📹 Da população ao emprego. A União Europeia em 9 números

  • ECO
  • 4 Agosto 2024

O Eurostat europeu atualizou os principais dados que definem os 27 Estados-membros da União Europeia. Do emprego à população, o ECO selecionou nove números que melhor pintam o bloco europeu.

O gabinete europeu de estatísticas atualizou os principais dados que definem os 27 Estados-membros da União Europeia. Do emprego à população, passando pelas exportações e investimento, o ECO selecionou nove números que melhor pintam o bloco europeu.

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Lider da Distrital do PSD recandidata-se para “ganhar claramente” autárquicas de 2025

  • Lusa
  • 3 Agosto 2024

O atual presidente da Comissão Politica Distrital do PSD do Porto recandidata-se ao cargo com os objetivos de "ganhar claramente" as eleições autárquicas de 2025. Alberto Santos também concorre.

O atual presidente da Comissão Politica Distrital do PSD do Porto recandidata-se ao cargo com os objetivos de “ganhar claramente” as eleições autárquicas de 2025 e “combater o centralismo”, prometendo “reclamar para o distrito” entidades e organizações nacionais. As eleições para a ‘Distrital’ do PSD do Porto ocorrem no dia 6 de setembro, em paralelo com as eleições diretas para a liderança do PSD.

Em declarações à agência Lusa, Sérgio Humberto explicou que pretende “reverter rapidamente” o ciclo de derrotas ao nível autárquico em que o PSD entrou em 2021, e apontou a conquista das câmaras do Porto e de Vila Nova de Gaia como “dois grandes desafios”, embora “não únicos”.

“O PSD em 2021 teve o pior resultado nas autárquicas desde o 25 de Abril de 1974. Manteve o número de câmaras mas perdeu vereadores, muitas juntas de freguesia, e perdeu membros nas assembleias municipais. Nós temos de reverter rapidamente este ciclo. O PSD é um partido do poder local e queremos claramente vencer as autárquicas de 2025″, afirmou o eurodeputado.

Sobre as eleições autárquicas, o também ex-presidente da câmara da Trofa destacou as câmaras do Porto e de Vila Nova de Gaia como “duas autarquias a vencer”, mas não adiantou nomes de candidatos a nenhuma delas.

“O candidato à Câmara Municipal do Porto vai ser escolhido pelo presidente do partido, depois de escutar a secção e a distrital. Falam-se de vários nomes como Pedro Duarte, Miguel Guimarães, Castro de Almeida, mas as pessoas que estejam sossegadas porque este assunto vai ser tratado a seguir ao congresso”, referiu. O congresso do PSD está marcado para os dias 21 e 22 de setembro, em Braga.

Quanto a Vila Nova de Gaia, Sérgio Humberto considerou que “é uma câmara que o PSD pode ganhar” destacando que o atual autarca, Eduardo Vítor Rodrigues (PS), “não soube acompanhar o desenvolvimento que Luis Filipe Menezes [que liderou a autarquia 12 anos pelo PSD]” gerou para o concelho.

No entanto, o candidato a líder distrital social-democrata também não apontou nomes para aquela autarquia: “Estamos já a trabalhar, ainda sem nomes, mas a agregar pessoas. Houve um momento importante que foi a derrota dos caciques [nas eleições concelhias] e hoje respira-se liberdade em Gaia no partido, e o partido está preparado para ir à luta”.

Além daqueles concelhos, Sérgio Humberto destacou que há “outros sítios” onde o “PSD vai apostar, como Paços de Ferreira, Vila do Conde, Valongo, Marco de Canaveses, Felgueiras”.

“Não vamos dar nada como perdido, mas sabemos que há sítios mais difíceis como outros. O nosso objetivo é começar a trilhar um caminho para ter um resultado como em 2001, em que o PSD tinha 12 câmaras municipais, o CDS uma, e o PS cinco. Atualmente o PS tem 12, o PSD tem cinco e há uma independente”, apontou.

Outro desígnio assumido pelo candidato é o “combate ao centralismo”, deixando acusações ao PS: “António Costa liderou um Governo que centralizou quase tudo o que havia a centralizar em Lisboa (…), o combate a isto é uma luta que vai ser ganha por este Governo e nós [distrito do Porto] temos de estar na linha da frente deste combate”.

“Há uma proposta que nós temos que é a de alguns órgãos do Estado central serem descentralizados para outras regiões do pais e a minha incumbência é que sejam para o distrito do Porto. Podemos ter um conjunto de entidades e organizações que podem estar cá [no distrito do Porto], ter extensões cá, onde os autarcas e a população possam usufruir sem se deslocarem a Lisboa”, explicou.

Sérgio Humberto apontou, assim, como objetivo “ter um espaço na cidade do Porto onde membros do Governo possam reunir com autarcas, resolver problemas de empresas e de pessoas”.

