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Arena Media Portugal conquista a 4ª posição no ranking WARC Effective 100

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  • 25 Março 2025

O ranking global de eficácia do WARC de 2025 é liderado pela Wavemaker (Índia), Starcom (EUA) e Mindshare (EUA). À Arena Media (Portugal) na quarta posição segue-se a PHD (Inglaterra).

A Arena Media Portugal voltou a integrar o ranking WARC Effective 100, conquistando desta vez a quarta posição entre as agências de meios mais eficazes do mundo, numa melhoria significativa face ao 12º lugar conquistado no ano passado.

“Subir do 12º para o 4º lugar num ranking tão competitivo como o WARC Effective 100 é um feito extraordinário e motivo de enorme orgulho para toda a equipa da Arena Media. Esta conquista reflete a nossa abordagem estratégica e inovadora, sempre focada em gerar valor real para os nossos clientes. Continuaremos a desafiar os limites da comunicação, impulsionando resultados eficazes e duradouros“, diz Filipe Neves, managing director da Arena Media Portugal, citado em comunicado.

O ranking global de eficácia do WARC (World Advertising Research Center) é liderado pela Wavemaker (Índia), Starcom (EUA) e Mindshare (EUA). À Arena Media (Portugal) na quarta posição segue-se a PHD (Inglaterra).

Já entre as agências criativas mais eficazes, lidera este ano a Leo Burnett Mumbai, seguindo-se a Ogilvy Mumbai e a AlmapBBDO São Paulo. A McCann Nova Iorque e a McCann Gurgaon completam os primeiros cinco lugares do ranking.

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Quer comprar um carro elétrico? Pode candidatar-se a cheque de 4.000 euros a partir de 31 de março

As candidaturas vão manter-se abertas por um período de 45 dias ou até se esgotar a dotação disponível, no valor de 13,5 milhões de euros para particulares.

As candidaturas aos apoios para a compra de veículos elétricos vão abrir no próximo dia 31 de março, avançou o ministério do Ambiente e Energia. As candidaturas para pedir este cheque, que poderá chegar aos 4.000 euros, estão abertas por um período de 45 dias, ou até que se esgote a dotação de 13,5 milhões que o Governo tem para estes apoios.

As candidaturas aos apoios, concedidos através do Fundo Ambiental, para a compra de veículos de emissões nulas estarão abertas por um período de 45 dias ou até esgotar a dotação disponível, acrescenta o mesmo comunicado.

A medida inclui uma dotação de 13,5 milhões para veículos de passageiros, onde estão incluídos carros, bicicletas, motociclos e carregadores.

No caso dos automóveis ligeiros de passageiros, o incentivo vai até 4.000 euros para particulares que comprem um carro novo 100% elétrico, cujo valor de aquisição não seja superior a 38.500 euros (incluindo IVA e despesas associadas) ou 55.000 euros no caso de veículos com mais de 5 lugares.

Já no caso de bicicletas de carga, bicicletas elétricas e convencionais, os apoios variam entre os 500 euros e os 1.500 euros, com majoração para bicicletas elétricas.

Quem comprar motociclos, triciclos, quadriciclos e outros dispositivos de mobilidade pessoal elétricos pode receber um “cheque” até 1.500 euros.

Já os carregadores para veículos elétricos em condomínios multifamiliares têm um incentivo de 80% do valor de aquisição do carregador (até 800€), por lugar de estacionamento, ao qual pode acrescer 80% do valor da instalação elétrica (até 1.000€ por lugar de estacionamento).

O comunicado explica ainda que no ato de candidatura não é necessário apresentar o comprovativo de aquisição do veículo, com o processo a iniciar-se com a submissão da candidatura.

“Caso esta seja aprovada, o beneficiário dispõe de um prazo de 90 dias para proceder à aquisição do veículo e à entrega dos documentos exigidos, nomeadamente o comprovativo do abate de um veículo com mais de 10 anos, através do formulário disponível no site do Fundo Ambiental. Dessa forma, o candidato pode saber, com antecedência, se terá direito ao apoio
financeiro disponibilizado pelo Fundo Ambiental”, explica o ministério.

A medida inclui ainda dois milhões para o apoio de veículos elétricos de mercadorias, dirigido a empresas. Para os veículos ligeiros de mercadorias 100% elétricos, o Fundo Ambiental reserva um incentivo até 6.000 euros, limitado a dois veículos por beneficiário.

Para as bicicletas de carga com ou sem assistência elétrica, as pessoas coletivas podem candidatar-se a um apoio de 50% do valor de aquisição, até um máximo de 1.500 euros (elétricas) ou 1.000 euros (convencionais), com limite de quatro unidades por beneficiário.

(Notícia atualizada às 18h10)

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Pedro Nuno deve explicações sobre negócio com Neeleman na TAP, consideram PSD e CDS

  • Lusa
  • 25 Março 2025

Partidos da Aliança Democrática consideram que Pedro Nuno Santos tem de explicar 55 milhões pagos pelo Estado a Neeleman em 2020 para recomprar a participação na TAP.

