Investigador João Pedro Monteiro nomeado diretor interino do Museu Nacional do Azulejo

  • Lusa
  • 10 Julho 2024

O investigador e historiador iniciou funções de direção do museu em 18 de junho. "É uma escolha segura, pois trata-se do quadro mais antigo do museu", disse o presidente da MMP.

O investigador João Pedro Monteiro foi nomeado diretor interino do Museu Nacional do Azulejo (MNAz), em Lisboa, confirmou à agência Lusa fonte da empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP). A nomeação foi anunciada na página do museu na rede social Facebook durante a tarde e confirmada à Lusa pela MMP, indicando que o investigador e historiador nomeado iniciou funções de direção do MNA em 18 de junho.

Técnico superior do museu desde 1988, onde foi responsável pelo Departamento de Investigação, João Pedro Monteiro sucede ao historiador de arte Alexandre Pais, nomeado em maio pelo Ministério da Cultura para presidente da MMP. “É uma escolha segura, pois trata-se do quadro mais antigo do museu, com formação sólida na temática do azulejo e com obra reconhecida dentro e fora da instituição”, justifica Alexandre Pais, presidente da MMP, numa declaração enviada à agência Lusa por correio eletrónico.

Nascido em 1962, João Pedro Monteiro é licenciado em História, fez uma pós-graduação em Arte Património e Restauro e o Curso de Alta Direção em Administração Pública do Instituto Nacional de Administração (INA).

No Departamento de Investigação do MNA, desenvolveu projetos na área da azulejaria e faiança portuguesas que resultaram em exposições temporárias, e comissariou exposições de divulgação do azulejos português, no país e no estrangeiro, segundo os dados biográficos divulgados.

Entre outras exposições comissariou a “Real Fábrica de Louça, ao Rato” (2003) e “António Capucho. Retrato do homem através da coleção. Cerâmica portuguesa do século XVI ao século XX” (2005). Colaborou no projeto de exposição documental itinerante “A Arte do Azulejo em Portugal”, a convite do Instituto Camões (2000).

No estrangeiro, comissariou, no Brasil, “As Coleções do Museu Nacional do Azulejo de Lisboa” (2008), na Galeria de Arte do Serviço Social da Indústria (SESI), em São Paulo, e “Figuras e Padrões. A encomenda do azulejo em Portugal do século XVI à atualidade” (2010), no Museu Óscar Niemeyer, em Curitiba. Em Espanha, foi o comissário da mostra “El azulejo en Portugal. Lugar de encuentro de culturas” (2009), na Fundação Mercedes Calles y Carlos Ballestero, em Cáceres.

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Reservas de sangue estão abaixo dos valores de outros anos

  • Lusa
  • 10 Julho 2024

As reservas dos hospitais e no Instituto Português do Sangue da Transplantação situam-se entre os oito e 39 dias.

As reservas de sangue estão com valores mais baixos do que em períodos homólogos de outros anos, uma situação que o Instituto Português do Sangue da Transplantação (IPST) considera invulgar para esta altura e que atribui à covid-19.

As reservas de sangue e componentes sanguíneos apresentam, nesta altura do ano, valores mais baixos do que em períodos homólogos de anos anteriores”, adiantou o IPST à agência Lusa, salientando, porém, que se trata de uma gestão dinâmica, que depende do número de colheitas realizadas diariamente e das necessidades dos hospitais.

Segundo o instituto, as reservas dos hospitais e no IPST situam-se entre os oito e 39 dias, e entre os três e 39 dias, considerando apenas a reserva de concentrados eritrocitários do instituto, sendo os grupos sanguíneos em que se regista uma maior carência o “A positivo”, o “O positivo”, o “O negativo” e o “A negativo”.

Trata-se de “uma situação invulgar para esta época do ano”, salientou o IPST, ao recordar que existe sazonalidade na dádiva de sangue, sendo tradicionalmente os períodos de maior carência os meses de janeiro e fevereiro, devido às infeções respiratórias, e o mês de agosto, devido ao período de férias dos dadores regulares.

