APS anuncia curso intensivo sobre seguro Multirriscos Habitação

  • ECO Seguros
  • 23 Maio 2024

A ação de formação visa proporcionar formação técnicas que permita aos participantes conhecer e compreender o contrato de multirriscos habitação - desde a subscrição até ao sinistro. 

A Associação Portuguesa dos Seguradores (APS) anunciou o curso intensivo sobre o seguro Multirriscos Habitação que terá lugar nos dias 20, 21, 27 e 28 de junho das 9h30 às 13h00.

A ação de formação visa proporcionar aos participantes formação técnica que os possibilite conhecer e compreender o contrato de multirriscos habitação – desde a subscrição até ao sinistro.

O programa está dividido em ‘subscrição de sinistros multirriscos’ e ‘gestão de sinistros multirriscos’.

Na primeira secção será apresentado um breve enquadramento jurídico, abordados os ‘conceitos importantes dos seguros Multirriscos Habitação / Condomínio‘, a ‘análise das principais coberturas‘ e os princípios gerais de tarifação e as respetivas exclusões e a partilha de ‘boas práticas de subscrição‘.

Na ‘gestão de sinistros Multirriscos’ os formandos ficaram a conhecer ‘a função do gestor de sinistros‘, ‘as fases de um processo de sinistro‘ e os aspetos críticos na regularização de sinistros, as diferenças entre o seguro Habitação particular e os seguros de Condomínio, a classificação dos bens de edifício e bens de conteúdo, as principais coberturas e o seu funcionamento prático, os ‘direitos e deveres do segurado em caso de sinistro’, a ‘aplicação da regra proporcional’, a “fraude”, e serão ainda abordará casos práticos.

O curso irá decorrer na sede da APS em Lisboa, havendo ainda a possibilidade de participações online. Para inscrições carregar aqui.

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Universidade de Aveiro vai voltar a ter curso de Medicina

  • Lusa
  • 23 Maio 2024

Além das aulas na Universidade de Aveiro, os alunos terão orientação tutorial clínica que vai dividir-se por três Unidades Locais de Saúde (ULS).

A Universidade de Aveiro (UA) confirmou esta quinta-feira que o mestrado integrado em Medicina foi aprovado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Segundo fonte da academia aveirense, a A3ES comunicou esta quinta-feira que a proposta da UA para a abertura de um mestrado integrado em Medicina estava oficialmente aprovada.

A UA volta assim a ter um curso de medicina, depois duma primeira experiência falhada, no ano letivo 2011/2012, em resultado de uma parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto. De acordo com a mesma fonte, o mestrado deverá arrancar já no próximo ano letivo com 40 vagas no primeiro ano, aumentando progressivamente até atingir as 100 vagas por ano.

Além das aulas na UA, os alunos terão orientação tutorial clínica que vai dividir-se por três Unidades Locais de Saúde (ULS), designadamente a ULS Região de Aveiro, a ULS Entre-Douro-e-Vouga e a ULS Gaia/Espinho, no âmbito do Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Aliance. Na semana passada, a UA havia informado que já tinha recebido o relatório preliminar da Comissão de Avaliação Externa (CAE) do Curso de Medicina, tendo-se pronunciado quanto ao mesmo, concordando com o seu teor.

Segundo o relatório da CAE, citado pela UA, “a missão, a visão e os objetivos do mestrado integrado em Medicina estão claramente definidos e assentam num programa moderno estruturado em torno de um currículo em espiral centrado no aluno”. A CAE considera ainda que o programa “está alinhado com os resultados de aprendizagem pretendidos e é adequado à aquisição de competências exigidas para um médico”, observando que “a lista de tutores (já comprometidos) nos estágios de orientação tutorial clínica é impressionante”.

Quanto à investigação, a CAE considera que “o programa é apoiado pela evidência de múltiplos projetos e atividades de investigação ativa (nacionais e internacionais) em curso nas áreas das ciências médicas e clínicas na UA e no Centro Académico Clínico”. Finalmente, a CAE considera também que “as infraestruturas físicas e os equipamentos disponíveis na UA são adequados para suportar as unidades curriculares”.