PSD e CDS consideram que Pedro Nuno Santos, enquanto antigo ministro socialista, deve explicações sobre o pagamento “sem fundamento” de 55 milhões de euros a David Neeleman para o Estado recomprar a posição deste empresário na TAP.

Esta ideia foi defendida em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, pelo coordenador social-democrata na Comissão de Economia, Gonçalo Laje, e pelo líder parlamentar do CDS, Paulo Núncio.

Paulo Núncio, antigo secretário de Estado dos executivos liderados por Pedro Passos Coelho, afirmou que a informação agora prestada pela Parpública, a propósito da compra da TAP pelo Estado, “demonstra uma vez mais a total irresponsabilidade, incompetência e leviandade do então ministro das Infraestruturas e atual secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos“.

“A Parpública denuncia que esta operação foi feita com total falta de transparência, uma vez que esta holding do Estado – estranhamente e ao contrário do que seria normal – não teve qualquer intervenção no processo, o qual foi conduzido exclusivamente por Pedro Nuno Santos. Igualmente grave, a Parpública denuncia que nem existe qualquer estudo económico ou financeiro que fundamente o valor de 55 milhões de euros que o Estado pagou a David Neeleman pelas suas ações”, declarou o presidente do Grupo Parlamentar do CDS.

[Pedro Nuno Santos] com total opacidade e sem qualquer fundamentação, utilizou dinheiros públicos no valor de 55 milhões de euros para comprar uma empresa falida.

Paulo Núncio

Presidente do Grupo Parlamentar do CDS

Para Paulo Núncio, o atual secretário-geral do PS, “com total opacidade e sem qualquer fundamentação, utilizou dinheiros públicos no valor de 55 milhões de euros para comprar uma empresa falida”, a TAP.

“Um ministro que atua com este nível de irresponsabilidade, falta de transparência e leviandade não tem condições para ser primeiro-ministro“, concluiu.

Gonçalo Laje assinalou que houve um pagamento de 55 milhões de euros do Estado para a recompra de capital ao empresário norte-americano David Neeleman, mas que, até hoje, “é impossível saber quem participou nesse processo de decisão”.

“Estamos perante uma decisão arbitrária e unilateral tomada por Pedro Nuno Santos, sem qualquer fundamentação”, sustentou o coordenador do PSD na Comissão de Economia.

Gonçalo Laje fez também alusão a outros episódios relativos à TAP ocorridos no tempo em que Pedro Nuno Santos desempenhou as funções de ministro das Infraestruturas, como “despedimentos combinados por WhatsApp e a aprovação de um aeroporto quando o primeiro-ministro [António Costa] estava fora do país”.

Um cheque de 55 milhões de euros pago a uma empresa que estava com capitais próprios negativos de 578 milhões de euros tem de ser escrutinado.

Gonçalo Lage

Deputado do PSD

“Agora, estes 55 milhões de euros pagos a David Neeleman em plena pandemia [da covid-19] sem qualquer avaliação da própria empresa. Isto deixa-nos obviamente preocupados”, acrescentou.

Perante os jornalistas, o deputado social-democrata defendeu a tese de que “um cheque de 55 milhões de euros pago a uma empresa que estava com capitais próprios negativos de 578 milhões de euros tem de ser escrutinado“.

“Precisamente por estarmos em campanha eleitoral, temos de ser responsáveis pelas nossas decisões e temos que perceber o impacto das mesmas. E neste caso fica claro que houve uma decisão que lesou o Estado em 55 milhões de euros, porque não teve qualquer fundamento”, acrescentou.

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McDonald’s vai recrutar 2.500 pessoas em Portugal até ao fim de junho

McDonald's tem vagas desde funções de entrada a oportunidades para gerentes. No total, quer recrutar 2.500 pessoas até ao final do primeiro semestre.

Com mais de 11 mil trabalhadores sob a sua alçada em Portugal, a McDonald’s quer expandir as suas equipas até ao final do primeiro semestre. Está, assim, a recrutar mais de 2.500 trabalhadores para os restaurantes de todo o país, com vagas que vão desde funções de entrada a oportunidades para gerentes.

“A McDonald’s pretende reforçar as equipas com a contratação de cerca de 2.500 novos colaboradores a nível nacional. As vagas vão desde funções de entrada – operadores (funcionários), treinadores e relações públicas – até funções de gestão – assistente de gerência, sub-gerente e gerentes de restaurante“, informa a gigante da restauração numa nota enviada esta terça-feira às redações.

O Porto fica com o maior número de vagas: 650. Já em Leiria há 220 vagas disponíveis. Em Bragança e Vila Real, mais de 200. No Alentejo 240. Em Guimarães, 90. Na Covilhã e em Viseu, 75. E em Coimbra 60. Os interessados devem indicar a região preferencial e a função pretendida na candidatura, que deve ser feita online.