“A atual situação de carência, que surgiu este ano mais cedo, parece explicar-se pelo aumento de infeções respiratórias neste período, nomeadamente infeções por covid-19, e à ausência dos dadores regulares para período de férias”, adiantou o instituto. Os hospitais portugueses precisam, em média, de 1.100 unidades de sangue por dia para tratar os doentes.

Os componentes sanguíneos têm uma validade limitada (no concentrado eritrocitário é de 42 dias e de cinco a sete dias para as plaquetas), razão pela qual a sua necessidade é permanente, realçou o IPST. “Diariamente apelamos à população em geral, ao cidadão e aos dadores de sangue, em particular, para a necessidade permanente de sangue”, referiu o instituto, ao realçar que a sustentabilidade desta atividade requer uma presença diária nas redes sociais, uma utilização regular dos meios de comunicação social e a melhor articulação com o movimento associativo.

Entre 2021 e maio de 2024, o IPST enviou aos dadores de sangue regulares aproximadamente 14 milhões de mensagens SMS, cerca de 3,5 milhões por ano, por considerar que esta é a forma mais direta de contacto e o meio que mais fideliza os dadores para realizarem novas dádivas.

As condições essenciais para elegibilidade para a dádiva são ter mais de 18 anos (a primeira dádiva após os 60 anos depende de critério médico), peso igual ou superior a 50 quilos e estar saudável. Em comunicado, a Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES), perante a atual situação das reservas, apelou a “todas as pessoas saudáveis e aos habituais dadores” dos grupos mais em falta para efetuarem as suas dádivas.

Esta situação não costuma acontecer tão cedo nesta altura do ano, pensamos que se deve ao aumento das infeções respiratórias que nesta altura do ano não são habituais, nomeadamente casos de Covid”, referiu Alberto Mota, presidente da federação citado no comunicado. A FEPODABES disse ainda estranhar como o IPST está “neste momento a trabalhar”, ao salientar que “nada comunica aos seus parceiros” sobre a situação das reservas, numa altura em vários hospitais nacionais se têm queixado da redução de dádivas de sangue.

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Allianz reforça campanha para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2024

Fernando Pimenta, campeão do mundo de canoagem na vertente olímpica K1 1.000 metros, está em destaque nesta campanha, que dá cor a rua perto de uma das principais praças de Lisboa.

A Allianz, seguradora oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024, estendeu a lona azul da sua marca a patrocinar o evento a um dos edifícios da rua Braamcamp, junto à Praça Marquês de Pombal, uma das mais importantes praças de Lisboa, avançou a seguradora em comunicado.

Luís Ferreira, Head of Legal, Compliance & CEO office da Allianz Portugal, José Francisco Neves, Chief Operating Officer & Chief Marketing Officer da Allianz Portugal, Fernando Pimenta, atleta olímpico e embaixador da Allianz, Teresa Brantuas, CEO da Allianz Portugal e Gonçalo Melo, Director of Costumer Care & Parcerias

Fernando Pimenta, campeão do mundo de canoagem na vertente olímpica K1 1.000 metros, está em destaque nesta campanha. O embaixador da marca diz estar agradecido “a toda a família Allianz Portugal por este momento, por, como disseram, ‘Olimpizar’ Lisboa e Portugal, por pensarem e fazerem diferente”.

Esta iniciativa surge no âmbito da campanha que a seguradora tem vindo a desenvolver desde o início do ano em diferentes meios audiovisuais como televisão, cinema, imprensa, rádio, meios digitais e outdoors.

Nota que a Allianz Portugal detém 6,4% da quota de mercado de seguros no primeiro trimestre, registando uma subida ligeira face ao que registou no mesmo período no ano passado (6,1%). A seguradora é a quarta maior a operar em Portugal, tendo subido uma posição face a 2023.

