Venda de seguros cresceu 18,8% no 1º trimestre. Bancos em destaque

O canal bancassurance liderou a subida de 18,8% na produção de seguros em Portugal no primeiro trimestre de 2025. Só os bancos venderam mais 470 milhões de euros em Produtos de capitalização e PPR.

Os produtos seguradores de capitalização vendidos pelos bancos cresceram 74% no primeiro trimestre deste ano comparando com igual período do ano passado, revelam dados da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) divulgados esta quarta-feira.

O mercado total cresceu 18,7% para 4.115 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, devendo-se uma parte desse incremento ao ramo Vida – subiu 30,4% para 1.983 milhões de euros – e aos ramos Não Vida com um crescimento de 9,6% para 2.132 milhões de euros.

Em valores o mercado vendeu mais 650 milhões de euros que no primeiro trimestre de 2024, devendo-se 345 milhões a maiores vendas de produtos de capitalização, 100 milhões a PPR, 64 milhões a seguros de saúde, 56 milhões a seguro automóvel e 37 milhões a acidentes de Trabalho.

Em relação a canais de distribuição, a APS distingue o canal bancário e os restantes canais em que predominam os agentes e corretores de seguros.

Só por si o canal bancário emitiu mais prémios no valor de 470 milhões de euros em produtos de capitalização e PPR, segmentos em que os mediadores tiveram crescimento mais fraco e, no caso dos produtos de capitalização, até inferior em 9,7%. A mediação destacou-se na venda de seguros de saúde, multirriscos e automóvel.

Estes valores são indicados a valor nominal, para este período e para obter valores reais – sem inflação – a APS utiliza uma taxa de inflação homóloga de 1,85% e uma taxa acumulada de 2,26%.

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Bruxelas quer aço, alumínio, vestuário e mobiliário com novos requisitos ecológicos

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Os produtos prioritários foram selecionados com base no seu potencial de apoiar a economia circular

A Comissão Europeia atualizou as regras da União Europeia (UE) relativas à conceção ecológica dos produtos e à rotulagem energética, dando prioridade a produtos como aço, alumínio, vestuário e mobiliário para os tornar mais sustentáveis.

Em causa está um plano de trabalho 2025-2030 para as regras da UE relativas à conceção ecológica dos produtos sustentáveis e à rotulagem energética, hoje adotado, no qual Bruxelas “apresenta uma lista de produtos a que deve ser dada prioridade para a introdução de requisitos de conceção ecológica e de rotulagem energética nos próximos cinco anos”.

Tal promoverá produtos sustentáveis, reparáveis, circulares e energeticamente eficientes em toda a Europa, em consonância com o Pacto Industrial Limpo e as Orientações para a Competitividade”, acrescenta a instituição, em nota enviada à imprensa.

Os produtos prioritários foram selecionados com base no seu potencial de apoiar a economia circular, sendo eles o aço e o alumínio, os têxteis (com destaque para o vestuário), o mobiliário, os pneus e os colchões.

“A harmonização dos requisitos de sustentabilidade dos produtos a nível da UE reforçará o mercado único, evitará obstáculos ao comércio, melhorará a igualdade de condições, reduzirá os encargos administrativos e reforçará a competitividade global das empresas que oferecem produtos sustentáveis”, adianta Bruxelas aos jornalistas.

Com a atualização desta quarta-feira, o executivo comunitário quer ainda introduzir requisitos de reparação de produtos de eletrónica e pequenos eletrodomésticos, de forma a incluir pontuação de reparabilidade para que têm maior potencial e normas de reciclabilidade dos materiais elétricos.

 

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Europeus têm até 27 de maio para recusar dar dados à Meta AI

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Uma notificação informará os europeus da nova política da Meta AI e fornecerá uma ligação para um formulário de autoexclusão até ao dia 27 de maio, podendo sempre ser preenchido após a data.

Os utilizadores europeus das plataformas da Meta que desejem opor-se à utilização dos seus dados para treinar os modelos de inteligência artificial (IA) generativa têm até 27 de maio para o fazer através de um formulário, avança a AFP.

A empresa-mãe das redes sociais anunciou no início desta semana que todos os conteúdos públicos das suas plataformas, com exceção do serviço de mensagens privadas WhatsApp, seriam doravante utilizados para treinar os seus modelos de IA, a menos que as pessoas se oponham.

Para isso, uma notificação informará os utilizadores europeus desta nova política e fornecer-lhes-á uma ligação para um formulário de autoexclusão até ao dia 27 de maio, podendo sempre ser preenchido após a data.

As informações em causa são, nomeadamente, publicações, fotografias e respetivas legendas, comentários publicados sob as mesmas, bem como pedidos e perguntas enviados através do Messenger para o Meta AI, o robô de conservação disponível desde o final de março na União Europeia (UE).