“Os candidatos podem esperar da McDonald’s um conjunto de benefícios, como seguro de saúde ou prémios de mérito e de desempenho, que reconhecem a contribuição dos colaboradores para o sucesso da empresa. A McDonald’s aposta ainda no desenvolvimento profissional dos colaboradores, implementando planos de formação e de progressão adequados à experiência e ambição de cada um, e também no desenvolvimento pessoal, tendo os colaboradores a oportunidade de aceder a bolsas de estudo para o ensino superior, na área da sua escolha”, explica a empresa.

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EUA são o segundo maior comprador de petróleo à Venezuela. Trump impõe tarifas a clientes de Caracas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 25 Março 2025

China será a principal vítima das “tarifas secundárias” anunciadas pelo líder da Casa Branca, mas os próprios EUA também importam petróleo venezuelano, valendo mais de 20% das exportações do país.

A guerra comercial de Donald Trump está a entrar num novo capítulo. Na segunda-feira, o presidente norte-americano anunciou que, a partir de 2 de abril, vai impor tarifas aduaneiras de 25% sobre todas as importações de qualquer país que compre petróleo ou gás da Venezuela. Mas, afinal, quais são os principais países clientes deste país da América Latina?

Um relatório da Administração de Informação Energética dos EUA (EIA, na sigla em inglês), a agência estatística do departamento de Energia norte-americano, mostra que a China é o maior consumidor de petróleo da Venezuela. Só em 2023, o último ano para o qual há dados disponíveis, Pequim absorveu 68% das exportações de “ouro negro” do país liderado por Nicolás Maduro.

Como o petróleo venezuelano representa, ainda assim, uma parcela pequena das importações da China, a ameaça de tarifas mais altas — a que acrescerá a tarifa de 20% sobre os produtos chineses que entram em território norte-americano — provavelmente fará com que o gigante asiático procure petróleo noutras geografias, segundo Jorge León, analista da consultora Rystad Energy citado pelo The New York Times.

Fonte: U.S. Energy Information Administration (EIA)

No entanto, os dados da EIA revelam uma surpresa: nesse ano, os Estados Unidos (23%) foram o segundo país que mais petróleo bruto importou da Venezuela, apesar das sanções impostas desde 2019.

E de acordo com o Census Bureau, em janeiro deste ano, os EUA importaram 8,6 milhões de barris de petróleo da Venezuela, num total de cerca de 202 milhões de barris importados no primeiro mês de 2025, que coincidiu com a tomada de posse de Donald Trump.

No ano passado, a Venezuela foi um dos principais fornecedores estrangeiros de petróleo aos Estados Unidos, de acordo com o Departamento do Comércio norte-americano. No total, a maior economia do mundo comprou 5,6 mil milhões de dólares (5,1 mil milhões de euros) de petróleo e gás à Venezuela em 2024.

Voltando ao relatório da EIA, com dados de 2023, Espanha (4%), Cuba (4%), Malásia (0,3%), Rússia (0,2%), Singapura (1%), Bahamas (0,03%) e Vietname (0,01%) também receberam petróleo da Venezuela. Também a Índia, segundo um relatório da Rystad Energy, terá comprado petróleo ao país sul-americano.

Washington prorroga licença da Chevron para produzir petróleo… na Venezuela

Também na segunda-feira, o Tesouro prorrogou a licença da Chevron, a segunda maior petrolífera dos EUA, para produzir petróleo na Venezuela até 27 de maio, quando o prazo inicial para o encerramento das operações era até 3 de abril.

A decisão surge depois de, no final de fevereiro, Donald Trump ter garantido que iria reverter uma decisão da Administração Biden que permitiu à Chevron reiniciar a produção de petróleo naquele país.

O CEO da Chevron, Mike Wirth, negociou com a Administração Trump esta extensão da licença na Venezuela, onde participa em cinco projetos onshore e offshore. No entanto, a partir do momento em que a licença seja revogada, cumprindo as ameaças da Casa Branca, as compras norte-americanas de petróleo venezuelano vão logicamente diminuir.

Segundo o The Wall Street Journal, o objetivo das tarifas agora anunciadas passa por dificultar a entrada da China na indústria petrolífera venezuelana. Em 2023, a Venezuela tinha as maiores reservas comprovadas de petróleo bruto do mundo, com aproximadamente 303 mil milhões de barris, representando cerca de 17% das reservas mundiais. Apesar disso, o país produziu 0,8% do total mundial de petróleo bruto nesse ano, contabiliza a EIA.

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Carta de condução aos 17 anos? UE dá luz verde

O acordo preliminar entre Conselho e Parlamento Europeu reduz para 17 anos a idade mínima dos condutores. Os Estados-membros podem começar a emitir cartas de condução digitais.