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Plataforma digital de prestação de serviços da Fidelidade chega a Aveiro

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2024

Para assinalar o alargamento da plataforma a uma nova cidade, o serviço Fixo está com uma campanha promocional com desconto de 50% no primeiro serviço. Campanha limitada aos primeiros 100 aderentes.

A plataforma digital de prestação de serviços do Grupo Fidelidade, FIXO, chega agora a Aveiro. Segundo o comunicado lançado pela companhia, a intenção do grupo desde o lançamento da plataforma em Lisboa foi alargar o serviço a outras regiões.

Daniel Riscado, Head do Center for Transformation da Fidelidade considera que “novos modelos de negócio como o FIXO contribuem para reforçar a aposta do Grupo Fidelidade na inovação”.

“Quando lançámos o FIXO em 2021, exclusivamente na área metropolitana de Lisboa, a nossa intenção sempre foi alargar a oferta do serviço a outras regiões do país. A consolidação nas regiões onde estamos presentes, juntamente com a chegada a Aveiro, representa mais um passo importante, na medida em que novos modelos de negócio como o FIXO contribuem para reforçar a aposta do Grupo Fidelidade na inovação”, afirmou Daniel Riscado, Head do Center for Transformation.

Para assinalar o alargamento da plataforma a uma nova cidade, o serviço Fixo está com uma campanha promocional com desconto de 50% no primeiro serviço, com o uso do código de desconto OLAAVEIRO (até um máximo de 20 euros de desconto). Nota que esta campanha está limitada aos primeiros 100 aderentes.

A Fixo é uma plataforma digital e serviços de casa, onde o cliente escolhe o serviço que pretende e vê imediatamente o seu preço. De seguida, introduz a morada para onde precisa que esse serviço seja prestado, agenda o mesmo e procede ao respetivo pagamento.

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FNS2024: Excesso de regulação não é solução para aplicação de IA

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2024

José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), subiu ao palco do Fórum Nacional de Seguros onde respondeu às questões que mais inquietam o setor.

O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), José Galamba de Oliveira, acredita que “o excesso de regulação da União Europeia “não é a solução” para aplicar tecnologias de inteligência artificial nas operações das seguradoras.

Em entrevista na 3.ª edição do Fórum Nacional de Seguros, evento organizado pelo ECOseguros e pela Zest, José Galamba de Oliveira partilhou a sua perspetiva sobre o uso de IA nos seguros: defende que deve caber a cada empresa a responsabilidade de aplicar ética e corretamente as IA – até porque a incorreta aplicação pode abalar a sua reputação – e considera que aplicação ética das IA está no ADN dos seguros.

Veja aqui a entrevista na íntegra a José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores.

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EDP assegura contrato para venda de energia verde nos EUA

  • Lusa
  • 10 Julho 2024

O projeto deverá entrar em operação em 2025. A energia verde será produzida por um projeto solar de 150 MWac no condado de Fulton, Estado do Ilinóis, nos EUA.

A EDP Renováveis (EDPR) assegurou um contrato de 15 anos com uma sociedade tecnológica para a venda de 90% da energia verde produzida através de um projeto solar nos Estados Unidos, foi comunicado esta quarta-feira ao mercado.

A EDP, através da sua subsidiária EDP Renováveis […] assegurou um ‘Power Purchase Agreement’ (PPA) de 15 anos com uma sociedade tecnológica para a venda de 90% da energia verde produzida por um projeto solar de 150 MWac no condado de Fulton, Estado de Ilinóis, nos Estados Unidos da América”, lê-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Este projeto, que deverá entrar em operação em 2025, representa, segundo a elétrica, uma oportunidade para expandir os 3,1 gigawatts (GW) de capacidade solar em operação e em construção na América do Norte. A EDP disse, na mesma nota, continuar a reforçar o seu perfil de baixo risco e a estratégia de crescimento, baseadas em projetos competitivos de longo prazo.

