O crescimento do 1º trimestre dificilmente se sentirá no bem-estar dos portugueses porque eles não são míopes e não tomam a nuvem por Juno.
É das perguntas que mais se ouvem, a maior parte das vezes apenas como arma de arremesso político: quando é que a recuperação macroeconómica começa a ser sentida no bolso dos portugueses? Na base desta interrogação estão, por um lado, o crescimento do produto de 2,5% no primeiro trimestre (o terceiro mais alto da Europa), depois de um valor robusto em 2022 e, por outro, a ideia de que o tesouro da república está a transbordar de euros. Estes factos geram temor na oposição e enchem de esperança a situação. Temem uns ou esperam outros, conforme o caso, que a recuperação se sustente e que o governo gaste à tripa forra numa prolongada campanha eleitoral. “Chegar ao bolso dos portugueses”. O que quer isto dizer? Numa interpretação direta significa, obviamente, um aumento do rendimento real
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