Nova sondagem dá nota negativa a Montenegro. Maioria diz que eleições podiam ter sido evitadas

Portugueses estão insatisfeitos com as explicações dadas pelo primeiro-ministro sobre o caso da empresa familiar mas consideram que as legislativas antecipadas podiam ter sido evitadas.

A maioria dos portugueses está insatisfeita com os esclarecimentos do primeiro-ministro, Luís Montenegro, sobre o caso da empresa familiar Spinumviva, segunda uma sondagem do ICS/ISCTE para a SIC/Expresso, divulgada esta quinta-feira. É o primeiro estudo feito depois da queda do Governo. Porém, grande parte dos inquiridos acredita que as eleições deviam ter sido evitadas.

Questionados sobre se as explicações dadas por Montenegro, após a controvérsia com a empresa familiar, foram suficientes, 64% dos inquiridos responde que “ficaram coisas por esclarecer”, enquanto apenas 23% considera que o primeiro-ministro prestou todos os esclarecimentos necessários. Os restantes 13% dizem que não sabem ou recusam responder.

Só 5% ficou com melhor impressão de Montenegro após este caso. Mais de metade dos inquiridos (52%) responde que a opinião ficou na mesma. Seguem-se aqueles cuja opinião sobre o chefe de Governo piorou: 39%.

Apesar disso, “uma larga maioria (77%) considera que as eleições eram evitáveis, contra os apenas 18% que acham que voltar a ir a votos era inevitável. Há ainda 4% que não sabe ou não responde.

Já quanto à avaliação do desempenho do atual Governo, os portugueses estão divididos: 47% dos inquiridos respondeu “bom ou muito bom” e 43% considerada que é “mau” ou “muito mau”. Os restantes 10% não sabem ou não respondem.

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Supremo manda refazer acórdão que condenou economista por difamação de Paulo Rangel

  • Lusa
  • 20 Março 2025

Em causa estiveram comentários que Pedro Arroja produziu em 25 de maio de 2015 no Porto Canal a propósito de um trabalho jurídico sobre a construção da futura ala pediátrica do Hospital de São João.

O Supremo Tribunal de Justiça ordenou à Relação do Porto a revisão do acórdão no caso em que o economista Pedro Arroja foi condenado por difamação do ministro Paulo Rangel, após decisão condenatória dos tribunais nacionais nas instâncias europeias.

Segundo o acórdão proferido na quarta-feira pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), pelo coletivo de conselheiros Antero Luís, Horácio Correia Pinto, António Augusto Manso e Nuno Gonçalves, e tendo por base decisões anteriores no mesmo sentido, o tribunal superior ordenou a revisão do acórdão da Relação do Porto.

A decisão ordena o reenvio do processo “ao Tribunal da Relação do Porto para que, com a composição idêntica, em novo julgamento do recurso, reveja o acórdão recorrido, proferindo outro que observe o decidido pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) e aprecie o pedido formulado”.

Há um ano, o TEDH condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar Paulo Rangel.

A decisão do TEDH ordenou a reabertura do processo e reverteu totalmente o acórdão do Tribunal da Relação do Porto (TRP) que, em março de 2019, agravou a pena aplicada pelo Tribunal de Matosinhos (primeira instância) a Arroja, condenando-o também a pagar 10.000 euros a Rangel, por difamação.

Em causa estiveram comentários que Pedro Arroja produziu em 25 de maio de 2015 no Porto Canal a propósito de um trabalho jurídico sobre a construção da futura ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, que levaram o tribunal de primeira instância a condená-lo, em 12 de junho de 2018, por ofensas à sociedade de advogados a que Paulo Rangel estava ligado, a CuatreCasas (multa de 4.000 euros e indemnização de 5.000 euros), mas a ilibá-lo da imputação de difamação agravada a Paulo Rangel.

Após recursos das partes, o TRP decidiu que o arguido também deveria ser condenado por difamação agravada ao agora ministro dos Negócios Estrangeiros, com multa de 5.000 euros. Em cúmulo jurídico, o TRP fixou a penalização ao economista numa multa global de 7.000 euros, mantendo a indemnização de 5.000 euros à sociedade de advogados, acrescentando-se outra de 10.000 euros a Paulo Rangel.

