O aumento das taxas de juro contribuiu para o agravamento de mais de 700 milhões de euros nos custos financeiros das empresas do PSI em 2022, ano em que a margem EBITDA voltou a descer.
As maiores cotadas portuguesas registaram resultados recorde em 2022, evidenciando um forte crescimento face a 2021, mas que escondem um desenvolvimento negativo nas margens e nos custos financeiros que refletem o
impacto da alta da inflação e da subida de juros. Uma tendência que deverá persistir este ano, já que a pressão dos preços altos permanece e os bancos centrais continuam a agravar a política monetária. As empresas do índice PSI aumentaram o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) em 30,7% para 17.015 milhões de euros. Este indicador, um dos mais relevantes para pedir o desempenho operacional das companhias,
registou um nível recorde, mas o crescimento foi inferior ao registado nas receitas(+35,4% para 97.962 milhões de euros). Esta evolução
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