda-Verdes, liderada pelo ex-vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, obteve 21%.

Polónia (52 deputados): Tusk com dois pontos de vantagem sobre extrema direita

O antigo líder da UE e actual primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, derrotou por pouco o partido populista da oposição Lei e Justiça, que governou o país entre 2015 e 2023. Uma sondagem mostrou que o partido de Tusk venceu com pouco mais de 37%, em comparação com 35% dos seus rivais.

Espanha (59 deputados): PP e VOX reforçam, Acabó la Fiesta em estreia

O PP obteve 34,2% dos votos e 22 lugares enquanto o Partido Socialista dos Trabalhadores Espanhóis (PSOE) obteve 30,2% e 20 assentos, e o partido de extrema direita Vox terminou em terceiro com 9,6% e seis lugares, mais dois que em 2019. Outra fação de extrema-direita – Se Acabó la Fiesta – fez uma estreia enfática, conquistando três lugares, o mesmo número que os parceiros de coligação do PSOE na plataforma de esquerda Sumar. O Podemos viu o seu número de lugares cair de seis para apenas dois. O Ahora Repúblicas, uma coligação de partidos nacionalistas regionais que inclui grupos da Catalunha e do País Basco, conquistou três deputados. O líder do PP, Alberto Núñez Feijóo – congratulou-se com os resultados e observou que o seu partido obteve mais 700.000 votos do que os socialistas.

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10 Junho: Montenegro diz que é prioridade garantir que todos têm oportunidades iguais

  • Lusa
  • 10 Junho 2024

O primeiro-ministro, Luís Montenegro disse, nas cerimónias do 10 de junho, que é uma prioridade garantir que todos os portugueses têm iguais oportunidades independentemente do local onde vivam.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse, este dia 10 de junho, que é uma prioridade garantir que todos os portugueses têm iguais oportunidades independentemente do local onde vivam e considerou que houve expectativas frustradas no passado.

“O objetivo de termos um país coeso do ponto de vista social e territorial e é uma prioridade garantir que todos os portugueses têm as mesmas oportunidades independentemente da terra onde vivem e da condição familiar e económica que têm”, afirmou Luís Montenegro aos jornalistas, em Pedrógão Grande (Leiria), no final da cerimónia militar do Dia de Portugal.

O chefe do executivo comentava o discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que pediu um futuro mais igual e menos discriminatório para todas as terras do país, sem novas tragédias como os incêndios de 2017.

“Que este 10 de Junho de 2024 queira dizer: tragédias como as de 2017 nunca mais, futuro mais igual e menos discriminatório para todas as terras, e para todos os portugueses, dever de missão, lugar para a esperança, a confiança, e o sonho, sempre, mesmo nos instantes mais sofridos da nossa vida coletiva”, afirmou o chefe de Estado.

Sobre o discurso do bombeiro Rui Rosinha, que ficou gravemente ferido nos incêndios de junho de 2017, considerou que foi um testemunho do “sofrimento e também a esperança das populações desta região, que foram gravemente afetadas em 2017, mas que, apesar de tudo, reclamam, e bem, dos poderes públicos o cumprimento das expectativas que foram criadas nessa altura”.

“É uma recorrência em muitas das ocasiões em que vim aqui, senti que nem todas as expectativas foram cumpridas”, reconheceu o primeiro-ministro, também líder do PSD, prometendo que o Governo tentará “fazê-lo, agora, nos próximos anos”.

A primeira deslocação de Luís Montenegro enquanto líder do PSD foi a Pedrógão Grande, em julho de 2022.

As comemorações do Dia de Portugal foram este ano centradas em Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, os concelhos mais afetados pelos fogos de junho de 2017, que provocaram 66 mortos e 253 feridos, além da destruição de casas, empresas e floresta.

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UE ativa reserva de emergência de 150 milhões para prevenir fome no Afeganistão

  • Lusa
  • 10 Junho 2024

A Comissão Europeia ativou a "reserva de emergência" no valor de 150 milhões de euros para prevenir o "risco de fome" no Afeganistão, face à deterioração da situação humanitário no país.

A Comissão Europeia ativou a “reserva de emergência” no valor de 150 milhões de euros para prevenir o “risco de fome” no Afeganistão, face à deterioração da situação humanitário no país, foi hoje anunciado.

“Na sequência da deterioração da situação humanitária no Afeganistão, a União Europeia [UE] ativou a reserva de ajuda de emergência para evitar o risco de fome no país”, anunciou o executivo comunitário em comunicado, acrescentando que o apoio para 2024 é de 150 milhões de euros.

