Banco de Portugal paga 192 milhões à Fidelidade para instalar nova sede na antiga Feira Popular

Já foi assinado o acordo para a compra de um dos edifícios do projeto EntreCampos, nos terrenos da antiga Feira Popular, em Lisboa. Banco de Portugal poupará 5 milhões por ano ao concentrar serviços.

A Fidelidade, através da sua subsidiária Fidelidade – Property Europe, SA., assinou esta sexta-feira com o Banco de Portugal o contrato-promessa de compra e venda de um dos edifícios nos terrenos da antiga Feira Popular na zona de Entrecampos, em Lisboa.

Os antigos terrenos da Feira Popular de Lisboa darão lugar ao projeto EntreCampos. O edifício junto à estação ferroviária ainda não está construído, mas pertencerá ao Banco de Portugal.

O imóvel tem uma área bruta de construção de cerca de 32 mil metros quadrados e um valor de venda de 191,99 milhões de euros, com a concretização final da transação prevista para o final de 2027, como o ECO noticiou em primeira mão em outubro do ano passado.

Com esta aquisição, o Banco de Portugal concentrará todos os seus serviços de escritórios, atualmente dispersos por quatro localizações em Lisboa. O valor do investimento, ressalva em comunicado a instituição liderada por Mário Centeno, “correspondente ao limite inferior das avaliações independentes realizadas e, assim, [protege] da melhor forma o interesse público”.

“A concretização desta aquisição vai ao encontro das necessidades do BdP nos planos funcional e institucional e representa o culminar de um processo com mais de quatro décadas de procura de uma localização única na cidade de Lisboa. A concentração de serviços permitirá reduzir os custos operacionais anuais em mais de cinco milhões de euros. A posterior alienação de património imobiliário do BdP financiará uma parte substantiva do investimento”, resume.

Já para a Fidelidade, “o projeto EntreCampos, localizado nos terrenos da antiga Feira Popular, representa uma visão revitalizadora daquela área central de Lisboa. Foi distinguido como “Best New Mega Development” nos MIPIM Awards 2025, um prémio que reconhece a sua abordagem inovadora e sustentável ao desenvolvimento urbano”, afirma a empresa em comunicado.

Segundo a seguradora, o espaço foi “concebido para se fundir com a cidade promovendo a integração da comunidade local através de zonas de passagem e espaços públicos inseridos na malha urbana. “alia eficiência energética ao uso pioneiro da geotermia e beneficia de uma localização privilegiada, num dos pontos de Lisboa mais bem servidos em termos de mobilidade”, conclui a Fidelidade

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Produção industrial afunda 5,5% em março

  • Joana Abrantes Gomes
  • 2 Maio 2025

Produção industrial inverteu o aumento registado em fevereiro, com a energia a ter "o contributo mais influente”. Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas negativas.

O Índice de Produção Industrial registou uma descida homóloga de 5,5% em março, após o crescimento de 1,2% no mês anterior, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Excluindo o agrupamento de energia, o indicador passou de um aumento de 2,1% em fevereiro para uma quebra de 4,3% em março.

Índice de Produção Industrial

Fonte: INE

No mês em análise, as indústrias transformadoras tiveram um decréscimo de 5%, que compara com um crescimento de 2,2% em fevereiro.

De acordo com o gabinete estatístico, “todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas negativas, e mais desfavoráveis do que as observadas no mês anterior“.

Enquanto a energia apresentou “o contributo mais influente” para a variação do índice total (-2,0 pontos percentuais), originado por uma taxa de variação de -10,5% (-3,7% no mês anterior), o agrupamento de bens de consumo registou o “maior agravamento”, ao passar de um aumento de 4,4% em fevereiro para um recuo de 4,6% em março, contribuindo com -1,4 pontos percentuais.

Já os agrupamentos de bens intermédios e de bens de investimento contribuíram com -1,1 pontos percentuais e -1,0 pontos percentuais, em resultado de taxas de variação de -3,3% e -5,4% (3,1% e -3,3% no mês anterior), respetivamente.

Em termos mensais, a produção industrial registou uma variação de -4% em março, depois de ter subido 4,7% no mês anterior.