Segundo a agência de notícias, a empresa especifica ainda que esta objeção será igualmente aplicada a todas as contas ligadas à que foi utilizada para enviar o formulário.

No entanto, adverte que pode continuar a tratar as informações sobre os utilizadores que manifestaram a sua recusa em determinadas situações, nomeadamente quando as suas informações aparecem numa imagem partilhada publicamente ou são mencionadas por outro utilizador. Esta alteração não deverá afetar as contas dos menores de 18 anos, nem as mensagens privadas dos utilizadores adultos.

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Regina lança “o mupi mais confortável que o país já viu” e desafia portugueses a ir “à caça do conforto”

  • + M
  • 16 Abril 2025

O mupi, feito em pelo, convida as pessoas a “experimentar o conforto de Regina". A agência Nossa foi a responsável pelo desenvolvimento da campanha, que conta também com um passatempo no Instagram.

No âmbito da sua campanha para a Páscoa, a Regina lançou “o mupi mais confortável que o país já viu”, um outdoor que se destaca pelo seu formato especial, ao ser feito em pelo e convidar quem passa a “experimentar o conforto de Regina”.

Sob o mote “Vai à caça do conforto”, a ação está presente em estações do metro de Lisboa e do Porto, convidando as pessoas a interagir com a marca. O desafio estende-se ao digital, com um passatempo no Instagram, que pede aos fãs que encontrem e partilhem as suas interações com estes mupis, oferecendo em troca Amêndoas Regina.

Ativa até dia 20 de abril, a campanha pode ser acompanhada nos canais digitais e redes sociais da marca, contando ainda com a participação de vários influenciadores como Joana Marques, Helena Coelho, Matilde Breyner, Inês Faria ou Rebeca Caldeira. A criatividade é da Nossa e o planeamento de meios da Initiative Media.

“Regina é sinónimo de conforto, de saborear e partilhar momentos com amigos e família na companhia de umas amêndoas deliciosas. Por isso, o desafio nesta campanha passou por reforçar e levar a zona de conforto ainda mais longe. Com a cooperação entre todos — Nossa, Initiative Media e MOP — conseguimos criar e implementar algo divertido, inovador e muito confortável”, diz citado em comunicado Francisco Pinho da Costa, marketing manager da Imperial, detentora da marca Regina.

Já a Nossa explica que “a abordagem do conforto tornou-se o denominador comum em todas as campanhas e ações” que a agência faz para a marca.

Dentro da enorme paisagem de mupis e outdoors que se veem por aí, pareceu-nos que uma ideia tão simples e surpreendente como esta rompe com as convenções do formato que todos estão habituados a ver (e muitos, a ignorar). Neste caso, é uma peça que não apenas comunica o posicionamento e o produto, como também gera um envolvimento diferente. Convida ao toque, ao encosto, à festinha. Comportamentos que, à partida, ninguém no seu perfeito juízo pensa em ter com mupis”, diz ainda fonte da agência, citada em comunicado.

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Ventura acusa Pedro Nuno de ser um homem “de plástico”

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

André Ventura disse que "o figurino que o líder do PS está neste momento a usar não é o figurino dele, ele não é aquela pessoa".

O líder do Chega acusou esta quarta-feira o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de ser um homem “de plástico” e de “fabricar uma personagem”, considerando tratar-se de “uma encenação para enganar as pessoas” antes das legislativas. André Ventura participou num almoço-debate promovido pelo International Club of Portugal, que decorreu num hotel em Lisboa, e durante o seu discurso, questionou a autenticidade do líder socialista.

Pedro Nuno Santos “é provavelmente o líder do PS de esquerda mais radical que nós tivemos nos últimos anos, mas está a querer apresentar ao país uma versão, um novo fato”, em que “se apresenta calmo e moderado”, criticou, alertando para “os lobos que vêm com pele de cordeiro e vêm fingir que querem ser moderados e estadistas”.

“Ele agora não quer mostrar que é o neto do sapateiro, nem o homem da TAP, nem o homem da ferrovia. Agora é o estadista candidato a primeiro-ministro” nas eleições legislativas de 18 de maio, acrescentou o presidente do Chega, questionando “como é possível que os portugueses venham a acreditar nisso”.

Depois, em declarações aos jornalistas no final do evento, André Ventura disse que “o figurino que o líder do PS está neste momento a usar não é o figurino dele, ele não é aquela pessoa”, e considerou tratar-se de “uma encenação para enganar as pessoas sobre o que se pretende, sobre aquilo que são as suas intenções”.

“É taticismo político”, acusou, contrapondo que “as pessoas valorizam a autenticidade”.