Do total, cerca de 126 milhões de euros são para “parceiros que estão a trabalhar no Afeganistão”, 11 milhões de euros para responder às necessidades dos refugiados afegãos no Paquistão e outros 11 milhões de euros para as organizações humanitárias no Irão.

Do valor destinado ao território afegão, mais de 14 milhões de euros são para a educação em áreas de emergência humanitária — classificação que foi atribuída ao Afeganistão -, oito milhões de euros para crianças e adolescentes com necessidades educacionais, incluindo 1,4 milhões de euros para raparigas excluídas do acesso à escola secundária sob decisão do regime talibã.

O anúncio foi feito no âmbito de uma reunião com “representantes da comunidade internacional”, que vai realizar-se esta segunda-feira em Bruxelas, para discutir a “crise alimentar sanitária” no Afeganistão.

Desde 2021 que o Afeganistão está sob domínio talibã, que em pouco mais de uma semana reocupou a totalidade do país depois de duas décadas de intervenção dos Estados Unidos da América, colocando a descoberto a falta de preparação do Governo afegão e a ineficácia de controlo norte-americano.

De acordo com a informação disponibilizada pelo executivo comunitário europeu, mais de 23 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária no Afeganistão e desse total 15 milhões estão em situação de “insegurança alimentar aguda”.

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10 de junho: “Vivemos 900 anos de passado sempre futuro”

  • ECO
  • 10 Junho 2024

O presidente da Republica relembrou as tragédias de 2017 em Pedrogão Grande, local este ano escolhido para as comemorações oficiais do dia de Portugal. Falou de inclusão e interioridade.

Em discurso a totalmente evitar a política conjuntural, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, abordou este 10 de junho, dia de Portugal, em Pedrógão Grande, a interioridade e a inclusão de novos habitantes em Portugal.

As tragédias de 2017 em Pedrogão Grande, este ano local das comemorações oficiais do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos foram lembrados bem como as suas vítimas, as suas famílias e a sua vontade de reconstruir.

Rui Rosinha, um bombeiro que foi vítima dos incêndios de 2017, falou antes do presidente representando as pessoas da região e refletindo sobre a condição de interioridade que se vive em partes de Portugal.

Também Camões foi realçado por Marcelo Rebelo de Sousa como exemplo de resistência e referiu que se deve “pugnar por um Portugal mais igual e discriminatório”, reforçou, concluindo o discurso afirmando: “Vivemos 900 anos de passado sempre futuro”.

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Direita ganha peso na Europa. E agora?

Os resultados das eleições europeias sinalizam um reforço da direita no cenário político da União Europeia, com uma subida das forças conservadoras e nacionalistas, exigindo agora novas alianças.

Os resultados das eleições europeias sinalizam uma mudança para a direita no cenário político da União Europeia, com uma subida de partidos conservadores, mas também a ascensão de forças nacionalistas, exigindo alianças e acordos que outrora não existiam, troazendo à tona um cenário político marcado por significativas mudanças no equilíbrio de poder dentro da União Europeia.

Ainda assim, o grande vencedor destas eleições foi o Partido Popular Europeu (PPE), que consolidou a sua posição como o maior grupo no Parlamento Europeu, com uma projeção de 184 assentos, um aumento de 13 lugares em relação a 2019. Esta vitória reafirma o PPE (que integra os deputados do PSD e CDS) como a força centrista dominante e uma peça-chave na definição das políticas europeias.

Um dos primeiros testes será a reeleição de Ursula von der Leyen como Presidente da Comissão Europeia, que necessitará do apoio de uma coligação diversificada para assegurar o seu mandato.

No domingo, pouco depois dos primeiros resultados provisórios, Manfred Weber, líder do PPE, em Bruxelas, no centro do hemiciclo, destacou a importância do partido na representação das áreas industriais e rurais da Europa, enfatizando a sua agenda pró-desenvolvimento económico e agrícola.

Segue-se o grupo dos Socialistas e Democratas (S&D) — inclui os deputados do PS –, que conquistou 137 deputados, menos dois face à anterior legislatura. Desta forma, o PPE e o S&D ocuparão 45% dos 720 lugares do Parlamento Europeu ao longo da próxima legislatura de cinco anos.

No entanto, o grande destaque destas eleições europeias foi a ascensão dos partidos de extrema-direita, que fizeram avanços significativos, especialmente em países como França.