O Conselho da União Europeia (UE) e o Parlamento Europeu chegaram esta terça-feira a um acordo, preliminar, sobre as novas regras relacionadas com as cartas de condução, que permitem entregar o volante a jovens de 17 anos, avança o Jornal Expansión.

Numa tentativa de atenuar as diferenças dos profissionais dos transportes na UE, as regras vão reduzir a idade mínima para a condução de camiões de 21 para 18 anos, e a idade mínima para os autocarros de 24 para 21 anos. Os Estados-membros também podem autorizar jovens de 17 anos a conduzir camiões ou carrinhas dentro do território de cada país, se o fizerem sob a supervisão de um condutor experiente.

Os Estados-membros também podem começar a emitir cartas de condução digitais. No entanto, cada país tem cinco anos e meio para implementar a medida, podendo exigir que a carta física seja mantida. A Comissão Europeia detalha que as cartas de condução físicas continuam disponíveis mediante pedido, particularmente para aqueles que não têm um smartphone ou preferem e precisam de um documento físico.

Pela primeira vez na União Europeia será estabelecido um período experimental de, pelo menos, dois anos para os novos condutores, tendo em conta que serão aplicadas regras e avaliações mais rigorosas se conduzirem sob o efeito de álcool ou drogas ou se não utilizarem cintos de segurança ou sistemas de retenção para crianças.

Em relação ao uso de álcool ou drogas ao volante, os eurodeputados incentivam os Estados-membros a adotarem uma política de tolerância zero para todos os condutores na UE.

“A nova cláusula relativa à carta de condução facilita a vida aos cidadãos: é digital, mais flexível e menos burocrática”, afirmou, em comunicado, a eurodeputada alemã dos Verdes, Jutta Paulus.

As regras também mudam para os aspirantes a condutores, que terão de receber formação em aspetos fundamentais da segurança rodoviária, a utilização de telemóveis ao volante, os perigos dos ângulos mortos, a abertura correta das portas, o funcionamento dos sistemas de assistência à condução ou a condução em condições adversárias, como neve ou gelo.

O acordo preliminar tem agora de ser formalmente ratificado pelo Conselho e pelo Parlamento Europeu e, a partir daí, os Estados-Membros têm quatro anos para adaptar a legislação nacional e preparar a aplicação.

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José Galamba de Oliveira reeleito presidente da APS

  • ECO Seguros
  • 25 Março 2025

Uma única lista foi a votos e, em assembleia geral, a organização aprovou os novos órgãos sociais da Associação Portuguesa de Seguradores. É o quarto mandato de Galamba de Oliveira na presidência APS.

José Galamba de Oliveira vai continuar na liderança da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) por, pelo menos, mais três anos. O responsável foi reeleito pela quarta vez consecutiva para um mandato que se estende de 2025 a 2027.

Conferência Accenture: "Sustentabilidade: o novo ADN dos seguros" - 04MAI23
José Galamba de Oliveira comentando sobre a reeleição para a liderança associação, diz afirma ser “um reconhecimento do trabalho que temos vindo a realizar num momento de consolidação do setor, que ocorre em paralelo com grandes desafios para as seguradoras”.Hugo Amaral/ECO

Segundo comunicado pela instituição, a lista encabeçada por Galamba de Oliveira foi a única submetida a votação que teve lugar na manhã desta terça-feira na assembleia-geral para eleição dos órgãos sociais para o novo mandato da associação.

Comentando sobre a reeleição, Galamba de Oliveria diz ser “um reconhecimento do trabalho que temos vindo a realizar num momento de consolidação do setor, que ocorre em paralelo com grandes desafios para as seguradoras, como os riscos geopolíticos e as alterações climáticas.”

A mira da direção para este novo triénio 2025-2027 está em prosseguir o trabalho que tem vindo a desenvolver com “o objetivo de aumentar a visibilidade e credibilidade do setor em Portugal”. Nesse sentido, a direção pretende desenvolver “um programa e iniciativas centradas naqueles que são os novos desafios que o setor enfrenta e que passam por dar resposta às situações de crescente desproteção e vulnerabilidade da sociedade, promover a sustentabilidade, a inovação ética em Inteligência Artificial, a prevenção e a chamada cidadania económica adicionado maior transparência e conhecimento sobre seguros junto de cidadãos e empresas e, ao mesmo tempo, contribuir para uma sociedade mais segura, sustentável e saudável”.

Além do Presidente, o Conselho de Direção vai contar com representantes das seguintes empresas de seguros: Fidelidade, Ageas Portugal, Generali Seguros, Zurich Insurance – sucursal em Portugal, Companhia de Seguros Allianz Portugal, Mapfre Seguros Gerais, BPI Vida e Pensões, Victoria Seguros; Crédito Agrícola Seguros e Caravela.

Foram eleitos também os membros da mesa da assembleia geral e do conselho fiscal da APS. A mesa da assembleia geral passa a ser presidida pelo Santander Totta, sendo a GamaLife a vice-presidente e a Mudum, secretário.