“No dia 18 de maio, os portugueses saberão escolher entre a autenticidade, entre quem quer dizer a verdade e as coisas como elas são, e quem está a fabricar uma personagem”, sustentou. Ventura defendeu também que Pedro Nuno Santos quer “ignorar e esquecer todo o passado” e afirmou que a gestão do PS “foi um desastre”.

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Caso Ferry. Ministério Público acusa Mário Ferreira de fraude fiscal qualificada

Em causa está a venda de um navio através da interposição de uma estrutura societária constituída em Malta, com o objetivo de ocultar os reais valores da venda e evitar a sua sujeição a tributação.

O Ministério Público acusou o empresário Mário Ferreira de um crime de fraude fiscal qualificada, avançou o Correio da Manhã e confirmou o órgão público. Para além do dono da Media Capital, também foram acusadas duas sociedades comerciais neste processo denominado “Caso Ferry”.

Em causa está a venda, no ano de 2015, de um navio, através da interposição de uma estrutura societária constituída em Malta, que teve por objetivo ocultar os reais valores da venda e evitar a sua sujeição a tributação em Portugal”, lê-se no comunicado do Ministério Público.

Segundo a acusação, ficou indiciado que a “concreta” e “efetiva” transação comercial de compra e venda do navio operacionalizou-se entre uma sociedade portuguesa e uma sociedade norueguesa, “tendo a intervenção da estrutura societária constituída em Malta sido meramente instrumental e sem conteúdo comercial”.

Em comunicado, o Ministério Público avança que da operação de venda do navio resultou um ganho de 3.726.093 euros, “que configura um rendimento de capital, sujeito a retenção na fonte”.

“Este montante, porém, não foi atempadamente declarado, o que possibilitou a obtenção de uma vantagem ilegítima, em sede de IRS, de 1.043.306,04 euros”, acrescenta, sublinhando que o ganho só foi posteriormente declarado e tributado.

Assim, o Ministério Público deduziu um pedido de indemnização civil, em representação do Estado, no valor correspondente ao dos juros compensatórios que se apurou estarem em falta, no montante total de 110.124,95 euros.

(Notícia atualizada com comunicado do Ministério Público)

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Ajuda internacional cai em 2024 pela primeira vez em cinco anos

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

A diminuição da ajuda deveu-se à redução das contribuições para as organizações internacionais, à diminuição da ajuda à Ucrânia e ao corte das despesas com o acolhimento de refugiados.

A ajuda internacional ao desenvolvimento caiu 7,1% em 2024, pela primeira vez em cinco anos, anunciou esta quarta-feira a OCDE, admitindo preocupação numa altura em que um número crescente de países, incluindo os EUA, está a cortar o financiamento.

Segundo os dados, publicados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a diminuição da ajuda de assistência global ao desenvolvimento deveu-se à redução das contribuições para as organizações internacionais, à diminuição da ajuda à Ucrânia e ao corte das despesas com o acolhimento de refugiados.

Os montantes consagrados pelos países membros do Comité de Ajuda ao Desenvolvimento (CAD) da OCDE ascenderam a 212,1 mil milhões de dólares (cerca de 186 mil milhões de euros) em 2024, o que significa uma queda de 7,1% face ao ano anterior.

“É lamentável que a ajuda global ao desenvolvimento tenha diminuído em 2024, após cinco anos de crescimento contínuo. É ainda mais preocupante que alguns dos principais doadores tenham sinalizado reduções adicionais, e bastante significativas, nos próximos anos”, afirmou o presidente do CAD, Carsten Staur.

As suas estimativas iniciais preveem uma queda da ajuda ao desenvolvimento de entre 9% e 17% este ano, relativamente ao ano 2024. Num cenário de crescentes crises internacionais e de finanças públicas esgotadas, muitos países desenvolvidos anunciaram cortes na sua ajuda ao desenvolvimento nos últimos meses, incluindo a França e o Reino Unido.

Nos Estados Unidos (EUA), a chegada de Donald Trump à Casa Branca (presidência), em janeiro, levou a uma redução drástica da ajuda humanitária, tendo sido cortado 92% do financiamento para programas no estrangeiro da agência de desenvolvimento norte-americana, a USAID.

Esta organização tem um orçamento anual de 42,8 mil milhões de dólares (37,6 mil milhões de euros), o que representa 42% da ajuda humanitária desembolsada em todo o mundo. A ajuda à Ucrânia foi particularmente afetada pelos cortes observados em 2024 pela OCDE: caiu 16,7% em termos reais. Devido à invasão russa, a ajuda ao país tinha aumentado de 807 milhões de euros para 14 mil milhões de euros entre 2021 e 2022.

Apesar do declínio registado em 2024, a ajuda oficial ao desenvolvimento em todo o planeta continua quase 25% acima do nível de 2019, especifica a OCDE.