Na sessão desta quarta da bolsa, as ações da EDP subiram 0,76% para 3,56 euros.

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Demissão dos gestores da Aicep foi uma questão de opção e “confiança”

O ministro da Economia garantiu que Madalena Oliveira e Silva, ex-AICEP escolhida para nova administração, "nunca teve verificação de incentivos" e "está completamente imunizada" na Operação Maestro.

A dissolução da anterior administração da AICEP, para nomear uma nova equipa liderada por Ricardo Arroja foi uma decisão motivada por uma questão de opção do novo ministro da Economia, que quis indicar uma equipa da sua confiança, justificou esta quarta-feira Pedro Reis, na audição do Ministro de Economia, sobre a dissolução do Conselho de Administração da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, a pedido do PS.

“Não me ouvirão uma crítica à anterior administração da AICEP. Não foram essas as razões que me levaram a pedir a dissolução”, garantiu o ministro da Economia, justificando a decisão com a necessidade de “um novo impulso” e referindo que era importante normalizar o espaço que existe de nomear equipas de confiança”.

É uma questão de confiança e quando muito uma questão de opção”, reforçou, afastando que a decisão de afastar os anteriores membros da administração se deve a motivações políticas.

Pedro Reis reiterou que este “é um ciclo novo”, em que o “processo de internacionalização e captação de investimento mudou por completo”, com o governante a mostrar grande confiança na missão da AICEP na promoção no exterior e na aposta na marca Portugal.

Quanto à escolha de Ricardo Arroja, o ministro elogiou o currículo internacional do economista, assim como a sua experiência na temática multilateral na exportação e internacionalização, assim como o seu papel no setor financeiro.

Madalena Oliveira e Silva “completamente imunizada” na Operação Maestro

Questionado pelo deputado do PS sobre a escolha de Madalena Oliveira e Silva, então quadro da AICEP e ex-administradora da AICEP entre abril de 2017 e junho de 2023, para seguir para a nova administração, e o seu eventual envolvimento na Operação Maestro, uma vez que estava na agência enquanto decorreu o alegado esquema fraudulento de obtenção, desde 2015, de milhões de euros para 14 projetos cofinanciados por fundos europeus, e que envolveu também a AICEP, Pedro Reis garantiu que Madalena Oliveira e Silva “nunca teve verificação de incentivos” e “está completamente imunizada sobre essa matéria”.

Uma auditoria aos serviços com alguma responsabilidade nas fraudes em investigação no âmbito da Operação Maestro, que investiga o empresário Manuel Serrão e o alegado uso fraudulento de fundos europeus, revelada esta terça-feira concluiu que houve “insuficiências” de gestão que vão obrigar à devolução de 30 milhões de euros de fundos europeus já pagos. O ministro da Economia deverá agora “ponderar ações adicionais”, nomeadamente disciplinares, na Aicep.

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Instituto da Segurança Social admite que lay-off na Autoeuropa só foi validado na 2.ª feira

  • Lusa
  • 10 Julho 2024

A Autoeuropa justificou o recurso ao lay-off com motivos estruturais e tecnológicos. O regime afetou 3.742 dos 4.900 trabalhadores da empresa durante oito dias em junho e de 13 dias em julho.

O presidente do Instituto da Segurança Social (ISS) afirmou esta quarta-feira que o lay-off na Autoeuropa só foi validado na segunda-feira, mas admitiu que este estava praticamente aprovado desde que a empresa apresentou o pedido cumprindo os requisitos formais.

“O processo, digamos, estava de alguma forma validado do ponto de vista substantivo desde o momento em que a empresa apresentou os requisitos formais”, disse Octávio Oliveira, reconhecendo que houve alguns atrasos processuais para se fazer o enquadramento de trabalhadores que se encontravam de baixa médica.