Considerando o primeiro trimestre, o índice agregado diminuiu 2,4% face ao trimestre homólogo (no trimestre anterior verificou-se uma queda de 0,4%).

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Euribor cai a três meses para novo mínimo, desce a 12 meses e sobe a seis meses

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Esta sexta-feira, as taxas Euribor desceram a três meses para 2,142% e a 12 meses para 2,045%. A seis meses, subiram para 2,143%.

A Euribor desceu esta sexta-feira a três e 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde dezembro de 2022, e subiu a seis meses. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,142%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,143%) e acima da taxa a 12 meses (2,045%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou, ao ser fixada em 2,143%, mais 0,014 pontos.
  • Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor baixou, ao ser fixada em 2,045%, menos 0,004 pontos do que na quarta-feira.
  • A Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março, também recuou, para 2,142%, menos 0,014 pontos e um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,52% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,50% e 25,72%, respetivamente.

Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mas mais intensamente que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses). A média da Euribor a três, seis e a 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%. A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 5 e 6 de junho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Previsão de crescimento de 2,4% do Governo é “provável”, mas não “prudente”, diz Conselho das Finanças Públicas

Portugal atualizou a previsão de crescimento da economia em relatório submetido a Bruxelas. Conselho das Finanças Públicas alerta para a incerteza do cenário internacional.

O Governo prevê que a economia portuguesa cresça 2,4% este ano, segundo a informação que submeteu a Bruxelas. Uma projeção que o Conselho das Finanças Públicas (CFP) admite ser possível, mas que considera não ser “prudente”, de acordo com a análise divulgada esta sexta-feira pela instituição liderada por Nazaré da Costa Cabral.

“A previsão de um crescimento de 2,4% em 2025 afigura-se como provável, mas não prudente. Esta avaliação resulta da ponderação dos riscos do cenário do Ministério das Finanças, a incerteza do panorama macroeconómico atual e as projeções existentes para a economia portuguesa“, refere o parecer do CFP.

Os Estados-Membros tinham até quarta-feira, dia 30 de abril, para enviar à Comissão Europeia o relatório anual de progressos do Plano Orçamental Estrutural de Médio Prazo, tendo sido pedido um parecer à instituição que analisa as contas públicas portuguesas.

De acordo com o CFP, o Ministério das Finanças – que até ao momento não divulgou o relatório – atualizou a projeção de crescimento da economia portuguesa dos 2,1% inscritos no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) para 24%, como previsto no programa eleitoral da Aliança Democrática (AD).

“É de referir que o cenário de crescimento apresentado é superior às projeções mais recentes para a economia portuguesa apresentadas por outras instituições”, alerta a entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral.

O CFP aponta ainda que a previsão “assenta num crescimento previsto do consumo público significativamente superior à projeção média das instituições de referência” e que “a atualidade das hipóteses externas pode ter sido comprometida pela sua data de atualização ser a 26 de março”.

Também, no caso da inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), a previsão do Ministério das Finanças (2,4%) é, também, a mais elevada entre as disponíveis, “identificando-se um risco descendente associado à cotação recente nos mercados internacionais do preço do petróleo e à apreciação expressiva da taxa de câmbio do euro, não refletidas nas hipóteses do exercício”.

Nas previsões divulgadas em abril, o CFP apontou para um crescimento de 2,2% este ano.

CFP diz que Finanças não esclareceram metodologia sobre despesa líquida

O CFP defende um protocolo entre a entidade e o Ministério das Finanças sobre a metodologia de cálculo da despesa líquida, indicador fundamental na avaliação de Bruxelas.

“As dificuldades na estimativa da despesa líquida aqui refletidas reforçam a necessidade de um protocolo entre o CFP e o Ministério das Finanças (MF). Não obstante solicitado pelo CFP, o MF não explicou a metodologia seguida nem forneceu os dados necessários para suportar a estimativa, sobretudo das MDR [medidas discricionárias de receita] de IRS e ISP”, refere.

A instituição adverte que a estimativa de crescimento da despesa líquida em 2024 é sensível à quantificação das medidas discricionárias de receita, que penalizaram a evolução do indicador de despesa líquida, e que utilizou uma quantificação “não totalmente coincidente” com a do Ministério das Finanças.