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“A felicidade e bem-estar resultam de práticas e rotinas diárias, defendidas e trabalhadas pelas lideranças”

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  • 16 Abril 2025

Rosário Morgado, Diretora de Recursos Humanos da ERA Imobiliária, destaca a forma como a empresa conseguiu conciliar um recorde de performance em 2024 com uma cultura de felicidade.

No ranking das melhores empresas para trabalhar anunciado no final de março, em Lisboa, pela Great Place To Work®, há uma que se tem mantido firme, nos últimos seis anos, entre as eleitas na categoria de mais de 500 colaboradores: a ERA Imobiliária. A empresa é marca líder no seu setor, aponta a credibilidade e a eficiência como elementos diferenciadores, mas, por estes dias, é a sua cultura interna que sobressai.

Com quase 2400 colaboradores, a empresa voltou a ser distinguida como Best Workplace, um reconhecimento que apenas é dado às que demonstraram colocar as pessoas em primeiro lugar e desenvolver um esforço contínuo para que ali se sintam bem.

No rescaldo do evento, realizado no Convento do Beato a 26 de março, Rosário Morgado, Diretora de Recursos Humanos da ERA Imobiliária, partilhou como se conjuga elevada produtividade e equipas de alto desempenho com políticas de felicidade no trabalho.

"Os fundadores da marca ERA em Portugal orientaram as boas práticas de liderança segundo o mote “o nosso negócio tem algo a ver com casas e tudo a ver com Pessoas.”

Rosário Morgado, Diretora de Recursos Humanos da ERA Imobiliária
A ERA é uma Best Workplace desde 2020. Em que medida tem sido importante compreender o que os colaboradores pensam e sentem para a empresa saber responder às expectativas das equipas?

É verdade! É um orgulho enorme sermos considerados Best Workplace em 6 anos consecutivos! Na rede ERA vive-se realmente uma cultura de bem-estar e de respeito pelas pessoas ao mais alto nível, como tão bem retratam estas certificações. Tudo começou há 27 anos, quando os fundadores da marca ERA em Portugal orientaram as boas práticas de liderança segundo o mote “o nosso negócio tem algo a ver com casas e tudo a ver com Pessoas”. Está na nossa génese a preocupação com as Pessoas, com a sua margem de progressão profissional e pessoal, sempre atentos ao que de melhor podem dar, considerando a sua experiência e singularidade.

Neste sentido, é absolutamente fundamental compreender o que os colaboradores pensam e sentem para podermos responder às expectativas das equipas. Um dos aspetos que tenho destacado em todas as seis edições do Great Place to Work é a elevada percentagem de participação. Mais uma vez, este ano registámos uma taxa de 79% de respostas dos colaboradores, o que demonstra a grande disponibilidade das pessoas para participarem. Penso que esta disponibilidade é cultural na ERA, as pessoas estão habituadas a serem ouvidas, a fazer parte da solução.

Não nos podemos esquecer que o universo de colaboradores que em determinado momento foi ouvido se vai alterando. O turnover que naturalmente se vive nas organizações, e muito em especial neste setor, exige um processo de avaliação contínuo, permitindo-nos uma visão longitudinal da cultura organizacional. E aqui a ERA está novamente de parabéns! A consistência de resultados no GPTW ao longo de 6 anos é inacreditável. Nestes 6 anos, apesar das saídas e entradas de pessoas, o Trust Index anda sempre a rondar os 85. Quando confrontados com a frase “Tendo em conta todos os fatores, diria que esta empresa é um excelente lugar para trabalhar” a rede ERA alcança o elevado resultado de 87% de respostas 4 e 5 (numa pontuação de 1 a 5).

Igualmente, as cinco grandes dimensões avaliadas – Credibilidade, Respeito, Imparcialidade, Orgulho e Camaradagem – registam resultados em linha com os dos anos anteriores, com destaque para a área da Credibilidade. O corolário é simples, a cultura da ERA está alicerçada em fortes princípios e valores fortes, absorvidos e compreendidos por todos, desde o acolhimento à integração.

Das características apontadas pelas empresas participantes na iniciativa da Great Place to Work, quais as que se aplicam mais ao caso da ERA?

A máxima deve ser sempre “Avaliamos para intervir”, caso contrário, os processos de avaliação são inúteis e desvantajosos. A análise cuidada e contextualizada do feedback permite-nos hoje ter 50% dos colaboradores a eleger equilíbrio entre a vida pessoal e profissional como primeiro fator para trabalhar na ERA. Crescemos muito nesta dimensão porque ouvimos, analisamos e agimos, com adaptação de práticas e rotinas mais consentâneas com as necessidades e expectativas das equipas.