Já o Conselho Fiscal será presidido pela Real Vida Seguros, tendo como Vogais a ACP Mobilidade – Sociedade de Seguros de Assistência, o BNP Paribas Cardif, a AIG Europe Limited – Sucursal em Portugal e a Mútua dos Pescadores.

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Alqueva gera 364 milhões de euros por ano na economia nacional, segundo estimativas de analistas

O Estado, acionista único da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, já investiu cerca de 2,5 mil milhões de euros no empreendimento até 2023.

O Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA), que trouxe a grande parte do Alentejo segurança de abastecimento através da distribuição da água da barragem do Alqueva, não é apenas um projeto de gestão hídrica. É um motor económico que transformou o Alentejo e gerou impactos significativos na economia nacional.

De acordo com um estudo encomendado pela EDIA — Empresa de Desenvolvimento das Infraestruturas do Alqueva e desenvolvido pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano, em conjunto com a EY-Parthenon, o EFMA impactará a economia nacional em 27 mil milhões de euros na produção nacional e com 12 mil milhões de euros para o Valor Acrescentado Bruto (VAB), considerando o período compreendido entre 1995 e 2028.

Este estudo, apresentado esta terça-feira, tem por base uma análise sobre os impactos autónomos do EFMA gerados na sua construção e exploração, e os impactos catalisados, os quais decorrem da viabilização das atividades económicas nos principais setores beneficiários – agrícola, agroindustrial, turismo e energia, nos 23 concelhos que constituem a área de influência.

Em 2023, os impactos do EFMA somam 3,3 mil milhões de euros no que diz respeito à produção e atinge 1,4 mil milhões de euros de VAB, sendo que a agricultura suporta dois terços deste valor, seguida da indústria.

“O EFMA impactou significativamente a economia regional e nacional”, lê-se no estudo, que aponta para um contributo acumulado para o período 1995 a 2028 de 12 mil milhões de euros de Valor Acrescentado Bruto (VAB), correspondente a 0,2% do VAB nacional. Neste sentido, o impacto médio anual do empreendimento, ao longo dos 33 anos que terminam em 2028, é de cerca de 364 milhões de euros.

No mesmo período, os autores contabilizam um valor de 27 mil milhões de euros de produção nacional, 3 mil milhões de euros de receita fiscal e 22.569 empregos (correspondente a 0,5% do emprego total nacional).

No estudo lê-se ainda que os efeitos do EFMA “são ainda mais relevantes nos últimos anos e em particular a partir 2017”, o que é justificado por a maioria dos efeitos ser decorrente da atividade económica viabilizada pelo EFMA e, nesse sentido, verificados mais tardiamente.

O EFMA trouxe um retorno positivo para o Estado a partir de 2022, ano em que a receita gerada acumulada superou a despesa, em grande parte investimento, já realizado.

Relatório 'Avaliação do Impacto Económico da Implementação do Empreendimento e Fins Múltiplos do Alqueva'

Em 2023, os impactos do EFMA somam 3,3 mil milhões de euros no que diz respeito à produção e atinge 1,4 mil milhões de euros de VAB, sendo que a agricultura suporta dois terços deste valor, seguida da indústria. A maioria do impacto do VAB — 65% — foi de âmbito regional. No mesmo ano, o empreendimento suportou mais de 26 mil empregos.

O cálculo destes impactos considerou os investimentos realizados pelas empresas do setor agrícola na região de influência do EFMA, sendo que a área usada nesse ano era seis vezes superior à de 2011. O volume de negócios do setor agrícola em 2023, no universo do empreendimento, foi de 1,147 milhões de euros, marcando uma trajetória ascendente desde 2015.

O investimento agrícola, contudo, está em trajetória descendente desde 2019, cifrando-se nos 96 milhões em 2023. Já o setor agroindustrial viabilizado pelo empreendimento, que engloba desde a produção de vinho, óleos e gorduras até leite e seus derivados, registou um volume de negócios de 746 milhões de euros em 2023. No turismo, a soma apresentada é de 109 milhões, considerando os investimentos realizados pelas empresas do setor agrícola na região de influência do EFMA.

Agricultura é o motor

O impacto calculado está associado sobretudo à atividade agrícola“, indica o estudo. O valor acrescentado do setor passou de 243 milhões de euros em 2009 para 779 milhões em 2022, representando 14% do VAB regional.

O aumento da representatividade do olival e frutos de casca rija, de 11% do VAB das empresas do setor em 2009 para 40%, em 2022, impulsionou os valores, assim como a “transição para regimes de exploração intensivos e superintensivos” e a mudança da predominância de produtores singulares para sociedades.