Segundo o CFP, a despesa primária financiada com fundos nacionais líquida de cofinanciamento de programas financiados pela UE, elementos cíclicos de despesas relativas a prestações de desemprego, medidas pontuais e outras medidas temporárias, cresceu 10,1% em termos nominais em 2024, ou seja, mais do que os 9% considerados no plano de médio prazo antes das medidas discrionárias de receita.

Quando se consideram, a despesa líquida o crescimento é maior, situando-se num intervalo entre 11,6% a 12,5%, contra o aumento de 11,8% previsto na trajetória aprovada.

Para aproximar a metodologia de quantificação, o CFP propõe ter acesso “a informação da receita fiscal suficientemente granular“, que lhe permita ter uma “visão critica relativamente às estimativas apresentadas pelo MF e elaborar estimativas próprias, consoante o mais adequado”.

Para a instituição, este é também um “desiderato de transparência, vertido na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), e reflete uma necessidade cada vez mais evidente de quantificação de impacto de medidas de política, cuja metodologia seja verificável e validável“.

Defende, assim, a necessidade de ser adotada uma nova regra nacional supletiva ao enquadramento europeu, tal como a presidente da instituição já tinha assinalado em entrevista ao ECO.

(Notícia atualizada às 12h34)

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Dívida pública engorda 7,5 mil milhões de euros no primeiro trimestre do ano

O stock da dívida pública cresceu 2,8% nos primeiros três meses do ano para mais de 278 mil milhões de euros, alcançando assim o montante mais elevado desde setembro de 2023.

A dívida pública atingiu em março o valor mais elevado desde setembro de 2023, fixando-se em 278,3 mil milhões de euros, equivalente a 96,3% do PIB, após um aumento mensal de 0,4%, que se traduziu em mais mil milhões de euros face a fevereiro.

Em termos homólogos, o stock da dívida pública registou um aumento de 3,2% (2,4 mil milhões de euros) em março, completando seis meses consecutivos de subidas anuais, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

No acumulado do primeiro trimestre, a dívida pública na ótica de Maastricht cresceu 2,8% (7,5 mil milhões de euros), pressionada por fatores estruturais e conjunturais.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Segundo o Banco de Portugal, a dívida pública engordou em março, sobretudo por conta do “aumento dos Certificados de Aforro (+0,7 mil milhões de euros), dos títulos de dívida (+0,2 mil milhões de euros) e dos empréstimos (+0,1 mil milhões de euros).”

A tendência de crescimento da dívida pública contrasta com a evolução do PIB, que no primeiro trimestre registou um abrandamento face ao último trimestre de 2024, com a economia a registar um crescimento homólogo de 1,5% entre janeiro e março, após ter crescido 2,1% no último trimestre de 2024.

O Banco de Portugal destaca ainda que “os ativos em depósitos das administrações públicas totalizaram 18,8 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 1,3 mil milhões de euros relativamente a fevereiro”, e que deduzida desses depósitos, a dívida pública diminuiu cerca de 200 milhões de euros, para 259,5 mil milhões de euros.

Recorde-se que a República fechou o ano com uma dívida pública equivalente a 94,9% do PIB, e em março esse rácio subiu 1,4 pontos percentuais para 96,3% do PIB.

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ONE celebra 20 anos a empoderar mulheres

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 2 Maio 2025

A ONE celebra 20 anos de ligação com as mulheres. Uma história de estilo e significado que ganha novo brilho neste Dia da Mãe — um tributo a quem nos dá tempo, todos os dias.

Há marcas que acompanham gerações. Que fazem parte da rotina, da personalidade e até dos momentos especiais. A ONE é uma dessas marcas. Nascida em 2004 com a missão de democratizar o acesso à bijutaria e relojoaria de design, tornou-se, em duas décadas, uma referência no universo dos acessórios femininos em Portugal.

Ao longo destes 20 anos, reinventou-se sem nunca perder o foco: criar peças com identidade, qualidade e propósito. Atravessou tendências, abraçou novas tecnologias, interpretou os desejos das consumidoras e fez da versatilidade o seu principal trunfo. Hoje, continua a ser uma marca feita por e para mulheres, atenta ao mundo, conectada com as emoções e alinhada com os tempos.

