Ageas, Fidelidade e Generali são as seguradoras mais atrativas para trabalhar, segundo a Randstad

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2024

O que os inquiridos mais valorizam neste setor são a saúde financeira, a reputação, estabilidade profissional, progressão na carreira e o ambiente de trabalho.

A população ativa portuguesa perceciona a Ageas Portugal, a Fidelidade e a Generali como as empresas mais atrativas para trabalhar no setor segurador, pela ordem referida, segundo o estudo Randstad Employer Brand Research 2024, resultado da parceria da Randstad e a empresa de estudos de mercado KantarWorldPanel.

O que os inquiridos mais valorizam neste setor são, pela seguinte ordem de importância, a saúde financeira, a reputação, estabilidade profissional, progressão na carreira e o ambiente de trabalho.

O mesmo estudo dá conta que o setor segurador ocupa o 10.º lugar entre os setores mais atrativos, mas o 4.º entre os mais reconhecidos.

Importa salientar que este se trata de um estudo independente que analisa a perceção da população ativa, que em Portugal contou com aproximadamente 5 mil inquiridos, e que avalia o reconhecimento das marcas e a perceção que os inquiridos têm sobre a atratividade das mesmas para trabalhar.

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Allianz lança seguro de acidentes de trabalho 100% digital

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2024

Associada ao produto, é disponibilizada uma rede médica especializada em caso de acidentes. 

A Allianz Portugal anunciou em comunicado o lançamento do novo produto de seguro Allianz Acidentes de Trabalho dedicado a pequenas, médias e grandes empresas sob o lema “Não evita acidentes, mas se eles existirem, está cá para ajudar”.

Trata-se de um produto 100% digital, que se adapta às necessidades de cada negócio, e que onde a simulação das condições é feita em segundos, independentemente do número de colaboradores da empresa.

A Allianz disponibiliza no mercado o seu produto que visa oferecer uma melhor experiência e serviço aos clientes, que podem facilmente aferir a sua apólice de forma autónoma.

Associado ao produto, é disponibilizada uma rede médica especializada em caso de acidentes.

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Crédito y Caución lança assistente virtual de gestão de risco para clientes

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2024

A seguradora dá acesso a gestoras de crédito para poderem, através da aplicação, gerir o risco e analisar se um dos seus clientes incumprir com um pagamento.

A seguradora Crédito y Caución anunciou em comunicado o lançamento de uma plataforma digital para gestão do risco do crédito comercial para os seus clientes denominado CyCred One.

Responsável de Inovação e Serviços de Valor Agregado da Atradius Crédito y Caución, Sérgio Manzano, considera que a CyCred One é a resposta da seguradora à necessidade dos clientes de poupar tempo e controlarem os seus riscos.

Trata-se de uma aplicação web de acesso confidencial para os clientes da seguradora, que não precisam de instalar nenhum software para ter acesso.

O assistente virtual destina-se as empresas gestoras de crédito comercial suas seguradas, permitindo-lhes automatizarem e centralizar a gestão de risco de todos os seus clientes através de uma única aplicação. Além disso, carrega dados contabilísticos dos clientes e integra as APIs da Crédito y Caución.

Recorrendo à plataforma, os clientes conseguem ter “uma visão clara dos riscos”, recebem notificações sobre os valores pendentes a serem acompanhados e as próximas datas de vencimento de faturas do devedor e também tarefas diárias a executar como a gestão de limites de crédito e pagamentos vencidos.

Além da gestão de risco, o CyCred One oferece serviços relacionados com a prospeção de clientes, obtenção de financiamento bancário ou não bancário, ou obtenção de pareceres de crédito.

“Os nossos segurados precisam de soluções digitais que lhes permitam poupar tempo e controlar os seus riscos. O CyCred One é a resposta da Crédito y Caución a essa necessidade, simples de configurar e fácil de usar. A aplicação foi concebida para ajudar o gestor de crédito no seu trabalho diário para reduzir o prazo médio de cobrança, prevenir o risco de incumprimento futuro, controlar o risco de exposição da carteira, unificar processos dispersos e facilitar o controlo de gestão“, explica o responsável de Inovação e Serviços de Valor Agregado da Atradius Crédito y Caución, Sérgio Manzano.