No acórdão do STJ, os conselheiros recordam que o TEDH considerou que os tribunais portugueses atribuíram “um peso desproporcionado” aos direitos à reputação e à honra de Paulo Rangel e da sociedade de advogados, em detrimento do direito à liberdade de expressão, protegido pelo artigo 10.º Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

E concordaram com o parecer do Ministério Público, que a “perpetuação da condenação penal do arguido constituirá uma séria e grave afronta aos seus direitos de personalidade, assim como, num plano objetivo, ao princípio do Estado-de-Direito Democrático”.

Recordando que em processos similares o STJ tem vindo a admitir os pedidos de revisão de acórdãos, o coletivo de conselheiros recordou também a recomendação do Comité de Ministros do Conselho da Europa – que tutela a supervisão do cumprimento das decisões do TEDH – que elenca as situações em que as decisões justificam a revisão, e na qual se encontra a violação do artigo 10.º da Convenção.

“É exatamente a situação que se verifica nos presentes autos, a qual justifica, sem margem para qualquer dúvida, a revisão”, argumentaram os conselheiros.

No programa do Porto Canal de 25 de maio de 2015, Pedro Arroja acusou Paulo Rangel e a sociedade de advogados, onde trabalhava na ocasião, de contribuírem para a paralisação da obra do Joãozinho, financiada por mecenato. O então comentador falou em “promiscuidade entre política e negócios”, sublinhando que Paulo Rangel era disso um “exemplo acabado” porque é político e estava à frente de uma sociedade de advogados.

“Como políticos andam certamente a angariar clientes para a sua sociedade de advogados – clientes sobretudo do Estado, Hospital São João, câmaras municipais, ministérios disto e ministérios daquilo. Quando produzem um documento jurídico, a questão que se põe é se esse documento é um documento profissional ou, pelo contrário, é um documento político para compensar a mão que lhe dá de comer”, questionou, nessa ocasião.

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Lucros da Ramada mais do que duplicam em 2024

  • Lusa
  • 20 Março 2025

A empresa teve um encaixe de 70,5 milhões de euros, depois de em junho ter vendido a Ramada Aços. Receitas totais em 2024 subiram 3,3% para 10,2 milhões de euros.

O grupo Ramada registou lucros consolidados atribuíveis a acionistas de 28,9 milhões de euros, no ano passado, mais do dobro do obtido em 2023, num ano em que vendeu a Ramada Aços e subsidiárias, segundo um comunicado ao mercado.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Ramada adiantou que as receitas totais em 2024 ascenderam a 10,2 milhões de euros, apresentando um crescimento de 3,3% face às receitas totais registadas em 2023.

Já o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingiu o montante de 7,8 milhões de euros no ano passado, superior em 15,6% ao período homólogo. De acordo com a Ramada, o resultado líquido consolidado das operações continuadas de 2024, no valor de 5,2 milhões de euros, representou um crescimento de 30,2%.

A empresa lembrou que, em junho do ano passado, comunicou ao mercado “a concretização da transação de venda à 1 Thing Investments, S.A. da totalidade das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da Ramada Aços, S.A. e respetivas subsidiárias, a saber, Universal – Afir, S.A., Planfuro Global, S.A., Ramada Solar, Unipessoal, Lda., sociedades detidas diretamente pela Ramada Aços, assim como a Blau Stahl, Unipessoal Lda., detida pela Planfuro Global, S.A.”.

Esta transação, lembrou, “representou um encaixe de 70,5 milhões de euros, sendo 59,6 milhões de euros a título de preço fixado e ticking fee, montante pago pela 1 Thing e 10,9 milhões de euros a título de distribuição de dividendos, realizada pela Ramada Aços à Ramada Investimentos”.

Com a concretização da venda, “foi apurada uma mais-valia ao nível das demonstrações financeiras consolidadas da Ramada, atendendo ao preço, aos custos associados à transação, e aos ativos líquidos das referidas subsidiárias, no montante de 21,1 milhões de euros”.

Segundo o grupo, com a concretização da transação de venda da Ramada Aços e suas subsidiárias encontram-se “cumpridos os critérios para a apresentação da atividade Trefilaria, que se dedica ao fabrico e comercialização de arames de aço para aplicação nas mais diversas áreas, designadamente indústria, agricultura e construção civil, desenvolvida pela Socitrel, como operação descontinuada”.