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Novo seguro da Habit cobre despesas mensais em caso de desemprego, acidente ou doença

  • ECO Seguros
  • 23 Maio 2024

O seguro cobre faturas em caso de desemprego involuntário a trabalhadores sem termo, hospitalização superior a 3 dias, incapacidade permanente absoluta e para situações de morte.

A insurtech portuguesa Habit lançou uma solução de proteção para pagamentos recorrentes – ‘Seguro Habit de Proteção de Pagamentos’, anunciou esta quinta-feira em comunicado.

O ‘Seguro Habit de Proteção de Pagamentos’ está a partir desta quinta-feira disponível a todos os parceiros da insurtech e João Madureira Pinto, Chief Growth Officer da Habit, considera que “esta solução permitirá a diferenciação do serviço prestado face a concorrentes e aumentar os níveis de fidelização, satisfação e retenção dos seus clientes finais.”

O “Seguro de Proteção de Pagamentos” destina-se a cobrir o pagamento de diversas despesas regulares do cliente final, desde despesas domésticas (como a eletricidade, gás, água, telecomunicações, entre outras), passando pelas rendas da casa e propinas do colégio, e outras tantas que exigem pagamentos recorrentes por serviços prestados.

O novo produto garante o pagamento total das faturas do segurado em caso de desemprego involuntário em trabalhadores com contrato sem termo, incapacidade permanente absoluta, de hospitalização superior a 3 dias e para situações de morte.

O seguro oferece cobertura de capital a começar nos 80 euros até aos 600 euros durante seis meses, com prémios mensais a começar em 1,49 euros até 9,99 euros “para se ajustar a diferentes perfis de clientes e respetivas despesas”.

“Acreditamos que esta nova solução pode ser uma ferramenta eficaz para combater o protection gap existente. Com um prémio acessível de apenas 1,49€ por mês, o cliente pode proteger seu estilo de vida, garantindo que, em caso de um evento significativo que impacte negativamente sua vida, ele possa manter um conjunto de serviços essenciais para si e sua família“, disse João Madureira Pinto, Chief Growth Officer da Habit, citado em comunicado.

“Para as empresas que prestam serviços de natureza diversa a clientes particulares, esta solução permitirá a diferenciação do serviço prestado face a concorrentes e aumentar os níveis de fidelização, satisfação e retenção dos seus clientes finais.”, acrescentou o responsável.

Importa salientar que se trata de um seguro que não está “obrigatoriamente associado a um processo de crédito (ou outro tipo de operações)”. Além disso, ajuda o cliente final a manter um bom histórico de crédito, importante para futuras linhas de crédito ou financiamento, menciona a insurtech.

A Habit disponibiliza a todos os seus parceiros diferentes canais e modelos de negócio para distribuir este produto. Nomeadamente, através de soluções tradicionais B2C“onde os distribuidores podem vender o produto diretamente ao cliente final”. Também através de soluções digitais que permitem a compra pelo cliente final através de sites ou aplicações digitais (apps) de parceiros. Assim como abordagens de embedded insurance onde o “fornecedor do serviço pode oferecer este seguro aos seus clientes, diferenciando a sua proposta de valor, aumentando a retenção de clientes e protegendo sua faturação”.

A Oney Insurance sediada em Malta, autorizada a exercer atividade em Portugal em regime de Livre Prestação de Serviços (LPS) funciona como “depósito de risco” do “Seguro Habit de Proteção de Pagamentos’. Enquanto a insurtech fornece tecnologia e plataformas para a distribuição de seguros, assim como a gestão da subscrição e sinistros.

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União de Sindicatos de Setúbal contesta lay-off na Autoeuropa

  • Lusa
  • 23 Maio 2024

"Um processo lay-off só deve acontecer numa situação de crise empresarial, não para uma modernização da empresa, que, no caso da Autoeuropa, até já estava programada”, defende o sindicato.

A União de Sindicatos de Setúbal (USS) defendeu esta quinta-feira que a Autoeuropa não devia recorrer ao lay-off para a modernização da fábrica de automóveis da Volkswagen em Palmela, porque não se trata de nenhuma crise empresarial.

“Não concordamos com o recurso ao lay-off. Entendemos que se este lay-off avançar será uma aplicação abusiva da lei. Um processo lay-off só deve acontecer numa situação de crise empresarial, não para uma modernização da empresa, que, no caso da Autoeuropa, até já estava programada”, disse o coordenador da USS, Luís Leitão.