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O Rassemblement National de Marine Le Pen obteve 31,5% dos votos em França, um resultado que levou o Presidente Emmanuel Macron a dissolver a Assembleia Nacional e a convocar eleições legislativas antecipadas. Em Itália, o Fratelli d’Italia de Giorgia Meloni alcançou 28% dos votos, consolidando a sua posição como um dos principais influenciadores da política europeia.

No Parlamento Europeu, a identidade e Democracia (ID) — que integra o Chega — e os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), grupos de direita e eurocéticos, obtiveram conjuntamente 131 assentos (18,2% dos eurodeputados), de acordo com as mais recentes projeções. No entanto, a falta de coesão entre os partidos de extrema-direita poderá dificultar a formação de uma frente unida, apesar da sua influência crescente.

No canto dos derrotados está o grupo liberal Renew Europe (que agrega os deputados do Iniciativa Liberal), que sofreu uma queda de 23%, passando de 102 para 80 assentos, refletindo uma diminuição do apoio a figuras pró-União Europeia como Emmanuel Macron. Esta perda foi particularmente notável em França, onde a derrota levou Macron a tomar medidas drásticas para tentar recuperar a confiança dos eleitores.

Nas famílias europeias, os partidos ecologistas sofreram uma derrota pesada, uma queda significativa de 23%, com os Verdes/ALE a deterem atualmente uma projeção de 52 assentos, uma redução de 18 lugares em comparação com a eleição anterior. As perdas foram mais acentuadas na Alemanha e em França, onde a agenda ambiental não conseguiu mobilizar os eleitores de forma eficaz.

Impactos nas lideranças europeias

Os resultados das eleições europeias tiveram repercussões imediatas nas políticas nacionais de vários Estados-membros. Em França, a derrota de Macron levou a uma reconfiguração política, enquanto na Alemanha o desempenho medíocre do Partido Social-Democrata de Olaf Scholz, que obteve apenas 13,9% dos votos, refletiu uma insatisfação crescente com o atual governo alemão, deixando o país politicamente dividido em duas partes, justamente na fronteira entre a antiga República Democrática Alemã e a República Federal da Alemanha: se nos antigos Estados federais dominaram as forças da CDU e da CSU, nos novos Estados (a leste) foi a AfD (Alternativa para a Alemanha) a liderar.

Na Polónia, o partido de centro-direita de Donald Tusk conseguiu uma vitória apertada, mas significativa, sinalizando um ressurgimento das forças democráticas, num período marcado por uma ascensão dos partidos nacionalistas e populistas. E em Espanha, o Partido Popular conseguiu superar os socialistas, refletindo um voto de desconfiança na administração de Pedro Sánchez.

A nova composição do Parlamento Europeu, que agora será constituído por 720 eurodeputados face aos 705 da anterior legislatura (como resultado da revisão dos cadernos eleitorais com a saída do Reino Unido da União Europeia a 31 de janeiro de 2020), apresenta assim desafios significativos para a formação de coligações e a aprovação de políticas. A ausência de uma maioria clara exigirá negociações constantes entre os diferentes grupos para garantir a governabilidade.

Um dos primeiros testes será a reeleição de Ursula von der Leyen como Presidente da Comissão Europeia, que necessitará do apoio de uma coligação diversificada para assegurar o seu mandato.

Além disso, a continuidade do “Green Deal” e outras políticas ambientais estará em jogo, dependendo da capacidade dos partidos ecológicos e dos seus aliados influenciarem a agenda legislativa. A guerra na Ucrânia, o conflito no Médio Oriente e as preocupações com a imigração continuarão a moldar as prioridades políticas e as decisões do Parlamento Europeu.

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BPI lança campanha de apoio à seleção e explica como celebrar as vitórias

  • + M
  • 10 Junho 2024

Kika Nazareth é a protagonista da campanha de apoio à seleção do BPI que segue a linha da campanha institucional “tutoriais para nunca esquecer”, lançada recentemente pelo banco.

O BPI lançou uma campanha de apoio à seleção e explica como celebrar as vitórias da equipa das quinas. No spot são mostradas imagens da conquista do Europeu pela seleção portuguesa em 2016.

Kika Nazareth é a protagonista da campanha do BPI que segue a linha da ccomunicação institucional “tutoriais para nunca esquecer”, lançada recentemente pelo banco. A internacional portuguesa e embaixadora do banco explica em três passos como celebrar as vitórias da seleção, que passa por “agarrar a camisola com amor”, “cerrar os punhos com força” e “levantar os braços até ao céu”.