A história da ONE cruza-se com a de tantas mulheres que encontraram nas suas peças uma forma de expressar quem são — e quem querem ser. Ana Rita Frazão, CEO da marca, fala com entusiasmo sobre esse percurso: “A nossa relação com as mulheres é muito próxima. Desde sempre que quisemos ser mais do que uma marca de acessórios. Queremos ser cúmplices, estar presentes nos pequenos e grandes momentos, ajudar a contar histórias.”

A estratégia da ONE assenta em três pilares fundamentais: design, acessibilidade e inovação. Com mais de 500 pontos de venda e uma forte presença digital, tem vindo a consolidar a sua posição não apenas em Portugal, mas também noutros mercados europeus e em comunidades de língua portuguesa. “Expandir a marca para fora tem sido um grande desafio, mas também uma enorme validação do que construímos até agora. Estamos focados na Europa. E mesmo dentro da Europa, cada mercado tem as suas especificidades, e isso obriga-nos a adaptar a nossa estratégia, sem perder a essência da ONE. Mas a experiência tem sido muito positiva e cheia de aprendizagens. A nossa mais recente entrada foi através do marketplace Fashion Days, é uma das principais plataformas de e-commerce de moda e lifestyle da Europa de Leste, operando em diversos mercados como Roménia, Bulgária e Hungria”, reforça.

A comunicação emocional, próxima e autêntica, tem sido um dos motores deste crescimento, ao lado de uma abordagem comercial ágil e criativa.

Mas nem tudo foram vitórias fáceis. A crise financeira de 2008, a ascensão do e-commerce, as transformações no retalho físico e, mais recentemente, a pandemia de Covid-19, obrigaram a equipa a adaptar-se, muitas vezes em tempo real. “Houve momentos difíceis, claro, mas também foram esses momentos que nos fortaleceram. Aprendemos a ouvir melhor, a responder mais depressa, a ousar”, afirma Ana Rita Frazão.

A ousadia materializa-se, por exemplo, na entrada no segmento dos smartwatches, numa altura em que muitas marcas tradicionais ainda hesitavam em apostar na tecnologia. Ou nas colaborações com figuras públicas e influenciadoras digitais, como Helena Coelho, que ajudaram a marca a conquistar novas audiências sem perder autenticidade. Também o investimento em campanhas com rostos reais e mensagens de empoderamento tem reforçado a ligação emocional com o público.

O 20º aniversário é, por isso, uma afirmação de maturidade e de ambição. Ao longo de 2025, a ONE irá apresentar uma série de novidades que incluem novas coleções comemorativas, ações de proximidade com os clientes e um reforço da presença internacional. A par disso, haverá um novo posicionamento da marca que pretende refletir não só a sua herança, mas também a sua visão de futuro. “Queremos continuar a crescer com propósito, mantendo-nos fiéis àquilo que nos trouxe até aqui: ouvir as mulheres, respeitar o seu ritmo e oferecer-lhes peças que as representem em todas as fases da vida”, sublinha Ana Rita Frazão.

Com uma equipa maioritariamente feminina e uma liderança que aposta na empatia, na escuta ativa e no equilíbrio, a ONE prepara-se para entrar numa nova década com a confiança de quem sabe o seu valor — e o das mulheres que a escolheram nestes 20 anos.

Ana Rita Frazão

“Todas as nossas peças são desenhadas em Lisboa, uma cidade que respira sofisticação e inovação — e essa essência reflete-se no nosso design e traz muita alma e personaliza-a, pois, tem também a ver com quem está por trás da marca e do produto. Depois, há 20 anos de história e expertise, sustentados por uma equipa de desenvolvimento de produto que está connosco desde o primeiro dia. Isso garante um padrão de qualidade irrepreensível, o banho a ouro de 18 quilates das joias, mecanismo japonês dos relógios. Além disso, contamos com um serviço de assistência técnica interna, o que nos permite prolongar a vida dos produtos, ao invés de simplesmente substituí-los. Mas, acima de tudo, a ONE é sobre empoderamento. Os nossos acessórios acompanham as mulheres nos momentos mais marcantes da vida. Que outra marca está presente no Dia da Mãe, nas prendas de Natal mais importantes e naquele relógio e par de brincos que dão a confiança para o dia-a-dia? Acreditamos realmente que estamos a trabalhar emoções e é muito importante não esquecer todos esses momentos que contam”, destaca a CEO.