"Os métodos e sistema de trabalho da ERA, aliados a uma forte aposta na formação contínua dos colaboradores, são fatores diferenciadores na operação.”

Rosário Morgado, Diretora de Recursos Humanos da ERA Imobiliária
Referiu que em 2024 obtiveram excelentes resultados. Associam esta performance aos níveis de felicidade das equipas ou existem outros fatores a destacar?

Não podemos ter uma visão reducionista e simplista do sucesso que, obviamente, depende de vários fatores. Quando se fala em felicidade e bem-estar das equipas é importante realçar que são resultado de um conjunto de práticas e rotinas diárias, defendidas e trabalhadas pelas lideranças da ERA, orientadas pela visão da empresa. Não se constrói uma equipa dizendo “a partir de hoje, vamos ser felizes”. Embora seja um excelente princípio, importa saber como vamos construir e zelar por esse bem-estar garantindo elevada produtividade e equipas de alto desempenho. Há que não confundir cultura de bem-estar com cultura de laxismo, descompromisso, baixa produtividade ou preguiça remunerada.

Os excelentes resultados que a ERA tem alcançado refletem uma orientação estratégica inteligente, corajosa, com ética e vontade inabaláveis, capaz de mobilizar as lideranças e as equipas a superarem-se todos os dias. Os métodos e sistema de trabalho da ERA, aliados a uma forte aposta na formação contínua dos colaboradores, são fatores diferenciadores na operação.

Desta forma, todos estes componentes confluem para o sentimento de valorização e respeito pelos colaboradores, e para a motivação e sentimento de pertença à marca, o que garante elevado nível de produtividade e retorno financeiro.

Tem sentido que a participação e reconhecimento em rankings como o “Melhores Lugares Para Trabalhar” ajuda a empresa a se posicionar melhor na competição por talento, pelo simples facto de valorizar a cultura organizacional que coloca os colaboradores em primeiro lugar?

Sem dúvida que sim! Uma empresa reconhecida como Best Workplace cresce a nível da reputação positiva no mercado, o que pode atrair mais clientes e parceiros de negócios. Acredito que tenha impacto ao nível da atração e retenção de talento. Mas, mais uma vez, não podemos assumir uma relação simplista de causa-efeito. Se não trabalharmos todos os dias para merecer esta distinção, o selo perde rapidamente significado.

"Tendencialmente, as empresas focadas na dimensão humana e crescimento dos seus colaboradores têm demonstrado maior crescimento.”

Rosário Morgado, Diretora de Recursos Humanos da ERA Imobiliária
Da sua experiência na área dos RH, sente que em Portugal há mais empresas a investirem no bem-estar e crescimento dos seus colaboradores por saberem que outras que já o fazem tendem a ter melhores resultados?

Vivemos num mundo digital, com a informação a circular à velocidade de um clique! Felizmente, as boas notícias também se propagam rapidamente! Tendencialmente, as empresas focadas na dimensão humana e crescimento dos seus colaboradores têm demonstrado maior crescimento, com resultados mais consistentes e significativos, face às empresas com gestão focada nos resultados operacionais. É incontornável o efeito de contágio das boas práticas de empresas de sucesso, a um ritmo exponencial.

Verifica-se uma alteração significativa ao nível da conceção do que é prioritário no mundo organizacional, uma consciência crescente de que o bem-estar dos colaboradores promove naturalmente o seu envolvimento e o aumento de resultados operacionais.

Têm previstas novas atividades ou projetos que incidam em fazer da ERA Imobiliária um lugar ainda melhor para trabalhar?

Queremos continuar a merecer o reconhecimento e a confiança de todos os que fazem parte desta grande equipa ERA, oferecendo um espaço de crescimento cada vez mais capaz de responder às diferenças de necessidades, vontades, expectativas e sonhos da imensa diversidade de pessoas que connosco trabalham e partilham o seu projeto de vida.

Vamos continuar a investir na ACADEMIA ERA, com planos de formação inicial e contínua, cada vez mais diversificados, com ênfase nas competências das lideranças. Vamos investir ainda mais em dinâmicas de voluntariado, dando continuidade ao sucesso da nossa parceria com a Just a Change, para além de ações pontuais, a nível regional e local.

Temos vários motivos para estarmos orgulhosos e felizes com tantos sucessos acumulados, mas nunca resignados! Somos inquietos e ambiciosos por natureza! Na ERA, contamos com TODOS.

Conheça aqui o perfil da ERA Imobiliária.

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Hotelaria antecipa Páscoa com taxa de ocupação de 73% e preço médio de 161 euros

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Em destaque estão também a Grande Lisboa, com 78% de ocupação prevista, e o preço médio mais elevado do país: 210 euros, e o Algarve, com 72% de reservas e um preço médio de 138 euros.

