Diversidade nas equipas, já!
Apostar numa equipa organicamente diversa é a abordagem mais sustentável.
Já reparou que todos os materiais de comunicação das empresas mostram equipas diversas, com diferentes nacionalidades, géneros, idades, etc? Isto demonstra abertura, e isso é positivo, certo? No entanto, olhamos para os nossos colegas, e as nossas equipas não são como as das fotografias. Isto significa que ainda há muito a fazer para sermos tão inclusivos quanto os materiais de branding.
Na tb.lx, fizemos exatamente isto: olhamos à nossa volta e percebemos que não éramos tão diversos quanto esperávamos. Então, tomámos medidas:
1. Dê a todos uma oportunidade para participar! Dê o primeiro passo já com diversidade
A abordagem mais fácil teria sido a equipa de RH fechar-se numa sala e propor várias iniciativas. Contudo, se queremos ser mais inclusivos, precisamos de olhar para este tema a partir de diferentes perspetivas. Por isso, convidámos toda a empresa para um brainstorm voluntário sobre o assunto. Ouvimos diferentes vozes e sugerimos algumas iniciativas em que todos puderam participar.
2. Observe os seus perfis e veja o que eles têm em comum. Isto significa que este é o “melhor perfil” ou está a tender para o que já conhece?
A maioria dos nossos programadores partilham percursos académicos e profissionais semelhantes. Eles são realmente bons e sabemos que podemos confiar no seu currículo, certo? Foi aqui que encontrámos os nossos preconceitos camuflados. Porque confiávamos tanto em perfis semelhantes? Depois de falarmos com os nossos engenheiros de software, analisámos os anúncios de emprego para saber se estavam enviesados para determinados perfis, e revimos os motivos pelos quais recusamos candidatos.
3. Faça um esforço consciente para alcançar diferentes públicos
Isto significa que vai passar a recusar todos os candidatos que se encaixavam no perfil até agora? E que vai implementar quotas de diversidade? Não, claro que não! Fizemos um esforço consciente para promover a nossa empresa e as nossas vagas junto de públicos diferentes, e obter feedback sobre o que é essencial para os candidatos no momento de procurar emprego. Juntámo-nos a escolas de programação como a LeWagon e a WildCode School, e iniciativas como The Lisbon Project, ou a PWIT. Isto deu-nos um entendimento muito melhor de quão diversificado pode ser o caminho para entrar na tb.lx.
4. Reveja o processo de contratação como um todo
O processo de contratação é responsável por dar “sim” ou “não” aos candidatos. Portanto, pense no quão inclusivo e diversificado ele é. Tem itens que excluem automaticamente as pessoas? Os recrutadores estão alinhados com os seus valores? Por mais diversa e inclusiva que seja a sua equipa de liderança, a equipa de recrutamento é que detém os cartões de entrada! Por isso, alterámos a nossa lista de requisitos indispensáveis.
Na tb.lx estamos a tornar-nos mais inclusivos, não do dia para a noite, mas organicamente, ao tomar consciência dos nossos preconceitos e estereótipos inconscientes. Estas foram as nossas maiores aprendizagens:
- O tema Diversidade e Inclusão não é apenas um tema de RH;
- Diversidade e Inclusão levam tempo;
- Precisamos de refletir sobre o nosso comportamento e possíveis preconceitos;
- Não contrate pessoas iguais a si. Dê oportunidades a novos perfis.
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