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Fundo de Resolução diz que Novobanco vale mais do que os 3.100 milhões implícitos na compra de 4,14%

Entidade liderada por Máximo dos Santos disse ao ECO que aumento da posição no banco teve em conta possibilidades de IPO ou M&A, e que contou com análise externa da PwC.

O Fundo de Resolução (FdR) explicou esta quarta-feira que comprou 4,14% do Novobanco por 128,67 milhões de euros porque os capitais próprios do banco serão superiores aos 3.100 milhões de euros de valorização implícita na operação.

A decisão foi tomada após uma análise que teve em conta as possíveis formas de recuperar o capital investido (incluindo uma entrada em bolsa ou venda direta) e na qual participaram equipas do Banco de Portugal (BdP) e ainda da consultora PwC.

“O Fundo de Resolução exerceu o direito que a lei lhe confere para adquirir os direitos de conversão porque reuniu elementos que lhe permitiram concluir, não só que o valor dos capitais próprios do Novo Banco será previsivelmente superior aos referidos 3.100 milhões de euros de valorização implícita no preço de exercício, mas também que a rendibilidade a obter pela aquisição dos direitos será superior ao custo de oportunidade”, referiu o FdR, em respostas escritas ao ECO.

Adiantou que essa conclusão teve por base parâmetros diversos, “como a situação presente e as perspetivas futuras quanto às valorizações dos bancos em Portugal e na Europa, as possíveis vias de realização do capital investido (i.e. através de dividendos, distribuições de reservas ou venda do capital, em operações de IPO ou em operações de M&A), e a concreta situação financeira do Novo Banco, histórica, presente e a projetada para o futuro”.

“Além da análise desenvolvida internamente, pelas equipas do Banco de Portugal que, nos termos da lei asseguram os serviços do Fundo de Resolução, o Fundo obteve ainda uma análise externa junto da PwC, que foi contratada especificamente para prestar consultoria financeira sobre esta matéria. Adicionalmente, o Fundo de Resolução reuniu com analistas e bancos de investimento, de quem obteve também as respetivas perspetivas quanto ao Novo Banco e ao valor de mercado dos seus capitais próprios, reunindo assim um conjunto alargado de diferentes contributos”, sublinhou.

O FdR promoveu também uma consulta junto da Associação Portuguesa de Bancos (APB), enquanto associação que representa a grande maioria das instituições que pagam contribuições para o Fundo de Resolução, “a quem deu oportunidade para, querendo, manifestar a sua opinião sobre a operação e para disponibilizar ao Fundo os contributos que entendesse pertinentes”. “A APB transmitiu tempestivamente que considerava não dever pronunciar-se“, informou o FdR.

A entidade, que funciona junto ao Banco de Portugal e é liderada pelo vice-governador, Luís Máximo dos Santos informou na terça-feira que pagou 128,67 milhões de euros por 4,14% do capital do banco, incrementando assim a sua participação para 13,54% do capital social do banco.

O FdR explicou que decidiu exercer o direito previsto no Regime Especial Aplicável aos Ativos por Impostos Diferidos (“REAID”) (aprovado pela Lei n.º 61/2014, de 26 de agosto), de adquirir ao Estado os direitos de conversão que lhe foram atribuídos, relativamente às contas do Novobanco reportadas a 2020.

Reembolsar a dívida

“Do inputs obtidos resultou, como se disse no comunicado do Fundo de Resolução, que a justificação económica e financeira para a aquisição dos direitos, como acima descrita, é sólida, o que significa que essa aquisição permitirá, previsivelmente, reforçar o ativo do Fundo de Resolução e, assim, contribuir para aumentar a capacidade do Fundo em reembolsar a sua dívida“, explicou o FdR ao ECO esta quarta-feira.

“Mas o Fundo de Resolução não pode, naturalmente, divulgar informação sobre as concretas estimativas que obteve, porque algumas das análises acima referidas tiveram por base informação relativa ao Novo Banco a que o Fundo de Resolução tem acesso e que não é pública”, adiantou.

O FdR explicou que também teve em conta “qual seria o uso alternativo que daria ao valor correspondente ao preço de exercício” e estimou qual seria a rendibilidade associada à utilização alternativa desse dinheiro (i.e. o custo de oportunidade).

“Ou seja, foi tido em conta que, caso não adquirisse os direitos de conversão em causa, o Fundo de Resolução daria outro uso aos 128.67 milhões e foi comparado o respetivo “custo de oportunidade” com a rendibilidade projetada para os 4,14% do capital do Novobanco.