Por isso, destacou, “em resultado da concretização da transação de venda da Ramada Aços e suas subsidiárias, da apresentação da Socitrel e suas subsidiárias, na presente informação financeira consolidada como operação descontinuada, e da apresentação em 31 de dezembro de 2024, das participações minoritárias na CEV, S.A. e na Fisio Share – Gestão de Clínicas, S.A., como ativos não correntes detidos para venda, entende o Conselho de Administração” que existe “um único segmento de negócio relatável que incorpora, essencialmente” a “atividade de gestão de ativos imobiliários (composto, essencialmente, por ativos florestais e outros imóveis)”.

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Voto em mobilidade é a 11 de maio

  • Lusa
  • 20 Março 2025

A intenção de votar em mobilidade deve ser manifestada entre 4 e 8 de maio.

As candidaturas às eleições legislativas antecipadas de 18 de maio podem ser apresentadas até 7 de abril, e o voto antecipado em mobilidade decorre no dia 11 de maio, segundo o calendário divulgado esta quinta-feira pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

As candidaturas devem ser apresentadas até ao 41.º dia anterior à data das eleições, ao juiz presidente do tribunal da comarca com sede na capital do círculo eleitoral. A campanha eleitoral, refere o mesmo documento, inicia-se no dia 4 de maio e termina a 16 de maio, com as eleições legislativas a decorrerem no dia 18, como anunciado pelo Presidente da República.

A intenção de votar em mobilidade deve ser manifestada entre 4 e 8 de maio, os boletins de voto serão enviados aos presidentes das autarquias através das forças de segurança entre o dia 6 e 10 de maio e o voto será feito no dia 11 de maio, sete dias antes do dia das legislativas.

O voto para eleitores internados e presos deve ser pedido até ao dia 28 de abril, sendo que esses cidadãos poderão votar entre os dias 5 e 8 de maio.

A 8 de abril, dia seguinte ao termo do prazo para apresentação de candidatos, será sorteada a ordem das candidaturas nos boletins de votos, refere ainda o documento divulgado pela CNE.

O Presidente da República anunciou a 13 de março a marcação de eleições legislativas antecipadas para 18 de maio, na sequência da demissão do Governo PSD/CDS-PP liderado por Luís Montenegro imposta pela rejeição pelo parlamento da moção de confiança ao executivo.

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Fundação Jerónimo Martins terá nova presidente a partir de julho

Marta Lopes Maia toma posse em julho. Entidade está organizar as equipas, sistemas de informação e futuro escritório para “daqui a uns tempos” anunciar os programas de apoio.

A Fundação Jerónimo Martins, para a qual foram alocados 40 milhões de euros dos lucros da dona do Pingo Doce em 2024, vai ter uma nova presidente no verão, Marta Lopes Maia, revelou esta quinta-feira o CEO da empresa, Pedro Soares dos Santos.

A fundação está neste momento a organizar as equipas, sistemas de informação e futuro escritório para “daqui a uns tempos” anunciar os programas concretos que serão levados a cabo, de acordo com a informação transmitida na conferência de imprensa de apresentação das contas anuais. Até porque será uma sociedade independente da Jerónimo Martins.

Fonte oficial confirmou ao ECO que a nomeação tem efeitos a partir do próximo mês de julho. Marta Lopes Maia sucede a João Nuno Magalhães no cargo para o qual tinha sido nomeado para o triénio 2024/2027. A gestora é ‘prata da casa’ na Jerónimo Martins, onde foi diretora de Recursos Humanos (RH) e, mais recentemente, pertencia ao Conselho de Curadores da fundação.

“Já temos coisas importantes ao nível da educação e da infância, saúde mental e bem-estar social. Há uma ajuda que decidimos fazer a uma população mais vulnerável nos Açores, a quem nos iremos dedicar”, referiu a futura diretora da entidade, destacando que este projeto de apoio aos colaboradores tem em conta a realidade laboral e os contextos sociais dos trabalhadores nos vários países onde o grupo está presente (maioritariamente Portugal, Polónia e Colômbia) e terá “impacto” no resto da sociedade.

“Ontem [19 de março] fizemos um ano desde que [a fundação] foi instituída, em setembro foi reconhecida pelo Conselho de Ministros e em janeiro comunicámos internamente às nossas equipas. É um testemunho vivo do compromisso real que temos com as nossas pessoas”, lembrou ainda Marta Lopes Maia, em declarações aos jornalistas a partir da sede da Jerónimo Martins, em Lisboa.

Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e pós-graduada em Recursos Humanos pelo Instituto Superior de Gestão, Marta Lopes Maia completou ainda cursos desta área no INSEAD – Instituto Europeu de Administração de Empresas, em Harvard e Stanford, concluindo ainda o curso de Gestão Geral da Universidade Nova de Lisboa.

Em 1999, integrou o grupo Jerónimo Martins como Labour Relations Manager, e, dois anos depois, tornou-se Media Relations Group. Desde 2004, desenvolve carreira na direção de RH, primeiro no Pingo Doce e depois em várias empresas do grupo em Portugal. De 2010 a esta parte, tem a responsabilidade corporativa da gestão de RH em Portugal, Polónia e Colômbia”, lê-se numa biografia publicada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

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Ikea aproveita estragos da Depressão Martinho para pontuar nas redes sociais

  • + M
  • 20 Março 2025

Perante a queda da letra "A" do seu letreiro após a depressão Martinho, a Ikea brincou no Instagram com a dúvida quanto à forma como se pronuncia o seu nome.

A Depressão Martinho que assolou o país também provocou estragos no letreiro da Ikea. A situação foi aproveitada pela marca para pontuar nas redes sociais.

Perante a queda da letra “A” do seu letreiro, a marca de origem sueca brincou com a dúvida comum quanto à forma como se pronuncia o seu nome: “Ikeá” ou “Ikeia”. “O vento da madrugada levantou as dúvidas de sempre“, escreveu a marca numa publicação que fez furor no Instagram. Em cerca de cinco horas a publicação reuniu mais de 23 mil “gostos” e várias partilhas em stories.

Além de muitos comentários a elogiarem a publicação e a sua criatividade, alguns internautas entraram na brincadeira, com comentários recheados de humor que recolheram também eles muitos gostos. “Falhámos na parte do ‘prender sempre à parede’?”, “Ike (ique) ou Ike (aique)? Continuo confuso!” ou “IKE oh filho?” são algumas das frases que se podem ler na publicação.

Também a Iniciativa Liberal (IL) aproveitou os estragos provocados pelo mau tempo para enaltecer o partido e o seu líder, deixando uma alfinetada a outros partidos.

“Firme como uma rocha”, escreveu a IL numa publicação, recorrendo a um trocadilho. Na foto da publicação é visível um cartaz com Rui Rocha ainda de pé, enquanto outro ao lado, do Chega, está tombado. “A tempestade já passou. Rocha sempre firme. Os populistas foram logo ao chão”, lê-se ainda na publicação.

Desde linhas ferroviárias interrompidas ou suspensas e constrangimentos na circulação de carros nas estradas a supressões no transporte fluvial, o Ministério das Infraestruturas e Habitação já deu conta dos efeitos da Depressão Martinho durante a noite e madrugada desta quinta-feira.

O mau tempo deu origem a 5.800 ocorrências e 15 desalojados, de acordo com o mais recente balanço da Proteção Civil, que reconhece tratar-se de um número “acima da média”. O registo diz respeito ao período entre as 00h00 de quarta-feira e as 11h00 desta quinta-feira, com destaque para a queda de árvores, tendo-se verificado ainda algumas inundações. Segundo o balanço feito por Alexandre Penha, adjunto de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), 15 pessoas ficaram desalojadas e 13 tiveram de ser deslocadas, em resultado da passagem da depressão Martinho.

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Trabalhadores em lay-off baixam quase 48% em fevereiro

Número de trabalhadores em lay-off caiu 53,8% face a janeiro e 47,8% face a fevereiro de 2024, mostram os dados divulgados esta quinta-feira. Maioria dos abrangidos tem o horário cortado.

O número de trabalhadores em lay-off isto é, com o contrato suspenso ou com o horário reduzido – diminuiu quase 48% em fevereiro, face ao mesmo mês do ano anterior. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, foi registada uma quebra também em comparação com janeiro, mês em que o total de empregados abrangidos por este regime disparou.

“Em fevereiro de 2025, o número total de situações de lay-off com compensação retributiva (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho) foi de 5.705“, começa por indicar a síntese publicada esta tarde pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho.

Face ao mês anterior, houve uma redução de 6.645 prestações de lay-off, o que equivale a um decréscimo de 53,8%. Já em comparação com o mesmo período de 2024, registou-se uma diminuição de 5.219 prestações processadas, o que corresponde a um decréscimo de 47,8%“.