O setor da hotelaria tem boas expectativas para o fim de semana da Páscoa, antecipando uma ocupação de 73% e um preço médio de 161 euros, afirma a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

Em comunicado, a associação indicou que o seu mais recente inquérito, “Balanço Carnaval & Perspetivas Páscoa 2025”, aponta para “uma Páscoa com boas expetativas, tanto durante as férias escolares, 7 a 21 de abril, como no fim de semana, de 18 a 21 de abril”.

Segundo a AHP, que recolheu dados junto de 307 empreendimentos turísticos associados, “a taxa de ocupação nacional prevista, para as férias escolares neste período, ronda os 73%”, sendo que “o preço médio nacional (ARR) poderá fixar-se, de acordo com as reservas pendentes até 13/abril, data de fecho do inquérito, nos 152 euros”.

Já para o fim de semana da Páscoa, as previsões mostram também uma ocupação média de 73%, sendo que “as reservas on the books estavam, na data referida, nos 64%” e o ARR nos 161 euros, “nove euros superior ao ARR previsto para o período das férias”. A análise por regiões “confirma a Madeira como o destino mais procurado, com 83% de taxa de ocupação prevista e um ARR on the books de 152 euros”.

A associação disse ainda que em destaque estão também a Grande Lisboa, com 78% de ocupação prevista e o preço médio mais elevado do país: 210 euros, e o Algarve, com 72% de reservas e um ARR de 138 euros. Outras regiões como o Norte (71%) e Açores (70%) “apresentam igualmente boas perspetivas de ocupação, embora com valores médios mais moderados”.

Quanto ao Centro (56%) e ao Alentejo (61%), “apesar de registarem crescimentos em reservas” apresentam ainda níveis de ocupação abaixo da média nacional, sendo que no caso do Alentejo é “compensado com valores mais elevados no ARR previsto”. A AHP revelou ainda que, no período das férias escolares, o mercado nacional “continua a integrar o top 3 dos mercados emissores, apontado por 77% dos inquiridos, tal como o Reino Unido, para 51%, e os EUA, apontado por 44%”.

Os EUA destacam-se em algumas regiões, apontado por 69% dos inquiridos em Lisboa, tal como o Reino Unido, indicado por 98% dos inquiridos do Algarve e 91% da Madeira.

“Já quanto ao fim de semana da Páscoa, mantém-se Portugal com a mesma percentagem de respondentes, subindo Espanha, mencionada por 47%”, praticamente igual ao Reino Unido, com os EUA e a Alemanha a manterem-se “como mercados internacionais relevantes, com presença significativa em várias regiões do país”.

Os principais canais de reserva continuam a ser o Booking (95%), seguido pelos websites próprios dos hotéis (90%) e pela Expedia (38%), disse a AHP. Quanto ao desempenho do setor no Carnaval, de 28 de fevereiro a 04 de março, este “revelou-se positiva para a hotelaria nacional”.

Segundo a AHP, os principais mercados foram Portugal, Espanha e EUA, sendo que em “algumas regiões, como o Algarve e a Madeira, mercados como Alemanha e Reino Unido também se destacaram”. A taxa de ocupação (TO), em termos nacionais, foi de 65%, “com as regiões da Madeira (80%), da Península de Setúbal (69%) e da Grande Lisboa (68%), a puxar a média para cima”, com a região com TO mais baixa a ser os Açores.

O preço médio por quarto ocupado (ARR) foi de 122 euros, referiu a associação, apontando que “foi na Grande Lisboa que se verificou o valor mais elevado, 161 euros”. Na Madeira e no Norte os valores foram de 134 euros e 130 euros, respetivamente. O RevPAR (receita por quarto disponível) ficou nos 80 euros a nível nacional, tendo sido “mais elevado na Grande Lisboa e na Madeira, atingindo os 110 euros e os 107 euros, respetivamente”.

Citada na mesma nota, a vice-presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, sublinhou “o peso crescente das reservas de última hora, que têm vindo a ganhar expressão nos últimos anos”.

“É por isso expectável que, em algumas regiões e hotéis, a taxa de ocupação venha a aproximar-se dos 100% à medida que nos aproximamos do fim de semana pascal”, conclui.

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Bruxelas atenta a cartas que EUA enviaram a empresas europeias a forçar abandono da diversidade

Fonte oficial da Comissão Europeia garante que está a analisar o impacto das cartas anti diversidade enviadas pelos EUA a empresas do Velho Continente, incluindo em Portugal.

A Comissão Europeia garante estar a atenta às cartas que os Estados Unidos enviaram a empresas em vários países do bloco comunitário (incluindo, em Portugal, conforma avançou o ECO) a informar que estas devem abandonar os seus programas de diversidade, equidade e inclusão. Em resposta enviada ao ECO, fonte oficial do executivo comunitário explica que está a avaliar o impacto dessas missivas.