“Sobre os ‘usos alternativos’ da liquidez do Fundo de Resolução, o Fundo publica toda a informação sobre a aplicação dos seus recursos e sobre o custo da sua dívida nos seus relatórios e contas, que são disponibilizados no website do Fundo”, disse, acrescentando que relativamente ao relatório de 2023, a publicação aguarda apenas a aprovação pelo Ministério das Finanças.

“Na análise foi também tido em conta que, caso não adquirisse os direitos de conversão em causa, a participação do Fundo de Resolução no Novo Banco desceria para 9,40%“, concluiu.

A participação do FdR no Novobanco começou por ser de 25% quando a instituição foi vendida ao fundo norte-americano Lone Star em 2017. Desde então a posição tem sido diluída através do regime especial aplicável aos ativos por impostos diferidos, com os créditos tributários a darem direitos de conversão ao Estado, que assim já atingiu uma participação de 11,46% no Novobanco.

(Notícia atualizada às 19h51]

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Mais de 212.000 eleitores votaram antecipadamente para as Europeias

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

Os dados até agora recolhidos dizem respeito a 293 câmaras municipais, faltando contabilizar 15 autarquias.

Mais de 212.000 eleitores portugueses, entre os quais o Presidente da República e o primeiro-ministro, votaram antecipadamente para as eleições europeias no domingo passado, adiantou esta quarta-feira à agência Lusa o Ministério da Administração Interna (MAI). De acordo com o MAI, os dados até agora recolhidos dizem respeito a 293 câmaras municipais, faltando contabilizar 15 autarquias.

Até ao momento, foram contados 212.794 votantes de 252.209 eleitores inscritos, perfazendo uma taxa de participação de 84%. No passado domingo, quem se tinha inscrito até ao dia 30 de maio, poderia votar no município que escolheu quando solicitou o voto antecipado.

O eleitor inscrito para votar antecipadamente mas que não tenha conseguido fazê-lo poderá ainda exercer o seu direito cívico no dia das eleições, 9 de junho, em qualquer mesa de voto à sua escolha em Portugal e no estrangeiro. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, votaram antecipadamente para as eleições europeias, para as quais são chamados a votar mais de 10,8 milhões de portugueses, que escolherão 21 dos 720 eurodeputados.

Em Portugal, concorrem às eleições europeias 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP. A modalidade de voto antecipado em mobilidade foi instituída com a entrada em vigor da Lei Orgânica n.º 3/218, por ocasião da eleição de deputados portugueses ao Parlamento Europeu em 2019.

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Português Pedro Machado escolhido para órgão do BCE que vigia os bancos europeus

Pedro Machado é o primeiro português neste órgão de supervisão da autoridade monetária do euro, que esta quinta-feira deverá decidir a primeira descida de juros, antecipando-se à norte-americana Fed.

O português Pedro Machado foi um dos três nomes apontados para suceder aos três representantes do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu (BCE), cujos mandatos expiram este ano. É a primeira vez que há um português neste órgão que tem como missão vigiar os bancos europeus.

Além de Pedro Machado, também Sharon Donnery e Patrick Montagner foram nomeados como novos representantes do Conselho de Supervisão do BCE, para um cargo de cinco anos não renovável, informou o banco central num comunicado. O BCE estava à procura de três novos membros para aquele que é o órgão máximo da supervisão da banca europeia para sucederem a Elizabeth McCaul, Edouard Fernandez-Bollo e Kerstin af Jochnick, que terminam os seus mandatos este ano.

O português vai ocupar o lugar deixado vago pela sueca Kerstin af Jochnick, cujo mandato termina em dezembro. Pedro Machado é desde março de 2020 membro do Conselho Único de Resolução e Diretor do Planeamento e Decisões de Resolução.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, Pedro Machado tem vindo a desempenhar várias funções nas áreas de regulação e supervisão bancárias nos últimos 20 anos. Desempenhou funções como consultor jurídico no BCE e no Banco de Portugal. Foi também Chefe de Gabinete do Ministro de Estado e das Finanças (2011-13) e, quando voltou ao Banco de Portugal, exerceu funções de Diretor-Adjunto do Departamento de Supervisão Prudencial do Banco de Portugal, entre 2013 e 2014.

O Conselho de Supervisão, presidido por Claudia Buch, é responsável pelo planeamento e execução das funções de supervisão do BCE. O seu vice-presidente, Frank Elderson, é também membro da Comissão Executiva do BCE.