O regime de lay-off está disponível para as empresas que estejam em crise e tem duas modalidades: ou o empregador corta o horário de trabalho (e o salário), ou suspende totalmente o contrato com o trabalhador, sendo que neste caso é assegurada, ainda assim, uma parte do ordenado com a ajuda da Segurança Social.

De acordo com os dados agora conhecidos, dos quase seis mil trabalhadores que estavam em lay-off no segundo mês de 2025, a maioria (isto é, 3.763 indivíduos) estava na primeira destas situações, ou seja, tinha o horário de trabalho cortado. Em relação a janeiro, houve uma diminuição de 49,5% de trabalhadores nesse regime e, face a fevereiro de 2025, registou-se um recuo de 37,2%.

Já os demais trabalhadores (1.942 indivíduos) tinham o seu contrato suspenso em fevereiro. “Em termos mensais, registaram‐se menos 2.958 processamentos, o que representa um decréscimo de 60,4%. Em comparação com o período homólogo, registou‐se uma diminuição de 2.991 processamentos, o que corresponde a uma redução de 60,6%“, lê-se na nota divulgada pelo GEP.

Há ainda a notar que, no total, 334 entidades empregadores estavam em regime de lay-off em fevereiro, menos 57 do que em janeiro e menos 271 do que há um ano.

Beneficiários de prestações de desemprego voltam a aumentar

A síntese publicada esta tarde pelo GEP permite também perceber que, em fevereiro de 2025, as várias prestações de desemprego abrangeram um total de 211.769 beneficiários, mais 0,8% do que no arranque do ano. “Em relação ao mesmo período do ano anterior, verificaram‐se mais 14.173 beneficiários, correspondendo a um aumento de 7,2%”, é ainda observado.

Olhando especificamente para o subsídio de desemprego, no segundo mês do ano havia 166.836 pessoas a receber esta prestação, menos 1,8% do que em janeiro, mas mais 7,8% do que há um ano. O valor médio mensal do subsídio de desemprego foi de 685,78 euros, “representando uma variação anual positiva de 7,5%”.

Já no que diz respeito ao subsídio social de desemprego inicial – prestação que se destina a quem não cumpre os requisitos (nomeadamente, os descontos mínimos) para aceder ao subsídio de desemprego –, totalizaram 11.845 beneficiários em fevereiro, mais 3,9% do que em janeiro, mas menos 1,5% do que há um ano.

Por outro lado, o subsídio social de desemprego subsequente – para quem já esgotou o subsídio de desemprego – abrangeu 21 620 beneficiários no segundo mês do primeiro trimestre, mais 2% do que no arranque do ano, mas menos 3,4% do que há um ano.

Atualizada às 18h10

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CTT lucram 46 milhões com as encomendas a ultrapassarem o peso do correio

O resultado líquido caiu 25% em 2024, devido a fatores extraordinários positivos no ano anterior. Pela primeira vez, a área de expresso & encomendas já vale mais que o correio, no bolo das receitas.

Os CTT fecharam o ano passado com um lucro de 45,5 milhões de euros, num exercício que fica marcado por, simbolicamente, ser o primeiro em que a área de encomendas e expresso superou a de correios. Este lucro corresponde a uma descida de quase 25% face ao ano anterior, sobretudo devido a fatores extraordinários nesse exercício anterior, em dois pontos: nas comissões ganhas com a comercialização de certificados de dívida pública, particularmente forte em 2023; e nos impostos, que foram de 1,1 milhões então e de uns mais “normais” 9,3 milhões em 2024.

As receitas operacionais subiram 12,4%, para 1.107 milhões de euros, enquanto os gastos operacionais subiram ligeiramente mais, 13,6% para 947 milhões de euros. O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 5,5%, para 160,3 milhões de euros.

Em termos de grandes blocos, o destaque vai para a área de encomendas e expresso, que representou 43,% dos rendimentos operacionais dos CTT, superando pela primeira vez as receitas tradicionais do correio, que voltaram a cair e representaram em 2024 uma fatia de 42,5% dos proveitos.

Os CTT têm feito, sob a liderança de João Bento, um caminho de descolagem da operação tradicional de correio para se afirmarem como uma empresa de expresso e logística, algo que em 2024 já teve este reflexo nos números.

A área de serviços financeiros (certificados de dívida pública) caiu mais de 55%, ficando com um peso de 2,5% nas receitas do grupo. Em 2024, os certificados de dívida pública ficaram, durante muito tempo, bastante menos atrativos face a outras alternativas, para além de terem sido impostos limites nalgumas categorias de subscrição.

