Vasconcelos Advogados quer apostar na IA e em novas áreas

O sócio Duarte Vasconcelos fez um balanço “muito positivo” dos 13 anos de atividade e assume que a firma gosta de ter uma postura “discreta”, definindo-se assim como uma “alternativa”.

No mercado há cerca de 13 anos, o balanço da Vasconcelos Advogados é “muito positivo”. Segundo explica o sócio fundador Duarte Vasconcelos, a firma consolidou-se como uma “alternativa de referência”, reconhecida pela sua proximidade com os clientes, pela assessoria em operações de “alto valor e complexas” e pela capacidade de propor soluções jurídicas “diferenciadoras e inovadoras”.

“Todos os anos desde a nossa fundação registámos crescimento sustentado no volume de trabalho, incluindo na fase de pandemia. Mantemos uma reconhecida estabilidade e continuidade nas relações com os clientes, ao mesmo tempo que asseguramos uma apreciável capacidade de angariação de nova clientela, quer nacional, quer estrangeira”, revela.

Duarte Vasconcelos, sócio fundador da Vasconcelos AdvogadosHugo Amaral/ECO

Até ao momento, assegura que os objetivos traçados estão a ser cumpridos, tendo desde o primeiro minuto idealizado serem um “parceiro estratégico” dos clientes. “Esse objetivo tem sido concretizado, fruto deste nosso posicionamento e proximidade, relevando o facto de estarmos disponíveis sempre e quando o nosso apoio ou intervenção são necessários”, assume. O sócio avança ainda que a elevada taxa de fidelização e a confiança que os clientes confirmam que estão a fazer um “bom trabalho” e no “bom caminho”.

Assim, assume que o propósito da Vasconcelos Advogados é oferecer assessoria de suporte e enquadramento jurídico estratégico aos negócios dos clientes, gerando valor acrescentado às suas atividades com base em três pilares: excelência técnica e especialização, proximidade e personalização e confiança e continuidade.

A aposta na área de Direitos de Autor e TMT

Com nove advogados internos, Duarte Vasconcelos assume que a firma gosta de ter uma postura “discreta”, definindo-se assim como uma “alternativa” aos escritórios do “mainstream”. “Não procuramos ser maiores, nem ser os maiores, mas sim aqueles com quem os clientes gostam de trabalhar e em quem confiam”, assume.

O crescimento do negócio da sociedade foi impulsionado pelas áreas de Corporate e M&A, Comercial e Empresarial, Imobiliário e Construção, Propriedade Intelectual, Laboral e, “muito significativamente”, o setor do Investimento Estrangeiro.

O sócio fundador explica que têm ainda acompanhado o setor de TMT e toda a sua atividade criativa e de conteúdos, com especial incidência nos Direitos de Autor. “Além disso, temos tido uma importante intervenção junto de private clients, no apoio à gestão de private wealth em todas as suas dimensões jurídicas, desde a sucessão de património até à proteção de investimentos em diversos mercados”, acrescenta.

No futuro pretendem continuar a aprofundar a atuação na área de Direitos de Autor e na de TMT, com especial foco nas questões relacionadas com a Inteligência Artificial (IA), acompanhando de perto os desafios jurídicos emergentes. “Além disso, identificamos e estamos a desenvolver nichos estratégicos dentro das áreas de Private Equity, Corporate, M&A, Proteção de Dados e Imobiliário onde pretendemos propor uma especialização ainda mais diferenciada no mercado”, revela.

Crescimento será de modo orgânico

Acompanhar o ritmo acelerado das transformações tecnológicas, legislativas e regulatórias, sem perder a identidade e os valores que nos definem”. Este é o principal desafio da firma apontado pelo sócio fundador. Duarte Vasconcelos assumiu ainda que um dos focos é integrar a inovação com a tradição jurídica, procurando garantir segurança e atualidade nas soluções que propomos.

A IA é, sem dúvida, uma ferramenta importante a ter muita atenção, sendo necessário conseguir encontrar soluções tecnológicas que garantam o rigor jurídico na sua utilização e dos conteúdos resultantes, conciliando-se tudo com os respetivos custos associados, de modo a trazer valor acrescentado para o escritório e, naturalmente, para os clientes”, assume.

Duarte Vasconcelos, sócio fundador da Vasconcelos AdvogadosHugo Amaral/ECO

Sobre os próximos passos, revela que não têm objetivos concretos ou metas de crescimento. “O nosso crescimento será feito de modo orgânico e sustentado, na medida das solicitações e da necessidade de reforço da nossa posição junto dos clientes”, diz, acrescentando que têm parcerias estratégicas setoriais de colaboração com outros escritórios de dimensão semelhante que têm trazido “ótimos resultados”.

“As perspetivas são de continuidade e de manutenção dos tais bons resultados. A nossa equipa é jovem e dinâmica. A maioria dos sócios está na faixa dos under 40 e todos os restantes advogados são muito novos”, assume.

O sócio fundador avança ainda que não pretendem expandir-se para outras cidades portuguesas, uma vez que não sentem essa necessidade. “Temos vindo a construir uma rede de parcerias estratégicas e de apoio com profissionais noutras cidades em Portugal, bem como em países como Espanha, França e Brasil, o que nos permite prestar um serviço de qualidade e com alcance internacional, mantendo o nosso modelo de atuação próximo e personalizado”, conclui.

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