Segundo Octávio Oliveira, a Segurança Social validou o pedido da fábrica de automóveis da Autoeuropa no passado dia 8 de julho (segunda-feira), prevendo-se que os valores devidos pela Segurança Social no âmbito do lay-off sejam processados no próximo dia 17 de julho e que o respetivo pagamento seja efetuado em 26 de julho.

O presidente do ISS respondia a perguntas dos deputados numa audição da Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, a requerimento do grupo parlamentar do PCP, sobre as consequências do lay-off junto dos trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa e das empresas fornecedoras.

Na intervenção inicial, a deputada do PCP Paula Santos tinha manifestado “perplexidade” pelo facto de o lay-off ter sido aplicado aos trabalhadores da fábrica de automóveis de Palmela, no distrito de Setúbal, ainda antes de o pedido da empresa nesse sentido ter sido validado pelo ISS.

Durante a audição, Octávio Oliveira lembrou que a administração da empresa justificou o recurso ao lay-off com motivos estruturais e tecnológicos, previstos na lei, e que a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa aceitou a aplicação do mesmo, na sequência de uma cordo em que a empresa se comprometeu a completar os salários dos trabalhadores a 100%, no que respeita ao salário e subsídio de turno.

A fábrica da Autoeuropa, em Palmela, no distrito de Setúbal, decidiu aplicar o regime de lay-off a 3.742 dos 4.900 trabalhadores da empresa num período de oito dias no mês de junho e de 13 dias no mês de julho, no âmbito de um processo de descarbonização e alterações tecnológicas de infraestruturas da fábrica, que são necessárias para a produção de novos modelos de automóveis.

Em negociação prévia com a Comissão de Trabalhadores, a Autoeuropa comprometeu-se a pagar, na íntegra, o salário e o subsídio de turno a todos os trabalhadores durante a aplicação do regime de lay-off.

Questionado pela deputada Ana Paula Bernardo (PS), sobre a evolução do lay-off no país, o presidente do ISS revelou que em 2022 recorreram a este instrumento .068 entidades empregadoras, com um total de 89.476 beneficiários, o que se traduziu num encargo de 132 milhões de euros.

Octávio Oliveira acrescentou que em 2023 recorreram ao lay-off 2.479 entidades, com um total 33.845 beneficiários e um encargo de 31 milhões de euros. Este ano, ainda segundo o presidente do ISS, até ao passado mês de junho, já recorreram ao lay-off 21.776 entidades empregadoras, a que corresponde um encargo de 23 milhões de euros.

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Generali e Sompo interessadas na seguradora Hiscox

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2024

As cotações da seguradora baseada na Bermuda deram um salto na Bolsa de Londres após notícias de uma possível aquisição e a alta mantém-se para a companhia vocacionada para cobrir riscos especiais.

A cotação das ações da seguradora Hiscox subiram mais de 10% na segunda-feira após ter sido revelado pelo jornal Insurance Age do interesse pela sua aquisição por parte da italiana Generali e pelo lado da japonesa Sompo.

Após a subida, que se manteve nos últimos dois dias, valor das ações indicou uma capitalização bolsista de 4,26 mil milhões de libras e um price to earnings ratio de 7,69. Vendeu cerca de 3,6 mil milhões de dólares em 2023, lucrando líquido 626 milhões.

A Hiscox tem a BlackRock como maior acionista com 3,4% e uma dispersão de capital de quase 95%. É representada em Portugal pela Innovarisk Seguros e apresenta-se como uma das seguradoras de nicho com maior notoriedade e com grande presença no mercado de Londres, nomeadamente na Lloyd’s. Ainda em Portugal, detém um hub em Lisboa com mais de 300 colaboradores a trabalhar para toda a Europa.

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Semana de 4 dias de trabalho? “Queiramos ou não, tema já está em discussão”, diz Pedro Reis

Ministro da Economia admite que é inevitável uma discussão séria sobre a semana de quatro dias e o impacto nas empresas e na economia.