O candidato afirmou estar “bastante confiante” para a disputa eleitoral uma vez que, disse, já tem provas dadas: “Nestes dois anos aumentamos o número de militantes, que vínhamos a perder, somos a maior distrital do país. Vencemos umas eleições legislativas, o que foi fundamental e não acontecia desde 2015, e tivemos um resultado fantástico nas europeias”.

O ex-autarca lamentou, no entanto, a altura “da luta” partidária: “Umas eleições são sempre de enaltecer, mas, se calhar, estas lutas não deviam acontecer neste tempo, mas é o tempo dos calendários. Depois do dia seis temos de juntar alguns cacos numa ou outra secção mas vamos juntar todos os cacos e ganhar as autárquicas”, garantiu.

À liderança da Distrital do PSD do Porto, além de Sérgio Humberto, já se assumiu como candidato o antigo presidente da câmara de Penafiel, Alberto Santos.

 

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📹 Estes são os 10 melhores países para nómadas digitais

Portugal continua no mapa dos nómadas digitais. O estudo da Global Citizen Solutions elogia a qualidade de vida e os custos reduzidos.

Um novo ranking elaborado pela consultora Global Citizens Solutions coloca Portugal entre os dez melhores países para nómadas digitais, pessoas que usam tecnologias para trabalharem remotamente enquanto viajam pelo mundo. O relatório avalia fatores como os custos e a qualidade de vida, mas também o ambiente económico e as condições ou programas especiais oferecidos a estes profissionais.

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Sonho de uma Comissão paritária de von der Leyen sob ameaça

Presidente reeleita pediu que cada Estado-membro sugerisse um homem e uma mulher para candidatos à Comissão mas nenhum seguiu a indicação. Dos nomes sugeridos, apenas três são de mulheres.

Recém reeleita, Ursula von der Leyen pediu que até ao final do mês os Estados-membros da União Europeia (UE) submetessem dois nomes para integrar o processo de formação do próximo colégio de Comissários da UE: um homem e uma mulher. O pedido surge com o objetivo de garantir a paridade no executivo comunitário – à semelhança do atual que conta com 13 mulheres e 14 homens –, no entanto, está a ser amplamente ignorado pelo bloco europeu.

Dos 25 países que têm de submeter os seus candidatos – nem a Alemanha nem a Estónia o fazem por já terem a presidência da Comissão, com Ursula von der Leyen, e uma das vice-presidências e simultaneamente chefe da diplomacia europeia, com Kaja Kallas – 13 já o fizeram, mas nenhum vem acompanhado de um segundo nome. E desses apenas três são mulheres. Jessika Roswal, da Suécia, Henna Virkkunen, da Finlândia e atual comissária croata para a democracia e demografia, Dubravka Šuica. Por sua vez Espanha, embora ainda não tenha formalizado o seu candidato, deverá enviar o nome da atual ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera.

“É a tradição. Cada país indica uma pessoa, como indicam os tratados, e lamentavelmente aparecem sempre mais homens do que mulheres”, comenta ao ECO Margarida Marques, ex-secretária de Estado dos Assuntos Europeus e eurodeputada no Parlamento Europeu na legislatura anterior. “Mas são candidatos. Estou confiante de que von der Leyen vai voltar insistir com os países para respeitarem este pedido. A história já nos provou que quando não há uma imposição de reforçar a participação de mulheres, a tendência é indicar homens”, diz.

Mas a exigência de equilíbrio de género de von der Leyen não é apenas uma questão de igualdade. Também dá à alemã mais poder de escolha na constituição da sua equipa, um exercício complicado em que terá de ponderar também a geografia, a filiação política e as competências. Se todos os países respeitassem esta exigência, a presidente do executivo comunitário teria um catálogo de 50 nomes por onde escolher para formar a sua equipa, sendo a decisão final da própria ao invés dos Estados-membros que têm o direito de nomear um comissário por cada mandato.

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der LeyenEPA/OLIVIER MATTHYS

“Ao ter dois nomes por onde escolher, Ursula acaba por ter mais poder político do que o previsto nos tratados. E muitos Estados-membros não gostam dessa ideia. Essa foi uma das críticas feitas no seu mandato anterior”, aponta Paulo Sande, especialista em assuntos europeus e ex-conselheiro do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Ao ECO, Sande recorda ainda que, na legislatura anterior, a presidente alemã foi acusada de gerir o executivo comunitário a partir de um núcleo fechado no seu gabinete, muitas vezes “sem consultar os seus comissários”, algo que criou “muito mal-estar” em Bruxelas.

A resistência dos Estados-membros em concretizar o sonho da paridade de von der Leyen poderá, na verdade, ser estratégica. Afinal de contas, a próxima legislatura contará com a estreia de três novas pastas que abrangem dossiês de elevada relevância na atualidade europeia: Defesa, Mediterrâneo e Habitação. Fora estes três novos pelouros, as pastas ligadas à economia, orçamentos e mercado interno voltarão a ser as mais procuradas o que elevará o tom de negociação com cada Estado-membro.