Porque, afinal, há marcas que resistem ao tempo. E há outras, como a ONE, que sabem crescer com ele.

Sexto espaço da marca chega ao Vasco da Gama, em Lisboa

Depois de Braga (Braga Parque), Porto (NorteShopping), Cascais (CascaisShopping), Oeiras (Oeiras Parque) e Lisboa (no Centro Colombo), a ONE abriu a sua sexta loja, a segunda em Lisboa, desta vez no Centro Vasco da Gama, no Parque das Nações. Trata-se de uma pop-up store, no piso zero do centro comercial, mesmo em frenta à Rituals, one é possível encontrar as peças de joalharia e relojoaria da marca.

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Rádios locais boicotam campanha eleitoral por não terem tempos de antena

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Em causa está a não atribuição dos tempos de antena às rádios locais, que apenas os podem transmitir nas eleições autárquicas. Cobertura será limitada a "informações básicas" sobre as legislativas.

As rádios locais vão fazer boicote à campanha para as eleições legislativas de 18 de maio em protesto pela não atribuição dos tempos de antena, anunciou esta sexta-feira a Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR).

Em declarações à Lusa, o presidente da APR, Luís Mendonça, avançou que as rádios locais vão deixar de fazer as entrevistas e debates com todos os candidatos do distrito, limitando-se apenas a noticiar “informações básicas” sobre as legislativas.

Segundo Luís Mendonça, este boicote já foi feito também no ano passado, durante a campanha eleitoral para as legislativas de março de 2024, tendo na altura cerca de uma centena de rádios aderido ao protesto, um número que a associação estima que este ano seja idêntico.

Em causa está a não atribuição dos tempos de antena às rádios locais, que apenas os podem transmitir nas eleições autárquicas.

“Durante bastantes anos temos vindo a falar com o Governo e também com a Assembleia da República que as rádios locais acompanham todos os momentos eleitorais, dão voz aos candidatos e fazemos debates e entrevistas com os candidatos de cada um dos distritos, mas em contrapartida não temos tempos de antena que são distribuídos às rádios locais apenas nos momentos das eleições autárquicas”, disse o presidente da associação.

Luís Mendonça afirmou que as rádios locais pretendem que os tempos de antena sejam também estendidos “a todos os momentos eleitorais e não só às autárquicas”.

“Isto é uma luta que a Associação Portuguesa de Rádio e Difusão tem vindo a fazer ao longo de vários anos e que não tem tido resposta”, frisou, dando conta que o primeiro boicote foi feito nas europeias de 2019, “mas como não sortiu qualquer efeito, foi decidido centralizar mais num momento em que é mais próximo”.

Com este boicote, sustentou, os candidatos em cada distrito “deixam de ter a sua voz, pelo menos nas rádios locais”.

O responsável explicou a importância dos tempos de antena, uma vez que é uma forma das rádios locais conseguirem algum apoio financeiro: “Esta é uma importância grande porque, quando se fala muito em dificuldades que os órgãos de comunicação social neste momento estão a passar, era uma forma de fazer chegar alguma verba financeira às rádios porque os tempos de antena são pagos pelo Estado Português”.

Luís Mendonça disse ainda que os partidos políticos já começaram a perceber a reivindicação das rádios locais, tendo em conta que o atual Governo colocou esta medida do programa de apoio aos órgãos de comunicação social locais, mas ainda não foi concretizada.

O presidente da APR precisou que o PS também colocou no programa eleitoral a medida para que os tempos de antena sejam estendidos a todas as rádios locais.

“Por isso para nós continua a fazer sentido continuar o boicote porque, enquanto não estiver implementada, achamos que não podemos deixar de baixar os braços”,sublinhou.

A campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio começa no domingo.