Em 2023, ano em que o valor acrescentado bruto ascendeu a 1,4 mil milhões de euros, este teve sobretudo origem no setor da agricultura, que pesou 66% neste resultado, e da indústria, que contribuiu com 24%. Já o setor do turismo apresenta “um reduzido contributo” para os impactos atribuíveis ao EFMA, pesando apenas 2% do VAB.

Estado com retorno a partir de 2022

O empreendimento do Alqueva já garantiu um retorno financeiro para o Estado superior aos recursos investidos, aponta ainda o estudo, olhando à recuperação do investimento simples, não atualizada de acordo com a inflação nem ponderada pelo custo de oportunidade.

Entre 1995 e 2023, foi considerado e estimado um investimento total público nas infraestruturas do EFMA de 2,5 mil milhões de euros, maioritariamente constituído por investimentos registados no Plano de Investimento do EFMA (disponibilizado pela EDIA), mas também considerando os subsídios correntes à exploração, recebidos pela EDIA desde 2002.

Fonte: Estudo Avaliação do Impacto Económico da Implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva

O EFMA trouxe um retorno positivo para o Estado a partir de 2022, ano em que a receita gerada acumulada superou a despesa, em grande parte investimento, já realizado”, lê-se no estudo.

O mesmo documento considera que o facto de “não ter sido possível apurar a quantia de reforços de capital destinados a financiar défices operacionais da EDIA” não impede que se possa afirmar que o EFMA já garantiu um retorno financeiro para o Estado superior aos recursos investidos. Por cada euro investido no EFMA, o Estado já recuperou 1,2 euros de impostos, indicam os autores.

Escassez de água e mão de obra preocupam

O estudo aponta alguns desafios “que o EFMA poderá enfrentar, caso não sejam previamente abordados e mapeados”. Entre estes destaca-se a necessidade de gestão da escassez de água, em que “o EFMA deve equilibrar a expansão da sua zona de influência com a disponibilidade limitada deste recurso, crucial para manter a atratividade para os investidores”.

A escassez de mão-de-obra para trabalhar nas fileiras dinamizadas pelo EFMA também é referida, assinalando-se que a respetiva mitigação, através de trabalhadores estrangeiros traz desafios de integração profissional, social e cultural, além de pressão sobre o mercado habitacional e infraestruturas locais

Em terceiro lugar, são referidos os “estrangulamentos colocados ao desenvolvimento do setor do turismo”, relacionados com o ordenamento do território, infraestruturas de transporte e comunicação deficitárias, que mitigam a atratividade do Alqueva enquanto destino turístico.

A construção do EFMA iniciou-se em 1997, sendo atualmente constituído por um conjunto de 72 barragens, reservatórios e açudes, interligados por condutas e canais, que perfazem uma área de influência total de 10.000 quilómetros quadrados. A barragem do Alqueva, a maior da Europa, é a peça central, que permite garantir o abastecimento durante, pelo menos, três anos consecutivos de seca.

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Lucro da CNP Assurances sobe 2% para 1,6 mil milhões em 2024

  • ECO Seguros
  • 25 Março 2025

Entre os motores para o crescimento está a atividade com a rede do La Banque Postale e a continuação do desenvolvimento do modelo de distribuição aberta a nível internacional.

Os lucros da CNP Assurances subiram 2% em 2024 em termos homólogas para quase 1,6 mil milhões de euros, enquanto as suas receitas em prémios subiram 6% a taxas de câmbio constantes para 37 mil milhões de euros, avançou a seguradora em comunicado.

Marie-Aude Thépaut, diretora-geral da CNP Assurances: “No geral, as receitas de prémios aumentaram em todas as nossas regiões e continuamos a seguir ativamente a nossa estratégia para ganhar quota de mercado”.

O rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR), que resulta da agregação das cargas de capital relativas aos vários riscos a que as empresas de seguros se encontram expostas foi de 237%, 16 pontos menos face ao final de 2023.

Os capitais próprios caíram 1.250 milhões de euros em 2024 face ao final do ano anterior para 21.042 milhões.

A MSCI, especialista em avaliação de performance ESG, concluiu que a CNP Assurances é um exemplo de boas práticas na indústria seguradora, tendo obtido avaliação máxima, AAA, com uma pontuação de 9,7 e 10.

Quanto a investimentos verdes e com impacto, a seguradora aumentou os montantes investidos. Adicionou 2.175 milhões de euros à carteira de investimentos verdes chegando ao valor de 29.355 milhões de euros. Já os investimentos de impacto subiram de 1.600 milhões para 1.700 milhões de euros.

Nesse sentido, o grupo anuncia que reduziu em 58% a pegada de carbono da carteira de investimentos nos últimos 5 anos.

Além disso, atingiu a pontuação máxima no índice de igualdade de género e desenvolveu 14 produtos para populações vulneráveis.