Já o Banco CTT contribuiu com 11,7% para as receitas consolidadas, subindo 1,1% para 130 milhões de euros.

De acordo com a apresentação de resultados, divulgada nesta quinta-feira, o EBIT recorrente ficou nos 85 milhões, com 71 milhões a deverem-se a logística e ao banco.

Os últimos negócios ibéricos – a aliança com a DHL e a compra da Cacesa – ainda não impactam positivamente este negócio mas posicionam os CTT para crescimento futuro, tirando partido da área de logística e entregas de encomendas ligadas ao comércio eletrónico, nomeadamente vindo da Ásia.

Na apresentação, a empresa destaca ainda dois pontos: o grande crescimento da venda dos planos de saúde aos balcões e o aumento dos depósitos captados pelo Banco CTT, bem acima da média do mercado (31% vs 7,2%).

Em termos de outlook, os CTT apontam sobretudo quatro áreas de foco: continuar a acelerar o crescimento na logística e encomendas, tirando partido também dos negócios com a DHL e a Cacesa; aumentar o resultado do Banco CTT através de uma relação mais profunda com os clientes; aumentar a prestação de serviços financeiros, com a “normalização da colocação de dívida e novos serviços”; e tirar partido das sinergias da rede, “partilhada pelo banco, serviços financeiros, correio e encomendas”, pode ler-se na apresentação.

Face aos objetivos anunciados pelos CTT no capital markets day de 2022, as metas estão genericamente em linha para serem cumpridas. Em termos de receitas globais, aliás, o objetivo apontado para o final de 2025 foi já atingido em 2024.

Para a frente, a empresa aponta um objetivo de ter um EBIT recorrente superior a 100 milhões de euros. Já o dividendo ficará nos 17 cêntimos por ação, correspondente a um payout de 52%.

Na sessão desta quinta-feira da bolsa portuguesa, ainda antes da divulgação dos resultados, as ações dos CTT desceram 0,54%, para 7,36 euros.

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Lucros da Media Capital cresceram nove milhões em ano de liderança de audiências

Os lucros da Media Capital aumentaram em ano de liderança de audiências. As receitas com publicidade cresceram 7%, atingindo os 105,5 milhões de euros.

A dona da TVI e da Plural fechou o último ano com um resultado líquido de 9,26 milhões de euros, um aumento de cerca de nove milhões face aos 319 mil euros de lucro registados em 2023.

Os rendimentos operacionais da Media Capital cresceram 17% para os 176,9 milhões, com o grupo liderado por Pedro Morais Leitão a destacar um crescimento de 7% ao nível das receitas publicitárias, atingindo os 105,5 milhões, “devido ao aumento do investimento publicitário, tanto nos canais generalistas como nos canais temáticos”.

“Apesar do crescimento da atividade, os gastos operacionais ajustados mantiveram-se controlados, atingindo 152,5 milhões de euros. Assim, o EBITDA ajustado alcançou os 24,4 milhões, um aumento de 14 milhões face a 2023, resultando numa margem de EBITDA ajustado de 13,8%”, escreve o grupo no comunicado enviado na tarde desta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Estes gastos operacionais excluídos de amortizações, depreciações, provisões e reestruturações evidenciam um aumento de 9% face ao período homólogo, “resultado do investimento associado ao lançamento de um novo canal (V+TVI), assim como do investimento na qualidade e inovação da produção audiovisual, que permitiram ao grupo tornar-se parceiro de referência da Prime Video para Portugal”, acrescenta.

Já a dívida líquida “manteve-se dentro das expectativas” da Media Capital, que terminou o ano com um endividamento líquido de 29,3 milhões de euros, num aumento de 8,9 milhões. O investimento, por sua vez, cifrou-se em 9,1 milhões de euros, “resultado da estratégia de modernização e inovação que o grupo tem vindo a concretizar”.

A Media Capital destaca ainda que a TVI, o seu canal free to air, terminou 2024 na liderança da televisão em Portugal, tendo ocupado a primeira posição em dez dos doze meses do ano. A estação somou um share de 15,1%, superando os 14,3% e os 10,9% conquistados pelos dois concorrentes da televisão generalista nacional.