O sindicalista falava à agência Lusa pouco depois de ter sido recebido no Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal (CDSSS) para manifestar a posição daquela estrutura sindical afeta à CGTP/IN e para tentar saber se o recurso da Autoeuropa ao `lay-off´ vai ser viabilizado.

“Na Segurança Social disseram-nos que ainda não tinham conhecimento deste processo, a não ser pelo que já tinha sido noticiado pela comunicação social”, disse o coordenador da USS, adiantando que vai solicitar a intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).

“Vamos pedir a fiscalização do processo para se perceber se está tudo a ser cumprido dentro da legalidade. Entendemos que se este lay-off avançar será uma aplicação abusiva da lei, porque o lay-off só deve ser aplicado numa situação de crise e não no âmbito de um projeto de modernização, que, neste caso, até já estava programado”, sublinhou.

A Autoeuropa anunciou no passado dia 9 de maio a intenção de recorrer ao lay-off num período de oito dias no mês de junho e de 13 dias no mês de julho, no âmbito da modernização da fábrica de Palmela, no distrito de Setúbal,

Algumas alterações previstas destinam-se a preparar a fábrica para a produção de novos modelos de automóveis. Outras, que se inserem na estratégia de descarbonização das unidades industriais do grupo alemão Zero Impact Factory, visam alcançar uma redução de 85% nas emissões de CO2.

Segundo revelou a comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, os trabalhadores em lay-off não vão ter qualquer quebra de rendimentos, uma vez que os salários e subsídios de turno serão assegurados com o pagamento de 46,6% do salário e subsídio de turno pela Segurança Social, e de 33,4% pela empresa, sendo os restantes 20% compensados através de down days que, na prática, também são pagos pela Autoeuropa.

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Projeto do PS sobre redução do IVA da eletricidade em vias de ser aprovado

  • Lusa
  • 23 Maio 2024

Os socialistas propõem que seja aplicada a taxa de 6% de IVA "aos primeiros 200 kWh de energia elétrica consumida em cada mês, duplicando os atuais 100 kWh". Chega, IL e esquerda deve dar luz verde.

O projeto do PS que pretende a ampliar a aplicação da taxa reduzida de IVA na eletricidade será aprovada no parlamento, na sexta-feira, na generalidade, caso Chega e IL mantenham a sua intenção de o viabilizar. Com este diploma, os socialistas propõem que seja aplicada a taxa de 6% de IVA “aos primeiros 200 kWh de energia elétrica consumida em cada mês, duplicando os atuais 100 kWh. No caso das famílias numerosas, duplica dos atuais 150 kWh para os 300 KWh mensais.

“Essa é uma medida que, em linhas gerais, corresponde ao que está previsto no nosso programa eleitoral. Admitimos viabilizá-la”, disse esta quinta-feira à agência Lusa um responsável da bancada do Chega. No programa eleitoral do Chega, prevê-se a “aplicação da taxa de IVA reduzida à eletricidade e ao gás” e, por outro lado, a implementação “de uma tarifa social da energia para famílias numerosas, considerando os primeiros 200 kWh consumidos por família em cada mês, desde que a potência contratada não ultrapasse os 10,35kVA”.

Bernardo Blanco, coordenador do Grupo Parlamentar da Iniciativa Liberal na Comissão de Orçamento e Finanças, afirmou à agência Lusa que a sua bancada “vai aprovar todos os projetos que propõem uma redução do IVA da eletricidade”. “Já na anterior legislatura votámos assim. O IVA da eletricidade aumentou no período da troika. Essa situação de emergência já acabou. O imposto atual é extremamente regressivo, penalizando os cidadãos com menores rendimentos. E o Estado, à boleia da inflação, tem angariado um elevado volume de receitas extraordinárias”, sustentou.

Além do Chega e da IL, o diploma do PS deverá também ser viabilizado pelas bancadas à esquerda dos socialistas, que apresentam igualmente projetos para reduzir o IVA da eletricidade. Em declarações à agência Lusa, o coordenador da bancada do PS na Comissão Parlamentar de Economia, Hugo Costa, defendeu que o projeto agora apresentado pelos socialistas “tem um impacto orçamental já estimado no cenário macroeconómico apresentado pelo partido”.