“Aquilo que vai mais pesar na decisão de von der Leyen será a repartição de pelouros. [A presidente da Comissão Europeia] poderá jogar com essa repartição para conseguir os nomes que quer e simultaneamente garantir o equilíbrio de géneros”, explica Paulo Sande.

E Portugal?

De Portugal ainda não há sinal de quem será proposto, nem indicação de quantos nomes serão colocados a concurso. Essa decisão vive “única e exclusivamente nas mãos e na cabeça do primeiro-ministro”, diz-nos fonte do Governo. Mas há já especulações. Desde logo, Miguel Poiares Maduro que depois de ter recusado o convite para integrar a equipa de Luís Montenegro deverá estar de olho em juntar-se ao próximo executivo comunitário de Ursula von der Leyen, em Bruxelas.

O ex-ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional do Governo de Pedro Passos Coelho de 57 anos conta com a experiência europeia que um cargo em Bruxelas exige e deverá estar no topo das escolhas de Luís Montenegro.

Ursula von der Leyen e Luís MontenegroAurore Martignoni/EC - Audiovisual Service 21 Março, 2024

 

“Não seria má ideia Portugal apresentar dois nomes, mas com tantos países a não respeitarem este pedido não sei se haverá vontade”, confessa Paulo Sande.

Se assim for, Portugal seguirá o mesmo caminho que os restantes países europeus ao apresentar um homem para candidato a comissário, embora tenham sido especulados outros nomes como o de Maria Luís Albuquerque, ex-ministra do Estado e das Finanças do Governo de Passos Coelho.

“Precisamos de alguém competente, que conheça as instituições europeias e tenha uma visão e ambição portuguesa e europeia. Espero que Portugal responda ao princípio de um homem e de uma mulher como no passado”, diz Margarida Marques.

O pedido de Ursula von der Leyen em nome da paridade não é novo. Em 2019, quando presidiu a Comissão Europeia pela primeira vez, a alemã fez a mesma solicitação. Os primeiros nomes que chegaram a Bruxelas eram de homens, mas von der Leyen insistiu (e conseguiu) que na Comissão Europeia houvesse um equilíbrio de géneros.

Esta mudança de planos em nome da paridade obrigou Portugal a retificar a sua sugestão. Pedro Marques foi o primeiro candidato proposto para integrar a equipa executiva em Bruxelas, mas com a exigência da presidente o nome foi substituído pelo de Elisa Ferreira que acabou por ficar com a pasta da Coesão e Reformas. A Comissão que iniciou funções em 2019 e que terminará o mandato em novembro deste ano conta com 13 mulheres (incluindo von der Leyen) e 14 homens.

Colégio de Comissários (2019-2024)

Quem são os candidatos?

Até ao momento, 13 países já apresentaram os seus candidatos a integrar a Comissão Europeia na próxima legislatura. Desses, cinco são repetentes: o francês Thierry Breton, comissário europeu para o Mercado Interno e Serviços; o eslovaco Maroš Sefčovič, comissário para as Relações Interinstitucionais; Wopke Hoekstra dos Países Baixos, comissário para a Ação Climática; Valdis Dombrovskis, da Letónia, vice-presidente da Comissão Europeia e Olivér Várhelyi da Hungria, comissário para o alargamento;

Deste grupo, que, em princípio não será novamente entrevistado por Ursula von der Leyen, apenas o húngaro parece ter o caminho dificultado para ser reconduzido. Ou pelo menos, não será garantido que consiga pôr as mãos novamente sobre a mesma pasta que presidiu nos últimos cinco anos uma vez que o processo de adesão da Moldávia e da Ucrânia já decorre e é conhecida a posição da Hungria em relação a Kiev.

E mesmo que passe pelo crivo de von der Leyen, Várhelyi não deverá passar nas audições do Parlamento Europeu. Durante o seu mandato, o candidato húngaro foi alvo de críticas implacáveis por ter rompido com a linha oficial da Comissão Europeia e ter seguido uma agenda alinhada com o governo de Viktor Orbán. Em outubro 2023, imediatamente após os ataques do Hamas contra Israel, Várhelyi anunciou subitamente que “todos os pagamentos” vindos da UE às autoridades palestinianas serão “imediatamente suspensos”. A declaração faz manchetes internacionais e desencadeou uma reação negativa em alguns Estados-membros. Confrontada com questões, a Comissão esclareceu que Várhelyi atuou sem a bênção de von der Leyen ou sem consultas prévias. Dias depois, cerca de 70 eurodeputados apresentaram uma petição para que o húngaro apresentasse a demissão, mas o mesmo manteve-se no cargo.