“Estamos conscientes da situação. Estamos, neste momento, a analisá-la, de modo a perceber, nomeadamente, se e em que medida está a ter impacto nas empresas europeias“, avança fonte oficial da Comissão Europeia, quando questionada se considera estas cartas uma intromissão dos Estados Unidos nas empresas do Velho Continente e que resposta dará.

Ao ECO, o executivo comunitário adianta que essa avaliação está a ser feita em cooperação com os Estados-membros.

No início da semana passada, o ECO avançou em primeira mão que a embaixada norte-americana em Lisboa enviou cartas às empresas portuguesas com contratos públicos com os Estados Unidos, de forma a forçá-las a abandonar as políticas de diversidade, equidade e inclusão.

Isto em cumprimento de uma ordem executiva assinada em janeiro por Donald Trump para “acabar com a discriminação ilegal e restaurar as oportunidades baseadas no mérito“. Em reação, as confederações patronais já deixaram claro que as empresas portuguesas não vão “a reboque dos humores” dos Estados Unidos.

Em contraste, questionado sobre se esta atitude dos Estados Unidos não representa uma intromissão na economia portuguesa, o ministro da Economia, Pedro Reis, foi evasivo e não quis tomar uma posição firme sobre o tema, preferindo não “encontrar pontos de discórdia”.

Esta postura do Executivo português contrastou com a de outros países europeus, cujas empresas também estão a receber missivas semelhantes.

Por exemplo, ministro dos Negócios Estrangeiros belga, Maxime Prévot, indicou que o país não recuará “um milímetro” no princípio da diversidade na sociedade, considerando a atitude norte-americana “profundamente lamentável”.

o ministro do Comércio Externo francês, Laurent Saint-Martin, disse estar “profundamente chocado” com a carta enviada pela embaixada norte-americana às empresas francesas e pediu “nenhuma transigência” em relação à lei e aos “valores franceses”.

Em Portugal, vários partidos da oposição (incluindo, o PS) já criticaram a atitude do Governo de Luís Montenegro. “Parece que a política é fechar os olhos, tentar passar despercebido e esperar que a tempestade passe“, atirou, por exemplo, Jorge Pinto, deputado do Livre, em conversa com o ECO.

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Lisboa com sotaque do sul: o novo capítulo do M’AR De AR

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 16 Abril 2025

O M’AR De AR Auria marca o início de um novo ciclo da marca: um rebranding estratégico que alia tradição alentejana, visão contemporânea e hospitalidade consciente no centro de Lisboa.

Com quase três décadas de história no Alentejo, o Grupo M’AR De AR inicia um novo capítulo marcado por uma expansão e um rebranding. A estreia desta nova fase acontece com a abertura do M’AR De AR Auria, em Lisboa, símbolo maior da vontade de crescer com propósito, mantendo a autenticidade que sempre caracterizou a marca. Segundo Rita Rocha de Brito, Brand Manager do Grupo M’Ar de Ar, esta transformação vai muito além da mudança visual. “Trata-se de uma redefinição estratégica da marca”, afirma em conversa com a Fora de Série, sublinhando a nova assinatura institucional — Embracing Horizons — que expressa a ambição de abraçar novos destinos, responder às exigências do viajante contemporâneo e inovar sem perder de vista as raízes.

Apesar de não haver, para já, planos concretos para novas aberturas, o grupo mantém uma atitude de observação ativa, avaliando oportunidades que se alinhem com os seus valores: “autenticidade, respeito pelo lugar e pela cultura, e uma hospitalidade feita com tempo e atenção ao detalhe”, frisa a responsável.

Trazer a alma do Alentejo para Lisboa foi um exercício de subtileza e identidade. No M’AR De AR Auria, essa essência manifesta-se num “serviço acolhedor, tranquilo, atento mas não intrusivo, onde os hóspedes são tratados como convidados. O conforto, a atenção ao pormenor, o ritmo mais humano e a valorização dos pequenos prazeres são elementos centrais da experiência”.

 

A nova unidade incorpora tendências atuais, mas com critério. A personalização é central, permitindo ajustar a experiência às preferências de cada hóspede, desde o pequeno-almoço até às sugestões para explorar a cidade. A tecnologia está presente de forma discreta, pensada para simplificar sem eliminar o contacto humano. A sustentabilidade, por sua vez, não é bandeira publicitária, mas prática quotidiana: gestão de recursos, fornecedores locais, eficiência energética e atenção aos resíduos fazem parte de uma hospitalidade responsável.