“É um projeto que faz parte dos nossos compromissos eleitorais e tem uma importância social relevante para o combate à pobreza energética”, alegou Hugo Costa, antes de assinalar que o preço da eletricidade, “sobretudo em consequência de medidas tomadas pelo anterior Governo, tem conhecido uma trajetória descendente”. “Com este projeto, estamos a aprofundar medidas que já tínhamos apresentado anteriormente”, justificou ainda o deputado socialista.

Além do projeto do PS, em debate, na sexta-feira, vão estar projetos do Chega, Iniciativa Liberal, PAN, Bloco de Esquerda, PCP e Livre para a redução do IVA da eletricidade para 6%. O diploma do Livre alarga a descida do IVA ao gás, o do PCP abrange “energia e telecomunicações”, e o do PAN visa o “combate a pobreza energética por via do alargamento dos beneficiários das tarifas sociais de eletricidade e de fornecimento de gás natural”.

Fonte da direção da bancada socialista adiantou à agência Lusa que o PS “tem reservas em relação a projetos com elevado impacto orçamental”. PSD e CDS-PP, os partidos que integram o Governo, não têm qualquer diploma em discussão neste debate, mas na bancada social-democrata manifesta-se preocupação com a atitude política de bancadas como a da IL e Chega face ao projeto do PS.

Bernardo Blanco, que na sexta-feira vai defender o projeto da Iniciativa Liberal que propõe a redução do IVA da eletricidade para a taxa reduzida de 6%, estimou em 300 milhões de euros ano a quebra de receita que se verificará caso o seu diploma seja aprovado. O dirigente da Iniciativa Liberal referiu, também, que a Iniciativa Liberal “não falou com o Governo” sobre redução do IVA da energia. “Já antes tínhamos apresentado projetos para a redução do IVA da eletricidade. Agora, por arrastamento do agendamento do PS, retomamos a nossa proposta”, acrescentou.

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Yellen contra projeto de tributação mundial dos mais ricos

  • Lusa
  • 23 Maio 2024

A Secretária do Tesouro norte-americana afirma, no entanto, que a "carga fiscal sobre os rendimentos mais altos e as empresas é fraca".

A secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, manifestou-se esta quinta-feira contra as negociações internacionais sobre uma tributação global dos mais ricos, um projeto defendido pelo Brasil por ocasião da sua presidência do G20.

“Não sou favorável a negociações internacionais que impliquem que todos os países aceitem fazê-lo e redistribuir as receitas pelos países, eventualmente com base no clima e nos danos climáticos”, declarou Yellen, à margem da reunião dos ministros das Finanças do G7 em Stresa, Itália.

“É claro que o Presidente [Joe] Biden e eu estamos comprometidos com uma progressividade da tributação. Consideramos que a carga fiscal sobre os rendimentos mais altos e as empresas é fraca”, afirmou aos jornalistas. A administração Biden propôs para o orçamento de 2025 um imposto mínimo de 25% para os “0,01% mais ricos, incluindo os que têm uma fortuna superior a 100 milhões de dólares [cerca de 92,2 milhões de euros]”.

Segundo a representante do Tesouro, o Governo norte-americano reconhece “que os países de baixo rendimento e os países emergentes precisam de apoio financeiro”. Yellen disse também que o Brasil, que lidera o G20, tem razão em preocupar-se com os recursos para apoiar o desenvolvimento desses países e o clima.

“Mas não sou a favor” de resolver o problema do fluxo de recursos “no quadro de uma negociação fiscal internacional”, explicou. O economista francês Gabriel Zucman apresentou esta quinta em Brasília a pesquisa preliminar sobre a taxação dos super-ricos, uma medida que arrecadaria mundialmente 250 mil milhões de dólares por ano.

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Von der Leyen assume proximidade de Meloni. “Continuaremos a trabalhar juntas”

von der Leyen considera a primeira-ministra italiana, líder do partido de extrema-direita e dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) "pró-Europa e anti-Putin".

A presidente da Comissão Europeia rejeitou que Giorgia Meloni – primeira-ministra italiana, líder da extrema-direita Irmãos de Itália e dos Conservadores e Reformistas europeus (ECR, na sigla em inglês) – seja contra a Europa e o Estado de Direito, defendendo que tem “trabalhado muito bem” com a italiana ao longo do seu mandato.