Assim, se o primeiro nome for rejeitado, da Hungria será expectável que seja apresentado um segundo. Esse nome juntar-se-á aos restantes que ambicionam chegar ao executivo comunitário, entre eles, Apostolos Tzitzikostas, da Grécia; Michael McGrath da Irlanda, Magnus Brunner da Áustria; Tomaz Vesel da Eslovénia; e Josef Sikela da República Checa.

Os restantes países, incluindo Portugal, deverão dar a conhecer os seus candidatos até ao final do mês, altura em que serão também entrevistados pela presidente da Comissão. Caso passem, em setembro, dar-se-á início ao processo de entrevistas e posteriormente as audições nas comissões a que se candidatam a presidir. Cada comité avaliará a competência do candidato e enviará à Presidente do Parlamento a sua decisão e não é garantido que passem à primeira. Uma avaliação negativa pode levar os candidatos a retirarem-se do processo, como já aconteceu no passado.

Depois das audições, arranca em outubro o processo de votação no Parlamento Europeu, altura em que será votada também Kaja Kallas para a alta representante da política externa. À semelhança das votações para os cargos de topo, os candidatos precisam de uma maioria de 361 votos para serem aprovados pelo Parlamento Europeu.

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Companhias suspendem voos no médio oriente. Saiba quais

  • ECO
  • 3 Agosto 2024

A Turkish Airlines foi a última de 17 as companhias com operações no médio oriente que estão a suspender voos para Israel, Líbano e Irão, bem como a evitar o espaço aéreo da região.

Companhias aéreas europeias, asiáticas e norte-americanas estão a suspender total ou parcialmente as suas operações de e para Israel, Líbano e Irão, à medida que a tensão cresce na região. As decisões das companhias foram aceleradas após o assassinato do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, na quarta-feira. A retaliação esperada do Irão e seus aliados contra Israel aumentou os riscos de segurança.

Segundo o site turco Yani Safak e o especializado TTW – Travel Tour World a situação neste sábado é a seguinte:

  • A United Airlines, que opera 14 voos semanais entre Nova Iorque e Israel, suspendeu estes voos até 6 de agosto;
  • A Delta Airlines suspendeu voos para Israel;
  • A British Airways tem os voos para Israel suspensos;
  • A Swiss suspendeu voos entre Zurique e Tel Aviv até pelo menos 8 de agosto. A suspensão dos voos Zurique-Beirute, inicialmente programada para terminar em 29 de julho, foi estendida até 12 de agosto;
  • O Grupo Lufthansa, que, para além da Swiss, inclui a Lufthansa e a Eurowings, suspendeu voos de e para Beirute até 5 de agosto e para Tel Aviv até 8 de agosto, anunciando que monitoraria a situação em terra para determinar quando os voos poderiam ser retomados;
  • A Air India também cancelou seus voos para Tel Aviv até 8 de agosto, alegando preocupações com a segurança;
  • A italiana ITA Airways, anunciou que os voos de e para Tel Aviv estão suspensos até 6 de agosto;
  • A companhia polaca LOT, cancelou oito voos para o Líbano e Israel programados para 3 e 4 de agosto;
  • A holandesa KLM também cancelou todos os seus voos de e para Israel até 26 de outubro;
  • A grega Aegean Airlines e a alemã Condor Airlines tinham suspendido voos de Atenas para Beirute até 1 de agosto;
  • A Singapore Airlines (SIA) disse que evitaria o espaço aéreo iraniano devido às crescentes tensões no médio oriente;
  • A Air Canadá adiou voos para Tel Aviv até meados de outubro, com a próxima partida programada para 15 de outubro a partir de Toronto;
  • A Brussels Airlines interrompeu as suas operações para Tel Aviv até pelo menos 8 de agosto;
  • A Turkish Airlines adiou a retomar voos para várias cidades iranianas prevista para este sábado;
  • A FlyDubai cancelou alguns de seus voos devido ao aumento das tensões.

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ASAE apreende mais de 128 mil artigos contrafeitos vendidos nas redes sociais

  • Lusa
  • 3 Agosto 2024

Artigos falsificados, designadamente vestuário, equipamentos desportivos e têxteis foram apreendidos pela ASAE, numa operação de combate à contrafação através das redes sociais.

Mais de 128 mil artigos falsificados, designadamente vestuário, equipamentos desportivos e acessórios têxteis, no valor de 887 mil euros, foram apreendidos pela ASAE, numa operação de combate à contrafação através das redes sociais, foi este sábado anunciado.

Na operação de fiscalização “Ártemis”, realizada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da sua Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, foi dado cumprimento “a mandados de busca domiciliários, não domiciliários e de pesquisa digital, onde se investigava o ilícito de venda ou ocultação de produtos contrafeitos, através de redes sociais, na região do Porto e em Barcelos”, adianta a ASAE em comunicado.