No ano passado, o grupo distribuiu pelos acionistas dividendos no montante aproximado de 10,6 milhões de euros, dos quais 3,5 milhões foram aprovados em 2023.

Também em 2024, recorde-se, a Media Capital recebeu dez milhões de euros do acionista da Nowo, como indemnização por este ter cancelado a venda da operadora.

Apesar de o ano de 2024 ter “consolidado a posição do Grupo Media Capital no panorama audiovisual”, o grupo refere que não se pode ignorar que “o mercado de media se encontra em constante mutação”. Seja pela diversidade de oferta de streaming e conteúdos on demand, pela pressão de novos operadores no mercado ou pela exigência do público, a capacidade de adaptação a novas formas de consumo será determinante para o crescimento do Grupo Media Capital nos próximos anos“, aponta.

Como objetivos internos, o grupo aponta a manutenção da liderança da TVI, o crescimento do V+ TVI, o investimento em mais coproduções no segmento de produção e a impulsão de novas práticas no digital.

“Em 2025, começaremos a recolher os frutos das mudanças estruturais que temos vindo a implementar”, onde se inclui a transição para uma frota de serviço elétrica, assim como a mudança da Plural para a nova sede do Grupo, batizada de “Media City”, em 2026, ao que se seguirá a mudança da própria TVI.

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Altri mais que duplica lucros para 107,2 milhões em 2024

Preços e procura da pasta produzida através de eucalipto levou a papeleira a registar receitas de 855,3 milhões de euros no ano passado, o que corresponde a uma subida homóloga de 8,5%.

O grupo Altri, que detém as empresas Biotek, Caima e Celbi, mais que duplicou os lucros para os 107,2 milhões de euros em 2024. O resultado líquido da papeleira aumentou 150,6% em relação aos 42,8 milhões de euros registados em 2023.

As receitas totais da empresa de pasta e papel cresceram 8,5%, em termos homólogos, para 855,3 milhões de euros, devido à “evolução positiva” dos preços da pasta hardwood (produzida através de eucalipto) causada por “uma procura global mais favorável no conjunto do ano”, informa o relatório financeiro publicado esta quinta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a Altri, a procura de fibras celulósicas, como a hardwood, foi positiva nos principais mercados: na Europa Ocidental apresentou um crescimento de 13%, na Europa de Leste de 17,8% e na América do Norte de 10,6%. Só na China caiu (-5,7%).

Nessa lógica, a produção de fibras celulósicas foi de 1.075,6 mil toneladas, mais 1,4% em comparação com 2023. “As vendas ficaram em linha com o valor registado no ano anterior, situando-se em 1.078,8 mil toneladas, das quais 91% destinadas aos mercados externos”, detalha a Altri, no comunicado publicado pela CMVM.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou a dois dígitos (+59%) para os 218,3 milhões de euros, correspondendo a uma margem EBITDA de 25,5%. Por outro lado, o investimento caiu para metade (30 milhões de euros) dos 60,7 milhões de euros em 2023, um ano marcado pelo investimento na nova caldeira de biomassa (considerando a nova turbina) da fábrica da Caima, em Constância.

Pasta solúvel, para indústria têxtil, destaca-se na produção

Indicadores operacionais (2024)

 

A pasta solúvel [DP], cuja procura também teve um acréscimo (+6,3%) em 2024 é utilizada principalmente na Ásia, região que representa a maioria (85%) da procura global. “Além de um nível de volatilidade reduzido, os preços da DP mantêm uma tendência positiva, subindo 7% em 2024 ao comparar com 2023”, assinala ainda a Altri.

A dívida líquida baixou 143 milhões de euros num ano para os 213,6 milhões de euros, fazendo com que o rácio dívida/EBITDA se fixasse agora em 1x.

O ano de 2024 ficou marcado por alguma volatilidade nos mercados internacionais, com ciclos cada vez mais rápidos, aos quais a Altri se procura ajustar, salvaguardando a sua rentabilidade, quer através de uma gestão ativa de produção e de stocks, quer através da implementação de planos de geração de eficiência operativa em todas as nossas unidades industriais”, comentou o CEO da Altri, José Soares de Pina.

No final de 2024, o grupo Altri geria cerca de 100,9 mil hectares de floresta.

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Turismo do Algarve vai captar mais turistas aos Estados Unidos, apesar do contexto de incerteza

Turismo do Algarve avança com ação de charme nos Estados Unidos em parceria com a SATA Azores Airlines e a United Airlines, para trazer mais turistas à região.