Tenho trabalhado muito bem com a Giorgia Meloni no Conselho Europeu, tal como com todos os restantes chefes dos Estados-membros. É a minha função enquanto presidente da Comissão. [Meloni] é claramente pró-Europa, tem sido muito clara na sua posição contra o Putin e o Estado de Direito. Se essas posições se mantiverem, continuaremos a trabalhar juntas”, afirmou Ursula von der Leyen, esta quinta-feira, durante o debate entre os candidatos à presidência da Comissão Europeia, em Bruxelas.

À semelhança de Meloni, diz von der Leyen, na próxima legislatura do Parlamento Europeu a maioria dos partidos que irão integrar o hemiciclo serão defensores da Europa, da Ucrânia, anti-Putin e a favor do Estado de Direito. Estas são as linhas vermelhas que a candidata alemã define para negociar com os eurodeputados que serão eleitos na próxima legislatura.

Temos de construir uma maioria no Parlamento relativamente a todos os temas que permitem ter uma Europa forte. Esta disponibilidade para negociar está aberta a todos os membros do Parlamento que quiserem levar a Europa para a frente”, disse, rejeitando que tal proposta estivesse aberta a grupos de extrema-direita, tal como deu a entender no início do mês. “Não foi o que eu disse”, retorquiu a chefe do executivo comunitário.

“Falo de membros do Parlamento que se vão sentar noutro grupos”, acrescentou, salientando que, neste momento, “não é claro como será a composição” do próximo hemiciclo, disse, apelando a que os partidos que estejam em processo de escolha da próxima família europeia tenham sempre em consideração os “princípios” europeus.

No mesmo momento, a cabeça de lista pelo Partido Popular Europeu (PPE) rejeitou que esse convite fosse estendido aos “amigos de Putin” que “ameaçam “destruir a Europa”, entre eles, o Reagrupamento Nacional francês e o Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemã, que entraram em rota de colisão colocando a família europeia Identidade e Democracia (ID) em crise.

Von der Leyen a favor de “escudo de defesa aérea”

A cabeça de lista de centro-direita para presidente da Comissão Europeia defendeu ainda um escudo aéreo de defesa para a União Europeia e apoio à Ucrânia contra a Rússia, sendo criticada por não abordar os ataques israelitas a Gaza.

“Temos de melhorar a nossa indústria de defesa, temos de nos certificar de que a fragmentação de que dispomos nos permite ter projetos europeus comuns, por exemplo, um escudo de defesa aérea para toda a Europa, como foi proposto pelas autarquias”, declarou Ursula von der Leyen.

Intervindo numa discussão sobre segurança e defesa num debate promovido pelo Parlamento Europeu em Bruxelas, a candidata principal do Partido Popular Europeu ao executivo comunitário e atual líder da instituição vincou que a União Europeia (UE) tem de “apoiar a Ucrânia” face à invasão russa de fevereiro de 2022.

“A Ucrânia está a travar uma guerra de liberdade contra a opressão e precisa de financiamento para a defesa e há muitos projetos comuns, (…) mas cabe-nos a nós dizer se queremos financiá-los em conjunto, enquanto europeus, e depois falar sobre as opções naturais de financiamento, quer se trate de contribuições nacionais ou de recursos próprios”, salientou Ursula von der Leyen.

Devemos unir forças e falar com os Estados-membros e sermos fortes e corajosos para dizer que vamos trabalhar nos novos recursos a nível europeu para financiar efetivamente a nossa defesa”, vincou.

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EDP Renováveis conclui aumento de capital em 79,4 milhões de euros

A operação resulta da conversão de 97,7% dos direitos de incorporação em novas ações, que foram entregues aos acionistas da empresa e que estiveram em negociação na bolsa até 20 de maio.

A EDP Renováveis deu por concluído o programa de scrip dividend que tinha a decorrer. De acordo com informação enviada esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por Miguel Stilwell revela que “aproximadamente 97,7% dos direitos de incorporação emitidos no programa de scrip dividend foram convertidos em ações.”

Esta situação permitiu à EDP Renováveis concretizar um aumento de capital de 79,4 milhões de euros “através de incorporação de reservas“, elevando assim o seu capital social para quase 5,2 mil milhões de euros.