O Conselho de Supervisão inclui representantes de 21 autoridades nacionais competentes, bem como quatro representantes nomeados pelo BCE. Sharon Donnery, Pedro Machado e Patrick Montagner juntar-se-ão à também representante do BCE, Anneli Tuominen, nomeada em dezembro de 2021, adianta o banco central.

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Condeixa-a-Nova lança tarifário de resíduos que beneficia quem mais recicla

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

A partir de agora, os estabelecimentos de comércio, restauração e serviços do concelho podem transitar, de forma voluntária, para um novo tarifário que assenta no princípio "paga o que se produz".

O município de Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, lançou esta quarta-feira um novo modelo de tarifário de resíduos urbanos para o setor não-doméstico, em que o utilizador paga apenas a quantidade de lixo indiferenciado que produz. A partir de agora, os estabelecimentos de comércio, restauração e serviços do concelho podem transitar, de forma voluntária, para um novo tarifário assente no sistema PAYT (Pay-As-You-Throw), que significa pagar o que se produz, numa lógica de poluidor/pagador.

“O tarifário atual liga o lixo ao consumo de água e este novo sistema permite a separação dos recicláveis dos resíduos indiferenciados, que serão pagos de acordo com o volume produzido e não pelo consumo de água”, explicou o presidente da Câmara, Nuno Moita. O autarca frisou que o novo modelo “é uma espécie de revolução” que permite aos aderentes separar o lixo e colocar menos resíduos indiferenciados para aterro e com isso diferenciar o pagamento, através de um sistema que beneficia os aderentes que mais separam.

Salientando que se trata de um modelo pioneiro e inovador no país, com base num projeto-piloto iniciado em 2016, juntamente com Lisboa e Aveiro, o presidente do município de Condeixa-a-Nova realçou a sua importância ambiental, ao permitir reduzir o volume de resíduos que vão para depositar em aterro sanitário, e também financeira.

Nuno Moita considerou o PAYT um sistema mais justo, equitativo, cómodo e mais sustentável, que vai contribuir para a sustentabilidade do sistema de gestão de resíduos do concelho e que antecipa a entrada obrigatória para os não domésticos, prevista para o início de 2025.

Por outro lado, destacou o autarca, fomenta a “mudança de mentalidade e de comportamentos” relativamente à separação dos resíduos e ao seu encaminhamento para a reciclagem, depositando apenas nos contentores o lixo indiferenciado que não tem outra alternativa se não a deposição em aterro sanitário.

Os interessados em aderir devem formalizar o seu pedido gratuito na Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, que fornece gratuitamente contentores identificados que serão recolhidos por uma viatura municipal, com sistema de leitura do volume dos resíduos depositados para efeito de faturação.

A faturação deste novo modelo vai continuar a ser inserida na fatura mensal da água, tal como acontecia com o anterior tarifário que estava indexado ao consumo de água. Com mais de 17 mil habitantes, o concelho de Condeixa-a-Nova contabiliza 398 produtores de resíduos não domésticos.

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Após atentado, primeiro-ministro eslovaco retoma funções no final de junho

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

Robert Fico declarou que perdoava o atacante e anunciou que retomaria progressivamente as suas funções a partir do final de junho.

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, vítima de um atentado em meados de maio, indicou esta quarta-feira estar preparado para retomar funções no final de junho. Num vídeo publicado na rede social Facebook, o primeiro que divulga desde que foi atingido por diversas balas em plena via pública, Fico declarou que perdoava ao atacante e anunciou que retomaria progressivamente as suas funções a partir do final de junho.

“Não mantenho qualquer ódio face ao desconhecido que me atingiu”, declarou Fico, segundo a tradução inglesa do vídeo, aparentando calma mas com longas pausas na sua alocução. “Perdoo-lhe e deixo-o refletir, na sua própria cabeça, sobre o que fez e porque o fez”, acrescentou.

Fico foi atingido em 15 de maio por quatro balas disparadas à queima-roupa, em particular no abdómen, num momento em que saudava apoiantes à saída de uma reunião governamental na cidade de Handlova, centro do país. O presumível atirador, identificado pelos ‘media’ eslovacos como o poeta Juraj Cintula, 71 anos, foi acusado de tentativa de homicídio com premeditação e colocado em prisão preventiva.

