Automatizar a guerrapremium

A mecanização das armas facilita a morte, mas colocar a decisão de quem matar em sistemas de inteligência artificial vai longe demais.

No mês passado um conjunto de seis grandes empresas de robótica alertou para os perigos da mecanização da guerra, uma tendência crescente em situações de conflito. Desde a utilização dos drones na guerra da Ucrânia à proposta da polícia de San Francisco para usar robots com força letal, o recurso aos robots tem vindo a generalizar-se. O problema não está, estritamente, na robotização da guerra. Desde as catapultas da antiguidade que algum grau de mecanização tem entrado na guerra, mas estes sempre tiveram controlo e decisão humana. O problema está na abdicação do controlo humano e na passagem da decisão para programas de computador que são treinados com sistemas muito falíveis, desprovidos de ética e moral. E estes sistemas são usados de forma cada vez mais autónoma, com humanos a

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