“A CNP Assurances obteve excelentes resultados financeiros e não financeiros em 2024, o que reflete o sucesso do nosso modelo multiparceiros. Neste sentido, os prémios gerados pelo La Banque Postale representam uma proporção significativa das receitas totais de prémios do grupo“, afirma Marie-Aude Thépaut, diretora-geral da CNP Assurances. “No geral, as receitas de prémios aumentaram em todas as nossas regiões e continuamos a seguir ativamente a nossa estratégia para ganhar quota de mercado“, declara a dirigente.

Entre os motores para este crescimento está a atividade com a rede do La Banque Postale (que representa 31% dos prémios emitidos), o reforço das ambições em matéria de proteção social com a criação da CNP Assurances Protection Sociale em parceria com a Mutuelle Générale e a continuação do desenvolvimento do modelo de distribuição aberta a nível internacional, com 11 novas parcerias estabelecidas no ano passado.

A CNP Assurance reforçou a sua aposta em Portugal, no final do ano passado, ao nomear o primeiro Country Manager da CNP Iberia para Portugal, Luis Javier Sánchez Mulligan.

O grupo segurador tem 0,6%, ou 690 mil euros, da sua carteira consolidada de obrigações soberanas do grupo em Portugal. Houve uma diminuição face a 2023, altura em que o grupo tinha 812 mil euros expostos a obrigações soberanas, incluindo títulos detidos em carteiras associadas a unidades de participação.

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Dinamarquesa Impact Commerce prevê investir mais 10 milhões de euros em Portugal

A consultora internacional especializada em e-commerce, que tem um escritório em Évora, vai alocar este valor sobretudo para recrutamento. Há potencial para duplicar equipa em três anos, diz diretor.

A consultora dinamarquesa Impact Commerce planeia investir mais 10 milhões de euros, nos próximos três anos, para expandir a presença em Portugal, onde opera desde 2017. A empresa especializada em consultoria para comércio eletrónico (e-commerce) e engenharia de software vai utilizar a verba para aumentar a equipa para uma centena de pessoas.

“Vamos apostar no recrutamento de trabalhadores experientes e formação de colaboradores”, afirmou esta terça-feira José Balça, sócio e diretor-geral da Impact Commerce em Portugal, em declarações aos jornalistas, em Lisboa.

Apesar de não ter um objetivo específico de contratações, o diretor-geral da Impact Commerce Portugal considera que há potencial para, nos próximos três anos, duplicar a equipa nacional de 50 para 100 pessoas. As funções dos próximos recursos humanos da empresa serão, essencialmente, as mesmas de que compõem agora o grupo: programadores (engenheiros de software front-end), consultores de gestão e gestores de projeto (project managers).

Nos últimos cinco anos, a operação portuguesa faturou mais de 10 milhões de euros e, nos últimos três anos, investiu mais de sete milhões de euros.

Entre os clientes estão marcas como Renova, Navigator, Ericeira Surf & Skate ou a Associação Nacional de Farmácias (ANF), que contratam os consultores e programadores da empresa nórdica para desenvolverem os seus websites e apps, através de programas/aplicações como Adobe, Shopify, Commercetools e Salesforce.

Fundada na Dinamarca em 1998, a Impact Commerce é um grupo composto por mais de 400 colaboradores espalhados pela Dinamarca, Suécia, Portugal, Sérvia e Índia. A subsidiária nacional tem sede em Évora, a partir de onde trabalham menos de metade dos trabalhadores do país, dada o modelo híbrido.

A direção da empresa deu esta tarde uma conferência de imprensa para apresentar a primeira edição do Omnichannel Index Portugal, que avalia como as marcas tiram proveito dos diversos canais para vendas, cuja base é o relatório que é elaborado há mais de uma década nos países nórdicos. A versão portuguesa contou com o apoio da neerlandesa Adyen e a canadiana Shopify.

O estudo concluiu que há um “forte” desempenho das empresas portuguesas em três áreas-chave do omnicanal: a entrega no próprio dia, com 98% a oferecerem entregas no próprio dia nos grandes centros urbanos; a privacidade dos dados, com 98% a exibirem banners de consentimento, e a multiplicidade de soluções de pagamento e crédito com 90% a disponibilizarem pagamentos online através de soluções móveis.

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Operação ‘Mais Valia’. Buscas na Federação Portuguesa de Futebol por suspeitas de corrupção

Até ao momento, foram constituídos dois arguidos, o ex-deputado do PS, António Gameiro, e o antigo secretário-geral da FPF, Paulo Lourenço.

A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar buscas na Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Em causa estão suspeitas de corrupção, recebimento indevido de vantagem, participação económica em negócio e fraude fiscal qualificada. A Operação ‘Mais-Valia’ contou com 20 buscas relacionadas com a venda da antiga sede da FPF a casas particulares, instituição bancária, estabelecimentos e sociedades de advogados, em Lisboa, Setúbal e Santarém.

Até ao momento, foram constituídos dois arguidos, o ex-deputado do PS, António Gameiro, e o antigo secretário-geral da FPF, Paulo Lourenço, adiantou o Lusa.