Fico foi transportado para um hospital da cidade de Banska Bystrica, onde foi submetido a duas longas intervenções cirúrgicas. O primeiro-ministro eslovaco permaneceu em convalescença antes de ser transferido em 31 de maio para a sua casa, onde prosseguiu a recuperação. “Se tudo decorrer como previsto, poderia retomar progressivamente o trabalho no decurso dos meses de junho e julho”, precisou Fico.

Em paralelo, a Procuradoria-Geral da Eslováquia está a estudar uma petição de apoiantes do primeiro-ministro, que pretendem ilegalizar o partido opositor liberal PS por alegada responsabilidade no ataque. O portal noticioso Slovak Spectator anunciou esta quarta que a procuradoria recebeu diversas denúncias por suposto incitamento pelo partido Eslováquia Progressista (PS) contra Fico, que sobreviveu ao atentado com feridas graves no abdómen.

O procurador-geral, Maros Zilinka, confirmou hoje que o seu gabinete estuda a documentação apresentada para confirmar o cumprimento dos requisitos estipulados pelo código do tribunal administrativo, onde se decide a ilegalização de partidos políticos.

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Autarcas do Alto Minho apanhados de surpresa com licença para alta tensão

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

"Há duas providências cautelares de cinco municípios contra a Agência Portuguesa do Ambiente", lembram os autarcas do Alto Minho, descontentes por "neste processo, desde início, tem valido tudo".

Os autarcas de concelhos do Alto Minho, que contestam a linha de Alta Tensão Ponte de Lima-Fontefria (Galiza), manifestaram esta quarta-feira surpresa com a indicação de luz verde para a obra sem serem informados e sem desfecho dos processos judiciais.

Estranhamos a emissão de qualquer tipo de licença. Há duas providências cautelares de cinco municípios contra a Agência Portuguesa do Ambiente [APA]. Não é pelo facto de um projeto ser de interesse comunitário que se pode passar por cima da legislação, seja por causa de questões ambientais, seja por outra coisa qualquer. Neste processo, desde início, tem valido tudo”, lamentou, em declarações à Lusa, António Barbosa, presidente da Câmara de Monção (PSD), que neste dossiê se tem assumido como porta-voz das autarquias de Ponte de Lima (CDS), Ponte da Barca (PSD), Arcos de Valdevez (PSD) e Melgaço (PS).

Em causa está a “linha Dupla Ponte de Lima – Fontefría, Troço Português, a 400 kV”, que em julho de 2023 recebeu parecer favorável condicionado no RECAPE – Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução, de acordo com os documentos disponíveis no site da APA, consultados pela Lusa. A linha abrange os concelhos de Vila Verde, no distrito de Braga, e Ponte de Lima, Ponte da Barca, Vila Verde, Arcos de Valdevez, Monção e Melgaço, no distrito de Viana do Castelo.

O autarca de Monção explicou que, da parte da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), entidade licenciadora do projeto, os cinco municípios não têm “qualquer informação”, mas receberam da REN (Rede Elétrica Nacional, entidade proponente do projeto) a indicação de que, a 26 de maio, a DGEG teria emitido licença de estabelecimento, para iniciar a obra”.

“Sem uma pronúncia por parte do tribunal [relativamente a duas providências cautelares interpostas pelos municípios], como é que a DGEG emite licença”, questionou. Barbosa adiantou que, em abril, a autarquia de Monção recebeu “indicação da DGEG para publicar editais com avisos aos proprietários dos terrenos por onde ia passar a linha”, devido ao início de trabalhos.

“A 11 de abril, enviamos email à DGEG a informar o diretor geral de Energia de que esta Câmara não ia publicar os editais porque todo o processo estava ferido de invalidade e eventual inexistência jurídica, sugerindo que ponderassem a suspensão do processo”, revelou. A DGEG foi ainda informada, na mesma comunicação, de que, no dia 9 de abril, uma providência cautelar apresentada pelos municípios em 2022 tinha sido alvo de recurso para o Supremo Tribunal Administrativo, acrescentou.

Por outro lado, as autarquias informaram também a DGEG de que uma nova providência cautelar tinha sido interposta por não terem sido notificados do RECAPE [Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução, disponível no site da APA, com parecer favorável condicionado desde julho de 2023], observou o presidente de Câmara.