Nesta operação, aprovada a 4 de abril em Assembleia Geral com o intuito de aumentar o capital da EDP Renováveis até 81,3 milhões de euros. Para esse efeito, foi entregue aos acionistas da empresa um direito de incorporação por cada ação detida da empresa até 30 de abril e mantida até 3 de maio (data de registo).

Posteriormente, os acionistas da EDP Renováveis puderam tomar uma de três decisões entre 6 de maio e 20 de maio: vender os direitos na Euronext Lisboa e encaixar o dinheiro da venda ao preço que o mercado estava a negociar, vender à EDP Renováveis até 17 de maio ao preço fixo de 20 cêntimos ou manter os direitos em carteira.

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Autarquia de Baião volta a fazer “revolução grisalha” com 6.000 visitantes

Durante três dias, Baião recebe o festival revivalista Revolução Grisalha e espera receber mais de 6.000 pessoas. Investimento autárquico de 100 mil euros pretende "dinamizar a economia local".

O Centro Cívico da vila de Ancede, no concelho de Baião, vai receber a segunda edição do Festival “Revolução Grisalha”, que decorre de 28 a 30 de junho com o mote “Porquê relembrar, se podes viver?”. São esperados mais de 6.000 visitantes neste evento que promete um “regresso aos anos 1980”. A entrada é gratuita.

O evento representa um investimento de 100 mil euros por parte da autarquia de Baião, apresentado como “o primeiro destino turístico sustentável português”, e tem como objetivo “dinamizar a economia local”. “A edição do ano passado superou as nossas expectativas iniciais e estamos a contar que este ano seja ainda melhor”, assinala Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião, em declarações ao ECO/Local Online.

O autarca realça que este “tipo de eventos está inserido na estratégia de promoção territorial e tem tido um impacto muito grande naquilo que é a dinamização económica, essencialmente ao nível do turismo”. Entre 2015 e 2022, o concelho passou de 37 mil para 78 mil dormidas, um crescimento de 110%, contabiliza Paulo Pereira, citando números do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Este tipo de eventos está inserido na estratégia de promoção territorial e tem tido um impacto muito grande naquilo que é a dinamização económica, essencialmente ao nível do turismo.

Paulo Pereira

Presidente da Câmara Municipal de Baião

Quinta do Bill, Banda Marcial de Ancede e Avô Cantigas. Estes são alguns dos artistas que vão atuar ao longo deste três dias. Além dos concertos, o recinto do festival junta gastronomia e uma game zone com divertimentos como escalada, insufláveis e jogos tradicionais.

No ano passado, o Festival Revolução Grisalha teve lugar no Centro Cívico de Santa Marinha do Zêzere, sendo objetivo da autarquia que este festival revivalista “possa realiza-se rotativamente pelas três vilas do município baionense”.

Com o objetivo de atrair mais visitantes, a Câmara de Baião converteu o Mosteiro de Ancede em centro cultural, um investimento de 3,7 milhões. Esta requalificação do mosteiro, da autoria do prémio Pritzker Siza Vieira, insere-se no âmbito da “estratégia de promoção do concelho e de valorização de ativos turísticos”.

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REN e sindicatos chegam a acordo para aumento salarial de 4,3%

  • Lusa
  • 23 Maio 2024

O acordo prevê um aumento de 4,3% na generalidade, com 95 euros de aumento mínimo, e um aumento de 15,5 euros nas antiguidades e de 5% nas ajudas de custo e subsídio de refeição.

A REN e os sindicatos representativos dos trabalhadores chegaram esta quinta-feira a acordo para um aumento salarial de 4,3%, com um mínimo de 95 euros, disse à Lusa o dirigente sindical Joaquim Gervásio, da Fiequimetal.

“Fechámos as negociações, não como nós gostaríamos, mas foi o possível”, disse o dirigente da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal). Os sindicatos representativos dos trabalhadores da REN estiveram novamente reunidos com a administração, no âmbito das negociações da tabela salarial, tendo sido fechado um acordo para um aumento de 4,3% na generalidade, com 95 euros de aumento mínimo.

