Um café e uma conversa sobre sustentabilidade
Deixamos assim o desafio, vão tomar um café “sustentável” com um amigo ou colega e escrevam o resultado. Pode ser que, talvez, alguém leia e tenha vontade de mudar o mundo.
“Mas afinal o que é sustentabilidade social?”. É esta a frase que inicia um almoço que promete trazer frutos. Frente a frente encontram-se duas gerações distintas mas com um objetivo em comum – como é que usamos o nosso poder de comunicação para mostrar o impacto que a sustentabilidade tem?
Se este almoço fosse traduzido num anúncio de jornal, seria algo como “2 comunicadoras natas procuram a melhor forma de partilhar uma mensagem sobre sustentabilidade social para empresas e pessoas”. Uma pequena brincadeira que reflete o desafio que tínhamos pela frente.
A sustentabilidade social é um palavrão. Nele encontra-se tudo o que tentamos fazer enquanto empresas, profissionais e pessoas individuais para tornar o mundo um lugar melhor. Seja pela formação ou pela ação direta, a verdade é que todos os passos que tomamos fazem a diferença, por muito que digam o contrário.
É também um mundo, já que se aplica a todas as causas sociais, o que significa que podemos encontrar uma causa com a qual nos identificamos muito facilmente. Podiamos ditar a importância de uma área, mas o conselho que deixamos é claro: Escolham uma causa que vos diz algo, que vos apaixona, pois só assim darão o vosso melhor. Vão com o coração. Sintam o prazer de impactar positivamente as pessoas, nem que seja uma só.
As boas notícias é que agora é mais fácil ligar-nos a causas, já que as organizações perceberam a importância de se associarem às mais diversas causas que reflitam os seus valores (algo mais acentuado nos últimos 5 anos) e têm assim uma função acrescida de conectar profissionais e associações, facilitando o voluntariado.
Mais do que causas, as organizações entendem agora o papel ativo que têm como promotoras da sustentabilidade, nas suas práticas e políticas que promovem o bem-estar das suas pessoas. Falamos não só dos direitos humanos mas também do impacto do bem-estar que começa no ambiente de trabalho e se estende ao impacto que a empresa tem no desenvolvimento comunitário e na diversidade e inclusão. E por falar em inclusão, bom, bom é aceitar as pessoas (todas) como elas são. E quando isso acontecer, a inclusão acontecerá na sua plenitude.
A responsabilidade social que as empresas têm, transforma-se numa cadeia de valor, já que se estende desde o profissional até a todos aqueles que somos capazes de impactar: familiares, amigos, comunidades.
Apesar das empresas estarem agora mais atentas a estes valores, a verdade é que ainda há um longo caminho a fazer, já que, segundo um estudo da AICEP deste ano, apenas 9% das empresas em Portugal têm um alto nível de sustentabilidade, nos pilares ambiental, social e de governamental.
Este artigo podia ser um apelo às empresas, e só mostramos as vantagens! Para além do impacto social imenso, este impacto é sentido nas empresas que trabalham os pilares da sustentabilidade, já que contribui para uma boa reputação, para o ganho de confiança dos consumidores e claro para uma vantagem competitiva no mercado.
Só podemos dizer que a sustentabilidade social é tudo isto e muito mais, que contribui para o indivíduo e para o coletivo, e que só com mais uns almoços e cafés é que seria possível discutir tudo o que é possível de se fazer na ótica da responsabilidade social. Deixamos assim o desafio, vão tomar um café “sustentável” com um amigo ou colega e escrevam o resultado. Pode ser que, talvez, alguém leia e tenha vontade de mudar o mundo!
Gostávamos ainda de vos deixar com um pensamento e gerar a vossa inquietude: “Não é a mais forte das espécies que sobrevive, não é a mais inteligente que sobrevive. É a que se adapta melhor às mudanças”, Charles Darwin.
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