“Prudência” é a palavra-chave para o ano de 2021, diz Fernando Antas da Cunha

O managing partner da Antas da Cunha ECIJA aposta que as áreas com mais movimento no próximo ano serão de laboral e contencioso. Setor da indústria vai ser um dos mais procurados pelos investidores.

Para Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha ECIJA, em 2021 o setor de laboral e contencioso terão bastante movimento. O líder da firma acredita que esta crise, ao contrário das outras, “vai perdurar menos tempo”.

Em termos de investimento estrangeiro, Antas da Cunha afirma que o setor da indústria vai ser um dos mais procurados, considerando as necessidades que se tornaram visíveis face à crise que vivemos.

Que setores, tendo em conta o contexto atual, podem ter mais movimento em 2021?

Sem dúvida, o contencioso e laboral. Ainda assim, prevemos uma estabilização do volume de trabalho nas restantes áreas, ainda que com alguma adaptação quanto ao tipo de operações e processos que temos vindo a realizar. Ainda assim, é claro que a palavra-chave para o ano de 2021 será, prudência.

Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha ECIJAHugo Amaral/ECO

Que tipo de operações podem vir a acontecer?

Acreditamos que esta crise, ao contrário de outras, vai perdurar menos tempo. A nossa perceção, pelas conversas que temos vindo a ter, bem como o tipo de trabalho que temos vindo a executar, leva-nos a crer que poderão vir a registar-se várias restruturações, fusões e aquisições.

Portugal continua a ser apetecível para os investidores?

Tal como referimos, dos clientes internacionais com os quais nos relacionamos, bem como das conversas que temos mantido com os nossos sócios internacionais, não temos dúvidas em afirmar que, pelo menos do ponto de vista dos investidores institucionais, existe disponibilidade e uma estratégia de procura de ativos para investir. Pensamos que o setor da indústria vai ser um dos mais procurados, considerando as necessidades que se tornaram visíveis em face da crise que vivemos. Acresce que, se não se cair no erro de acabar com os incentivos com vista à atração do investimento estrangeiro, poder-se-á manter um fluxo muito relevante de estrangeiros que procuram outros destinos para viverem e, consequentemente, contribuírem ativamente para a economia.

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