Filhos do verãopremium

Os agregados com maior rendimentos têm forma de ajustar o consumo, por isso a intervenção pública deve ser focada nas famílias mais necessitadas, generosa e com condições de elegibilidade definidas.

Nos últimos cinco anos ensinei macroeconomia a alunos do 1º ano de cursos de Economia e Gestão. Os alunos são, por norma, jovens de 18 anos. Nasceram quando na taxa de inflação rondava os 3% e, durante as suas vidas, apenas a viram descer. Para eles, taxas de inflação e de juro de entre 1 e 2% parecem o estado natural das coisas. São, parafraseando o GOT, “filhos do verão”. Surpreendem-se quando aprendem que nem sempre foi assim e que eles não são os primeiros a viver com inflações relativamente elevadas. Para quem, como eu, viveu os anos 80 e 90 do século passado, a perceção é bem diferente. Em 1984 a taxa de inflação atingiu os 28,5% em 1990 ainda era 13,6% e só a partir de meados dos 1990´s começou a cair para os valores na memória recente. Sobrevivemos e prosperámos! Esta perspetiva é

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