“Nós nem sequer fomos notificados de que havia ficado concluído o RECAPE no qual participamos fazendo a nossa defesa. A APA nunca notificou nenhum município e, legalmente, era obrigada a fazê-lo”, afirmou. De acordo com o presidente da Câmara de Monção, apesar das providências cautelares, “as entidades não quiseram saber e continuaram com o processo”, mas o gabinete jurídico contratado pelas cinco autarquias está a “ponderar novas ações judiciais”.

Nós cumprimos a lei. Enquanto houver matéria para defender, enquanto houver o não cumprimento da legalidade no sentido do licenciamento da linha, vamos continuar até à nossa última gota de suor a defender os interesses dos nossos eleitos”, assegurou. De acordo com o autarca, “não há qualquer benefício para estes territórios” com a linha de Alta Tensão.

“O que ganham em contrapartida os territórios? A estrada miserável que temos de Monção para Valença?”, ironizou. A Lusa contactou a APA, a DGEG, a REN e o ministério do Ambiente sobre esta matéria, mas não obteve resposta.

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Concorrência diz que compra dos títulos da Global Media não configura operação de concentração

O negócio já tinha recebido luz verde da ERC, faltando este passo para poder avançar. O objetivo é que a compra dos títulos esteja concluída ainda este mês.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou que a compra pela Notícias Ilimitadas de alguns títulos da Global Media não configura uma operação de concentração, pelo que deliberou adotar uma decisão de inaplicabilidade na operação.

Depois da aprovação pela ERC, conhecida no dia 20 de maio, faltava a decisão da Autoridade da Concorrência para a operação poder avançar.

A operação abrange os títulos Jornal de Notícias, Jornal de Notícias História e sites NTV e Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões e também a TSF.

O contrato promessa de compra e venda destes ativos foi assinado no final de março e prevê que o negócio seja fechado por 16 milhões de euros, valor que já inclui os dois milhões que o consórcio — formado pela Parsoc (30%), pela OTI Investimentos (25%), por Domingos de Andrade (20%), pela Mesosytem (15%) e pela Ilíria (10%) — pagou a mais para ficar com 90% da rádio.

O objetivo, sabe o +M, é que o negócio seja concluído durante o mês de junho.

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Governo “alivia” finanças dos municípios com sistema de reembolso dos resíduos até ao final do ano

Governo quer aliviar o peso da gestão dos resíduos nos cofres municipais com o futuro sistema de compensação e reembolso que entra em funcionamento até ao final deste ano.

O Governo deverá implementar o sistema de compensação e reembolso dos resíduos até ao final deste ano, revertendo uma parte da verba para os municípios de modo a aliviá-los da carga financeira com a gestão de resíduos. O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, no Porto, que receia que “qualquer dia as finanças municipais colapsem” face aos custos elevados que têm de suportar com todo este processo.

“Atualmente os únicos que pagam os resíduos são os municípios, desde a recolha, transporte, separação até à deposição em aterro, e já começaram a perceber que os custos estão a ficar de tal forma elevados que qualquer dia as finanças municipais colapsam”, afirmou o governante durante a sessão de encerramento da VII Energy & Climate Summit, no Porto. “Este é um problema que temos pela frente para resolver”, frisou.

A nossa intenção é aliviar as câmaras, mesmo em sede de taxa de gestão de resíduos. Nós fazemos chegar aos municípios uma parte dessa taxa, incentivando-os conforme o cumprimento das nossas metas.

Emídio Sousa

Secretário de Estado do Ambiente

Mas o Ministério do Ambiente já tem uma resposta em cima da mesa, designadamente o sistema de responsabilização dos produtores de resíduos. “Espero até ao final do ano termos em prática o sistema de compensação e reembolso. Já estamos a trabalhar com os produtores, comercializadores” nesse sentido, adiantou ao ECO/Local Online à margem da sessão. “O círculo do resíduo começa no produtor, continua no comercializador até ao utilizador, e depois quem paga tudo são os municípios com os impostos de todos“, sublinhou o governante.

As autarquias acabam por ver em risco as finanças municipais para que os munícipes não tenham de ver a fatura das tarifas dos resíduos aumentada. “As câmaras têm muita dificuldade em refletir na tarifa que cobram aos seus municípios o custo verdadeiro da recolha. O orçamento municipal está a financiar, por que fazer refletir isto consumidor é muito difícil do ponto de vista social”, assinalou.