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O Futuro da Europa em discussão no 2º ECO Local

  • Local Online
  • 2 Maio 2025

O ciclo de debates ECO Local vai agora ter uma 2.ª paragem em Coimbra, na manhã de 9 de Maio. O Futuro da Europa será o mote deste segundo encontro.

A segunda edição do ECO Local, uma iniciativa do ECO e do Local Online, com o apoio da Tabaqueira, acontece em Coimbra, com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra. O futuro da Europa é o mote deste segundo encontro. A abertura da conferência será feita por José Manuel Silva, presidente da Câmara Municipal de Coimbra. Rita Júdice, Ministra da Justiça, fará a sessão de encerramento.

A conferência é aberta ao público, mas limitada à lotação da sala. Inscreva-se aqui.

PROGRAMA

10h00 Abertura
Diogo Agostinho, COO do ECO
José Manuel Silva, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra

10h30 O Futuro da Europa
Ana Vasconcelos, Eurodeputada
Carlos Pereira, Deputado
Lídia Pereira, Eurodeputada
Marcelo Nico, Diretor Geral da Tabaqueira
Moderação: Henrique Burnay, Consultor em Assuntos Europeus

11h30 Encerramento
Rita Júdice, Ministra da Justiça

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Apagão obrigou TAP a cancelar 156 voos e atrasou 23 em mais de duas horas. CEO fala em “resposta exemplar”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 2 Maio 2025

Numa comunicação interna, o CEO da TAP, Luís Rodrigues, refere que, ao fim de apenas 24 horas, a companhia aérea já tinha recuperado "a fiabilidade da sua operação".

A falha elétrica que paralisou o país na segunda-feira levou ao cancelamento de 156 voos da TAP. Além disso, outros 23 operaram com atraso superior a duas horas, três foram desviados e outros 16 reprogramados.

Numa comunicação interna da companhia aérea, a que o ECO teve acesso, o CEO da transportadora, Luís Rodrigues, refere que a resposta da TAP “revelou-se exemplar”, por evidenciar “a importância crítica de um centro de operações robusto, resiliente e capacitado para sobreviver” ao apagão.

Ainda assim, o gestor máximo da TAP ressalva que deste episódio podem ser [retiradas] imensas lições que podem revelar-se valiosas no futuro“, reconhecendo nessa nota enviada aos trabalhadores que o apagão energético foi um evento “bastante desafiante”.

O Centro de Operações Integrado assegurou a manutenção plena da sua operacionalidade, sem qualquer afetação decorrente da falha elétrica. A sala permaneceu constantemente alimentada por energia elétrica e com acesso integral à rede informática.

Luís Rodrigues

CEO da TAP

Luís Rodrigues indica que “ao fim de apenas 24 horas”, a companhia aérea recuperou “a fiabilidade da sua operação, implementando um plano de proteção de todos os passageiros afetados e promovendo um aumento de capacidade de voo com uma operação ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance) e alguns voos extra na sua frota”, por forma a assegurar que os passageiros alcançassem os seus destinos finais ainda esta semana.

“Graças ao investimento contínuo em capital humano, infraestrutura tecnológica e processos, o IOC [Centro de Operações Integrado] assegurou a manutenção plena da sua operacionalidade, sem qualquer afetação decorrente da falha elétrica. A sala permaneceu constantemente alimentada por energia elétrica e com acesso integral à rede informática, permitindo aos profissionais em serviço executar as suas funções sem interrupções”, assinala ainda o responsável.

Por outro lado, o CEO da TAP dá conta da “instalação imediata de um Comité de Emergência parcial no seio do IOC”, que “garantiu não só a aceleração de decisões críticas de caráter operacional e financeiro, mas, também, uma proximidade eficaz entre administração e execução, criando um círculo virtuoso de resolução e eficiência”.

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Merlin desvia investimento de Portugal para Espanha devido às restrições dos EUA

'Data center' que a empresa espanhola está a construir na periferia de Lisboa vai arrancar só com um terço da capacidade inicialmente prevista por causa dos limites aplicados pelos EUA a Portugal.