Ficou ainda fechado um aumento de 15,5 euros nas antiguidades e de 5% nas ajudas de custo e subsídio de refeição. “Queríamos chegar um bocadinho mais longe e achamos que a empresa tinha condições para chegar mais longe, até porque teve um ano de muitos lucros e estão a prever distribuir reservas livres pelos acionistas a meio do ano”, apontou Joaquim Gervásio.

Em 8 de maio, a Fiequimetal/CGTP-IN anunciou que a administração da REN – Redes Energéticas Nacionais tinha apresentado uma proposta final aos trabalhadores de aumento de 4% na tabela salarial, com mínimo de 80 euros. “A parte patronal atualizou os valores que propõe, para 5% nas antiguidades, ajudas de custo e subsídio de alimentação, 4% na tabela salarial e restantes cláusulas de expressão pecuniária, com mínimo de 80 euros”, informou a federação sindical na ocasião.

A Fiequimetal acrescentou que manteve a reivindicação de um aumento de 190 euros na tabela salarial e 10% nas cláusulas de expressão pecuniária. A proposta foi apresentada e discutida em plenário de trabalhadores no dia 13 de maio.

“Persistindo na defesa dos trabalhadores, na recuperação do poder de compra e na melhoria das condições de trabalho, a federação reforçou, mais uma vez, que as matérias pendentes deverão ser negociadas e debatidas a seguir ao fecho das negociações da tabela salarial, com o objetivo de serem aplicadas no início de 2025”, salientou a Fiequimetal.

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Concorrência não se opõe à compra do Grupo Santiago pela Lactogal

  • Lusa
  • 23 Maio 2024

Para a AdC, esta operação não é suscetível de criar “entraves significativos” à concorrência no mercado.

A Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu não se opor à compra do Grupo Santiago pela Lactogal, defendendo que esta operação não é suscetível de criar “entraves significativos” à concorrência no mercado. “Em 22 de maio de 2024, o Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência […] deliberou adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”, lê-se na informação divulgada esta quinta-feira.

Para a AdC, esta operação não é suscetível de criar “entraves significativos” à concorrência no mercado. No dia 19 de abril, a Lactogal, que opera no setor do leite e derivados, notificou a AdC da compra do controlo exclusivo do Grupo Santiago, que se dedica à produção e comercialização de queijo.

Em março, a Lactogal anunciou a compra da totalidade das empresas do Grupo Queijos Santiago, incluindo as unidades de produção em Montemuro, Palmela e Portalegre e um Centro Logístico na Venda do Pinheiro, que manterá uma gestão autónoma. Segundo nota enviada então à comunicação social, a empresa de laticínios com sede no Porto “pretende manter a matriz identitária do Grupo Queijos Santiago, pelo que não espera que venham a ocorrer alterações significativas na atual estrutura, que terá uma gestão autónoma e independente”.

A Lusa questionou a empresa sobre o valor do negócio e não obteve resposta. “Esta integração representa um passo muito importante na prossecução da estratégia da Lactogal para a categoria de queijos e criará uma oferta mais competitiva e diversificada que beneficiará os consumidores”, referiu o presidente do Conselho de Administração, José Capela, no mesmo comunicado.

Já o presidente executivo do Grupo Queijos Santiago, João Santiago, salientou que “este acordo vai permitir à Queijos Santiago e aos produtores que lhe garantem a satisfação das necessidades de leite, beneficiar do excelente trabalho feito pelas cooperativas acionistas da Lactogal, cujas práticas e exigências se traduziram na melhoria da qualidade do leite em Portugal, ao longo de tantos anos”.

O grupo Lactogal detém marcas como a Mimosa, Castelões, Agros, Gresso, Matinal, Vigor, Milhafre dos Açores e Pleno, conta com 1.550 trabalhadores e registou um volume de negócios em 2023 de 825 milhões de euros. A Queijos Santiago foi criada em 1918, em Castelo Branco, e conta com mais de 100 anos de história na produção de queijos nacionais, produzidos com leite nacional, 278 trabalhadores e um volume de negócios de 63 milhões de euros no ano passado.

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Lucros da Altri sobem 10% até março para 21,6 milhões de euros

No primeiro trimestre, as receitas da papeleira baixaram quase 1%, para 222,7 milhões, com a subida das vendas em volume a ser insuficiente para compensar a “comparação ainda desfavorável nos preços".