“Como resultado da ação, dirigida a uma loja com acesso reservado e a um armazém, onde se procedia à exposição e comercialização de artigos com fortes suspeitas de terem origem contrafeita, bem como ao seu embalamento para expedição, foram instaurados os respetivos inquéritos crime pelos ilícitos de venda ou ocultação de produtos contrafeitos e imitação ou uso ilegal de marca”, salienta.

Segundo a ASAE, foram ainda apreendidos 128.200 artigos, designadamente vestuário, equipamentos desportivos e acessórios têxteis, bem como uma arma de calibre 6.35 e respetivas munições, tudo num valor aproximado de 887 mil euros.

Os visados foram constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência, refere a ASAE, salientando que um dos arguidos é reincidente na prática desta atividade ilícita.

A ASAE relembra que a contrafação constitui um crime precedente do branqueamento de capitais, sendo este último um crime de prevenção e de investigação prioritária, pelo que dará continuidade ao desenvolvimento de ações de fiscalização nesta área, visando “a salvaguarda das regras do mercado e da livre concorrência, defendendo os direitos da propriedade industrial e garantindo a proteção dos consumidores”.

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Paris2024: Google retira anúncio polémico sobre IA lançado durante competição

  • Lusa
  • 3 Agosto 2024

A Google decidiu remover um anúncio divulgado no início dos Jogos Paris2024, que mostrava como o seu modelo de inteligência artificial (IA) pode ajudar as crianças a escrever cartas aos seus ídolos.

A Google decidiu remover um anúncio divulgado no início dos Jogos Paris2024, que mostrava como o seu modelo de inteligência artificial (IA) pode ajudar as crianças a escrever cartas aos seus ídolos, e que indignou muitos telespetadores.

Google retirou o anúncio que sugeria usar AI para crianças escreverem cartas aos seus ídolos olímpicos.

“A publicidade recebeu um bom feedback durante os testes upstream, mas decidimos, face às reações, removê-la dos nossos anúncios ligados aos Jogos Olímpicos”, confirmou, na sexta-feira, à agência France-Presse (AFP), um porta-voz do grupo norte-americano.

O anúncio mostrava um pai a contar a paixão da filha pela corrida e a sua adoração pela atleta norte-americana Sydney McLaughlin-Levrone, rainha dos 400 metros barreiras.

De seguida, chama Gemini, o modelo generativo de IA da Google, para escrever uma carta: “Gemini, ajuda a minha filha a escrever uma carta para dizer a Sydney como ela é uma inspiração. E não te esqueças de mencionar que a minha filha pretende bater um dia o seu recorde mundial”.

Nas redes sociais surgiram comentários a criticar a gigante tecnológica por não incentivar as crianças a serem criativas.

“É exatamente isso que não queremos que as pessoas façam com a IA”, realçou Shelly Palmer, professora de comunicação na Universidade de Syracuse, no nordeste dos Estados Unidos.

“O pai do vídeo não incentiva a filha a aprender a expressar-se. Em vez de a orientar a usar as suas próprias palavras (…), ensina-a a confiar na IA para esta capacidade humana essencial”, defendeu.

Contactada pela AFP, a Google respondeu na terça-feira: “Acreditamos que a IA pode ser uma grande ferramenta para melhorar a criatividade humana, mas que nunca poderá substituí-la”.

O porta-voz esclareceu que o objetivo era mostrar como o Gemini pode servir como “ponto de partida”.

No YouTube, os comentários no anúncio publicitário foram desativados.

Desde o avanço do ChatGPT (OpenAI), as gigantes tecnológicas têm implementado aplicações de alta velocidade que possibilitam a geração de textos, imagens e outros conteúdos de elevada qualidade, mediante utilização de linguagem do dia-a-dia.

O crescimento desta tecnologia entusiasma muitos utilizadores. Mas também incomoda muitos profissionais, nomeadamente professores, preocupados em ensinar certas competências essenciais, e artistas, que acusam as empresas de terem ‘saqueado’ as suas obras para formar modelos de IA.

Em maio, a Apple pediu desculpa depois de um anúncio do seu novo iPad Pro, mostrando todo o tipo de objetos que representam a criatividade humana esmagados e substituídos pelo tablet, ter irritado muitos artistas.

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Sucateiras em Angola rendem milhões e negam promoção de vandalismo

  • Lusa
  • 3 Agosto 2024

A venda de sucata é uma atividade rentável em Angola, podendo render até mil euros por tonelada. É um negócio na mira das autoridades por ser alimentado por material vandalizado.

Em Luanda, as sucateiras compram a peso todo o tipo de material, seja metálico como o ferro, cobre e alumínio ou papel e plástico, produtos fornecidos por jovens catadores que acampam diariamente em volta dos contentores de lixo, na procura de sustento. É uma atividade rentável em Angola, podendo render até mil euros por tonelada.

Catadores recolhem metais ferrosos em Luanda, a sucata é negócio controlado por cidadãos do Mali, Senegal e Burkina Faso.