Quer se queira ou não a discussão sobre a semana de quatro dias de trabalho irá mesmo acontecer em Portugal e o ministério da Economia será “um ator ativo nessa discussão”. A garantia é do ministro Pedro Reis, que destaca que é fundamental que o país esteja alinhado a nível internacional.

“A semana de 4 dias, queiramos ou não pôr o tema à discussão, o tema entra à discussão. Já está em discussão no mundo”, referiu Pedro Reis, no Parlamento, acrescentando que “tem que ser feita uma discussão séria para ver o que semana de 4 dias comporta, implica, impacta” e “é neste tempo.”

Questionado sobre este tema pelo Livre e, mais tarde, confrontado pelo Chega, Pedro Reis adiantou que concorda com o que o primeiro-ministro diz sobre este tema e “para salvaguardar a profundidade da discussão que é preciso fazer temos que ir mais a fundo.”

O governante, que tutela a pasta da Economia, referiu que isto poderá implicar alguma “plasticidade” de alguma forma de trabalhar, notando ainda que a pandemia trouxe mudanças significativas, como o trabalho híbrido, novas tendências que não irão desaparecer.

Para Pedro Reis é, no entanto, fundamental garantir que “estas medidas são tomadas em alinhamento o mais internacional possível.”

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Campanha que apela à adoção de crianças nos EUA por causa das armas com assinatura portuguesa

  • + M
  • 10 Julho 2024

A campanha marca presença em outdoors em Londres, Madrid, Paris e Lisboa, e vai continuar a ser implementada em mercados selecionados. Conta também com um vídeo que visa reforçar a mensagem.

A agência portuguesa Stream and Tough Guy, em parceria com a Atlantic New York (cofundada pelo português João Coutinho) é a responsável por assinar “Save us from the USA”, campanha contra a violência das armas nos Estados Unidos da América (EUA), que está a dar que falar na comunicação social internacional.

São várias as publicações, principalmente dentro do setor do marketing, que publicaram artigos sobre a campanha que apela a que pessoas de outros países adotem crianças norte-americanas e as resgatem da violência das armas, como a Campaign ou a Newsweek.

A campanha, ao estilo de anúncios clássicos de jornais, marca presença em outdoors nas cidades de Londres, Madrid, Paris e Lisboa, sendo que vai ser dada continuação à sua implementação em mercados selecionados a nível global, segundo nota de imprensa.

“Os EUA não conseguem salvar as suas crianças da violência das armas, por isso dirigimos este apelo a pessoas de outros países: por favor, salvem estas crianças dos EUA. Considere adotar uma criança americana“, lê-se nos outdoors da campanha.

A campanha conta também com um vídeo que visa reforçar a mensagem e que está disponível no YouTube, redes sociais e site da campanha. Vai também chegar ao país norte-americano através de paid media em redes sociais como Facebook, Instagram e YouTube.

A campanha é lançada pela organização norte-americana Change the Ref, que se insurge contra a violência provocada por armas de fogo, e que foi co-criada por Manuel e Patricia Oliver, cujo filho foi assassinado num tiroteio escolar em 2018.

“Depois de seis anos implorando, exigindo e sugerindo opções para minimizar a violência das armas no nosso país, não temos mais entidades que nos poderiam ajudar. A nação tornou-se insensível à realidade absurda de pessoas inocentes que são baleadas porque um grupo de políticos decidiu vender as suas almas à indústria das armas. Hoje, chamamos a atenção internacional com a principal intenção de revelar um sistema corrupto que glorifica as armas acima de tudo”, dizem Manuel e Patricia Oliver, citados em comunicado.

Segundo se refere em nota de imprensa, citando dados da KFF, a violência com armas de fogo é a principal causa de morte entre crianças nos EUA, onde a taxa de mortalidade infantil e adolescente é 28,6 vezes maior do que em “nações comparáveis”.