Praia do Vale de Centeanes, Algarve25 novembro, 2024

Com o objetivo de atrair cada vez mais turistas norte-americanos para a região algarvia e fortalecer relações comerciais com os Estados Unidos, o Turismo do Algarve vai, de 25 a 27 deste mês, lançar uma operação de charme em Boston e em Nova Iorque. “Apesar da atual conjuntura internacional e das incertezas em torno das políticas económicas dos EUA”, o presidente do Turismo do Algarve, André Gomes, diz estar “confiante no potencial crescimento deste mercado” na região.

André Gomes baseia-se num estudo divulgado em dezembro pela United States Tour Operators Association, que aponta Portugal como o segundo país no mundo que os turistas norte-americanos mais querem visitar em 2025.

O que vem dar ainda mais força ao desígnio de reforçar o posicionamento do Algarve junto deste mercado, que acredita estar em franco crescimento, atraído pelos trunfos praia, golfe e natureza. Segundo André Gomes, “os visitantes deste país valorizam experiências autênticas e exclusivas, e procuram na região algumas das melhores praias e campos de golfe da Europa, além de uma oferta diferenciada em gastronomia, vinhos, cultura e turismo de natureza”.

A expansão das ligações aéreas, diretas e indiretas, que ligam os EUA à nossa região representa assim uma oportunidade estratégica para consolidarmos este interesse e atrairmos ainda mais visitantes.

André Martins

Presidente do Turismo do Algarve

Aliás, aponta, “os EUA já são o sétimo mercado externo mais relevante para o Algarve”. Só em 2024, os turistas norte-americanos ultrapassaram as 500 mil dormidas na região, representando um crescimento de 13% em relação a 2023. Verificou-se igualmente uma evolução positiva no número de hóspedes, que atingiu os cerca de 200 mil, o que se traduziu num aumento de 10,4% quando comparado com 2023.

Razões de sobra para o Turismo do Algarve avançar com esta ação de charme nos Estados Unidos. A entidade regional não vai sozinha: conta com a parceria da SATA Azores Airlines e da United Airlines nesta iniciativa. “A expansão das ligações aéreas, diretas e indiretas, que ligam os EUA à nossa região representa, assim, uma oportunidade estratégica para consolidarmos este interesse e atrairmos ainda mais visitantes”, sublinha este responsável.

Além de contribuírem para o reforço do posicionamento do Algarve junto deste mercado, estas ações em Boston e Nova Iorque também serão “momentos-chave para criar negócios e fortalecer relações comerciais que favoreçam um fluxo turístico sustentável e crescente ao longo dos próximos anos”, detalha.

André Gomes, Presidente da Região Turismo do Algarve FOTO: VASCO CÉLIO/STILLS

A primeira ação acontece a 25 de março, em Boston, com um workshop organizado em parceria com a SATA Azores Airlines, para promover as rotas que ligam os aeroportos Logan (Boston) e JFK (Nova Iorque) a Faro, via Ponta Delgada, uma conexão vista como estratégica para aproximar o Algarve do mercado norte-americano.

A 27 de março, já em Nova Iorque, acontece a segunda ação, mas desta vez em colaboração com a United Airlines e o Turismo da Madeira, para destacar as recentes ligações diretas desta companhia aérea para Faro e Funchal.

De olhos postos no mercado norte-americano, o Turismo do Algarve vai, igualmente, participar no evento SMU International, em Nova Iorque.

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Município de Santo Tirso leva educação ambiental às escolas

Alunos de Santo Tirso estão a aprender procedimentos de combate ao desperdício de recursos, com vista a preservar o ecossistema e atenuar a poluição ambiental.

Com o objetivo de aumentar os índices de reciclagem e de economia circular, a Câmara Municipal de Santo Tirso e a SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente dinamizaram mais de meia centena de sessões do projeto “Dar a Volta!” junto de 2.250 crianças do 1.º ciclo do ensino básico.

Sob mote “Dar a Volta”, a campanha com sessões de educação ambiental, dinamizadas nas escolas do concelho, visa envolver toda a população em torno da necessidade de atenuar a poluição ambiental e preservar o ecossistema.

Nas ações os alunos aprenderam alguns procedimentos de combate ao desperdício de recursos, “através do encaminhamento de materiais com potencial de valorização para reciclagem”, detalha o município de Santo Tirso num comunicado.

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