Negam que vandalizam bens públicos para o seu benefício, numa altura em que as autoridades resolveram apertar o cerco com maior fiscalização aos estabelecimentos e armazéns improvisados nos bairros de Luanda, que compram este material para revender a fábricas de metais ou de reciclagem.

No negócio estão maioritariamente jovens e adolescentes, transformados em parceiros preferenciais das denominadas casas de pesagem, em grande parte tuteladas por cidadãos da África ocidental, que estabelecem o preço da mercadoria.

Um quilo de ferro vale 100 kwanzas (0,1 euros), um quilo de alumínio entre 400 kwanzas (0,4 euros) e 700 kwanzas (0,73 euros), dependendo da qualidade, e um quilo de cobre, mais valioso, pode chegar a 2.500 kwanzas (2,6 euros).

“Por dia podemos pesar até 8 quilos de ferro, há dias que temos muito ferro e outros nem tanto”, contou à Lusa o morador de rua Minguito André, 18 anos, vendedor de sucatas no Bairro Operário, em Luanda.

Sentado com os amigos em volta de contentores no interior do Bairro Operário, distrito urbano do Sambizanga, Minguito assegurou que os metais que comercializa provêm do seu “sacrifício” e não de atos de vandalismo.

Catar ferro velho para vender “é trabalho justo” para garantir comida para o estômago e sustentar outros vícios, afirmou António Paulo, 17 anos, carregando um saco com alguns quilos de sucatas.

“Nós não roubamos, esses ferros apanhamos mesmo aqui”, disse Afonso Paulo, 20 anos, que despertou do sono com a presença da Lusa junto do seu local de trabalho, que denomina de “placa”.

Casas e pequenos armazéns de pesagem de sucatas estão espalhados por Luanda e alguns têm vindo a ser encerrados por ordem das administrações municipais, visando combater o vandalismo de bens públicos.

O fenómeno tem vindo a ganhar contornos preocupantes e deu origem à nova proposta de lei dos crimes de vandalismo de bens e serviços públicos com penas que podem ir até 15 anos de prisão.

Os que ainda estão em atividade, geridos essencialmente por cidadãos estrangeiros provenientes do Mali, Senegal e Burkina Faso, dizem que o negócio pode render até um milhão de kwanzas (mil euros) por tonelada, lamentando o “aperto” da fiscalização.

“Temos muitos clientes sim, recebemos mais ferro. Depois de armazenarmos aqui o material levamos na fábrica e lá vendemos uma tonelada no valor de 1 milhão de kwanzas e por mês podemos conseguir entre quatro e cinco toneladas”, disse Isánio Teixeira, operador de um armazém de sucatas.

Com uma balança semi-industrial, Isánio e o seu colega Narciso Ambrósio, bastante receosos dos agentes da fiscalização, que intensificaram a sua presença nesses locais, asseguraram que não compram material roubado.

“Esse material não é roubado, eles (catadores/vendedores) apanham nas lixeiras e outros compram nas obras de construção e depois vêm vender”, justificou Ambrósio, no interior de um quarto de pequenas dimensões onde armazena enormes quantidades de sucata.

No Sambizanga, no Marçal, distrito urbano do Rangel, e nos Mulenvos de Cima, município de Viana, na capital angolana, alguns estabelecimentos foram encerrados por, alegadamente, estimularem vandalismo de bens públicos.

A Direção Municipal de Fiscalização e Inspeção das Atividades Económicas e Segurança Alimentar de Viana afixou selos de suspensão temporária da atividade em vários pontos.

Gomes Domingos Francisco, 25 anos, manifestou-se triste pela suspensão da atividade no armazém, onde trabalha há cinco anos, referindo que o estabelecimento não comprava cabos elétricos, por suspeita de ser material furtado.

A nossa garantia é recebermos apenas material antigo, mas se forem cabos elétricos nós não compramos porque muitos são roubados e não aceitamos”, assegurou, lamentando a paralisação da atividade que veio penalizar o ganha-pão de 22 chefes de família.

O material ferroso constitui a grande preferência dos autores que vandalizam bens públicos, como relatam as autoridades policiais, para retirarem tampas de esgotos e grades de sarjetas – em falta por toda a cidade – cabos elétricos, cabos de fibras, lâmpadas, postos de alta tensão e postos de transformação.

A nova legislação sobre vandalismo, que prevê o endurecimento das penas, é vista com preocupação por partidos da oposição e organizações da sociedade civil, que desconfiam de intenções ocultas para limitar as manifestações e protestos, penalizando os organizadores.

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REN avança com investimento de mais de 600 milhões de euros de reforço na rede elétrica

Os planos de investimento da REN na Rede Nacional de Transporte de eletricidade em Sines, no Pisão, no nordeste de Portugal, em Frades e em Penela já receberam 'luz verde' do Governo.