Embora haja hoje em dia mais campanhas e movimentos anti-armas do que nunca, os EUA continuam a ser um lugar inseguro para crianças, graças aos legisladores financiados que se recusam a fazer algo para travar a epidemia de violência das armas“, acrescenta-se na mesma nota.

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Trabalhadores do Alfeite preocupados com situação do estaleiro

  • Lusa
  • 10 Julho 2024

Trabalhadores pediram uma reunião com Nuno Melo para saber que medidas estão a ser estudadas para resolver a situação do estaleiro que o governante centrista disse estar “tecnicamente falido”.

A comissão de trabalhadores do Arsenal do Alfeite pediu esta quarta-feira ao ministro da Defesa uma reunião para saber que medidas estão a ser estudadas para resolver a atual situação financeira do estaleiro, que querem manter público.

“Ficámos preocupados quando o senhor ministro disse que tinha pedido que fosse estudada a situação do Arsenal e que as medidas podem ser controversas e aí ficámos muito preocupados com o que é que o Governo poderá querer fazer com o Arsenal porque só faz sentido um Arsenal do Alfeite público, ao serviço do país, dos trabalhadores e da Marinha”, disse à Lusa António Pereira, membro da comissão de trabalhadores.

Os trabalhadores do Arsenal do Alfeite reuniram-se esta quarta em plenário geral em frente ao Ministério da Defesa para exigir a realização de uma reunião com o ministro da Defesa, Nuno Melo, com o objetivo de tentar perceber que medidas estão a ser estudadas para resolver a situação do estaleiro que o governante centrista disse ter recebido “tecnicamente falido”.

António Pereira salientou que os trabalhadores não sabem que medidas estão a ser analisadas mas rejeitou uma eventual privatização: “Não queremos que seja a solução para um estaleiro que tem como cliente potencial a Marinha, aqui até está em causa a questão da soberania nacional”. O membro da comissão de trabalhadores realçou que “o diagnóstico está feito” e que falta um governo “que queira de facto de uma vez por todas investir no Arsenal”.

António Pereira alertou que o estaleiro necessita de meios humanos, uma vez que conta atualmente com 400 trabalhadores que muitas vezes são deslocados de “grandes projetos”, mais demorados, para ir resolver reparações urgentes da Marinha o que muitas vezes prejudica o cumprimento de prazos.

Além de serem apenas 400, António Pereira salientou que recentemente foram admitidos alguns trabalhadores novos, que necessitam de ser formados e a média de idades ronda os 50 anos – pessoas que poderão pedir a reforma sem conseguir passar conhecimentos técnicos a quem entrou.

Os trabalhadores aguardam agora que o ministro da Defesa, Nuno Melo – que se encontra em Washington, nos Estados Unidos da América, no âmbito da cimeira da NATO – os receba. No passado dia 25 de junho o ministro da Defesa Nacional afirmou que recebeu o Arsenal do Alfeite “tecnicamente falido” e que contraiu empréstimos de cerca de dois milhões de euros para pagar salários e cumprir obrigações fiscais.

Recebemos um Arsenal do Alfeite tecnicamente falido, com inúmeros navios retidos muito acima do prazo previsto para a sua manutenção, causando um dano grande para o cumprir de missões, para a eficácia da Marinha Portuguesa mas a que teremos de dar resposta”, anunciou.

Na altura, o governante e presidente do CDS-PP disse ter pedido que lhe fosse apresentado, no prazo de 30 dias, um conjunto de “possibilidades de saneamento da situação trágica financeira atual do Arsenal do Alfeite e propostas quanto a possíveis medidas que tenham em vista um outro modelo que garanta à Marinha portuguesa o que a Marinha necessita”.

O Arsenal do Alfeite já atravessou, no passado, graves problemas financeiros que se chegaram a traduzir em atrasos de salários e até do subsídio de Natal em 2020 aos mais de 400 trabalhadores que constituem esta empresa, responsável pela reparação e manutenção dos navios da Marinha portuguesa.

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