Fotografia divulgada pela Merlin Properties quando anunciou o início da construção de um data center em Castanheira do Ribatejo, no concelho de Vila Franca de XiraMerlin Properties

As restrições aplicadas pelos EUA a Portugal, que impõem um limite na compra de chips para inteligência artificial (IA), acabam de provocar a primeira ‘baixa’. De acordo com a imprensa espanhola, a Merlin Properties decidiu reduzir significativamente a dimensão do investimento em curso na construção de um novo data center na região de Lisboa, reforçando a aposta na vizinha Espanha, que beneficia de uma isenção.

A informação foi avançada pelo diretor executivo da Merlin Properties, Ismael Clemente, durante a assembleia geral de acionistas que decorreu esta segunda-feira, segundo o Cinco Días. O responsável disse que a capacidade inicial do centro de dados em construção em Castanheira do Ribatejo, no concelho de Vila Franca de Xira, foi reduzida de 108 MW (megawatts) para 36 MW por “prudência”, o que representa apenas um terço da capacidade.

Ao mesmo tempo, a empresa irá compensar esta menor ambição em Portugal com um reforço em Espanha: “Tirámos 72 MW que iríamos instalar em Portugal e acrescentámos 78 MW aos ativos localizados em Madrid”, explicou, citado pelo jornal Levante. A decisão representa o primeiro sinal concreto de que a medida aplicada pelos EUA a Portugal já está a prejudicar a competitividade da economia nacional, ao deixar o país isolado em relação aos vizinhos mais próximos.

A decisão dos EUA, tomada ainda pela anterior Administração Biden, está em consulta pública até ao dia 15 de maio, e pode ser alterada, conforme noticiou o ECO em abril. Sobre isso, o líder da Merlin afirmou que o governo dos EUA ainda pode “retificar a classificação” atribuída a Portugal, mas ainda não o fez, pelo que foi mesmo necessário proceder a esta “pequena redução da potência” prevista para o data center de Castanheira do Ribatejo, como forma de prevenção.

Em outubro de 2024, quando anunciou o arranque da construção de um data center na periferia de Lisboa, em parceria com a empresa norte-americana Edged Energy, a Merlin apresentou Portugal como “um mercado estratégico” e considerou que este projeto iria “impulsionar o crescimento da empresa” e colocar o país “numa posição de destaque”.

“O país beneficia de uma localização privilegiada para comunicações por cabos submarinos, uma rede elétrica robusta e energia renovável, num ambiente que favorece o investimento, promove a inovação e oferece fundamentais económicos altamente atrativos”, considerava então o diretor executivo da Merlin, citado em comunicado. Contactada pelo ECO, a Merlin Properties não quis fazer nenhum comentário.

Os EUA decidiram em janeiro criar um sistema de categorização dos países em três níveis, dois dos quais sujeitos a restrições. Enquanto países como Espanha, Itália e França beneficiam de uma isenção, Portugal foi colocado num patamar intermédio e sujeito a uma quota que limita a compra de chips a 50 mil unidades por um período de dois anos, onde se incluem os componentes mais avançados fabricados pela Nvidia. Já o patamar mais restritivo proíbe as exportações para regiões como China e Macau.

(Notícia atualizada às 13h03 para referir que a Merlin Properties não quis comentar publicamente a decisão)

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PIB contrai-se 0,5% no arranque do ano face ao trimestre anterior

O PIB caiu 0,5% no primeiro trimestre comparando com o quarto trimestre de 2024, período em que registou um crescimento de 1,4%. Na comparação homóloga, avançou 1,6%.

O crescimento da economia desacelerou para 1,6% no primeiro trimestre, face a igual período do ano passado, de acordo com dados publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No entanto, o cenário é mais adverso quando comparado com a reta final de 2024, com o Produto Interno Bruto (PIB) a diminuir 0,5%.

Os economistas já esperavam uma forte desaceleração do crescimento da economia, mas nenhuma das projeções apontava para um recuo. As estimativas dos economistas consultados pelo ECO situavam-se num intervalo entre 2,4% e 2,8% na comparação homóloga e 0,1% e 0,6% na comparação em cadeia.