A REN vai avançar com o plano de investimentos superior a 600 milhões de euros para reforçar a rede elétrica nacional. Depois de ter recebido ‘luz verde’ do Governo, da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), esta quinta-feira, a empresa liderada por Rodrigo Costa comunicou aos mercados que vai dar início ao processo.

“A REN – Rede Elétrica Nacional (…) recebeu aprovação por parte do Governo, após pareceres positivos da ERSE e da DGEG, para os seguintes projetos, de modo a reforçar as infraestruturas de transporte de energia elétrica de alta tensão em território nacional“, lê-se na nota enviada esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O primeiro é relativo ao plano de investimentos em Sines, avaliado em 536 milhões de euros, que visa responder ao aumento de procura por consumidores industriais naquela zona. A REN pretende assim criar uma capacidade adicional de ligação à rede até 5,9 gigavolt-amperes (GVA) que serão parcialmente “subsidiados pelas contribuições nas redes, pagas pelos requerentes da correspondente capacidade de ligação”.

A REN informa que o plano será executado em três fases: a primeira terminará a 31 de outubro de 2026, a segunda em 31 de março de 2029 e a terceira a 30 de junho de 2031.

Já o segundo plano, avaliado em 75 milhões de euros, prevê “outros reforços” da Rede Nacional de Transporte de Eletricidade (RNT) “necessário para a integração de renováveis”, lê-se no comunicado enviado à CMVM.

Os reforços incluem o projeto de desenvolvimento da RNT no nordeste de Portugal Continental para integração de renováveis, assim como o reforço na RNT para o seu desenvolvimento estratégico e injeção na rede da central solar do Pisão, inserida no projeto de aproveitamento hídrico de fins múltiplos do Crato, previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Este segundo plano prevê ainda o reforço de transformação nas subestações de Frades e de Penela, “necessário para viabilizar a capacidade de injeção na rede de novas centrais solares fotovoltaicas flutuantes a instalar em albufeiras nacionais”.

Segundo a ministra do Ambiente e Energia, Maria Graça Carvalho, a aprovação de investimentos permite que se envie um “sinal claro de que Portugal é um país atrativo para os investimentos no setor da energia”, tanto para empresas nacionais como internacionais.

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Primeiro bloco de investimento da Endesa na central a carvão do Pego em consulta pública

  • Lusa
  • 2 Agosto 2024

A consulta pública do processo de Avaliação de Impacte Ambiental do primeiro bloco do Projeto de Transição Justa da Endesa no Pego, indicou, “corresponde ao Parque Eólico de Aranhas”.

A primeira fase do projeto da Endesa para a reconversão da antiga central a carvão do Pego, em Abrantes, está em consulta pública até 8 de agosto, no âmbito da avaliação de impacte ambiental de um parque eólico.

Questionada pela Lusa, fonte oficial da Endesa, empresa de energia que vai explorar a antiga central a carvão do Pego, em Abrantes (Santarém), disse esta sexta-feira que “o projeto global do Pego está na fase de tramitação ambiental”, tendo sido “entregues os quatro Estudos de Impacte Ambiental (EIA) na Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”, referentes a cada um dos quatro blocos de investimento, e iniciado a consulta pública de um deles, referente ao denominado parque eólico de Aranhas.

“Devido à sua natureza híbrida, incluindo tecnologias eólica, solar e de armazenamento com baterias, e à sua dimensão, com mais de 600MW de capacidade a instalar, a Avaliação Ambiental do projeto do Pego foi fracionada em quatro blocos”, indicou fonte da empresa. A consulta pública do processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) do primeiro bloco do Projeto de Transição Justa da Endesa no Pego, indicou, “corresponde ao Parque Eólico de Aranhas”, situado no território de Abrantes e Chamusca.

“Este parque terá uma capacidade de até 244 MW e uma produção anual de mais de 500 GWh, equivalente ao consumo doméstico de 350 mil pessoas. O Projeto do Parque Eólico de Aranhas, e a respetiva ligação ao Posto de Corte do Pego, situa-se predominantemente nos concelhos de Chamusca e de Abrantes”, acrescentou.

A fonte oficial da multinacional espanhola disse ainda à Lusa que “os restantes três blocos de projetos” incluídos no Projeto de Transição Justa da Endesa no Pego “serão submetidos a Consulta Pública ao longo dos próximos meses”. O projeto, declarou, “está a decorrer de acordo com o calendário previsto”, mantendo a previsão de operacionalização em 2027.

O projeto da Endesa para o ponto de injeção na rede do Pego vai contar com duas centrais eólicas e cinco centrais solares, com o Estudo de Impacte Ambiental (EIA), em consulta pública na página participa.pt, a indicar os impactos ambientais previstos e a precisar a localização das centrais, entre outras informações.

Depois do fecho da central térmica do Pego em 2021, a Endesa, através da sua filial Endesa Generación Portugal, venceu em 2022 o concurso público de transição justa do Pego com um projeto que combina a hibridização de fontes renováveis e o armazenamento naquela que será a maior bateria da Europa, com iniciativas de desenvolvimento social e económico na região.