O advogado Paulo Lourenço trabalhou como secretário-geral entre 2012 e 2018, na federação, e como assessor jurídico do então presidente, Fernando Gomes. Já António Gameiro, doutorado em Direito, foi deputado socialista, eleito cinco vezes por Santarém, tendo deixado a Assembleia da República em 2023.

Segundo comunicado da PJ, “no decurso da investigação foram identificadas um conjunto de situações passíveis de integrarem condutas ilícitas relacionadas, sobretudo, com a intermediação da venda da antiga sede pertencente à Federação Portuguesa de Futebol, na Rua Alexandre Herculano, nº 58, Lisboa. O imóvel foi vendido por onze milhões duzentos e cinquenta mil euros”.

Na investigação estão em causa suspeitas de recebimento indevido de vantagem, de corrupção, de participação económica em negócio e de fraude fiscal qualificada. As diligências foram executadas por 65 Inspetores e 15 Especialistas de Polícia Científica da PJ, contando ainda com a participação de cinco juízes de instrução criminal, seis magistrados do Ministério Público e quatro representantes da Ordem dos Advogados.

“A investigação prosseguirá com a análise à prova agora recolhida e com os competentes exames e perícias, visando o cabal apuramento da verdade e a sua célere conclusão”, concluiu o comunicado.

O objetivo das buscas é recolher informação relacionada com negócios imobiliários durante o mandato de Fernando Gomes e Tiago Craveiro à frente da Federação.

Segundo explicou o diretor nacional da PJ, Luís Neves, em causa está “a venda da antiga sede da Federação Portuguesa de Futebol”, revelando ainda que foram efetuadas 20 buscas a pessoas singulares, coletivas e sociedade de advogados. A investigação teve início em 2021.

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Amazon tem 3,7 milhões para financiar 20 startups que lutem contra as alterações climáticas

Na edição anterior, a Smartex.ai foi a única empresa portuguesa a integrar o programa. As candidaturas estão abertas até 6 de abril.

A Amazon Web Services (AWS) e a The International Research Centre on Artificial Intelligence (IRCAI) vão financiar até 20 startups no valor total de 4 milhões de dólares (3,7 milhões de euros) através do programa Compute for Climate Fellowship, apurou o ECO. Na edição anterior, a Smartex.ai foi a única empresa portuguesa a integrar o programa.

As candidaturas para a edição de 2025 estão abertas até 6 de abril e podem concorrer startups de todos os países. Cada empresa pode receber até 200 mil dólares (185 mil euros). O objetivo do programa é apoiar startups que utilizam tecnologias de computação em nuvem e inteligência artificial (IA) para enfrentar os desafios das alterações climáticas.

Energia limpa, transportes de baixo carbono, agricultura sustentável, economia circular, edifícios sustentáveis, remoção de carbono e biodiversidade são algumas das áreas prioritárias.

Gilberto Loureiro, António Rocha e Paulo Ribeiro, cofundadores da Smartex.ai.

Na edição anterior, a portuense Smartex.ai, startup que combate o desperdício têxtil com Inteligência Artificial, foi a única empresa portuguesa, num total de oito, apoiada pelo Compute for Climate Fellowship. A edição de 2024 contou com uma dotação global de 1,5 milhões de dólares (1,4 milhões de euros).

“Somos a única empresa portuguesa que está no programa Compute for Climate Fellowship da AWS devido ao impacto ambiental que já tivemos”, conta ao ECO, Gilberto Loureiro, o CEO da vencedora do Prémio Pitch da Web Summit em 2021. A startup recebeu 150 mil dólares da AWS (cerca de 139 mil euros).

Somos a única empresa portuguesa que está no programa Compute for Climate Fellowship da Amazon Web Services devido ao impacto ambiental que já tivemos.

Gilberto Loureiro

CEO da Smartex.ai

“Estamos muito felizes que a Smartex.ai seja um dos nossos bolseiros no programa na edição anterior“, disse a diretora de startups de tecnologia climática da AWS, numa visita à fábrica da Impetus que utiliza a tecnologia da startup portuguesa para detetar defeitos na produção.

Desde 2021, altura que foi lançada, até dezembro do ano passado, a Smartex.ai já conseguiu poupar mais de 7 mil toneladas de tecidos com defeito. “Caso esses defeitos não fossem detetados a tempo, a indústria iria gastar 900 mil milhões de litros de água para tingir as peças”, contabiliza Gilberto Loureiro.

“À medida que os impactos da crise climática se tornam mais disseminados, o mundo precisa de mais soluções como a Smartex, tendo em conta que reduzem o desperdício e as emissões de carbono e ajudam a economizar dinheiro aos clientes”, afirma Lisbeth Kaufman.

Fundado em 2023, o Compute for Climate Fellowship já apoiou 12 startups de vários países, incluindo a portuguesa Smartex.ai.

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