Os lucros do grupo Altri ascenderam a 21,6 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, o que representou um crescimento de 10% face ao mesmo período do ano passado. “Num contexto de recuperação dos preços, embora ainda inferiores aos registados no período homólogo, aumentámos a produção, mas também as vendas, o que, conjugado com um decréscimo de custos, se repercutiu positivamente nos resultados alcançados”, justifica o CEO, José Soares de Pina.

Entre janeiro e março, as receitas totais baixaram quase 1%, para 222,7 milhões de euros, com o aumento dos volumes vendidos a ser insuficiente para compensar a “comparação ainda desfavorável em termos de preços”. O EBITDA atingiu os 50 milhões de euros, quase em linha com o registo homólogo (50,2 milhões), com a produtora a reportar uma melhoria na margem EBITDA (+0,2 pontos percentuais), que alcançou os 22,5%.

Já os resultados financeiros, salienta a papeleira, foram menos negativos do que no período homólogo (-4,7 milhões de euros vs. -5,8 milhões no primeiro trimestre de 2023). “Apesar do aumento dos juros suportados devido à evolução das taxas de juro, este foi mais do que compensado pelo efeito do aumento dos juros obtidos e da evolução favorável das diferenças cambiais”, acrescenta a empresa, que no mês passado voltou a aumentar os preços da pasta de papel.

José Soares de Pina, CEO da Altri

“A dinâmica positiva que verificamos no mercado, tanto em termos de procura, como de preços, permite-nos olhar com maior confiança para este segundo trimestre, antecipando um reforço da rentabilidade. É essa perspetiva positiva que nos permite, além de remunerar os nossos acionistas com dividendos com um payout superior aos resultados líquidos reportados em 2023, apresentar a solidez financeira para prosseguir com os investimentos necessários para continuar a crescer de forma sustentável”, frisa o CEO, citado no comunicado enviado à CMVM.

Num período em que a dívida líquida recuou para 339,9 milhões de euros, face a 356,7 milhões no final de 2023, explicada pela melhoria do nível de EBITDA e por uma “gestão rigorosa” do fundo de maneio, em termos líquidos, o grupo concretizou investimentos no valor de 11,8 milhões. Abaixo do que tinha feito no arranque do ano passado, que ficou marcado pela instalação de uma nova caldeira de biomassa para a unidade industrial da Caima, que teve uma paragem de produção em março. Seguem-se as manutenções na Celbi (setembro e outubro) e na Biotek (março de 2025).

Na mesma nota enviada ao regulador do mercado, o grupo controlado por Paulo Fernandes, João e Pedro Borges de Oliveira, Domingos Vieira de Matos e Ana Mendonça salienta que estão em curso vários “projetos de diversificação” nas várias unidades produtivas, destacando o projeto de recuperação e valorização de ácido acético e furfural de base renovável na Caima, com conclusão prevista para o final do próximo ano.

Projeto na Galiza aguarda “tramitação da licença ambiental”

Quanto ao megacomplexo industrial projetado para a Galiza, que prevê um investimento superior a 850 milhões de euros para a construção de raiz de uma unidade para a produção de pasta solúvel e fibras têxteis sustentáveis, o grupo Altri relata que se encontra atualmente “em tramitação da licença ambiental integrada, condição essencial para a tomada de decisão final de investimento”.

Este dossiê relativo ao designado projeto Gama está a ser alvo de fortes críticas por parte de várias forças políticas e organizações da sociedade civil nesta região espanhola, que falam mesmo de uma “bomba ambiental” e que continuam a pressionar o governo central para recusar a atribuição do financiamento público necessário para a viabilização desta fábrica, através do PRR espanhol, que deve rondar os 215 milhões de euros.

Confrontada com esta contestação, em declarações ao ECO há pouco mais de um mês, a Altri alegou que “são reações baseadas em desconhecimento do projeto ou mesmo em argumentos falsos”. “O Projeto Gama, promovido pela Greenfiber, uma empresa participada pela Altri e pela holding da empresa galega Greenalia, prevê a construção de raiz de uma unidade industrial de última geração, tanto em termos de inovação como, obviamente, em termos de sustentabilidade. Neste último aspeto, é possivelmente o projeto mais exigente a nível mundial”, respondeu a empresa portuguesa.

(Notícia em atualização)

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