“A Endesa está a trabalhar num plano no qual envolveu todos os agentes locais, estudando e analisando as suas necessidades, e desenvolvendo com sucesso um plano de crescimento económico e social na região de implantação do projeto de Transição Justa do Pego”, pode ler-se na resposta da Endesa às questões enviadas pela Lusa.

Neste plano, indica, “incluem-se, entre outras, as iniciativas “Escola Rural de Energia Sustentável”, lançada em 2023, através da qual a Endesa já formou mais de 300 alunos na região, em 17 cursos, e o projeto “Apadrinha uma Oliveira”, responsável, até hoje, pela “criação de cinco postos de trabalho diretos permanentes”, e pela “recuperação de 2.500 oliveiras abandonadas”.

Com o fecho da central a carvão do Pego, em 30 de novembro de 2021, a companhia obteve em 2022, em concurso público para reconversão da central de produção de energia, um direito de ligação à Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) de 224 MVA para a instalação de 365 MWp de energia solar, 264 MW de energia eólica, com armazenamento integrado de 168,6 MW, e um eletrolisador de 500 kW para a produção de hidrogénio verde.

O projeto prevê um investimento de 600 milhões de euros, a reconversão profissional de 2.000 pessoas e a criação de 75 postos de trabalho diretos, sendo que o compromisso é dar preferência e integrar os trabalhadores da antiga central a carvão. A Endesa é a maior elétrica espanhola e a segunda na distribuição de gás em Espanha

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Crianças da “Creche Feliz” com vagas asseguradas também no privado

Governo recorre aos privados para garantir que as crianças do programa social "Creche Feliz", que completam três anos em 2024, vão prosseguir o seu percurso na educação pré-escolar.

As crianças abrangidas pelo programa da Segurança Social “Creche Feliz”, que completem este ano três anos de idade e que não encontrem vagas na educação pré-escolar na rede pública ou no setor social e solidário, vão poder recorrer às vagas no setor privado. A medida foi anunciada esta sexta-feira pelo Ministério da Educação e da Solidariedade e Segurança Social em comunicado, na sequência de um levantamento de dados feitos pelo Grupo de Trabalho nomeado pelo Governo.

Segundo os gabinetes liderados por Fernando Alexandre e Maria do Rosário Palma Ramalho, a medida surge como forma de garantir a “continuidade do desenvolvimento das crianças” e que “o seu percurso na educação pré-escolar” não é interrompido. Assim, os ministros determinaram que “caso não haja resposta na rede pública ou no setor social e solidário da freguesia onde se situa o estabelecimento de ensino, a transição para a educação pré-escolar no setor privado será considerada como uma solução subsidiária“.

“Se não for possível garantir essa continuidade, será assegurada, excecionalmente, a permanência das crianças abrangidas pelo programa “Creche Feliz” que completem três anos entre 16 de setembro e 31 de dezembro, preferencialmente no mesmo estabelecimento onde já frequentavam a creche“, lê-se na nota desta sexta-feira.

Numa resposta enviada ao ECO, o Ministério da Educação revela que, segundo o diagnóstico do grupo de trabalho há 20.262 crianças entre os 3 e os 5 anos que aguardam colocação na Educação Pré-Escolar, das quais 8.237 têm 3 anos. Segundo o gabinete, os concelhos com maior carência de vagas na educação pré-escolar são Sintra (1.911), Lisboa (1.073) e Seixal (939).

No entanto, o Governo não consegue estimar o custo desta medida, esclarecendo apenas estar a “analisar caso a caso” e a dialogar com “freguesias, autarquias, IPSS e privados para encontrar soluções”.

A iniciativa de conceder creche gratuita a todas as crianças até aos três anos foi criada pelo anterior Governo. O programa “Creche Feliz” abrange as crianças nascidas antes de 1 de setembro de 2021, abrangidas pelos primeiros e segundos escalões de rendimentos da comparticipação familiar, nas creches da rede social e solidária.

A medida aplica-se, ainda, a todas as crianças nascidas a partir de 1 de setembro de 2021, inclusive, que frequentem as respostas sociais Creches, Creches Familiares, da rede solidária, bem como amas da Segurança Social e creches da rede lucrativa e pública que integrem a bolsa de creches aderentes. Em julho, a Segurança Social contabilizava que quase 98 mil crianças beneficiavam da medida.

Notícia atualizada no dia 5 de agosto às 16h03

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 28 milhões

  • ECO
  • 2 Agosto 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 28 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

O novo sorteio do Euromilhões decorreu esta sexta-feira, com o prémio a regressar ao valor base. Depois de no último sorteio ter saído o jackpot fora de Portugal, o primeiro prémio atinge os 17 milhões de euros.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 1 de agosto:

Números: 5, 7, 12, 33 e 46

Estrelas: 3 e 12

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