Os dados preliminares do organismo de estatística divulgados esta sexta-feira indicam que comparando com o quarto trimestre de 2024, o PIB diminuiu 0,5,%, após um crescimento de 1,4% no trimestre anterior. Esta evolução resultou da combinação de um contributo nulo da procura interna (após ter sido positiva nos últimos três meses de 2024) e do contributo negativo da procura externa líquida.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

O Banco de Portugal, por exemplo, previa que a taxa de variação em cadeia do PIB fosse de 0,2% no trimestre inicial de 2025. “No primeiro trimestre de 2025, o rendimento disponível nominal deverá reduzir-se 1,2% — revertendo parcialmente o aumento do quarto trimestre — e refletir-se numa retração do consumo privado, já corroborada pelos indicadores de conjuntura disponíveis“, escreveu a instituição liderada por Mário Centeno no “Boletim Económico de março”.

O desempenho face ao último trimestre de 2024, compara com o crescimento de 0,4% na Zona Euro e de 0,3% na União Europeia, de acordo com os dados divulgados pelo Eurostat na quarta-feira. Quando comparado com os primeiros três meses de 2024, a taxa de crescimento nos países da moeda única foi de 1,2% e na UE como um todo de 1,4%.

Na comparação homóloga, a desaceleração prevista concretizou-se, sendo contudo mais acentuada do que a expectativa dos economistas. A economia cresceu 1,6% no arranque do ano, após um crescimento de 2,8% no trimestre precedente.

O INE explica que o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu no primeiro trimestre, em resultado do abrandamento do consumo privado. Paralelamente, o contributo negativo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi “mais acentuado, refletindo a desaceleração das exportações de bens e serviços“.

As exportações cresceram 7,8%, enquanto as importações subiram 7,1% no primeiro trimestre do ano, face ao mesmo período do ano passado, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a semana passada.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

O organismo de estatística dá nota de que a incorporação de nova informação primária no apuramento da estimativa rápida do PIB, nomeadamente no que se refere ao comércio internacional de bens relativo ao quarto trimestre de 2024, levou à revisão em baixa de 0,1 pontos percentuais nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB para o quarto trimestre de 2024.

A divulgação dos dados relativamente à evolução do PIB esteve prevista para quarta-feira, mas foi adiado para esta sexta-feira devido ao apagão que paralisou o país na segunda-feira.

(Notícia atualizada às 11h28)

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Vaticano começa a instalar chaminé no topo da Capela Sistina para conclave que vai escolher novo Papa

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Bombeiros do Vaticano foram vistos no telhado da Capela Sistina a instalar a chaminé, um momento crucial na preparação para o Conclave.

O Vaticano começou a instalar uma chaminé no topo da Capela Sistina em preparação para o Conclave que escolherá o novo Papa, a partir de quarta-feira, observaram esta manhã vários jornalistas de agências internacionais.

A agência Associated Press (AP) descreve que bombeiros do Vaticano foram vistos no telhado da Capela Sistina a instalar a chaminé, um momento crucial na preparação para o Conclave.

A cada duas rondas de votação, as cédulas dos cardeais serão queimadas num forno especial para indicar o resultado ao mundo exterior.

Se nenhum Papa for escolhido, as cédulas são misturadas com cartuchos contendo perclorato de potássio, antraceno e enxofre para produzir fumo preto.

Se houver um escolhido, as cédulas queimadas são misturadas com clorato de potássio, lactose e resina de clorofórmio para produzir fumo branco.

Em 13 de março de 2013, o fumo branco saiu da chaminé naquela que foi a quinta votação do Conclave e o cardeal Jorge Mario Bergoglio foi apresentado ao mundo como Papa Francisco na galeria da Basílica de São Pedro.

A instalação da chaminé ocorreu quando os cardeais chegaram ao Vaticano para mais um dia de discussões pré-Conclave sobre as necessidades da Igreja Católica para o futuro e o perfil de Papa adequado para administrá-la.

Essas consultas incluem todos os cardeais, incluindo aqueles com mais de 80 anos, que não podem votar no próprio Conclave.

Nos últimos dias, os cardeais ouviram relatos sobre a grave situação financeira do Vaticano e tiveram a oportunidade de falar individualmente sobre as prioridades futuras e os problemas que identificaram no pontificado de Francisco.

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