Por isso, o Governo quer ajudar os municípios a contornar este problema e poder suportar os custos de toda esta gestão. “A nossa intenção é aliviar as câmaras, mesmo em sede de taxa de gestão de resíduos. Nós fazemos chegar aos municípios uma parte dessa taxa, incentivando-os conforme o cumprimento das nossas metas”, disse em declarações ao ECO/LOcal Online. “Nós temos aqui um sistema de compensação de forma ambiental para cada município, na medida em que ele seja mais eficiente, mais eficaz nesse tratamento resíduos”, explanou.

Por enquanto, o Ministério ainda está a auscultar os vários players e a alinhavar o funcionamento do novo sistema que será apresentado publicamente em data a anunciar. “Agora nós estamos a trabalhar com as Finanças, porque tem de haver aqui um modelo de cobrança desta verba que o Governo depois vai distribuir sobre a forma de apoio”, avançou.

Ainda assim, o secretário de Estado do Ambiente exemplificou como poderá ser o processo: “Se se cobrar três ou quatro cêntimos a mais por uma lata de refrigerante, há uma responsabilização, mas depois esse dinheiro tem de ser entregue ao município porque é ele que vai fazer o trabalho todo”, referindo-se ao processo de gestão dos resíduos.

Por outro lado, avançou, também deverá haver um incentivo ao produtor no sentido de produzir uma embalagem que possa ser reutilizada de modo a aumentar o tempo de vida do produto, além de um incentivo ao consumidor que poderá receber uma percentagem.

Esta medida faz parte das estratégias do Governo para cumprir até 2035 a meta de 10% de resíduos nos aterros.

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Macron elogia “espírito de sacrifício” no início das comemorações do Dia D

  • Lusa
  • 5 Junho 2024

"Sei que o nosso país tem uma juventude (...) pronta para fazer os mesmos sacrifícios que os seus antepassados", declarou ainda o presidente Macron.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, elogiou esta quarta-feira “o espírito de sacrifício” dos libertadores de França, ao abrir as comemorações do desembarque das tropas aliadas na Normandia, a 6 de junho de 1944.

Nas cerimónias para assinalar os 80 anos da operação militar do que ficou para a história como Dia D – que levou à libertação de França do regime nazi e foi decisivo para a vitória aliada da Segunda Guerra Mundial –, participarão, entre outros, os Presidentes norte-americano, Joe Biden, e ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa demonstração de unidade com a guerra russa na Ucrânia em pano de fundo.

“Sei que o nosso país tem uma juventude (…) pronta para fazer os mesmos sacrifícios que os seus antepassados”, declarou Macron, numa primeira homenagem em Plumelec, na Bretanha, oeste de França, aos combatentes bretões e primeiros paraquedistas da França livre pertencentes às forças especiais britânicas. “Numa época de perigos crescentes, [eles] recordam-nos que estamos dispostos a fazer os mesmos sacrifícios para defender o que nos é mais caro: a nossa terra, França, e os nossos valores republicanos”, sublinhou, dirigindo-se às unidades de elite representadas.

O Desembarque na Normandia, organizado no maior secretismo pelos norte-americanos, os britânicos e os homens do general De Gaulle, abriria o caminho para a derrota da Alemanha nazi no segundo conflito mundial (1939-1945). Foi em Plumelec que “caiu o primeiro soldado francês do desembarque do Dia D”, o cabo EmileBouétard, que tinha ido para Inglaterra, recordou Emmanuel Macron.

Os veteranos ainda vivos estarão no centro das atenções naquele que será, devido à sua idade, o último grande evento em que provavelmente poderão participar. À Normandia, já chegaram dezenas de veteranos norte-americanos, canadianos e britânicos, alguns dos quais participantes no “Dia Mais Longo”.

Durante a tarde, o chefe de Estado francês deslocar-se-á a Saint-Lô, onde proferirá um discurso sobre as vítimas civis dos bombardeamentos aliados. Noventa por cento da cidade, designada pelo escritor irlandês Samuel Beckett como “Capital das ruínas”, foram destruídos na noite de 6 para 7 de junho.

No total, esses bombardeamentos aliados fizeram entre 50.000 e 70.000 vítimas civis. Hoje à noite, ainda na Normandia, Macron prestará homenagem aos presos na cadeia de Caen, na maioria membros da Resistência, que foram fuzilados pelos alemães durante o desembarque aliado.

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