“Como banco oficial das seleções, o BPI pretende mais uma vez contribuir para mobilizar os portugueses para apoiar o percurso da equipa de todos nós. Ser campeão é uma sensação única e, nesta campanha, pretendemos reviver as emoções individuais e coletivas de 2016. Como dizemos na campanha, acreditamos que ‘juntos vamos lá’ e queremos mostrar que o BPI está sempre presente nos momentos que definem as vidas dos portugueses”, diz Constança Macedo, diretora de comunicação e marca do BPI, citada em comunicado.

Assinada pela Dentsu Creative Portugal, a campanha está presente em televisão, rádio, digital, exterior e imprensa. A Mindshare foi a responsável pelo planeamento de meios.

O BPI patrocina as seleções nacionais A de futebol, masculina e feminina, e a seleção nacional de sub-21 até 2030. O Banco dá também naming à principal competição de futebol feminino (Liga BPI), e patrocina a Taça da Liga feminina.

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PPE vence eleições europeias com 46 lugares à frente de socialistas

  • Lusa
  • 10 Junho 2024

O Partido Popular Europeu (PPE) venceu as eleições europeias que no domingo terminaram nos 27 Estados-membros, com 184 lugares, mais 47 do que os socialistas.

O Partido Popular Europeu (PPE) venceu as eleições europeias que no domingo terminaram nos 27 Estados-membros, com 184 lugares, mais 47 do que os socialistas, revela uma nova estimativa do Parlamento Europeu.

Segundo a mais recente projeção, divulgada às 09:06 de Bruxelas (08:06 de Lisboa), o PPE (que integra PSD e CDS-PP) mantém-se como a principal força política europeia, seguido pelo grupo dos Socialistas e Democratas (S&D, inclui o PS), que conquistou 139 lugares e continua como segunda maior bancada.

Nesta projeção do hemiciclo, baseada nos resultados nacionais finais ou provisórios disponíveis, publicados depois de concluída a votação em todos os Estados-membros, com base na estrutura do parlamento cessante, o Renovar a Europa (que inclui Iniciativa Liberal) mantém-se no terceiro lugar, com 80 eleitos.

O grupo de direita dos Conservadores e Reformistas (ECR) consegue 73.

A extrema-direita do Identidade e Democracia (ID, que inclui Chega) conquista 58 eurodeputados, enquanto os Verdes (que inclui Livre e PAN) obtêm 52 lugares.

A Esquerda Europeia (que integra PCP e Bloco de Esquerda) terá conseguido 36 lugares.

No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE foram chamados, entre 6 e 9 de junho, a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu, elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior, elegendo Portugal 21 representantes.

Nas anteriores eleições de 2019, foram eleitos 751 eurodeputados, quando o Reino Unido ainda fazia parte da UE, mas com a sua saída, passaram a existir 705 lugares.

Na legislatura que agora termina, o PPE tinha 176 eurodeputados, enquanto o S&D tinha 139. Seguiam-se o Renovar a Europa (102), os Verdes (71), o ECR (69) e o ID (49).

A Esquerda Europeia tinha 37 parlamentares e havia 62 eurodeputados não inscritos.

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Peregrinos sírios regressam a Meca após mais de dez anos de veto saudita

  • Lusa
  • 10 Junho 2024

Mais de uma década depois do veto imposto pela Arábia Saudita à visita de muçulmanos sírios a Meca, a normalização entre Damasco e Riade permitiu este ano a participação destes na grande peregrinação.

Mais de uma década depois do veto imposto pela Arábia Saudita à visita de muçulmanos sírios a Meca, a normalização entre Damasco e Riade permitiu este ano a participação destes na grande peregrinação ao local mais sagrado do Islão.

Com esta mudança, recomeçaram os voos diretos entre os dois países e a concessão de autorizações para fazer a viagem.

“Não podia acreditar, os meus sentimentos foram indescritíveis quando me disseram que eu estava entre os aceites”, disse à EFE Um Omar, um cidadão sírio de 64 anos que este ano será um dos cerca de 17.500 sírios que finalmente poderão fazer o ‘hach’, a peregrinação ritual que constitui um dos cinco pilares fundamentais do Islão.

Desde o início de junho, mais de 9.000 peregrinos já voaram para a Arábia Saudita a partir de regiões sob o controlo do Governo sírio do presidente Bashar al-Assad, repudiado por Riade e pelo mundo árabe pela sua brutal repressão dos protestos antigovernamentais na Síria em 2011.