Embora o hotel não tenha restaurante próprio, a gastronomia continua a ser um pilar essencial. A apenas 15 minutos a pé está o Degust’AR Lisboa, onde o Chef António Nobre reinterpreta a cozinha alentejana com elegância e afeto. O restaurante é uma extensão da filosofia construída em Évora e integra a estadia dos hóspedes de forma natural. “Esta ligação à terra é ainda reforçada através de colaborações com produtores locais — do azeite às ervas aromáticas — num esforço contínuo para que cada prato conte uma história enraizada e com rosto”, explica Rita Rocha de Brito.

O Grupo acredita que há espaço no mercado lisboeta para uma proposta como esta: uma unidade central, confortável, com identidade vincada, que se posiciona entre o luxo e a hotelaria standardizada. “A expectativa é a de conquistar tanto o público nacional como o internacional, especialmente aqueles que procuram uma experiência autêntica, bem pensada, com alma e propósito”.

O M’AR De AR Auria é uma declaração de intenções: a de continuar a crescer, com os pés na terra, os olhos no horizonte e a alma no Alentejo.

M’AR De AR Auria
R. Pascoal de Melo 132, Lisboa
Telefone: 924 169 060

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Sueca Boliden quer “criar novas oportunidades de desenvolvimento” nas minas de Neves-Corvo

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

O grupo indica que a aquisição do complexo mineiro “consolida a posição da Boliden como a principal empresa de metais de base na Europa”.

A Boliden vai trabalhar “para criar novas oportunidades de desenvolvimento” nas minas de Neves-Corvo, em Portugal, e de Zinkgruvan, na Suécia, que a multinacional sueca controla desde esta quarta-feira, afirmou o presidente executivo.

A aquisição destes dois complexos mineiros “consolida a posição da Boliden como a principal empresa de metais de base na Europa”, disse o grupo, em comunicado enviado esta quarta-feira à agência Lusa. Estes investimentos vão contribuir “para a criação de valor na Boliden desde o início”, argumentou Mikael Staffas, presidente e CEO da multinacional sueca, citado no comunicado.

Tal como nas minas já pertencentes ao grupo, “trabalharemos também a longo prazo para criar novas oportunidades de desenvolvimento” nos complexos mineiros adquiridos, afiançou. A Boliden AB anunciou ter concluído a aquisição dos complexos mineiros de Neves-Corvo, da empresa Somincor, no concelho de Castro Verde, no distrito de Beja, em Portugal, e de Zinkgruvan, na Suécia.

“A aquisição quase duplicará a produção de concentrado de zinco da Boliden e reforçará significativamente a sua produção de concentrado de cobre”, destacou a multinacional. Em 9 de dezembro do ano passado, foi anunciada a celebração de um acordo entre a Boliden AB e a multinacional sueco-canadiana Lundin Mining para a aquisição da mina de cobre e zinco da Somincor, em Portugal, e da mina de zinco de Zinkgruvan, na Suécia.

Na altura, foi divulgado que o negócio ascendia a um montante total de 1,52 mil milhões de dólares americanos (cerca de 1,34 mil milhões de euros, à taxa de câmbio da altura). Também em comunicado divulgado esta quarta, a Lundin Mining anunciou “a conclusão da venda das suas operações de Neves-Corvo, em Portugal, e Zinkgruvan, na Suécia, à Boliden AB”.

“No fecho da transação, a Lundin Mining recebeu receitas em dinheiro no valor de 1,40 mil milhões de dólares (cerca de 1,24 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual), que incluem juros acumulados a partir da data de lock-box de 31 de agosto de 2024”, pode ler-se no comunicado consultado pela Lusa.

As empresas referiram que os futuros pagamentos contingentes de “até 150 milhões de dólares” (cerca de 133 milhões de euros à taxa de câmbio atual) estão ligados aos preços das mercadorias e à satisfação de determinadas condições. No comunicado, o presidente executivo da Lundin Mining, Jack Lundin, destacou que “a venda de Neves-Corvo e Zinkgruvan marca o fim de um capítulo fundamental” para a multinacional sueo-canadiana, que “elevou o perfil e lançou as bases para o crescimento” do grupo.

Constituída em 24 de julho de 1980, a Somincor é a concessionária da mina de Neves-Corvo, que produz sobretudo concentrados de cobre e de zinco, assim como prata e chumbo, e onde trabalham cerca de 2.000 pessoas. A empresa esteve ligada ao grupo Lundin Mining durante cerca de duas décadas, sendo a maior mina de zinco na Europa e a sexta maior de cobre também no continente europeu, assim como a maior empregadora da região.

No ano passado, saíram da mina de Neves-Corvo 109.571 toneladas de concentrado de zinco, mais 759 toneladas do que no ano anterior, enquanto no cobre, a produção ficou-se pelas 28.228 toneladas, menos 5.595 do que em 2023.

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