Uma das consequências deste repúdio, que só começou a ser revelado no ano passado, foi o veto da Arábia Saudita, guardiã dos locais sagrados do Islão, à entrada de cidadãos sírios, uma punição que, ao longo dos anos, excluiu milhares de sírios, tanto residentes na Síria como opositores que fugiram para outros países.

Os voos diretos para a Arábia Saudita a partir do território sob o controlo do Governo de Bashar al-Assad continuarão até segunda-feira, 10 de junho, fretados pela companhia estatal Syrian Airlines e pela companhia privada Cham Wings, enquanto outros peregrinos poderão chegar à Arábia Saudita por terra, via Jordânia.

O diretor-geral da Autoridade de Aviação Civil da Síria, Basem Mansur, garantiu à EFE que os aeroportos do país – alguns deles danificados devido aos bombardeamentos israelitas dos últimos anos – foram preparados para garantir a segurança e a saúde dos peregrinos, a maioria dos quais com mais de 60 anos.

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Bolsa de Lisboa fecha em queda, em linha com principais praças europeias

  • ECO
  • 10 Junho 2024

A Euronext Lisboa fechou em queda, ainda assim mais contida do que noutras praças. Paris afundou 1,35%, enquanto Madrid desceu 0,42% e Frankfurt 0,34%, a refletir resultados das europeias.

A bolsa de Lisboa encerrou hoje no ‘vermelho’, em linha com as principais praças europeias, com o índice PSI a desvalorizar 0,11% para 6.729,42 pontos, numa sessão em que a Semapa liderou as perdas, caindo 3,82%, facto explicado por ter sido a primeira sessão pós-dividendos.

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Marcelo volta a Pedrógão Grande no 10 de junho

  • Lusa
  • 10 Junho 2024

O Presidente da República discursa em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, pela nona vez numa cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, falando numa pátria de caráter universal.

O Presidente da República discursa este 10 de junho em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, pela nona vez numa cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, data em que tem elogiado o povo português, falando numa pátria de caráter universal.

Marcelo Rebelo de Sousa escolheu para palco destas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas três concelhos do distrito de Leiria afetados pelos incêndios de 2017 — Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera — e Coimbra, onde terão hoje início as celebrações dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões.

Há um ano, a cerimónia militar do 10 de junho foi também no interior do país, no Peso da Régua, distrito de Vila Real, onde o chefe de Estado afirmou a ambição de que os “interiores sejam tão importantes quanto as Lisboas, os Portos, os Setubais” e outras cidades do litoral, “iguais na lei, iguais na esperança do futuro”.

Nessa ocasião, como em anos anteriores, fez um discurso de exaltação do povo português, que descreveu como povo de caráter universal, espalhado pelo mundo e com vocação para fazer pontes. “É de pasmar, para tão pequeno território terrestre e tão reduzida população, temos um peso no mundo muito, muito maior de longe do que o nosso território terrestre“, considerou. “Mas, pergunto: de que nos serve termos essa influência mundial se entre portas sempre tivemos e temos problemas por resolver: mais pobreza do que riqueza, mais desigualdade do que igualdade, mais razões para partir, às vezes, do que para ficar?“, questionou.

Marcelo Rebelo de Sousa pediu que não se desista de “criar mais riqueza, mais igualdade, mais coesão” no país, começando de novo, se preciso, e defendeu que para isso há que cortar “ramos mortos que atingem a árvore toda”.

Este ano, havendo iniciativas dispersas por vários lugares, o Presidente da República optou por não nomear uma comissão organizadora do 10 de junho, que é normalmente presidida por uma personalidade ligada à sede das comemorações.

A cerimónia militar, em Pedrógão Grande, está marcada para as 11h00. O chefe de Estado seguirá depois para a Universidade de Coimbra, onde visitará uma exposição camoniana na Biblioteca Joanina, às 17h30, e participará na cerimónia inaugural evocativa dos 500 anos de Camões, às 18:00, seguida de um espetáculo musical, às 21h30, no Pátio das Escolas.

As cerimónias do Dia de Portugal prosseguirão, entre terça e quarta-feira, na Suíça, junto de comunidades emigrantes portuguesas, com a participação do Presidente da República e também do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Este 10 de junho acontece no dia seguinte às eleições europeias e é o primeiro na sequência das legislativas antecipadas de 10 de março, das quais resultou a formação de um Governo minoritário PSD/CDS-PP, após oito anos de governação do PS.

O atual modelo de duplas celebrações do Dia de Portugal foi lançado por Marcelo Rebelo de Sousa no ano da sua posse, 2016, em articulação com o então primeiro-ministro, António Costa.

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